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Crédito contribuiu para a recuperação econômica em 2024

Crescimento no saldo de crédito reflete retomada econômica e avanços estruturais no Brasil O crédito desempenhou um papel estratégico na recuperação econômica do Brasil em 2024, segundo avaliação da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC). Dados do Banco Central mostram um crescimento de 8,9% no saldo de crédito para Pessoas Jurídicas entre outubro de 2024 e o mesmo mês de 2023. No segmento de Pessoas Físicas, o avanço foi ainda maior, com alta de 12% no mesmo período. Esses resultados elevaram a relação crédito-PIB para 54,5%, contra 52,6% no ano anterior. O presidente executivo da ANBC, Elias Sfeir, destaca o impacto das transformações no setor: “O ciclo favorável de crédito reflete as condições conjunturais e as diversas transformações estruturais que ocorrem nesse mercado. Em 2024, o setor dos birôs de crédito comemorou os cinco anos do Cadastro Positivo, com evidências de impactos no crédito como a visibilidade para crédito para 21,3M pessoas físicas e jurídicas, maior precisão na análise e melhoria na nota de crédito para a maioria das pessoas físicas”. Além do Cadastro Positivo, medidas como o marco de garantias, aprovado em 2023, têm contribuído para a expansão sustentável do crédito, ampliando o acesso às informações e reduzindo os riscos operacionais. O setor também sinaliza um compromisso com a inclusão financeira para 2025, buscando integrar novas soluções, incluindo ações voltadas para sustentabilidade e educação financeira.

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Dólar fecha a R$ 6,26 com incertezas sobre pacote e decisão do Fed

Bolsa cai 3,15% e atinge menor nível desde junho (Da Agência Brasil) Em um dia de forte estresse no Brasil e no exterior, o dólar superou a marca de R$ 6,20 e voltou a fechar no maior valor nominal desde a criação do Plano Real. A bolsa caiu mais de 3% e atingiu o menor nível desde o fim de junho. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (18) vendido a R$ 6,267, com alta de R$ 0,172 (+2,82%) em um único dia. Em um dia sem intervenções do Banco Central (BC), a cotação iniciou em torno de R$ 6,11. Chegou a desacelerar no fim da manhã, mas voltou a subir intensamente após uma declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o a moeda norte-americana deve se acomodar. A partir das 15h, a cotação acelerou novamente após o resultado da reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). A autoridade monetária cortou as taxas básicas da maior economia do planeta em 0,25 ponto percentual, como esperado. No entanto, indicou no comunicado que ficará mais cautelosa em 2025, o que abre a possibilidade de menos cortes no próximo ano. No mercado de ações, o dia também foi de intensa instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 120.772 pontos, com queda de 3,15%. O indicador está no menor nível desde 20 de junho e acelerou a queda após a decisão do Fed. Nos Estados Unidos, o Dow Jones, um dos índices da bolsa de Nova York, caiu 2,2%. As taxas básicas nos Estados Unidos estão atualmente entre 4,25% e 4,5% ao ano, consideradas altas para os padrões internacionais. Juros elevados em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, pressionando o dólar e a bolsa no Brasil, num momento de incertezas por causa da votação do pacote fiscal no Congresso. Na terça-feira à noite, a Câmara dos Deputados aprovou o primeiro projeto de lei complementar do pacote de corte de gastos obrigatórios, que restringe a concessão de incentivos fiscais em anos de déficit primário e permite o corte linear de emendas parlamentares na mesma proporção do corte dos gastos discricionários (não obrigatórios). Em tese, os deputados votarão nesta quarta o restante do pacote, mas a sessão não havia começado até o fim da tarde.

