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Antonio Barbalho: "Não existe falta de dinheiro no mundo"

Num momento em que o Brasil amarga os efeitos das mudanças climáticas, o especialista em financiamento para empreendimentos sustentáveis e resilientes, Antonio Barbalho, garante haver recursos disponíveis para projetos verdes. Mas ressalta que faltam planos bem estruturados que considerem a mitigação de riscos. O engenheiro pernambucano Antonio Barbalho circulou o mundo desenvolvendo estratégias e mobilizando finan ciamento para empreendimentos sustentáveis e resilien tes. Após o início de carreira na Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), ele desenvolveu uma trajetória internacional passando pelo Deutsche Bank, no Reino Unido, seguindo para o Banco Mundial, a partir de 2009. Ele foi gerente e chefe global da Miga (Agência Multilateral de Garantia de Investimentos) para Energia e Indústrias Extrativas e, posteriormente, gerente de Práticas para Energia na América Latina e Região do Caribe. Com ampla experiência nos setores financeiro, energético, indústrias extrativas e serviços públicos, ele avalia oportunidades e alguns desafios para Pernambuco na agenda ESG. Nesta entrevista a Rafael Dantas, o engenheiro destaca que o verdadeiro desafio não é a falta de recursos, mas sim a ausência de projetos bem estruturados que considerem a mitigação de riscos. Ele argumenta que há dinheiro disponível tanto em bancos privados quanto em instituições internacionais, como o Banco Mundial, mas muitos projetos falham ao não abordar adequadamente os riscos envolvidos. Com sua vasta atuação em financiamentos de iniciativas sustentáveis em diversas partes do mundo, Barbalho enfatiza a importância de entender as regras do mercado e adaptar os projetos às condições locais, garantindo maior viabilidade e sucesso a longo prazo. No último encontro do projeto Pernambuco em Perspectiva foi menciona do que não falta dinheiro para iniciativas de preservação ao meio ambiente e empreendimentos sustentáveis. Qual o desafio de acessar esses recursos? Não existe falta de dinheiro no mundo. O que existe é o não entendimento de mitigação de riscos. Fala-se muito que o problema é não ter projeto. Mas não é só isso. Projetos existem, mas projetos estruturados e pensados, não. Não se pensa em risco. Mesmo dentro do sistema financeiro nacional existe dinheiro, mas existe também uma mentalidade de que só quem financia é o BNDES. Isso não é verdade. Os bancos privados também financiam, mas têm juros mais altos. Quando começamos a entender isso e jogamos com o que existe no mercado é possível chegar a bons resultados. Já fiz um projeto de recuperação pela Miga em uma floresta da Indonésia no ano de 2011. Isso tem chamado a atenção global agora, mas fizemos isso há mais de 10 anos. Então, isso não é novidade. O esforço é se adaptar às regras, sem quebrar nenhuma, no ambiente em que se vai buscar o recurso. O que pode funcionar é baseado nas ideias da instituição financiadora em consonância com o que existe na legislação brasileira. Descobrir os limites e os caminhos até onde a gente pode ir com o projeto. A gente não cruza nenhuma linha. A lei brasileira é extremamente prescritiva (no comportamento, mesmo em ambiente de mudança) e punitiva (não considerando medidas corretivas em primeiro plano). Dentro de financiamentos a projetos, a parte mais importante é se antecipar aos problemas, porque quando eles acontecem nem sempre há tempo para resolver. É preciso, inclusive, traçar pelo menos um ou dois caminhos de como sair dos possíveis problemas. Como foi essa experiência na Indonésia? A Indonésia tem umas 5 mil ilhas e sofre uma degradação de floresta muito séria. As três maiores florestas do mundo são a da Amazônia, do Congo, que eu também tenho trabalhos por lá, e da Indonésia. Então, um Fundo de Investimento que Hong Kong, liderado por um britânico e com doação do Governo da Noruega, queria auxiliar numa determinada área de uma das ilhas com o pagamento pelos serviços ambientais. Nem se chamava isso, mas que era basicamente uma exploração de atividades econômicas da floresta, completamente recuperada e sustentável. Então se pode pensar: “Ah, podemos produzir e comercializar um pouco de coco”. Mas isso não vai sustentar 500 famílias, e havia duas mil famílias. Existem possibilidades de extrair produtos químicos que possam ir para fabricação de cosméticos. Isso já melhora o projeto, mas não resolve. Existe a possibilidade de replantio de floresta com espécies nativas que vai sequestrar carbono e vai restabelecer dentro de 10 a 15 anos o habitat natural. Isso, por si só, também não resolve. Mas a combinação de todos resolve. O fundo que eles colocaram era pequeno com relação à necessidade. Mas, uma dessas estruturas que eu desenhei com eles foi utilizar esse fundo para garantir um bond, uma debênture, que foi lançada (um título de dívida que é emitido para levantar fundos) e o resultado disso, o dinheiro que for levantado, seria utilizado nesses projetos, detalhando a forma de pagamento de cada um, que garantia a maneira como essas famílias iriam sobreviver. A mudança desse fundo do financiamento direto para um fundo garantidor permitia transformar US$ 40 milhões em US$ 300 milhões. Isso resolveu o problema. Então, em vez de fazer um investimento direto, essa nova modelagem do projeto gerou uma receita recorrente para eles? Exatamente, porque ele garantiu uma segurança do investidor, caso acontecesse a falha de alguma coisa. Por que "e se" ocorrer um incêndio? O grande desafio de qualquer financiamento é o “e se”. Então se eu consigo estruturar, entender esses riscos e mitigá-los, o projeto se torna mais robusto. Se utilizar uma parcela desse investimento em estruturas diferenciadas, o seu fundo de pensão vai investir porque é garantido. E se der um incêndio? Continua com a garantia. E se não der? Será possível ter um retorno um pouco melhor. E se der crédito de carbono? Melhor ainda. Então, essa perspectiva é muito maior, muito mais holística que estou começando a advogar no Brasil. Eu desejo fazer essa ponte aqui, já que eu regressei a Pernambuco. Não é uma viagem ao Banco Mundial que vai resolver o problema. Isso é muito importante, pois mostra interesse do Estado em resolver o problema. Mas o que precisa acontecer antes é uma definição do

