Revista Algomais, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 1005 De 1070

Revista algomais

Revista algomais

Arquiteta Clarissa Duarte critica prioridade para veículos motorizados na Conde da Boa Vista

Arquiteta e professora da Unicap, Clarissa Duarte foi entrevistada pelo repórter Rafael Dantas para a Revista Algomais sobre a Avenida Conde da Boa Vista. A revitalização da via foi discutida durante as eleições municipais de 2016, mas na opinião da especialista, há ainda um tratamento desproporcional entre os investimentos em pavimentação viária (para veículos motorizados) e no cuidado dos espaços estratégicos para os pedestres (travessias, das calçadas e ciclo-rotas). Na entrevista ela destaca as pesquisas do Plano Centro Cidadão, que identificaram as principais Rotas Estratégicas para Pedestres no Centro Expandido Continental. Em primeiro lugar, qual a sua avaliação sobre as últimas intervenções que foram feitas nessa avenida? A Conde da Boa Vista é hoje a prova "viva" de que o planejamento do espaço público da nossa cidade, há décadas, é absolutamente desintegrado e ineficiente. Continua-se insistindo em se fazer investimentos para o transporte público (ou parte dele) sem se considerar as tantas melhorias necessárias para a vida e fluxos dos "cidadãos não motorizados". É insustentável e inadmissível continuar investindo milhões em pavimentação viária (para veículos motorizados) e ignorar a importância das travessias, das calçadas e ciclo-rotas seguras e confortáveis, a urgência do embutimento e ordenamento da fiação da iluminação pública, o incentivo à arborização adequada e a criação de espaços de estar, a adequação do comércio popular, a valorização e dinamização do patrimônio construído, entre outros. Ao que me parece, ela é ruim para os pedestres, motoristas e ciclistas. Quais os problemas centrais dessa via? E quais os eixos devem ser observados para a sua revitalização? Ao que parece, o redesenho recente da Conde da Boa Vista ignorou completamente a dinâmica e aspectos da vida local, buscando priorizar (limitadamente) a fluidez do transporte coletivo. Apesar de ser uma tendência mundial a redução do espaço para o veículo particular, esta iniciativa deve ser uma medida restritiva e não impeditiva da circulação de automóveis, como ocorre na Avenida quando algum incidente obriga um carro a parar. Basta um táxi estacionar para deixar um passageiro e centenas de metros de congestionamento se instalam em segundos. Para que o estímulo ao uso do transporte coletivo continue sendo uma política importante é fundamental considerar que 100% dos usuários desse tipo de transporte é pedestre e, ainda, que não se chega de paraquedas na parada de ônibus e não se pode sair a foguete. Planejar um eixo principal de transporte público significa, obrigatoriamente, considerar todas as vias que o alimentam. Ou seja, para se atrair ou irradiar pessoas para o (e a partir do) transporte coletivo é imperativo integrar o planejamento das diversas ruas que articulam as pessoas a esses eixos estratégicos. Pensar de forma sistêmica é pensar sustentavelmente; é transformar as deseconomias históricas do nosso planejamento em um grande investimento para o agora e o amanhã da cidade do Recife. A av. Conde da Boa Vista foi alvo de promessa de campanha do prefeito eleito Geraldo Júlio. Você conhece os estudos e o projeto que a prefeitura tem dessa via? Alguma avaliação deles? Não tomei conhecimento, ainda, de nenhum projeto mais recente para o redesenho da Avenida. O que conheço são as iniciativas de estudo da mobilidade da cidade e do seu Centro Expandido, através do desenvolvimento do Plano de Mobilidade (atualmente em revisão pela prefeitura) e também do andamento das pesquisas sobre mobilidade e espaços públicos do Plano Centro Cidadão (parceria entre prefeitura e UNICAP), cuja defesa maior encontra-se, exatamente, na busca pelo planejamento integrado dos espaços públicos (como as ruas) e seus diversos componentes: a mobilidade (meios e superfícies), a vegetação e natureza, o mobiliário urbano (inclusive o comércio popular) e a arquitetura (forma e usos, principalmente no pavimento térreo). Essa "reforma" da avenida está integrando aqueles projetos de recuperação do Centro Expandido do Recife? Acredito que a Unicap fez algum trabalho sobre essa proposta de revitalizar o bairro. Até então nenhum projeto foi oficialmente apresentado para a equipe do Plano Centro Cidadão. Como já dito, os estudos até então realizados pela UNICAP buscaram ao máximo analisar estudos e propostas anteriores, mas com o objetivo maior de canalizar a integração e humanização dos espaços (públicos e privados) e de suas gestões. Atualmente está sendo concluída a elaboração das Diretrizes Urbano-arquitetonicas para o Centro Continental visando sua apresentação em audiência pública no primeiro semestre de 2017. Para esta estapa já foram realizas duas "Oficinas Cidadãs" (oficinas colaborativas com representantes de aproximadamente 100 organizações e/ou movimentos), além de uma diversidade de "Conversas Cidadãs" (reuniões colaborativas) com grupos específicos. Uma das pesquisas mais importantes realizadas pela equipe do Plano Centro Cidadão foi a identificação das principais Rotas Estratégicas para Pedestres no Centro Expandido Continental. Com o intuito de ressaltar a importância da articulação entre as pessoas (pedestres) com os espaços públicos do território (Ruas, Avenidas, Praças e Parques) e os principais espaços semi-públicos (Shopings, Hospitais, Universidades...) uma metodologia específica foi desenvolvida para detectar a importância de cada rua na articulação do Sistema de Espaços públicos e semi-públicos local. Foram identificadas 116 ruas e avenidas, segundo ordem de prioridade. Existem vias, como a Avenida Cruz Cabugá e a Rua Nunes Machado na Soledade, por exemplo, pelas quais se sobrepõe aproximadamente 50 rotas de articulação das pessoas com o sistema local. Este indicador é extremamente importante na definição de novas políticas públicas que tenham o foco na sustentabilidade urbana e na qualidade de vida cidadã, mas precisam racionalizar os investimentos dos cofres públicos.

