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Exposição de artistas pernambucanos redesenha a realidade através da arte

Mostra de Alexandre Nóbrega, Eduardo Gaudêncio e Gabriel Petribú na Contaminação do Poço explora novos territórios e possibilidades numa jornada sensorial. Foto: Hannah Carvalho “E se o mundo que conhecemos fosse apenas um esboço, uma sugestão de realidade? E se os caminhos que trilhamos pudessem ser repensados, redesenhados pelas mãos da arte?” É com essa provocação que a exposição “O Mundo Inventado e o Mapa dos Caminhos Transitáveis” convida o público a mergulhar em uma jornada sensorial no Poço da Panela, na zona norte do Recife. Nesta experiência, os artistas pernambucanos Alexandre Nóbrega, Eduardo Gaudêncio e Gabriel Petribú propõem novas maneiras de olhar para o mundo, explorando emoções e interpretações que transcendem a superfície cotidiana. A exposição é uma trama de inquietações, onde os artistas tecem, em cada obra, conjecturas sobre os caminhos possíveis que as pessoas percorrem ou deixam de percorrer. As peças revelam diálogos poéticos entre diferentes formas de enxergar o mundo, provocando o público a questionar suas próprias percepções. Através de suas telas, Nóbrega, Gaudêncio e Petribú criam novos territórios, onde a subjetividade se materializa, desafiando o espectador a encontrar novas direções. Na série “Vazio Invertido”, Alexandre Nóbrega cria paisagens que, embora aparentemente distantes da realidade, evocam emoções e experiências humanas. Para ele, essas imagens funcionam como metáforas para as vivências humanas, sugerindo que o mundo pode ser redescoberto sob novas perspectivas. Seu trabalho propõe uma reflexão sobre como a imaginação pode expandir o entendimento da realidade, revelando possibilidades frequentemente ignoradas e convidando o público a explorar o potencial transformador da mente. Eduardo Gaudêncio, em sua série “Construção”, resgata pastilhas de revestimento em suportes de peças plásticas, com variações em acrílico e madeira. Ampliando a escala e desconstruindo esses materiais, o artista busca uma nova percepção dos elementos do cotidiano e da memória. “São composições que trazem à tona emoções relacionadas à nostalgia e à reconexão com elementos arquitetônicos do passado. Busco provocar uma ressignificação dessas formas e materiais, convidando o público a criar novas narrativas a partir da experiência com suas obras”. Gabriel Petribú apresenta a série “Jogo da Onça”, explorando variações de tabuleiros e jogadas com técnicas de grafite, guache, acrílico e óleo. A série se conecta diretamente à ideia de transitoriedade e transformação, com o próprio jogo servindo como metáfora para as escolhas e caminhos da vida. Cada jogada representa uma decisão que altera o curso, e os tabuleiros de Petribú refletem esse movimento constante e imprevisível. “Espero que o público encontre, nas formas e cores das obras, uma analogia com suas próprias jornadas, compreendendo que, assim como no jogo, a transitoriedade faz parte da existência, sempre moldada por nossas decisões e interações”. O espaço Contaminação do Poço, onde a mostra acontece, surge como resultado do encontro e das inquietações dos artistas, unindo o que há de mais singular na arte contemporânea pernambucana por meio de percursos únicos e representações que buscam dar forma a questões subjetivas e universais. Serviço:Exposição: O Mundo Inventado e o Mapa dos Caminhos TransitáveisLocal: Estrada Real do Poço, 418, Poço da Panela, RecifeEntrada gratuita

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Bruna Caram e Fios de Choro homenageiam a MPB com “Clássicos de Amor e Ódio” em Olinda

