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Neste fim de ano, proteja sua audição

O período de festas de fim de ano já está a todo vapor. E além da tradicional comilança e distribuição de presentes, sempre tem muito barulho nas comemorações. Confraternizações com grandes aglomerados de gente e música alta, fogos de artifício, brinquedos barulhentos das crianças – tudo isso pode causar danos à audição. Mas calma! Não precisa ser antissocial e não ir à festa da firma, ou deixar de dar aquele presente que seu filho tanto quer. Basta tomar alguns cuidados. O barulho das conversas em tom de voz elevado e a música alta que anima as confraternizações que surgem aos montes em dezembro podem acarretar danos graves à audição. Isso ocorre porque em ambientes fechados o som fica concentrado, não se propaga e, acima de 85 decibéis, causa danos às células ciliadas do ouvido e aos nervos internos da orelha ao longo da vida. “Após quatro horas de exposição a ruídos acima de 90 decibéis, o indivíduo poderá ter sua acuidade auditiva afetada”, diz a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas. A perda de audição é cumulativa. Pode não se manifestar imediatamente, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. Os principais sintomas de que a audição está prejudicada é a sensação de pressão ou ouvido tampado, dores de cabeça, zumbido ou dificuldades para escutar e entender o que as pessoas falam. Estudos mostram que 95% da população já ouviram zumbido pelo menos uma vez na vida e até 17% apresentam os sintomas. Os brinquedos musicais – que muitas vezes são pedidos ao Papai Noel – também podem trazer riscos à audição, principalmente nas crianças pequenas. No mercado o que não falta são opções “barulhentas” para presentear a criançada, porém é preciso ficar atento à intensidade do som. O que aparentemente é inofensivo pode representar um grande perigo para a audição das crianças. Na hora da compra, os adultos devem ficar atentos às condições de segurança. O selo do Inmetro é um importante indicador de que o brinquedo é seguro e que está dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Brinquedos sonoros do tipo “made in China”, vendidos em camelôs, por exemplo, são os que trazem maiores riscos e chegam a emitir ruídos acima do limite recomendado. Instrumentos musicais infantis, por exemplo, como guitarra elétrica, bateria, tambor e trombeta, podem emitir sons de até 120 decibéis. “O contato frequente com um brinquedo que emite um som muito alto pode causar danos auditivos, desde os primeiros anos de vida, afetando para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos de idade, são os mais afetados. E a dificuldade de ouvir pode atrasar todo o seu desenvolvimento, seja na área da fala e também no desempenho escolar”, pontua a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia. Outro perigo tradicional das festas de fim de ano são os fogos de artifício, que ajudam a animar as comemorações. Eles podem trazer riscos irreversíveis à audição – além dos riscos em manipulá-los de forma incorreta. O barulho excessivo causado pelos rojões pode causar uma perda auditiva severa, um trauma acústico com perda de audição uni ou bilateral, temporária ou – nos casos mais graves – definitiva. Isso acontece porque o estrondo dos fogos, principalmente dos rojões, é inesperado. O forte ruído pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis. Para se ter uma ideia do quão forte é esse barulho, um avião durante a decolagem produz um som de 130dB. “O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas do ouvido, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa a altos volumes sonoros as células vão morrendo e, como não são regeneradas pelo organismo, a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva. É o que se denomina Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevada (PAINPSE). Ela é irreversível e pode se agravar ao longo dos anos”, explica Isabela. Para evitar que o ouvido seja afetado, o ideal é manter-se distante do local da queima de fogos. Em meio à festa, no entanto, se for inevitável ficar próximo aos fogos, Isabela Carvalho, que é especialista em audiologia, aconselha o uso de protetores de ouvido. “Existem no mercado vários tipos de protetores. Os da Telex, por exemplo, são leves e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa, diminuem o barulho em aproximadamente 15 ou 25 decibéis, de acordo com o desejo do usuário e podem proteger a capacidade auditiva em até 10 anos”, explica a especialista, que complementa: “Em caso de exposição a um impacto sonoro muito forte, o mais indicado é procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliar se o dano auditivo causado pelos fogos é temporário ou irreversível”, conclui a fonoaudióloga da Telex. Estima-se que mais de 10 % da população mundial têm algum grau de perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de rojões.