Arquiteta Clarissa Duarte critica prioridade para veículos motorizados na Conde da Boa Vista Read More »

Governo mantém R$ 40 milhões para o Chapéu de Palha Fruticultura Irrigada

O governador Paulo Câmara esteve presente no Sertão do São Francisco, nesta segunda-feira (23.01), para uma série de ações governamentais que vão beneficiar os moradores da região. A agenda iniciou com o lançamento do Programa Chapéu de Palha Fruticultura Irrigada, edição 2017. O ato, que ocorreu no Centro de Convenções, marcou o início do cadastramento dos beneficiados desta temporada e contou com a presença de auxiliares do Governo de Pernambuco, parlamentares e trabalhadores rurais. O governador reiterou que os investimentos do Chapéu de Palha serão mantidos. "Nós vamos manter o investimento de R$ 40 milhões nas três modalidades do programa para 2017, porque entendemos a necessidade da região. Apesar das restrições orçamentárias, Pernambuco segue mantendo os serviços essenciais", disse Paulo Câmara, frisando que a atual conjuntura exige responsabilidade. Quando foi criado pelo ex-governador Miguel Arraes, em 1988, o programa tinha o foco nos trabalhadores da cana-de-açúcar. Em 2009, no governo de Eduardo Campos, a iniciativa foi reeditada, passando a envolver também a fruticultura e, posteriormente, em 2012, a pesca. O programa estadual oferece aos trabalhadores inscritos um aporte complementar ao Bolsa Família. Em dois anos da gestão Paulo Câmara, o programa já beneficiou 100 mil pessoas. As inscrições para o Chapéu de Palha seguem até o dia 27 de janeiro e podem ser realizadas também nos municípios de Belém do São Francisco, Cabrobó, Lagoa Grande, Orocó, Santa Maria da Boa Vista e Petrolândia. Para realizar o cadastro, o trabalhador precisará apresentar originais e cópias de CPF, Carteira de Identidade, comprovante de residência, número do PIS ou NIS (cartão cidadão ou Bolsa Família), Carteira de Trabalho e contrato de trabalho rescindido. O secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, explicou que o programa é voltado para atender trabalhadores rurais, auxiliares de câmara fria e de casa de embalagem, além de embaladores ou tratoristas. Ele ressaltou que os interessados devem ser maiores de 18 anos e ter trabalhado com registro em carteira pelo período mínimo de 30 dias entre 1º de junho e 31 de dezembro de 2016. "Nós não estamos fazendo um favor, estamos devolvendo ao povo o que ele merece. Estamos dando dignidade a esses trabalhadores que nos abastecem todo o ano", afirmou Márcio. O secretário reforçou ainda a importância da organização dos cofres estaduais para manutenção das ações. "Nós nos preparamos para manter os serviços públicos funcionando", completou Stefanni. Para o agricultor Heleno Dias, o programa representa um alento para as famílias que vivem da roça. "Esse será o quinto do programa na minha vida. Essa é uma renda que ajuda muito as famílias do Vale do São Francisco", afirmou o agricultor. Heleno destacou ainda a regularidade na liberação dos pagamentos. "Nunca atrasou nenhuma parcela", completou Heleno, que mora coma esposa e neta. O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, classificou o programa como "justo" e "necessário" para a região. "Esse programa deu certo desde a sua concepção. E nós vamos trabalhar para ajudar nesta ação", afirmou Miguel. Também participaram desta solenidade o secretário de Agricultura, Nilton Mota; a secretária da Mulher, Silva Cordeiro; o secretário executivo de Gestão de Rede da Educação, João Charamba; o coordenador do Chapéu de Palha na região, coronel Humberto Viana; o deputado estadual Lucas Ramos; os deputados federais Gonzaga Patriota e Guilherme Coelho; além de secretários, gestores de Petrolina e os prefeitos de Afrânio, Cabrobó e Dormentes, Rafael Cavalcanti, Marcílio Rodrigues e Giomarco Coelho, respectivamente. E o vice-prefeito de Lagoa Grande, Ítalo Ferreira.