Show leva repertório de samba e frevo, com canções autorais e clássicos da música brasileira Neste domingo, dia 10 de novembro, a Casa Estação da Luz, em Olinda, recebe Bruna Caram ao lado do quarteto Fios de Choro para o espetáculo “Clássicos de Amor e Ódio”. No show, que integra o projeto Domingo Azul, Bruna e o grupo exploram o vasto cenário musical brasileiro em homenagem a renomados compositores como Dona Ivone Lara, Pixinguinha e Noel Rosa, além de incluir suas próprias composições. Este evento será marcado pela memória da violinista Wanessa Dourado, co-fundadora do quarteto, que faleceu em janeiro. O espetáculo foi idealizado por Bruna há mais de uma década e concretizado recentemente com o Fios de Choro, trazendo o melhor da música brasileira dos anos 40 aos dias de hoje. “Cresci imersa na música brasileira, uma paixão que permeia cada aspecto da minha vida. Aprendi a cantar nas rodas de choro do meu avô e com minha avó, cantora de rádio”, compartilha Bruna. Neta do violonista de choro Jamil Caram e da cantora Maria Piedade, Bruna iniciou sua trajetória na MPB ainda criança, influenciada pela riqueza musical de sua família. Fios de Choro, composto por Igor Nikolai (cavaquinho), Renatinho do Violino (violino), Allan Gaia Pio (pandeiro) e João Pellegrini (violão de 7 cordas), é um dos expoentes do choro em São Paulo. Com três álbuns lançados, o quarteto acumula colaborações com grandes nomes do cenário musical brasileiro, como Maestro Spok e João do Pife. Entre as conquistas recentes, participaram do Festival Sesc Jazz e do Festival Chorando Sem Parar, além de uma oficina internacional no Uruguai. Serviço:Clássicos de Amor e Ódio – Bruna Caram e Fios de ChoroData: Domingo, 10 de novembroLocal: Casa Estação da Luz, Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, OlindaHorário: 17hIngressos: Disponíveis na Sympla e no local

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Desmatamento na Amazônia cai 30,6% em um ano

É o segundo ano seguido de queda nas áreas desmatadas do bioma. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil (Da Agência Brasil) O desmatamento na Amazônia Legal, no período de agosto de 2023 a julho de 2024, alcançou 6.288 quilômetros quadrados (km²), valor que representa uma redução de 30,6% em relação ao ano anterior (2022/2023), informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nesta quarta-feira (6). Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), sistema mantido pelo Inpe que faz uma apuração anual da supressão florestal nos nove estados que compõem a Amazônia Legal. Com o resultado, o desmatamento foi o menor valor percentual em 15 anos, segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Em termos de área desmatada, o valor medido agora na Amazônia é o menor desde 2015 (6.207 Km²). O monitoramento do Prodes é feito no intervalo de agosto de um ano até julho do ano seguinte, entre as estações mais secas da floresta, e é considerado resultado mais confiável pelos cientistas, em que a detecção por satélite alcança precisão de 10 metros sobre corte raso e desmatamento por degradação progressiva, como incêndios. “Conseguimos resultados importantes no ano passado e este ano, novamente, um resultado altamente significativo”, avaliou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em anúncio dos resultados à imprensa, no Palácio do Planalto. A ministra destacou, por exemplo, que no acumulado dos últimos dois anos, a redução do desmatamento na Amazônia foi de 45%. “Uma contribuição para nós mesmos e ao mundo, no contexto em que o problema da mudança do clima é uma realidade avassaladora”, lembrou a ministra, ao citar eventos climáticos extemos, como geadas na África, enchentes na Espanha e ondas de calor em outros países da Europa. Em relação aos estados, a melhor taxa de redução foi medida em Rondônia, com queda de 62,5% do desmatamento, seguido pelo Mato Grosso (-45,1%), informou o Inpe. Pará (-28,4%) e Amazonas (-29%) também tiveram quedas. Já Roraima registrou aumento de 53% no desmatamento ao longo do último período analisado. Entre os 70 municípios mais prioritários para o combate ao desmatamento na Amazônia, 78% deles tiveram redução na supressão de floresta, segundo o MMA. Outros 23% tiveram aumento na derrubada florestal. A redução do desmatamento na Amazônia possibilitou, segundo o governo federal, que um volume de 359 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), gás que mais contribui para o aquecimento global, deixasse de ser emitido na atmosfera. A queda no desmatamento foi comemorada por organizações da sociedade civil, mas a cobrança é por melhorar ainda mais esses resultados.  “Uma queda significativa no desmatamento da Amazônia pelo terceiro ano consecutivo é sem dúvida uma boa notícia, porém não é suficiente diante do tamanho dos desafios climáticos e de preservação da biodiversidade que enfrentamos. Não podemos esquecer que 2024 foi um ano de diversas tragédias climáticas no Brasil. E se quisermos evitar os piores cenários de eventos extremos no país, como o que aconteceu no Rio Grande do Sul e as queimadas no Pantanal, precisamos garantir que a queda no desmatamento seja mantida e acelerada nos próximos anos”, ponderou Mariana Napolitano, diretora de estratégia do WWF-Brasil. Cerrado Já no Cerrado, a taxa oficial de desmatamento, medida pelo Sistema Prodes, do Inpe, foi de 8.174 km², entre agosto do ano passado e julho deste ano. Assim, houve queda de 25,7% em relação ao período de agosto de 2023 a julho de 2024, a primeira redução do desmatamento em quatro anos no bioma. Cerca de 76% desse desmatamento segue concentrado em quatro estados: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, estados que formam o acrônimo Matopiba, principal fronteira agropecuária do Cerrado na atualidade. Nesses estados, no entanto, o Prodes registrou uma queda significativa de desmatamento, na comparação 2023/2024 com o período imediatamente anterior. Na Bahia, por exemplo, a redução foi de 63,3%, seguida por 15,1% no Maranhão, 10,1% no Piauí e 9,6% no Tocantins.