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15,6% dos pequenos negócios do Brasil foram abertos no Nordeste

Região avança na criação de empresas, superando sua participação no PIB nacional O Nordeste consolidou seu papel na economia brasileira ao responder por 15,6% das pequenas empresas abertas em 2024, segundo dados do Sebrae. O número corresponde a 610.451 novos negócios, colocando a região como a terceira maior em aberturas, atrás do Sudeste (51,1%) e do Sul (19,1%). Esses empreendimentos incluem Microempreendedores Individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte. “Esses números estão acima da participação da Região no PIB nacional, que gira em torno de 14%”, destacou Miguel Vieira de Araújo, economista da Sudene. Nacionalmente, os pequenos negócios representaram 96,4% das novas empresas abertas em 2024. No Nordeste, essa proporção é ainda maior, chegando a 97,4%, evidenciando a força do segmento na economia regional. Pernambuco e Sergipe merecem atenção especial. Sergipe apresentou a segunda maior variação do país no crescimento de novos negócios, com 12,5%, enquanto Pernambuco registrou 9,3%, alcançando a sétima posição. Ainda assim, disparidades regionais permanecem evidentes: enquanto São Paulo abriu 33.474 pequenos negócios em novembro, Sergipe e Piauí totalizaram, juntos, menos de 54 mil em 11 meses. O setor industrial tem recebido ênfase nas políticas da Sudene, com cerca de 7,6% das pequenas empresas abertas no Nordeste pertencendo à indústria, próximo à média nacional de 7,8%. Atitude Pernambuco celebra conquistas de 2024 e projeta novos desafios para 2025 A Associação Atitude Pernambuco encerrou 2024 com seu tradicional Jantar de Confraternização, reunindo autoridades como a governadora Raquel Lyra e o prefeito do Recife, João Campos, para celebrar as realizações do ano. Entre os destaques, esteve a entrega do Projeto de Engenharia para construção do viaduto da BR-101 Sul, fruto de uma parceria com o DNIT. "O ano 2024 nos leva à comemoração de resultados de um trabalho cada vez mais proativo", afirmou o presidente Halim Nagem, que também destacou a importância de parcerias público-privadas para impulsionar projetos estratégicos no estado. Para 2025, a associação projeta iniciativas como o ordenamento urbano de Fernando de Noronha, consultorias em gestão pública para três municípios e um programa de formação para jovens “nem-nem”. Também continuará o apoio a obras de infraestrutura como o Arco Viário Metropolitano e a duplicação da BR-232. Durante o evento, Raquel Lyra anunciou o início do processo de concessão de água e esgoto, com previsão de leilão em 2025, reforçando o compromisso com a universalização desses serviços em Pernambuco. Vendas de Final de Ano Com as vendas e encomendas para as ceias de final de ano, Marcelo Silva da Parla Deli espera um crescimento de cerca de 15% em relação ao mesmo período do ano passado e em relação aos outros meses do ano o crescimento chega a ser de 30%. Ao todo a rede Parla Deli já tem quatro unidades (Aflitos, Casa Amarela, Boa Viagem e Setúbal) e os pedidos para o Natal devem ser feitos até o dia 22 e para o ano novo até o dia 29. No cardápio tem assados tradicionais, como Peru e chester, até uma variedade de salgados e doces que agradam a todos os paladares.

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Ressignificar o luto: dicas para lidar com as festas de fim de ano

Especialista oferece orientações para acolher emoções e encontrar serenidade durante o período festivo As celebrações de fim de ano, geralmente marcadas por alegria e união, podem ser especialmente difíceis para aqueles que vivenciam o luto. Esses momentos muitas vezes despertam saudade, tristeza e vazio. Reconhecer e acolher essas emoções é fundamental para atravessar essa época com serenidade e significado. Simône Lira, psicóloga especializada em luto do Morada da Paz, ressalta a importância de aceitar as emoções sem julgamento. "Permita-se sentir. Acolha a tristeza, a saudade e a gratidão pelos momentos vividos. Esse processo é essencial para promover o alívio emocional", afirma. Segundo a especialista, reprimir sentimentos pode dificultar o enfrentamento do luto, enquanto expressá-los ajuda a construir uma relação mais saudável com a perda. Criar rituais para lembrar e homenagear quem partiu também pode trazer conforto. Simône sugere práticas simples, como acender uma vela, compartilhar histórias ou realizar um brinde em memória. "Essas ações transformam a saudade em gratidão pelos bons momentos vividos, ajudando a ressignificar o período festivo", explica. Além disso, o projeto Morada do Cuidado, criado pelo Morada da Paz, oferece suporte gratuito para quem enfrenta o luto. A plataforma disponibiliza conteúdos como vídeos, artigos e programas voltados ao bem-estar emocional, ajudando as pessoas a encontrarem recursos para lidar com a perda. Dicas práticas para o fim de ano