Governo mantém R$ 40 milhões para o Chapéu de Palha Fruticultura Irrigada Read More »

Ortoplan planeja crescer no NE

Crescer 30% no ano, chegando à marca de 78 unidades franqueadas. Essa é a meta da Ortoplan - Especialidades Odontológicas, uma das maiores redes de franquias de clínicas odontológicas do Mercosul há 18 anos no mercado. Para alcançar o objetivo, as cidades localizadas no Nordeste do país serão estratégicas. Atualmente com 60 franquias, sendo 54 clínicas em 14 estados do Brasil e 6 no Paraguai, a rede deve abrir 18 novas unidades no ano, sendo 14 instaladas em território brasileiro e as outras 4 em países do Mercosul, com prioridade para o Paraguai, onde a rede já conta com operações, e Chile, país em que há negociações avançadas para fincar a bandeira da rede Ortoplan. Com duas franquias no Nordeste do país atualmente, a equipe de expansão da Ortoplan – Especialidades Odontológicas acredita que outras cinco possam ser instaladas na região neste ano, tomando como base as 14 novas clínicas pretendidas para o Brasil. "Já estudamos o mercado e sabemos, de acordo com dados levantados pelo Conselho Federal de Odontologia, que existem no Brasil mais de 41 mil consultórios com dois ou mais dentistas. Apenas 16% estão concentrados em cidades do Nordeste do país. Segundo a mesma pesquisa, 62,5% da população local não consulta um profissional de saúde bucal anualmente. Esses dados somados à análise de campo já realizada por nós, comprovam a existência de um importante mercado a ser explorado", avalia Dr. Faisal Ismail, sócio-fundador e presidente da rede. Fortaleza, Recife e Maceió são algumas das cidades de interesse. A estratégia para chegar a novos investidores está no processo de gestão das franquias. "A pessoa que quer investir em uma franquia está em busca, claro, de bons ganhos e entende que o franchising é o melhor caminho justamente pela transmissão de know how, principalmente quando se fala em gestão", explica Anderson Galvez, diretor de operações da marca. O executivo já vem trabalhando com as equipes que compõem cada uma das 60 franquias da rede em todos os níveis e sobre todos os temas de relevância para conquistar operações realmente saudáveis, como captação de novos pacientes, atendimento de qualidade da recepção ao consultório, organização, análise de concorrência, gestão, processos, treinamentos, etc. Outra ação que vem trazendo bons resultados para as unidades da rede é a realização de planejamentos a cada 3 meses, colocando para cada um: avaliação de desempenho e metas. Para isso, Galvez divide a rede em três equipes: iniciantes, intermediários e avançados – a divisão é feita com base no faturamento de cada unidade para estimular que cresçam. A iniciativa vem rendendo bons resultados e deve fazer de 2017 um ano ainda mais forte para as clínicas. "Em anos de economia instável ou em fase de recuperação, que é o que esperamos deste ano, é de extrema importância que as estratégias sejam revisadas e corrigidas para minimizar os impactos sobre o negócio. Fizemos essa lição de casa no ano passado e neste ano vamos aprimorá-la a fim de obter resultados ainda mais palpáveis", avalia o Dr. Faisal Ismail. O investimento para a abertura das unidades previstas para 2017 deve chegar a R$ 6,5 milhões e gerar pelo menos 140 empregos diretos. A rede atua em duas modalidades de franquia: Plus, que prevê uma clínica com três consultórios ou mais e tem investimento aproximado de R$ 250 mil; e a Smart, que pode ter somente um consultório e tem investimento de cerca de R$ 75 mil. "As oportunidades existem e os especialistas seguem apontando o segmento de saúde bucal como tendência de negócio. Quem largar na frente, especialmente em solo nordestino, tende a ter sucesso e muita satisfação", finaliza Ismail.