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Encantos do Natal 2024 inicia edição especial em Garanhuns

Com mais de 70 dias de programação, evento natalino deve atrair milhares de visitantes à Cidade das Flores No dia 1º de novembro, Garanhuns deu início a mais uma edição do Encantos do Natal, que seguirá até 12 de janeiro de 2025. Realizado pela Prefeitura de Garanhuns em parceria com a Casa do Artesão, o tradicional evento natalino promete movimentar a economia local e atrair cerca de 1,5 milhão de visitantes com novas atrações e atividades que irão transformar a cidade em um polo turístico e cultural durante o período natalino. Neste ano, o evento trouxe como novidade o polo da Praça Tiradentes, que foi decorada como Praça Nevada e que terá, a partir de 23 de novembro, o Armazém das Artes do Sebrae. Na Praça Mestre Dominguinhos, também foi instalada a Vila Gastronômica Natalina, oferecendo ainda mais opções para os visitantes. A cerimônia de abertura, realizada em frente ao Palácio Celso Galvão, contou com o tradicional acendimento das luzes, e no sábado (02), Papai Noel chegou de helicóptero à Praça Mestre Dominguinhos, encantando o público presente. Entre os destaques deste ano estão os desfiles natalinos, que reunirão mais de 300 participantes e 10 carros alegóricos, com figuras como Papai Noel e trenzinhos para as crianças. Além disso, o evento oferece uma rica programação artística e cultural com cantatas de Ave Maria e Pai Nosso, apresentações musicais e mais de 20 pontos de decoração espalhados por praças e vias da cidade, como a Praça Tavares Correia, Praça Souto Filho e Praça da Bíblia. “Vamos iniciar mais uma edição deste evento tão esperado, que é o Encantos do Natal”, destaca o prefeito Sivaldo Albino. Além das atrações visuais e musicais, o Encantos do Natal também fortalece o turismo e a geração de empregos locais, trazendo um impacto significativo para o comércio e serviços de Garanhuns. Com a expectativa de recorde de público, a cidade se transforma em um centro de celebração e vivência cultural, oferecendo aos turistas uma imersão no espírito natalino por meio de instalações temáticas, apresentações de artistas locais e incentivo ao artesanato regional. A abertura do evento foi transmitida ao vivo pelo canal da Prefeitura de Garanhuns no YouTube. Mais informações sobre o Encantos do Natal podem ser acessadas pelo Instagram oficial @encantosdonatalgaranhuns. ServiçoEncantos do Natal 2024 em GaranhunsPeríodo: 1º de novembro de 2024 a 12 de janeiro de 2025Instagram: @encantosdonatalgaranhunsYouTube: youtube.com/@PrefeituraGaranhuns

