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O que é networking? Pernambucast entrevista Carolina Holanda

A consultora Carolina Holanda explica o conceito de networking e traz dicas preciosas de como criar uma rede profissional que contribua para o desenvolvimento da carreira. O quinto episódio da temporada do Pernambucast sobre Carreiras e Gestão já está disponível no YouTube e no Spotify.

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Ícone da arquitetura do Recife será sede do ParqueTec

Conhecido por abrigar a Sudene por décadas, o Edifício Celso Furtado, um marco na arquitetura moderna tropical, vai sediar um parque tecnológico vinculado à UFPE e destinado a instituições públicas e à iniciativa privada. *Por Rafael Dantas O Edifício Celso Furtado, um dos ícones da arquitetura pernambucana e brasileira, se tornará o mais novo Parque Tecnológico da cidade: o Parque TeC. Inaugurado em 1974 e famoso por ter sido a sede da Sudene por décadas, o prédio, que passou a fazer parte do patrimônio da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), jogará um papel estratégico de conexão da instituição com o setor produtivo e o ecossistema local de inovação. O Recife, que já é berço do Porto Digital, no Bairro do Recife, e do Parqtel (Parque Tecnológico Industrial), ganhará essa nova âncora de inovação e ainda promoverá a recuperação de um prédio histórico. “O Parque TeC tem como principal missão transferir o conhecimento gerado pela UFPE para o setor produtivo, com startups vinculadas à Incubadora do Parque, por meio de PD&I (projetos de desenvolvimento e inovação) em parcerias com empresas e em conjunto com outros ICTs (Institutos de Ciência e Tecnologia) de Pernambuco”, define o diretor Roberto Guerra. Sendo assim, o Parque TeC contribuirá para o desenvolvimento da inovação atrelada à pesquisa científica, expertise que a UFPE já possui. “O Recife contará com um parque vinculado diretamente a uma universidade, alinhado com um modo de desenvolvimento de inovação que transborda para a cidade e que possui o potencial de desenvolver a Zona Oeste do município”, planeja Guerra. O prédio fica na região da Cidade Universitária, ao lado da Reitoria e em frente à BR-101, no bairro do Engenho do Meio. O pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPE, Pedro Carelli, explica que o novo parque nasce para o desenvolvimento de uma inovação mais baseada em pesquisa científica da universidade, sendo voltado para transferência de tecnologia. “Temos foco nas áreas de saúde, bioeconomia, transição energética e deep techs (tecnologias profundas). Temas que não estavam contemplados no ecossistema de inovação do Porto Digital e Parqtel e apresentam demanda de inovação”, afirma. REFORMA DESAFIADORA Os primeiros investimentos já estão em curso, a partir de dois financiamentos do Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), em um valor de aproximadamente R$ 9,8 milhões. A princípio, três andares da ala norte estão sendo reformados para receber uma incubadora de startups e um espaço maker será instalado no subsolo. “Estamos trabalhando com um horizonte de no primeiro semestre de 2025 já estarmos com a incubadora e o espaço maker já em operação”, afirmou o coordenador do Parque TeC, Roberto Guerra. A ocupação geral do imóvel deve ser viabilizada por meio de uma parceria público-privada. O investimento estimado para recuperação do prédio é de R$ 100 milhões. Os recursos necessários para reabilitar todo o complexo (que envolve também subestações, auditório e biblioteca, por exemplo) são de R$ 200 milhões. O projeto é inspirado no mesmo caminho da recuperação do Canecão, no Rio de Janeiro. Fechado em 2010, o famoso espaço de shows tem sido desde o ano passado gerenciado por um consórcio de empresas, com direito de administração por 30 anos. “Estamos em conversa com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para estabelecermos uma PPP para a reforma e gestão do Edifício Celso Furtado, a exemplo do que ocorreu recentemente na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para a reforma do Canecão”, explicou Roberto Guerra. A expectativa dos gestores envolvidos no projeto é que o modelo, que deve contar com o apoio do banco público, seja atrativo para a iniciativa privada e viável para a manutenção do espaço. OPERAÇÃO DO NOVO PARQUE TEC Enquanto a ala norte do antigo prédio da Sudene será dedicada ao uso de instituições públicas, a ala sul será destinada para a iniciativa privada. O diretor do Parque TeC explica que, além das unidades da UFPE voltadas para a pesquisa e inovação, o novo parque já tem o alinhamento para contar com a presença do InpiI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) e da Fejepe (Federação das Empresas Juniores do Estado de Pernambuco). “Estamos em negociação com outros ICTs de Pernambuco para o desenvolvimento conjunto de atividades de inovação, como incubação e laboratórios, e isso poderá impactar na destinação de espaço físico para essas instituições também”, afirmou Guerra. O processo de incubação do Parque TeC será direcionado para apoio a startups de base científica. Com a conexão com a universidade, a operação do espaço contará com a atuação do qualificado corpo docente da UFPE, segundo o professor Pedro Carelli. “Estudantes e egressos desenvolvem soluções baseadas nas pesquisas que realizaram na UFPE. Neste sentido, os professores da universidade atuam como mentores destes projetos que podem, inclusive, contar com o uso dos laboratórios da UFPE para desenvolvimento e validação das tecnologias”. Haverá no prédio um conjunto de estruturas para dar suporte ao trabalho de desenvolvimento tecnológico e de inovação. Espaços voltados para startups, como um grande ambiente de coworking livre e salas para locação. No espaço maker, serão dedicados 700 metros quadrados para prototipagem. “Teremos também três laboratórios especiais da universidade, um na área de computação quântica, outro na área de bioeconomia e um na área de energias renováveis, que será o Centro de Energia Renováveis do Nordeste”, antecipa o professor Pedro Rosas, assessor da reitoria. O docente explica que está em tratativas com o Governo do Estado para instalar um deep tech. “Não há no Brasil ainda nenhum parque de profundidade tecnológica mesmo, a gente vai fazer aqui um andar para esse fim. Será uma área com laboratórios com muita profundidade em química. Uma empresa para utilizar um laboratório desse investe milhões, mas aí vamos disponibilizá-los para startups utilizarem”, explica Rosas. “É importante frisar que não vamos competir com o Porto Digital, nem com o polo do Curado (Parqtel), a ideia na verdade é uma complementação. Ter os três trabalhando em áreas bem específicas”. PARCEIROS A CAMINHO As tratativas com o setor privado para ocupar o prédio também já iniciaram. A expectativa

