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Dica de especialista: como regular o sono das crianças na volta às aulas?

Com o final do recesso escolar, é preciso restabelecer, aos poucos, a rotina de sono dos pequenos. Para os que dormiam pouco e acordavam tarde no pique das férias, é hora de fazer uma pausa e dar aquele alô para a realidade — especialistas indicam que a readaptação dos horários seja feita ainda durante os dias livres, para que as crianças não fiquem com sono durante as horas na escola. A boa rotina de sono garante um bom funcionamento do organismo que, consequentemente, vai garantir uma capacidade melhor de aprendizado da criança e a manutenção dos níveis de secreção hormonal. Para a médica especialista em sono, Aliciane Mota, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL), crianças que não dormem bem tendem a ficarem agitadas e com dificuldades de concentração. "Os hábitos de meses podem ser pedidos facilmente em poucos dias ou semanas de um recesso sem regras", ressalta. No sono, segundo a especialista, vários hormônios estão envolvidos, como por exemplo as endorfinas, serotoninas, leptina, e, principalmente, o hormônio do conhecimento, conhecido como GH e que é extremamente importante nesta fase da vida. "Esses hormônios são secretados principalmente quando se tem uma boa qualidade de sono, e se isso é alterado, toda a produção hormonal também sofre mudança", considera Aliciane. O tempo de sono varia de acordo com a idade da criança. Quanto mais velha, menor a quantidade de horas necessárias de repouso. "Comumente isso não é respeitado pelos adultos, já que a maioria dos pais tendem a colocar na criança a rotina da casa, uma rotina de adultos. E os pequenos acabam dormindo poucas horas, com menos qualidade e um sono mais agitado", acrescenta. Em geral, as crianças com idade pré escolar, entre 3 e 5 anos, precisam de 13 horas de sono por dia. Enquanto as de idade entre 6 e 12 anos devem dormir ao menos 10 horas. O exagero de atividades estimulantes como jogar vídeo game e correr, por exemplo, comuns no período de férias, pode estar entre os fatores que colaboram para uma má noite de sono para crianças. "Algumas brincadeiras estimulam demais a função cerebral e, além de atrasarem o horário de dormir, acabam causando interrupções no sono durante a noite", finaliza a médica. A falta de rotina, mudanças de ambiente, problemas familiares e escolares também podem afetar diretamente a qualidade do sono dos pequenos. Dicas para readaptar a rotina das crianças: • Leve-as para dormir mais cedo, por volta das 19h, 20 e 21h, antes de todos os adultos irem para cama; • Mantenha uma rotina rígida para que a criança saiba diferenciar noite e dia; • Sonecas durante o dia são aceitáveis, desde que não sejam exageradas e comprometam o descanso a noite; • Durante o dia deixe as janelas abertas e todos os sons ambientes da casa liberados, enquanto a noite, priorize um local silencioso e no quarto da criança um ambiente escuro ou com luz baixa.

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BaianaSystem e Otto são os destaques da programação do Enquanto Isso na Sala da Justiça

Herois, heroinas, vilões e fiéis escudeiros de ambos os lados podem preparar o uniforme, nesta sexta-feira (26) uma das maiores prévias do estado chega a 23ª edição. O Enquanto Isso na Sala da Justiça mais uma vez vai ocupar o Centro de Convenções com uma maratona de shows, a partir das 22h. BaianaSystem, Otto, Malícia Champion, Arrastão de Samba com Preto Velho e DJs convidados estão na programação que deve durar até o dia amanhecer. BaianaSystem é música em movimento. Cada show é único, seguindo a linguagem sound system: que constrói e desconstrói as faixas já existentes, testa as novas e resgata versos antigos, levando a sério a expressão "live". O repertório de som e imagem do combo que trazem à Sala da Justiça conta com o premiado disco Duas Cidades, as faixas lançadas posteriormente “Invisível”, “Forasteiro” e “Capim Guiné” e ainda: novas inserções sonoras, trechos instrumentais inusitados, versos mais antigos - do disco BaianaSystem (2010) e do EP Pirata (2013) – resgatados e introduzidos de forma inovadora no show. O pernambucano Otto também levanta grande expectativa do público. Fã da cultura do estado, o cantor e compositor deve preparar um repertório especial para a ocasião, incluindo faixas do mais recente trabalho "Ottomatopeia". O álbum foi lançado no primeiro semestre de 2017, é o sexto de estúdio e faixas inéditas e foi comentado por críticos brasileiros como um dos trabalhos mais sensíveis de Otto. Em Portugal, o disco recentemente ganhou destaque no jornal O Público. Em matéria assinada por Gonçalo Frota "Ottomatopeia é uma viagem à música popular brasileira. Acompanhada de tortura pela perda de democracia e de humanização em resposta à intolerância". A Malicia Champion é uma mistura do elenco de músicos de outras bandas. O grupo é um projeto paralelo de Alexandre Urêa (Banda Eddie e Academia da Berlinda) com colegas de que tocam com nomes da música pernambucana. No repertório as músicas passam pelo tropical brasileiro da Cor do Som, Pepeu Gomes, Erasmo e Gonzaguinha, até compositores pernambucanos, como Bubuska Valença e Walter de Afogados. Também há espaço para algumas incursões no pop internacional, como Cindy Lauper e Tony Garcia, entre outros. Os ingressos para a Sala da Justiça custam R$ 60 (meia), R$ 70 (+ 1kg de alimento não perecível - social) e R$ 120 (inteira). As entradas estão à venda nas lojas Chillibeans (Rio Mar, Tacaruna, Recife, Boa Vista) e online.