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Habitação no Centro será debatida no Rec’n’Play

Os avanços e os problemas para requalificar a região central do Recife a ponto de se tornar um local atrativo para moradia serão abordados em duas atividades durante o Rec’n’Play na trilha Centro Histórico: Revitalizando para Conectar ao Futuro. A curadoria é de Francisco Cunha, arquiteto e urbanista, co-fundador da TGI Consultoria e INTG, e presidente do Conselho de Administração da Aries – Agência Recife para Inovação e Estratégia. A primeira atividade será a mesa-redonda Desafios da Habitação no Centro do Recife, realizada dia 8 de novembro, das 14h às 17h, no CESAR (Praça Tiradentes, Bairro do Recife). A arquiteta e urbanista Mariana Pontes, presidente da Aries, abre o ciclo de palestras ao abordar O Plano Estratégico de Longo Prazo para o Centro do Recife e os Projetos de Incentivo à Moradia. Em seguida, Roberto Montezuma, professor e pesquisador do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE e coordenador geral do projeto de pesquisa Recife Cidade Parque, vai tratar do tema A Ilha de Antônio Vaz (bairros de Santo Antônio, São José, Joana Bezerra e Cabanga) como Unidade Central de Paisagem do Recife Cidade Parque. A mesa-redonda conta ainda com a palestra da advogada Sandra Pires que vai apresentar As Diretrizes do Masterplan da Avenida Guararapes. Ela é sócia da Pires Advogados, integrante do consórcio responsável por esse masterplan, sob a liderança do BNDES, que visa requalificar a icônica avenida. Por fim, o engenheiro Bruno Castro e Silva vai mostrar A Experiência Bem-Sucedida de Conversão para o uso Residencial do Edifício Sertã em Plena Avenida Guararapes. CAMINHADA PELO CENTRO HISTÓRICO A outra atividade programada nessa trilha é a caminhada pelo Centro Histórico do Recife, que acontece no sábado dia 9 de novembro, às 10h. Os participantes poderão conhecer um pouco mais sobre a trajetória de expansão da cidade, partindo do Boulevard Rio Branco, além de visitar os locais de regeneração urbana que estão revitalizando o Centro da capital mais antiga do Brasil, transformando decadência em inovação e desenvolvimento. A concentração será na Escola Técnica Estadual Porto Digital (no cruzamento do Boulevard Rio Branco com a Rua do Apolo). Durante o percurso serão visitados: “Esta é uma oportunidade única para entender como o Recife está ressignificando seu Centro, aliando história e inovação em cada passo”, ressalta Francisco Cunha, que há 15 anos promove as Caminhadas Domingueiras pelas ruas da capital pernambucana. Ele também destaca a importância do debate sobre a moradia na região. “Como o Porto Digital e o Rec’n’Play situam-se no território central do Recife, que está em processo de recuperação urbanística e ambiental, inclusive com o início do necessário estímulo à habitação, é oportuno tratar do tema junto às pessoas interessadas em conhecer o que já existe em termos de experiências e planos, promovendo a habitabilidade do Centro da cidade. Também é importante aproveitar a oportunidade para colher, de forma estruturada, junto ao público participante, sugestões de como esse objetivo pode ser potencializado”, justifica Francisco Cunha.