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Endividamento e inadimplência recuam no Recife

Em junho de 2024, a taxa de endividamento das famílias em Recife alcançou 78,8%. Esse dado reflete uma ligeira queda comparado ao mesmo período do ano anterior e ao mês anterior, quando o índice era de 82,7% em junho de 2023 e 81,0% em maio de 2024, culminando em 78,8% em junho de 2024. A proporção de famílias com contas em atraso também diminuiu. Em junho de 2023, 31,1% das famílias enfrentavam atrasos nos pagamentos, número que caiu para 29,1% em maio de 2024 e, posteriormente, para 27,8% em junho de 2024. No entanto, a porcentagem de famílias que declararam não ter condições de quitar suas dívidas variou levemente, passando de 15,5% em junho de 2023 para 16,4% em maio de 2024, e depois reduzindo para 15,9% em junho de 2024. Os principais tipos de dívidas das famílias recifenses em junho de 2024 foram liderados pelo cartão de crédito, que representava 93,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (21,8%), financiamento de casa (7,4%), financiamento de carro (5,9%) e crédito pessoal (6,9%). “Para Recife, os dados mostram uma leve redução no nível de endividamento e inadimplência das famílias, indicando uma possível melhoria na gestão financeira familiar. Segue sendo importante que as famílias continuem buscando alternativas para reduzir suas dívidas e evitar a inadimplência, mantendo um equilíbrio financeiro saudável”, comentou o economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima.

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Câmara aprova urgência de texto sobre impostos da reforma tributária

