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A Cocada grupo anfitriao do festival Celebracao

Primeira edição do Festival "Celebração: se tem coco, tem Cocada"

A programação da “Celebração: se tem coco, tem Cocada!” reúne shows e participações de 18 grupos de coco, rodas de conversa sobre cultura popular e sessões de cineclube entre os dias 14 e 17 de abril, com acesso gratuito pelo Youtube A 1ª edição do festival “Celebração: se tem coco, tem Cocada!” chega para reverenciar, difundir e preservar as manifestações do tradicional coco de roda, contando com shows e participações de 18 grupos de coco de Pernambuco e também de outros estados do Nordeste. O evento é idealizado e promovido pelo grupo A Cocada, que tem a comunidade do Amaro Branco como berço e celeiro do coco de roda de Olinda-PE, e acontece entre os dias 14 e 17 de abril (quinta e sexta-feira a partir das 18h30h, sábado e domingo a partir das 16h30h). O acesso é gratuito pelo canal do grupo A Cocada no Youtube. A programação dos quatro dias de festividade contempla, ainda, rodas de conversa sobre produção cultural e cultura popular, além de sessões de cineclube com a exibição de uma série de curtas-metragens. O festival foi gravado no Teatro Fernando Santa Cruz, que fica dentro do Mercado Eufrásio Barbosa, e toda a transmissão terá acessibilidade através de legendas e intérprete de libras. O projeto tem incentivo da Lei Aldir Blanc PE, contemplado pelo edital Festivais, Mostras e Celebrações LAB PE 2021. Mãe Beth de Oxum, Ialorixá e Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, está na linha curatorial do evento ao lado de Wellington Felipe, coordenador e produtor do grupo A Cocada, e Felipe França, coordenador geral e produtor executivo do festival Celebração. Abrindo a programação, na quinta-feira (14/04), a partir das 18h30, haverá a primeira sessão de cineclube da Celebração, com a exibição do primeiro dos quatro episódios da série inédita de curtas intitulada "Do Zambê ao Pisado Alagoano", que conta sobre o dia a dia, a resistência, as dificuldades e as glórias de alguns dos mestres que estão participando do festival Celebração, com direção e roteiro de Felipe França.  Em seguida, haverá uma roda de conversa com produtores culturais e fazedores de cultura sobre produção cultural, coco de roda e cultura popular. A Cocada."A Associação Cultural e Musical A Cocada existe desde o ano 2000. Nós estamos concorrendo há muito tempo a vários editais e, dessa vez, depois de muita luta, graças a Deus e a todos os Orixás, a São Jorge guerreiro que é o nosso patrono, conseguimos. A ideia da Celebração é de celebrar todos os coquistas juntos. Durante a pandemia a gente via os companheiros vendendo os instrumentos, desistindo de tudo, e a gente pedindo a Deus para ser contemplados pelo festival. Fomos atendidos e conseguimos. Mais um sonho da Cocada realizado e vamos à luta atrás de mais para não deixar a cultura cair, principalmente o coco, porque é uma luta, só quem tem sangue na veia e ama a cultura é que encara a desigualdade social e a discriminação. Não podemos esquecer dos nossos ancestrais", expressa Wellington Biés, que junto com o Mestre Beto tocam A Cocada. “A realização do festival é a reafirmação da força em forma de cultura, o fortalecimento de uma rede. O Amaro Branco é um quilombo urbano, o berço do coco de roda praiano olindense, de lá vem vários mestres e seus discípulos, como no meu caso, que tive Mestre Dedo e Mestre Alonsinho como primeiras influências de coco. Então a Celebração foi pensada também com a intenção de manter a memória destas mestras e mestres, como dona Neuza do Coco, dona Selma do Coco, dona Aurinha, Pombo Roxo, Ferrugem... E tantos outros já encantados, através das apresentações das mestras e mestres que estão vivos fazendo as sambadas no Amaro Branco como, dona Glorinha, Mestra Ana Lúcia, Mãe Beth de Oxum, Arnaldo do Coco, Mestre Beto Pesão e Mestre Lu do Pneu. Na minha visão, assim como toda forma de cultura popular tradicional no Brasil, o coco de roda sofre forte perseguição, tendo em vista que os investimentos ao fomento da cultura ainda não atuam de forma igualitária, não atendem aos mestres mais antigos, quilombolas e povos tradicionais, ou ainda realizadores de cultura que residem em locais mais afastados da cidade, pela forma ainda bastante burocrática que se apresentam os editais públicos. Isso inibe que as novas gerações enxerguem a cultura tradicional como forma de vida e meio de geração de renda. O maior objetivo de ser produtor cultural na periferia é proporcionar uma forma justa de viver da nossa arte, sem atravessadores ou produtores que não conhecem e não vivenciam o dia a dia da cultura popular e tradicional. Onde houver uma cultura forte e atuante, não haverá espaço para a violência!”, conclui Felipe França, que começou sua trajetória cedo produzindo festas nos terreiros e nas sambadas, e é um dos idealizadores, produtor executivo, e um dos curadores do festival, assim como também é representante da sociedade civil no conselho de cultura da cidade de Olinda na cadeira de Cultura Popular, além de fundador do Ponto de Cultura Batá Kossô.  SERVIÇO:1ª edição do festival “Celebração: se tem coco, tem cocada!”Quando: 14 a 17 de abril de 2022 (quinta-feira a domingo)Onde assistir: canal do grupo A Cocada no Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCRAL1ADoFTLF7tzFavP57-w)Acesso: gratuito e livre ao público de todas as idadesAcessibilidade: legendas e intérprete de libras