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Seminário Novos Gestores abordará soluções para o desenvolvimento dos municípios

Evento acontecerá em Gravatá, reunindo prefeitos eleitos de todo o Estado. Foto: Freepik A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) realizará o Seminário Novos Gestores, com o tema “Gestão que Transforma”, voltado para os prefeitos eleitos nas eleições de 2024 para o mandato 2025-2028. O evento acontecerá nos dias 11 e 12 de novembro, no Hotel Canários de Gravatá. A iniciativa visa proporcionar aos novos gestores municipais orientações fundamentais para uma administração eficaz e comprometida com o desenvolvimento socioeconômico. O Seminário Novos Gestores será mais do que um espaço de aprendizado técnico. Ele também busca fomentar a formação de redes colaborativas, criando oportunidades para que os recém-eleitos compartilhem experiências e boas práticas. A programação do dia 11 inclui painéis sobre temas centrais para as prefeituras, como finanças, responsabilidade na gestão pública, programas de habitação e parcerias estratégicas com o Governo Federal, preparando-os para os desafios do mandato. Às 14h00, o painel “Finanças Municipais” abordará questões sobre pacto federativo e autonomia dos municípios, conduzido por Eduardo Grin, professor da Fundação Getúlio Vargas, e Eduardo Stranz, consultor da Confederação Nacional dos Municípios. O prefeito Luiz Aroldo, de Águas Belas, trará a perspectiva dos consórcios municipais como solução para redução de custos. Em seguida, às 15h15, o painel “Gestão Responsável”, com a equipe jurídica da Amupe, discutirá responsabilidade fiscal e gestão de pessoal. A partir das 16h30, uma equipe da presidência da Caixa Econômica Federal abordará os programas de habitação. Encerrando o primeiro dia, às 17h00, Mozart Sales, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, destacará a relevância das parcerias entre União e municípios. Além de contar com órgãos e instituições parceiras como CNM, Sebrae e Caixa Econômica, o seminário terá a presença da Governadora Raquel Lyra. SERVIÇOSeminário Novos Gestores 2025: Gestão que TransformaQuando: 11 e 12 de novembroLocal: Hotel Canariu’a de GravatáOrganização: Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe)

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Brazilian Circular Hotspot debate economia circular durante o Rec’n’Play

Evento internacional reúne representantes de governos e empresas para discutir transição sustentável e circularidade na economia brasileira O Brazilian Circular Hotspot 2024, em sua primeira edição no Brasil, acontece de 6 a 8 de novembro no Cais do Sertão, em Recife, reunindo autoridades e representantes empresariais de instituições nacionais e internacionais. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia Circular (Ibec), o evento visa discutir as oportunidades e os desafios da economia circular, com a participação de líderes do Governo de Pernambuco, MDIC, Finep, BNDES, União Europeia no Brasil e Complexo Portuário de Suape. Com origem na Holanda, o ‘Circular Economy Hotspot’ já realizou edições em países como Bélgica, Escócia, Chile e África do Sul, consolidando-se como um espaço de diálogo global sobre circularidade. A edição brasileira é um evento paralelo ao Fórum Mundial de Economia Circular, previsto para 2025 em São Paulo. O encontro pretende promover trocas de conhecimento, planos de ação e iniciativas de negócios alinhados à economia circular no Brasil, estimulando a colaboração entre o setor público e privado. O evento destaca a recente adesão do Brasil à Coalizão de Economia Circular para a América Latina e Caribe, além das ações do governo federal em prol de uma transição para sistemas mais sustentáveis. Entre essas ações, estão a Estratégia Nacional de Economia Circular e o Fórum Nacional de Economia Circular. Lucas Ramalho Maciel, diretor de Novas Economias do MDIC, ressalta: “A Estratégia Nacional já instituída, o Fórum De Economia Circular em composição e a futura apresentação de um plano específico para a economia circular demonstram o compromisso do Brasil e do governo federal com a transição para sistemas mais sustentáveis e inclusivos.” Patrocinado pela Finep e pelo Complexo Portuário de Suape, o evento conta com apoio do Governo de Pernambuco e deve atrair lideranças e especialistas para debater financiamento, inovação e casos de sucesso de economia circular. Inscrições pelo link: https://www.ibec-circular.org/bch24

