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Lesão no menisco: problema silencioso do joelho pode surgir com o avanço da idade

O avanço da idade traz diversas transformações no corpo e os joelhos sentem esse impacto com força. A dor ao subir escadas, o inchaço após pequenas caminhadas ou um simples estalo ao se levantar da cadeira podem ser sinais de um problema muitas vezes subestimado, a lesão no menisco, uma das causas mais comuns de dor no joelho entre pessoas acima dos 40 anos. Segundo o ortopedista Leonardo Monteiro, especialista em cirurgia do joelho, os meniscos são estruturas cartilaginosas em formato de C que funcionam como verdadeiros amortecedores da articulação. “Eles estabilizam, lubrificam, absorvem impacto e distribuem a carga sobre o joelho. Com o envelhecimento, esse tecido perde flexibilidade e espessura, tornando-se mais suscetível a lesões, mesmo sem grandes traumas”, explica o médico. Envelhecimento, sobrepeso e movimentos repetitivos estão entre as causas Embora as lesões meniscais possam acontecer após traumas, como torções ou quedas, o tipo mais comum em pessoas mais velhas é o degenerativo, causado por uso repetitivo da articulação ou pelo simples passar dos anos. Esportistas amadores e corredores que também fazem parte do grupo de risco. “Às vezes, um gesto simples como girar o corpo para sair da cama ou levantar-se de uma cadeira pode ser suficiente para causar uma ruptura, quando o tecido já está enfraquecido pela idade”, alerta o ortopedista. Sintomas: nem sempre a dor é imediata “Algumas lesões são silenciosas no início e só começam a causar dor mais intensa quando o dano já está avançado”, explica o ortopedista. Causas mais comuns Tratamento  A boa notícia é que a dor no joelho não deve ser considerada normal no envelhecimento. Há tratamentos eficazes para diferentes estágios da lesão.  “A terapia biológica utiliza a gordura do próprio paciente, que é rica em células-tronco, para ser injetada no joelho do paciente, ajudando na reparação dos tecidos devido ao seu efeito anti-inflamatório. Desta forma, é possível regenerar cartilagem do joelho e recuperar a mobilidade dos pacientes. Nas opções cirúrgicas, a artroscopia é um procedimento minimamente invasivo que utiliza pequenas incisões. Em casos mais graves, pode ser necessário a remoção do menisco ou de partes dele, e a substituição por uma prótese”, explica o médico Leonardo Monteiro. O especialista ainda destaca que é um mito acreditar que, após uma cirurgia, o joelho nunca mais será o mesmo. “Com o tratamento adequado e reabilitação bem conduzida, o paciente pode recuperar plenamente a mobilidade e qualidade de vida”, afirma. Prevenção é o melhor caminho  “Envelhecer com saúde também passa por manter as articulações funcionando bem. Ignorar os sinais do corpo e conviver com a dor não é o caminho. Há soluções, e quanto antes forem buscadas, melhores os resultados”, conclui Leonardo Monteiro, médico ortopedista especialista em joelho.

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Obra jurídica analisa falhas que comprometem julgamentos no Tribunal do Júri

Livro escrito por Gina Muniz e Rodrigo Faucz destaca nulidades que podem anular processos criminais A defensora pública pernambucana Gina Muniz e o advogado criminalista Rodrigo Faucz lançam nesta sexta-feira (11) o livro Nulidades no Tribunal do Júri. A obra, escrita em coautoria, supre uma lacuna editorial ao tratar de forma clara e didática os principais erros processuais que podem ocorrer nos julgamentos de crimes dolosos contra a vida — falhas que, em muitos casos, levam à anulação de todo o processo judicial. Com um mapeamento detalhado dos vícios que comprometem a validade dos atos processuais, o livro reúne ainda estudos de caso e decisões dos tribunais superiores sobre o tema. A publicação é fruto da experiência acadêmica e prática dos autores: Gina Muniz é mestra em Ciências Jurídico-Criminais, e Faucz é pós-doutor em Direito Criminal. O evento de lançamento acontecerá na Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (Esmape), a partir das 17h.