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Desempenho da produção e do emprego confirma a recuperação da atividade industrial

O desempenho da indústria em dezembro de 2017 confirma o processo de recuperação da atividade econômica. O indicador de evolução da produção ficou em 42,4 pontos e o de número de empregados foi de 47,6 pontos no mês passado. Embora tenham fechado o ano abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda da produção e do emprego, os dois índices ficaram acima do registrado nos últimos anos, informa a Sondagem Industrial, divulgada nesta quarta-feira, 24 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A utilização média da capacidade instalada caiu para 64% em dezembro e ficou 4 pontos percentuais abaixo da registrada em novembro. "É comum que a utilização da capacidade instalada recue na passagem de novembro para dezembro, tendo em vista o fim das encomendas para as festas de fim de ano", diz a pesquisa. "Mesmo com essa retração, a utilização da capacidade instalada de 2017 é a maior para o mês dos últimos três anos", observa a CNI. O nível de estoques em relação ao planejado fechou o mês em 49,5 pontos, próximo da linha divisória dos 50 pontos. Isso indica que as indústrias fecharam o ano com os estoques dentro do planejado. EXPECTATIVAS POSITIVAS - O cenário mais favorável melhorou as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. Todos os indicadores de expectativas ficaram acima dos 50 pontos em janeiro. Isso mostra que os industriais esperam o aumento da demanda, das compras de matérias-primas e das exportações. "A expectativa dos empresários é que de aumento no ritmo de crescimento da atividade nos próximos meses", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Com isso, os empresários também estão mais dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimentos aumentou 0,8 ponto e ficou em 53 pontos em janeiro, o maior desde maio de 2014. O indicador de intenção de investimentos varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a disposição dos empresários para investir. A Sondagem Industrial mostra ainda que os empresários continuam insatisfeitos com a situação financeira e com a margem de lucro das empresas. O índice de satisfação com a situação financeira subiu para 47,3 pontos e o de satisfação com o lucro operacional subiu para 42,8 pontos. Ambos continuam abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a satisfação da insatisfação. Mesmo assim, destaca a CNI, os dois índices subiram pelo sétimo trimestre consecutivo. "Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, o índice de satisfação com a situação financeira aumentou 5 pontos, enquanto o índice de satisfação com a margem de lucro aumentou 4,9 pontos", informa a pesquisa. PRINCIPAIS PROBLEMAS - De acordo com a pesquisa, a elevada carga tributária, com 44,3% das respostas, continua sendo o principal problema enfrentando pela indústria. Em seguida, com 34,7% das menções, aparece a demanda interna insuficiente. Em terceiro lugar, com 19,7% das respostas, os empresários citam a inadimplência dos clientes. Na lista de principais obstáculos ao crescimento da indústria no quarto trimestre de 2017 também se destacam a competição desleal, a falta de capital de giro e as taxas de juros elevadas. Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 16 de janeiro com 2.244 empresas. Dessas, 918 são pequenas, 808 são médias e 518 são de grande porte.

