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"A eficiência na gestão municipal e capacitação na captação de recursos são fundamentais"

Presidente da Amupe e prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, fala dos desafios dos gestores municipais diante das consequências da Reforma Tributária e da reoneração da alíquota da Previdência Social. Também informa as iniciativas da associação para auxiliá-los nessas questões e nas ações que visam contribuir com a qualidade da gestão e com a obtenção de investimentos. Os municípios pernambucanos e brasileiros enfrentam uma série de desafios de gestão e de orçamento, conforme ex plicou Marcello Gouveia, presidente da Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco) e prefeito de Paudalho. Entre as preocupações que estão no radar das prefeituras, ele destacou a discussão da reforma tributária e as reonerações previdenciá rias, que impactam diretamente as finanças municipais e de mandam ajustes nas estratégias de arrecadação e gestão. Para enfrentar esses obstáculos, ele considera que é fundamental fortalecer o movimento municipalista brasileiro, bem como a própria capacitação dos gestores e de suas equipes, preparando-os para lidar com as complexidades fiscais e legais que afetam o trabalho das prefeituras. Além de discutir esses desafios, em entrevista ao repórter Rafael Dantas, o prefeito apresentou iniciativas da Amupe voltadas para o fortalecimento das administrações locais. A entidade também está implantando um setor de captação de recursos e planeja um núcleo de engenharia, que deve funcionar já no começo de 2025, para auxiliar municípios menores em obras de infraestrutura. Com essas iniciativas, a entidade busca não só otimizar a gestão pública, mas também ampliar o acesso a novas fontes de financiamento para atender às demandas da população. Nesta semana, em Gravatá, Gouveia espera receber aproximadamente 150 prefeitos, recém-eleitos ou reeleitos no Seminário Novos Gestores, nos dias 11 e 12. Diante dos 185 municípios pernambucanos, a adesão esperada ao evento, focado em capacitação, supera os 80% de representatividade dos gestores que estarão à frente das prefeituras do Estado a partir de janeiro de 2025. Hoje, o que o senhor apontaria como o maior desafio para a gestão dos municípios? O maior desafio ainda é a Reforma Tributária. Ela vai nortear os rumos do Brasil nos próximos 20 anos. Neste momento, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e a Amupe estão de olho principalmente nos movimentos da aprovação das leis complementares da reforma. Outra preocupação central é a questão previdenciária. Ela permanece como um dos grandes de desafios, pois foi aprovado entre o ano passado e este ano a desoneração, mas também terá reoneração. É preciso aumentar a arrecadação dos municípios para conseguir pagar o acréscimo das reonerações nas previdências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Outro desafio é para a capacitação e formação dos novos quadros e de gestores municipais para dar continuidade ao trabalho das prefeituras que estão encerrando seus ciclos. Como o senhor mencionou, algumas das bandeiras dos prefeitos são as dívidas previdenciárias e a desoneração da folha de pagamento dos municípios. Houve avanços e retrocessos nesse debate acerca das alíquotas pedidas pelos prefeitos. Como estão essas questões atualmente? A alíquota do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para os municípios caiu de 20% para 8%. Mas ela será reonerada a partir de 2025 de forma gradual. No ano que vem será 12%. Depois, em 2026, ela vai subir para 16%. A partir de 2027, essa alíquota vai retornar aos 20%. Então, será uma reoneração da contribuição previdenciária distribuída nos próximos anos. Isso é um grande desafio para os municípios. Neste ano tivemos uma melhor condição nas arrecadações relativas ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e um aumento do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) que nos deu condição de gerirmos as prefeituras de uma maneira mais equilibrada. Mas, os municípios precisam encontrar formas de aumentar as suas arrecadações para dar continuidade ao trabalho dos prefeitos atuais, atendendo às demandas da população que afetam diretamente na qualidade de vida dos municípios. O Seminário Novos Gestores, da Amupe, que acontecerá nesta semana, tem como um dos objetivos capacitar o prefeito e a sua equipe. Quais são as demandas que eles enfrentam na gestão e que requerem capacitação? A capacitação é necessária em todos aspectos. Um exemplo: muitos prefeitos têm origem na iniciativa privada, como é o meu caso. Eu vim do ramo da construção civil. Quando chegamos na prefeitura, temos boa vontade, sabemos o que queremos fazer na gestão, mas temos que enfrentar amarras legais sobre o que pode ser feito e como precisa ser feito. Então, é importante desenvolver essas capacitações em diversas áreas, de forma até transversal. O gestor precisa estar preparado para gerir a saúde, a educação, compreender a Lei de Responsabilidade Fiscal, são muitos temas. Então é importante ter uma visão geral da gestão municipal. Além de contribuir para a capacitação, que resultados vocês esperam obter com a realização desse congresso com os prefeitos? Há estimativa de quantas pessoas estarão presentes? O nosso principal foco nesse evento é formação e capacitação, bem como o fortalecimento do movimento municipalista. Este ano, é um momento de apresentar a Amupe aos novos gestores que foram recém-eleitos. Nossa expectativa é receber 150 prefeitos. A Amupe é uma instituição que se aproxima de cinco décadas de atuação no Estado. Quais os serviços ou apoios que ela oferece aos municípios? O principal serviço da Amupe é representar os municípios em causas que eles não conseguem enfrentar sozinhos. Pautas em que é preciso uma ação coletiva. Por isso, a Amupe, em Pernambuco, e a CNM, no País, trabalham em causas junto ao Congresso Nacional, ao Governo do Estado, ou mesmo aos órgãos de controle. É uma atuação representativa dos gestores municipais. Embora representem todos os municípios, é uma atuação que tem um foco maior nas pequenas cidades? Atendemos aos pequenos e médios municípios mas as conquistas que buscamos atendem a todos, como foi o exemplo da redistribuição do ICMS em Pernambuco, que atendeu os maiores e menores. A conta que foi proposta é feita pela arrecadação per capita. Isso foi um pleito que partiu da Amupe. Nenhum município sozinho lutando obteria êxito. Essa representatividade é nesse sentido. É nesse sentido que estamos também no Congresso Nacional,