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Casa de Maria apresenta coleção AfroRaízes na Fenearte 2025 com peças inspiradas na ancestralidade africana

Assinada por Luly Vianna, nova coleção valoriza a força das raízes afro-pernambucanas e o protagonismo feminino através do artesanato. Foto: Diogo Weslley Celebrando a ancestralidade africana e sua conexão com a cultura pernambucana, a Casa de Maria realiza o pré-lançamento da coleção AfroRaízes: Conexões Pernambucanas durante a 25ª Fenearte. Desenvolvida pela designer Luly Vianna e produzida por artesãs da instituição, a coleção está à venda no estande 423, na Rua 18, em frente ao Sebrae, e também no Espaço Janete Costa, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, até o dia 20 de julho. Composta por quatro linhas – Ritmos, Afro, Grafismo e Ondas – a coleção traduz, em cores, texturas e formas, a herança africana presente na arte, na musicalidade e nas tradições locais. “Ela celebra essa beleza e nossa herança com quatro linhas exclusivas que trazem elementos autênticos e vibrantes, narrando a história de conexão, resiliência e elegância de ambas as regiões”, destaca Cecília Brennand, curadora e diretora geral da Casa de Maria. O trabalho das artesãs, que também são mães de crianças atendidas pelo Aria Social, une técnica, criatividade e pertencimento. “Esse envolvimento comunitário não só enriquece o design e a autenticidade dos produtos, mas também promove a valorização das mulheres locais. Cada artigo é uma homenagem ao elo indissolúvel entre o continente africano e nosso estado, refletindo a diversidade da nossa identidade”, afirma Cecília. Entre os produtos estão bolsas, espelhos, cestos, vasos, pulseiras e objetos decorativos. Desde 2017, a Casa de Maria capacita mais de 140 mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio de oficinas de bordado, crochê, tricô e costura em sua sede em Jaboatão dos Guararapes. “A Fenearte é sempre uma experiência de cultura, criatividade e solidariedade, que acaba contribuindo para o crescimento pessoal e profissional das nossas artesãs”, reforça Cecília. “Estamos muito felizes de participar no evento. Produzimos tudo com muito capricho, qualidade e amor, inovando na fabricação de uma coleção exclusiva, mas mantendo o nosso DNA”, completa a artesã Inês Costa. ServiçoCasa de Maria na Fenearte 2025📅 Até 20 de julho de 2025📍 Centro de Convenções de Pernambuco – Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n – Olinda/PE🛍️ Localização: Rua 18, nº 423 (em frente ao Sebrae) e Espaço Janete Costa🎟️ Ingressos: a partir de R$ 6 pelo site evenyx.com/25a-fenearte

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Tambaú aposta em interatividade no Shopping Recife para promover Catchup 100% Nordestino

Com ação gratuita voltada para crianças, marca reforça vínculos afetivos e sua identidade regional no mês de julho Durante todo o mês de julho, a Tambaú Alimentos realiza uma ação promocional no Shopping Recife para divulgar seu Catchup 100% Nordestino. A iniciativa, posicionada no térreo do centro de compras, entre as escadas rolantes e próxima à loja Magazine Luiza, oferece uma experiência lúdica e gratuita voltada para o público infantil, com destaque para a regionalidade e o apelo afetivo da marca. Crianças de até 12 anos podem brincar em uma piscina de bolinhas gratuita, com tempo limitado a dez minutos por participante. A estrutura também é acessível a menores de 3 anos, desde que acompanhados por pais ou responsáveis. A ativação acontece diariamente, com distribuição de brindes aos finais de semana, como ímãs de geladeira e versões mini do catchup mais vendido da Tambaú. A campanha publicitária “Bota mais Catchup Tambaú” reforça os valores da marca por meio dos mascotes Tomatinhos Tómas e Tinho, que representam o sabor e a alegria nordestina. “Queremos proporcionar uma experiência lúdica, que estimule a memória afetiva nas crianças e suas famílias. A ideia é fortalecer o vínculo com o público, conquistando uma nova geração de consumidores que se identifica com o nosso jeito de ser: nordestino, alegre e saboroso”, afirma Raissa Gonçalves, gerente de marketing da Tambaú Alimentos. ServiçoCampanha Catchup 100% Nordestino – Tambaú Alimentos📍 Shopping Recife – térreo, entre as escadas rolantes (próximo à Magazine Luiza)📅 Até 31 de julho🎯 Crianças até 12 anos (menores de 3 anos devem estar acompanhados)🕒 Brincadeiras com duração de até 10 minutos por criança🎁 Brindes aos fins de semana