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Foto Fernando Azevedo. Ator Jeison Wallace

Cinderela retorna ao Teatro do Parque para única apresentação no Dia das Crianças

Espetáculo clássico dos anos 90, atualizado para os dias atuais, promete diversão e nostalgia para o público: Foto Fernando Azevedo Atendendo a pedidos do público, o espetáculo Cinderela, a história que sua mãe não contou... fará uma apresentação especial no Dia das Crianças, no sábado, 12 de outubro, às 18h30, no centenário Teatro do Parque, em Recife. A peça, grande sucesso dos anos 90, é estrelada por Jeison Wallace, que interpreta a icônica Cinderela do povão. Com seu humor irreverente e nostálgico, a apresentação promete reviver os bons tempos, agora com atualizações no texto para trazer novas piadas e temas contemporâneos. O espetáculo, que ficou em cartaz por 10 anos e lotou teatros em várias capitais brasileiras, conta também com a presença de veteranos do elenco original, como Roberto Costa (Fada Madrinha) e Paulo de Pontes (Madrasta), além de novos talentos convidados para integrar a trupe. O humor característico da peça permanece, mas com adaptações que atualizam o conteúdo para o público atual, proporcionando momentos de diversão e muitas risadas. Além de ter sido sucesso em palcos de grandes cidades, o espetáculo recentemente ganhou destaque com um especial na Rede Globo NE, reacendendo o interesse do público em reviver essa história cômica. A produção é assinada por Roberto Costa Produções e Oxe Mainha Produções, e os ingressos já estão disponíveis no site da Sympla e na bilheteria do teatro no dia da apresentação, sujeito à disponibilidade. Serviço:Data: Sábado, 12 de outubro, às 18h30Local: Teatro do Parque, Recife-PEIngressos: Inteira R$ 120, Meia R$ 60, Ingresso social R$ 80 + 1kg de alimentoVenda: Site Sympla ou bilheteria do teatroClassificação: 14 anos

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Governadora Raquel Lyra se reúne com prefeitos eleitos para debater ações conjuntas

