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Paraíba masculina, pernambucano macho, sim senhor

Nasceu em 16 de junho de 1927, na cidade da Parahyba, naquele tempo a capital do Estado da Paraíba. Aos 15 anos de idade veio para o Recife, escrevendo as primeiras linhas de uma imorredoura história de amor. Em 1945 concluiu o curso secundário e logo ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Ao correr daqueles dias, formou-se o advogado, filósofo, dramaturgo, romancista, ensaísta, professor e poeta Ariano Suassuna, cuja morte, em 23 de julho de 2014, aos 87 anos, foi um doloroso golpe na cultura brasileira e, especialmente, na do Nordeste, da qual foi incansável defensor brandindo as armas da sua obra. A primeira peça foi Uma mulher vestida de sol, e em seguida vieram Cantam as harpas de Sião – ou O desertor de princesa – montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco, e Os homens de barro. Vieram depois Torturas de um coração, O castigo da soberba, O rico avarento e, em 1955, sua obra-prima, o Auto da Compadecida, que o fez famoso nacionalmente, “O texto mais popular do moderno teatro brasileiro”, segundo o crítico Sábato Magaldi. Calma, leitor. Tem mais. Também são de Ariano Suassuna O Casamento suspeitoso, encenada em São Paulo, pela Companhia Sérgio Cardoso; O santo e a porca; Farsa da boa preguiça; A caseira e a Catarina; O homem da vaca; O poder da fortuna; e A pena e a lei, esta premiada no Festival Latino-Americano de Teatro. Fez, ainda mais, As conchambranças de Quaderna; A história de amor de Fernando e Isaura. O pasto incendiado; Ode; Sonetos com mote alheio; Sonetos de Albano Cervonegro; Poemas (antologia); Literatura do Brasil; O arco desolado. Usina de criatividade, contudo, não se ateve ao teatro. Fez prosa, com os romances A pedra do reino e o Príncipe do sangue do vai-e-volta e História d’O rei degolado nas caatingas do Sertão – Ao sol da onça Caetana, que classificou como “romances armoriais-populares brasileiros”. Inquieto, prosseguiu criando, inovando, enfrentando, defendendo este Nordeste que vivenciou de perto. E tanto quanto sua obra criava e multiplicava personagens, seu relógio parecia multiplicar o tempo. Fundou o Teatro Popular do Nordeste, ensinou Estética na UFPE, onde defendeu a tese A onça castanha e a Ilha Brasil: Uma reflexão sobre a cultura brasileira, cofundou o Conselho Federal de Cultura, dirigiu o Departamento de Extensão Cultural da UFPE e iniciou o Movimento Armorial, para dar a conhecer as formas de expressão populares. Ademais, convocou expressivos músicos para criar música erudita nordestina para integrar o concerto Três séculos de música nordestina – do barroco ao armorial. Integrou as academias de letras da Paraíba, de Pernambuco e foi Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Rio Grande do Norte, da Paraíba, Federal Rural de Pernambuco, de Passo Fundo e do Ceará. Teve tempo até para receber homenagens. Recebeu o Prêmio Nacional de Ficção, o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz, foi tema de enredo no carnaval carioca na escola de samba Império Serrano e na Mancha Verde, no carnaval paulista. Em 2013 sua mais famosa obra, o Auto da Compadecida, foi o tema da escola de samba Pérola Negra, de São Paulo. A Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, e a Rede Globo, em homenagem aos seus 80 anos, produziu a minissérie A pedra do reino. Ariano Suassuna teve sua obra traduzida para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês mas, mesmo assim, se via com simplicidade. Tanto que costumava se dizer um escritor de poucos livros e poucos leitores, fingindo não saber contar os seus milhões de leitores em todo o mundo. “Vivo extraviado em meu tempo por acreditar em valores que a maioria julga ultrapassados. Entre esses, o amor, a honra e a beleza que ilumina caminhos da retidão, da superioridade moral, da elevação, da delicadeza, e não da vulgaridade dos sentimentos”. Amargo, prosseguia: “Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na fé e fraco na caridade, só me resta a esperança. Eu sou o homem da esperança”. *Por Marcelo Alcoforado

