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Arquinho Equivocado (por Paulo Roberto Barros e Silva)

O Projeto original do Arco Metropolitano elaborado no final dos anos 90 pela Fidem é de uma via expressa, Classe Especial do DNIT, com duas vias independentes separadas por um amplo canteiro central. Sua extensão, total incluindo dois acessos ao Complexo de Suape e a Ilha de Itamaracá, somam 92 Km. A sua concepção teve por diretriz ligar os trechos norte e sul da BR-101 contornando o Núcleo Urbano Metropolitano, visando anular os atritos redutores de velocidade e geradores de conflitos e redução dos custos operacionais das viagens. No Governo Eduardo Campos surgiu a PPP do Arco Metropolitano como alternativa de viabilização do projeto. Entretanto, em decorrência da perspectiva de lançamento da candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República, a presidente Dilma Roussef avocou a sua execução com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dessa forma, o DNIT assumiu o processo, separou em dois trechos as obras, preparou o Edital de Licitação do 1º trecho – de Suape até Moreno - iniciando tratativas para resolver a passagem do Arco por Aldeia. O Governo Dilma e o Governo do Estado nada mais fizeram. Diante desse fato, o Governo do Estado, buscando uma solução para a travessia da BR-101 na Região Metropolitana, desenvolveu a alternativa do Miniarco, uma rodovia contornando o núcleo urbano de Abreu e Lima. A alternativa dessa Rodovia de Contorno, contida em Lei Estadual, para os municípios de Abreu e Lima e Igarassu interceptando a BR-101, se propõe a “atender à demanda de mobilidade urbana na região e possibilitar o escoamento da produção das indústrias que se instalaram na Zona da Mata Norte pernambucana” (texto contido na justificativa do projeto de lei). Diante dos argumentos apresentados na justificativa do projeto de lei e em decorrência da análise do traçado viário divulgado, deve-se observar aspectos relevantes na alternativa proposta: a) A questão central da BR-101 no território metropolitano se traduz pelo seu caráter suprarregional por um lado e por outro, sua natureza essencialmente urbana dentro da metrópole. Os movimentos pendulares na BR-101 para o norte e para o sul do País indicam uma escala de fluxos crescentes, inclusive pela inserção do Polo Automotivo ao norte e sua intensa conexão com o Porto de Suape ao Sul; b) O tráfego Olinda/Igarassu, diferentemente do destacado na justificativa do projeto de lei de criação da “Rodovia de Contorno” é na verdade de baixa expressão, não sendo necessário implantar uma rodovia na forma proposta se esse fosse o problema da imobilidade no trecho a ser evitado – a área central da cidade de Abreu e Lima; c) Com a criação do Polo Automotivo, se fez e se faz urgente tratar do tema. Assim, o Arco Viário se apresenta como prioridade e compromisso dos governos Federal e Estadual. Entretanto razões inexplicáveis adiaram a sua implantação. Adiado mas não abandonado, posto que sua emergente necessidade se faz presente todos os dias entre Abreu e Lima e a Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. d) Hoje, a BR-101 é uma via urbana – a quarta perimetral metropolitana, tornando-a inviável para os fluxos pendulares regionais, em especial, a movimentação de cargas. É imperioso afirmar que o “Arquinho” proposto é incapaz de alterar o desempenho da BR-101, quando muito, desafoga um trecho de menos de 6 Km nos seus críticos 50 Km. Por outro lado, uma questão central na proposta recentemente batizada de “Arquinho”. Trata-se de responder a seguinte pergunta: o Governo de Pernambuco desistiu do Arco Viário Metropolitano? Aparentemente não. Na prática sim, já que o mesmo ficará inviabilizado com a construção do “Arquinho”. Ao menos pelos próximos 70 anos, período de concessão definido pelo Governo de Pernambuco (35 + 35 anos). A sinalização é de que, ao formalizar a concessão com o investidor privado, o Governo do Estado deve assegurar o cumprimento do equilíbrio econômico-financeiro do negócio firmado. O Arquinho é um equívoco que aniquila a alternativa de solução para a travessia da metrópole, prejudicando o setor produtivo, em especial a demanda por cargas e a vida da população metropolitana. Considerando que o atual cenário político institucional indica a existência de canais de interlocução saudáveis entre Pernambuco e Brasília, não se deve caminhar na emergência tardia, ao contrário, Pernambuco não pode abrir mão do Arco Viário Metropolitano. Para tanto, ao invés de uma meia-solução, registre-se, de pouca serventia, deve-se retomar o debate, corrigir os desvios, acomodar os interesses ambientais e a geometria do traçado viário. E seguir adiante, mobilizando a parceria privada e fazendo acontecer. *Por Paulo Roberto Barros e Silva