Ortoplan planeja crescer no NE Read More »

IRB reúne ampla seleção de obras de Debret

O Instituto Ricardo Brennand apresenta mais uma exposição anual, de 3 de fevereiro a 2 de abril: Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos, marcando os dois séculos chegada do artista europeu ao Brasil. Convidado por Dom João VI a retratar as cenas monárquicas e estruturar a Escola de Belas Artes, o artista se dedicou também a realizar um impressionante número de mais de 700 desenhos, em grande parte aquarelas, reproduzindo o dia a dia da população da cidade sede do então Reino unido de Portugal, Brasil e Algarves. No Recife, esta mostra, que já passou pelo Museu da Chácara do Céu, em Santa Tereza (RJ), e por Paris, na Maison de l'Amérique Latine, terá um recorte especial com 79 aquarelas e um exemplar do livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, pertencentes aos Museus Castro Maya; integrando ainda a pintura a óleo Mercado de Escravos de Valongo (Rio de Janeiro), do acervo permanente do colecionador pernambucano Ricardo Brennand. A exposição retrata as várias camadas da população brasileira da época, passando por índios, escravos africanos, caboclos, mestiços, e europeus, ricos e pobres. "Mercado de Escravos do Valongo é um quadro incomum na obra de Debret, a qual, pelo que sabemos, contém poucas obras pintadas a óleo que não foram feitas para os soberanos ou para a Corte. Durante muito tempo, considerou-se que havia sido pintada por Nicolas-Antoine Taunay, e apenas recentemente sua autoria foi, com razão, atribuída a Debret pelo comitê de especialistas reunidos na preparação da obra de referência Debret e o Brasil: obra completa, 1816-1831", explica Jacques Leenhardt, filósofo e sociólogo francês, curador da exposição. Seguindo a ordem da Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, as obras selecionadas para a mostra foram divididas por temas, que serão alocadas na Sala da Rainha, na Pinacoteca do IRB. Entre as seções estão: "Os dois ateliês: Ateliê da Corte, Ateliê da Rua", "A Casta selvagem" e "A vida dos negros no mundo da escravidão". "Debret sempre enfatiza a importância das culturas próprias dos índios e africanos, mesmo quando destroçadas. Ele mostra como a escravidão marca todas as instâncias da vida no Rio de Janeiro (a violência escravocrata) e registra a riqueza cultural daqueles que foram os vencidos da situação colonial", diz o curador. O principal objetivo da "Missão Artística Francesa" que chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em março de 1816, era fundar a Escola de Belas Artes. Além disso, os pintores estrangeiros iriam divulgar através de suas obras a imagem modernizada da cidade que acabava de se tornar sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. No entanto, em 1831, voltando à França, Jean-Baptiste Debret levou o registro aquarelado de tudo o que viu nos anos vividos no Brasil e que nunca havia mostrado durante a sua estadia. Publicou então uma das mais importantes contribuições à história: o livro _Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839). _Na obra, o autor documentou, em comentários detalhados, aspectos das diferentes populações que constituíam a sociedade brasileira no início do século XIX, além de uma história da transformação da colônia portuguesa no império brasileiro. JEAN-BAPTISTE DEBRET - Nascido em Paris em 1768 e oriundo de uma família que já se interessava pela arte, Debret trabalhou junto ao grande pintor Jacques-Louis David ao serviço da glória de Napoleão Bonaparte. Já em 1816, Debret veio para o Brasil junto a um grupo de artistas franceses para fundar uma Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro. Mas apenas em 1827 foi inaugurada a Imperial Academia de Belas Artes. Já em 1816, para o Regente, Debret começa a trabalhar para a Corte: "Coroação de D. Pedro I", "O Desembarque da Imperatriz Leopoldina", cenários do Teatro Imperial e "Alegoria do segundo casamento de D. Pedro I" são obras desse período. A obra que realizou no Brasil foi imensa: cenas brasileiras, pinturas para o pano de boca do Teatro São João, trabalhos de ornamentação para a cidade do Rio de Janeiro para festas públicas e oficiais, assim como solenidades da aclamação de D. João VI. Debret, certamente, é o artista da Missão Francesa mais conhecido pelos brasileiros, por seus trabalhos que documentam a vida no Brasil durante - reinado e primeiro império - e muito reproduzidos nos livros escolares.

IRB reúne ampla seleção de obras de Debret Read More »