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Duas novas espécies de lagartos são descobertas no Nordeste brasileiro

Descobertas foram descritas em artigo cujo autor líder é o doutorando em Biologia Animal da UFPE Marcos Dubeux Por Ana Célia de Sá, da Ascom da UFPE Duas novas espécies de lagartos foram descobertas, nos estados da Bahia e de Alagoas, por um grupo internacional de pesquisadores que tem a participação de representantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O Phyllopezus diamantino e o Phyllopezus selmae estão descritos no artigo “Two new species of geckos of the genus Phyllopezus Peters, 1878 (Squamata: Gekkota: Phyllodactylidae) from northeastern Brazil”, publicado na revista científica neozelandesa Zootaxa (5120, vol. 3), em 28 de março, e cujo autor líder é o doutorando em Biologia Animal da UFPE Marcos Dubeux. O Phyllopezus diamantino foi encontrado e, até agora, é conhecido somente na Serra do Sincorá, na Chapada Diamantina, município de Mucugê, na Bahia. Já o Phyllopezus selmae foi localizado apenas na Mata Atlântica e em áreas de transição com a Caatinga no estado de Alagoas. Nessas localidades, existem outras dezenas de espécies de lagartos, mas, para o gênero Phyllopezus, as duas espécies novas são as únicas registradas. Tanto o Phyllopezus diamantino quanto o Phyllopezus selmae distinguem-se das outras espécies já conhecidas por diferenças genéticas e características de morfologia externa, como maior tamanho corporal; formato, posição e quantidade de escamas da cabeça; e também pela coloração do corpo. “As duas espécies novas são próximas entre si, evolutivamente. E as duas estão relacionadas com outras várias espécies do gênero. Algumas dessas sabemos que também são novas e, em breve, receberão novos nomes também”, explicou o professor Pedro Nunes, do Departamento de Zoologia e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal (PPGBA) do Centro de Biociências (CB) da UFPE, Campus Recife. O docente é orientador de Marcos Dubeux no doutorado e um dos autores do trabalho. “Apesar dessa distância geográfica entre as duas espécies, o conhecimento atual que nós temos revela que elas compartilham um ancestral comum e exclusivo. Então, elas, algum dia, provavelmente, pertenceram a uma mesma população, há muitos anos atrás, que, ao longo do tempo, se divergiu nessas duas espécies que acabaram isoladas em estados completamente diferentes”, ressaltou Marcos Dubeux. Para a identificação das novas espécies, foi utilizada uma abordagem metodológica denominada taxonomia integrativa, em que diferentes fontes de evidência são utilizadas de maneira integrada e precisa. Nesse trabalho, foram realizadas análises morfológicas (com medição dos espécimes, contagem de escamas, avaliação da cor e de outras características) e moleculares (com a comparação de fragmentos de genes entre os diferentes indivíduos, recuperando uma árvore filogenética) para a comparação com outras espécies do gênero. Os resultados indicaram que as duas novas espécies realmente se distinguem das demais desse gênero e, ao mesmo tempo, possuem proximidade morfológica e molecular entre as duas. Em 2012, o Phyllopezus diamantino já havia sido identificada como uma possível nova espécie pela pesquisadora Fernanda Werneck (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – Inpa) e colaboradores, com base em informações genéticas. Agora, em 2022, o doutorando Marcos Dubeux encontrou características morfológicas que suportam a nova espécie, somadas às informações moleculares. Já o Phyllopezus selmae foi coletado por alguns dos autores do artigo, e a nova espécie foi descoberta recentemente. Além de Marcos Dubeux e Pedro Nunes, também assinam o artigo os pesquisadores Tamí Mott (Universidade Federal de Alagoas – Ufal), que é coorientadora de doutorado de Marcos Dubeux; Fernanda Werneck (Inpa/Manaus), Tony Gamble (Marquette University e University of Minnesota, Estados Unidos) e Miguel Rodrigues (Universidade de São Paulo – USP), os quais já trabalhavam com o gênero; Ubiratan Gonçalves (Ufal), Cristiane Palmeira (Ufal e Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN) e José Cassimiro (USP), responsáveis por encontrar e coletar diversos indivíduos das duas espécies que foram descobertas. FAUNA – As novas espécies de lagartos ampliam a diversificada fauna da região Nordeste do Brasil. “A descrição de ambas as espécies é bastante importante para a compreensão da evolução do gênero e para políticas de preservação das áreas onde ocorrem”, disse o professor Pedro Nunes. No caso de Phyllopezus diamantino, a descoberta reforça a riqueza da biodiversidade da Serra do Sincorá e da Chapada Diamantina, inclusive com larga gama de espécies endêmicas, mas fica o alerta quanto à preservação ambiental. “Devido à área de distribuição de Phyllopezus diamantino ser bastante pequena, a nova espécie provavelmente já está ameaçada de extinção”, pontuou Nunes.