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Cineasta pernambucana lança novo longa na Mostra de Cinema de Tiradentes

O documentário longa-metragem Modo de Produção, da pernambucana Dea Ferraz, foi exibido nesta quinta-feira (26), na 20ª Mostra de Cinema Tiradentes, em Minas Gerais. A produção faz do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipojuca (PE) seu personagem central. Depois do forte Câmara de Espelhos, lançado no último Festival de Brasília, Modo de Produção mantém a pegada urgente, se mostrando um filme atual e necessário por refletir possibilidades de um olhar sobre instâncias como Trabalho, Estado, Justiça, Sindicato e uma massa de trabalhadores à mercê de mecanismos burocráticos que transformam a vida em espera. Aposentadorias, demissões, relações de trabalho e um suposto desenvolvimento econômico-social que se avizinha como uma miragem distante ou, quem sabe, fantasma: o Porto de Suape e suas promessas. Modo de Produção nasce em 2013. Seu argumento recebeu o prêmio Rucker Vieira, para produção de um curta-metragem. O desejo era o de falar sobre a forte ideia de progresso e desenvolvimento imposta pela mídia, Governo e setores da sociedade civil diante do que era “vendido” como principal saída para o desenvolvimento social do Estado. Em 2015, após a diretora perceber que o curta não comportava a riqueza do material captado, o projeto recebeu apoio para a montagem do longa-metragem pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). Com os olhos mais livres, num contexto de país completamente transformado, as imagens foram revisitadas por Dea e o parceiro neste trabalho Ernesto de Carvalho, montador. Foi assim que o filme ganhou outra dimensão. “Nesse reencontro com o material, percebemos que Suape já não era a questão, tinha virado passado. Tinha algo mais forte ali: as relações de trabalho, o abismo entre Estado e cidadão, a distância entre direitos e realidade”, reflete a diretora. Para além do registro dessa suposta transição de modo de produção, que seria da cana-de-açúcar para a indústria, o filme ganha contornos extremamente atuais. “Suape não é o foco, mas está no extra campo desse Sindicato e portanto na vida desses homens e mulheres - mas, mais do que isso, o filme pra mim é um retrato brutal de um sistema que oprime e isola. O retrato da lógica de exploração do Capital, de mãos dadas com Estado e Justiça”, completa Ferraz. A capacidade de observar é desafio do documentário, onde tudo parece se desenrolar diante da equipe, como situações e histórias prontas. “Havia algo da experiência física que me soava muito potente e mesmo entendendo a interferência que uma equipe de filmagem causa num ambiente como esse, apostei nessa abordagem porque - nesse espaço - acreditei que a interferência se daria mais de uma forma a potencializar do que intimidar”, conta Dea sobre o processo de filmagem, que priorizou perceber a imagem numa ordem menos descritiva, menos narrativa, e mais como experiência. A força e o desejo de compartilhar a experiência da imagem, a espera, o tempo, a situação que se forma diante do espectador. Num mundo onde a informação, a agilidade, a virtualidade transformam a sensorialidade das pessoas, Modo de Produção caminha pro lado oposto, tentando mergulhar o espectador na fala e no silêncio do outro, para quem sabe reencontrar o silêncio em si. “Porque dentro daquelas paredes parecia caminhar toda a história do Brasil. As escolhas econômicas de um país que faz suas apostas em modelos de desenvolvimento que parecem estar sempre um passo atrás. Tangendo uma massa de trabalhadores - como gados - de uma lado a outro, sem nenhum investimento na formação básica desses homens e mulheres, que vão e vêem porque precisam sobreviver. O capital em seu mais alto grau de perversidade”, observa a diretora.