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Liderança mundial: China ultrapassará os EUA em até 15 anos

China consolida seu protagonismo internacional, avançando nas relações com a África e vizinhos asiáticos. Estados Unidos se fechando em um mandato pouco relevante de Trump. O Velho Mundo enfrentando dificuldades de articulação da União Europeia. Índia se tornando em breve o país mais populoso do mundo. E em meio a esse terremoto de transformações, o mundo deve crescer entre 3,6% e 3,7% nos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Apesar de Trump, a economia e o comércio internacional estão crescendo a taxas maiores que nos últimos anos. As projeções têm se aproximado dos 4%, o que indica um aumento das demandas no mundo e o aquecimento das exportações”, aponta Mauro Rochlin, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da PUC-RJ. Com a progressiva perda de protagonismo norte-americano, os analistas são unânimes em apontar o avanço da China, que se tornará o grande player mundial em alguns anos. “A grande beneficiada deste momento é a China, que está implantando um programa de aceleração de desenvolvimento que aumenta a sua importância no mundo. O gigante asiático está construindo um programa logístico e comercial que é a nova ‘rota da seda’. Xi Jinping está se tornando uma liderança tão importante quanto Mao Tsé Tung para o país”, avalia Francisco Cunha. Marcos Toyjo, co-diretor do BricLab da Universidade Colúmbia, dos Estados Unidos, avalia que a consolidação da China não se dará apenas como grande parceiro comercial internacional. “O país já é uma fonte pujante de investimento estrangeiro direto e também financiador do desenvolvimento”, aponta o doutor em sociologia das relações internacionais pela USP, que esteve no Recife para o lançamento do Iperid. “Estamos prestes a observar um eclipse raríssimo na história econômica da humanidade que é quando um país ultrapassa o outro na condição de maior economia do planeta. Isso ocorrerá dentro de 10 a 15 anos”, prevê Troyjo. Ele baseou-se num estudo da PwC, que analisou a hipótese da China seguir crescendo numa taxa superior a 6% ao ano e dos Estados Unidos avançando num índice inferior a 1,5% anual. “A última vez que aconteceu um fato semelhante foi em 1871, quando os EUA ultrapassaram a Grã-Bretanha”. Apesar de não considerar grandes mudanças para 2018 no cenário internacional, Troyjo destacou uma alteração na América Latina, com o fortalecimento da Argentina, como um foco de estabilidade e capacidade de atrair a atenção internacional. No cenário do continente, ele estima ainda que no próximo ano haja uma consolidação das tratativas comerciais do Mercosul com a União Europeia. “Há um interesse europeu também nesse acordo. Após a saída do Reino Unido, a União Europeia quer mostrar que está viva e dinâmica”. Para o longo prazo, a Índia poderá ocupar um espaço estratégico no cenário internacional. O pesquisador da Universidade Colúmbia destacou que o mais inteligente programa de política industrial do mundo é o indiano. “Os custos de produção estão aumentando sem parar na China. Por isso, as indústrias que são muito intensivas na remuneração do fator trabalho estão migrando progressivamente para a Índia”, informa. O estudo da PwC coloca o país como a segunda maior economia mundial em 2050, superando também os norte-americanos. Esse cenário será construído com a ascensão no longo prazo da “Chíndia”, de acordo com Troyjo. “Haverá nos próximos 15 anos um eclipse também demográfico, quando a Índia será o país mais populoso do mundo”. No conjunto, uma região do planeta – que inclui ainda Indonésia, Paquistão, Vietnã – detém aproximadamente metade da população mundial e também vai crescer economicamente mais de 5% ao ano durante os próximos 20 anos. “Isso significa para o próximo quarto de século uma enorme demanda mundial por commodities agrícolas, minerais e pelos seus derivados, como alimentos e aço. O que dará uma grande oportunidade para países como o Brasil”. Segundo o presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, para Pernambuco aproveitar as oportunidades que estão sendo abertas com o crescimento da economia global é necessário continuar diversificando a matriz econômica e desenvolver uma agenda mínima para a inserção no mercado internacional. “É preciso um trabalho conjunto com as federações de indústria e comércio e o poder político para travar uma batalha para agregar valor às riquezas geradas pelo Estado. Além disso, tem-se que desenvolver ações propositivas em relação aos grandes mercados, como o chinês, e a novas fronteiras ainda não trabalhadas por Pernambuco, a exemplo da Europa Central”, apontou. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Ganhei no milhar (por Joca Souza Leão)