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Di2win destaca IA na programação do REC ‘n’ Play

Rômulo César (na foto) e Paulo Tadeu participam de uma sequência de eventos durante o festival A deep tech Di2win participa mais uma vez do festival REC ‘n’ Play, esta semana, no Bairro do Recife, no Centro do Recife/PE. Na programação do evento, nesta quinta (7), marca presença na Arena de Negócios Adepe, no Cais do Sertão, das 8h às 17h. Das 10h30 às 11h30, a startup aborda o tema “Transformando negócios com a IA”, no Armazém 10, com a expertise do CEO Paulo Tadeu e convidados como o Gerente de Relacionamento com desenvolvedores – América Latina da NVIDIA, Jomar Silva, e o VP de Tecnologia da B3, Rodrigo Nardoni. Na sequência, no mesmo dia, o Head de Produto da Di2win, Rômulo César, integra o painel Demoday Mondelez, no Cais do Sertão, das 10h às 11h. Com ele, a Gerente Financeira Mondelez, Juliana Gomes, a Gerente Qualidade Mondelez, Marily Ummen Viau, o Supply Planner Mondelez, Mateus de Albuquerque, o representante do CIN/UFPE, Paulo Salgado, e Leandro Rodrigues – Checkbits. Das 14h às 15h, o Chief Sales Office (CSO) da Di2win, Yves Nogueira conversa na Arena de Negócios Adepe sobre “Capital Inteligente: o caminho para o crescimento das startups”, incluindo a participação especial do Diretor Triaxis Capital, Haim Mesel, e do CMO da Oxygea Ventures, Paulo Emediato. Na sexta (8), o Head de Produto da Di2win, Rômulo César, volta ao centro das atenções com o tema “IA e IE: tem como caminhar juntos?”, em sintonia com a Supervisora de Programas de Educação (NGPD), Bárbara Rodrigues. Tudo das 15h15 às 16h15, no Cesar Tiradantes/Cais do Apolo. “Ao contrário do que muitos pensam, vamos mostrar como a inteligência artificial têm contribuído expressivamente para que as pessoas mantenham seus postos de trabalho e ainda ganhem qualidade de vida no dia a dia das empresas. Índices mostram vantagens de cerca de 80% de diminuição de esforço manual, 80% de redução de custos, 90% no aumento da produtividade e 10 vezes mais velocidade no fluxo de trabalho. Tudo através de uma abordagem prática, descomplicada, mostrando a aplicabilidade e eficiência”, completa Rômulo César.

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Da lama e do caos: a sustentabilidade que vem dos manguezais

