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Laboratória chega a Pernambuco para impulsionar a inclusão feminina na tecnologia

Capacitação e oportunidades para mulheres no setor tech A organização de impacto social Laboratória, apoiada pelo Google.Org, está desembarcando em Pernambuco com a missão de capacitar e incluir mulheres no universo tecnológico. Fundada em 2014 no Peru, a edtech já formou mais de 4.000 mulheres no Brasil e em outros dez países da América Latina, oferecendo cursos em desenvolvimento web e análise de dados, entre outros. Essa iniciativa busca aumentar a participação feminina em um setor ainda dominado por homens. Nos próximos meses, a Laboratória abrirá 200 vagas gratuitas para o evento Código M, que ocorrerá em novembro. A programação contará com workshops, bate-papos, oficinas e palestras ministradas por especialistas da área. Este evento é voltado para mulheres que desejam explorar oportunidades de trabalho na tecnologia, mas não sabem por onde começar. Além do Código M, a Laboratória oferece programas de formação com uma metodologia intensiva, focada no aprendizado prático, que garante o desenvolvimento tanto de habilidades técnicas quanto comportamentais. Regina Acher, cofundadora da Laboratória no Brasil, expressa seu entusiasmo com a chegada da organização ao Estado: "Estamos muito entusiasmadas em desembarcar em Pernambuco. Sabemos que a área de tecnologia ainda é amplamente ocupada por homens, com as mulheres representando uma parcela pequena da força de trabalho nesse setor. Essa disparidade de gênero limita não apenas as oportunidades, mas também a diversidade de ideias e soluções dentro da própria indústria. Nosso objetivo é transformar esse cenário, capacitando e inserindo cada vez mais mulheres no mercado de tecnologia.” A graduada Vanessa Ponte também compartilha sua perspectiva com a oportunidade de formação. "A gente precisa de representatividade. Precisamos de mulheres de todas as idades. A sociedade precisa que nós ocupemos todos os espaços. É difícil, mas dá pra contar com outras mulheres no processo e, assim, fica mais fácil." Não é necessário ter experiência prévia para participar do evento Código M. As inscrições podem ser feitas no site oficial www.codigom.la/br, onde as participantes receberão todas as informações necessárias, incluindo cronograma e orientações de acesso. Vale lembrar que as vagas são limitadas. Para mais detalhes sobre o Código M e a chegada da Laboratória a Pernambuco, acesse o site oficial da Laboratória em www.laboratoria.la/br ou siga o Instagram @laboratoria_br.

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Lourival Cuquinha apresenta Transição de Fase no Recife

Uma instalação artística sobre imigração e suas narrativas. Foto Alonso Laporte O artista visual pernambucano Lourival Cuquinha traz ao Recife o projeto Transição de Fase, que, há dez anos, destaca a vida dos imigrantes camelôs em grandes centros urbanos brasileiros. Com mais de 150 obras já criadas, o projeto busca dar visibilidade a indivíduos que fogem da pobreza, da violência e de conflitos, buscando oportunidades nas ruas das metrópoles. Entre os dias 24 e 28 de setembro, cinco obras desse “museu da imigração” serão exibidas no Pátio de São Pedro e na Rua Imperatriz. Cuquinha combina estética inovadora com crítica social, utilizando fotografia, vídeo e instalação para conectar realidades brasileiras a contextos globais. Seu trabalho, reconhecido internacionalmente, provoca reflexões sobre questões contemporâneas e tem sido exibido em renomados espaços culturais. Desde 2014, o Transição de Fase já foi apresentado em diversos museus e galerias no Brasil e no exterior, incluindo o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Art Brussels em Bruxelas. Para a mostra no Recife, Lourival Cuquinha optou por uma nova abordagem: uma instalação pentagonal de cobre com cinco obras, incluindo a já conhecida Transição de Fase // Eloy, e outras inéditas resultantes de sua pesquisa nas ruas da cidade. O artista entrevistou imigrantes selecionados, comprando parte de suas mercadorias, e registrando suas histórias em vídeos e fotografias. As peças, impressas em suportes feitos de cédulas de real, placas de cobre e madeira, narram as experiências e desafios enfrentados por esses imigrantes. A instalação contará com uma estrutura interativa, onde os visitantes poderão ouvir as entrevistas gravadas. Com pequenos alto-falantes, as histórias serão emitidas, criando uma experiência sonora que se adapta à proximidade do visitante com cada obra. Com o apoio do Sistema de Incentivo à Cultura e da Prefeitura do Recife, a exibição de Transição de Fase será acessível a todos, com audiodescrições que possibilitam a fruição por pessoas com deficiência visual. Serviço: Transição de Fase \ RecifeInstalação de Lourival CuquinhaQuando e onde:

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Polícia Federal investiga mais de 85 inquéritos por crimes ambientais

Indícios de crime ambiental são investigados, e governo destaca resistência à política pública de conservação. Foto: Marcelo Camargo O Brasil está vivendo uma crise ambiental sem precedentes, com quase 200 mil focos de incêndios florestais registrados desde o início de 2024. Mais de metade desses focos estão concentrados na Amazônia, uma das regiões mais atingidas pela devastação. A Polícia Federal (PF) já instaurou 85 inquéritos para investigar crimes ambientais relacionados a essas queimadas, que se espalham também por outros biomas, como o Cerrado. De acordo com o delegado Humberto Freire de Barros, à frente das investigações, há fortes indícios de que muitos desses incêndios foram causados intencionalmente, com objetivos criminosos como a grilagem de terras e a retaliação contra operações de desintrusão. Resistência à política ambiental do governo Em meio à crise, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a complexidade do cenário, apontando que os incêndios resultam de uma combinação de fatores. O aumento das temperaturas e a seca severa, consequências das mudanças climáticas globais, estão agravando o problema. Contudo, Marina também atribui parte da responsabilidade aos criminosos que, deliberadamente, ateiam fogo em regiões de proteção ambiental. Ela ressaltou que, apesar dos avanços na retomada de políticas de conservação, como a criação de novas unidades de conservação e a demarcação de terras indígenas, há uma forte resistência de setores que lucram com o desmatamento e o uso ilegal da terra. Grilagem e apropriação de terras públicas Mauricio Torres, pesquisador do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (Ineaf) da Universidade Federal do Pará (UFPA), explica que o uso do fogo está intrinsecamente ligado ao processo de grilagem de terras públicas. Segundo ele, o incêndio é uma etapa fundamental no ciclo de desmatamento que visa consolidar a apropriação de áreas para fins comerciais, como a criação de pastagens para pecuária. Torres afirma que o incentivo para essa prática vem de sucessivas anistias concedidas a invasores de terras, o que acaba premiando o desmatamento ilegal e legitimando a posse das áreas por meio de programas de regularização fundiária. Crimes ambientais e retaliação organizada As investigações da Polícia Federal apontam para a existência de crimes ambientais dolosos, nos quais os incêndios são provocados intencionalmente. Segundo o delegado Humberto Freire de Barros, além da grilagem, há indícios de uma ação coordenada por parte de criminosos em resposta às operações de desintrusão de terras indígenas e combate ao garimpo ilegal. Em algumas regiões, como o sul do Amazonas, a destruição de dragas usadas na mineração ilegal gerou insatisfação entre os envolvidos, que podem estar retaliando ao atear fogo nas áreas afetadas pelas operações. A ação simultânea de vários focos de incêndio em diferentes pontos do país reforça essa hipótese. Impactos devastadores no Cerrado e outros biomas Embora a Amazônia concentre a maior parte dos incêndios, outros biomas brasileiros também estão sofrendo os impactos da destruição, especialmente o Cerrado, que registrou um aumento alarmante de 221% na área queimada em comparação ao ano anterior. De acordo com Vera Arruda, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora do MapBiomas Fogo, o Cerrado é um bioma fundamental para o ciclo hidrológico do Brasil, abrigando nascentes de importantes bacias hidrográficas. A perda da vegetação nativa afeta diretamente a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, além de contribuir para o aumento das emissões de gases de efeito estufa. Responsabilização e monetização dos danos ambientais Nos inquéritos policiais instaurados para investigar os incêndios, a Polícia Federal também está calculando os danos ecossistêmicos causados pela destruição das áreas atingidas. Segundo o delegado Barros, os responsáveis pelos crimes ambientais podem ser obrigados a indenizar os prejuízos causados ao meio ambiente, incluindo os serviços ecossistêmicos perdidos, como a regulação do ciclo hidrológico e a preservação da biodiversidade. Desde 2023, a PF utiliza normas que permitem a monetização dessas perdas, incluindo-as nos laudos dos processos criminais. A intenção é garantir que os culpados sejam responsabilizados financeiramente pela devastação ambiental que ajudaram a causar.