Preço do m² para venda no Recife é quarto mais caro do Brasil

O preço médio do m² para venda em Recife atingiu R$ 6.097,00 no quarto trimestre de 2016. Em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 6.040,00), a valorização nominal foi de 0,94%. O DMI-VivaReal, levantamento realizado pelo VivaReal, contemplou uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País e considerou mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Clique aqui para acessar a íntegra da pesquisa com dados do mercado imobiliário de Recife. A média nacional do valor do m² para venda é de R$ 4.846,00 no quarto trimestre de 2016. A valorização nominal foi de 1% em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 4.800,00). Brasília lidera a lista das cidades com valor de venda mais alto do Brasil, R$ 8.403,00/m². A lista também conta com Rio de Janeiro (R$ 7.391,00/m²), São Paulo (R$ 6.829,00/m²), Recife (R$ 6.097,00/m²) e outras. Em relação ao quarto trimestre de 2015, os cinco bairros recifenses com maiores valorizações para venda no último trimestre de 2016 foram Cordeiro (25,5%), Graças (24,9%), Várzea (17,9%), Pina (13,5%) e Iputinga (10%). Já as maiores desvalorizações foram Ilha do Retiro (-10,1%), Campo Grande (-7,1%), Parnamirim (-4,9%), Aflitos (-3,0%) e Casa Forte (-2,0%). O preço nominal médio do m² para aluguel em Recife foi de R$ 25,00 no quarto trimestre de 2016. Em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 24,29), a valorização nominal foi de 2,92%. Os bairros da capital pernambucana com maiores valorizações para aluguel em relação ao último trimestre de 2015 foram Casa Amarela (11,1%), Pina (5%) e Boa Viagem (4,2%). Já as maiores desvalorizações foram em Espinheiro (-10,8%), Casa Forte (-10%) e Graças (-8,6%). O preço nominal médio do m² para aluguel no Brasil atingiu R$ 23,40, apresentando uma queda de 8,3% no quarto trimestre de 2016 em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 25,51). São Paulo lidera a lista com o valor do m² de R$ 35,71, seguida por Rio de Janeiro (R$ 33,33/m²), Brasília (R$ 32,40), Santos (R$ 29,09/m²) e Recife (R$ 25,00 m²). Maioria dos recifenses buscaram imóveis entre R$ 171 e R$ 350 mil O índice DMI-VivaReal também acompanha a demanda de venda por imóveis. No quarto trimestre de 2016, 44,2% dos consumidores recifenses buscaram imóveis para comprar e 55,8% para alugar. No último trimestre do ano, 54% dos consumidores procuraram por imóveis de 51 a 100m² e a oferta relativa desses imóveis foi de 46%. No que diz respeito ao número de dormitórios, 48,72% procuraram imóveis de três dormitórios, enquanto a oferta relativa é de 42,57%. Os imóveis com valores entre R$ 171 e R$ 350 mil (39,48%) e entre R$ 501 e R$ 1 milhão (22,52%) foram os mais procurados, sendo que a oferta relativa representa 25,26% e 34,29%, respectivamente. Ranking dos Bairros mais procurados para compra no quarto trimestre de 2016 1. Boa Viagem 2. Madalena 3. Casa Amarela 4. Campo Grande 5. Torre 6. Rosarinho 7. Imbiribeira 8. Cordeiro 9. Graças 10. Casa Forte Ranking dos Bairros mais procurados para aluguel no quarto trimestre de 2016 1. Boa Viagem 2. Madalena 3. Espinheiro 4. Boa Vista 5. Torre 6. Cordeiro 7. Casa Amarela 8. Graças 9. Casa Forte 10. Rosarinho

Preço do m² para venda no Recife é quarto mais caro do Brasil Read More »

Cinco discos de Bezerra da Silva são disponibilizados nas plataformas digitais

Doze anos após a morte do sambista, cinco discos de Bezerra da Silva, gravados entre 1980 e 1991, chegam a todas as plataformas digitais, incluindo serviços como iTunes, Spotify, Deezer, Apple Music e Google Play. Os álbuns ficaram disponíveis no último dia 17, justamente na data da morte do cantor que, como brincou Dicró, morreu no “dia do 171”. Em 30 anos de carreira, Bezerra da Silva gravou mais de 30 álbuns, sendo 14 pela Sony Music, gravadora com a qual trabalhou entre 1980 e 1993. O artista, natural de Pernambuco, também teve compilações póstumas lançadas pela gravadora, como a caixa “O Samba Malandro de Bezerra da Silva” (2005). Com os cinco discos disponibilizados nesta terça, toda a discografia do sambista pela Sony já está disponível digitalmente. Entre os álbuns que acabam de ser disponibilizados está “Punhado de Bambas” (1982), que tem a faixa-título em homenagem ao bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. Os outros quatro são “Partido Muito Alto” (1980), “Samba Partido e Outras Comidas” (1981), “Se Não Fosse o Samba” (1989) e “Partideiro da Pesada” (1991).

Cinco discos de Bezerra da Silva são disponibilizados nas plataformas digitais Read More »

Reserva do Paiva recebe II Encontro de Automóveis Antigos

A Reserva do Paiva vai receber, no sábado (28), a segunda edição do Encontro de Automóveis Antigos, evento dedicado aos amantes dos carros de modelo clássico. Realizado pelo Empório Gourmet, o encontro reunirá colecionadores do Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco (Caape), considerado o maior do Nordeste. A exposição tem início marcado para as 10h. A entrada é gratuita. A data escolhida para a realização da segunda edição do evento foi mais que especial. É que no último sábado do mês de janeiro, é comemorado o Dia Estadual do Antigomobilista. A data foi instituída em 2011 pelo Governo de Pernambuco para homenagear aqueles que cultivam a paixão por carros antigos, resgatando a história dos automóveis a partir de restaurações e recuperações de modelos já não produzidos, a fim de mantê-los em perfeito funcionamento. Durante o evento, o público poderá ver e conhecer verdadeiras raridades automobilísticas nacionais e importadas produzidas entre as décadas de 20 e 80, como o Chevrolet Bel Air, Ford 29, Opala e Dodge Dart. Além da exposição, o encontro também terá com um espaço para compra e venda de veículos, demonstrações de estauração, brinquedos infantis para as crianças brincarem durante todo o dia enquanto os pais apreciam os automóveis. Para outras informações: (81) 3102.1062.