Com grande capacidade de armazenar e capturar carbono, berçário de muitas espécies e sustento de várias famílias, manguezais sofrem com o processo desordenado de urbanização. Mas surgem iniciativas para sua preservação. *Por Rafael Dantas Os manguezais vistos por Chico Science nos anos 90 seguem sendo o abrigo de uma rica fauna e flora, mas dividindo cada vez mais espaço com lixo, resíduos industriais e com o avanço dos extremos da cidade. A lama, os caranguejos e os homens anfíbios interagem no cenário do mangue. O ecossistema se mostrou, pelos estudos acadêmicos de pesquisadores brasileiros e americanos, fundamental para o armazenamento de carbono. Um “caos” para os olhos humanos, mas fundamental para o equilíbrio ambiental e social. Um estudo publicado pela revista científica Biology Letters, realizado em parceria por pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon, Universidade Federal do Espírito Santo e da Universidade de São Paulo, revelou que um hectare de mangue no Nordeste armazena oito vezes mais carbono que a mesma área de caatinga. Na Amazônia, o ecossistema consegue dobrar a contribuição dada pelas florestas. Mas esse não é o único benefício oferecido pelos manguezais. O seu papel para o equilíbrio climático é muito significativo, segundo Mauro de Melo, que é professor da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e pesquisador associado ao projeto Recife Cidade Parque. “Os manguezais são um dos maiores sequestradores de carbono do planeta. Os cientistas chamam essa característica de carbono azul. Essa capacidade de sequestrar carbono é crucial no contexto das mudanças climáticas, pois contribui para a mitigação do aquecimento global. A proteção e restauração desses ecossistemas são essenciais para manter essa função ecológica, ajudando a reduzir a concentração de CO₂ na atmosfera”. Além dessa contribuição no sequestro e estoque de carbono, o pesquisador Clemente Coelho Junior, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco, destaca entre os benefícios ofertados pelos manguezais a manutenção da biodiversidade marinha e costeira, a retenção de sedimentos e a proteção da linha de costa, por exemplo. “O manguezal é reconhecido por ser o berçário do oceano. Estima-se que cerca de 70% das espécies de organismos costeiros utilizam pelo menos uma fase da sua vida nesse ecossistema. São espécies de importância econômica que geram emprego, renda e garantem a segurança alimentar das comunidades tradicionais. As suas árvores têm grande capacidade de reter poluentes e absorver nutrientes oriundos de esgotos domésticos. Nas grandes cidades litorâneas, esse papel se destaca, dado o baixo índice de tratamentos de efluentes”, explicou o professor. No emaranhado de raízes e troncos, o professor conta que o ecossistema retém partículas trazidas pelas marés, evitando o assoreamento dos estuários e diminuindo a turbidez das águas que chegam no oceano. O docente destaca que o mangue atua como uma armadilha para resíduos lançados nos rios, como plástico, isopor e outros, que ficam aprisionados entre as raízes. Além disso, a própria vegetação diminui a energia das marés e serve como atenuadora do seu efeito erosivo. Um benefício e tanto, especialmente para o Recife, que é considerada a capital mais vulnerável à elevação do nível do mar. O SUSTENTO QUE VEM DO MANGUEZAL Em Pernambuco, os manguezais abrangem uma área de 17 mil hectares, aproximadamente 0,2% do território do Estado, segundo o Atlas dos Manguezais do Brasil (2018). A presença do ecossistema se espalha em regiões como na Reserva Extrativista Acaú-Goiana (na divisa com a Paraíba), nas ilhas de Itamaracá e de Itapessoca e em Maria Farinha. No Recife, os manguezais estendem-se pelos rios Capibaribe, Jordão, Pina, Beberibe e Tejipió. A publicação destaca ainda a bacia do rio Sirinhaém, com estuário com manguezais bem preservados. “Esse trecho do litoral de Pernambuco ainda guarda a prática da pesca artesanal em diversas comunidades localizadas às margens dos rios que convergem para o Atlântico”. Acerca da capital pernambucana, o Atlas afirma que a “história da ocupação da cidade do Recife é a história dos mocambos, escrita pela população pobre que só tem alternativa de moradia se invadir áreas naturais, tais como os manguezais”. Um cenário narrado décadas atrás por Josué de Castro. Apesar dos moradores e visitantes da cidade ainda visualizarem grandes manguezais, os aterros sucessivos, canalizações e a modificação dos cursos d’água para deixá-los retos no século passado foram responsáveis pelo desaparecimento de boa parte desse ecossistema. Além dos benefícios ambientais, é das lamas e do caos desse ecossistema que muitos pernambucanos tiram seu sustento e alimentam a rede gastronômica do Estado. Claudilene Gouveia, conhecida como Irmã Dal, 62 anos, passou mais de meio século entre as águas dos manguezais pernambucanos. Moradora de Barra de Sirinhaém, no litoral sul, ela aprendeu o ofício com a mãe, que era marisqueira. Hoje, já aposentada de outras atividades profissionais, ela segue indo para a pesca, onde tira a renda complementar da casa. Por causa da quantidade elevada de pescadores, marisqueiros e de outros trabalhadores do mangue na Barra de Sirinhaém, ela costuma alugar um carro para se deslocar até Paulista para procurar aratus. Um trabalho que ela faz de duas a três vezes por semana. “Gosto muito de trabalhar no mangue. Isso ajuda na minha renda financeira, toda semana tenho meu trocadinho na mão. Eu coleto, cozinho, quebro e entrego aratu para a revenda em feiras e praias”. Enquanto retira do mangue um complemento de renda, a Irmã Dal olha com preocupação o aumento dos resíduos e do esgoto derramado nas águas já escuras que compõem a paisagem desse quase invisível ecossistema. “Não desmatamos nada, nem deixamos o mangue quebrado. Mas a destruição dele, principalmente em Paulista, é horrível. É uma lixaria e um fedor, que ninguém consegue andar em algumas partes. Está muito perto das casas mais humildes da cidade também”, lamenta Claudilene. AS AMEAÇAS AOS MANGUEZAIS O depósito de esgotos urbanos e industriais e o avanço desordenado da cidade em direção aos manguezais, dois fenômenos observados pela marisqueira, estão entre os maiores vilões contra a preservação do ecossistema. Porém, eles não são os únicos. O próprio desmatamento e a pesca ilegal estão entre as ameaças. “Manguezais próximos a cidades sofrem pressões diversas,