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Grupo UBEC anuncia a compra do prédio do antigo escritório central da Walmart na Caxangá

O Grupo UBEC (União Brasileira de Educação Católica), mantenedor da Faculdade Imaculada Conceição do Recife (FICR),  antiga Faculdade Marista, anuncia a compra do prédio em que funcionou o escritório central do Walmart, na Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife. A intenção é que até 2019 a instituição de ensino superior seja transferida da localização atual, em Apipucos, para o novo endereço. De acordo com o diretor geral da FICR, Weldon Bispo, o Grupo UBEC ao longo dos últimos dois anos vem apostando e investindo na Região Nordeste e, em especial, em Pernambuco. “Acreditamos no potencial econômico do Estado, respeitando nossos princípios pela qualidade acadêmica, empregabilidade e formação humanizada. Também vamos ampliar nosso portfólio de cursos aos futuros alunos, incluindo as áreas de saúde e engenharias”, revela Bispo. “A FICR está crescendo, expandindo e investindo no objetivo de ser um Centro Universitário de referência no Grande Recife nos próximos anos”, destaca. A nova sede da FICR com 11 mil m² vai oferecer uma infraestrutura moderna, salas de aula adequadas aos métodos inovadores de ensino e aprendizagem, inserindo-se também nesse contexto a parceria com o Google For Education, além de biblioteca, laboratórios, salas de metodologia ativa e estacionamento. O novo endereço é uma via de acesso com grande circulação de ônibus, BRTs, serviços bancários, farmácias, supermercados, loja de conveniência, casa lotérica, entre outros serviços nas proximidades. Em 2018, a FICR completa 15 anos na prestação de serviços educacionais e acelera seu processo de crescimento, através da expansão dos cursos presenciais (cinco novos cursos), implantação de 26 cursos a distância, em parceria com a Católica EAD e cursos semipresenciais, oferecendo uma educação de qualidade. Neste contexto, a FICR, sendo uma instituição religiosa e sem fins lucrativos, preocupada com o atual cenário econômico do país, vem juntamente com o Grupo UBEC ampliar o portfólio de financiamentos dos cursos da Instituição através do PEU (Parcelamento Estudantil UBEC), Pravaler, Fundacred, Bradesco Universitário, FIES, entre outros, como também promover um realinhamento de valores para todos os alunos. Novos cursos em 2018 Além dos cursos de Direito, Administração, Sistemas para Internet (Web Design) e Gestão de Recursos Humanos, a FICR ampliou sua oferta de cursos e passa a oferecer cinco novas graduações, a partir do primeiro semestre de 2018. São os cursos de Ciências Contábeis, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Pública, Gestão Financeira e Gestão da Qualidade. "Com os cinco novos cursos, a faculdade aumenta a quantidade de vagas ofertadas ao mercado, saindo de 600 para mais de mil vagas. O que vem a ampliar as oportunidades de estudo ao público das Zonas Norte e Oeste do Recife. Esses cursos também buscam atender a demanda da sociedade por formação específica nas áreas de finanças, contabilidade, desenvolvimento de sistemas, qualidade e gestão pública, possibilitando um maior desenvolvimento profissional na região”, analisa o vice-diretor acadêmico da FICR, Ernandes Rodrigues. Metodologias Ativas A FICR começou, em 2017, a adotar metodologias ativas para o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula. “Trata-se de métodos inovadores cujo o foco é desenvolver uma aprendizagem significativa e os alunos possam aprender a partir do uso de práticas e experiências do dia a dia”, destaca o vice-diretor acadêmico da instituição, Ernandes Rodrigues. Sala de Aula Invertida, Aprendizagem Colaborativa, Aprendizagem baseada em problemas (PBL), Simulação, Gamificação e Storytelling são algumas das metodologias ativas em implantação no processo de ensino e aprendizagem da FICR que estarão em plena consolidação em 2018. Da Faculdade Marista para FICR Localizada no bairro de Apipucos, Zona Norte do Recife, a FICR - Faculdade Imaculada Conceição do Recife é a antiga Faculdade Marista. A mudança do nome da instituição se deu por conta da transferência de mantenedora. Em 2015, a Faculdade Marista passou a ser mantida pelo Grupo UBEC (União Brasileira de Educação Católica), tradicional grupo educacional, sediado em Brasília-DF, que reúne diversas instituições de ensino no Brasil, entre elas, a Universidade Católica de Brasília – UCB. O nome Faculdade Imaculada Conceição do Recife já nasce com uma história. No final do século XIX, os Irmãos Maristas chegaram ao Recife e vendo a beleza do casarão em Apipucos, em que hoje funciona a faculdade, depositaram uma medalha milagrosa de Nossa Senhora da Conceição e assim iniciaram o trabalho de educação e envagelização em Pernambuco.