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Pequenos negócios, porém exportadores: mercado internacional no horizonte

Apesar das barreiras para levar seus produtos e serviços para o exterior, na última década mais empresas pernambucanas de pequeno porte começaram a atuar no mercado internacional *Por Rafael Dantas Já imaginou circular em Buenos Aires em um veículo fabricado em Goiana, comprar uma frutinha num supermercado norte- -americano que foi colhida em Petrolina ou mesmo encontrar uma toalha de mesa confeccionada em Salgadinho em uma loja portuguesa? Mesmo com uma economia ainda um tanto fechada, Pernambuco, desde 2014, exporta mais do que importa. Embora o maior volume e faturamento envolvido nesses números seja das grandes empresas, há um movimento para estimular os pequenos negócios a também acessarem o mercado global. Direto da pequena cidade de Salgadinho, no Agreste Pernambucano, que tem menos de 6 mil habitantes, Letícia Martins comemora a primeira exportação da CoopMulheres (Cooperativa de Costura Bordado e Confecção de Salgadinho). Com a marca Fios de Ouro, lençóis, guardanapos, toalhas e fronhas atravessaram o Oceano Atlântico para entrar na vitrine de uma loja portuguesa. As peças bordadas chegaram a ser expostas também em Paris. “Fizemos a primeira exportação neste ano. Nossa expectativa é de fazer mais. Conseguimos enviar nossos produtos a partir de uma consultoria e da parceria com outra empresa. Não tem como comparar o mercado. Além do faturamento, é uma venda importante para que essas mulheres sintam a importância do bordado delas saindo do interior do Estado”, afirmou Letícia, que é presidente da cooperativa que reúne 20 cooperadas e gera serviço para aproximadamente 30 bordadeiras. A entrada das peças bordadas no mercado português permite a venda dos produtos por uma margem bem maior que a praticada em Pernambuco, além de representar um portfólio importante para a CoopMulheres. “Tivemos uma pequena mostra em Paris, em um desfile, dos nossos produtos. Nossa ideia agora é de expansão, ganhar o mercado de hoteis de luxo com os produtos de cama, mesa e banho, além de acessar lojas de artesanato que valorizam a cultura brasileira”, conta Letícia. De acordo com dados da Secex/MDIC (Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), os MEIs, micro e pequenas empresas pernambucanas representam em 2024 quase um terço (31%) do total de corporações que fazem exportações no Estado. Apesar de percentualmente ser um número relevante, a verdade é que a minoria dos negócios locais conseguem ultrapassar as fronteiras, especialmente quando comparados a outros estados da região e à média nacional. “Neste mesmo ano, 2024, a participação de MEI, micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras representou 41% do total de empresas, contabilizando 11.456 dos 28.524 CNPJs exportadores. Importante comentar que, em relação aos Estados da Bahia, Ceará, e Paraíba, Pernambuco possui a menor participação de MEIs e MPEs nas exportações”, compara João Canto, vice-presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia). Os números são também da Secex/MDIC. Apesar disso, a tendência dos últimos anos foi de avanço. Em 2023, último ano fechado, 91 empresas desse porte (MEIs, micro e pequenas) do Estado faziam exportações. Em 2019, antes da pandemia, apenas 50 dessas empresas tiveram a experiência de levar seus produtos made in Pernambuco para fora do País. Entre 2018 e 2023, a tendência, portanto, foi de aumento da participação dos pequenos negócios. “Nota-se uma curva ascendente a partir de 2019, refletindo um movimento de crescimento na quantidade MEI, micro e pequenas empresas no quantitativo de exportadores”, afirmou João Canto. A única exceção nesse período foi justamente entre os anos de 2022 e 2023, quando a presença de empresas desse porte nas exportações teve uma oscilação negativa de 2%. A falta de cultura exportadora e as dimensões do mercado nacional são alguns dos fatores que justificam que as empresas locais tenham menos ambição de chegar ao consumidor internacional. “O que se percebe é que os pequenos negócios não têm uma cultura exportadora. Eles entendem que as exportações são mais para grandes empresas, não veem o mercado externo como uma oportunidade, mas é uma excelente oportunidade para vários segmentos”, avalia Jussara Siqueira, analista do Sebrae-PE. O que também acaba desestimulando investir no mercado internacional é o fato de o próprio Brasil oferecer enormes possibilidades de consumo interno. “Normalmente, esses pequenos produtores quando querem estar além de Pernambuco acabam comercializando para outros Estados do Nordeste ou mesmo outras regiões dentro do País. Isso contribui para que a cultura exportadora não seja tão buscada”. Para quem já atravessou as fronteiras, vencer as barreiras burocráticas de acesso aos principais mercados do mundo é um dos fatores relevantes. “As pequenas empresas locais enfrentam várias barreiras para exportar, incluindo o conhecimento limitado sobre os processos de exportação e os requisitos legais, o que torna difícil a adaptação às normas internacionais”, afirma a coordenadora do CIN (Centro Internacional de Negócios) da FIEPE (Federação das Indústrias de Pernambuco) Sthefany Miyeko. Além disso, a própria exigência de padrões de produção e certificações entra no pacote de desafios a serem superados para quem deseja ver seus produtos saindo do Brasil. “Essas empresas têm acesso restrito a financiamentos e apoio financeiro, o que compromete os investimentos necessários para adequar seus produtos aos padrões exigidos por mercados externos. Essa adequação a normas e certificações internacionais exige investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Por fim, os altos custos logísticos impactam diretamente a competitividade dos produtos no exterior, tornando mais difícil competir em mercados distantes”, reforça Sthefany Miyeko. O diretor de gestão estratégica do NTCPE (Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco), Wamberto Barbosa, afirma que o Brasil tem uma grande participação na importação no seu setor, mas a exportação ainda é muito pequena. “Essas empresas historicamente encontram obstáculos em acessar o mercado exportador por questões de dificuldade de logística, gestão, infraestrutura e capital para investimento”. Ele destacou ainda que as legislações do setor têm elevado as exigências para acessar o mercado internacional. “Isso, sem dúvida, é mais um desafio para o mercado brasileiro”. BENEFÍCIOS INTERNOS E POTENCIALIDADES O primeiro benefício mais óbvio para quem consegue exportar é aumentar o faturamento, especialmente conquistando maiores margens de lucro se