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Uma vila dedicada à memória na Fundaj

Você gosta de contemplar fotografias antigas? Pois então imagine um espaço com mais de 180 mil imagens e milhares de páginas de livros e documentos digitalizados, em que é possível conhecer como eram a arquitetura das cidades pernambucanas e o costume dos seus moradores em outros tempos. E tem mais: cerca de 150 mil fonogramas (músicas e gravações) e 480 partituras de músicos locais. Bem-vindo à Villa Digital, um espaço multiuso, no bairro de Apipucos, para promover a pesquisa, a preservação da memória do Estado e a difusão do acervo pertencente à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Todo esse material está disponível num casarão histórico reformado que pertenceu ao industrial Delmiro Gouveia. Apesar de toda a riqueza desse acervo, uma parcela pequena da população tem usufruído do espaço. A maioria dos frequentadores é ainda de pesquisadores. Mas conhecer a Villa Digital é uma opção bastante agradável para visitantes que desejam dedicar um tempo para ouvir músicas pernambucanas e apreciar fotografias do Recife e de outras cidades de Pernambuco de décadas atrás. Cristiano Borba, coordenador da Villa Digital, afirma que ainda há uma quantidade grande do acervo da Fundaj que está em processo de digitalização, que abrange documentos, fotografias, fitas, discos, entre outros materiais. “Estamos sempre ampliando. Em 2019 devemos chegar a dois milhões de páginas digitalizadas de documentos, periódicos e livros raros", planeja Borba. "Mas mantemos também muitos outros arquivos nos formatos originais. Além disso, estamos sempre adquirindo novidades, seja por doações, aquisições ou materiais originários de outros museus”, explica. Entre as imagens em destaque no local estão a Coleção Benício Dias, com documentos fotográficos da arquitetura e paisagens urbanas do Recife entre 1880 e 1920, de autoria de Francisco du Bocage e Constantino Barza, além das imagens feitas por Benício Dias entre 1930 a 1950. Outra relíquia é a coleção Katarina Real, que contém imagens carnavalescas e das manifestações culturais nordestinas entre as décadas de 1950 e 1990. Há ainda a Coleção Canudos, que apresenta as imagens do fotógrafo Flávio de Barros, sobre a destruição do Arraial de Canudos, em 1897. O acervo da Villa inclui também muitos postais, cordéis, rótulos de cigarro, de cachaça, entre outros. Além de permitir o acesso do público a todo esse material por meio de computadores instalados no local, o espaço da Fundaj abriga também a exposição Acervos digitais e memórias nas nuvens…, que trata sobre a história do bairro de Apipucos, do próprio casarão e um pouco sobre Delmiro Gouveia. A Villa Digital possui ainda um site com uma parcela desses materiais que já foram digitalizados (villadigital.fundaj.gov.br). Até o final do ano o espaço deverá receber também pequenos eventos, oficinas e debates sobre o tema da memória em associação com a tecnologia e as novas mídias. Serviço: A Villa Digital fica na Rua Dois Irmãos, 92, Apipucos, Recife. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Telefones: (81) 3073-6599 | 3073-6529. Não é necessário agendamento de visitantes; só para grupos maiores. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Casa dos Frios comemora 60 anos