Encontro visa fortalecer a parceria entre Estado e municípios em prol da população pernambucana. Foto: Miva Filho No próximo dia 22 de novembro, a governadora Raquel Lyra receberá os prefeitos eleitos de Pernambuco para o primeiro encontro conjunto. A reunião tem como objetivo fortalecer a parceria entre o Governo do Estado e os municípios, discutindo ações em áreas como educação, segurança alimentar e infraestrutura, com o intuito de promover melhorias na vida da população. A governadora enfatizou a importância da colaboração entre as esferas estadual e municipal, independente de questões partidárias. Entre as ações que serão debatidas, estão as cozinhas comunitárias, uma iniciativa já em expansão, que tem garantido alimentação a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde o início da sua gestão, Raquel Lyra entregou 109 cozinhas, sendo 70 apenas em 2024, totalizando 164 unidades em funcionamento. O programa distribui refeições diariamente, reforçando o compromisso do governo com a segurança alimentar da população. No campo da educação, o governo estadual tem feito avanços significativos, incluindo a entrega de 630 veículos para o transporte escolar, proporcionando mais segurança no deslocamento dos alunos às escolas. Além disso, até o final de 2024, serão licitadas 250 creches que serão construídas em parceria com os municípios, ampliando o acesso à educação infantil em todo o estado. A governadora espera que o encontro sirva para alinhar os programas estaduais com as demandas locais, buscando maior eficiência na execução dos projetos. "Queremos abrir as portas do Governo de Pernambuco para que possamos ser mais eficientes na prestação de serviços à população", destacou Raquel Lyra, reforçando seu compromisso em atuar ao lado dos prefeitos para trazer benefícios concretos às comunidades.

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Não adianta apenas preservar o meio ambiente, é preciso regenerar a economia

Debate ambiental do Pernambuco em Perspectiva destacou a urgência da agenda da sustentabilidade no Estado. *Por Rafael Dantas Quais as atividades econômicas que irão mover Pernambuco nas próximas décadas? Com 90% do território situado no semiárido nordestino e com sua capital como a 16° mais vulnerável do mundo à elevação do nível do mar, a grande expectativa – e desafio – do Estado é construir um tecido produtivo sustentável. A economia regenerativa – que não apenas preserva o meio ambiente, mas que atua para reverter o processo histórico de destruição – foi o tema principal do projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, realizado em setembro pela Algomais e pela Rede Gestão, com patrocínio da Copergás. Ana Luíza Ferreira, Secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha do Governo do Estado, e Sérgio Xavier, coordenador do Fórum de Mudança do Clima, foram enfáticos na defesa da mudança do modelo de desenvolvimento econômico para um padrão ancorado nas tendências de descarbonização das atividades produtivas, interrupção dos processos de degradação ambiental e de fomento às atividades sustentáveis e de adaptação às mudanças climáticas. “A economia é o eixo fundamental para fazer as grandes transformações. Ela influencia a política, garante a vida das pessoas. É nela que temos que trabalhar, saindo do modelo degradador para um modelo regenerativo. É preciso mudar os modelos de governança para uma visão mais sistêmica, mais integrada e em tempo real com redes digitais”, defendeu Sérgio Xavier. Muitas das previsões que pareciam catastróficas e até alarmistas, há algumas décadas, já se tornaram realidade. Não esperaram 2050 ou o final do século para acontecer. Os alagamentos no Recife em dias sem chuvas, o drama das enchentes do Rio Grande do Sul e o processo de desertificação no semiárido nordestino são fotografias de um filme assustador que atravessa o planeta. Esse roteiro, previsto há décadas pelos ambientalistas, mas só agora, de fato, sentido pela população, tem movido o mundo com investimentos robustos. A transição das matrizes energéticas e os investimentos urbanos de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas são duas respostas às ameaças globais. Em paralelo a isso, no entanto, seguem em curso tentativas de avançar em atividades com graves riscos ambientais em Pernambuco, no País e no mundo. A exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas é um dilema nacional, como no passado foi a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Em Pernambuco, pautas que estão no horizonte de curto prazo são a construção do Arco Metropolitano e da Escola de Sargentos. O primeiro corta a Área de Proteção Ambiental Aldeia Beberibe, enquanto o segundo prevê o desmatamento de 90 hectares de Mata Atlântica, em Paudalho. Permanece, portanto, o confronto entre os “empreendimentos verdes” e o avanço de investimentos com forte impacto ambiental. CENÁRIO NACIONAL E LOCAL DRAMÁTICOS Sérgio Xavier apontou uma série de aspectos destacados pelo Fórum Econômico Mundial que expõe a complexidade da pauta das questões climáticas, que exige pensamento sistêmico, planejamento Integrado, diplomacia colaborativa e soluções multiconectadas. “Alguns destaques apontados pelo fórum são a desinformação, disrupções decorrentes das novas tecnologias digitais, a polarização social no mundo, a recessão econômica, inclusive provocada por questões ambientais, a migração forçada. Há um conjunto de outros pontos que englobam tudo. Um dos pontos relevantes é a falta de oportunidade econômica”. No cenário nacional, nas últimas semanas, o avanço das queimadas é um fator que assusta a população. Mas a quantidade de indicadores preocupantes de desequilíbrio ambiental no País e no mundo são muitas. “A temperatura média, máxima e mínima estão subindo em todas as regiões do Brasil. Ondas de calor, chuvas anuais, chuvas extremas, duração da seca, nível do mar, acidificação do oceano. Todos estão em alta. Estamos em uma situação muito séria e crítica. É uma crise sistêmica pois o modelo macro da nossa economia está em colapso, ele não é mais viável. O ponto de partida é o meio ambiente” alerta Sérgio Xavier. No estudo apresentado pelo Adapta Brasil, dos 5.570 municípios do País, apenas 251 têm capacidade adaptativa considerada muito alta para enfrentar os desafios desse momento de mudanças climáticas e eventos extremos do clima. O levantamento do Governo Federal mostrou que 3.679 municípios não têm capacidade adaptativa ou uma capacidade muito baixa de enfrentar essa situação. Quando esteve à frente da Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco, Xavier diagnosticou três pontos mais críticos por onde o Estado deveria começar a enfrentar os problemas ambientais. O primeiro era a seca e o cenário de desertificação do semiárido. O segundo era o avanço do mar e a erosão do litoral, atingindo uma região densamente povoada. E em terceiro, as chuvas e inundações da Zona da Mata Pernambucana. “Precisamos fazer um plano que mitigue, adapte as cidades, inclua as pessoas, transforme as cadeias produtivas e, ao mesmo, tempo as impulsione. Essa é a referência, criar uma nova economia resolvendo esses problemas. Temos 90% de áreas suscetíveis à desertificação, com parte já saindo do semiárido para o árido”, destacou Sérgio. Além da defesa enfática da preservação ambiental e da atuação por sua regeneração, a secretária Ana Luíza foi muito enfática ao associar o desafio social do Estado. “Partimos de um Estado em que 50% da população está abaixo da linha da pobreza e que 20% da população está abaixo da linha de miséria. Nós nos acostumamos a ser suscetíveis a qualquer desenvolvimento, qualquer emprego e qualquer PIB”, critica. Ela sugere ser preciso reduzir desigualdades extremas dentro das iniciativas de economia regenerativa. Sérgio Xavier lembrou de alguns avanços durante seu período na gestão, que ele considera que foram medidas importantes, mas paliativas. Ações que adiam o colapso, atuando à margem do modelo econômico degradador. Mas destacou que o momento exige políticas que de fato regenerem o meio ambiente. “Nossa visão é fazer a economia regenerativa puxar esse processo. E, portanto, a nossa briga é com os conservadores da desigualdade e do modelo econômico, que querem que continue do mesmo jeito. Esses conservadores não querem conservar a natureza. Precisamos que eles olhem