Em casa e pra turma da rua, sempre fui Joca. João Augusto, só no colégio. E por conta da caderneta de chamada. Daí em diante, Joca. Em toda parte. Até no exterior. Pra facilitar, já me apresentava Djoca para os ingleses, Jocá para os franceses e Roca para os de língua espanhola. Não ia pretender que me chamassem João. Este som, “ão”, só existe em português. Na vida, topei com dois João Augusto. Um deles, meu primo Zoza. Também em homenagem ao nosso avô; materno dele, paterno meu. Nunca tive amigo nem colega João Augusto. No alistamento militar, eu era o único. João Augusto famoso, não sei de nenhum. Conhecido, só o lobista do PMDB que tá preso pela Lavajato. Mas, acabo de descobrir um João Augusto na Bahia. Sorte minha. Explico. Mas não em duas palavras. Se você tiver um pouquinho de paciência, cara leitora, caro leitor, vai saber os porquês. Uma moça, Chrystine, leu os meus livros. Trocamos alguns e-mails. E, na breve biografia publicada, ela ficou sabendo que Joca era João Augusto. Antes de continuar, no entanto, devo apresentar Chrystine: baiana e advogada, trabalha num escritório de contabilidade em Salvador. O tempo passa. E ela volta a me escrever. Conta que um cliente, aposentado, pediu-lhe para pesquisar se ainda tinha algum dinheiro para receber do governo. PIS, FGTS, Plano Verão, Plano Bresser, Plano Collor... ou uma outra picaretagem governamental qualquer. E tinha. Um bom dinheirinho confiscado, qu’ele nem desconfiava que existia. Sabe o nome dele? Bingo! João Augusto. E, por acaso, Chrys descobriu na pesquisa um outro João Augusto. Este, com o meu sobrenome. Homônimo? Mandei meu CPF. E ela enviou o comprovante. Bingo! Dia seguinte, fui à agência da Caixa na Rua da Hora. Fila. Uma hora e tanto. E o atendente não localizou o meu crédito. Consultou um colega. “Ah!, isso é do Plano Collor.” Digitou uma senha. Tava lá. Até os centavos. “O senhor tem que trazer os documentos do INSS.” Na mesma pisada, caminhando, fui ao INSS da Av. Mário Melo. Fechado. Expediente até as 11. Eram 11h15. Manhã seguinte, tava eu lá. Sem fila. Jogo rápido. Atendido na recepção mesmo. Documentos na mão, voltei à Caixa. “Tá faltando a Certidão de Aposentadoria INSS – PIS/PASEP – FGTS.” Voltei ao INSS. “Nós não emitimos mais este documento. Só no Pina.” Fui ao Pina. Fila quilométrica. Uma pensionista me deu a dica: “Vá ao posto da Av. Norte.” Fui. Fila. Mais de uma hora. “Senha, só às 7 da manhã. Mas, pode ser pela internet.” E me deu uma “senha inicial” para acessar o sistema. Não sei quem era mais burro. Eu ou o sistema? Após dezenas de tentativas, consegui imprimir. E voltei à Caixa. “O documento não é este, não.” Resolvi tentar outra agência da Caixa. Ilha do Leite (Ed. Graham Bell). Por telefone, falei com a encarregada da seção. “O senhor só precisa trazer a carteira de identidade original.” Dito e feito. Com quinze minutos, saí da agência com uma “ordem de saque” para dali a três dias. No dia marcado, fui à agência da Caixa na Rua da Hora, porque pertinho de casa. “Só pode sacar na agência que emitiu a ordem” – disse o funcionário. Acredite, caro leitor, pela primeira vez alterei o tom da voz. “O senhor sabe ler?” Ele leu. E me encaminhou ao caixa para receber. Em espécie, qu’eu não sou besta. Quem lembra do samba-de-breque de Moreira da Silva, o Kid Morengueira? Acertei no milhar! Ganhei quinhentos contos, não vou mais trabalhar.