(Da Agência Brasil) Por 322 votos favoráveis e 137 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) o requerimento de urgência para a votação do Projeto de Lei Complementar de Regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/24). O relatório final foi apresentado na semana passada pelo grupo de trabalho composto por deputados federais para analisar o texto proposto pelo governo federal ainda em abril.  Com a aprovação da urgência, o projeto vai direto para a votação em plenário, já pautado para a sessão plenária desta quarta-feira (10).   Pela proposta, a alíquota média de referência da nova tributação, que é a soma do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, será 26,5%. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção total, como é o caso da cesta básica. Os novos tributos vão substituir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Após a aprovação, a nova legislação entrará em vigor em etapas: parte em 2025, depois 2027, 2029 e 2033, quando o novo sistema tributário entrará totalmente em vigor. O processo de aprovação da reforma tributária começou no ano passado, quando o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 132 , que estabeleceu o novo sistema de tributação, em uma discussão que levou mais de três décadas para avançar no país.   "Esta Câmara vai viver amanhã [10] um momento alto de um intenso debate e vamos oferecer ao país uma proposta que é centrada na transparência, no fim da guerra fiscal, na questão da unificação dos tributos e isenção total daqueles produtos que compõem a cesta básica brasileira", afirmou o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), ao encaminhar votação favorável à urgência. Segundo o deputado, por unanimidade, os líderes partidários decidiram, mais cedo, em reunião na Residência Oficial da Presidência da Câmara, votar a urgência hoje e o mérito do texto amanhã. Críticos ao regime de urgência, parlamentares da oposição encaminharam voto contrário ao avanço do texto. "A gente está falando de uma reforma tributária que, por exemplo, temos projetos de lei complementares anteriores ao do governo, que foram apresentados antes e nem foram sequer discutidos, sequer apensados. Estamos falando de uma reforma que tem 511 artigos, 356 páginas e que foi apresentado na sexta-feira [5], mas só de um lado. O que a gente tem medo? De estar criando um ‘Frankenstein’, incluindo aumento de carga tributária", argumentou a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP). Um dos principais articuladores da proposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o processo de discussão do projeto. "Foram mais de 220 horas de audiências cronometradas, foram 300 entidades recebidas, mais de mil pessoas. O plenário pode ter pensamento ideológico para um lado, pensamento ideológico para o outro, mas acusar essa Casa, num tema como esse, dizer que faltou debate, faltou oportunidade, não é correto". Regras  Com 335 página e 511 artigos, o texto que regulamenta os novos impostos manteve as regras para a devolução do imposto para as pessoas mais pobres, o chamado cashback, para água, esgoto e energia. Pelo texto, o IBS e o CBS serão devolvidos às pessoas integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo. Pela proposta, o cashback será de 100% para a CBS e de 20% para o IBS, na aquisição do botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP); 50% para a CBS e 20% para o IBS, nas operações de fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e gás natural; de 20% para a CBS e para o IBS, nos demais casos. O texto também abre a possibilidade de que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios aumentem os descontos previstos na lei. O texto prevê ainda a incidência do split payment, mecanismo no qual o valor pago do IBC e CBS por um comprador é automaticamente dividido entre o vendedor e as autoridades fiscais no momento da transação. Segundo os deputados, o mecanismo ruduz a possibilidade de sonegação fiscal e melhora a eficiência da arrecadação tributária. A reforma cria ainda uma nova categoria, a do nano empreendedor, que não terá cobrança de imposto. Segundo o texto, a categoria do nano empreendedor será aplicada às pessoas com 50% do limite de faturamento anual do microempreendedor individual (MEI), que atualmente é de R$ 81 mil.

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Semana Hermilo em cartaz até domingo