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Cenário da saúde em debate: Goiana sedia 3º Encontro Regional do Sindhospe nesta quinta (10)

Evento discute cibersegurança, terceirização e desafios jurídicos da área de saúde na Mata Norte de Pernambuco Hoje (10), a cidade de Goiana recebe o 3º Encontro Regional do Sindhospe – Sindicato dos Hospitais Privados de Pernambuco, reunindo especialistas, empresários e gestores de saúde para discutir os principais desafios do setor. A programação tem início às 14h, no auditório do Sesc Goiana, e inclui temas como judicialização, terceirização, segurança digital e estratégias de negociação com operadoras de planos. Entre os destaques, a palestra “Entre a flexibilidade e a segurança: os desafios da terceirização, pejotização e cooperativismo” será ministrada pelos advogados Solange Bezerra e Guilherme Tavares de Melo. O debate reflete preocupações recorrentes do setor diante da crescente complexidade nas relações de trabalho. Já o tema da cibersegurança ganha atenção especial, com a palestra do especialista Alexandre Santos Guimarães, que abordará os riscos digitais para hospitais e as estratégias de proteção. O evento também traz pautas práticas para a gestão de instituições de saúde, como o planejamento tributário e as técnicas de negociação com planos de saúde. O gerente comercial Douglas Carneiro, da KFD Consultoria, e o professor Flávio Cesário, estão entre os nomes confirmados. Outra atração será a apresentação do programa Qualihealth, parceria entre Sindhospe e Senac voltada à qualificação de profissionais do setor. Atuando desde 1988, o Sindhospe representa mais de 4 mil unidades de saúde e fortalece a cadeia produtiva da saúde no Estado, que fatura mais de R$ 7 bilhões por ano. A subsede Mata Norte, responsável pelo encontro, representa 19 cidades da região, como Goiana, Nazaré da Mata, Carpina e Timbaúba. Serviço📍 3º Encontro Regional Sindhospe Goiana🗓 Hoje, 10 de julho – das 14h às 17h📌 Auditório do Sesc Goiana – Rua Josias de Albuquerque, Centro

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Fenearte celebra 25 anos com investimento recorde e foco na economia criativa

Maior feira de artesanato da América Latina reúne mais de 5 mil artistas e reforça papel estratégico do setor na economia pernambucana A 25ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) foi oficialmente aberta nesta quarta-feira (9), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, com celebrações à força do artesanato nacional e um investimento de R$ 15 milhões por parte do Governo do Estado. A governadora Raquel Lyra destacou a importância econômica e cultural do evento, que neste ano homenageia as feiras livres, locais de origem de muitos dos mestres artesãos. “São iniciativas como a Fenearte que nós precisamos continuar consolidando. Artesanato, arquitetura, mobiliário: tudo anda junto. É assim que movimentamos a nossa economia, valorizando o que Pernambuco tem de mais autêntico”, afirmou. Com o tema “A Feira das Feiras”, a edição histórica reforça a conexão entre tradição e desenvolvimento. A estrutura montada abriga cerca de 700 estandes, com mais de 300 dedicados exclusivamente a artesãos pernambucanos. Ao todo, mais de 5 mil artistas e empreendedores participam da feira, que segue até o dia 20 de julho. A expectativa é superar os R$ 108 milhões de impacto econômico registrados na edição passada, que atraiu 320 mil visitantes. Além do artesanato, a Fenearte destaca expressões da cultura popular com uma intensa programação no novo Palco Pernambuco Meu País, que traz 70 apresentações de música, dança e performances ligadas à tradição local. A secretária estadual de Cultura, Cacau de Paula, ressaltou o caráter multifacetado da feira: “Temos diversas linguagens reunidas: música, dança, economia criativa e artesanato, além de oficinas para crianças e espaços para toda a família.” A feira também movimenta o turismo da Região Metropolitana do Recife, segundo o presidente da Empetur, Eduardo Loyo. “A Fenearte lota os hotéis da Região Metropolitana do Recife. Nosso setor de pesquisa avalia o perfil dos visitantes e o impacto na economia. Ano passado já tivemos recorde de movimentação e esperamos bater novamente esses números.” Para garantir a segurança do público, mais de 1.300 profissionais estarão mobilizados, com suporte de tecnologia como drones e plataforma de observação elevada. Espaços como o Programa Pernambuco Artesão, realizado em parceria com o Sebrae, e o Espaço Cidadania, que acolhe crianças de 4 a 13 anos durante a visita de seus responsáveis, reforçam o compromisso social do evento. A artesã Isabel Ferrari, que participa pela primeira vez vinda do interior paulista, resumiu o sentimento de muitos expositores: “É um reconhecimento enorme estar aqui. É muito bom conhecer os artistas que sempre admirei de longe e poder compartilhar meu trabalho com um público tão interessado.” ServiçoFenearte 2025 – 25ª edição📍 Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda📅 Até 20 de julhoMais informações: www.fenearte.pe.gov.br