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O boom das cervejas artesanais

Em pouco mais de dois anos, a produção de cerveja artesanal deixou de ser um hobby de amigos para se tornar um segmento produtivo promissor em Pernambuco. Várias das atuais marcas locais, que já estão nas prateleiras de casas especializadas ou mesmo dos supermercados, nasceram para consumo caseiro. Mas encontraram um mercado ansioso por experimentar bebidas mais sofisticadas. Atualmente, os apreciadores de cervejas têm a sua disposição mais de 20 rótulos tipicamente pernambucanos, que juntos produzem entre 80 mil e 100 mil litros por mês, de acordo com a Dimer & Fialho Consulting. O pernambucano Tiago Gomes, 37 anos, já experimentou pelo menos 10 marcas de cervejas artesanais do Estado, influenciado por familiares. Começou pelas importadas. “Depois de conhecer também as produções nacionais, comecei a consumir as pernambucanas em festas e eventos. Hoje posso dizer que alguns dos rótulos locais têm o mesmo nível das cervejas artesanais estrangeiras, inclusive com sabor bem melhor”, elogia. Além de consumir em casa, ele bebe semanalmente com um grupo de 30 apreciadores da “gelada”. “Frequentamos alguns lugares especializados, que têm feito o movimento de priorizar as marcas pernambucanas”, conta Tiago até já se arriscou a produzir cerveja na cozinha de casa para consumo próprio. Apesar do crescente interesse do público, a demanda da bebida artesanal em terras pernambucanas representa apenas 0,1% do market share, segundo informações da Apecerva (Associação Pernambucana de Cervejarias Artesanais de Pernambuco). No Brasil, a produção já alcança 0,7% de participação. Números ainda muito distantes de mercados mais amadurecidos, como dos Estados Unidos, que já superaram a marca dos 12,3%, segundo dados da Brewers Association de 2016. Essa sofisticação do consumo da bebida do Brasil foi vivenciada, num passado recente, entre os apreciadores de vinhos e uísques, como recorda Luciano Fialho, mestre cervejeiro e sócio da Dimer & Fialho Consulting. “Beba pouco e beba melhor. Essa é a mensagem dada pela produção artesanal. O brasileiro está aprendendo a tomar uma boa cerveja. E Pernambuco é o Estado com maior número de cervejarias do Nordeste e tem toda capacidade de se tornar um polo para a região”, avalia o especialista. Além do aquecimento do mercado atual, Luciano lembra que o Estado tem uma história de pioneirismo com a bebida. Isso porque no longínquo ano de 1641 foi montada no Recife, nas Graças, uma estrutura de produção de cerveja a pedido de Maurício de Nassau, que teria durado até 1654, com a queda do regime holandês. Para aproveitar o interesse do consumidor e gerar novas oportunidades dentro do segmento, as empresas produtoras organizaram recentemente a Apecerva, presidida pelo cervejeiro da Babylon, Filipe Magalhães. “Juntas, as cervejarias pernambucanas produzem cerca de dois milhões de litros por ano. As pioneiras nasceram no ápice da crise econômica brasileira. O segmento está em franca expansão porque a procura pelos nossos produtos é cada vez maior”, avalia. Sua marca, a Babylon, em um ano dobrou a produção de 10 mil litros para 20 mil litros por mês. A parceria dos players do segmento é vista como um potencial pelo diretor da Capunga, Dante Peló. “Esse é um movimento muito interessante, pois somos parceiros. Não concorrentes. É uma união que nos ajuda a trocar ideias e buscar benefícios para todos. Nossa concorrência hoje é com as grandes cervejarias que dominam 99% no mercado”. A Capunga, que é pioneira na comercialização de cerveja artesanal em garrafa, possui hoje uma produção de 12 mil litros por mês, sendo comercializada principalmente na Região Metropolitana do Recife. EXPERIMENTAR Um dos pernambucanos que migrou das cervejas “tradicionais” para as artesanais é o jornalista José Henrique Mota, mudança de hábito iniciada numa visita à Alemanha em 2005. “Fui para um festival de heavy metal e tive o primeiro contato com as cervejas de trigo, algumas pretas mais sofisticadas e daí em diante comecei a procurar marcas diferentes. E sigo nessa busca desde então”. José Henrique experimentou quase todas as cervejas pernambucanas, inclusive algumas que ainda não têm registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na sua lista estão inclusive marcas menos conhecidas como a Patt Lou, de Vitória de Santo Antão.O jornalista conhece as novidades em eventos, mas o consumo semanal normalmente é em casa mesmo. Para Thomé Calmon, diretor da Debron, um dos esforços do segmento é de levar os consumidores a experimentarem. “Quem prova a artesanal não consegue mais beber a cerveja de massa. Esse primeiro passo demora devido às barreiras de preço e até de acesso, que ainda é um pouco restrito”. A Debron, que tem capacidade instalada para 55 mil litros por mês, busca conquistar consumidores participando de eventos e abrindo sua própria fábrica para visitação diariamente e com visita guiada aos sábados. Em 2018 a marca lança três novos rótulos ainda no primeiro semestre. DESAFIOS Além de estimular que novos consumidores conheçam as bebidas artesanais, as cervejarias locais têm como meta ultrapassar cada vez mais as fronteiras do Estado e vencer algumas barreiras tributárias, que encarecem o produto. “A questão dos impostos é um problema. Hoje as grandes cervejarias têm incentivos muito maiores para estar em Pernambuco, condições diferenciadas. Mas os produtores artesanais não contam com tantas facilidades e temos um produto mais caro, pois precisamos de mão de obra especializada, que é uma oferta escassa, além de termos que diluir nossos custos em escalas menores”, explica o empresário Diogo Chiaradia, da cervejaria Ekaüt. A reivindicação de incentivos tributários é de todos os produtores. A fábrica da Ekaüt tem capacidade de produção de 30 mil litros por mês, mas está realizando uma expansão para ter capacidade de produzir 100 mil litros mensais. Atualmente a empresa comercializa oito rótulos diferentes, tendo 90% do seu público consumidor dentro do Estado. Apesar das reivindicações, a Apecerva avalia que o alinhamento com os representantes do poder público tem sido um fator positivo. Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, afirma que o poder municipal e o Governo do Estado estão trabalhando numa pauta comum para apoiar o arranjo produtivo. Entre as ações planejadas estão a inclusão das