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OLO e Getulio Laise Souza

Orquestra Latino Olindense lança single com Getúlio Cavalcanti

Frevo e ritmos latinos se encontram em releitura que homenageia o frevo pernambucano e antecipa o Carnaval 2025. Foto: Laíse Souza A Orquestra Latino Olindense (OLO) está prestes a lançar seu novo single, uma reinterpretação de “Último Regresso”, clássico do frevo de bloco, composta pelo próprio Getúlio Cavalcanti em 1981. A música será apresentada em dezembro nas plataformas digitais e conta com a participação especial do compositor, que divide os vocais com o cantor Roger Ricco, integrante da orquestra. Este é o sexto lançamento da OLO, que tem se dedicado a unir frevo e sonoridades latinas. Com uma abordagem inovadora, a OLO explora uma fusão entre o frevo de bloco e o bolero, resultando em uma versão que combina tradição e contemporaneidade. A voz emblemática de Getúlio Cavalcanti, memória viva do frevo, reforça essa conexão com a história do gênero, enquanto a interpretação de Ricco representa a continuidade dessa herança. A nova versão reflete o objetivo da orquestra de dar uma roupagem moderna ao frevo, aproximando-o de ritmos afro-latinos em uma simetria musical contagiante. Formada em 2018, a Orquestra Latino Olindense é composta por seis músicos de destaque na cena pernambucana e internacional: Roger Ricco (vocal), Lucas Crasto (vocal, baixo elétrico e acústico), Didi Mell (piano), Wilson Neto (percuteria), Jarbinhas Araújo (percussão) e Bolo Brown (congas). A banda se destaca pela pesquisa e transformação de ritmos locais, criando uma sonoridade única que honra o frevo pernambucano, enquanto o reinventa com influências latinas. O single “Último Regresso” marca a contagem regressiva para o Carnaval 2025, quando a OLO celebrará seus sete anos de existência, levando sua fusão cultural para o público.