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Custo da cesta básica sobe quase 10% no Recife em um ano, aponta Dieese

Capital pernambucana teve uma das maiores altas do país no comparativo anual; leite foi o produto que mais pesou no orçamento das famílias locais O custo da cesta básica no Recife acumula alta de 9,39% entre junho de 2024 e junho de 2025, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A variação coloca a capital pernambucana entre as que mais sofreram com o encarecimento dos alimentos no período, atrás apenas de Fortaleza, que teve aumento de 9,10% no acumulado do ano. O levantamento feito entre maio e junho deste ano também revela que o Recife ficou entre as cinco capitais onde o preço do leite integral mais subiu, com alta expressiva de 8,93%. A variação é a maior registrada entre as 17 cidades analisadas e impacta diretamente no custo final da cesta, especialmente para famílias com crianças. No mesmo período, o valor do açúcar permaneceu estável na capital, enquanto o tomate apresentou queda. Apesar da alta local, o valor médio da cesta básica no Recife (R$ 843,27) ainda é menor do que em cidades como São Paulo (R$ 831,37), Florianópolis (R$ 867,83) e Rio de Janeiro (R$ 843,27). Já Aracaju segue com o menor custo entre as capitais pesquisadas, com R$ 557,28.

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Tarifa de 50% dos EUA abala exportações brasileiras e acende alerta em setores estratégicos

Indústria, agronegócio e comércio exterior preveem prejuízos com o tarifaço imposto por Trump; entidades pedem diálogo e ação diplomática (Com informações da Agência Brasil) A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados ao país gerou forte reação do setor produtivo nacional. Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) alertam para os riscos da medida à economia brasileira, principalmente diante da interdependência entre os sistemas produtivos das duas nações. “Os impactos dessas tarifas podem ser graves para a nossa indústria”, afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI. Para a indústria, que exporta principalmente bens manufaturados e semimanufaturados para os Estados Unidos, a medida compromete empregos, a entrada de divisas e o equilíbrio da balança comercial. As empresas Embraer e Petrobras, por exemplo, deverão sentir os reflexos diretos da taxação, que torna o mercado norte-americano menos acessível. No agronegócio, produtos como carne, suco de laranja, café e açúcar devem sofrer desvalorização no mercado interno diante da dificuldade de exportação, como indicam especialistas em comércio internacional. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também demonstrou preocupação, destacando o impacto no câmbio e no custo dos insumos, o que compromete a competitividade do agronegócio brasileiro. Em nota, a bancada ruralista defendeu “uma resposta firme e estratégica” por meio da diplomacia, reforçando a importância do Brasil manter sua presença ativa nas negociações bilaterais. Já a Abiec reforçou que “questões geopolíticas não se transformem em barreiras ao abastecimento global e à garantia da segurança alimentar”. A resposta do governo brasileiro veio por meio da Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, que permite ao Executivo suspender concessões comerciais e impor contramedidas. Em rede social, o presidente Lula declarou: “A soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são os valores que orientam a nossa relação com o mundo”. O governo também rebateu a alegação de déficit comercial, alegando que, ao longo de 15 anos, os EUA acumularam superávit de US$ 410 bilhões no comércio com o Brasil. Além dos impactos econômicos, especialistas apontam que a decisão de Trump tem forte componente político. “Essa tarifa contra o Brasil apresenta vários componentes, efeito STF, efeito Brics, efeito regulação das redes sociais”, avalia Alexandre Pires, do Ibmec-SP. Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, trata-se de uma medida sem precedente na história recente do comércio internacional: “É certamente uma das maiores taxações a que um país já foi submetido, só aplicada aos piores inimigos, o que nunca foi o caso do Brasil”.