Famosa pelos bolos de rolo e Souza Leão, ícones da gastronomia pernambucana, a Casa dos Frios chegou à boa idade. São 60 anos de funcionamento como um empório gourmet dos mais sofisticados da cidade. Além de uma história de sucesso empresarial – pois seus produtos chegam hoje a todo o País – sua trajetória é marcada por uma série de fatos recordados com carinho pela matriarca fundadora Fernanda Dias. Tradição e empreendedorismo são os ingredientes da receita de longevidade do estabelecimento. Uma casa que já faz parte da memória afetiva do Recife. A primeira sede foi na Rua da Palma, no bairro de Santo Antônio, que funcionava desde 1949 sob a direção de um empresário alemão e foi adquirida pela família em 1957. Ficava em frente ao antigo Cine Art-Palácio. “Meu marido comprou para ele e para os irmãos. Mas não era nada parecido ao que é hoje. Vendiam frios, chope, cachorro quente. Quando assumimos a direção, mudamos o espaço todo e passamos a vender especiarias finas, geleias, bebidas, bolos”, recorda dona Fernanda. Ela revela que a Casa dos Frios foi o primeiro empório recifense a vender produtos importados e conta que o incentivo foi dela para que o marido trouxesse as iguarias europeias para o paladar dos pernambucanos. A partir daí chegaram vinhos, uísques, champanhes, patês e chocolates. Itens que vinham de Portugal, Alemanha, França, Itália e de outros países referência na fabricação de produtos alimentícios finos. Em 1969, a sua sede mais conhecida, na Avenida Rui Barbosa, foi inaugurada. “Nosso depósito era muito pequeno, na rua do Riachuelo, e já não comportava mais as mercadorias. Daí, passeando pelo Palácio dos Manguinhos vimos a mercearia e fomos na casa da proprietária, que nos alugou o espaço”. O novo local passou a ter um andar de loja e um de depósito. Dona Fernanda lembra que muitos diziam que eles não durariam dois meses na Rui Barbosa. “Falavam que na praça em frente à loja só havia bêbados. Mas acreditamos que daria certo e fomos em frente”. A chegada da loja em Boa Viagem acontece apenas na década de 80, quando a Casa dos Frios finca os pés na Zona Sul da cidade. Foi nessa década, aliás, que aconteceu um dos fatos marcantes na vida de Dona Fernanda. Na ocasião da vinda do Papa João Paulo II ao Recife, ela foi a escolhida pelo então arcebispo de Olinda e Recife, Dom Helder Camara, para servir o santo padre. “Nossa vida se divide entre antes e depois desse encontro com o Papa”. Somente Dona Fernanda era a responsável por levar a comida ao pontífice. “Passamos a noite trabalhando, foi muito bom”. Ela revela que Dom Helder não queria que servissem bebidas alcoólicas. Mas de última hora mudou de ideia. “Tínhamos um licor da Polônia. E, assim que o papa chegou foi a primeira coisa que ele pegou. Ele adorou!”. Da visita do santo padre ficaram sob a guarda da família dois presentes em agradecimento, um terço e uma medalha. A receita do mais famoso produto da casa, o bolo de rolo, foi criada, logo nos primeiros anos de funcionamento da casa por Ana Maria, uma senhora que morava em Paulista e estava desempregada na época. “Ela sabia fazer muito bem o bolo e nós a chamamos para a Casa dos Frios. Aprendi com ela, que era formidável. Trabalhou conosco até os 92 anos”. A demanda pelo quitute passou a exigir uma linha de produção do estabelecimento que hoje produz uma tonelada do bolo por dia. É vendido nas lojas da Casa dos Frios e nos quiosques espalhados por 10 Estados do País, e ainda por meio de pedidos de grandes empresas. “A Fiat nos encomendou, uma vez 6 mil bolos em uma semana. Mobilizei todos, fomos trabalhar e entregamos o pedido no prazo”, conta, orgulhosa, dona Fernanda. O bolo Souza Leão, outra delícia pernambucana, também começou a ser vendido nos primeiros anos da casa. “Eu não conhecia esse bolo, que era consumido por poucas famílias tradicionais. Consegui a receita, mas achava muito gorduroso e doce. Fiz uns ajustes e começamos a servi-lo também”. Com o crescimento da loja e dos filhos, que passaram a apoiar os negócios, dona Fernanda resolve preparar os pratos tradicionais, com gostinho de caseiros, que são servidos na casa e que antes eram apreciados apenas pela família. “Comecei a fazer vatapá, sarapatel, bobó de camarão, canjicas. Sempre comidas caseiras, que conquistaram um público sofisticado da cidade”. Os quitutes regionais passaram a dividir o espaço com mais de mil rótulos de vinho e iguarias da cozinha internacional. A matriarca da Casa dos Frios, mesmo após décadas à frente da marca e aos 83 anos de idade, segue apaixonada pela atividade e diariamente trabalha na loja. Serviço: Casa dos Frios, Av. Rui Barbosa, 412 – Graças e Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 1920 loja A, Boa Viagem, tel.: (81) 2125-0220.