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Pernambuco deve crescer num patamar acima do País em 2018

Se o Pernambuco sofre com a crise nacional, também se beneficia com o reaquecimento econômico que já começa a ser percebido. Neste ano, o PIB pernambucano deverá crescer 2%, de acordo com números da Agência Condepe/Fidem. O desempenho é mais que o dobro do alcançado pelo País. “Pernambuco vai retomar seu desempenho econômico, provavelmente, em patamares maiores que o restante do País”. Essa é a perspectiva do consultor Francisco Cunha, considerando o volume de investimentos acima da média nacional que o Estado recebeu antes da recessão. A análise é similar à do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Raul Henry. Ele destacou, no lançamento do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid), o desdobramento de diversos investimentos em segmentos produtivos estratégicos que desembarcaram no Estado na última década e que estavam paralisados durante a recessão. “O Nordeste sofreu mais com a crise do que o restante do País, porque é uma região que depende muito do investimento público e do consumo das famílias, que sofreram muito nos últimos anos. Para completar, tivemos a maior seca da história e a desmobilização do canteiro de obras de Suape. Mas, apesar disso, estamos saindo da maior crise da nossa história de forma mais rápida que o Brasil”, afirma Henry. O Porto de Suape tende a destravar algumas obras para aumentar o seu desempenho. O vice-governador destacou a expectativa de acontecer em breve a devolução da autonomia do porto, que dará ao Estado mais agilidade e eficiência na gestão dos contratos. A licitação do novo terminal de contêineres (Tecon II), do novo terminal de veículos (que ampliará a capacidade de operar com 250 mil veículos por ano, frente aos 50 mil atuais), o terminal de minérios e a ampliação do terminal de grãos estão entre os investimentos a serem realizados no terminal. “Mesmo em meio à crise, o volume geral de cargas de Suape cresceu em 5% ao ano”, salienta o vice-governador. A recém-anunciada concessão do Aeroporto Internacional Guararapes/Gilberto Freyre também tende a dinamizar a economia local. “Esse já é o melhor aeroporto do Nordeste, com a concessão receberemos investimentos complementares para torná-lo mais competitivo e consolidá-lo enquanto hub regional”, vislumbra. O vice-governador destacou ainda boas perspectivas para o futuro dos polos naval, petroquímico, frutivinicultor, de energias renováveis e farmacoquímico, ressaltando investimentos em curso em cada um deles. “A Fábrica da Aché, por exemplo, é o maior investimento privado no Brasil, neste ano, com R$ 500 milhões. A produção de energia eólica e solar é outro setor que Pernambuco está apostando, que já possui um conjunto de empresas que produzem equipamentos para essa cadeia e estamos trabalhando para trazer novas indústrias”, planeja Henry. Ele esteve recentemente na Ásia negociando com empresas chinesas e coreanas para aportarem investimentos no Estado no polo de energias renováveis. Entre os fatores recentes da economia nacional que tendem a beneficiar o Estado, Ecio Costa, economista da CEDES, destaca a vigência da nova lei trabalhista e a redução da taxa de juros, que pode chegar em 2018 a 6,75% ou até a 6,5%. “Com as novas regras, Pernambuco terá um maior ganho com a formalização do emprego. Nossa estimativa é que o setor de serviços, que representa mais de 70% do PIB pernambucano, seja muito beneficiado com essa reforma. A redução da taxa de juros é outro fator importante, pois estimula o consumidor, com o acesso ao crédito mais barato, e também os investidores. Em geral, o Banco do Nordeste acompanha essas mudanças, o que aumenta o fomento de novos negócios na região”, avalia. Um ponto que pode interferir na performance do Estado em 2018 são as eleições. “Se não houver um alinhamento entre o Governo do Estado e o Governo Federal, Pernambuco pode ser prejudicado e as perspectivas de alguns setores que dependem mais de decisões nacionais podem ser negativas”, afirma Ecio. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) LEIA TAMBÉM  