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Forró dos Caetés lança seu novo single com Nailson Vieira

Música é fruto da 3ª edição do “Fábrica de Frevo”, projeto do Paço do Frevo, que seleciona produções inovadoras Renovando o gênero e experenciando novos acordes no frevo, a banda Forró dos Caetés e o cantor Nailson Vieira se unem no projeto Nailson nos Caetés e lançam o single “Não entrego” nesta quarta-feira às 18 horas no Paço do Frevo, bairro do Recife, e em todas as plataformas digitais. A música é uma das obras selecionadas na 3ª edição do “Fábrica de Frevo”, projeto do Paço do Frevo, que seleciona produções inovadoras de dança e música relacionados ao ritmo patrimônio imaterial que chegam para sua renovação, difusão e salvaguarda. “Não entrego” trata da folia de momo e versa sobre a expectativa de um novo carnaval que surge assim que a festa acaba. A música foi composta por Lucas Furtunato e gravada no estúdio Oráculo. A banda é formada por Lucas Furtunato, Rannier Venâncio, Joana Xeba, Guga Amorim, Bruno Nascimento, Leandro Gervázio e Wesley Neves. “Pro Forró dos Caetés é uma alegria imensa poder lançar mais um single nesse 2024, encerrando o ano e já festejando o início do Carnaval. Há pouco lançamos um EP, com músicas novas, e agora trazemos as referências culturais e musicais que compõem nossos caminhos na cultura popular pra celebrar a festa do Carnaval. E fazer tudo isso com Nailson é diferente! Nailson é um parceiro de longa data, que traz sua voz, seu trombone e sua história no Maracatu e no Bloco Rural pra festejarmos juntes essa música.”, disse Lucas Furtunato, compositor da música. O single surge após o lançamento do primeiro EP do Forró dos Caetés, que se notabilizou por desenvolver todas as linguagens do forró de maneira autoral. A canção representa o amadurecimento de um trabalho artístico que une referências musicais e estéticas, com a força da cultura popular da Zona da Mata Norte representada pela participação de Nailson Vieira. Forró dos Caetés nasceu em 2022 e desde então vem fazendo shows na cidade com releituras e canções próprias. Nailson Vieira é cantor, compositor e brincante da cultura popular pernambucana. Busca inspiração nas tradições do Estado e em outras referências. Sua música mescla ritmos como maracatu rural, ciranda, coco de roda, cumbia, brega e pop. Carrega a vivência como brincante do maracatu de baque solto, sendo produtor cultural, trombonista e presidente de agremiação. SERVIÇO:Lançamento "Não Entrego" de Nailson nos CaetésDia 18/12 às 18 horasPaço do Frevo (R. da Guia, sem número - Recife, PE)

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Oficinas de animação audiovisual movimentam comunidades do Recife

