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Micro, pequenas e médias empresas apostam na inteligência artificial para crescer e inovar

Estudo da Microsoft revela otimismo das MPMEs brasileiras com os impactos da IA nos negócios e destaca áreas estratégicas de aplicação A inteligência artificial já é uma realidade no cotidiano das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) no Brasil — e vem sendo recebida com entusiasmo. De acordo com a pesquisa “IA em micro, pequenas e médias empresas: tendências, desafios e oportunidades”, encomendada pela Microsoft à Edelman Comunicação, 75% das MPMEs estão otimistas quanto ao impacto da IA em suas atividades. Esse sentimento está diretamente ligado à percepção dos benefícios proporcionados pela tecnologia: 77% dos tomadores de decisão acreditam que a IA agiliza os processos da empresa e 73% planejam continuar ou iniciar investimentos na área. A pesquisa mostra que o otimismo é compartilhado por diversos níveis hierárquicos dentro das organizações. Enquanto 54% dos líderes afirmam que a IA é uma prioridade estratégica, 64% dos funcionários também demonstram confiança nos resultados da tecnologia em suas rotinas de trabalho. Entre os principais ganhos apontados pelas empresas estão o aumento da produtividade (76%), a melhora na qualidade do trabalho (77%), o impacto positivo na motivação das equipes (65%) e o aprimoramento do atendimento ao cliente (70%). As áreas que mais lideram a adoção da IA nas MPMEs são marketing (17%), tecnologia da informação (16%) e atendimento ao cliente (14%). Em empresas não nativas digitais, o marketing costuma assumir a dianteira no uso e na compra de soluções. Já nas organizações nativas digitais, a liderança na adoção costuma ser do setor de TI. Finanças, recursos humanos e vendas também participam ativamente do processo decisório. A IA generativa tem ganhado destaque, com aplicações voltadas à criação de soluções, otimização de tarefas, análise de dados e suporte em marketing. “O futuro da IA no Brasil passa pela inclusão produtiva das MPMEs e qualificação de seus colaboradores. Para os profissionais que desejam se tornar mais competitivos, desenvolver essas habilidades é essencial. Na Microsoft, temos diversas iniciativas gratuitas para endereçar esse desafio”, afirma Andrea Cerqueira, vice-presidente de Vendas Corporativas para Clientes e Startups na Microsoft Brasil. Um dos exemplos citados é o programa ConectAI, lançado em setembro de 2024, que tem a meta de treinar 5 milhões de pessoas até 2027 em competências relacionadas à IA. Apesar do entusiasmo, as empresas ainda enfrentam desafios na aplicação da tecnologia, especialmente em relação à qualificação da mão de obra. Contratar profissionais com conhecimento em IA é uma dificuldade para 28% das MPMEs, enquanto 24% relatam obstáculos para capacitar suas equipes atuais. A demanda por habilidades técnicas é mais expressiva nas médias empresas (63%), mas também relevante nas pequenas (41%) e micro (30%). A valorização das chamadas soft skills, como colaboração e empatia, também se mantém em alta entre os empreendedores. O estudo ainda revela preocupações crescentes com segurança digital e privacidade de dados. Quase metade das empresas teme o roubo ou uso indevido de dados, e outras destacam o risco de manipulação de modelos de IA (33%) e ataques com softwares maliciosos (30%). A familiaridade com a regulação da IA varia conforme o porte: 53% dos tomadores de decisão afirmam conhecer o panorama regulatório, mas esse número cai para 31% nas microempresas. A adoção consciente da IA exige, portanto, uma combinação de estratégias de governança, investimento em capacitação e políticas claras de uso responsável da tecnologia.

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Reforma Tributária e crise fiscal: o que está em jogo para o futuro de Pernambuco?