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Sítio Trindade oferece mini oficina de jardinagem gratuita

Você gosta de cultivar plantas em casa ou na varanda do seu apartamento e não tem muito jeito para a coisa? Que tal aprender técnicas fáceis e básicas gratuitamente para cuidar melhor do seu jardim? A partir da próxima segunda-feira (30), o Sítio Trindade, em Casa Amarela, estará oferecendo a Mini Oficina de Jardinagem, das 9h às 11h, com aula ministrada pelo facilitador Marcelo Muniz. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no próprio Sítio, localizado na Estrada do Arraial, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. A mini oficina será realizada nos dias 30 e 31 de janeiro, 2,3 e 6 de fevereiro. Os participantes terão dois dias de aulas teóricas, em que receberão informações sobre conceitos básicos da jardinagem, tipos de plantas, dicas de poda, entre outras. Nos demais dias, o trabalho é botar a mão na terra, com aulas práticas nos jardins do próprio Sítio Trindade. A idade mínima para participar é de 14 anos. Informações pelo telefone: 3355.3410.

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MRV faz balanço positivo de 2016 e prevê lançamentos

Especializada em imóveis mais econômicos, no padrão Minha Casa Minha Vida, a MRV fechou bem o ano de 2016 (com 3 lançamentos e 1,5 mil apartamentos) e prevê um 2017 pelo menos semelhante. Estão no horizonte da empresa fechar 2017 com quatro novos empreendimentos e mais 1,5 mil unidades habitacionais no mercado. A construtora mira o público C e D em busca do primeiro imóvel. “É um segmento blindado, mesmo em meio a crise. Mantivemos o ritmo dos lançamentos e obras. Até as vendas recomeçaram a crescer”, declara o diretor comercial da MRV, Yuri Chain. A redução da taxa de juros no País e a sinalização de mudanças no programa Minha Casa Minha Vida (como a ampliação do limite de renda mensal para beneficiários do programa de até R$ 9 mil) são elementos que indicam um reaquecimento do mercado. Com direcionamento de R$ 657 milhões para aquisição de terrenos no território nacional nos últimos três anos, a empresa avalia que Pernambuco é um dos estados que se destacam no Nordeste pela capacidade de receber lançamentos. Atuando há oito anos em Pernambuco, a empresa, em parceria com a Moura Dubeux, já possui empreendimentos ou terrenos próprios no Recife, Caruaru, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista. Entre os lançamentos deste ano, estão Real Garden, em Camaragibe, Villa das Seringueiras e Villa dos Cajueiros. Estes últimos integram o Reserva Villa Natal, bairro planejado em Socorro, Jaboatão dos Guararapes. O Reserva Villa Natal possui três empreendimentos entregues e vai disponibilizar a chave de outros dois, que serão concluídos neste semestre. O projeto possui apartamentos de dois quartos, com ou sem suíte. De um total de 2,650 mil unidades lançadas, já foram vendidas mais de 2 mil. O outro imóvel com previsão de ser lançado em 2017 será no Recife, no bairro de Apipucos. Eduardo Moura, diretor da Moura Dubeux, sinaliza que o mercado de Caruaru, no agreste pernambucano, é outro solo fértil para a construção imobiliária e que poderá ter novidades em breve. “É possível lançar um novo empreendimento em Caruaru, próximo ao North Shopping. A experiência de qualificação da urbanização ao redor desses empreendimentos na cidade foi muito interessante”, afirma o executivo. A empresa tem na marca Vivex seu braço de atuação junto ao segmento econômico. OBRAS PÚBLICAS E MEIO AMBIENTE Em Pernambuco, a companhia desembolsou quase R$ 5 milhões para custear obras em áreas públicas. “Investimos também na criação de ruas e ponte de acesso, redes de esgoto, água e energia, além do desenvolvimento de paisagismo”, relembra Yuri. As cifras destinadas a ações de infraestrutura da empresa ultrapassaram R$ 16 milhões na região nordeste em 2016. Outro ponto forte de investimentos da MRV é no meio ambiente. Somente na região, foram plantadas no último ano 15 mil árvores, beneficiando não só os clientes da construtora, mas toda a população das comunidades.