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Sebrae promove programação intensa no Porto Musical

Entre os dias 1º e 03 de fevereiro, o Recife sediará, mais uma vez, a maior e mais importante conferência de música de todo o país. A oitava edição do Porto Musical reunirá artistas, gestores públicos e privados, representantes de selos, gravadoras e instituições culturais, produtores de festivais de todo o mundo e pessoas interessadas em discutir as novas tendências do mercado. Pensando em viabilizar as parcerias e os contratos, além de fornecer informações objetivas e práticas aos profissionais do setor, o Sebrae-PE montou uma programação intensa no evento para o participantes. Com um olhar de exportação e internacionalização da música brasileira, o Porto Musical trará ao Recife nomes importantes do cenário da música no Brasil e fora dele. De olho no mercado, a conferência funcionará em diversas vertentes: apresentações de artistas (que serão abertas ao publico gratuitamente), capacitações em gestão (seminários e workshops) para profissionais do ramo e rodadas de negócios, colocando músicos frente a frente com as pessoas responsáveis pelos contratos, parcerias e exposição de seus trabalhos. Dentro desse escopo, 03 seminários serão de responsabilidade do apoiador máster, o Sebrae-PE, que vai trazer nomes de peso da cena para abordar temas como direitos autorais e distribuição. Além disso, as rodadas de negócio também são de total responsabilidade da instituição, que já realiza esse tipo de transação há muito tempo em todo o país. De acordo com Verônica Ribeiro, analista do Sebrae responsável pela participação da instituição no Porto Musical, a conferência destaca-se pelas parcerias traçadas com produtores e profissionais da música de todo o mundo, como Christine Semba, da Alemanha, e Bono da Costa, da Espanha. “Muitos produtores de festivais vêm para o Porto Musical e essa é a chance de músicos e artistas se lançarem em circuitos que podem ser muito lucrativos e vantajosos para suas carreiras. Para viabilizar esses encontros e acordos, vamos realizar uma rodada de negócios de onde devem sair muitos contratos”, afirma. Está prevista a participação de 60 empresas (flutuantes) e 30 (âncoras) que realizarão aproximadamente 600 contatos com músicos e produtores culturais. A conferência viabilizará também a comercialização de fonogramas, instrumentos musicais e produtos do segmento, tributos e encargos sociais, além das relações contratuais. O Porto Musical fornecerá ainda informações que possibilitem uma melhor análise dos negócios no ramo, contribuindo para o planejamento e crescimento dos profissionais envolvidos no evento. Para Verônica Ribeiro, muitos profissionais do setor carecem de informações objetivas, para saberem como funciona o mercado e como se posicionar nele. Tal conhecimento pode minimizar os riscos financeiros e fortalecer a atuação, além de ajudar a lançar e impulsionar carreiras. “Pensando nisso, realizaremos três seminários, com profissionais convidados renomados, dando muitas informações sobre direitos autorais, distribuição e promoção de material. Vamos também oferecer atendimento