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Instituto Ricardo Brennand participa da 18ª Primavera dos Museus com programação acessível e inclusiva

Evento nacional destaca a importância da acessibilidade e inclusão nos museus O Instituto Ricardo Brennand, localizado na Várzea, Recife, integra a 18ª edição da Primavera dos Museus com uma programação especial voltada para acessibilidade e inclusão. O evento segue até o dia 29 de setembro, o espaço cultural oferece atividades como exibições de curtas-metragens, palestras, visitas mediadas acessíveis e oficinas sensoriais para pessoas cegas e surdas, em linha com a temática deste ano: "Museus, Acessibilidade e Inclusão". Entre os destaques da programação está a exibição do curta pernambucano “Gaé: Incluir sem Limitar é Ir Além”, seguido de um debate conduzido por Amanda Lima, produtora cultural e educadora social, sobre a importância de uma sociedade anticapacitista. A atividade será realizada no dia 26, às 15h. No dia 27, a ação educativa “Peça a Peça” abordará o protagonismo de pessoas com deficiência em diferentes esferas sociais, com foco na obra “Joseph Rogers, O Cego”, além de uma palestra promovida por membros da Associação Pernambucana de Cegos (APEC). Já nos dias 28 e 29, o Instituto promove visitas mediadas acessíveis para cegos e surdos, seguidas de oficinas sensoriais. No dia 29, às 15h, Amanda Lima, primeira bailarina com síndrome de Down a se apresentar na sapatilha de ponta do Norte e Nordeste, realiza uma performance de dança no museu. Serviço Primavera dos Museus no Instituto Ricardo BrennandOnde: Alameda Antônio Brennand, s/n, Várzea, RecifeQuando: De 25 a 29 de setembroHorário: De terça a domingo, das 13h às 17hIngressos: Inteira - R$ 50,00 / Meia - R$ 25,00Mais informações e ingressos: Instituto Ricardo Brennand ou na bilheteria. Data: 26/09 - às 15hCiME – Cinema, Museu e Educação: Essa atividade contará com a a exibição do curta pernambucano “Gaé: Incluir sem Limitar é Ir Além” que provoca o pensar sensível de que uma sociedade anti capacitista é possível e urgente. Amanda Lima, produtora cultural e educadora social irá promover debate sobre a película apresentada. Atividade gratuita com vagas limitadas. Inscrição: https://bit.ly/CIME0924 Data: 27/09 - às 15hPeça a Peça: Essa ação educativa promove a contextualização, o fazer artístico e a leitura de uma obra de arte previamente selecionada. E para essa edição será abordado “O Protagonismo de Pessoas com Deficiência em Diferentes Esferas Sociais”. E com foco no "Joseph Rogers, O Cego", teremos a palestra "Nossa História: O que somos e o que fazemos" com membros da Associação Pernambucana de Cegos (APEC).Inscrição: https://bit.ly/PaP176 Data: 28/09 - às 13h30Visita Mediada Acessível para Cegos + Oficina Sensorial: Será promovido um circuito para não videntes seguido de uma experiência sensorial por meio de uma oficina de modelagem.Inscrição: https://bit.ly/visitacessivelcegos Data: 28/09 - às 15h30Visita Mediada Acessível para Surdos + Oficina SensorialCircuito para não ouvintes seguido de uma experiência sensorial por meio de uma oficina de modelagem.Inscrição: https://bit.ly/visitaacessivelsurdos Data: 29/09 - às 15hApresentação de Dança: Com Amanda Lima, que é primeira bailarina com Síndrome de Down a realizará uma apresentação de dança na sapatilha de ponta do Norte/Nordeste.