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Mercado imobiliário com crescimento à vista

A desconfiança do mercado imobiliário sobre o desempenho das vendas em 2017 ainda é uma realidade, mas já existe uma tendência de retomada dos lançamentos por parte das empresas. A pesquisa por imóveis voltou a crescer e algumas construtoras identificam também um aumento na tomada de decisão de compra. Após o ciclo de grandes vendas do setor e do abrupto desaquecimento que veio com a crise do País, compradores, investidores e empresários aguardam algumas sinalizações de maior estabilidade da economia e ensaiam uma reação. Alguns sinais da economia que contribuem para o reaquecimento do mercado já começaram a surgir como a queda da inflação (de 10,7% em 2015 para aproximadamente 7% em 2016 e com previsão de 5% em 2017, segundo o Banco Central) e a redução da taxa de juros (baixando de 13,75% para 13%). “Temos uma expectativa um pouco mais positiva para este ano no segmento imobiliário. Quando olhamos para o Índice de Velocidade de Vendas dos últimos meses alguns dados começaram a ser positivos e as expectativas são maiores quando olhamos a possibilidade de novas reduções de taxas de juros”, afirma Tobias Silva, economista da Fiepe. Ele ressalta que o Boletim Focus (informativo do BC), sinalizou que a taxa chegue a 10,5% ao final de 2017, mas o núcleo de economia da Fiepe é um pouco mais otimista. “Acreditamos que pode chegar em torno de 9,5%”, afirma. Para uma retomada de fato da dinâmica do setor, ele lembra que outros índices precisam melhorar. “Falta ainda uma melhoria na oferta de crédito e na geração de empregos. Isso faria o mercado imobiliário se movimentar de forma mais forte”, analisa Tobias. Outras notícias recentes que contribuem para esse cenário mais positivo foram o aumento dos limites de financiamento de imóveis anunciados pela Caixa (a cota que pode ser financiada passou de 60% para 70% nos usados e de 70% para 80% dos novos) e o aumento dos valores para financiamento de imóveis pelo FGTS, anunciado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mariana Wanderley, diretora da Pernambuco Constutora, afirma que as recentes mudanças na Caixa Econômica e no FGTS já influenciam consumidores a decidirem pela compras. “Mesmo no auge da crise os clientes não deixaram de existir, mas não concretizavam a compra. Essas notícias mais recentes impulsionaram para que esses compradores não deixassem para depois”. Do lado negativo está a conjuntura política, que afeta diretamente as expectativas, na opinião do presidente do Sinduscon-PE (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco), Gustavo Miranda. “O cenário está muito instável e as instituições dando mostra de fragilidade. A nossa percepção é de que enquanto não se resolver a questão política, a economia não voltará a rodar de maneira satisfatória”, analisa. LANÇAMENTOS. Apesar das intempéries políticas, empresas como a Pernambuco Construtora esperam que o sol volte a brilhar no setor, já que a procura e até o fechamento de vendas melhoraram no final de 2016. “Temos lançamentos preparados para sair em 2017, mas vai depender da postura do mercado. Temos produtos em Piedade, Casa Amarela, Caxangá. Vamos analisar de perto a evolução das vendas até para ver qual produto lançar primeiro”, informa Mariana Wanderley. Com uma expectativa de crescer 10% em 2017, a Moura Dubeux lança três empreendimentos de alto padrão e luxo e cinco no segmento econômico através da bandeira Vivex. “A gente acredita que 2017 será o início da recuperação do setor. Há um conjunto de fatores para isso, como a diminuição dos estoques pela redução do número de lançamentos. Há uma demanda reprimida aguardando oportunidades para voltar a comprar”, estima Homero Moutinho, diretor da Moura Dubeux Pernambuco. Na avaliação do empresário Thiago Monteiro, da Haut e da MaxPlural, o mercado sai mais saudável após a crise. “Passou o momento do boom, quando qualquer coisa vendia e rápido. O mercado viveu uma microbolha em algumas regiões da cidade. Comprava-se muito na linha da especulação. Sairemos mais maduros dessa crise”, diz. Monteiro analisa que o comprador está mais criterioso antes de fechar a compra. “Há uma maior atenção ao acabamento dos imóveis e à estética. A compra tem um nível de qualificação maior que há três ou cinco anos”. Ele lembra que fatores como a relação do edifício com a cidade, respeitando a qualidade de vida do cidadão, passaram a ser mais valorizados pelos compradores. “É preciso oferecer um produto diferenciado, alinhado as principais práticas do mercado, muita tecnologia incorporada, além de localização estratégica. Os empreendimentos se valorizam quando o edifício se integra ao tecido urbano, sendo bom para quem vai morar, mas também para os pedestres”. A Haut trará três lançamentos para 2017 (nos bairros Boa Viagem, Poço da Panela e em Casa Forte). Com um imóvel a ser lançado este ano no bairro de Casa Amarela, a Trio Empreendimento é menos otimista e ressalta a necessidade de haver algumas ações para melhorar o ânimo dos compradores. “Até a mudança na economia chegar aos consumidores demora um pouco. Não temos crescimento, mas temos mantido o desempenho. A velocidade da venda reduziu e há uma espera por redução de preços e por uma política mais ousada de promoções”, afirma. A Construtora Conic, porém, acredita que a maior procura dos consumidores em 2016 foi um prenúncio de mais vendas neste ano. “O sentimento de confiança aumentou. A pesquisa e procura por imóveis está maior. O cliente que estava muito reservado, deixou de estar tão cauteloso e volta a avaliar possibilidade de decisão de negócios”, afirma André Luiz, superintendente comercial da marca. Após um 2016 sem lançamentos, a Conic trará de três a cinco empreendimentos em 2017. Os anúncios devem começar ainda no primeiro semestre, se estendendo ao longo do ano. Os imóveis compactos, com otimização do uso dos espaços, e a aposta em bairros consolidados seguem como tendências na sua avaliação. Já a MRV tem a expectativa de trazer cinco novos empreendimentos ao mercado em 2017, o que representa cerca de 2,5 mil unidades. “Teremos imóveis em lugares bem distintos, pulverizando os produtos em novas regiões, diferenciando um pouco do que