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12.04.2022 Assinatura PL Plantio Foto Marcos Pastich PCR

Prefeitura do Recife apresenta Projeto para nova Lei de arborização urbana

Prefeito em exercício, Romerinho Jatobá, assinou Projeto de Lei que disciplina o plantio, replantio, poda, supressão, transplante e uso adequado da arborização urbana do município. Proposta segue para a Câmara Municipal do Recife (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife enviará à Câmara Municipal um Projeto de Lei que estabelece novas normas para o manejo da arborização urbana. A proposta dispõe sobre o plantio, podas, supressões e respectivas compensações no âmbito ambiental do município, visando a proteção de espécies arbóreas e foi assinada pelo prefeito em exercício do Recife, Romerinho Jatobá, nesta terça-feira (12). Entre as mudanças, consta a isenção da taxa para podas e o padrão das árvores que serão plantadas nas ruas e avenidas da cidade. O objetivo é orientar profissionais e a sociedade em geral a praticarem ações de acordo com parâmetros técnicos adequados à arborização urbana, para evitar conflitos com estruturas e equipamentos da cidade “Esse projeto vem para disciplinar o plantio, o replantio, a poda e a supressão da arborização do Recife. Um dos destaques é o fim do pagamento das taxas para autorização de podas e ainda estabelece um padrão para as árvores que serão plantadas ou transplantadas nas ruas e avenidas da nossa cidade. Essa é uma proposição do âmbito ambiental, que vai ser muito importante para o nosso município”, destacou o prefeito em exercício. Atualmente, a autorização ambiental para poda tem custo, sendo R$ 137,28 o menor valor. Com a nova proposta, os processos de autorizações para a poda serão isentos de pagamento de taxas ambientais. Além disso, o documento estabelece novos critérios de arborização, o padrão das árvores a serem plantadas na capital pernambucana deverão respeitar as determinações do Manual de Arborização do Recife e atender a algumas especificações, se tratando de compensação ambiental, por exemplo, a partir de 2023 só será permitido o plantio de árvores jovens, ou seja, com característica mais desenvolvidas. Em relação a novos projetos para execução de obras de infraestrutura urbana e no sistema viário, por exemplo, estes deverão estar compatíveis com a arborização já existente visando empregar a melhor tecnologia possível, com o objetivo de evitar futuras podas ou a erradicação das árvores. Os projetos deverão ser submetidos à análise do órgão gestor ambiental municipal competente. O Órgão Gestor Ambiental Municipal emitirá Autorização Ambiental permitindo a supressão, a erradicação ou poda, dando as condições e exigências a serem observadas para realização dos serviços, além das informações sobre a compensação dos indivíduos erradicados e suprimidos. Quebrando paradigmas, o projeto de lei inova o meio de para promover uma arborização pública urbana. “A gente tem hoje no Brasil um padrão de plantio de arborização urbana que é baseado nas mudas, no formato tradicional. Aqui no Recife, a gente está saindo de um patamar de uma muda de dois metros, para gente partir para no mínimo três metros e meio e já dentro de uma conformação de árvore, de uma árvore jovem. Então, essa é uma das inovações contidas neste Projeto se a gente for comparar em outras partes do Brasil”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Carlos Ribeiro.   ERRADICAÇÃO DE ÁRVORES - De acordo com a nova proposta, a erradicação de qualquer árvore só será permitida com uma autorização prévia do órgão gestor ambiental municipal, levando em conta várias situações, como estado fitossanitário, risco de queda ou danos ao patrimônio, entre outras. TOMBAMENTO - O processo de tombamento de árvores e palmeiras, estabelecido através do Projeto de Lei, é um instrumento de preservação de espécimes significativas no contexto urbano por sua localização, raridade, beleza ou condição de porta sementes. O processo de tombamento de árvores e palmeiras terá início a partir de proposta de qualquer órgão público, qualquer entidade representante da sociedade civil, ou qualquer cidadão que formalizar pedido ao Órgão Gestor. O Projeto de Lei estabelece uma Comissão Técnica de Tombamento (CTT) que será responsável pela instrução e análise dos processos de tombamento de árvores e palmeiras, emissão de parecer técnico, recomendando ou não o tombamento e destombamento junto ao Órgão Gestor Ambiental Municipal, entre outras atribuições. FOTO: Marcos Pastich / PCR