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“Capiba, pelas ruas eu vou” encerra temporada com apresentação única no Teatro RioMar

Espetáculo do projeto Aria Social celebra a vida e obra de Capiba com música, dança e teatro. Foto: Bianca Tatamiya O musical “Capiba, pelas ruas eu vou”, do projeto Aria Social, realiza sua última apresentação do ano no próximo dia 3 de outubro, às 20h, no Teatro RioMar. Após grande sucesso em São Paulo e Pernambuco, onde foi assistido por mais de 20 mil espectadores, o espetáculo homenageia a trajetória de Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba, ícone da música pernambucana e brasileira. A montagem, que mistura dança, canto coral, teatro e projeções de cinema, encanta o público com sua criatividade e riqueza artística. Com uma equipe formada por 45 bailarinos-cantores e 19 músicos, o musical explora a versatilidade de Capiba em compor para diferentes gêneros, como frevo, maracatu, chorinho e valsa. “A obra de Capiba é múltipla na criação de diversos gêneros. Pianista do cinema mudo, ele soube extrair das raízes da nossa gente os sons, os ritmos que representam a alma e os sonhos do nosso povo”, afirma Cecília Brennand, diretora-geral do espetáculo e presidente do Aria Social. A apresentação também destaca a Missa Armorial, que expressa a complexidade de conciliar o local com o global, representando um dos momentos mais emblemáticos do musical. A narrativa do espetáculo é tecida ao vivo, com orquestra de câmara, coreografias e figurinos coloridos, assinados por Beth Gaudêncio. “A inspiração para as minhas criações tem sido a música de Capiba. Ela representa o sentimento e o roteiro, os pés no chão. Mas quando escuto a música do compositor, ela já traz a cor, a textura e o volume das roupas, facilitando meu processo criativo”, relata a figurinista. A direção teatral é de Tuca Andrada, com design de luz de Cleison Ramos e videografia de Max Levay e Ana Emília Freire. Serviço “Capiba, pelas ruas eu vou”Onde: Teatro RioMar, RecifeData: 03/10/2024Horário: 20hPara adquirir ingressos, acesse: Teatro RioMar - Capiba, pelas ruas eu vou

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Revista Algomais vence o Prêmio Sebrae de Jornalismo em Pernambuco

Matéria da Algomais sobre inovação e sustentabilidade no campo leva o título na categoria Jornalismo em Texto A Revista Algomais foi uma das vencedoras do Prêmio Sebrae de Jornalismo na etapa estadual de Pernambuco. A cerimônia, que aconteceu ontem (25) no Recife, reconheceu o trabalho de profissionais que contribuem para a promoção do empreendedorismo local. A Algomais conquistou o título na categoria Jornalismo em Texto com a matéria “Elas cultivam inovação e sustentabilidade no campo”, assinada pelo repórter Rafael Dantas. O tema desta edição do prêmio foi “A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais”, e a reportagem vencedora destacou o papel das mulheres no campo, aliando práticas inovadoras e sustentáveis à agricultura familiar. Na categoria, foram premiados ainda as reportagens “Do Agreste para o mundo: empreendedores lucram com peças de artesanato no interior de PE”, de Everton Freitas, do G1 Caruaru e região/TV Asa Branca e “As micro e pequenas geram 80% do emprego e só acessam 12% do crédito”, publicado no Movimento Econômico, da repórter Angela Belfort. Além de Jornalismo em Texto, o Prêmio Sebrae de Jornalismo premiou trabalhos em outras categorias, como Jornalismo em Vídeo, Jornalismo em Áudio e Fotojornalismo. No total, 89 trabalhos foram inscritos em Pernambuco, e o prêmio registrou um número recorde de 3.076 trabalhos inscritos em todo o país. Na categoria Jornalismo em Áudio, a reportagem vencedora foi “Empreendedorismo de Várzea: no jogo dos negócios, ideias criativas driblam a crise e transformam a realidade local – Episódio 1“, produzida por Nathan Santos com edição de Caio Lima. Entre as fotgrafias, a vencedora foi "Secretaria de Cultura do Brejo da Madre de Deus promove empreendedorismo no artesanato de palha brejense: Preservando uma Tradição Bi-Milenar”, publicada na Estação Notícias, do fotógrafo Alisson Torres. Em jornalismo em vídeo, a vencedora foi a reportagem “Startups: das universidades ao Porto Digital”, da TV Globo, de Caíque Batista, Charles Tricot, Camila Torres, Sanderlan Costa, Paulo Sérgio Figueiredo e André Deiga. A premiação reforça o posicionamento da Algomais na cobertura econômica de Pernambuco, com pautas analíticas e propositivas. Esse é o segundo ano consecutivo que a revista é uma das premiadas pelo Sebrae, tendo ficado em segundo lugar na edição de 2023 na mesma categoria. Agora, a reportagem premiada concorre na etapa regional Nordeste do Prêmio Sebrae.