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Recife é o melhor aeroporto do Nordeste

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife (PE), foi o melhor avaliado da região Nordeste e o segundo do País, no resultado do último trimestre de 2016 da Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro, realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. A posição foi atribuída pelos passageiros, que concederam nota 4,54 ao quesito Satisfação Geral com serviços, atendimento e infraestrutura do aeroporto. Entre os 38 indicadores pesquisados, o terminal apresentou evolução em itens como tempo de fila na inspeção de segurança, passando de 4,37 para 4,54; cordialidade e prestatividade dos funcionários da inspeção de segurança, que saiu de 4,44 para 4,54; e qualidade da informação nos painéis das esteiras de restituição de bagagem, que saltou de 4,33 para 4,46. A pesquisa é um balanço do desempenho dos 15 principais aeroportos do Brasil, responsáveis por 80% da movimentação total da aviação no País. Para o balanço, foram ouvidas as opiniões de 14.085 passageiros, sendo 9.037 de voos domésticos e 5.048 de voos internacionais, consultados entre os meses de outubro, novembro e dezembro. Esses passageiros atribuem notas que variam de 1 a 5 para serviços e estrutura oferecidos, desde a limpeza dos banheiros até o tempo para restituição das bagagens. Além disso, dão uma nota geral para o aeroporto. Destaques do Aeroporto do Recife O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre já foi eleito o melhor do país pelos passageiros no Prêmio Aeroportos + Brasil 2015, realizado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e divulgado no dia 08 de abril de 2015. Ele foi o preferido de 64.539 passageiros de voos domésticos e internacionais, entre 15 aeroportos brasileiros de grande movimentação que estavam na disputa. Além disso, de acordo com o ranking 2016 da SkyTrax – empresa de consultoria do Reino Unido, que analisa o mercado de aviação mundial -, o terminal recifense foi considerado o décimo melhor da América do Sul. É, atualmente, o aeroporto com o maior número de destinos do Norte e Nordeste.