Edição de maio do projeto Pernambuco em Perspectiva recebe o auditor fiscal Décio Padilha para debater alternativas ao modelo de desenvolvimento do Estado No próximo dia 19 de maio, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo promove mais um encontro para discutir os rumos do Estado diante dos grandes desafios nacionais. Desta vez, o tema será “As alternativas para o futuro diante da Reforma Tributária e da crise fiscal estrutural”. O convidado da edição é o auditor fiscal e ex-secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, um dos principais especialistas no tema no país. O Brasil vive um momento de profunda transformação em seu sistema tributário, com impactos diretos nas finanças públicas e nos modelos de arrecadação estaduais. Em paralelo, a crise fiscal estrutural exige novos caminhos para garantir sustentabilidade e crescimento. O debate proposto pela Revista Algomais e pela Rede Gestão busca justamente refletir sobre como Pernambuco pode se reposicionar estrategicamente nesse novo cenário. A palestra acontecerá no auditório do Empresarial RioMar 05, no Recife, com recepção às 18h30 e início previsto para as 19h. O encontro é uma oportunidade de conexão entre lideranças políticas, empresariais e acadêmicas que pensam o futuro de longo prazo do Estado. O evento é gratuito, mas com vagas limitadas. A organização recomenda o agendamento prévio para garantir participação: pernambuco.algomais.com Serviço📌 Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo📅 Data: 19 de maio (segunda-feira)🕡 Recepção: 18h30 | 🕖 Palestra: 19h📍 Local: Auditório do novo Empresarial RioMar 05, Recife🎟 Entrada gratuita (vagas limitadas)📞 Informações e inscrições: (81) 3134.1740

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Carla Montanha estreia na literatura com o livro “De Peito Aberto” e recital no Sesc Arcoverde

Obra mergulha nas raízes da poesia popular nordestina e marca uma nova fase na trajetória da jovem escritora e cordelista de Garanhuns A escritora, cordelista e produtora cultural Carla Montanha lança seu primeiro livro, De Peito Aberto, hoje 12 de maio, às 19h, na biblioteca do SESC Arcoverde, com entrada gratuita. O evento integra a programação da Mostra Aldeia - SESC Arcoverde e contará com recital, performance artística e bate-papo mediado por Alba Chalegre. A obra, viabilizada por meio de incentivos da PNAB PE e impressa com apoio da LPG Garanhuns, apresenta uma escrita visceral, que evoca temas como identidade, regionalismo, empoderamento e resistência feminina. Com prefácio de Elenilda Amaral e textos introdutórios assinados por poetisas como Izabel Nascimento, Verônica Sobral e Francisca Araújo, o livro é um mergulho na poesia popular nordestina, com estrutura dividida por estilos: sextilhas, septilhas, décimas heptassílabas, décimas decassílabas e sonetos. Cada capítulo é apresentado por uma poeta que acompanhou a trajetória de Carla e funciona como guia criativo dos formatos. “O prefácio e cada capítulo é aberto por uma mulher do Pajeú… abriram os capítulos, como também abriram portas da minha poesia”, relata a autora. Aos 27 anos, Carla Montanha já possui mais de dez cordéis publicados, foi selecionada para a Antologia Internacional Mulheres Poetas, e, em 2024, tornou-se a única mulher vencedora do prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura, na categoria Agreste. “Não há como romantizar a vida de uma mulher que vive de arte. Diversas vezes precisei arrombar portas, já que não me abriam… Hoje, ‘de peito aberto’, continuo escrevendo e recitando os versos que me afunilam”, afirma, ao destacar a persistência necessária para se afirmar na cena literária. A inspiração para o livro surgiu ainda na infância, ouvindo os versos do avô. “Minha poesia vem muito do movimento”, diz Carla. Durante a pandemia, a dedicação à escrita intensificou-se: “me salvei de escrever naquele momento atípico”. O projeto gráfico da obra é assinado por Thiago Corrêa Ramos (Editora VacaTussa), e a orelha foi escrita por Zé Adalberto, referência para Carla, que também tem um soneto dedicado a ele na publicação. ServiçoLançamento do livro “De Peito Aberto” – Carla Montanha📍 Biblioteca do SESC Arcoverde (Rua Cap. Arlíndo Pachêco de Albuquerque, 364, Centro)📅 Segunda-feira, 12 de maio⏰ 19h🎟 Entrada gratuita📲 Acompanhe a autora: instagram.com/carla.montanha Próximas datas:📍 Recife – 16 de maio, 18h, na Livraria do Jardim📍 Pajeú – 6 de junho (Afogados da Ingazeira, São José do Egito e Triunfo)