Mostra Cine Rua Infantil promove atividades culturais gratuitas em sua 2ª edição, incentivando a expressão infantil por meio do cinema. Foto: Thays Medusa A Mostra Cine Rua Infantil dá início à sua 2ª edição com as oficinas de animação audiovisual "Imaginários em Movimento: Animação, Cinema e Expressão Infantil". Realizadas nos bairros do Coque, Pina e Santo Amaro, as atividades são destinadas às crianças e adolescentes de instituições locais, como a Associação de Amigos da Vila do Papelão, Livroteca Brincante do Pina e o Núcleo Comunitário Rua dos Casados. As oficinas, conduzidas pelos arte-educadores Alcantara Rodrigues e Jeany Priscylla, exploram técnicas como o stop-motion, introduzindo os participantes ao universo do cinema. “O objetivo é estimular a criatividade e abordar temas como negritude, diversidade corporal e histórias pessoais, enquanto proporcionamos uma vivência lúdica e educativa”, destaca Palas Camila, idealizadora da mostra. Parcerias e programação cultural Com apoio da ONG Ruas e Praças e do NEIMFA, as atividades são financiadas pelo Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) da Prefeitura do Recife. Os curtas-metragens produzidos pelos participantes serão exibidos durante a 2ª Mostra Cine Rua Infantil, em janeiro de 2025, em espaços públicos do centro da cidade, reforçando o uso desses locais como pontos de encontro e pertencimento. Arte e reflexão para as novas gerações Além de democratizar o acesso à cultura, a iniciativa valoriza as narrativas das crianças, promovendo reflexões sobre identidade e diversidade. “A Mostra Cine Rua Infantil vai além do entretenimento, pois busca dar voz às crianças e construir um espaço de valorização da cultura e das histórias locais,” reforça Palas Camila. A 1ª edição do evento aconteceu em outubro de 2023, com exibições na Praça Dom Vital, Pátio de São Pedro e Praça do Diário. Agora, a Mostra Cine Rua Infantil se consolida como um projeto que une arte, inclusão e transformação social.

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Setor da construção civil cresce 4,1% em 2024

(Da Agência Brasil) O setor de construção civil cresceu 4,1% em 2024. Para 2025, a expectativa é de uma nova alta, desta vez de 2,3%, segundo previsões iniciais da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), apresentadas nesta segunda-feira (16), por meio do relatório Desempenho da Construção Civil em 2024 e Perspectivas para 2025. De acordo com a CBIC, o resultado se deve a fatores como o aquecimento do mercado imobiliário pela retomada de obras do Programa Minha Casa, Minha Vida; obras em função do ano eleitoral; dinamismo do mercado de trabalho; e melhor desempenho da economia brasileira. “O bom desempenho da construção civil durante o ano de 2024 pode ser notado também nas vendas de cimento, no período acumulado de dezembro de 2023 a novembro de 2024. No mercado interno, foram 64,5 milhões toneladas, o que corresponde a uma alta de 4% em relação a igual período do ano anterior. E de janeiro a novembro, as vendas foram de 60 milhões [de toneladas], uma alta de 4% considerando igual período do ano anterior”, disse Ieda Vasconcelos, economista da CBIC. Segundo o presidente da CBIC, Renato Correia, o bom resultado influencia toda a cadeia produtiva do setor. “Quando a construção cresce, o consumo de materiais obviamente cresce, assim como vários setores são impulsionados. É o caso do cimento e também do aço, das louças, das tintas, portas, esquadrias, vidros e uma série de materiais que fazem com que a economia gire”, explicou. Mercado de trabalho O relatório mostra, ainda, resultados positivos no mercado de trabalho da construção civil. Foram criadas mais de 230 mil novas vagas formais entre janeiro e outubro de 2024.” Boa parte das novas contratações foi de jovens entre 18 e 29 anos”, destacou Correia, citando que este é o perfil de cerca de 52% das novas contratações. Com o resultado, o número de trabalhadores do setor com carteira assinada ficou em 2,98 milhões, número que equivale ao nível observado em 2014 no país. “Um outro dado muito importante diz respeito ao salário médio de admissão do setor da construção civil. Quando analisamos o mês de outubro, tendo por base dados do Ministério do Trabalho, vemos que fomos o segundo setor com maior salário de admissão [R$ 2.335, 69]. Esse resultado é superior à média nacional [de R$ 2.153,18]”, ressaltou Ieda Vasconcelos. “No trimestre passado, a gente estava em terceiro lugar em crescimento do salário de entrada. Isso mostra que o setor, além de empregar muito, está pagando bem em relação aos demais segmentos”, complementou o presidente da CBIC. Foram anotados também resultados positivos no mercado imobiliário. Segundo a CBIC, de janeiro a setembro, as vendas de apartamentos novos aumentaram 20%, totalizando 292.557 unidades comercializadas. Já os lançamentos cresceram 17,3%. O financiamento imobiliário também avançou com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) tendo financiado 516.207 unidades nos primeiros dez meses de 2024. O resultado corresponde a uma alta de 28,1%. Foram movimentados R$ 107,3 bilhões – expansão de 37,8% na comparação com igual período de 2023.