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14º Animage anuncia programação gratuita com estreias e presença de realizadores

Festival de animação reúne filmes inéditos e atividades formativas no Recife, com destaque para o documentário sobre Hayao Miyazaki e clássicos da animação mundial. Na foto acima, Gutie, oDiretor do Animage A 14ª edição do ANIMAGE – Festival Internacional de Animação de Pernambuco acontece de 1 a 6 de outubro, trazendo uma programação gratuita e diversificada para todas as idades. O festival ocupa espaços como o Teatro do Parque, Cinema da Fundação Derby, Cinema da UFPE, Parque da Macaxeira e Praça da Lagoa do Araçá. Com uma seleção de filmes inéditos e mostras competitivas, o ANIMAGE se consolidou como um dos mais importantes festivais de cinema de animação da América Latina. Entre os destaques da programação, está a estreia na América Latina do documentário "Miyazaki, L’Esprit de la Nature", de Léo Favier, que será exibido na noite de abertura no Teatro do Parque. O filme explora a vida e obra do mestre da animação Hayao Miyazaki, famoso por suas criações no Studio Ghibli. Além disso, serão exibidos clássicos restaurados como "Akira" de Katsuhiro Ôtomo, e estreias como "Boys Go to Jupiter" de Julian Glander e "Four Souls of Coyote" de Áron Gauder. O festival oferece também uma ampla variedade de mostras especiais, como a Mostra Cubana, a Mostra Pernambuco, a Mostra Africana e a Mostra Brasil, além da celebração dos 100 anos da Animação Portuguesa. Outra novidade é o retorno da Mostra Parque, com sessões ao ar livre em locais públicos e periféricos. Segundo o diretor do festival, Antonio (Gutie) Gutierrez, “o ANIMAGE reafirma nosso compromisso com a inovação e a diversidade, reunindo perspectivas únicas da animação de todo o mundo.” A edição deste ano apresenta 138 filmes, com 133 curtas e 5 longas-metragens de 43 países, sendo 21 produções brasileiras. A Mostra Competitiva reúne 71 curtas de 32 países, divididos em categorias para público adulto e infantil. As atividades formativas incluem masterclasses, bate-papos e oficinas com profissionais do setor. “O ANIMAGE é um convite para uma oportunidade única de vivenciar a arte da animação em sua forma plena", comenta o curador geral, Júlio Cavani. Serviço:ANIMAGE - Festival Internacional de Animação de PernambucoData: 1 a 6 de outubroLocais: Teatro do Parque, Cinema da Fundação Derby, Cinema da UFPE, Parque da Macaxeira, Praça da Lagoa do AraçáEntrada gratuitaMais informações: animagefestival.com.br

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Amcham/PE realiza Fórum de Inteligência Artificial: do Hype ao Real

Especialistas discutem a aplicabilidade e as vantagens competitivas da IA no setor corporativo A AMCHAM/PE promove, na próxima terça-feira (24), o Fórum de Inteligência Artificial: do Hype ao Real, um evento que busca atender a crescente demanda por mais conhecimento sobre a IA no ambiente corporativo. Com início às 9h, no Centro de Convenções de Pernambuco, o encontro reunirá líderes e executivos para discutir como a Inteligência Artificial está deixando de ser apenas uma tendência e se transformando em uma ferramenta essencial para negócios competitivos. Fernanda Angeiras, gerente regional da AMCHAM/PE, destaca a abrangência do evento, que abordará temas como letramento digital, responsabilidade civil no uso da IA, além de explorar a aplicação prática da tecnologia em áreas como ESG, Recursos Humanos e inovação. "O Fórum vem para consolidar uma agenda que realizamos em todos os nossos comitês ao longo de 2024, trazendo uma visão de presente e futuro da IA nas empresas," explica Angeiras. Com uma programação diversificada, o Fórum trará palestras sobre temas relevantes como O Novo Agora e Riscos e Inteligência Artificial, além de trilhas temáticas nas áreas de Recursos Humanos, ESG, Inovação e Industrial. Especialistas renomados como Fabrícia Faé, Head of Corporate Relationship do LinkedIn, Antônio Emílio, CSO do Governo do Distrito Federal, e Luis Fernando, Diretor Executivo da Accenture, estão confirmados como palestrantes. Para os interessados em participar e se aprofundar nos debates sobre a transformação da IA no ambiente empresarial, as inscrições podem ser feitas através do link bit.ly/ForumInteligenciaArtificial. Serviço:Fórum de Inteligência Artificial: do Hype ao RealData: 24/09/2024Hora: 9hLocal: Centro de Convenções de PernambucoInscrições: bit.ly/ForumInteligenciaArtificial