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Festival VerOuvindo Circula leva cinema acessível a escolas e espaços culturais no Recife

Segunda edição do projeto exibe filmes com audiodescrição, Libras e legendas em instituições e no Cinema São Luiz, promovendo inclusão e diversidade. Foto: Ícaro Benjamin De 19 a 24 de maio, a cidade do Recife recebe a segunda edição do VerOuvindo Circula, um festival de cinema inclusivo que leva sessões com recursos de acessibilidade para escolas públicas, bibliotecas, centros educacionais e, pela primeira vez, ao histórico Cinema São Luiz. O projeto aposta na descentralização do audiovisual e na democratização do acesso à cultura, com exibições gratuitas e totalmente acessíveis a pessoas com deficiência visual ou auditiva, por meio de audiodescrição, Libras e legendas descritivas. A programação reúne duas produções que dialogam com questões contemporâneas e sociais. O telefilme Eu quero ir, dirigido por Pablo Polo, narra com leveza e humor o desafio de uma menina apaixonada por futebol que enfrenta o machismo do pai. Já o documentário Wadja, de Narriman Kauane, será exibido com presença da comunidade indígena Fulni-ô, retratando a luta de uma educadora pela preservação da língua e cultura do seu povo. Ambas as obras contam com recursos que garantem acessibilidade comunicacional para todas as plateias. Segundo Liliana Tavares, idealizadora do VerOuvindo, o objetivo é ampliar o acesso ao audiovisual com experiências que sensibilizam e educam. “O evento nasceu justamente com estes propósitos: descentralizar o audiovisual, divulgar o cinema acessível e promover experiências que sensibilizem, eduquem e inspirem. Quando, por exemplo, uma criança com deficiência visual ou auditiva pode assistir a um filme com recursos de acessibilidade, ela entende que também faz parte daquele universo. Inclusão básica, que transforma vidas e amplia horizontes”, afirma. Com sessões em instituições como o CAEER e escolas municipais, a mostra também inclui conversas com a plateia após cada exibição. Os debates contam com a presença das consultoras de acessibilidade Michelle Alheios, que é cega, e Mariana Hora, que é surda, além de profissionais responsáveis pela audiodescrição e interpretação em Libras. Toda a estrutura técnica é coordenada pela produtora 9 Oitavos, que levará até telonas infláveis para os espaços escolares, criando um ambiente de cinema onde normalmente ele não chega. Serviço2ª edição do VerOuvindo Circula📅 De 19 a 24 de maio de 2025🎬 Sessões gratuitas e com acessibilidade comunicacional🔹 Abertura: Biblioteca Pública do Estado – 19/5, às 14h🔹 Encerramento: Cinema São Luiz – 24/5, às 14h🔹 Programação completa: escolas públicas, CAEER e Compaz Ariano Suassuna🎥 Filmes: Eu quero ir (Pablo Polo) e Wadja (Narriman Kauane)Realização: Com Acessibilidade Comunicacional, com incentivo da Política Nacional Aldir Blanc, Ministério da Cultura e Governo do Estado de Pernambuco (PNAB-PE).

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Novo Cais promete transformar a mobilidade, resgatar memória ferroviária e ampliar áreas verdes