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Empregabilidade no Brasil em 2025: setores em alta e estratégias para se destacar

Tecnologia, sustentabilidade e saúde se consolidam como áreas promissoras em meio ao crescimento econômico previsto Com projeção de crescimento do PIB em 2,1% para 2025, conforme estimativas da OCDE, o Brasil vê surgir novas oportunidades de emprego impulsionadas pela transformação digital e pela valorização do consumo interno. A força de trabalho, que somou 101,8 milhões de ocupados no segundo trimestre de 2024, e o aumento do salário-mínimo têm contribuído para um cenário econômico moderadamente positivo, abrindo portas em setores estratégicos e de rápida expansão para profissionais qualificados. Segundo a professora Tainá Ribeiro, da Wyden, áreas como desenvolvimento de software, análise de dados, cibersegurança e inteligência artificial estão em forte crescimento. Ao lado destas, a busca por profissionais especializados em sustentabilidade e práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) reflete a demanda crescente por soluções empresariais responsáveis. No setor da saúde, telemedicina, saúde mental e áreas ligadas à qualidade de vida, como fisioterapia e nutrição, ganham espaço devido ao aumento do autocuidado. A necessidade de inovação também chega ao setor educacional, onde há forte demanda por profissionais para criação de conteúdos educacionais digitais e metodologias de ensino híbrido. Esses profissionais são essenciais para acompanhar a digitalização e o desenvolvimento de novas habilidades, respondendo a um mercado que exige conhecimento técnico e uma sólida base comportamental. “Alinhada com essas tendências de mercado e atenta às necessidades do mundo profissional, a Wyden lançou a Wyden Carreiras, que tem como objetivo capacitar e orientar os alunos no desenvolvimento de soft skills e habilidades profissionais, além de promover a conexão com empresas de setores em crescimento. Tudo isso baseado em 5 pilares: autodesenvolvimento, conexão com o mercado, empreendedorismo, diversidade e inclusão e tecnologia e inovação", destaca Débora Freitas, coordenadora da área de Carreiras da Wyden. Além disso, a empresa lançou o Portal de Carreiras, uma plataforma que centraliza recursos e informações sobre empregabilidade, facilitando o desenvolvimento profissional dos estudantes. Este ambiente digital integra ações de formação e aproxima estudantes das áreas promissoras, equipando-os com as habilidades necessárias para aproveitar as oportunidades de 2025.

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Território indígena Pankararu recebe a V Mostra de Música com programação rica em cultura

Evento de 14 a 16 de novembro celebra a cultura Pankararu com atividades de música, dança, artesanato e oficinas A Aldeia Bem Querer de Cima, localizada no Território Indígena Pankararu, sertão de Pernambuco, prepara-se para a quinta edição da Mostra Pankararu de Música. O evento acontecerá de 14 a 16 de novembro e promete uma imersão cultural completa nas tradições e saberes do povo Pankararu, com oficinas, trilhas, palestras e vivências que destacam o protagonismo indígena e a preservação da memória ancestral. O tema deste ano, "ÌANE KWÀRÁSI" (nosso sol), enfatiza o papel das novas gerações como guardiãs da cultura Pankararu. A Mostra Pankararu não se limita apenas aos shows e apresentações. A programação inclui atividades culturais e educativas que foram cuidadosamente planejadas ao longo do ano, com oficinas de música e poesia incorporadas ao calendário escolar local para valorizar a tradição indígena. Gean Ramos, idealizador do evento, enfatiza o caráter colaborativo da mostra: “Realizamos um trabalho de formação com os professores da região, incorporando ações culturais no calendário escolar. Nossas oficinas de música e poesia são pensadas para despertar o interesse das crianças, valorizando a tradição Pankararu e a preservação de nossa memória.” Organizada pelo Instituto Aió Conexões Pankararu, a mostra conta com atrações especiais como Almério, Lucas dos Prazeres, Flávio Leandro, Flaira Ferro e o próprio Gean Ramos. No entanto, o foco do evento está na valorização da cultura e das vivências indígenas. Em um esforço coletivo e de resistência, a edição de 2024 ocorre sem patrocinadores, mas conta com a união e colaboração da comunidade local para viabilizar a estrutura do evento, que inclui palco, banheiros e cozinha comunitária. Serviço V Mostra Pankararu de MúsicaData: 14 a 16 de novembroLocal: Aldeia Bem Querer de Cima, entre Tacaratu, Jatobá e Petrolândia, PEIngressos: Disponíveis no perfil do Instagram @mostra.pankararuMais informações: WhatsApp (87) 98104-4794 / E-mail: institutoaioconexoes@gmail.com

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Pernambuco consolida balança comercial positiva, mas registra queda nas exportações