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Iraq sedia show inédito da paulista Paula Cavalciuk

As portas do Wow Vegan Club (conhecido como Iraq) estarão abertas, no próximo sábado (28), para quem quiser conferir o som da cantora e compositora sorocabana Paula Cavalciuk. A artista apresenta show inédito de seu primeiro CD, Morte & Vida, responsável pela sua indicação na categoria artista revelação da música brasileira em 2016 pelo júri da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). O evento começa às 21h e os ingressos são R$ 15,00 (antecipado) e R$ 20,00 (na hora). O WoW Vegan Club fica na Rua do Sossego, 170, Boa Vista. A noite conta ainda com discotecagem de Evandro Q! (anfitrião da casa) e Guilherme Gatis. Morte & Vida recebeu os cuidados de Gustavo Ruiz e Bruno Buarque na produção musical e tem, entre as participações especiais, Kiko Dinucci (Metá-Metá) e Fernanda Teka (Autoconceito). Paula e seus trabalhos ganharam destaque em diversas mídias pelo país e colecionam elogios, como um de Gilberto Gil, que indicou a faixa "Maria Invisível" (do EP Mapeia, 2015) nas redes sociais. Com Paula à frente das composições, letras e interpretação, o novo trabalho tem onze faixas ricas e atuais, indo do rock'n'roll visceral à singeleza da guarânia paraguaia. Por esse motivo, a artista define seu estilo como "pop planetário". O show integra a série de apresentações intituladas 'Crime!', eventos que acontecem pontualmente no local e que cumprem uma agenda de oportunidade a artistas autorais que não possuem ainda grande projeção ou precisa ao menos ter seu trabalho conhecido na cidade de Recife. Realizado no quintal de uma casa no bairro da Boa Vista há três anos, o evento é realizado quase sempre gratuitamente e para convidados amantes da música e formadores de opinião. O DJ Evandro Q? é o curador e produtor de todas as edições por onde passaram bandas como: Graxa, Novanguarda, Campo Minado, Rieg, Hrönir, Rabujos e Monstro Amor, entre outras.

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Produção de bicicletas cai 11,5% em 2016

A produção de bicicletas no país caiu 11,5% em 2016 na comparação com 2015. Foram 669.729 unidades ante 757.045 produzidas no ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Segundo o vice-presidente do segmento de Bicicletas da entidade, João Ludgero, a queda se deve a “dificuldades do contexto econômico nacional” em 2016. Apesar do resultado, para 2017, o setor espera recuperação e projeta um crescimento de 19%. “O otimismo em relação à melhora na economia e na estabilidade política do país contribui para prever uma recuperação de volumes no setor em 2017”, avaliou Ludgero, segundo comunicado divulgado pela Abraciclo. Em dezembro, a queda na produção chegou a 77,9% em relação a novembro, com 15.245 bicicletas produzidas ante 68.850 que saíram das fábricas no mês anterior. Em geral, o resultado do último mês do ano é influenciado pelas férias coletivas dos trabalhadores da indústria. Balança comercial Em 2016, as exportações de bicicletas somaram 8.423 unidades, 27,4% a mais do que em 2015. Segundo a Abraciclo, os três principais destinos das bicicletas brasileiras em 2016 foram Paraguai, com 4.192 unidades; a Bolívia, com 2.962 unidades; e o Uruguai, com 778. Já as importações tiveram queda de 44,4%, com 135.153 bicicletas compradas de outros países no ano passado. Os três principais fornecedores destes produtos para o mercado brasileiro em 2016 foram a China, com 115.841 unidades; Taiwan, com 11.013 unidades; e Portugal, com 3.918 bicicletas. (Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil)