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Passagens aéreas internacionais ficam mais baratas nos meses de fevereiro e março de 2018

Janeiro costuma ser um dos meses do ano mais procurados pelos viajantes, devido à festa de Réveillon bem como as férias. Essa alta demanda pode contribuir para um aumento no valor das passagens aéreas, especialmente na primeira semana do ano, tendo em vista as férias coletivas. A boa notícia é que, a partir de fevereiro, o preço dos e-tickets já demonstram queda, viabilizando a aguardada viagem do ano para os turistas mais econômicos. Pensando nisso, a agência online de turismo, ViajaNet, listou os 10 destinos internacionais mais procurados em janeiro de 2018 com os respectivos valores das passagens aéreas, também para os meses de fevereiro e março. A cidade de Los Angeles (EUA) apresentou economia de 25% no valor das passagens, para o mês de fevereiro, e Vancouver (Canadá) demonstrou a maior queda no valor dos e-tickets, que ficaram até 44% mais baratos no mês de março. Por outro lado, as cidades de Buenos Aires (Argentina) e Paris (França) contaram com inexpressiva alta no valor dos bilhetes, com aumento de 0,07% e 0,43%, respectivamente, nos meses de fevereiro e março. Acompanhe o levantamento feito pela agência: 10 Destinos mais procurados Janeiro 2018 Média de preços JAN 2018 Variação de preço em % Média de preços FEV 2018 Variação de preço em % Média de preços MAR 2018 Miami R$2.984 -16% R$2.491 -19% R$2.402 Orlando R$3.170 -14% R$2.560 -30% R$2.199 Paris R$2. 528 -2% R$2.474 +0,43% R$2.539 Nova York R$3.014 -12% R$2.638 -15% R$2.556 Lisboa R$3.260 -12% R$2.848 -12% R$2.855 Vancouver R$4.539 -36% R$2.868 -44%- R$2.541 Buenos Aires R$1.283 +0,07% R$1.284 -23% R$984,00 Los Angeles R$3.347 -25% R$2.502 -30% R$2.323 Cidade do Cabo R$2.249 -13% R$1.945 -16% R$1.889 Chile R$1.469 -12% R$1.280 -25% R$1.090

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Artesanato conquista público descolado