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Pernambuco tem mais voos e já recebe 94% dos passageiros da pré-pandemia

Aeroporto dos Guararapes tem previsão de operar em abril 5.825 voos, o que já é 5% maior que na pré-pandemia. Outra boa notícia: em fevereiro, movimentação de passageiros já chegou a 94% (Da Secretaria de Turismo de Pernambuco) Recife, 11 de abril de 2022 - Uns dos indicadores que endossa o sucesso na retomada das atividades econômicas, turísticas e culturais em Pernambuco são os resultados advindos do setor da aviação. E mais uma vez, o Estado comemora ótimos números na malha aérea, referentes ao mês de abril. De acordo com dados da Anac, interpretados pela Unidade de Pesquisa da Empetur, o Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, principal terminal da capital pernambucana, ultrapassa em 5% o volume de voos previstos para este mês de abril com relação ao mesmo período em 2019, na pré-pandemia. Pelo segundo mês, os dados apontam total crescimento do segmento em território pernambucano. Ainda de acordo com a análise, o equipamento aeroportuário tem previsão de operar neste mês nada menos que 5.825 pousos e decolagens. Com relação às demais capitais do Nordeste, Salvador deve operar 4.285 voos, e Fortaleza, 2.683 voos, entre partidas e chegadas. O terminal pernambucano vai operar com média diária de 194 frequências, entre pousos e decolagens. “O Turismo de Pernambuco segue se recuperando e mostrando toda a sua força. E a aviação é, sem dúvida, um dos segmentos que mais se desenvolve nesta fase de prá-pandemia. Temos mais voos previstos para este mês que em abril de 2019, ano em que no turismo local estava em crescimento, então este é um resultado muito bom. Ter uma malha robusta, com ligações diretas para várias cidades, é, sem dúvida, um dos trunfos do Estado nesta retomada”, comemora a secretária de Turismo e Lazer, Milu Megale. A malha aérea do Recife mantém 36 voos diretos para os seguintes destinos: Aracaju, Aracati (CE), Belém, Brasília, Campina Grande (PB), Caruaru, Confins (BH), Cuiabá, Fernando de Noronha (PE), Fortaleza, Goiânia, Ilhéus (BA), João Pessoa, Juazeiro do Norte (CE), Maceió, Manaus, Mossoró (RN), Natal, Palmas, Patos (PB), Petrolina, Porto Alegre, Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador, São Luís, Serra Talhada (PE), São Paulo (Campinas, Congonhas, Guarulhos, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto), Teresina, Vitória e Uberlândia (MG), além de Lisboa, via TAP, a única ligação internacional atual. MAIS PASSAGEIROS CHEGANDO E SAINDO Outro motivo de comemoração com relação à aviação do Estado é o incremento na movimentação de passageiros. Dados fornecidos pela Aena Brasil, que administra o terminal, apontam que, em fevereiro, circularam pelo aeroporto da capital cerca de 640 mil passageiros. O valor representa 94% do número de pessoas que chegaram e saíram pelo Aeroporto dos Guararapes em fevereiro de 2020, quando foi realizado o último Carnaval antes da pandemia. Naquele ano, foram 734 mil transitando pelo aeroporto. “Resultados como esse da movimentação de fevereiro são a prova de que os turistas voltaram a Pernambuco e ajudam a aquecer a economia do Estado. Seguimos recuperando ligações e agora com foco especial no internacional, visando o mercado argentino. ”, salienta o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista. Em relação a 2021, já durante a pandemia, o aumento da movimentação de passageiros foi de 18%.