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"Acompanhar dados econômicos é importante para a tomada de decisão empresarial e da gestão pública"

Secretária de Desenvolvimento Econômico da capital pernambucana, Joana Florêncio, explica os benefícios da plataforma Observatório Econômico do Recife, que reúne num só local uma grande diversidade de indicadores. Segundo a titular da pasta, a iniciativa tem sido de grande valia para conhecer a realidade da economia do município, para elaborar políticas públicas e para as ações do empresariado. Indicadores econômicos são essenciais para entender e avaliar a situação da economia e as perspectivas de uma cidade, um Estado ou um País. Eles oferecem uma visão da realidade que é essencial para um gestor público formular políticas, ou para orientar o setor privado na tomada de decisão sobre onde alocar seus investimentos. Diante dessa relevância, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico lançou este ano a plataforma Observatório Econômico do Recife, que reúne num só local, no site do Conecta Recife, uma diversidade de indicadores. Antes, para obter esses dados era necessário recorrer a diversas fontes e, muitas vezes, eles estavam em planilhas ininteligíveis ou relatórios de mais de 100 páginas. Para falar sobre essa plataforma, Cláudia Santos conversou com a secretária Joana Portela Florêncio. Na entrevista, ela também analisou o momento econômico da capital pernambucana, suas perspectivas e desafios. O que é o Observatório Econômico do Recife? É uma plataforma de dados e macrodados econômicos do Recife apresentados de forma simples e integrada em um único lugar trazendo informações fáceis para quem precisa delas. Está inserido no Portal Conecta Recife. Nessa plataforma é possível acessar movimentação de porto e aeroporto, balança comercial, PIB per capita – fazendo comparativo com outros municípios, com o Nordeste e com o Brasil. Em relação ao mercado de trabalho, há dados de admissões, demissões, nosso saldo do Caged, (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), a capacidade de pagamentos, rankings de competitividade, ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), IPTU e tudo que ajude a entender como o Recife está se comportando economicamente. Acompanhar esses dados é muito importante para a tomada de decisão, tanto empresarial, quanto por parte da gestão pública. Também estamos inserindo, no Observatório, os boletins econômicos da cidade, trazendo os dados de forma contextualizada, explicando economicamente como o Recife se comportou mensalmente. Hoje, o Observatório funciona para todo mundo, incluindo o cidadão. Entregamos a transparência em dados econômicos, que também é muito importante. E qual a importância de ter esses indicadores reunidos numa só plataforma que pode ser acessada pelo público em geral? A importância é essencial. Antes do Observatório, os dados federais, estaduais e municipais eram descentralizados. Como a pauta econômica é muito transversal, tudo importa e precisamos ter inteligência da leitura desses dados. Para se ter uma expectativa econômica da cidade para o Carnaval, por exemplo, era preciso coletar dados de anos anteriores, entender como tinham se comportado e fazer o cruzamento. Entretanto, às vezes, o resultado não representava a realidade por terem sido coletados dados de forma equivocada. Então, foi