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Nordeste exporta cerca de 25 bilhões de dólares em 2023

Sudene divulga balanço das exportações e importações na última década, destacando o crescimento de 60% na região. Na foto, José Farias, coordenador substituto de Avaliação e Estudos da Sudene Entre 2013 e 2023, o Nordeste registrou um aumento de quase 60% nas exportações, atingindo aproximadamente 25 bilhões de dólares em 2023. O dado faz parte do Boletim de Comércio Exterior do Brasil e Região Nordeste (2013-2023), divulgado pela Sudene, que analisou o desempenho comercial da região ao longo de 10 anos. Em 2013, o valor exportado era de 16 bilhões de dólares, e a participação da região no total de exportações brasileiras foi de 7,3% no ano passado. O saldo comercial da região, que apresentava um déficit de quase 10 bilhões de dólares em 2013, melhorou significativamente, reduzindo o déficit para menos de 2 bilhões de dólares em 2023. A soja foi o principal produto exportado em 2023, representando 23,4% do total, equivalente a quase 6 bilhões de dólares. Em seguida, o petróleo teve uma participação de 13%, somando mais de 3,2 bilhões de dólares. O economista José Farias, da Sudene, comentou que “apesar da pauta de exportação ser diversificada, ela é muito concentrada em produtos simples e do setor primário (commodities)”. Os estados que mais contribuíram para as exportações foram Bahia, Maranhão e Piauí, com destaque para a soja e o petróleo, consolidando a Matopiba como uma grande fronteira agrícola. Outros destaques incluem o Ceará, que exportou principalmente semimanufaturados de ferro e aço, e Pernambuco, com uma pauta mais complexa, incluindo a exportação de automóveis. No total, os principais destinos das exportações nordestinas foram China, Estados Unidos, Singapura, Canadá, e Países Baixos. Durante o período analisado, as importações da região caíram em quase 800 milhões de dólares, alcançando uma participação de 11,2% nas importações nacionais. ServiçoMais informações estão disponíveis no Boletim Comércio Exterior do Brasil e Região Nordeste (2013-2023) no site da Sudene: www.gov.br/sudene.

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Governo de Pernambuco anuncia R$ 74 milhões em editais da PNAB para fortalecer a cultura