Com investimentos superiores a R$ 140 milhões, intervenção urbana articula mobilidade sustentável, lazer e valorização do patrimônio histórico no Cais José Estelita O Recife está passando por uma grande transformação urbana com a requalificação do Cais José Estelita. A iniciativa, conduzida pelo Consórcio Novo Recife em parceria com a Prefeitura, IPHAN e SPU, articula mobilidade, cultura e meio ambiente. O projeto integra um novo sistema viário, dois grandes parques públicos — incluindo o Parque da Memória Ferroviária — e a restauração de edificações históricas, promovendo a reconexão entre o centro da cidade, a Zona Sul e sua frente d’água. A proposta rompe com modelos de urbanismo fechados ao adotar fachadas ativas nos novos empreendimentos, criando um espaço mais acessível e integrado à vida urbana. Com 90% da malha viária concluída, a nova infraestrutura inclui binário com faixas amplas, ciclovias seguras, calçadas acessíveis e redes subterrâneas para energia, internet, saneamento e gás natural. Um dos principais impactos será a fluidez no trânsito entre o Centro e a Zona Sul, beneficiando motoristas, ciclistas e pedestres. “Esse projeto representa um modelo de cidade mais inclusiva e conectada, onde a mobilidade não é pensada apenas para carros, mas também para pedestres, ciclistas e o transporte coletivo”, afirma Eduardo Moura, diretor regional da Moura Dubeux. A intervenção também resolve gargalos históricos de alagamento, por meio de um novo sistema de drenagem pluvial interligado à Bacia do Capibaribe. A criação do parque da orla, prevista para iniciar no primeiro semestre de 2025, trará mais de 33 mil m² de área verde à beira da Bacia do Pina. O espaço contará com ciclovias, parcão para pets, áreas infantis, iluminação em LED, videomonitoramento e a restauração de imóveis históricos para usos culturais e comerciais. A transformação da antiga alça viária do Cabanga em área verde com lago e vegetação nativa é outro destaque do projeto paisagístico. Segundo o CEO da Moura Dubeux, Diego Villar, “a criação do parque na orla é, talvez, a face mais visível de um esforço maior de reconexão do Recife com sua paisagem, sua história e sua gente”. Já o Parque da Memória Ferroviária, com 55 mil m², valoriza o patrimônio industrial do Recife, incluindo a restauração da estação ferroviária, da caixa d’água e de aproximadamente 30 galpões e casarios históricos. A ideia é transformar o antigo eixo ferroviário — que ligava o interior ao porto para o escoamento do açúcar — em um polo cultural e econômico, com ações educativas, usos criativos e integração ao Porto Digital. “Resgatar esse patrimônio é devolver à cidade pedaços fundamentais da sua história”, destaca Eduardo Moura. A execução do parque depende de aprovação do Iphan, Prefeitura e Fundarpe, e a primeira etapa será iniciada ainda em 2025. Com previsão de entrega do sistema viário para junho de 2025 e conclusão dos parques até 2026, o Novo Cais promete alterar profundamente a dinâmica urbana do Recife. A cidade ganha em mobilidade sustentável, qualidade ambiental e valorização do espaço público, com uma proposta de cidade viva e inclusiva. “Queremos que as pessoas se sintam parte desse lugar, que venham caminhar, pedalar, contemplar e conviver. O Novo Cais é um espaço pensado para todos”, afirma Diego Villar. ServiçoPrevisão de entrega do novo sistema viário: junho de 2025Conclusão do parque da orla e da memória ferroviária: até o final de 2026

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Recife sedia conferência global sobre justiça climática e adaptação comunitária