preciso automatizar. Quando começamos a fazer isso, entendi que precisávamos disponibilizar para o público, como os empresários, porque quem gera emprego e renda é o setor privado que, para fazer qualquer investimento, precisa de segurança para tomar decisões assertivas. Aos disponibilizarmos os dados, de forma clara e transparente, ajudamos em decisões, como trazer um investimento ou um plano de construção para a cidade. No ambiente público do Conecta Recife, outras instituições e entidades também podem acessar. Por exemplo, é importante para instituições de contabilidade que podem ver a quantidade, o tempo e o porte de empresas que estão sendo abertas no Recife. Com esse entendimento, abrimos o Observatório para todos, mas não estamos falando de uma política pública de acessibilidade para as pessoas em geral e, sim, de informações bem efetivas para os negócios. Lançamos em julho de 2024 e já temos mais de seis mil acessos. São acessos robustos, muitos deles, de pessoas em busca de informações adequadas para seus negócios, que estão olhando o Recife como um mercado atrativo na área econômica. Recebemos várias pessoas de universidades econômicas, tivemos acessos da TGI, da Amcham, e percebemos que as empresas de consultoria também precisavam desse ambiente para coletar esses dados que, em sua maioria, estavam decentralizados, cada site entregando de uma forma, muitas vezes em planilhas ininteligíveis ou relatórios de 100 páginas. E nós trazemos isso de forma direta na palma da mão do empreendedor pelo Conecta Recife. Estamos trabalhando, inclusive, a usabilidade desses dados. Então, atingimos desde o cidadão até a academia. Como foi concebida essa iniciativa? O Observatório nasceu de um domínio de gestão pública a fim de olhar o Recife economicamente. Surgiu de uma “dor” minha, da necessidade de acompanhar se as promessas de empregabilidade dos empresários que recebíamos aqui estavam sendo cumpridas. Como eu acompanharia essa empregabilidade? Como saberia quais são os maiores setores? Eu até poderia consultar o faturamento empresarial, mas não era possível identificar outras atividades econômicas do Recife que talvez precisassem de políticas públicas. Também é preciso acompanhar o PIB per capita, o IPCA, a taxa Selic, o nosso ranking de competitividade, o consumo, o que está pesando na balança comercial, checar a movimentação de portos e aeroportos em um evento ou momento específico do ano. Então, a ideia começou a partir de uma demanda da secretaria a fim de averiguar a necessidade de gestão de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico. Para criar isso de forma automatizada, fechamos uma parceria com a Faculdade Senac, em que os desenvolvedores foram os alunos da instituição. Participamos das aulas explicando o que os estudantes precisavam trazer como soluções e, ao final do curso, foram criados vários observatórios como trabalho de TCC. Nesse processo, nasceram duas startups, e uma foi contratada como servidor nosso. Então, quando o Observatório chegou, demos outra roupagem com mais características. Nós higienizamos alguns dados (atualizar e corrigir informações) para trazer de forma mais específica o que estamos querendo enquanto secretaria. Assim, o empreendedor também consegue fazer várias junções, dependendo da área de atuação que necessita consultar. São dados entregues com robustez. E como