Oferecida pela Prefeitura do Recife, programação celebra o autor, encenador, professor, crítico e ensaísta pernambucano Hermilo Borba Filho. Até domingo (14), serão apresentados, no teatro que leva o nome do homenageado, no Recife Antigo, mais quatro espetáculos, entre eles o inédito “Noite”, com texto de Ronaldo Correia de Brito   Em homenagem a um dos pioneiros e grandes defensores da literatura e do teatro enraizados na cultura popular nordestina, está em cartaz na cidade, até o próximo domingo (14), a Semana Hermilo. Após três dias de sucesso de público, nos últimos sábado, domingo e segunda (6, 7 e 8), a celebração a Hermilo, à sua estética e temáticas que revolucionaram o teatro nacional com seu realismo fantástico de raízes fincadas no solo seco do Nordeste, continua hoje (10) e na sexta (12), também às 19h, com mais dois espetáculos: “Terreiro Trajetória”, um solo de dança dedicado à cultura popular, com coreografia, encenação e produção assinados por João Lira, e o aguardado “Noite”, de Claudio Lira, que divide a produção com a Luz Criativa e terá sessão única na sexta, às 20h. O texto de Ronaldo Correia de Brito, “Noite”, estreia na Semana Hermilo, explorando os escombros da memória de duas velhas irmãs, Mariana (Zuleika Ferreira) e Otília (Márcia Cruz), confinadas em um antigo casarão decadente, transformado pela própria família em museu. Enquanto se confundem com as antiguidades expostas, sua sobrinha (Karinë Ordonio) serve como único elo com o presente. Perto da casa, um casal de namorados se joga na represa. Enquanto caminhões e escavadeiras trabalham noite adentro à procura dos corpos, as irmãs mergulham nos escombros de suas lembranças, revivendo afetos e refletindo sobre valores, família e amores, buscando nas ruínas da memória imagens possíveis de um novo futuro. O espetáculo terá uma breve temporada ainda neste mês de julho, no mesmo Teatro Hermilo. Encerrando a programação dedicada ao dramaturgo, filho da cidade e do imaginário de Palmares, os espetáculos “Matilda”, da Subitus Company, da UFPE, e “Baba Yaga”, da Cia de Repertório, serão apresentados no sábado e no domingo, respectivamente, às 19h. Com direção de Neves da Senna, “Matilda” é um musical inspirado no clássico filme, tão popular nas tardes da televisão brasileira. Já “Baba Yaga”, estrelado por Sonia Carvalho, com direção de Toni Rodrigues, explora o arquétipo da bruxa mais temida do folclore russo, dissecando a humanidade da vilã célebre em todo o leste europeu. Exposição -  Inaugurada na abertura da Semana Hermilo, está em cartaz também, no Teatro Hermilo, a exposição de longa duração “Luiz Marinho, um resgate do autor que veio da mata”, em homenagem a outro importante dramaturgo pernambucano, autor das peças “Um Sábado em 30” e “Viva o Cordão Encarnado”, membro da Academia Pernambucana de Letras e vencedor do Prêmio Molière de Teatro.  SEMANA HERMILO De 6 a 14 de julho No Teatro Hermilo Borba Filho  PROGRAMAÇÃO GRATUITA Dia 10 (quarta-feira) 16h/19h - Apresentação do espetáculo “Terreiro Trajetória” Dia 12 (sexta-feira) 20h -  Apresentação do espetáculo “Noite” Dia 13 (sábado) 19h -  Apresentação do espetáculo “Matilda” Dia 14 (domingo) 19h - Apresentação do espetáculo “Baba Yaga”

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4 imagens do Edifício Celso Furtado (ex-Sudene) Antigamente

A reportagem de capa da semana da Algomais apresenta algumas novidades do histórico Edifício Celso Furtado. A coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio nos primeiros anos desse prédio que marcou a arquitetura pernambucana e brasileira. Antigo prédio da Sudene - Cidade Universitária, Inaugurado em 1974Foto: Recife de Antigamente Prédio da Sudene em construção. Cidade Universitária. Janeiro de 1971Foto: Recife de Antigamente Outra imagem aérea do prédio, nos anos 1970 O imponente prédio, um marco da arquitetura local e nacional

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Volta da bandeira amarela aumentará valor cobrado no consumo de energia em julho

Segundo especialista, o mercado livre de energia no Brasil não será afetado pela mudança. Por conta da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano, junto com o aumento de temperatura e maior consumo de energia, a bandeira amarela volta ao sistema de tarifas do consumo de energia elétrica após 26 meses. Esta alteração significa que a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos, terá um aumento de R$1,885 no valor cobrado.  No entanto, esse cenário não atinge o mercado livre de energia no Brasil. Como explica Uberto Sprung Neto, CEO da Spirit Energia, empresa que atua na assessoria de contratos para esse mercado, a comercialização de energia é feita de maneira livre, ou seja, não será afetada pela bandeira amarela. “Por se tratar de uma aquisição diretamente com as instituições geradoras de energia, o mercado livre não sofre este acréscimo no valor cobrado”. Além disso, o mercado livre, para as empresas, apresenta alguns fatores favoráveis frente ao mercado regulado e as mudanças de bandeiras tarifárias. “Essa flexibilidade é essencial para nossos clientes. Ao optar por este modelo de negócio, é possível estabilizar os custos de energia, protegendo-se contra as oscilações tarifárias e, muitas vezes, obtendo condições mais favoráveis. A possibilidade de escolher seus fornecedores também permite que as empresas priorizem fontes de energia renováveis, alinhando-se a práticas mais sustentáveis e responsáveis”, detalha Sprung. Portanto, apenas os consumidores do mercado regulado de energia terão os custos gerados pela bandeira amarela. Em Santa Catarina, a distribuidora do setor é a Celesc, ou seja, os clientes da empresa catarinense devem pagar R$1,885 a cada 100kWh. Bandeiras tarifárias no Brasil A mudança de bandeira foi anunciada pelo Governo Federal por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que alega que esse panorama climático irá fazer com que as termelétricas, com energia mais cara que as hidrelétricas, passem a operar mais.