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Em busca de soluções para a Conde da Boa Vista

Durante a campanha eleitoral pela Prefeitura do Recife, Geraldo Júlio prometeu um novo projeto para a Avenida Conde da Boa Vista. A via, que é um dos principais corredores de ônibus da cidade, há anos se arrasta numa condição de degradação. Engarrafada e suja, ela desagrada motoristas, ciclistas e pedestres. A operação do BRT na região é uma das mudanças, que já está sendo estudada pela Secretaria Estadual das Cidades. Outro trabalho, desenvolvido em parceria entre a Prefeitura e a Unicap, que deve influenciar essa mudança, é o Plano Centro Cidadão, que está realizando pesquisas sobre mobilidade e espaços públicos. O prefeito do Recife falou ainda enquanto candidato que a intervenção na avenida, para tirá-la da situação de “improviso”, irá reduzir o tempo das viagens em um terço, além de qualificar as paradas de ônibus. Ele prometeu também melhorar as calçadas e travessias para garantir um melhor deslocamento e maior segurança para os pedestres. O escopo da nova Avenida Conde da Boa Vista, que está sob a responsabilidade da Emlurb, deverá sair no primeiro semestre de 2017. Um estudo que poderá sinalizar as alternativas que o poder público terá para reorganizar o transporte público foi realizada sob a coordenação do professor Maurício Pina da UFPE, em parceria com 41 profissionais da Secretaria das Cidades, Detran-PE, Grande Recife, Urbana e da própria universidade. Trata-se de uma pesquisa origem e destino dos passageiros que circulam na região. Ela servirá de base para planejar o sistema de BRTs – que atualmente atravessam a avenida sem paradas. Uma das principais conclusões do estudo é que essas paradas são necessárias. Dos 34.215 passageiros pesquisados das linhas que circulam pela avenida, 34,9% subiam ou desciam dos ônibus na via. Em algumas delas o índice superava os 80%. “A Conde da Boa Vista tem uma capacidade de atrair pessoas. Os grandes atrativos são o comércio de rua e o shopping, além da vasta oferta de cursinhos preparatórios, faculdades e universidades”, avalia Pina. Segundo o professor, havia algumas sugestões de retirar os ônibus comuns da via, para deixá-la exclusiva para o BRT. As paradas poderiam ser deslocadas para a Av. Mário Melo, por exemplo. Outra proposta era integrar as linhas com o BRT antes de entrarem na Conde da Boa Vista. Duas alternativas equivocadas na opinião de Pina. “Se o interesse das pessoas é pela Conde da Boa Vista não poderíamos deslocá-las para a Av. Mário Melo, que fica a quatro quarteirões longos de distância. O transtorno seria muito grande. Temos que encontrar uma maneira de fazer o BRT conviver com a maioria dessas linhas tradicionais. Tenho dito que só temos uma bala na agulha. Não podemos errar de novo. A população já sofreu demais”. Outra descoberta da pesquisa é a capacidade de integração da avenida. Ao todo são 71 linhas que circulam na Conde da Boa Vista. Dessas, 23 são bacurau e duas são de BRT. Coletivos de toda região metropolitana circulam pela avenida, como Piedade e Candeias (de Jaboatão), Maranguape (de Paulista), Rio Doce (de Olinda), Igarassu, Abreu e Lima, São Lourenço, entre outros. “As pessoas associam muito a Conde da Boa Vista com o corredor Leste-Oeste, pois é uma continuação natural da Av. Caxangá e da rua do Benfica, mas circulam linhas de toda Região Metropolitana do Recife. Muitas do lado norte, sul, oeste. Nenhum outro corredor tem essa característica. Em uma pesquisa anterior que fizemos no mesmo local, identificamos que 22% das pessoas que desembarcam na Conde da Boa Vista têm como objetivo a baldeação (seguir para outros ônibus na mesma via)”, salienta Maurício Pina. PEDESTRES. Para a arquiteta e professora da Unicap, Clarissa Duarte, a Conde da Boa Vista é a prova "viva" de que o planejamento do espaço público da nossa cidade é desintegrado e ineficiente. “Continua-se insistindo em se fazer investimentos para o transporte público sem se considerar as tantas melhorias necessárias para a vida e fluxo dos ‘cidadãos não motorizados’. É insustentável e inadmissível continuar investindo milhões em pavimentação viária (para veículos motorizados) e ignorar a importância das travessias, das calçadas e ciclorrotas seguras e confortáveis”. Localizada a três quarteirões da avenida, a Unicap é parceira da PCR na construção do Plano Centro Cidadão, que se propõe a ser um projeto inovador de pesquisa urbanística sobre o Centro Expandido Continental da cidade. Na lista de melhorias que a rua precisa passar, traçada pela especialista, estão o embutimento e ordenamento da iluminação pública, o incentivo à arborização adequada e a espaços de estar, a adequação do comércio popular, a valorização e dinamização do patrimônio construído. A arquiteta avalia que o recente redesenho da Conde da Boa Vista buscou priorizar apenas a fluidez do transporte coletivo, desconsiderando a dinâmica da vida local do bairro. “Para que o estímulo ao uso do transporte coletivo continue sendo uma política importante é fundamental considerar que 100% dos usuários desse tipo de transporte é pedestre e, ainda, que não se chega de paraquedas na parada de ônibus e não se pode sair de foguete. Planejar um eixo principal de transporte público significa, obrigatoriamente, considerar todas as vias que a alimentam”. Para isso, ela defende o planejamento das diversas ruas que articulam as pessoas a esses eixos estratégicos. “Pensar de forma sistêmica é pensar sustentavelmente; é transformar as deseconomias históricas do nosso planejamento em um grande investimento para o agora e o amanhã da cidade do Recife”, diz Clarissa Duarte.