Reserva do Paiva recebe II Encontro de Automóveis Antigos Read More »

A China produz roupa, mas não produz marca

Quando criança, ele vendeu dudu e cocada nas ruas de Santa Cruz do Capibaribe. Mal entrou na adolescência ajudou a mãe a confeccionar roupas. Hoje ele é dono de uma das maiores marcas de moda praia e street wear do Estado e planeja faturar R$ 40 milhões este ano. Conheça nesta entrevista a trajetória de sucesso de Arnaldo Xavier. Como foi ser criança e ter que trabalhar? Sou de uma família de cinco irmãos (eu, mais um homem e três mulheres). Sou filho de uma costureira e de um senhor que trabalhava na Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe. Em 1974, quando eu estava com 7 anos – sou o mais velho – e minha irmã mais nova tinha 8 meses, meu pai, aos 32 anos, faleceu. Deixou minha mãe viúva, aos 28 anos. A gente começou a ter muitas dificuldades porque todos os irmãos de minha mãe (que eram 13) foram para o Paraná e ela ficou sozinha na cidade. As vizinhas começaram a ajudá-la e a primeira coisa que minha mãe fez, foi dar as crianças mais novas, Alessandra foi dada para uma amiga e Ana para minha avó materna. Mas essas irmãs também moravam na mesma cidade? Sim. Minha mãe começou a pedir a geladeira da vizinha emprestada para fazer dudu. Também fazia cocada e botava a gente para vender. Três anos depois nessa vida de muita dificuldade, o maior empresário da cidade, Noronha Silvestre, ouviu dos amigos a situação que minha mãe estava passando. Ele se compadeceu e resolveu ajudar. Ele era o maior revendedor de tecidos da região e perguntou a minha mãe o ofício dela. Ela disse que era costureira e ele decidiu que ia fornecer tecido para ela, na verdade, retalhos. Ela pagaria quando pudesse. Ela disse que não podia aceitar porque não tinha condições de comprar aviamentos, linha, elástico. Ele ajudou nisso também e disse que ela não desperdiçasse a oportunidade. Ele entregou dois fardos grandes de tecido. Eu devia ter 10 anos na época e lembro que os fardos vinham cobertos com estopa e uma cinta de aço muito forte e quem tirou essa cinta fui eu com alicate. Retiramos na calçada mesmo, porque era muito grande, não cabia na residência. Começamos na sala e nos quartos a selecionar os tecidos: branco, de bolinha, etc, para depois minha mãe inventar o modelo. E começamos a prosperar. Ela convidou amigas e vizinhas para ajudar na costura. A casa começou a ser uma residência e fábrica de confecção. Ora a mesa era para fazer os cortes, ora era para botar a janta. Os quartos eram estoque, outra hora lugar para dormir. Como você ajudava? Comecei, entre 13 e 14 anos, a aprender a corte e costura. Comecei a gostar do ofício. Minha mãe fazia moda feminina, mas eu queria fazer algo que eu pudesse usar. Pedi a minha mãe para ceder o alguns quilos para eu confeccionar algumas coisas. Disse que queria fazer bermuda. Ela relutou num primeiro momento, mas cedeu 20 quilos de tecido e cada vez cedia um pouco mais. Ela viu que a coisa tinha futuro. A gente comercializava nas proximidades da residência. A principal feira da cidade ficava na rua Siqueira Campos, era uma rua só de confecção. A gente percebeu que essa feira, que ficava a uns 700 m da nossa residência, crescia a cada dia e que os ônibus, vans e carros das pessoas que iam comprar estacionavam cada vez mais próximo da nossa casa. Eu disse para minha mãe: olha, em pouco tempo essa feira vai chegar na nossa casa. Sugeri que fizéssemos uma loja na sala da casa. Ela disse “você está maluco, essa feira nunca vai chegar aqui!”. Eu disse para ela: observe que na próxima semana o estacionamento vai estar na outra rua próxima a nossa casa. Ela percebeu que era isso mesmo e cedeu a sala que transformamos numa pequena loja. Em pouco tempo os carros estavam estacionados na frente de casa. Isso deu um boom danado. Quando os clientes viam a loja com produto exposto, agregava um pouco o valor do produto. Tudo isso fez com que as vendas cada vez mais aumentassem. E você expôs as bermudas? Comecei a fazer produto masculino, minha mãe feminino, meu irmão começou a entrar no negócio também junto com a outra irmã. As coisas começaram a prosperar. Eu fui pedindo espaço: vamos aumentar a loja para um dos quartos, em vez de camas vamos botar beliche para caber tudo. Chegou um momento que não tinha mais espaço eu disse: mãe a senhora vai morar numa casa alugada que eu vou pagar. Ela já havia comprado a casa da loja. Dessa vez ela cedeu logo, porque viu que eu tinha acertado duas vezes. E cada vez que a gente ampliava a loja, o negócio crescia mais. Dos meus 15 a 30 anos a gente ficou fazendo isso. Eu quebrei duas vezes nesse processo. Por falta de experiência, a gente vendia muito com cheque pré-datado. Eu quebrei de ficar sem nada. Mas minha mãe não e, quando um quebrava, um ajudava o outro. Como surgiu a Rota do Mar? Eu casei com 27 anos e aos 30 anos falei com minha esposa: tenho que sair do círculo familiar para criar uma nova marca. A gente tem que sair para que a gente possa crescer e eles também. Eu cheguei certo dia com essa ideia e minha mãe e minhas irmãs disseram: “você tá doido, você é o cabeça daqui!”. Eu disse que cada um ganhou um pouco de experiência e dá pra voar sozinho agora. Se a gente continuar no mesmo grupo não vai ter crescimento. Havia a cultura na cidade de colocar o sobrenome ou o nome do filho ou dos cônjuges na marca. A nossa primeira marca foi Xavier Confecções. Comecei a folhear revistas de surf, vi que esse segmento era forte e faltava na região. Sempre gostei de folhear essas revistas e sempre fui apaixonado pelo mar. Queria criar alguma coisa relacionada