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IBGE estima queda de 9,2% na safra de cereais de 2018

O Brasil país deverá ter, em 2018, uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 9,2% menor do que a produção deste ano. O segundo prognóstico da safra de 2018, divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, prevê uma safra de 219,5 milhões de toneladas em 2018, 22,4 milhões a menos do que a produção esperada para 2017. A queda prevista por esse segundo prognóstico é ainda maior do que a feita pela primeira estimativa, divulgada em novembro, que previa um recuo da safra de 8,9%. Entre os cinco principais produtos para a próxima safra, três devem apresentar quedas na produção: arroz em casca (-8%), milho em grão (-15,9%) e soja em grão (-5,9%). São esperadas altas na produção de algodão herbáceo (4,5%) e de feijão em grão (4,1%). Safra de 2017 será maior O IBGE também divulgou hoje sua 11ª estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017, realizada em novembro. De acordo com o instituto, a safra deste ano deverá ser 0,1% maior do que a estimada pelo décimo levantamento, realizado em outubro. Espera-se que o ano seja encerrado com uma safra 30,2% maior que a de 2016: 241,9 milhões de toneladas, ou 56,1 milhões de toneladas a mais do que no passado. Entre as principais lavouras, a soja deverá fechar 2017 com uma alta de 19,4%, o arroz com um crescimento de 17,4% e o milho com aumento na produção de 55,2%. (Agência Brasil)

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Mundo ao redor faz apresentação no Porto Digital