O programa inclui premiações, bolsas e fomento para iniciativas culturais diversas, com foco em inclusão e diversidade O governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura (Secult-PE), lançou nesta terça-feira (24) os editais da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), destinando mais de R$ 74 milhões para o setor cultural. Durante coletiva realizada no Centro de Artesanato de Pernambuco, no Bairro do Recife, os representantes estaduais e do Ministério da Cultura detalharam como os recursos serão distribuídos em sete editais, que vão de premiações a bolsas e fomento a iniciativas artísticas. Ao contrário das leis emergenciais anteriores, como a Aldir Blanc 1 e a Paulo Gustavo, a PNAB tem caráter permanente, com investimentos anuais garantidos até 2027, marcando um novo ciclo de fortalecimento contínuo para a cultura no estado. Os editais abrangem uma vasta gama de categorias culturais, como “Salvaguarda das Culturas Populares”, “Técnicos e Técnicas da Cultura e das Artes”, “Expressão Cultural do Hip-Hop” e “Quadrilhas Juninas”. Além disso, haverá distribuição de bolsas para promover a mobilidade artística e a preservação de brincadeiras culturais tradicionais, com um valor total de R$ 9,8 milhões. Iniciativas que incentivam a economia criativa, festivais, celebrações e pesquisas culturais também receberão aportes significativos, totalizando R$ 33,95 milhões em investimentos, com 900 propostas culturais selecionadas em todo o estado. Um destaque importante dos editais é a inclusão de políticas afirmativas que visam ampliar a participação de mulheres negras e povos e comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas. A premiação para mulheres negras, por exemplo, destinará R$ 1 milhão a 100 contempladas, valorizando suas trajetórias e contribuições para o cenário artístico de Pernambuco. Outro edital, voltado para povos tradicionais, investirá R$ 2,5 milhões em iniciativas coletivas, fortalecendo expressões culturais historicamente marginalizadas. Essas ações reforçam o compromisso da PNAB com a diversidade e a representatividade dentro do setor cultural. “A PNAB reafirma um novo momento no qual vive a cultura pernambucana em relação às políticas públicas voltadas para o setor. Sua execução é uma demonstração de como investimentos na área devem ser sempre uma política de Estado, realizados de forma continuada e permanente”, comentou Cacau de Paula, secretária de Cultura de Pernambuco. Ela ressaltou que, além de manter a economia cultural aquecida, a política preserva o potencial criativo do estado, elemento essencial da identidade pernambucana. O processo de construção dos editais envolveu uma série de escutas culturais realizadas entre fevereiro e março, com participação de diversas regiões e expressões culturais. A secretária executiva de Cultura, Yasmim Neves, também enfatizou o caráter inclusivo dos editais, que buscam promover a pluralidade e garantir que todas as vozes sejam ouvidas. “Os editais da PNAB-PE destacam-se por promover a pluralidade, inclusão e diversidade, assegurando que a rica cultura de Pernambuco seja amplamente contemplada por meio de uma política afirmativa eficaz”, afirmou. Ela destacou que, com 181 municípios aderindo ao programa, as políticas culturais do estado atingem um amplo espectro da população. ServiçoEditais PNAB PernambucoInscrições: 27 de setembro a 07 de outubroPlataforma: www.mapacultural.pe.gov.br

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Mulheres de Nínive estreia no Festival Cena Cumplicidades no Recife

Mulheres de Nínive estreia no Festival Cena Cumplicidades no RecifeEspetáculo monólogo reflete sobre o apagamento feminino e a força das mulheres ao longo da história A peça Mulheres de Nínive, estrelada pela atriz e produtora cultural Nínive Caldas e dirigida pela psicóloga e diretora Hilda Torres, faz sua estreia nos dias 2 e 3 de outubro no Teatro Hermilo Borba Filho, dentro da programação do Festival Cena Cumplicidades 2024. O monólogo explora as histórias de mulheres que foram apagadas ao longo da história, resgatando suas trajetórias e questionando a estrutura patriarcal que até hoje influencia suas existências. A peça não se limita a ser um relato de dor, mas uma busca por reescrever o que significa "existir como mulher" fora dos estigmas e limitações históricas. Nínive Caldas, que interpretou Maria Madalena na Paixão de Cristo, baseia parte da construção do espetáculo na figura de Madalena e outras mulheres cujas histórias foram esquecidas ou distorcidas. "A obra é uma tentativa de resgatar essas figuras, mostrando que todas as mulheres, em suas diversidades, se conectam nesse percurso", afirma a atriz. O cenário do espetáculo, com uma grande saia no palco representando o mar e as águas, simboliza essa conexão entre o feminino e a natureza, que guia a narrativa do espetáculo. A dramaturgia da peça foi construída a partir de uma pesquisa aprofundada e da colaboração de várias mulheres, incluindo as musicistas Nana Milet e Ana Paula Marinho, e a estilista Xuruca Pacheco. A trilha sonora e o figurino integram a essência do espetáculo, que é tanto uma jornada pessoal de Nínive Caldas quanto um diálogo universal sobre o poder e a resiliência das mulheres ao longo do tempo. Serviço:Mulheres de NíniveDatas: 02 e 03 de outubro de 2024, às 19hLocal: Teatro Hermilo Borba Filho, Bairro do RecifeIngressos: À venda no site do festival Cena Cumplicidades.