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Estudo da CNC revela impacto da dívida pública no PIB brasileiro

Dívida pública crescente ameaça competitividade e investimentos no Brasil Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o crescimento descontrolado da dívida pública pode prejudicar significativamente o Produto Interno Bruto (PIB) e o ambiente de negócios no Brasil. Segundo a pesquisa, a cada aumento de 1 ponto percentual na relação dívida/PIB, o país perde aproximadamente R$ 1,3 bilhão por ano, o que afeta diretamente a capacidade de investimento das empresas, eleva o custo do crédito e compromete a competitividade nacional. No âmbito estadual, Pernambuco enfrenta desafios semelhantes, com gastos públicos fortemente concentrados em despesas correntes, como pessoal e encargos. Em 2023, o estado destinou 94,4% do orçamento para essas despesas, limitando os investimentos a apenas 6% dos gastos totais. "As despesas públicas de Pernambuco, que somaram R$ 48,87 bilhões em 2023, refletem uma estrutura de gastos ainda concentrada em despesas correntes", destacou Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE. A CNC também destaca que o avanço da dívida pública traz prejuízos à economia como um todo. Para cada 10 pontos percentuais de aumento na dívida pública, o crescimento econômico anual cai 0,12 p.p., afetando a capacidade de inovação e expansão das empresas. Além disso, a necessidade de uma reforma administrativa é urgente para corrigir distorções no orçamento público, principalmente no setor educacional, onde os investimentos por aluno no ensino superior são desproporcionais em comparação ao ensino fundamental. A Confederação lançou recentemente uma campanha nacional para alertar sobre esses desafios e incentivar a reforma administrativa como uma solução. Mais detalhes estão disponíveis no site portaldocomercio.org.br/reforma-administrativa.