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Burnout: Dificuldade em diagnóstico é desafio para tratamento da síndrome

A desordem emocional em questão não apenas afeta os indivíduos, mas também tem um impacto significativo nas organizações. Além do custo financeiro associado ao aumento do presenteísmo, absenteísmo e à rotatividade de funcionários, o Burnout pode afetar o clima organizacional, prejudicar a produtividade e afetar a reputação da empresa. O mapeamento recorrente da qualidade da saúde mental pode ser um instrumento de identificação e mensuração do impacto do Burnout numa corporação. Os tratamentos podem ocorrer por meio de medicamentos, psicoterapia, tratamento clínico, orientação familiar e medicina do estilo de vida. Referências (i) Burn-out an "occupational phenomenon": International Classification of Diseases (who.int). https://www.who.int/news/item/28-05-2019-burn-out-an-occupational-phenomenon-international-classification-of-diseases

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A Confederação do Equador e a formação de uma identidade para Pernambuco

*Por Carlos André Silva de Moura É consenso entre pesquisadores que Pernambuco foi uma das localidades com movimentos sociopolíticos marcantes para a formação da nacionalidade, a constituição de identidades libertárias e o orgulho de um povo por sua História. Dentre os eventos que podem ser destacados, presentes em ações cotidianas, debates no ambiente escolar, nas marcas de diferentes lugares do Recife ou em datas cívicas, estão a Revolução Pernambucana (1817) e a Confederação do Equador (1824). O evento de 1824 se caracterizou como um movimento revolucionário, com ideais republicanos e separatistas, iniciado no dia 2 de julho e com desdobramentos em diferentes províncias do Norte do Brasil. Parte das discussões travadas após a Independência, em 7 de setembro de 1822, impactaram questões sociopolíticas e econômicas remanescentes dos acontecimentos de 1817. Tais problemáticas foram fortalecidas por insatisfações com os princípios monarquistas e centralizador de Dom Pedro I (1798-1834), especialmente, após a outorga da Constituição de 1824. Mesmo com a Independência, o imperador ainda estava atrelado à Coroa Lusitana, com a manutenção dos seus direitos sucessórios ao trono. Além dos fatores externos, os cidadãos em Pernambuco enfrentavam dificuldades econômicas e eram obrigados a pagar elevadas taxas ao Império, com a justificativa de financiar as guerras pós-independência. Para tentar resolver as questões internas, representantes da província esperavam uma Constituição federalista, com a concessão de autonomia a cada região. No entanto, a Carta Constitucional centralizou o poder, com insatisfações em diferentes localidades. Com a difusão do trabalho da imprensa, as críticas ao governo eram divulgadas em diferentes periódicos, a exemplo do jornal Typhis Pernambucano, dirigido por Frei Caneca, tornando-se fundamental para a propagação dos ideais revolucionários. Com o clima de tensão, Dom Pedro I nomeou um novo presidente para província, Francisco Paes Barreto, com a destituição de Manuel Paes de Andrade, que tinha sido escolhido pelas Câmaras de Olinda, Recife, Igarassu, Pau d’Alho, Cabo, Limoeiro e Sirinhaém. Com o aumento das tensões com o governo, o movimento revolucionário ganhou força nas ruas do Recife e teve adesão de alguns estrangeiros. Em 2 de julho de 1824, Manoel de Carvalho Paes de Andrade proclamou a Confederação do Equador, constituindo-se em uma nova República, com o objetivo de congregar em um mesmo Estado províncias que se estendiam da Bahia até o Grão-Pará. Além dos princípios republicanos, também foi defendido o fim do tráfico negreiro no porto do Recife e a abolição da escravidão, fato que causou inquietações entre alguns integrantes do movimento pelos possíveis impactos em seus negócios. A divisão entre alguns líderes da Confederação do Equador enfraqueceu a revolta e colaborou para a reação do Império. Após empréstimos concedidos pela Inglaterra e a contratação de tropas no exterior, em 29 de novembro de 1824, Dom Pedro I conseguiu sufocar o movimento, com o comando de Thomas Cochrane, em uma das mais violentas ações do período. Centenas de revoltosos foram presos, outros morreram em combate e 31 líderes condenados à morte, entre eles, o carmelita Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo – Frei Caneca. A história em torno da Confederação do Equador, dos seus personagens, especialmente Frei Caneca, contribuiu para a formação de uma identidade que foi reforçada a partir de diferentes iniciativas durante o Século 20 e em tempos recentes. Atualmente, o movimento é debatido em escolas, suas ideias refletidas a partir da construção de uma nacionalidade e do orgulho de se impor contra as injustiças de um determinado período histórico. Do mesmo modo, o religioso carmelita ocupa um espaço importante no imaginário social da atualidade, como um indivíduo que se manteve relutante diante das desigualdades e arbitrariedades. O conhecimento das formas de atuação dos líderes da Confederação do Equador é fundamental para a História de Pernambuco, com o desenvolvimento de uma identidade coletiva. As suas discussões têm impactos para que indivíduos possam se reconhecer em atos de coragem de atores sociais que colaboraram com a formação da nossa História. Carlos André Silva de Moura é historiador e professor da graduação e pós-graduação da UPE (Universidade de Pernambuco)