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Festas de fim de ano: dicas para momentos mais inclusivos e confortáveis

Pequenas adaptações tornam as celebrações de final de ano mais acolhedoras para pessoas neurodivergentes, reduzindo o risco de sobrecargas sensoriais e desconfortos. As comemorações de fim de ano, com suas luzes vibrantes, fogos de artifício e mesas fartas, podem ser um desafio para famílias com pessoas neurodivergentes, especialmente autistas. Sensibilidade a estímulos como barulho, luzes piscantes ou texturas de alimentos pode transformar a alegria da ocasião em sobrecarga sensorial ou ansiedade. “O período é uma ótima oportunidade de integração social, mas pode causar sobrecarga sensorial e aumentar o estresse, especialmente entre os autistas. Barulho de música alta, shows pirotécnicos, conversas simultâneas, decoração com iluminação extravagante… tudo isso é um gatilho para a ansiedade, especialmente os que são fotossensíveis (com sensibilidade à luz)”, explica a terapeuta ocupacional Cynthia Rodrigues. Para tornar esses eventos mais inclusivos, é importante antecipar possíveis desconfortos e buscar soluções práticas. Cynthia sugere criar ambientes tranquilos e adaptar elementos do evento. “É essencial que os cuidadores saibam com antecedência o que pode ser desconfortável e se preparem para fazer ajustes, se necessário. Isso pode incluir desde a escolha do local da confraternização ao uso de abafadores de ruído ou fones de ouvido. Criar um espaço tranquilo dentro de casa, onde a pessoa possa se refugiar caso necessário, em momentos de sobrecarga, impossibilitando excessos.” Fogos silenciosos também são recomendados, beneficiando pessoas com TEA, idosos, bebês e até animais de estimação. Outro ponto crítico é a alimentação. A seletividade alimentar, comum entre pessoas neurodivergentes, pode ser um obstáculo nas ceias de Natal e Ano Novo. “Indivíduos com TEA têm essa sensibilidade devido às alterações do processamento sensorial e/ou rigidez cognitiva. Durante as festas de final de ano, a diversidade de pratos, como sobremesas com diferentes cores e consistências, carnes com temperos intensos e outros alimentos sazonais, pode gerar resistência, incômodo ou até mesmo recusa alimentar. A saída é uma comunicação clara sobre o cardápio da festa, permitindo que as famílias se preparem para lidar com suas especificidades”, orienta a nutricionista Priscilla Alves Leenders. Organizadores podem adotar medidas simples para tornar o evento mais acolhedor, como ajustar o volume da música, evitar iluminação excessiva e oferecer um espaço tranquilo. Pais e cuidadores também devem estar atentos aos sinais de sobrecarga e prontos para intervir. Antecipar o que vai acontecer e comunicar mudanças de forma clara são estratégias eficazes para evitar crises. Adaptar o ambiente e permitir que todos se sintam incluídos é um gesto que promove empatia e reforça o verdadeiro espírito das festas: a união. Com pequenos ajustes, as festas de fim de ano podem ser um momento de acolhimento para todos. Ao respeitar diferenças e criar um ambiente seguro, é possível celebrar com alegria e harmonia, proporcionando momentos inesquecíveis.

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Turismo de Pernambuco apresenta forte crescimento em 2024