Produtos artesanais têm conquistado um público que, cansado da produção industrial em massa, busca estilo e identidade para se diferenciar, adquirindo peças feitas à mão. A comercialização é realizada em lojas próprias, coletivas ou pela internet, num modelo de negócio que visa oferecer oportunidades para os artesãos. A Opa Design, por exemplo, é uma loja colaborativa, que oferece cerca de 40 produtos, entre vestuário, bijuteria, acessórios de decoração, criados por designers pernambucanos. Localizada no Shopping Plaza, foi idealizada por Chris Cysneiros, artista plástica e designer, Iara Tenório, artesã ceramista e, Fátima Bastos, curadora e responsável pela parte comercial da loja. “A Opa surge como forma de dar visibilidade a trabalhos artesanais e autorais produzidos em Pernambuco”, destaca Cysneiros. Na parceria com os artistas, uma porcentagem das vendas é destinada à loja. A cerca de 580 km do Recife, em Serrita, outro projeto coletivo bem-sucedido é desenvolvido pela Fundação Padre João Câncio. Criada em 2001, com o propósito de levar adiante o legado da Missa do Vaqueiro – idealizada por João Câncio e Luiz Gonzaga – a organização não governamental passou também a estimular o artesanato na região produzido com couro. “A proposta é incentivar a produção dos objetos de uso tradicional do boiadeiro e a criação de um produto contemporâneo, com identidade cultural e viabilidade comercial”, explica Helena Câncio, mulher de João Câncio e presidente da fundação. A ONG já formou mais de 60 artesãos. “Desenvolvemos um trabalho social com eles por meio de oficinas e capacitações”, explica. Das mãos dos artesãos surge uma variedade de peças, desde pequenos suvenires até chapéus, tapetes ou luminárias. Os preços variam de R$ 35 a R$ 2 mil. “Quem adquire o artesanato de Serrita compra obras de artes e história mas, principalmente, investe na autossustentação da comunidade produtora”, ressalta Helena. Os produtos são vendidos para Pernambuco, mas também para outros Estados e, de forma esporádica, exportados para o exterior. O couro também é a matéria-prima utilizada pela Vitalina, que comercializa produtos como bolsas, sandálias e móveis. Foi criada em 2014 de forma despretensiosa pela publicitária Carol Dreyer e pelo fotógrafo Rodrigo Cavalcanti, que decidiram vender alguns de seus sapatos pessoais em um grupo de trocas e vendas na internet. O sucesso foi tanto que passaram a comercializar sandálias, além de outros acessórios produzidos por artesãos do Sertão. Com o crescimento da demanda, os sócios montaram uma loja física em Casa Amarela, no Recife, onde são vendidas peças confeccionadas em cidades, como Cachoeirinha, Serra Talhada, Monteiro e Bezerros. Assim como a Fundação Padre Câncio, a Vitalina permite ao artesão desenvolver seu talento, gerar renda e ainda manter a tradição cultural dessas localidades. “Somos movidos pelo desejo de fomentar a cultura popular e proporcionar aos artesãos um alcance maior no Brasil e fora dele, aliada a uma oportunidade de negócio visualizada por nós”, ressalta Carol. CRISE Apesar dos bons resultados da parceria entre artesãos e lojistas, eles também sofreram os efeitos da crise econômica. “O interesse do consumidor