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Uso da arbitragem pela administração pública é tema de encontro no Recife

Evento discute métodos de resolução de conflitos envolvendo o setor público, com foco na arbitragem e seus desafios no contexto atual No próximo dia 26 de setembro, o Recife será palco de um importante debate sobre o uso da arbitragem pela administração pública. Organizado pelo Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CAM-CCBC), pela Comissão de Advocacia Pública da OAB Pernambuco (OAB/PE) e pelo Instituto Luiz Mario Moutinho, o encontro reunirá especialistas para discutir o panorama atual da arbitragem como método de resolução de conflitos no setor público. O evento, gratuito e com inscrições abertas via Sympla, é voltado para advogados da União, procuradores de estados e municípios, além de profissionais do setor jurídico de empresas públicas e sociedades de economia mista. A programação contará com palestras de advogados experientes da Advocacia Geral da União (AGU), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), das Procuradorias do Estado de Pernambuco e de São Paulo, além de representantes da Petrobras e acadêmicos renomados das principais faculdades de direito do Brasil, como UFPE, USP e FGV. A coordenação do evento é do advogado pernambucano Clávio Valença Filho, com a abertura comandada pelo professor Carlos Alberto Carmona, co-autor da Lei de Arbitragem, que apresentará a palestra “Fundamentos e Limites do Enfoque Público na Arbitragem”. Entre os temas abordados estão a execução de sentenças arbitrais envolvendo o Estado, o uso de métodos como negociação e mediação autorizados pela Lei 14.113, e a intervenção do juiz estatal no controle da arbitragem. O impacto da corrupção nos contratos também será um ponto-chave das discussões, dada sua relevância no cenário atual. “Esse encontro funciona como um fórum essencial para explorar essas questões sob uma ótica pública, destacando os desafios da arbitragem no setor”, destaca Rodrigo Garcia da Fonseca, presidente do CAM-CCBC. O evento será uma oportunidade para que advogados e gestores públicos possam se aprofundar nos mecanismos de arbitragem e sua aplicabilidade no contexto da administração pública brasileira, promovendo debates sobre como melhorar a eficiência e transparência nas resoluções de conflitos. Serviço:Encontro sobre Arbitragem e Administração PúblicaData: 26 de setembro de 2024Hora: 8h30 às 17h30Local: RecifeInscrições: Sympla

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Oficina de Glosas chega ao Sertão do Pajeú com foco em mulheres e inscrições gratuitas

Poetisas, professoras e estudantes poderão participar da formação em Afogados da Ingazeira e Tabira; aulas serão presenciais com encerramento online A "Oficina de Glosas - Nuances da Oralidade e da Escrita" desembarca no Sertão do Pajeú, oferecendo uma oportunidade de formação gratuita voltada para mulheres. As poetisas, estudantes, mediadoras de sala de leitura e professoras das cidades de Afogados da Ingazeira e Tabira poderão participar das aulas nos dias 25, 26 e 27 de setembro. O projeto, que conta com o incentivo do Funcultura, busca fortalecer a presença feminina na poesia popular e na arte da glosa, modalidade de improviso característica da região. As oficinas serão conduzidas pelo grupo "Mulheres de Repente", formado por Elenilda Amaral, Erivoneide Amaral, Francisca Araújo, Dayane Rocha, Milene Augusto, Thaynnara Queiroz e Luna Vitrolira. Com aulas teóricas e práticas, o curso abordará a história da glosa, a produção literária de mulheres no improviso e técnicas de declamação e performance. “O Pajeú é uma fonte de arte e riqueza popular que estou cada dia mais imersa", afirma Taciana Enes, produtora da oficina. A programação será dividida entre as duas cidades, com encontros presenciais à tarde e à noite. Em Afogados da Ingazeira, as aulas ocorrerão no auditório da Secretaria de Educação, enquanto em Tabira serão realizadas na Escola Arnaldo Alves. O encerramento será marcado por uma Mesa de Glosas online no dia 30 de setembro, às 19h, com a participação das alunas e acessibilidade para pessoas surdas, com intérprete de Libras. Com foco na formação de novas vozes femininas no universo da poesia improvisada, a oficina visa inspirar e fortalecer a presença de mulheres na Mesa de Glosas, uma tradição que teve a participação feminina consolidada apenas em 2013. Luna Vitrolira, uma das glosadoras, reforça a importância da iniciativa: “Os desafios foram muitos para chegar até aqui, mas estamos construindo nosso espaço e fazendo modificações importantes na cultura do improviso e no território.” Serviço:Oficina de Glosas - Nuances da Oralidade e da EscritaDatas: 25, 26 e 27 de setembro