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Desigualdade salarial no Recife: mulheres ganham 29,3% menos que homens

Estudo aponta desafios para equidade salarial na capital pernambucana Recife enfrenta um dos maiores índices de desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil, com as mulheres recebendo em média 29,3% a menos que seus colegas masculinos. Para cada R$ 100 ganhos por homens, as mulheres recebem apenas R$ 70,70. Esse cenário preocupante foi revelado pelo relatório "Eleições 2024: Grandes desafios das capitais brasileiras", elaborado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, que utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do segundo trimestre de 2024. Recife está na segunda posição entre as capitais brasileiras com a maior desigualdade salarial entre homens e mulheres. A cidade fica atrás de Teresina (34,17%), ficando à frente de Belo Horizonte (29,02%), João Pessoa (28,89%) e Rio de Janeiro (28,75%) na sequência. Especialistas destacam que as gestões municipais têm um papel crucial na redução dessa disparidade. A professora Mariele Troiano, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense, afirma que "o poder público municipal tem um papel fundamental na promoção de estratégias, ações e investimentos que transformam a realidade social". Entre as medidas sugeridas estão a criação de creches e escolas em tempo integral, além de programas de crédito voltados para o empreendedorismo feminino, que podem proporcionar maior segurança e oportunidades para as mulheres trabalhadoras. As mulheres no País enfrentam desafios adicionais relacionados à interseccionalidade, onde fatores como classe e raça intensificam a desigualdade salarial. Segundo a economista Janaína Feijó, "a desigualdade de gênero não deve ser vista apenas como uma questão de justiça social, mas também como uma questão de eficiência econômica." Um estudo do Instituto Global McKinsey sugere que a equidade salarial poderia resultar em um aumento significativo do Produto Interno Bruto (PIB) global, reforçando a importância de promover a inclusão econômica das mulheres. Para avançar na equidade salarial no Brasil, ações concretas são necessárias. A diretora Carla Pinheiro, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), enfatiza a urgência de "educação, creche, flexibilização de horário escolar e acesso a crédito." Com a implementação dessas políticas, Recife pode se tornar um exemplo de luta contra a desigualdade e promover um ambiente mais justo para todas as suas cidadãs.

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Brasil precisará formar 3 mil técnicos por ano para expandir produção de hidrogênio verde

Pesquisa do Senai aponta demanda crescente por trabalhadores qualificados para garantir transição energética e expansão do hidrogênio verde. Imagem criada com IA pelo Bing Image Creator (Com informações da Agência Brasil) O Brasil precisará formar quase 3 mil técnicos e trabalhadores qualificados anualmente para garantir a expansão da produção de hidrogênio verde, um combustível limpo considerado essencial para a transição energética. A pesquisa foi realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e identificou a necessidade de profissionais em diferentes níveis de qualificação, destacando a importância de técnicos especializados para a instalação e manutenção das plantas de produção do combustível. No nível médio, que abrange técnicos e trabalhadores qualificados, o estudo aponta uma demanda de 2.863 novos profissionais por ano. Outros 2.248 trabalhadores semiqualificados serão necessários em áreas de menor complexidade. O Senai tem investido na formação de mão de obra, com a criação de um centro de excelência no Rio Grande do Norte e cinco laboratórios regionais dedicados à educação profissional e superior, além de um curso de pós-graduação. "O segundo movimento será direcionado à instalação e operação das plantas, que exigirá profissionais de nível técnico”, explica Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do Senai. O hidrogênio verde é obtido por meio de processos que utilizam energia limpa, como a eletrólise da água, e pode ser usado em setores intensivos em energia, como transporte e siderurgia, contribuindo para reduzir as emissões de CO₂. A expansão desse mercado depende da formação de uma força de trabalho especializada e da implementação de políticas públicas favoráveis, como o marco legal do hidrogênio sancionado recentemente pelo presidente Lula, que estabelece incentivos para o setor. Além disso, o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) segue em tramitação, prevendo R$ 18,3 bilhões em créditos fiscais até 2032 para estimular setores industriais como fertilizantes, siderurgia e petroquímica. "A formação técnica especializada é fundamental para o sucesso da transição energética no Brasil", ressalta o estudo do Senai.