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Taxa de juros elevada segura consumidores em inadimplência, diz CNC

Pagamento de 29,3% de dívidas tinha atraso de mais de 1 mês em outubro. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que a taxa de juros elevada no país está encarecendo as dívidas e segurando as famílias em situação de inadimplência. O levantamento mostra que, em outubro, 29,3% dos consumidores estavam com dívidas em atraso de 30 dias ou mais, ante 29,0% em setembro. Em outubro de 2023 eram 29,7% os consumidores com dívidas em atraso de mais de um mês. Já o percentual de famílias com dívidas em atraso por mais de 90 dias atingiu 50,4% do total de endividados em outubro deste ano, o maior desde fevereiro de 2018, mostrando que os atrasos estão permanecendo por mais tempo. “Isso porque o aumento das taxas de juros leva a um encarecimento das dívidas”, diz a pesquisa. Segundo o levantamento, a alta de juros está fazendo com que as famílias precisem de prazos mais longos para quitá-las. “O percentual de comprometimento da renda mais desafiador ajuda a explicar o aumento do percentual de famílias que não terão condições de pagar as contas atrasadas, mostrando que os prazos mais longos das dívidas e o menor endividamento não estão sendo suficientes para compensar a alta do nível de juros”, diz a pesquisa. Baixa renda Conforme o levantamento, a inadimplência entre as famílias de menor renda (até três salários mínimos) alcançou 37,7% em outubro, “refletindo o impacto dos juros elevados e das condições de crédito mais restritivas sobre o orçamento dos mais vulneráveis”. Esse aumento ocorreu apesar da redução geral do endividamento, que recuou para 76,9%, nível semelhante ao registrado em outubro do ano passado, indicando mais cautela das famílias com o uso de crédito. “A dependência de crédito em um cenário de juros elevados torna a quitação de dívidas um desafio ainda maior para as famílias mais pobres”, disse o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. “Acreditamos que, com medidas voltadas para a redução de gastos públicos, é possível abrir espaço para uma possível queda dos juros, o que traria um alívio significativo para os consumidores e para a economia como um todo”, afirmou. A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal, com aproximadamente 18 mil consumidores.

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