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10 palácios do poder municipal de Pernambuco Antigamente

*Por Rafael Dantas Com a proximidade das eleições municipais, trazemos uma nova jornada pelos palácios que simbolizam o poder em cidades pernambucanas. Desta vez, percorremos o agreste, sertão e zona da mata, visitando os municípios de Araripina, Aliança, Bom Conselho, Catende, Belo Jardim, Limoeiro, Gravatá, Timbaúba, Goiana e, claro, a Câmara Municipal do Recife. Alguns desses edifícios permanecem preservados e ativos, representando marcos importantes da história local. Outros, infelizmente, foram demolidos, deixando apenas lembranças e registros documentais. As imagens foram obtidas de diversas fontes como a Revista de Pernambuco, a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, o Wikipedia e o acervo da Biblioteca do IBGE. Confira as imagens abaixo e embarque nessa viagem pela memória arquitetônica de Pernambuco. Prefeitura de Araripina Prefeitura de Aliança Prefeitura de Bom Conselho Prefeitura de Catende Prefeitura de Belo Jardim Prefeitura de Limoeiro Prefeitura de Gravatá Prefeitura de Timbaúba Prefeitura de Goiana Antiga Escola Normal de Pernambuco, que hoje abriga a Câmara dos Vereadores do Recife Antigo Palacete da Câmara Municipal do Recife e Biblioteca Pública Provincial. Prédio destruído, e onde atualmente se encontra o prédio da Secretaria da Fazenda. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) LEIA TAMBÉM 11 fotos dos palácios municipais de Pernambuco antigamente

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ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão