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Importância social e econômica da Caatinga será temática de evento da Fundaj

Celebrando o Dia Nacional da Caatinga, programação acontece nos próximos dias 27 e 28 de abril, no campus Gilberto Freyre da Fundaj Ocupando aproximadamente 11% do território nacional, a Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Sua vegetação está presente nos nove estados nordestinos e faz parte da cultura social, econômica e também da educação da região. O bioma, porém, enfrenta desafios em sua preservação e valorização. Partindo disso, a Coordenação-Geral do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), lança o “Vivenciando a Caatinga”, um ciclo de debates para evidenciar e discutir a importância da vegetação. Objetivando comemorar o Dia Nacional da Caatinga, a programação acontecerá nos próximos dias 27 e 28 de abril, na Sala Calouste Gulbenkian, campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte. “A Fundação realiza pesquisas sobre o meio ambiente e temos realizando ações educativas sobre o tema. Neste seminário traremos o potencial da Caatinga, esse bioma brasileiro”, destaca o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A instituição, ressalta, sedia o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), um espaço que congrega diversas políticas para o bioma, acrescentando que a Instituição publicou o “Atlas das Caatinga”, livro fruto de uma extensa pesquisa de quatro anos conduzida pela Fundação e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A publicação oferece uma abordagem inovadora, com vários mapas, imagens de satélite, gráficos, fotografias e levantamentos florísticos das áreas pesquisadas em 14 unidades de conservação de proteção integral da Administração Federal no Bioma Caatinga. A Coordenadora do Cedist, Alexandrina Sobreira, ressalta que a preservação da Caatinga é possível, a partir do amplo entendimento sobre as bases do uso sustentável de seus recursos, ancorado na inclusão social de sua população. O seminário, adianta, será uma celebração ao bioma. “Vamos celebrar a Caatinga! A maioria das agendas voltadas para o bioma foca nos problemas que o mesmo apresenta, e a nossa proposta é enfatizar as riquezas da vegetação. Vamos pensar um pouco sobre as políticas públicas voltadas para ela, focando na biodiversidade, fonte de sustentação para famílias dependentes da mesma para sobreviver.” Por meio de diálogos plurais, com representantes da área das pesquisas científicas, do terceiro setor e da ciência e tecnologia, o evento busca atrair formuladores de políticas, pessoas que trabalham em Unidades de Conservação e os demais interessados. Dividido em seis mesas de palestras e debates, abordará assuntos como as riquezas do bioma, sua preservação, educação contextualizada no semiárido e a economia circular. Na manhã do dia 27, a palestra inicial tratará sobre o conceito e as características dos Geoparques e, especificamente, sobre o Seridó, Geoparque Mundial da Unesco, conhecido como caso de sucesso, na relação meio ambiente e cultura. “Como uma nova forma de gestão territorial, que contempla o desenvolvimento sustentável, apoiado nos patrimônios natural e cultural, os geoparques são considerados novos territórios do século XXI. Nesse contexto, há áreas que contemplam a nossa Caatinga e que possuem um Patrimônio Geológico de relevância internacional. O que é o caso do Seridó, que usaremos como estudo de caso”, explicou o palestrante, Dr. Marcos Nascimento (coordenador científico do Geoparque Seridó e professor do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN). No mesmo dia, o público ainda acompanhará palestras sobre o potencial oleaginoso e medicinal da Caatinga, e sobre a participação do Instituto Nacional do Semiárido na preservação do bioma. Já o segundo dia de programação abordará a educação contextualizada no Semiárido, a produção de alimentos em meio a emergência climática e a economia circular no Brasil, que otimiza o uso de recursos naturais. Todos esses conteúdos serão ministrados de 9h às 17h, com pausas para refeições. Para acessar as 100 vagas presenciais disponíveis, o público que desejar estar presente deve se inscrever por meio do link disponibilizado no Forms. E quem não comparecer presencialmente à programação, poderá acompanhar a mesma por sua transmissão online, no canal oficial da Fundaj no YouTube. Os inscritos previamente no evento terão direito à certificado. Caatinga em risco constanteO assunto é urgente. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 42% da cobertura original da Caatinga apresenta graves problemas de degradação ambiental. Isso acontece por conta de ações humanas como o desmatamento, a pecuária extensiva e a prática de queimadas. Questões que precisam ser visadas. As principais soluções apontadas para esse cenário são a adoção de medidas de combate ao desmatamento e a implementação das políticas de desenvolvimento sustentável. Serviço:Vivenciando a CaatingaDatas: 27 e 28 de Abril de 2022Horário: 9h às 17hLocal: Auditório Calouste Gulbenkian, no Campus Gilberto Freyre, da Fundação Joaquim NabucoInscrições: encr.pw/fTWNV