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Sérgio Xavier: "Há indícios fortes e até provas de crimes nessas queimadas"

Coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Sérgio Xavier, compartilha do entendimento da ministra Marina Silva de que a propagação das queimadas no País teve o envolvimento do “terrorismo climático”. Ele defende um novo modelo econômico que respeite a natureza como solução para os eventos extremos. Com 40 anos de militância na área ambiental, Sérgio Xavier, coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, afirma que, nessa luta, as vitórias são provisórias e as derrotas, muitas vezes, são para sempre. “Mas é preciso persistir”, ressalva, esperançoso. E é com esperança que propõe a união de governos, sociedade e setores empresariais em prol da mudança do modelo econômico para encontrar soluções para eventos extremos e tragédias como as queimadas que ardem em boa parte do País. O fórum é uma iniciativa do Governo Federal e visa justamente a promover a articulação entre órgãos e entidades públicas e privadas para construir a política climática no Brasil. Ele, porém, concorda com o entendimento da ministra Marina Silva de que a proporção que as queimadas tomaram este ano deve-se à ação criminosa. Mas, para comprovar que é possível preservar a natureza e gerar negócios e renda, Xavier – que já foi secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco – fala, nesta conversa com Cláudia Santos, sobre projetos que têm essa visão, como o Lab Noronha. Instalado onde havia um lixão na ilha, o laboratório realiza pesquisas como a que estuda obtenção de energia a partir de resíduos orgânicos e de plantas nocivas que invadiram a floresta do arquipélago. Já no Laboratório da Caatinga, foi criado um fundo de crédito de carbono para remunerar pequenos proprietários que mantêm suas áreas preservadas. Há ainda um estudo que investiga possibilidade de usar os resíduos orgânicos das cidades e transportá-los para áreas que estão em processo de desertificação. “Trata-se de um conjunto de material, como casca de fruta, restos de comida, que enriquece o solo e é muito úmido”, explica Xavier com a esperança de que tais experiências sejam multiplicadas pelo País. Para começar a nossa conversa, gostaria que você explicasse o que é o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima? O fórum é um instrumento para a construção da política climática no Brasil. Ele faz a ligação da sociedade civil com o Governo Federal, e estamos ampliando a sua atuação para que se conecte com os governos estaduais e municipais, porque o fórum é composto pelos setores acadêmico, empresarial, ONGs e os governos subnacionais. Estamos criando câmaras temáticas sobre assuntos relacionados com a mudança climática, compostas por todos esses setores e que fazem uma ligação direta com o Comitê Interministerial de Mudança do Clima que é o lugar do Governo Federal que tem uma visão transversal dessas políticas. O CIM é a sigla e compreende 22 ministérios, coordenado pela Casa Civil. É o lugar onde o fórum pode levar as propostas e ter um encaminhamento. O fórum é ligado diretamente ao presidente da República, na verdade, ele preside o fórum, eu sou o coordenador executivo. Como o Fórum tem atuado no tocante às queimadas? Ao que parece é uma ação orquestrada, fala-se até em infiltração de organizações criminosas. Há indícios fortes e até provas de crimes nessas queimadas. É uma confluência de problemas porque há uma seca grande no Brasil e quando se junta essa situação com o fogo é uma combinação explosiva. Agora, esse é um indicador de que o modelo econômico é degradador. Atividades que usam fogo para fazer algumas ações em áreas rurais não deveriam existir, o fogo já poderia ter sido substituído por outras tecnologias. Sabemos que o material orgânico, enriquece o solo, então não haveria necessidade de queimar esses materiais. Mas tudo indica que tem ali um terrorismo climático, como a ministra Marina Silva tem falado. Pessoas inescrupulosas estão incendiando lugares ou para causar tumulto, causar problemas para o Governo Federal por questões políticas, ideológicas ou por falta total de responsabilidade. Esse é um desafio da sociedade inteira, vemos os resultados desse problema na vida das pessoas, no campo e nas cidades, a fumaça está chegando em todos os lugares. A solução para isso é essa visão que o fórum tem de interligar todos os setores fazendo planos integrados de ação que envolvem prefeituras, governos estaduais, federal, diversos ministérios, a sociedade civil, as comunidades, a academia, o setor empresarial. E é nesse espaço das câmeras técnicas e dos laboratórios que estamos criando uma rede do fórum, onde a gente pode encontrar soluções mais consistentes envolvendo toda a sociedade. Mas é uma construção desafiadora, que está em processo ainda. Já se tem uma ideia do tamanho desse prejuízo? Estou há mais de 40 anos no ativismo ambiental, já estou calejado nesse desafio de estar sempre persistindo porque nessa área cada vitória é provisória, cada perda é para sempre. Quando você perde uma espécie, um ecossistema, uma floresta, isso é para sempre. Pode até recompor, mas não será como antes, a biodiversidade foi perdida. Agora, as vitórias são provisórias porque amanhã pode aparecer alguém que queira destruí-las. Hoje está havendo uma grande mobilização da sociedade e acho que a inteligência, a capacidade de articulação, a tecnologia e a ciência vão vencer esse desafio. O senhor mencionou querer agregar também os estados, e muitas das responsabilidades para combater as queimadas também estão na esfera estadual. Exato, na verdade, a responsabilidade é de toda a sociedade. O meio ambiente é um bem comum, interessa a todas as pessoas, não só de hoje mas, também, as próximas gerações. Interessa a todos os tipos de espécies que existem no planeta. Precisamos criar rapidamente a mudança dos paradigmas da atual economia que traz vantagens para quem desmata, queima e polui, porque faz crescer o PIB. Muitas vezes, guerras fazem o PIB crescer, geram negócios em diversos setores. Precisamos criar uma economia em que os modelos de negócios tenham um compromisso com a regeneração, note que eu não estou dizendo compensação ambiental. Qual a diferença? A diferença é que na compensação você desmata e planta