em adquirir é o mesmo, mas a compra é ponderada na hora de efetuá-la. Existe retorno financeiro, mas ainda não é satisfatório. Os mestres artesãos, para complemente de suas rendas, ainda buscam outras possibilidades de trabalho”, lamenta Helena. Para os sócios da Vitalina, a saída tem sido participar de eventos e fazer parcerias. “Produzimos em média 70 pares por semana (que envolvem encomendas e produtos para o estoque). As vendas no ano passado foram bem bacanas, participamos de várias feiras, mudamos de endereço e com o espaço físico as vendas aumentaram 40%. Neste mês a Vitalina abriu uma loja temporária no shopping RioMar. "O objetivo é divulgar a marca e trazer o público da Zona Sul para conhecer a loja de Casa Amarela", explica Carol. A Opa, porém, foi criada neste ano, em plena da crise e tem conseguido comercializar 400 peças por mês. “Tivemos uma aceitação muito grande e, em novembro, inauguramos mais uma loja, a Capitolina, no Espinheiro”, comemora Chris. Existe, na verdade, um mercado para a produção artesanal, formado por um público que valoriza o trabalho manual. "É uma produção mais personalizada e as pessoas buscam cada vez mais informações sobre o que estão consumindo e a forma como os objetos são produzidos. Isso abre portas para corajosos empreendedores e produtores independentes criarem o próprio negócio”, avalia Carol. A Fenearte, segundo Helena, tem a sua parcela de contribuição. “Depois que a feira surgiu houve um crescimento tanto de pessoas interessadas em consumir, quanto de artesãos que perceberam a possibilidade de empreender nesse meio”, avalia. Quem também tem contribuído são os designers, que produzem e assessoram os artesãos. “Tem-se investido mais na formação desse profissional e com isso, o resultado do trabalho oferece um melhor acabamento e um produto mais criativo”, justifica Chris. O trabalho do laboratório O Imaginário ilustra bem essa contribuição. Surgida em 2000 como um projeto de pesquisa e extensão da UFPE, a instituição ajuda artesãos a serem mais sustentáveis, levando em conta o design associado à produção, mas também a comunicação, a gestão e o mercado. Sem, contudo, perder o espírito da tradição artesanal. No Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, o laboratório, a pedido do Sebrae e da prefeitura local, ajudou os artesãos de cerâmica que desejam utilizar a técnica que proporciona um efeito de vitrificação no barro. Mas eles foram além do design. “Depois que entendemos quais eram as angústias daquela comunidade, começamos um trabalho de orientação para que pudessem aperfeiçoar os produtos que ofereciam, sem interferir na sua essência. Oferecemos oficinas que atendessem a necessidade de organizar o espaço, definir o preço justo da peça, do lucro, o que deveria ser investido em matéria-prima e destinado ao próprio artesão”, explica a coordenadora de O Imaginário, Ana Maria Andrade. Um ano após o fim desse trabalho, as vendas dos artesãos na Fenearte aumentaram 185%. “De lá para cá, o Centro de Artesanato Arquiteto Wilson Campos Junior, espaço onde as peças são produzidas e comercializadas, manteve o volume da comercialização”, comemora Ana. Serviço: Opa Design: Shopping Plaza, piso 3