A China produz roupa, mas não produz marca Read More »

Cervejas para vegano nenhum botar defeito (por Rivaldo Neto)

Cada vez mais as dietas e estilos de vida fazem parte do nosso cotidiano. Com isso, várias culturas através dos anos inserem também alguns diferentes produtos alcoólicos em seus hábitos alimentares, isso varia de acordo com os costumes. Fora o também chamado componente social que existe no consumo do álcool, sabemos que existem fatores positivos e negativos nesta prática. Com isso estilos de alimentação como o vegano não exclui as bebidas alcoólicas no geral, mas sim aquelas que contém matéria-prima animal em sua fórmula. Veganos são pessoas que adotam um estilos de vida livre do consumo de alimentos de origem animal. Abolem qualquer tipo de carne, mel, ovos e leite, apenas para citar alguns. A cerveja é basicamente um fermentado de origem vegetal, mas com um mercado efervescente e criativo, podemos encontrar várias bebidas com insumos animal como mel, leite e até bacon. Mas como podemos identificar se um determinada bebida é ou não vegana? Em alguns casos é fácil, como no caso de cervejas que claramente estampam em seus rótulos compostos de mel e chocolate (devido a lactose). Outras nem tanto como as cervejas condicionadas em barris (tradicionalmente inglesas) que são clarificadas com uma espécie de cola de peixe ("isinglass"). Essa cola de peixe é uma forma de gelatina muito pura que se obtém a partir das bexigas de alguns peixes de água doce, especialmente do esturjão. As refinações aceleram o processo que de outra forma ocorreria naturalmente. A Guinness por exemplo usava esse processo em sua produção e deixou da fazê-lo em 2015 devido a pressão de grupos de veganos por afirmar que não consumiam a bebida devido a sua composição. Hoje grandes cervejarias também procuram usar uma produção mais “politicamente correta”. Tanto a Heineken, quanto a Budweiser afirmam que não usam qualquer produtos com insumos animais em suas fórmulas. Aos que se interessam por mais informações, uma boa dica é o Barnivore, plataforma americana que possui dados sobre diversas cervejas, vinhos e outras bebidas, informando se as mesmas são veganas ou não. Para quem é vegano ou apenas se interessa em descobrir o que há por trás das bebidas que consumimos, vale uma visita! Outro site que vale muito a pena é o Lokobeer que desde 2015 contem um ícone que dá a discrição das cervejas com uma marca conforme abaixo, definindo se tal bebida é ou não vegana. MUNDO CERVEJEIRO Heineken compra a Brasil  Kirin? Fortes rumores no mercado dão conta da aquisição da Brasil Kirin, que produz a Schin, pela gigante Heineken. A japonesa Kirin Holdings teria chegado a um acordo com a cervejaria holandesa por cerca de U$ 870 milhões. Entretanto a Heineken não confirmou o fechamento da negociação. Urbana lança cerveja Busanfe Blanche Com o humor irreverente do laboratório paulista no nome e no rótulo, a artesanal do estilo Witbier é a aposta da cigana para este verão. O ano mal começou e a Cervejaria Urbana já está com novidade. Para quem pretende aproveitar os dias mais quentes do ano em grande estilo, ou até mesmo fugir deles com uma opção altamente refrescante, a cigana apresenta sua nova experiência, a Busanfe Blanche. Elaborada com malte de trigo e aveia, a artesanal é uma autêntica Witbier, estilo de cerveja belga que leva este nome por conta de seu aspecto claro. Com amargor na casa dos 11 IBUs e 4,8% de teor alcoólico, a Busanfe Blanche é uma cerveja leve e de alto drinkability. Para unir a nova receita ao bom humor de sempre, o laboratório não precisou ir muito longe. Desta vez, o sócio-proprietário da Urbana, André Cancegliero, foi quem "posou de garoto-propaganda" da nova cerveja, que ganhou ilustração divertida feita pela IBC Design. "Grande parte das cervejas do estilo Witbier tem o nome Blanche - branco - e mais uma palavra que a representa. A nossa é a Busanfe Blanche, que faz referência ao corpo e ao verão de forma divertida, porém sadia", explica André. Escolhida para dar as boas vindas a 2017, a nova cerveja da Urbana vai bem com saladas verdes, ceviche, sushis e frutos do mar. O produto está disponível em garrafa de 300 ml pelo preço sugerido de R$20. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