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Comércio está otimista com as vendas do período de Páscoa

(Da Fecomércio-PE) O comércio espera crescimento de vendas na Páscoa de 2022. As projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em relação à data comemorativa apontam que esse ano o volume de vendas do comércio varejista, ou faturamento descontado da inflação, em itens relacionados à Páscoa, terão um avanço de 1,9% no país. Com o estágio mais crítico da pandemia ficando para trás no país, os tradicionais encontros familiares e brincadeiras infantis em torno da confraternização da Quaresma e da distribuição de ovos de chocolate voltam a fazer parte da celebração dos brasileiros. Para Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, a Páscoa reflete a graduada volta das atividades. “As famílias brasileiras estão ansiosas para celebrar a data e o que ela representa, em meio ao clima de retomada das atividades econômicas e sociais. A pré-disposição só encontrar barreiras nas atuais condições de consumo observadas pelos consumidores. Com o aumento da demanda global e o câmbio, que atingiu o patamar de R$/US$ 5,50 no início ano, a importação de produtos típicos ou de suas matérias-primas, a exemplo do bacalhau e do chocolate, pesa mais para a indústria nacional e consequentemente os itens chegam mais caros para o consumidor nos hipermercados e supermercados. No caso do chocolate, o país está entre os maiores produtores da matéria-prima no mundo, o que favorece também a sua exportação, frente a demanda internacional e o valor do dólar, em detrimento do mercado interno. “Para se ter uma ideia, a balança comercial da indústria do chocolate no país se manteve praticamente estável no primeiro trimestre dos últimos quatro anos, de 2019 a 2022, inclusive com saldo positivo de US$ 1,59 milhões este ano. Na balança comercial do bacalhau, no qual o Brasil é basicamente importador, o valor da importação supera US$ 50 milhões no primeiro trimestre, mas caiu 14,5% em relação ao mesmo período de 2021, quando já havia recuado 17% em relação ao ano anterior”, explica o assessor econômico da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva. Embora o resultado do varejo seja positivo, o faturamento real está abaixo dos volumes registrados nos dois anos anteriores à pandemia. Além da difícil situação do mercado de trabalho, que impactou fortemente a renda das famílias desde 2020, o aumento substancial no preço de produtos típicos da Páscoa também pode contribuir para que as vendas não avancem além do desejado. No caso dos ‘chocolates em barra e bombons’, a última divulgação do IPCA-15, em março, revelou um aumento de preços de 11,1% em 12 meses, variação que na Região Metropolitana do Recife ficou em 22,7%. PERNAMBUCO - No Estado de Pernambuco, apesar de a conjuntura econômica se mostrar mais adversa do ponto de vista do emprego e da renda, o comércio varejista ainda tem expectativa para colher um resultado satisfatório com as vendas relacionadas à essa época do ano. “O fato é que o mesmo lastro de fragilidade, que a pandemia deixou na atividade econômica e que derrubou o rendimento médio real do trabalho no estado em 12% ao longo de 2021, tende a impulsionar iniciativas de empreendedorismo por necessidade, com o objetivo de angariar uma renda extra nesse momento”, aponta Saraiva. Com essa perspectiva, as vendas de produtos alimentícios e bebidas, as vendas de embalagens e decorações, além de insumos para fabricação caseira de chocolates e ovos, favorecem outros segmentos do comércio local, os pequenos empreendedores e também aos consumidores que buscam alternativas mais baratas para a Páscoa.

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Vivo abre 170 vagas exclusivas para profissionais com deficiência

As oportunidades são para os cargos de Consultor e Analista de Marketing. Há vagas no Recife A Vivo abre 170 vagas exclusivas para pessoas com deficiência nas lojas e áreas administrativas da companhia. As oportunidades, que serão preenchidas ao longo do ano, são para os cargos de Consultor e Analista de Marketing em 18 cidades, incluindo a capital pernambucana. No dia 26 de abril, a empresa promoverá uma feira online para esclarecer dúvidas sobre as atribuições das atividades. Os interessados precisam se inscrever pelo link. Os selecionados para atuarem em loja desempenharão atividades como recepção, acolhimento e direcionamento do cliente, vendas de produtos e serviços da Vivo, entre outros. Já os Analistas de Marketing participarão de projetos dedicados a campanhas e produtos, além de outras atividades da área. A empresa dispõe de estrutura adequada para realização das atividades desses novos colaboradores, uma vez que conta com intérprete de libras, softwares de leitura de tela e equipamentos de acessibilidade mediante necessidade. O processo seletivo será 100% online.