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Primeira fase do Parque da Tamarineira é inaugurada no Recife

A Prefeitura do Recife entregou a primeira etapa concluída do Parque da Tamarineira, uma nova área verde destinada ao lazer, prática de esportes, descanso e contemplação. Este trecho do parque mede 23,5 mil m² e equivale à parte da frente do terreno, com acesso de pedestres pela Avenida Rosa e Silva, não impactando nos serviços de saúde que funcionam no local. As obras foram executadas pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). O investimento foi de R$ 7,5 milhões. "Hoje é um dia muito especial, onde a gente entrega um sonho de muitos anos do Recife, que é o parque urbano da Tamarineira. Esse espaço, que foi um compromisso em 2020, está entregue. É uma primeira etapa que já nasce grande, quase 20 mil m², consolidando um espaço público de qualidade. Em relação ao Hospital, não haverá nenhum tipo de problema, tudo haverá de ser conversado, combinado e pensando no cuidado de quem mais precisa", explicou João Campos.O projeto propôs a criação de um grande passeio central que se estende da Avenida Rosa e Silva até o conjunto principal de edificações históricas, onde funciona o Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano. O traçado arquitetônico e o paisagismo valorizam tanto a história e a arquitetura dos bens tombados quanto a paisagem natural do antigo Sítio da Tamarineira - espaço que, ao longo das décadas, tornou-se um oásis verde no coração de uma das áreas mais adensadas da Zona Norte da cidade do Recife. Ao longo do passeio central do Parque, o visitante encontra três grandes praças: a Praça da Fonte, com 16 fontes interativas acompanhadas de luz e som; a Praça Brincante, destinada ao público infantil, e a Praça Ulysses Pernambucano, espaço que abriga bancos históricos e um busto do renomado psiquiatra recifense, o qual esteve à frente do Hospital da Tamarineira duas vezes, nas décadas 1920 e 1930. As duas primeiras praças são rodeadas por labirintos de vegetação arbustiva, uma alusão lúdica aos caminhos da mente. Além das três Praças, o Parque da Tamarineira possui equipamentos para diferentes faixas etárias: setor esportivo com quadra poliesportiva, plataforma de exercícios físicos e academia para a terceira idade; pista de Cooper com extensão de 600m; banheiros completos e, sobretudo, extensas superfícies gramadas para contemplação, convívio, brincadeiras e picnics. Logo na entrada do Parque, a portaria (construída em 1925, durante a gestão de Ulysses Pernambucano) e o antigo pórtico de entrada do Hospital Psiquiátrico, ambos tombados, foram restaurados e tiveram suas cores originais retomadas. Vale destacar que todos os espaços do Parque são acessíveis a pessoas com deficiência.

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