para melhoria de ferramentas, como sites, por exemplo, através de um de nossos programas mais eficazes, o Sebraetec”, pontua. A programação do Porto Musical se estende com workshops, como o de oficina de Criação e a de Crowdfunging, que vão acontecer no Paço do Frevo e no Teatro Hermilo, ambos no bairro do Recife Antigo. Haverá também shows abertos ao público de Camila Ribeiro, Baile Frevo Roots, Duo Cláudio Rabeca e Gilú Amaral, Zeca do Rolete, Isadora Melo, Renata Rosa, Jr. Black, Mestre Galo Preto, Ifá, Daycase, Amaro Freitas, Mc Ririca, Flavia Coelho, Almério, Barro, Tássia Reis, Eddie, Edgar, Sofia Freire, Bulldozer, Nomade Orquestra, O Quadro, Chico César. Espera-se 10 mil visitantes por dia de show. PROGRAMAÇÃO – SEBRAE NO PORTO MUSICAL RODADA DE NEGÓCIOS Quinta-feira, 1º de fevereiro: Paulo André Pires - Festival Abril Pro Rock - PE Anderson Foca - Festival Do Sol - RN Marcelo Damaso - Festival Se Rasgum - PA Edson Natale - Itaú Cultural - SP Evandro Fióti - LabFantasma - SP Márcio Caetano - Festival Maloca Dragão - CE Bono da Costa - Latino América 360 - Espanha Maurício Bussab - Tratore - SP Heikki Eiden - Eiden Music Agency - Alemanha Ricardo Rodrigues - Festival Contato - SP Jomardo Jomas - Festival Mada - RN Rafael Bandeira - Festival Ponto.CE - CE Christine Semba - WOMEX - Alemanha Eliz Lino - Feira Noise Festival - BA Claudia Balladelli - Mercury Lounge "Canadian Presenter" – Canadá Sexta-feira, 02 de fevereiro Marta Carvalho - Festival Satélite 061 - DF Antônio Gutierrez - Festival Rec Beat - PE Alexandre Matias - CCSP - SP Fernando Viana - SESC - SP Carol Morena - Festival Radioca - BA Ana Garcia - Festival Coquetel Molotov - PE Heloísa Aidar - Pomm_elo - SP Fabrício Nobre e Daianne Dias - Festival Bananada - GO Elayne Bione - Festivais Sonora e Contrapedal - PE/Uruguai Alê Muniz e Luciana Simões - Festival BR 135 - MA Francis Gay - WDR - Alemanha Allie Silver - Free Radical Productions - EUA/Argentina Flavio de Abreu - Scubidu Music - SP Tomaz Di Cunto - A Buzz Supreme - Itália Rogério Brito - Festival Bigbands – BA As rodadas de negócio vão acontecer no Teatro Hermilo, que fica na Rua do Apolo, 121, bairro do Recife Antigo, das 14h às 17h. SEMINÁRIOS SEBRAE Direitos Autorais (quinta-feira, 1º de fevereiro) PALESTRA 1: Ecad, que bicho é esse? PALESTRA 2: Como funciona as Associações de Arrecadação de Direitos Autorais PALESTRA 3: Editoras - Como pode funcionar sua própria Editora? Palestrantes: Cris Olivieri e Associados - SP e Fábio Geovane – UBC Distribuição (sexta-feira, 02 de fevereiro) PALESTRA 1: Como funciona o Distribuição Digital. Ganhando independência. PALESTRA 2: Como ainda é possível e viável a Distribuição Física? PALESTRA 2: Editoras - Como funciona a monetização. Palestrantes: Helô Aidar e Maurício Bussab Promoção (sábado, 03 de fevereiro) PALESTRA 1: Como promover sua música. PALESTRA 2: Como tirar o melhor proveito das curtidas e comentários. PALESTRA 3: Como fidelizar o público? Palestrantes: Felipe Maia (Berlim Digital) e Tássia Reis SERVIÇO Porto Musical Data: de 01 a 03 de fevereiro Inscrições do evento: www.sympla.com.br/porto-musical---8-edicao__226896