Cervejas para vegano nenhum botar defeito (por Rivaldo Neto) Read More »

Após morte de Teori, saiba o que pode acontecer com a Lava Jato no STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, morreu hoje (19). O avião em que o ministro estava caiu no mar em Paraty (RJ). A morte foi confirmada por um dos filhos do magistrado por uma rede social. Zavascki era o relator dos processos de investigados, com foro privilegiado, na Operação Lava Jato. Regimento interno Com a morte de um ministro, o Artigo 38 do regimento interno do Supremo Tribunal Federal (STF) prevê que os processos deverão ser herdados pelo juiz que ocupar a vaga. Ou seja, seria necessário aguardar a escolha de um novo ministro pelo presidente da República para substituir Teori e, com isso, assumir todos os processos do magistrado, incluindo a Lava Jato. A Constituição Federal não estipula prazo para a nomeação do novo ministro, cujo nome precisaria ser aprovado pelo Senado. Um outro trecho do regimento, no entanto, faz a exceção para alguns tipos de processo cujo atraso na apreciação poderia acarretar na falha de garantia de direitos, no caso de ausência ou vacância do ministro-relator. Por exemplo: habeas corpus e mandados de segurança. Nesses casos, as ações podem ser redistribuídas a pedido da parte interessada ou do Ministério Público. Antes do prazo de 30 dias, medidas urgentes podem ser deliberadas pelo revisor do processo, se já houver. Se um revisor ainda não tenha sido designado para a ação, decisões emergenciais podem ser tomadas pelo ministro que entrou antes de Teori, ou seja, Luiz Roberto Barroso. Tais regras constam no Artigo 68 do Regimento Interno do STF. Casos excepcionais A presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, tem a prerrogativa de, a seu critério, em casos excepcionais, ordenar a redistribuição nos demais tipos de processo, como um inquérito, por exemplo, que é o estágio em que se encontra a tramitação da maioria dos processos Lava Jato no STF. Na hipótese de redistribuição, se daria por sorteio. Mas para assessores jurídicos consultados no STF não está claro se a escolha seria entre todos os ministros remanescentes ou somente entre aqueles que integram a turma da qual Teori Zavascki fazia parte. Os ministros do STF estão divididos em duas turmas. Integram a turma da qual Teori fazia parte os ministros Dias Toffolli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Melo. A dúvida existe porque alguns processos da Lava Jato que já se tornaram ação penal foram designados como de competência da turma, mas outros, do plenário, de acordo com diferentes critérios do próprio regimento. Assessores jurídicos do STF levantaram também a hipótese, embora menos provável, de que os ministros possam se reunir para, inclusive, modificar o regimento e adequá-lo à situação. Por isso, eles afirmaram ser precipitado definir o que pode ocorrer com a parte da operação Lava Jato que tramita na Corte. Quando o ministro Carlos Alberto Menezes Direito morreu, em 1º de setembro de 2009, o ministro sucessor, Dias Toffolli, herdou cerca de 11 mil processos, com exceção daqueles nos quais ele havia atuado quando ocupou o cargo de advogado-geral da União. No caso de alguns processos mais urgentes, como pedidos de habeas corpus feitos por pessoas presas, o presidente do STF à época, Gilmar Mendes, ordenou a redistribuição pouco após a morte de Menezes Direito. Até a morte do ministro Teori Zavascki, Menezes Direito havia sido o único ministro a ter falecido enquanto estava no exercício do cargo desde a redemocratização do país, em 1988.

Após morte de Teori, saiba o que pode acontecer com a Lava Jato no STF Read More »