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Talento visto pela fresta

*Paulo Caldas Dono de uma amplitude vocabular elogiável, Bruno Garret neste "A fresta" se manifesta, ora intimista, ora adepto de outras formas narrativas, e assume a desafiadora feição literária do conto. No andamento dos textos a construção do clímax, artifício em doses homeopáticas, provoca a sedução do leitor pela via da expectativa. Há de se creditar ainda detalhes certificadores no universo do emprego das técnicas do bem escrever. A bem cuidada edição recebe o selo da Cepe, com projeto gráfico de Joselma Firmino, ilustrações e concepção de capa de Kilian Glasner, revisão final de Ruy Guerra. A apresentação da obra traz assinatura do renomado escritor Sidney Rocha.A publicação encontra-se à venda nas livrarias Imperatriz do Shopping Recife, do Jardim, na Avenida Manoel Borba, nas duas unidades da Livraria Jaqueira (Centro e Jaqueira), no espaço Quintal Criativo – Espinheiro, em São Paulo, na Livraria Ponta de Lança. Ainda na Amazon e o link está disponível na bio do perfil do Instagram @bruno_garret_escritor. *Paulo Caldas é escritor

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Eleição acirrada: Olinda e Paulista serão decididas no segundo turno

Apenas dois municípios do Estado seguem com prefeitura indefinidas. Jaboatão e Caruaru, que também havia expectativa de novo pleito, foram decididas com reeleição dos atuais prefeitos Paulista e Olinda são os únicos municípios de Pernambuco que terão segundo turno nas eleições municipais de 2024. Essas cidades da Região Metropolitana do Recife não definiram seus novos prefeitos no primeiro turno, ao contrário dos demais municípios do estado, onde a decisão ocorreu já na primeira etapa da votação. A próxima fase das eleições está marcada para o dia 27 de outubro, quando os eleitores de Paulista e Olinda voltarão às urnas para escolher seus representantes. A decisão para o novo prefeito de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, ficou para o segundo turno, marcado para 27 de outubro. Na disputa, o ex-deputado estadual Ramos (PSDB) lidera com 44,36% dos votos (74.092), seguido por Júnior Matuto (PSB), ex-prefeito e deputado estadual, com 30,66% (51.213 votos). Houve uma surpresa nesse pleito, visto que o candidato do PSB aparecia em diversas pesquisas na liderança, embora na reta final Ramos vinha em uma trajetória de crescimento. Em Olinda, também haverá segundo turno no dia 27 de outubro. Vinicius Castello (PT) liderou o primeiro turno com 38,75% dos votos (80.422), e Mirella Almeida (PSD) ficou em segundo lugar com 30,02% (62.289 votos). A disputa promete ser acirrada, com os dois candidatos buscando atrair novos eleitores. Da mesma forma que em Paulista, o resultado das urnas reposicionou os primeiros colocados. Vinicius Castello apareceu em todos os momentos em segundo lugar nas pesquisas.

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Instituto Conceição Moura anuncia nova escola de tempo integral em Belo Jardim

Iniciativa faz parte do Plano Avança Ideb e reforça compromisso ESG do Grupo Moura O Instituto Conceição Moura vai construir uma nova escola de tempo integral em Belo Jardim, como parte do Plano de Ação Avança Ideb e do compromisso ESG do Grupo Moura. A unidade beneficiará mais de 330 alunos do ensino fundamental e será integrada à gestão municipal. A estrutura moderna contará com 11 salas de aula, refeitório, biblioteca, playground e outros espaços para o desenvolvimento integral dos estudantes. Segundo Taciana Moura, presidente do Instituto, a nova escola tem como objetivo preparar jovens para serem "agentes de transformação social". A iniciativa também visa fortalecer a qualidade da educação em Belo Jardim, impactando diretamente sete comunidades locais. Essa será mais uma ação do Instituto para melhorar os índices educacionais da cidade. Além da educação, a construção da escola trará benefícios econômicos para a região, gerando empregos e desenvolvimento local. O modelo de ensino integral busca formar alunos críticos e conscientes, alinhado com as melhores práticas educacionais. Atualmente, o projeto do Instituto já beneficia cerca de 1.400 estudantes em quatro escolas da rede municipal. Fundado em 2014, o Instituto Conceição Moura atua em Belo Jardim com foco em educação, cultura e formação de jovens. Sua missão é transformar a vida de crianças e adolescentes por meio da educação de qualidade e promover o desenvolvimento social na região. Serviço