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Luiza e Giselle Raposo.

Entrevista com Luiza e Giselle Raposo: "Buscamos projetar sonhos"

Família de engenheiros ergueu a Paci, uma consultoria de projetos de instalações, que tem grandes empresas como clientes. Luiza Raposo, que começou a empresa ainda como profissional liberal, e a filha Giselle contam como o investimento em inovação contribuiu para o crescimento dos negócios. Mãe, pai e duas filhas. Todos engenheiros. Ergueram uma empresa familiar que se destaca no mercado por oferecer projetos de instalações, uma área em plena efervescência de inovação. A Paci – Projetos, Assessoria e Consultoria de Instalações começou pequena, quando Luiza Raposo decidiu tornar-se profissional liberal. Mas acabou crescendo e logo o marido Gilberto Raposo passou a fazer parte dos negócios e, quando as filhas Giselle e Gabrielle entraram, foi um sopro de renovação para o empreendimento ser protagonista num setor em constante disrupção. Entre os vários clientes da Paci estão Rede D’Or, Vitarella, Alpargatas, Magazine Luiza, muitos são sediados em outros estados e houve até projetos no exterior, como em Angola. O foco passou a ser projetos de alta complexidade. “Buscamos ser vistos como aquela empresa que as pessoas dizem ‘o projeto está difícil? Manda para a Paci’. E isso acontece muito”, explica Giselle que, juntamente com a mãe Luiza, conversaram com Cláudia Santos sobre a história da empresa, sua evolução e como conseguem administrar a vida empresarial e familiar. Falem um pouco sobre a evolução da empresa. Como a Paci começou? Luiza – Eu já trabalhava em empresas de projetos de instalações e, em 1998, resolvi trabalhar como profissional liberal. Após cinco anos, vi a necessidade de emitir notas fiscais. Então, em 2003, a Paci começou oficialmente como empresa, inicialmente comigo e Gilberto Raposo, meu esposo. Sou engenheira civil e da área de segurança. Gilberto é engenheiro civil.  Depois, Giselle entrou como estagiária.  Gilberto e eu trabalhávamos em vários projetos de instalações, mas não em elétrica, apenas na parte predial. Giselle, nessa época fazia engenharia elétrica na faculdade, hoje ela é engenheira eletricista. Com ela entrando, deu uma força na parte específica de instalações elétricas, que é uma área muito interessante, economicamente falando, também muito boa para o nosso negócio. Ela deu aquele gás. Então, começamos com um estagiário, depois dois, numa sala dentro de outro escritório.  Entre nossos clientes, havia uma construtora para quem fizemos vários projetos. Quando apareceu um projeto na Avenida Norte, em Casa Amarela, decidimos incluir o da sede própria da Paci. Depois a empresa cresceu e adquirimos outro pavimento. Mas continuamos crescendo e o imóvel ficou pequeno. Construímos uma casa, também em Casa Amarela e, anos depois, compramos uma casa ao lado. Hoje somos em torno de 30 pessoas. Temos colaboradores muito antigos que foram nossos estagiários. Dois deles já fazem parte da nossa sociedade. Foram convidados para fazer parte do nosso grupo. A ideia é essa, aproveitar nossa equipe porque trabalhamos com muitas instalações e precisamos de pessoas que queiram trabalhar, se desenvolver nessa área, porque temos muito trabalho. Instalação é um leque muito grande. Há 10 anos, nossos principais clientes eram as construtoras. Hoje, com Giselle e a irmã Gabrielle, que também é engenheira eletricista, englobamos uma cadeia técnica muito forte no escritório e buscamos obras especiais. Giselle e Gabrielle trouxeram a possibilidade de oferecermos serviços mais complexos.  Quais os serviços que vocês oferecem?  Luiza – Trabalhamos com toda a parte de instalações elétricas e correlatos: projeto de instalações elétricas, hidrossanitárias, telecomunicações, SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), combate a incêndio, a parte ambiental, o sistema final de esgotos. Hoje temos clientes em todas as áreas: na parte comercial, predial, também de hotelaria, hospitais, shoppings.  O interessante é que em toda construção, há instalações.  Giselle – Durante cerca de 10 anos, era muito forte a parte predial, um grande volume de serviços da empresa era nesse segmento e, aos poucos, fomos migrando para a área de projetos especiais. São projetos de alta complexidade que exigem uma especificidade técnica maior, como shoppings, hospitais além de consultorias técnicas para projetar, tanto do ponto de vista da engenharia, quanto do ponto de vista de economicidade dos insumos, seguindo certificações de consumo inteligente, como o Leed (Leadership in Energy and Environmental Design).  Nós trabalhamos também para construtoras, mas hoje lidamos diretamente com redes corporativas: redes de supermercados, de hotéis, de hospitais. Então nosso perfil de cliente é B2B (business to business) mesmo. É, por exemplo, um empresário médico que vai construir um hospital, é o supermercado que virou uma rede, uma academia que expandiu para duas ou três unidades. Então esses projetos de alta complexidade são o foco da empresa hoje, é com o que mais trabalhamos e existe um reconhecimento no mercado.  Então é uma atividade com áreas diversas que requer um cabedal de estudos e pesquisas. Como está esse mercado?  Giselle – Temos um mercado muito forte. Quanto à diversidade, é preciso entender que o que serve para um cliente, às vezes, não serve para outro. Não é uma engenharia com uma regra pronta, uma receita de bolo para atender a qualquer tipo de perfil. Existe um normativo, um conceitual geral que vamos compreendendo a depender da necessidade do cliente.  Isso é, inclusive, um diferencial nosso. Temos essa capacidade de entender o cliente e proporcionar o que melhor se adapta a ele. Em relação a estudos, há cerca de cinco anos, estamos cada vez mais presentes na academia, tanto na participação de congressos de maneira geral, quanto em associações. Hoje, por exemplo, sou diretora da Regional Pernambuco da ABDEH (Associação Brasileira para Desenvolvimento do Edifício Hospitalar). É uma associação nacional que trata da infraestrutura para a saúde.  Faço parte também de um grupo de estudo de projetos avançados do CREA-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) que trata de processos de engenharia. Faço também alguns acompanhamentos junto com o CREA e com o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo). É necessário trocar conhecimento, estar nesse movimento de aprender e ensinar para que o mercado evolua como um todo, porque não adianta ser uma bolha. Se não houver uma estrutura ao redor que possa nutrir esse