Setor teve aumento de receita de 10% em comparação a 2023 e prevê um 2025 igualmente promissor, em razão de novas conexões aéreas, investimentos hoteleiros e o bom momento do setor de negócios. Foto: Vinicius Lubambo *Por Rafael Dantas O turismo de Pernambuco vive um período de forte aquecimento. E não é apenas o verão que está esquentando a movimentação dos hotéis e dos serviços de lazer do Estado. Com a oferta crescente de conexões aéreas, tendo o aeroporto mais movimentado do Nordeste, e a estruturação dos principais destinos, a Terra dos Altos Coqueiros figura como protagonista em várias listas de desejos dos visitantes do País. De acordo com o Prêmio Melhores Destinos, Porto de Galinhas foi apontado como o segundo melhor destino de praia do Brasil. No ranking do Booking de preferência de viagens para o Natal e Ano Novo, Fernando de Noronha e Porto de Galinhas estão, respectivamente, em segundo e em terceiro lugar. E na lista de desejos para viajar no próximo ano, em pesquisa do Ministério do Turismo, em parceria com o Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem, Pernambuco apareceu em quinto lugar nacional. Se Porto de Galinhas desponta como a joia da coroa, a capital pernambucana também surge com força em algumas pesquisas. No levantamento da Embratur e da Decolar sobre a busca dos turistas estrangeiros, o Recife ficou em segundo lugar em todo o País. Os bons ventos para o setor, porém, estão distribuídos também nos destinos do interior, em novos roteiros que estão despontando e em segmentos, como das viagens de negócios e eventos. Mudam as metodologias e os recortes, mas o interesse pelos principais destinos do Estado já está visível nos números consolidados do setor. O Índice da Atividade Turística divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que entre janeiro e setembro, a receita do setor foi 38,8% superior à do período pré-pandemia. O crescimento entre 2023 e 2024 foi de 10,2%. LIDERANÇA REGIONAL DE VOOS Uma das receitas desse sucesso é a força do setor aéreo. Além de ter um hub da Azul, Pernambuco registra um avanço da malha aérea desde a reabertura da pandemia. “Temos o dobro de voos de Fortaleza e uma vez e meia a mais que Salvador”, destacou o presidente da Empetur, Eduardo Loyo. O grande volume desses voos é nacional, mas as conexões com o exterior estão em andamento. Mesmo ainda abaixo do período pré-pandemia, Pernambuco já consegue se conectar com os Estados Unidos, a Argentina, Portugal, além dos recentes voos para o Paraguai e para o Chile. É a volta do turismo internacional a bola da vez esperada pelo setor hoteleiro. Durante o Visit PE Travel Show, o presidente do Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau, Otaviano Maroja, destacou a importância dessas conexões para atrair o turista. “O mercado sul-americano é muito bem-atendido com voos para o Caribe, mais que para o Nordeste. Então, esses operadores estão sempre negociando as melhores condições para trazer esses clientes. E é muito importante para a gente ter esse cliente o ano todo, com voos para o ano inteiro”. Ele revela o potencial de atração que Porto de Galinhas passa a ter com o voo direto Recife — Santiago, recém-inaugurado. A demanda do turista pernambucano, inclusive, de conhecer a capital chilena fortalece esse voo, visto que as companhias têm compradores nos dois sentidos da viagem. Entre os meses de janeiro e outubro de 2024, Pernambuco recebeu 44.467 visitantes estrangeiros, segundo a Empetur. Os principais mercados emissores internacionais foram Portugal (27,12%), Uruguai (19,52%), Argentina (16,98%), Itália (5,98%) e Alemanha (5,98%). A retomada da malha aérea internacional é o foco do setor, segundo Eduardo Tiburtius, presidente da Associação de Hotéis de Porto de Galinhas. “O turista doméstico já voltou completamente, após a pandemia. Agora temos mais volume de voos do que antes de 2019. Mas o internacional, ainda não. Chegamos a ter oito voos semanais na alta temporada da Argentina, hoje temos três”, comparou o empresário. “O turismo é um processo, vendemos o futuro e isso demanda um certo tempo. Mas neste ano nossos focos são Santiago, que está acostumado a ir para o Caribe e Estados Unidos, mas vem pouco ao Nordeste. Assunção também tem se mostrado um mercado muito interessante, com 100% vendido”, declarou Tiburtius. Marcando presença no evento, a governadora Raquel Lyra garantiu também a melhoria da infraestrutura do aeroporto de Fernando de Noronha. O terminal aéreo tem recebido apenas aviões de menor porte (até 70 lugares) até a conclusão dos trabalhos. Assim que tiver seu aeroporto requalificado, o arquipélago poderá receber aviões maiores e já tem a garantia de um voo direto vindo de Guarulhos, já pactuado com a Latam. “As obras do Aeroporto de Noronha estão andando bem, demoraram mais pela falta do material com que se faz o asfaltamento da pista. No máximo em janeiro, a gente entrega e junto será feita a requalificação, será um novo aeroporto para os turistas”, assegurou Raquel Lyra. Ela destacou ainda a conquista de uma parceria com o Ministério dos Transportes para refazer as vias urbanas da cidade. Ela prometeu também lançar um novo projeto de saneamento para o arquipélago. “As ilhas de Fernando de Noronha são pérolas que servem para atração de turistas também para outras regiões do Estado”. Para os próximos dois anos, há uma expectativa também no recente anúncio do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Ao lado do ministro do Turismo, Celso Sabino, ele anunciou o investimento de R$ 63,6 milhões na promoção internacional dos destinos do Nordeste. O aporte faz parte do Pati (Programa de Aceleração do Turismo Internacional), que espera gerar 500 mil novos assentos no período de um ano. PORTO DE GALINHAS EM DESTAQUE De acordo com o diretor de vendas da plataforma Omnibees, Rodolfo Delphorno, Porto de Galinhas é o único destino que supera a capital em número de reservas entre todos os principais Estados do Brasil. A plataforma registrou 222,7 milhões de pesquisas para a alta estação. O balneário tem uma estadia

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