Setor automotivo e produtos derivados ainda lideram exportações, enquanto Argentina se torna principal destino *Por Rafael Dantas Pernambuco está prestes a completar uma década com uma balança comercial positiva. As operações da Stellantis e dos sistemistas do pólo automotivo são fundamentais nesse cenário.  “No histórico de Pernambuco, um dos grandes motivadores desta inversão da dinâmica de internacionalização é o inicio do polo automotivo em Goiana. O início da produção e exportação de veículos aumentou muito o volume financeiro das exportações em função do valor agregado dos carros, contribuindo fortemente na mudança radical da pauta exportadora”, destacou João Canto. Além da exportação de automóveis, outros protagonistas dessa pauta exportadora são os produtos derivados de petróleo, químicos, vidros, baterias automotivas, cerâmicas, alimentos, frutas, entre outros, além do tradicional açúcar. No entanto, as exportações no Estado após atingirem o pico em 2022 estão em queda desde então. Apesar disso, o saldo comercial segue positivo, devido a uma queda também nas importações. “As importações vêm caindo desde 2022, de fato. Entre 2023 e 2022, a queda foi de 11%. Em 2024, o dado projetado em relação a 2023 é de uma nova baixa de 8,7%”, afirmou João Canto, vice-presidente do Iperid. Entre 2016 e 2023, houve um aumento também do número de players entre as  médias e grandes empresas no Estado. “Houve um leve crescimento, de 181 empresas em 2016 para 203 em 2023. Embora o crescimento seja menos expressivo que nas pequenas empresas, ele reflete uma possível expansão industrial”, afirma a coordenadora do Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIEPE, Sthefany Miyeko. Mesmo com um número total de exportadores no Estado de aproximadamente 300 empresas, Urbano Nóbrega, da Agência Condepe-Fidem destaca que o volume de negócios está concentrado em pouquíssimos setores. “Os principais itens da nossa pauta são os óleos combustíveis, os veículos passageiros, açúcar e melaços, além das frutas. Nesses quatro grupos de produtos estão mais de 70% das nossas exportações”. Outra mudança recente no cenário de exportações de Pernambuco é no destino. Até o ano passado, Singapura era o País que mais recebia os produtos do Estado. Porém, em 2024 a liderança volta ser da Argentina. Uma curiosidade da experiência pernambucana nas exportações é sobre a China. O gigante asiático, que é o principal destino da maioria dos produtos brasileiros e líder de muitos estados, aparece em 2024 apenas como o 15° destino dos produtos made in Pernambuco. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Negócios Gasosos: A Era da Economia Volátil e Espalhada

*Por Rafael Figueiredo e Rafael Toscano O mundo dos negócios sempre foi um território que valorizou o sólido, enraizado em estruturas firmes, como os grandes edifícios que compõem os centros financeiros. Durante muito tempo, essa base funcionou bem, refletindo uma cultura corporativa que prezava por hierarquias definidas, planos de cinco anos e contratos assinados em papel. No entanto, as coisas começaram a mudar quando a internet veio para “derreter” as barreiras do mercado. Tal como o sociólogo Zygmunt Bauman descreveu as relações modernas como “amores líquidos”, os negócios também começaram a se tornar líquidos, mais dinâmicos e flexíveis. Mas, com o boom da inteligência artificial (IA), entramos em uma nova fase: a era dos “negócios gasosos”. De Sólido a Líquido: A Transformação das Bases dos Negócios Para entender essa história, precisamos voltar ao momento em que a internet abriu as portas para a fluidez dos negócios. Antes, era preciso toda uma estrutura para abrir uma empresa – um espaço físico, um estoque, uma equipe. Com o tempo, o e-commerce e o trabalho remoto tornaram a rigidez dos escritórios desnecessária. Surgiram startups e pequenas empresas que, como líquido, preenchiam espaços e se adaptavam a novos formatos, facilitando o nascimento de negócios escaláveis e inovadores. É o que podemos chamar de fase “líquida” dos negócios, onde a tecnologia permitia que a empresa fluísse sem uma base física sólida, aproveitando-se de um mundo cada vez mais conectado. Os negócios se tornaram fluidos: era possível se comunicar com qualquer um, de qualquer lugar. Aplicativos, plataformas digitais e o e-commerce viraram a “nova onda”. Era o começo de uma era em que os negócios deixaram de ser "caixas" para se tornarem “redes” flexíveis. O Estado Gasoso: A Inteligência Artificial e a Economia Volátil Com o surgimento e a expansão da IA, passamos a viver numa nova camada, onde os negócios parecem mais espalhados, voláteis e imateriais do que nunca. Hoje, estamos na era dos “negócios gasosos”, onde as interações, transações e até as infraestruturas são quase invisíveis, permeando todos os aspectos de nossa vida de forma sutil. Pense em como a IA já está integrada em tudo ao nosso redor: seja nas recomendações de filmes, nos aplicativos de mensagens, na personalização de anúncios ou nas tecnologias que permitem, literalmente, "conversar" com o próprio software para fechar um negócio. A IA não só automatizou e agilizou processos; ela mudou a lógica das empresas e o comportamento dos consumidores. Agora, os negócios não têm mais um ponto de referência ou um formato fixo. A IA permitiu a criação de experiências personalizadas em uma velocidade exponencial, pulverizando a oferta de produtos e serviços ao ponto de ela estar presente em diferentes formatos para diferentes pessoas – tudo ao mesmo tempo. Os negócios gasosos são aqueles que conseguem se moldar, se dividir e se multiplicar em resposta às necessidades, preferências e peculiaridades de cada usuário. E aí? O Que Muda na Dinâmica do Jogo? Se antes as empresas precisavam planejar uma campanha para alcançar determinado público, agora a IA já desenha automaticamente a experiência que cada pessoa vai vivenciar. As redes sociais, as lojas virtuais e os aplicativos usam algoritmos para prever o que o consumidor quer e já apresentar essa possibilidade na forma de produtos ou serviços ajustados individualmente. Os negócios gasosos não precisam mais de escritórios, de um estoque fixo ou de sistemas físicos para funcionar. A computação em nuvem, os servidores distribuídos e a própria IA criam uma estrutura que existe apenas no espaço digital. É como uma névoa tecnológica: você não vê, mas sabe que está lá, sustentando o funcionamento de tudo. É essa “atmosfera” de sistemas conectados que permite a existência de negócios em plataformas como o Google, a Amazon e o próprio ChatGPT. Em um negócio gasoso, as ações não são pensadas com base em um plano rígido, mas em dados instantâneos. A IA coleta e analisa informações em tempo real, dando a cada empresa a capacidade de se adaptar ao que o consumidor espera. Um restaurante pode mudar o menu com base no clima do dia, uma loja pode ajustar o preço de um item ao vivo, dependendo da demanda. A volatilidade dos negócios não é um “problema”, mas uma vantagem que permite mudanças em minutos, ajustando-se ao mercado quase como o vento que muda de direção. Claro que essa nova fase traz desafios. Assim como é difícil tocar o ar, é difícil também controlar um negócio que está sempre mudando, se moldando e respondendo a estímulos. Empresas que não conseguem se adaptar a essa volatilidade acabam ficando para trás. Outro desafio é a segurança: quanto mais “gasosos” os negócios se tornam, mais vulneráveis eles ficam a vazamentos e invasões, como se uma simples “rajada” pudesse trazer consequências graves. Como Navegar nas Ondas de Gás? Ser gasoso é, em parte, se desfazer de certezas e aprender a viver em um ambiente onde as mudanças são frequentes. Ao contrário dos negócios sólidos, os negócios gasosos precisam de líderes e equipes que saibam operar com rapidez, adaptando-se a novas informações e mercados. É preciso abraçar a incerteza. O mercado está menos previsível do que nunca, mas ao invés de ver a volatilidade como uma fraqueza, empresas de sucesso aprendem a usá-la como vantagem, experimentando e inovando de forma contínua. Em última análise, a economia gasosa depende de dados e da capacidade de entender o cliente em tempo real. Assim, é necessário o investimento em sistemas que ajudem sua empresa a captar e interpretar essas informações e transforme a IA em sua aliada. Dizer que os negócios se tornaram gasosos não significa que não há espaço para crescer e prosperar, muito pelo contrário. As empresas que entendem e aceitam a natureza volátil do mercado atual têm a chance de evoluir e oferecer experiências únicas a cada cliente. Em vez de controlar todos os aspectos, como numa estrutura sólida, as empresas gasosas têm uma proposta quase orgânica, de se espalhar e permear a vida dos consumidores. Na era dos negócios gasosos, o que vale é