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Produção industrial cresce 10,2% em Pernambuco, em fevereiro

A produção industrial registrou alta em 11 dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) em fevereiro, quando o índice nacional apresentou avanço de 0,7%, após recuo de 2,2% em janeiro devido, principalmente, a férias coletivas, muito comuns para esse período do ano. O levantamento foi divulgado hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os principais destaques em fevereiro foram Pará (23,9%) e Pernambuco (10,2%). Amazonas (7,8%), Minas Gerais (7,3%), Ceará (6,0%), Região Nordeste (5,1%), Bahia (3,4%), Goiás (1,4%), Paraná (1,3%), Santa Catarina (1,1%) e São Paulo (1,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos no mês. Já Mato Grosso, com queda de 4,4%, teve o recuo mais intenso. Segundo o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, o Pará se destacou principalmente pelo desempenho positivo do setor extrativo. “Trata-se de um movimento compensatório em relação ao mês anterior, uma vez que em janeiro houve grande volume de chuvas impactando a produção e o escoamento do minério de ferro. Esse crescimento do Pará é o mais intenso desde abril de 2019, quando chegou a 54,8% de alta. O estado vem de dois meses de resultados negativos com uma perda acumulada de 17,6%, agora eliminada com o crescimento de fevereiro” explicou. Alimentos e transporteA alta em Pernambuco deve-se ao setor de alimentos, em especial o açúcar, e ao setor de outros equipamentos de transporte com aumento da produção de embarcações e peças para motocicletas. O estado também vem de dois meses negativos com perda de 7,6%. No Amazonas, o aumento é devido aos setores de bebidas e informática. O crescimento de São Paulo se baseia no desempenho dos setores de veículos e o de outros equipamentos de transportes. “São Paulo responde por aproximados 34% do parque industrial nacional, mas está 2,3% aquém do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 24,2% abaixo do patamar mais alto, atingido em março de 2011”, disse o pesquisador. No campo negativo, na passagem de janeiro para fevereiro, Mato Grosso lidera como principal influência negativa sobre o resultado nacional, com queda de 4,4%, após quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 32,8%. Para o IBGE, a queda vem do setor de alimentos, o mesmo que, nos meses anteriores, vinha trazendo crescimento com o fim do embargo da China à importação de carnes brasileiras. “Em fevereiro, vimos apenas uma redução na produção para adequação estratégica entre oferta e demanda”, afirmou Almeida. No acumulado do ano, houve queda em nove dos 15 locais, com destaque para Ceará (-20,1%) e Pará (-14,5%). “Ainda é cedo para analisarmos o resto do ano, mas podemos observar uma desaceleração da produção. No início de 2021, ainda tínhamos um caráter compensatório e a base de comparação era mais baixa que o período atual”, afirmou o analista da PIM Regional.

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ONG CasaRosa realiza Bazar Solidário a partir de hoje em Boa Viagem

A ONG CasaRosa se prepara para retomar várias de suas atividades presenciais com o público em geral. A instituição, com sede no Espinheiro, Zona Norte do Recife, realiza, a partir desta segunda (11) até a quinta (14), mais uma edição do projeto Bazar Solidário. A ação será promovida no Mar Hotel, em Boa Viagem, com foco no consumo especial voltado para a Páscoa e o Dia das Mães, estimulando a solidariedade através da comercialização de diversas doações recebidas por pessoas físicas e jurídicas nas últimas semanas. O evento contará com mais de 1.500 produtos novos e seminovos, desde acessórios, roupas masculinas e femininas, aos artigos de decoração e perfumes, entre outros. “Todo o valor arrecadado será para ajudar nas despesas diárias das mulheres de outras cidades em tratamento oncológico nos hospitais públicos do Recife contra o câncer de mama, que ficam albergadas conosco durante os dias de quimioterapia e de radioterapia”, pontua a assistente social Glória Oliver. Aos interessados, o Bazar Solidário da ONG CasaRosa será realizado no salão Mauro Mota, do hotel, com horários especiais. Na segunda (11), das 12h às 17h, na terça (12) e na quarta (13), das 9h às 17h, e na quinta (14), das 8h às 13h, com acesso gratuito. Em tempo, crédito, débito e PIX são algumas das formas de pagamento. Outros detalhes, inclusive sobre o repasse de material: (81) 98866-6759 (também funciona como WhatsApp). Serviço: Mar Hotel (Salão Mauro Mota) Rua Barão de Souza Leão, 451 - Boa Viagem Recife - PE

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Como MEI deve declarar o Imposto de Renda?