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Gastos de brasileiros no exterior chegam a US$ 1,5 bilhão

Os gastos de brasileiros em viagens ao exterior chegaram a US$ 1,595 bilhão, em novembro, o maior para o período desde 2014, quando foi registrado US$ 1,715 bilhão no mês. Os dados foram divulgados hoje (20) pelo Banco Central (BC). Em relação a novembro de 2016, cujos gastos foram de US$ 1,204 bilhão, houve um crescimento de 32,5%. De janeiro a novembro deste ano, os gastos de brasileiros no exterior chegaram a US$ 17,378 bilhões, com aumento de 32,6% na comparação com igual período de 2016, que foram de US$ 13,105 bilhões. As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil ficaram em US$ 485 milhões, em novembro, e em US$ 5,308 bilhões, em 11 meses. Com esses resultados, a conta de viagens internacionais ficou negativa em R$ 1,11 bilhão, em novembro, e em US$ 12,07 bilhões no ano. A projeção do BC para o déficit dessa conta permanece em US$ 13,5 bilhões, em 2017, e em US$ 17,3 bilhões, no próximo ano. (Agência Brasil)

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Instituto Ricardo Brennand abre as portas para o festival Verão no Museu

Considerado melhor museu do Brasil pelos internautas do site Trip Advisor, o Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, vai oferecer aos visitantes o inédito festival Verão no Museu, série de eventos artísticos nas áreas de música e artes cênicas com classificação livre. O Verão no Museu inclui uma Cantata Natalina e um festival de teatro de bonecos nos meses de dezembro e janeiro. Os ingressos para as apresentações custam R$ 10 e R$ 5 (meia entrada) e os ingressos estão sendo comercializados nas unidades da sorveteria FriSabor dos Shoppings Plaza e Rio Mar. O projeto é uma parceria do Instituto com o produtor Johnny D’Heni, da Casa de Produção. As atividades começam nestas quinta e sexta-feira (21 e 22), quando o Coral Edgar Moraes irá se apresentar em frente à Capela Nossa Senhora das Graças, que fica dentro da área do Instituto, às 19h, com sua Cantata Natalina. Com direção musical do renomado professor Marcos Cesar, a Cantata Natalina será uma ode à cidade do Recife, com um repertório de clássicos da nossa música regional, como o baião e o pastoril, além das tradicionais músicas natalinas com ritmos pernambucanos e uma apoteose com frevos de bloco. O repertório vai de Asa Branca, de Luiz Gonzaga, a músicas natalinas e frevos de bloco como Recife Manhã de Sol de Jota Michilles , que será o homenageado do Carnaval 2018. Com 25 anos de bons serviços prestados à comunidade pernambucana, o Coral Edgard Moraes é formado pelas filhas do consagrado compositor que dá nome ao conjunto. A apresentação ganha uma apoteose com frevos de bloco e a participação do O Bonde - Bloco Carnavalesco Lírico Festival de Bonecos em janeiro - Já em janeiro de 2018, as artes cênicas passam a fazer a alegria da criançada com o Festival de Teatro de Bonecos. Durante três finais de semana, sempre aos sábados e domingos, o Museu irá sediar 12 espetáculos de 11 companhias pernambucanas. A curadoria é do ator, marionetista e produtor Edjalma Freitas e os espetáculos começam às 15h. Entre as peças escolhidas para o festival, o público poderá conferir Caetana, encenada pelas atrizes Lívia Falcão e Fabiana Pirro e ‘A Cartola Encantada’, da companhia Mão Molenga.   Festival Verão no Museu Onde - Instituto Ricardo Brennand Quando Cantata Natalina 21 e 23 de dezembro, às 19h   Festival de Teatro de Bonecos 6, 7, 13, 14, 20 e 21 de janeiro (12 apresentações, duas companhias a cada dia) Ingressos para apresentações da Cantata e do Festival de Bonecos R$ 10 e R$ 5 (Meia entrada) Instituto Ricardo Brennand Endereço - Alameda Antônio Brennand, s/ nº - Várzea

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11,5 milhões de consumidores devem fazer compras de última hora neste Natal, estimam SPC Brasil e CNDL

Como acontece em todo ano, muitos consumidores brasileiros devem deixar as compras de Natal para a última hora. Através de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país estima-se que 11,5 milhões de pessoas irão comprar os presentes apenas uma semana antes do Natal, o que corresponde a 9% de consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. A pesquisa mostra que a maioria (41%) tinha a intenção de comprar os presentes na primeira quinzena de dezembro e 24% durante novembro. Já entre os que vão comprar uma semana antes do Natal, a principal justificativa para 52% é que preferem esse período para ver se conseguem alguma promoção boa e, dessa forma, conseguir economizar. Já 15% afirmam que só recebem o pagamento perto do Natal e 10% devido à falta de tempo. Outros 9% estão esperando a parcela do 13º salário. “Deixar as compras natalinas para a última hora nem sempre é uma escolha acertada para quem pretende economizar, principalmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços ou encontrar opções de produtos mais baratas e, consequentemente, fica mais exposto à gastos maiores, que podem comprometer o orçamento", explica. A economista aconselha: “O ideal é fazer uma lista de todos os presenteados, definir o quanto se pode gastar e levar o dinheiro contado. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor previsto com a compra de outros presentes por impulso”.

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Galo da Madrugada realiza cantata natalina na Praça Sérgio Loreto