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Porto Digital contribui para a internacionalização do setor

Programa em Aveiro abre portas para startups de Pernambuco no mercado europeu e amplia parcerias internacionais *Por Rafael Dantas O setor de tecnologia da informação é um dos que têm maior facilidade de entrar no mercado internacional. Várias startups que nasceram no Bairro do Recife fizeram sua história pelo mundo, como a Tempest. A empresa, que foi vendida para a Embraer em 2023, tem uma forte atuação no Reino Unido e já chegou a prestar serviços de segurança para os Jogos Olímpicos de Tóquio. No setor de TI, a experiência mais comum é de internacionalização do que de exportação. Enquanto exportar significa vender produtos ou serviços ao exterior sem modificar necessariamente operações locais, a internacionalização envolve a criação de estruturas, como filiais e parcerias no exterior, permitindo adaptar produtos e serviços às necessidades locais. O Porto Digital tem incentivado as empresas pernambucanas a desenvolverem sua jornada de internacionalização a partir de Portugal, onde foi estruturado um escritório na cidade de Aveiro. A escolha do local foi devido a várias características semelhantes ao Recife, além de ser uma porta de entrada no cobiçado mercado europeu. “Muitas das empresas que estão aqui no Porto Digital já acessam esses mercados internacionais. Isso não é algo novo para a gente, o nosso desafio é contribuir para que elas montem unidades também fora. Esse movimento de ir para Portugal foi para facilitar a vida dessas empresas, com a presença desse distrito de inovação em Aveiro”, conta Mariana Pincovsky, a vice-presidente do Porto Digital Europa. O escritório tem atuado para acessar alguns fundos internacionais, que não seriam permitidos sem a operação em solo português. “A gente já conseguiu o primeiro investimento da Comunidade Europeia, um projeto de € 250 mil voltado para capacitação de capital humano. A gente sabe que há crédito, muito financiamento a fundo perdido para essa área de tecnologia de inovação”, destaca Mariana. O Porto Digital Europa rodou um programa piloto em parceria com o Sebrae, que proporcionou mentorias durante quatro meses de preparação remota, sendo seguido por seis meses de presença física em Aveiro. A experiência acelerou a adaptação no mercado português, que tem como característica também ser bastante burocrático. Nesse programa foram embarcadas as empresas Capyba, Di2Win, HapGesso, Itecnov, Loc, Loomi, MAPI, Mindware, Moonite Games e VM Code. Fora do programa, estão ainda no Porto Digital Europa o CESAR, a Uaify, a Evollux, a Kymo e a Mesa. Recentemente, uma outra parceria foi assinada, desta vez com o Governo do Estado. A governadora Raquel Lyra lançou um edital para apoiar as empresas no programa de aceleração do Porto Digital, que segue o modelo do projeto piloto, mas com um foco em empresas pernambucanas. O programa representa um investimento em inovação e expansão de negócios no exterior. A iniciativa receberá investimentos de R$ 2,5 milhões. "Com essa parceria, a inovação que desenvolvemos em Pernambuco pode gerar impacto global, e isso representa um marco importante para o ecossistema local", afirma Mariana Pincovsky. A Di2Win, empresa pernambucana de tecnologia, faz sua imersão para o mercado internacional por meio do apoio do Porto Digital Europa. Fundada com uma visão global, a Di2Win aposta na internacionalização como um passo estratégico para atender à demanda por soluções de automação de processos em países de língua portuguesa. A iniciativa busca explorar sinergias culturais e econômicas, especialmente na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), facilitando a entrada em mercados como Angola, Cabo Verde e Açores, além de Portugal. Nesse processo de expansão, a Di2Win já firmou parcerias estratégicas e se prepara para atender clientes no setor imobiliário e industrial, focando na digitalização e automação de processos. Para Paulo Tadeu, CEO da Di2Win, a escolha de Portugal como base na Europa foi uma decisão estratégica, já que o país oferece incentivos para transformação digital e possui uma demanda crescente por inovação tecnológica, apoiada pelo programa Portugal 2030. "Portugal enxerga o valor da tecnologia como alavanca de desenvolvimento, principalmente na automação e transformação digital. Nossa primeira experiência tem sido positiva e percebemos que essa ponte com o mercado europeu pode ampliar nossa capacidade de atuar em mercados de língua portuguesa," vislumbra Paulo Tadeu. Ele ressaltou ainda que a Di2Win busca contribuir para a digitalização em setores que ainda são dependentes de processos manuais e que a escolha por Portugal também representa um passo importante para conectar o Brasil e a Europa em uma mesma visão de transformação tecnológica. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Mapa cultural da maternidade: RAMA abre cadastro para mães-artistas em Pernambuco

Rede Afetiva de Mães Artistas retoma projeto com nova etapa de mapeamento e visibilidade para mulheres artistas A RAMA – Rede Afetiva de Mães Artistas – relança suas atividades com uma nova chamada para o cadastramento de artistas que são mães, residentes ou atuantes no Recife. Idealizada por Amandine Goisbault e Bruna Pedrosa, a rede tem como objetivo fortalecer as conexões entre mães-artistas, promover reflexões sobre a maternidade e ampliar o espaço para escuta e troca entre essas mulheres. Nesta fase, o projeto conta com o apoio do Funcultura para divulgar textos e outras ações que integram arte e maternidade. Iniciada em 2021, a RAMA mapeou mais de 20 mães-artistas em Pernambuco. Segundo Bruna Pedrosa, "o projeto pretende o mapeamento de mães-artistas para fortalecer as conexões entre elas e ampliar horizontes dessas profissionais, não reduzindo ao tema que as une". A pesquisa traz dados que elucidam desafios comuns enfrentados por essas mulheres e embasam propostas de políticas públicas e ações privadas que possam beneficiar as artistas-mães. O cadastro está aberto a artistas de diferentes linguagens, como desenho, pintura, performance e audiovisual. Para participar, é necessário preencher um formulário disponível nas redes sociais da RAMA, que reúne informações gerais e dados sobre a maternidade e o contexto artístico das participantes. Todo o material será processado e integrado ao site da RAMA, que funciona como uma vitrine digital, exibindo perfis e portfólios das artistas cadastradas. A RAMA, coordenada por Bruna e Amandine, funciona em ciclos de chamada aberta devido à estrutura reduzida da equipe. O projeto também se destaca pelo conteúdo audiovisual e publicações nas redes sociais, que visam dar continuidade à conexão entre mães-artistas e à valorização do tema da maternidade na cultura. ServiçoSiga a RAMA no Instagram: @rama.rede.afetivaAcesse mais informações: linktr.ee/vempraramaContato: vemprarama@gmail.com

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Exposição imersiva "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" estreia no dia 29 novembro no RioMar Recife