Evento internacional reúne representantes de 56 países e antecipa debates estratégicos para a COP30, em Belém De 12 a 16 de maio, Pernambuco se torna o epicentro do debate global sobre mudanças climáticas com a realização da 19ª Conferência Internacional sobre Adaptação Comunitária (CBA19), no Cais do Sertão, no Recife. Promovido pelo International Institute for Environment and Development (IIED) e apoiado pelo Governo do Estado, o encontro acontece pela primeira vez na América Latina e reúne cerca de 450 participantes de 56 países. O objetivo é discutir estratégias comunitárias de resiliência frente a eventos climáticos extremos, em um momento-chave de preparação para a COP30, marcada para novembro, em Belém (PA). Com o tema "Como Podemos Obter Uma Adaptação Justa e Equitativa?", a CBA19 propõe um formato dinâmico de intercâmbio entre comunidades tradicionais, governos, ONGs e especialistas de diversas regiões do mundo. A programação inclui quatro plenárias, 27 sessões paralelas, painéis relâmpago, oficinas interativas e o festival cultural “Clima de Mudança”, que será realizado na quarta-feira (15), das 16h às 20h, no vão livre do museu, com acesso gratuito. Destaque também para o “Shark Tank climático”, no qual até 20 startups terão a chance de desenvolver soluções ambientais com apoio técnico e investidores internacionais. As atividades se estruturam em torno de três eixos principais: adaptação liderada localmente, soluções urbanas de base comunitária e práticas baseadas na natureza, com valorização de saberes indígenas e tradicionais. Além do conteúdo apresentado no Cais do Sertão, haverá visitas guiadas a comunidades do Grande Recife e de cidades do interior. Esses encontros in loco permitirão aos participantes observar como diferentes regiões enfrentam os desafios impostos pela crise climática com criatividade, inovação e articulação comunitária. A conferência também será um espaço de articulação política e técnica. No último dia, será realizado um fórum de encerramento com os principais aprendizados do evento, sintetizando mensagens-chave para serem levadas à COP30. A proposta é alinhar práticas locais às metas internacionais estabelecidas no Acordo de Paris e fortalecer a presença do Sul Global no debate climático. Pernambuco, único estado brasileiro convidado a apresentar suas políticas públicas na London Climate Action Week, em 2024, reforça sua liderança na agenda ambiental ao sediar a CBA19. A secretária estadual de Meio Ambiente, Ana Luiza Ferreira, avalia que o evento coloca o estado em posição estratégica. “A conferência representa uma oportunidade estratégica para Pernambuco compartilhar suas experiências e iniciativas. Além disso, a CBA19 dará visibilidade não apenas às iniciativas locais, mas também será um momento importante para conhecer boas práticas e inovações de todo o planeta na busca por soluções equitativas para a adaptação climática”. Já Paul Mitchell, do IIED, destaca: “As conferências da CBA são baseadas em princípios de equidade e inclusão. Estamos entusiasmados por poder ter esta conversa em Recife”. ServiçoCBA19 – Conferência Internacional sobre Adaptação Comunitária às Mudanças Climáticas📍 Local: Cais do Sertão – Recife (PE)📅 Data: 12 a 16 de maio de 2025🌐 Programação completa: https://www.cba19.org🎟️ Ingressos esgotados

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Gastronomia e cultura no prato: Senac promove evento “Palestina à Mesa”

Alunos do 3º módulo de Gastronomia celebram sabores e histórias da Palestina com menu completo, ação educativa e apoio social No dia 13 de junho, a partir das 11h, o Salão de Eventos da Faculdade Senac, em Santo Amaro (Recife), será palco do evento “Palestina à Mesa” — uma experiência gastronômica e cultural que vai muito além da culinária. Organizado pelos alunos do 3º módulo do curso de Gastronomia, o encontro convida o público a saborear pratos típicos palestinos enquanto mergulha na história e nas tradições de um povo marcado pela resistência e riqueza cultural. O menu completo no formato table d’hôte incluirá uma mezze recheada com preparações tradicionais como o pão taboon, pão pitta, warbat, hommus, falafel, babaganouch, M’tawaneh, muhamara, taboule, lebane entre outros. Contará também com Musakhan, além de sobremesas tradicionais como warbat e keket el loz. Mas a proposta vai além da experiência sensorial: o evento reforça o papel da gastronomia como instrumento de memória, conexão entre culturas e conscientização política. “Palestina à mesa” é, sobretudo, um gesto de escuta, acolhimento e aprendizado. A iniciativa também tem caráter solidário: parte da arrecadação será revertida para uma instituição de apoio à Palestina, que presta auxílio direto a famílias em situação de vulnerabilidade. Ao valor de R$ 40, a adesão garante acesso ao menu completo e ao propósito maior de união entre cultura e empatia. "Este projeto nasceu como parte do nosso 3° módulo na Faculdade de Gastronomia. As disciplinas de Projeto Integrador e Planejamento de Eventos nos desafiaram a conceber um evento completo — desde a concepção até a execução. Assumimos integralmente todas as etapas: elaboração do menu, produção e serviço dos pratos, ambientação, decoração, programação cultural, captação de recursos e estratégias de divulgação. Nós optamos por tematizar a Palestina, pois percebemos que, frequentemente, o país é lembrado apenas pelos conflitos que enfrenta. Nosso objetivo é oferecer uma experiência gastronômica, cultural e sensorial que revele a riqueza e a beleza da cultura palestina, destacando suas tradições e sabores que resistem e florescem mesmo diante das adversidades", afirmou Maria Luisa Miranda, estudante do curso. ServiçoEvento: Palestina à MesaData: 13 de junho de 2025Horário: A partir das 11hLocal: Salão de Eventos – 22º andar, Faculdade SenacRua do Pombal, 57 – Santo Amaro, Recife – PEAdesão: R$ 40 (pelo link https://biolink.website/palestinaamesa)Organização: Alunos do 3º módulo da Faculdade Senac de Gastronomia