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Avenida Rio Branco recebe animadores culturais a partir desta quarta-feira (24)

O carnaval está batendo a porta! Com a montagem da estrutura e com as diversas prévias que acontecem desde o início do mês, a cidade já entra no clima da festividade. Aproveitando este período em que o bairro do Recife está bastante movimentado, a partir desta quarta-feira (24), a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (Seturel), fará uma intervenção artística na Avenida Rio Branco, por 14 dias até o dia 17 de fevereiro, sempre das 11h às 15h. A ação consistirá em duplas de animadores culturais que vão interagir com os passantes, turistas e população em geral. Eles indicarão equipamentos turísticos, brincarão e farão encenações. Mateus e Catarina, Rei e Rainha do Maracatu, figuras circenses em perna de pau, passistas de frevo, Luiz Gonzaga, Chico Sciense, Lampião e Maria Bonita, entre outros personagens que fazem parte da nossa cultura vão dar vida à essa ação. Serviço O quê: Avenida Rio Branco recebe animadores culturais Quando: A partir desta quarta-feira (24/01). Onde: Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife.

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Bal Masque celebra 70 anos com mistura de ritmos do Carnaval do Brasil

A prévia carnavalesca de clube mais antiga do País está chegando à 70ª edição. O Bal Masqué neste ano recebe um time de estrelas no palco e prepara uma homenagem a Alceu Valença. O cantor está também entre os nomes que fazem parte da programação de shows. Além dele, Preta Gil, Jojo Todynho (do hit Que Tiro foi Esse) e Babado Novo são destaques na noite que conta ainda com Patusco e Silvana Salazar essa última será a responsável pelo show de abertura do baile carnavalesco. O Bal Masqué acontece neste sábado (27), a partir das 22h, no Clube Internacional do Recife. A decoração será assinada por Romildo Alves. Em época de deflação a organização do baile decidiu manter os preços de 2017, exceto a novidade deste ano, que será o lounge open bar, com serviço all included de bebidas, SPA com massagem, espaço make up, visão privilegiada do palco e muito conforto. Com o novo setor, o palco ganhará novo local, dando novo formato ao baile. O Bal Masque não terá o seu tradicional concurso de máscaras e fantasias de luxo, já que o número de inscritos a cada ano tem sido menor. Mas para não deixar a tradição de lado, já que é uma edição de 70 anos, o presidente Jorge Luiz Gil Rodrigues fará uma homenagem a 5 pernambucanos que foram os mais premiados nas últimas edições do Bal Masque e Baile Municipal. São eles: Sandra Farias, José Natal de Paula Amaral, Sebastião Teixeira de Alcantara, Manoel Ferreira Filho e Alexandre Lima, que vão desfilar com fantasias de luxo e máscaras e vão receber a homenagem no palco da festa. O primeiro Bal Masque aconteceu em 1948, idealizado pelo então presidente do clube, João Pereira Borges, acatando uma sugestão do colunista social Altamiro Cunha. A festa já contou, na sua primeira edição, com o desfile de máscaras reunindo a tradicional sociedade pernambucana constituída por industriais da cana de açúcar, políticos, empresários e personalidades ligadas às artes e letras. Alceu Valença tem apenas um ano mais do que o Bal Masqué, dos quais mais de 40 são de dedicação à música e, principalmente, ao frevo. Advogado por formação, lançou seu primeiro disco em meados dos anos 1970 em parceria com Geraldo Azevedo. Hoje soma 31 discos lançados, além de um livro e um filme de sua autoria. Alceu promete engrossar o caldo no Bal Masqué com um repertório que passeia por frevos já eternizados pelos foliões no Carnaval de Pernambuco. Entre eles "Morena Tropicana", "Bom Demais", "Diabo Louro", "Vampira" e "Vassourinha Aquática". Jojo Todynho entrou na disputa para ter o hit do carnaval 2018! Que Tiro Foi Esse, nova música da funkeira chegou ao 1º lugar no Top viral Brasil do Spotify. O single também entrou no Top 100 da plataforma e o clipe já passa dos 9 milhões de visualizações no Youtube. A faixa chiclete é dançante, tem refrão fácil e marcante, e traz alguns bordões tipicamente brasileiros. Alguns artistas e influentes, como Anitta, Mumuzinho, Pabllo Vittar, Nego do Borel e David Brazil entraram na onda de Jojo e divulgaram o funk em suas redes sociais. Moradora de Bangu, ela ficou conhecida do grande público ao participar do clipe Vai Malandra, da Anitta. Preta Gil é um dos símbolos do Carnaval carioca e vai trazer o tempero do sudeste para a terra do frevo. Por lá, o Bloco da Preta chega a arrastar mais de um milhão de pessoas pelas ruas do centro da cidade maravilhosa. No Bal Masqué, a cantora divide o palco com músicos de escolas de samba e promete um show para ninguém ficar parado. Entre os sucessos do repertório estão "Sinais de fogo", "Como você quer" e, o hit mais recente lançado por ela, "Decote", uma parceria com Pabllo Vittar que só no Youtube bateu cinco milhões de acessos. Babado Novo é uma banda brasileira de axé formada em 2001. Após o Carnaval de 2012 os vocais passaram a serem comandados por Mari Antunes, que continua até hoje como vocalista do grupo. Além dos grandes clássicos da trajetória da banda baiana, ela promete para o show no Bal Masqué hits mais recentes do grupo como “Decidinha” e “Molinha. Os ingressos já estão sendo vendidos e custam R$ 45 (arena), R$ 55 + 1kg de alimento não perecível (arena inteira social), R$ 75 (frontstage meia-entrada), R$ 85 + 1kg de alimento não perecível (frontstage inteira social), R$ 175 (lounge open bar), de R$ 350 a 500 (mesa para 4 pessoas) e R$ 2500 (camarote para 10 pessoas).