Maior exposição imersiva de um artista brasileiro traz experiência única que mergulha pela vida e obra de um dos maiores ícones da literatura nacional A maior exposição imersiva de um artista brasileiro, "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso", chega ao RioMar Recife a partir do dia 29 de novembro, com uma experiência única que mergulha nos universos artístico e humano de Ariano Suassuna. O legado de um dos maiores ícones da literatura nacional pode ser revisitado em uma combinação de cenografia detalhada e tecnologia de ponta, levando a uma viagem pelas raízes da cultura popular brasileira e pela vida e obra do escritor, filósofo, poeta e dramaturgo. Os ingressos custam a partir de R$ 35 e podem ser adquiridos a partir do dia 6 de novembro para quem se cadastrou na pré-venda e a partir do dia 7 de novembro para o público em geral através do site da Fever (https://feverup.com/m/258242) e do App do RioMar Recife. Co-criada em participação com o neto mais velho de Ariano, João Suassuna, a exposição faz a sua primeira parada na capital pernambucana após a estreia de sucesso no espaço Luzzco, na Paraíba, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar as diversas facetas da vida e obra de Ariano de maneira inovadora e sensorial. Com uma combinação de tecnologia, cenografia e elementos físicos, os participantes serão transportados para o universo criativo e emocional do autor, poeta e dramaturgo. “A exposição é linda e consegue preservar a coerência de Ariano, levando adiante a sua chama imortal, que tanto nos inspira. E isso é possível porque temos uma experiência que nos revela o Ariano gênio, como escritor e defensor da cultura brasileira, mas, especialmente, o Ariano gênio como gente. Uma vivência que permitirá a todos acessarem o coração do Mestre e todos seus amores, passando do riso à emoção”, celebra João Suassuna, neto de Ariano Suassuna. No RioMar Recife, "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" vai ocupar uma área de mais de 1.200 metros quadrados no Espaço de Eventos, localizado no Piso L3 (mesmo nível da Praça de Alimentação) do mall, contando com 13 salas que percorrem a carreira de Ariano Suassuna e expõem obras que ainda não tinham sido vistas pelo público até então, como manuscritos, fotos raras, trechos de peças teatrais e vídeos. Os visitantes também terão a oportunidade de ver e conhecer o Ariano ser humano, através de pílulas físicas da vida dele, como o traje que ele usava e a cadeira que gostava de sentar para ler e contar as suas histórias. Para a temporada na capital pernambucana, a exposição ainda contará com novidades exclusivas em relação à exposição na Paraíba, ampliando o número de salas de 4 para 13 no RioMar Recife. Além disso, a mostra no RioMar Recife contará com novos itens raros de Ariano Suassuna e um mix maior de produtos temáticos na lojinha da exposição. Como parte da celebração ao brilhantismo de Ariano Suassuna, cuja obra transcende fronteiras culturais e linguísticas, a exposição "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" está dividida em cinco atos imersivos, além da introdução. Ato I: Amor pela poesia; Ato II: Amor pela sua aldeia; Ato III: Amor da vida; Ato IV: Amor que contagia e Ato V: Amor imorrível. “Estamos muito felizes em receber a megaexposição “O Auto de Ariano – Um realista esperançoso” no RioMar Recife. Acreditamos no entretenimento cultural como uma forma inclusiva e democrática de proporcionar ao público interações e experiências memoráveis. Valorizando a arte, a literatura e as expressões artísticas, tendo a cultura como um dos pilares de atuação do empreendimento, apresentaremos para nossos clientes a riqueza que é a obra de Ariano Suassuna, singular, multicultural e de reconhecimento internacional”, afirma Denielly Halinski, gerente de Marketing do RioMar Recife. Os ingressos custam R$ 35 (meia), R$ 70 (inteira) e R$ 175 combo família (quatro ingressos) de segunda a quinta; e R$ 40 (meia), R$ 80 (inteira) e R$ 200 combo família (quatro ingressos) de sexta a domingo. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever (https://feverup.com/m/258242) e no App do RioMar Recife. O horário de funcionamento da exposição é das 9h às 22h de segunda a sábado, e das 12h às 21h nos domingos e feriados.A exposição "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" é realizada pelo Luzzco, com apoio do RioMar Recife. SERVIÇO Exposição "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" Local:Espaço de Eventos – Piso L3 (mesmo nível da Praça de Alimentação)RioMar Recife - Av. República do Líbano, 251, Pina – RecifeData de estreia: sexta-feira, 29 de novembro de 2024Em cartaz até o dia 30 de janeiro Horário:Segunda a sábado, das 9h às 22h;Domingos e feriados, das 12h às 21h. Ingressos:Segunda a quinta:Meia – R$ 35Inteira – R$ 70Combo Família – R$ 175 Sexta a domingo:Meia – R$ 40Inteira – R$ 80Combo Família – R$ 200 Ingressos online:site da Fever (https://feverup.com/m/258242) e no app RioMar Recife Classificação etária: livre.*Os menores de 12 anos devem estar acompanhados por responsável.

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