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Stellantis, CIn-UFPE e FACEPE oferecem cursos gratuitos para formar profissionais da indústria automotiva

Programa de residência tecnológica oferece 75 vagas em três áreas de especialização, com bolsas de até R$ 24 mil para os primeiros colocados A Stellantis, em parceria com o Centro de Informática (CIn) da UFPE e a FACEPE, está promovendo a terceira edição do Programa de Residência Tecnológica para a formação de profissionais na indústria automotiva. Com 75 vagas disponíveis, o curso gratuito de pós-graduação Lato Sensu é voltado para engenheiros com inglês avançado ou fluente. As inscrições estão abertas até 27 de setembro, e as aulas começam em outubro de 2024. As especializações disponíveis são Engenharia de Sistemas de Controle de Propulsão (Controls), Engenharia de Sistemas de Calibração (Calibration) e Desenvolvimento de Software (Software). Cada área oferece 25 vagas, sendo que os 15 primeiros colocados de cada curso receberão uma bolsa de R$ 24 mil ao longo dos seis meses de formação. “O programa visa formar profissionais com conhecimento de ponta para o setor automotivo. Já tivemos duas turmas de sucesso, com 90% dos interessados sendo contratados. Este ano, ampliamos o número de vagas, oferecendo mais oportunidades para quem quer ingressar nesse mercado,” afirmou Toshizaemom Noce, gerente de Engenharia Avançada da Stellantis. O curso conta com 360 horas de conteúdo, com cinco meses de aulas teóricas remotas e um mês de treinamento prático. Mais informações sobre o processo seletivo e cronograma podem ser acessadas no edital disponível no site oficial do programa. erviço:

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