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Período mais quente do ano aumenta riscos de infecção urinária

A chegada do verão faz com que as idas a praias e piscinas sejam mais frequentes. Por isso, é preciso estar atento nesse período de altas temperaturas, pois alguns descuidos comuns podem trazer os já conhecidos desconfortos da infecção urinária, principalmente para as mulheres. Beber pouca água e permanecer com o biquíni molhado por muito tempo, por exemplo, são atitudes que fazem com que o organismo fique mais propenso a contrair a doença. A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida popularmente como infecção urinária ou cistite, é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres. Para se ter ideia do alcance dessa doença, 50% das mulheres terão infecção urinária alguma vez na vida – e, pior, elas representam de 80% a 90% dos casos. Além disso, uma em cada dez mulheres sofre com o problema durante a gestação. Nos últimos anos, além do tratamento tradicional medicamentoso, os especialistas passaram a indicar também o consumo da fruta cranberry como coadjuvante na prevenção e no tratamento da doença. A fruta é rica em proantocianidinas, que inibem a aderência de bactérias na mucosa da bexiga e da uretra. Uma pesquisa da Universidade Nacional de Taiwan atestou que, consumidos continuamente, o cranberry e seus derivados protegem o organismo contra infecções do trato urinário. No Brasil, a forma mais comum de consumir o cranberry é por meio do suco, pois essa fruta é cultivada em regiões frias como Europa, Estados Unidos e Chile. Para obter o resultado terapêutico, especialistas indicam a ingestão de dois a quatro copos do suco por dia. Além de combater a infecção urinária, o cranberry possui flavonoides, ácidos félicos e tem três vezes mais vitamina C que a laranja, fatores que resultam em um alto teor antioxidante para o organismo. A marca de suco de cranberry mais conhecida no país é a Juxx, pioneira na produção de bebidas funcionais - isto é, de produtos que promovem a manutenção da saúde e reduzem o risco de doenças. Seu suco de cranberry é conhecido por ser a bebida com maior concentração da fruta no mundo, e o único do Brasil que teve o reconhecimento da Sociedade Brasileira de Urologia, além do selo judaico Kosher.

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