Pelo quarto ano, o Galo da Madrugada realiza uma Cantata de Natal, no coreto da Praça Sérgio Loreto, dia 22 de dezembro. O evento, aberto ao público, contará com a apresentação da Orquestra Mirim do Galo da Madrugada (OMGM), do Coral do Movimento Pró-Criança e pastoris, a partir das 18h. A praça ganhou iluminação especial para o Natal e decoração com elementos da época, como o trenó do Papai Noel e suas renas. Além do espetáculo externo na praça, haverá também apresentações de teatro, pastoris e a presença do bom velhinho, na sede do bloco, para as famílias convidadas das comunidades vizinhas ao Palácio Enéas Freire. Sob comando do Maestro Jorge Lima, filho do Maestro Lima Neto, a Orquestra Mirim do Galo da Madrugada e a Orquestra Metais também serão atrações. A OMGM é composta por alunos da Escola de Música do Galo, que prepara crianças carentes para o universo artístico. “Esta uma forma de saudar, motivar e alegrar o povo que está ou passa pelo local, além de congregar todas as pessoas que colaboram com o Galo durante todo o ano, e nossos amigos das comunidades de São José, do Coque, da Ilha Joana Bezerra e dos Coelhos”, comenta Rômulo Meneses, presidente da agremiação. A ocasião também celebra a confraternização do Galo com sua diretoria e com os componentes do tradicional Bloco das Ilusões na sede, apenas para convidados. VIVA A PRAÇA – A Cantata Natalina do Galo faz parte das ações culturais que o bloco realiza na Praça Sérgio Loreto, a fim de aproximar os moradores de comunidades vizinhas ao local de forma sustentável e social. O evento também está incluso no projeto do Galo para fomentar a tradição da cultura pernambucana em diversas datas comemorativas ao longo de todo ano. SERVIÇO CANTATA NATALINA DO GALO DA MADRUGADA Local: Praça Sérgio Loreto, Bairro de São José – Recife (PE) Data: 22 de dezembro Hora: a partir das 18h Atrações: Coral do Movimento Pró-Criança e Orquestra Mirim do Galo da Madrugada, apresentação de reisados, pastoris e teatro. Classificação etária: Livre Evento gratuito na praça e reservado na Sede do Bloco apenas para convidados das comunidades vizinhas ao Palácio Enéas Freire​.

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Casas Bahia inaugura primeira loja smart do Nordeste, no River Shopping

A partir do próximo dia 21, a rede Casas Bahia, administrada pela Via Varejo, dará início à operação de um novo formato de lojas físicas, chamado de Smart. A primeira inauguração no Nordeste será no River Shopping, em Petrolina. Trata-se de um novo modelo da Via Varejo, com maior integração dos ambientes online e físico. Nele os clientes poderão utilizar, por exemplo, totens touchscreen para acessar o catálogo de outros produtos que não estão em exposição, bem como informações adicionais do item pretendido. Com vacância zero em suas operações, o River Shopping precisou customizar um espaço para receber a varejista, que irá funcionar próximo à entrada principal do shopping. As lojas Smart Casas Bahia são, em média, 25% menores do que as do formato atual, com tamanhos que variam entre 300 e 800m², com maior otimização dos produtos expostos, priorizando as principais categorias e os itens com maior giro de vendas, além da aplicação de novas tecnologias para demonstração de produtos não expostos fisicamente nas lojas. O novo formato conta com wi-fi gratuito, no qual os clientes terão à disposição banda larga de grande escala, facilitando a experimentação streaming de TVs smart, smartphones e games. As unidades também vão contar com antenas espalhadas que vão se comunicar com um software de mapa de calor, que consolidará informações sobre o comportamento de circulação e compra dos consumidores que estiverem com o wi-fi do smartphone ligado. “O formato Smart permitirá à empresa levar a bandeira Casas Bahia para regiões em que ainda não estamos presentes, ao mesmo tempo em que oferecerá uma experiência de compra aos clientes com maior integração dos ambientes online e físico, aumentando ainda mais as possibilidades para Retira Rápido (compra no site para retirar na loja), atendendo a um comportamento de compra cada vez mais multicanal”, explica Marcelo Nogueira, diretor de Modelo de Vendas da Via Varejo. Até o final de 2018, este formato deverá chegar ao número de aproximadamente 70 lojas em todo o Brasil. “No antigo formato, precisávamos de unidades fisicamente grandes, fazendo com que buscássemos, geralmente, regiões maiores para que garantíssemos rentabilidade. Agora, com o modelo Smart, poderemos implementar filiais mais enxutas, levar nossas bandeiras para novos mercados e marcar ainda mais nossa presença em diversos locais do país”, afirma Nogueira. Para o superintendente do River Shopping, Welton Carvalho, a chegada das Casas Bahia é importante para a cidade, que agora terá opções diferenciadas de compra. Segundo ele, o River vem se reinventando e qualificando o seu mix ao longo dos anos: “Receber a primeira loja padrão Smart do Nordeste é motivo para celebrarmos, fechando o ano com chave de ouro”.

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