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João Campos é reeleito prefeito de Recife com ampla vantagem

Prefeito garantiu 78,11% dos votos válidos, consolidando liderança João Campos (PSB) foi reeleito prefeito de Recife nas eleições de 2024, com 78,11% dos votos válidos. Gilson Machado (PL), principal adversário, ficou em segundo lugar, conquistando 13,9% dos votos. Com 100% das urnas apuradas, confirmando a liderança folgada de Campos. Em terceiro lugar, Dani Portela (PSOL), obteve 3,78% dos votos, superando Daniel Coelho (PSD), com 3,21% dos eleitores. Os demais candidatos não somaram 1%. Filho do ex-governador Eduardo Campos e neto do ex-governador Miguel Arraes, João Campos tem 30 anos, é formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco e segue o legado político da família. Ele começou sua trajetória política em 2016 como chefe de gabinete do governador Paulo Câmara. Em 2018, foi eleito o deputado federal mais votado da história de Pernambuco, com 460.387 votos. João Campos foi eleito prefeito pela primeira vez em 2020, aos 27 anos, tornando-se o prefeito mais jovem da história do Recife. A reeleição veio em 6 de outubro de 2024, confirmando sua força política na capital pernambucana. Durante a campanha, as pesquisas já apontavam uma vitória tranquila. O vice-prefeito eleito na chapa de João Campos é Victor Marques, do PCdoB. Para acompanhar a apuração completa e outros resultados, acesse o portal oficial das Eleições 2024.

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ENEM 2024: últimas horas para se inscrever no simulado ENEM Action

Simulado será aplicado no dia 13 de outubro e oferece preparação completa para o ENEM 2024, com correção por inteligência artificial Hoje, 7 de outubro, é o último dia para se inscrever no Simuladão ENEM Action, uma oportunidade para quem busca se preparar para o ENEM 2024. O simulado será realizado no dia 13 de outubro e proporciona uma experiência real de prova, com 60 questões distribuídas entre todas as áreas do conhecimento, além da correção automática da redação por inteligência artificial. A inscrição é gratuita e pode ser feita até o fim do dia pelo site oficial do ENEM Action. O ENEM 2024, que acontece nos dias 3 e 10 de novembro, exige uma preparação intensa, e ferramentas como o ENEM Action ajudam os candidatos a focar nos conteúdos que mais precisam de atenção. Além das questões no formato TRI, o mesmo utilizado no exame oficial, o simulado oferece vídeo aulas, correção de redações e análise de desempenho, dando ao participante uma visão clara de suas principais dificuldades. "Ele tem uma proposta imersiva e articulada que permite contato com assuntos abordados no vestibular", afirma Ana Paula Gonçalves, coordenadora do ENEM Action. A Wyden, uma das instituições parceiras do ENEM Action, tem apoiado a plataforma na disseminação de conteúdos exclusivos e simulados de alta qualidade. Pamella Lesley Carvalho, estudante de direito na Wyden, compartilha sua experiência com a ferramenta, destacando como o simulado foi importante para organizar o tempo durante a prova. "A prática com o simulado foi fundamental para desenvolver uma estratégia eficiente, aprendi a identificar as questões que exigiam mais tempo e as que deveriam ser resolvidas rapidamente", explica. A redação, uma das partes mais temidas do ENEM, também conta com correção detalhada no Simulado ENEM Action. O participante submete seu texto online, e a correção é feita com base nos cinco critérios exigidos pelo ENEM, como o domínio da norma culta e a capacidade de argumentação. Essa metodologia proporciona uma preparação completa, simulando o ambiente da prova e ajudando o candidato a se familiarizar com o formato e as exigências do exame. Os interessados têm até o fim do dia de hoje para se inscrever pelo site (https://simuladaodoenem.com.br/). Além de simular o exame, os participantes terão acesso a uma série de materiais de apoio, como e-books, correções comentadas e workshops de redação.

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