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BioFertirrigação será destaque no International Coop Semiárido

Evento em Juazeiro (BA) recebe o especialista Luiz Dimenstein para apresentar tecnologias aplicadas ao uso eficiente da água na agricultura O uso eficiente de água e nutrientes na agricultura será um dos temas centrais do International Coop Semiárido (ICS), que acontece de 31 de julho a 2 de agosto, no Complexo Multieventos da UNIVASF, em Juazeiro (BA). Um dos destaques da programação é a participação do mestre em agronomia Luiz Dimenstein, ex-integrante do Instituto Agronômico Vulcani Center (Israel), que apresentará inovações em BioFertirrigação — técnica que une biofertilizantes a sistemas de irrigação como gotejamento e aspersão, ideal para regiões com escassez hídrica. Dimenstein também abordará práticas de compostagem e reaproveitamento de resíduos orgânicos, como o tratamento de lixões, estercos e a purificação da água com uso de leveduras e surfactantes. A proposta é promover uma agricultura mais sustentável, com aumento da produtividade e da saúde das plantas. “A BioFertirrigação visa melhorar a saúde das plantas, aumentar a produtividade e reduzir o impacto ambiental, otimizando o uso de água e nutrientes em regiões com restrições hídricas como o Semiárido Brasileiro“, afirmou o especialista. Com uma agenda intensa de palestras, workshops e painéis, o ICS reunirá especialistas nacionais e internacionais em recursos hídricos, agricultura, energia renovável e desenvolvimento sustentável. Estão confirmadas presenças de profissionais do Brasil, Inglaterra e Portugal, além de representantes do poder público, investidores e lideranças do setor cooperativo. A proposta é fomentar soluções inovadoras para o crescimento econômico e social do Semiárido brasileiro. O evento é uma realização da WEX, com apoio do Sistema OCB/PE e do Sistema Oceb/BA. As inscrições estão abertas no site oficial www.ics.coop, onde também é possível acessar a programação completa do encontro.

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