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Uso compulsivo de redes sociais por adolescentes pode virar transtorno mental reconhecido

Especialistas defendem criação de diagnóstico clínico para dependência digital e alertam para impactos na saúde mental de jovens Pesquisadores de diferentes áreas da saúde mental estão propondo que o uso excessivo e compulsivo de redes sociais por adolescentes seja oficialmente reconhecido como um transtorno mental. A proposta, publicada na revista científica JAMA, sugere critérios diagnósticos clínicos específicos para a nova condição, com o objetivo de nortear diagnósticos, políticas públicas e tratamentos especializados. A urgência do debate está relacionada ao crescimento de casos de ansiedade, depressão, insônia e baixa autoestima entre adolescentes hiperconectados. Para a psicóloga Karine Ataíde, pesquisadora em dependência digital, a classificação pode ser um marco importante para o campo da saúde mental infantil e juvenil. “A inclusão da dependência digital como transtorno mental, especialmente para crianças e adolescentes, é importante por diversas razões, tanto do ponto de vista clínico quanto social e preventivo”, afirma. Ela destaca que, por não constar atualmente no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), o vício em telas ainda não é reconhecido oficialmente, o que dificulta intervenções clínicas e educativas. Karine integra um grupo de pesquisa voltado às infâncias e adolescências no Brasil e defende que a formalização do transtorno é essencial para diferenciar o uso frequente de um comportamento patológico. “Além de possibilitar um diagnóstico estruturado, os profissionais de saúde mental passam a ter critérios claros para identificar o problema, contribuindo para a diferenciação do uso excessivo de um transtorno real”, explica. A especialista lembra que a dependência digital implica prejuízos sociais, acadêmicos, emocionais e físicos. Estudos internacionais reforçam essa preocupação. Uma pesquisa publicada na revista Nature Human Behaviour, com mais de 3 mil adolescentes britânicos, revelou que jovens com histórico de transtornos mentais passam mais tempo nas redes sociais e são mais vulneráveis a comparações sociais, comentários negativos e à perda de controle sobre o tempo de uso. “A dependência digital está associada a diversos problemas de saúde mental em adolescentes, incluindo ansiedade, depressão, distúrbios do sono e baixa autoestima”, acrescenta Karine. Além do diagnóstico clínico, a psicóloga reforça a necessidade de ações preventivas e da atuação conjunta entre famílias, escolas e profissionais de saúde. “Família e escola desempenham papéis fundamentais no enfrentamento da dependência de redes sociais entre adolescentes”, diz. Para Karine, reconhecer oficialmente o transtorno pode ser decisivo. “A inclusão formal da dependência digital como transtorno mental pode ser um passo decisivo para encarar essa questão de forma ativa e proteger a saúde mental dos adolescentes em um mundo cada vez mais conectado.”