Decisão final deve ser anunciada nos próximos dias (Da Agência Brasil) O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou nesta quinta-feira (19) a volta da adoção do horário de verão no país. No entanto, o governo federal ainda irá avaliar o cenário, antes de optar pela medida. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, uma decisão deve ser tomada nos próximos dez dias. Se for adotada, a medida valeria ainda para 2024, não necessariamente em todo o verão. As declarações do ministro foram dadas após a reunião da ONS em que foi aprovado um indicativo de que é prudente adotar o horário de verão. "Temos hoje uma política de planejamento do setor elétrico muito alicerçada na ciência e na busca do equilíbrio entre segurança energética e melhor tarifa para a população. E com base nisso, vamos analisar a situação", disse Silveira. O encontro ocorreu no Rio de Janeiro, na sede do ONS, que é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Estiveram presentes técnicos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "Foram apresentados dados objetivos da crise hídrica que estamos atravessando no Brasil. O Cemaden vem medindo os índices pluviométricos nacionais nos últimos 74 anos, desde 1950. E temos hoje o menor índice de todo esse período", relatou o ministro. Alexandre Silveira disse que, apesar da indicação da ONS, não há risco energético em 2024 graças ao planejamento adotado. Por isso, a adoção do horário de verão ainda será melhor avaliada.  No entanto, o ministro destacou que é preciso pensar a longo prazo, com o olhar em 2025 e 2026. Ele afirmou que ainda não está convencido e que é necessário serenidade para avaliar alternativas e conversar com os setores interessados, antes de avançar na discussão. "Se fosse um indicativo que apontasse diretamente para risco energético, nós não teríamos nenhuma dúvida na adoção do horário de verão. Obviamente, dando prazo necessário ao planejamento dos diversos setores da economia e da sociedade. Mas eu ainda não me convenci da necessidade da medida. Demonstrou-se que ela tem um grau de economicidade, demonstrou-se que ela aumenta nossa confiabilidade. Mas, considerando a tranquilidade de que não faltará energia no Brasil graças ao planejamento que nós implementamos, eu ainda creio que precisamos avaliar alternativas antes de adotar essa decisão. Porque ele mexe com a vida de todos os brasileiros". Ele ressaltou, no entanto, que a opinião dos variados segmentos econômicos interessa exclusivamente para fins de planejamento. "Queremos dialogar não para nos ajudar a decidir. É para poder entender melhor qual seria o prazo de planejamento de setores estratégicos nacionais. A decisão deve ser baseada no planejamento e na ciência. O gestor tem que ter a coragem de tomar certas medidas, independente de agradar ou desagradar algum setor". Silveira apontou o horário de verão como uma medida que contribui para a sustentabilidade energética e citou o Canadá como exemplo de outro país que adota o mecanismo.  Instituído em 1931 no Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética. "Foi uma imensa irresponsabilidade sem nenhuma base científica. Consequentemente, em 2021, nós estivemos à beira do colapso energético no Brasil. Custou ao povo brasileiro um empréstimo de mais de R$ 5 bilhões para enfrentar a escassez híbrida. Naquela época, sobiu mais de 20% a conta de energia. Vivemos um período de negacionismo no Brasil em todos os sentidos", disse Silveira. Questões técnicas Mesmo em dúvida sobre a adoção da medida esse ano, o ministro destacou as questões técnicas que poderia ser enfrentadas com a implementação do horário de verão. "Hoje nós não temos problema de geração de energia mesmo com essa grave crise de hídrica. Mas temos um momento do dia, entre 18h e 21h, em que precisamos despachar quase que na totalidade o nosso parque térmico. Isso custa mais e estressa mais o sistema. Temos que considerar a economia para o consumidor. E também levar em conta que o setor elétrico sempre tem que contar com eventuais fatos intervenientes. Tem que manter uma folga". Segundo Silveira, é preciso levar em conta não só as demandas de transmissão, mas também o ritmo de geração. "Alguns técnicos vão dizer que o horário de ponta não é mais entre 18h e 21h e sim entre 14h e 16h. Realmente, entre 14h e 16h, há maior exigência do ponto de vista da transmissão. Porém, nesse período, nós estamos no pico da geração das energias renováveis, como a energia solar".

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16º In-Edit Brasil emociona público em sua abertura em Olinda

Festival internacional do documentário musical segue com sessões gratuitas no Recife e Olinda até o dia 26 de setembro O 16º In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical foi inaugurado nesta quarta-feira (18) em Olinda, com a exibição de "Luiz Melodia - No Coração Do Brasil," dirigido por Alessandra Dorgan. O filme, que retrata a trajetória do cantor e compositor Luiz Melodia, emocionou o público ao trazer momentos pessoais do artista em primeira pessoa. Após a exibição, Renato Piau, parceiro musical de Melodia, realizou um pocket show, compartilhando histórias e canções que marcaram a carreira do amigo. Alessandra Dorgan, vencedora da etapa nacional do Festival In-Edit 2024, destacou que acompanhou Luiz Melodia por sete anos, capturando suas lutas contra gravadoras que queriam músicas comerciais, além de momentos de carinho com amigos como Gal Costa e Elza Soares. A diretora enfatizou que a carreira de Melodia foi prejudicada pelo racismo estrutural no Brasil. "Já estourado no cenário musical brasileiro, ele ainda era pouco conhecido no nordeste," relata uma cena do documentário. O filme terá estreia nacional em janeiro de 2025. Até o dia 26 de setembro, o festival exibirá 21 documentários, incluindo "Eu Sou o Samba, Mas Pode Me Chamar de Zé Ketti," "Funk Favela" e "Let The Canary Sing," com sessões gratuitas no Cinema da Fundaj - Porto Digital. O encerramento será em Olinda com o curta "O Som da Pele." Todos os ingressos devem ser retirados uma hora antes de cada sessão na bilheteria. Serviço:16º In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical18 a 26 de setembro de 2024Cinema do Porto | Fundaj - Av. Cais do Apolo, 222, Bairro do RecifeTeatro Fernando Santa Cruz - Av. Dr Joaquim Nabuco, Varadouro, OlindaProgramação gratuita. Mais informações: www.in-edit-brasil.com | @ineditbrasil

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