Os profissionais autônomos não estão isentos de acertar as contas com o Leão. Mesmo pagando tributos simplificados, os microempreendedores individuais (MEI) devem declarar o Imposto de Renda se o lucro ultrapassar o limite de isenção. (Da Agência Brasil) Segundo a Receita Federal, a declaração é obrigatória porque o MEI é considerado pessoa física e pessoa jurídica ao mesmo tempo. Cada papel envolve uma série de exigências a cumprir. Como pessoa jurídica participante do Simples Nacional, o MEI é obrigado a recolher mensalmente o Documento de Arrecadação Simplificada do Microempreendedor Individual (DAS), que unifica numa guia a contribuição de 5% do salário mínimo para a Previdência Social e o pagamento de R$ 1 de Imposto sobre Serviços, caso o autônomo atue nesse ramo, ou de R$ 5 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), caso o profissional atue no comércio. No papel de pessoa jurídica, o microempreendedor individual também deve entregar a Declaração Anual do Simples Nacional todos os anos. As obrigações, no entanto, não acabam aí. Como pessoa física, o MEI também pode ter de preencher a declaração do Imposto de Renda e até pagar o tributo, dependendo do caso. Assim como no caso dos demais contribuintes pessoas físicas, a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física torna-se obrigatória caso o MEI tenha renda tributável superior à faixa de isenção de R$ 28.559,70, o que equivale a R$ 2.379,97 por mês. Caso o MEI ou algum de seus dependentes tenha recebido auxílio emergencial em 2021, o limite cai para R$ 22.847,76, R$ 1.903,98 por mês. Como o MEI não recebe salário, a renda tributável equivale ao lucro evidenciado, o quanto sobra para gastos próprios após o pagamento dos custos do empreendimento. Para chegar ao lucro evidenciado, o MEI deve pegar as receitas brutas anuais – tudo o que o negócio gerou de dinheiro no ano anterior – e subtrair todos os custos relacionados ao empreendimento (água, luz, telefone, gás, compra de mercadorias, aluguel, entre outros). Com base no lucro evidenciado, o MEI deverá seguir uma série de passos para calcular quanto vai pagar de Imposto de Renda. Isso porque ele deverá subtrair do lucro evidenciado uma parcela da receita bruta que é isenta do tributo e varia conforme o ramo de atividade. Somente então, o programa gerador calculará o imposto que o MEI precisará pagar. Confira os passos necessários para o MEI declarar Imposto de Renda Passo 1Calcular a receita bruta do ano anterior e subtrair todas as despesas relacionadas ao negócio para chegar ao lucro evidenciado Passo 2Pegar a receita bruta e aplicar o seguinte percentual para calcular a parcela isenta de Imposto de Renda• 8% da receita bruta para comércio, indústria e transporte de carga;• 16% da receita bruta para transporte de passageiros;• 32% da receita bruta para serviços em geral. Passo 3Preencher o valor da parcela isenta na seção “Rendimentos Isentos – Lucros eDividendos Recebidos pelo Titular” Passo 4Calcular a parcela tributável do lucro (rendimento tributável), subtraindo o lucro evidenciado da parcela isenta Passo 5Preencher o valor da parcela tributável na seção “Rendimento Tributável Recebido de PJ” O programa gerador calculará o Imposto de Renda a pagar com base nas alíquotas de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5% aplicadas às demais pessoas físicas. A alíquota é progressiva. Quanto mais o microempreendedor lucrar acima da faixa de isenção, mais imposto pagará. Caso o contribuinte tenha outros rendimentos fora do MEI, deverá informá-los na mesma declaração. Isso porque não é possível fazer duas declarações com o mesmo número de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Além de rendimentos tributáveis acima da faixa de isenção, existem critérios que obrigam o preenchimento da declaração, mesmo por MEI. Eles são os seguintes. • Rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76 no ano anterior, caso o MEI ou seus dependentes tenham sido beneficiários do auxílio emergencial;• Recebeu mais de R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados na fonte no ano (como indenização trabalhista ou rendimento de poupança);• Teve ganho na venda de bens como casas e carros, entre outros;• Comprou ou vendeu ações na bolsa;• Ganhou mais de R$ 142.798,50 em atividades rurais ou obteve prejuízo rural a ser compensado no ano-calendário de 2021 ou nos próximos anos;• Era proprietário de bens de mais de R$ 300 mil;• Passou a residir no Brasil em qualquer mês do último ano, permanecendo no país até 31 de dezembro;• Vendeu um imóvel e comprou outro no prazo de 180 dias. Nesses casos, o MEI deverá seguir o mesmo roteiro apontado anteriormente para calcular o Imposto de Renda a pagar.

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