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Maéve lança “Volúpia” e dá voz à força das mulheres negras no frevo e na música popular

Álbum une soul, brega, frevo e funk em um manifesto sonoro construído no Agreste pernambucano A cantora, compositora e flautista Maéve apresenta em maio o álbum Volúpia, uma obra musical que mistura ritmos como soul, frevo, brega e brazilian funk, com letras que celebram o protagonismo das mulheres negras na música brasileira. O projeto integra a iniciativa “Volúpia: Vozes Negras do Agreste”, financiado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB Pernambuco), com apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco e do Ministério da Cultura. O lançamento oficial acontece no dia 13 de maio, seguido do show de estreia em Belo Jardim, no dia 14, cidade onde a artista consolidou sua carreira. Com 13 anos de trajetória e uma identidade musical forjada entre o litoral e o Agreste, Maéve se destaca como uma das vozes mais expressivas da nova cena musical pernambucana. Nascida em Jaboatão dos Guararapes, ela passou boa parte da vida no interior, conectando ritmos periféricos a narrativas de resistência e pertencimento. “Sempre ouvimos sobre a música do Recife e do Sertão, mas o Agreste também tem um som, tem um pulso”, afirma. “É uma região de encruzilhada, de passagem e encontro, e a música que faço nasce desse lugar, das experiências de ser negra no Agreste.” Um dos destaques do disco é a música “Sai da Minha Frente”, lançada em 2024 de forma independente e indicada ao Prêmio da Música de Pernambuco 2025 na categoria Videoclipe – Carnaval. O frevo potente da faixa carrega uma mensagem clara de afirmação e presença. “Foi uma forma de resgatar o protagonismo feminino no ritmo e reafirmar que mulheres negras não pedem licença para existir, elas avançam, ocupam e transformam”, diz Maéve. “Sai da Minha Frente” também revela o compromisso da artista com a memória e a ancestralidade da música negra. Além da faixa já conhecida, o álbum traz outras quatro canções inéditas: “Tocando no Raidin”, “Miudinho”, “Montanha Russa” e “Volúpia”. Cada uma delas reafirma a proposta estética e política da obra, que une tradição e contemporaneidade, buscando ecoar as vozes silenciadas das mulheres negras do Agreste. Para Maéve, o disco vai além do entretenimento. “Mais do que um álbum, Volúpia é um manifesto sonoro que reafirma a força da música negra Agrestina.” Serviço:Lançamento do álbum Volúpia – Maéve📀 Disponível a partir de 13 de maio nas plataformas digitais🎤 Show de estreia: 14 de maio, em Belo Jardim (PE)📲 Acompanhe no Instagram: @negratinta_

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Diretor do Banco do Nordeste integra nova diretoria da ABDE para o biênio 2025-2027

Aldemir Freire atuará em articulação nacional por mais desenvolvimento regional e sustentável O diretor de Planejamento do Banco do Nordeste (BNB), Aldemir Freire, foi eleito para a diretoria da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) no biênio 2025-2027. A escolha ocorreu durante a Assembleia Geral da entidade, realizada nesta quarta-feira (7), em Brasília. A nomeação reforça o papel estratégico do BNB nas políticas públicas de fomento econômico, especialmente no Nordeste, onde a atuação do banco é essencial para a redução das desigualdades regionais. Freire acumulará o cargo na ABDE com sua função atual no Banco do Nordeste. Para ele, o novo desafio representa um esforço coletivo por maior sinergia entre os agentes de desenvolvimento. “É uma honra representar o Banco do Nordeste na diretoria da ABDE, num momento em que os desafios do desenvolvimento regional e sustentável exigem ainda mais integração entre as instituições públicas de fomento”, destacou. A diretoria recém-eleita será presidida por Maria Fernanda Coelho, diretora do BNDES. Ela enfatizou a importância da atuação coordenada das instituições financeiras públicas e privadas para a promoção de uma economia mais inclusiva. “É importante que as instituições financeiras estejam alinhadas para ampliar o desenvolvimento sustentável do Brasil, fortalecendo os principais setores da nossa economia e gerando empregos de qualidade”, afirmou. A nova composição da diretoria da ABDE inclui representantes de importantes instituições de fomento, como Banco do Brasil, BRDE, Sicredi, Fomento Paraná, Cresol, Caixa Econômica, Bandes, AGN, AFEAM e Banco da Amazônia. Essa diversidade reflete a abrangência e o peso da associação, que representa instituições responsáveis por mais de 45% do crédito ofertado no país.

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