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Parceria Uninassau/Empetur leva qualificação as comunidades

O curso de Gastronomia da UNINASSAU – Centro Universitário Mauricio de Nassau, em parceria com a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), lança o Projeto de Intervenção para a Comunidade. A capacitação acontece até 1 de fevereiro, em três comunidades do grande Recife, são elas: Morro da Conceição, Alto José do Pinho e em Brasília Teimosa. As oficinas gratuitas são voltadas para as áreas de alimentos, atendimento e organização de eventos. Os cursos oferecidos são: “ Boas práticas na manipulação de alimentos e aproveitamento integral de alimentos”, que será realizado no Centro Social Dom João Costa – no Alto José do Pinho; “Elaboração de drinks e coquetéis, que acontece na Associação de Moradores do Morro da Conceição, e a “Arte de servir com elegância / montagem de mesas” que sucede na Escola Mangue, na comunidade Brasília Teimosa). Todas as aulas serão ministradas pelo corpo docente da UNINASSAU. A coordenadora do curso de Gastronomia, Elza Alexandre, fala sobre a participação e a importância do curso no projeto. “Para o curso de Gastronomia é de suma importância participar deste projeto, ressaltamos que temos como um de nossos objetivos contribuir com a sociedade em sua formação”. O projeto visa a qualificação dos moradores das comunidades comtempladas, para que possa aperfeiçoar seus trabalhos. “No papel da qualidade de vida e de gerar bem-estar da população a UNINASSAU se faz preocupada com a própria população”, ressalta o vice-reitor da UNINASSAU, Antônio Neto. As inscrições podem ser feitas nos locais dos cursos. SERVIÇO Data: até 1 de fevereiro Locais: Associação de Moradores do Morro da Conceição; Centro Social Dom João Costa no Alto José do Pinho, e na Escola Mangue na comunidade de Brasília Teimosa Horário: Das 14 às 18h Mais informações: (81) 3441-2726

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