Através do Edital Funcultura Geral, o solo Mundo ao Redor, encerará sua temporada em Recife e tem produção executiva de Nádja Lins. A obra é o resultado de uma pesquisa artística a partir da teoria de Umwelt do Biocemioticista Jakob Von Uexküll. Após temporada nacional e regional, a idealizadora da obra fará dois dias de apresentações, será na próxima quarta-feira (20) e quinta (21), às 19h30 na galeria do Portomídia. Em seis anos, o espetáculo já fez temporadas nacional, através do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna e regional com o incentivo do Funcultura Independente, passando por lugares como Surubim, Arcoverde, Goiana e Garanhuns. Nesta edição, conta com a participação do músico multi-instrumentista Leonardo Correia e do trompetista Kevin Jock. A obra Mundo ao Redor foi concebida em 2012, a partir de fusões de linguagens e interage em tempo real fluxos de movimentos, palavras e a música instrumental ao vivo. A obra da coreógrafa que também toca gaita em cena é um produto conceitual, criado também com o propósito de interagir com a sociedade através da arte e tecnologia. Comunica-se pela versatilidade que a temática oferece e transforma-se de acordo com o ambiente. Adriana Carneiro é pernambucana formada em Tanzpädagogik pelo Konservatorium Wien Privatuniversität, em Viena. Em 2003 foi criadora interprete na obra Heptemeron, do compositor austríaco Gerhard E. Winkler encenado no Festival de Música Contemporânea, promovido através da coprodução entre a Bienal de Munique e o ZKM - Zentrum für Kunst und Technologie Karlsruhe na Alemanha, experiência fundamental para as criações do gênero tecnologia e dança, que desenvolve, hoje. De 1999 a 2006, trabalhou no Tanztheater LUZ em Viena, como coreógrafa e bailarina. Lá, criou as obras Strassenkinder, Schale & Kern e Der Weg auf dem Weg. Em Recife entre 2008 e 2009 desenvolveu e encenou o solo Estação, apresentado no 14º Festival Internacional de Dança do Recife. Em 2009, produziu o vídeo dança Degraus, exibido no Seminário Interseções Corpo e Olhar, no Centro de Arte e Comunicação da UFPE, no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, na PlayRec, no Cine Teatro Apolo e no Festival de Inverno de Garanhuns. Assim como o videodança Mundo ao Redor foi exibido, no Festival Dança Em Foco 2013 no Rio de Janeiro. Leonardo Correia - Músico multi-instrumentista profissional desde 1996, atua como Educador Musical dedicado à primeira infância e como professor de guitarra, violão e percussão. Como sideman dividiu o palco e participou de gravações em CDs de artistas como: Márcio Oliveira, Jorge Riba, Maurício Cavalcante, Fred Braga, Chris Nolasco, Zé Cafofinho, Orquestra do Sucesso, Marco Axé. Dirigiu, arranjou e produziu o CD Auto Canto Juvenil, do Grupo Grio. Participou de trilha de teatro em peças como: A Chegada da Prostituta no Ceu - Pagina 21; Circo Rataplan - Metron; Pastoril do Barulho - Trupe do Barulho. Socio Diretor Musical da Cia Armorial Brincante Kevin Jock - pernambucano, licenciando em musica pela UFPE e técnico em trompete pela ETCM. Conhecido por fazer música nas ruas de Recife, atualmente também atua como professor estagiário na Escola de Artes João Pernambuco. Mundo ao Redor – foi concebido através do Prêmio de Fomento às Artes Cênicas 2009 da Fundação de Cultura Cidade do Recife e artisticamente, a partir da Teoria de Umwelt – palavra alemã que significa ambiente. A mente e o mundo são inseparáveis, segundo o biocemioticista Jacob Von Uexkül, porque é a mente que interpreta o mundo. “A partir desta perspectiva, observando o corpo ligado a este raciocínio, denominei-o corpo pensante, também criador do seu próprio Umwelt. Subjetivamente, este Umwelt é também uma parte do Recife, uma parte do criador intérprete e de coisas, corpos e situações em sua volta, mas pode ser em qualquer outro lugar no mundo e também, a partir da relação em que o homem faz da sua própria consciência e percepções diversas advindas do seu próprio entorno”, explica Adriana Carneiro. SERVIÇO: Mundo ao redor, solo de Adriana Carneiro Quando: quarta 20 e quinta 21 de dezembro, às 19h30h Onde: Galeria Portomída novo prédio na Rua do Apolo, 235, com Rua do Observatório Ingressos R$ 5 Informações: (81) 4319.8051 Classificação livre

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Cabine Fashion com opções de compra até R$ 99

Nesta quarta (13) e quinta-feira (14), a Casa Rosada, recebe a última edição do ano do Cabine Fashion. Serão mais de 40 marcas e o melhor: com produtos até R$​ ​99. Você poderá garantir os presentes de Natal ou seu look para as festas de final de ano com aquele precinho. Entre as opções de compra: sapatos, brincos, colares, bolsas, roupas infantis, artigos de decoração, entre outras. Entre as marcas participantes: Hering, Básica Branca, La Quitanda, Julian Beltrão, Maria Ribeiro, Honey Pie e muito mais. AÇÃO DO BEM - Ajudar o próximo e fazer o bem é uma das regras de ouro do Cabine Fashion! No último Cabine do ano, essa corrente vem ainda maior. Serão recebidas doações LIVRES para as instituições parceiras. Podem ser doados brinquedos, alimentos, material escolar ou leite em pó que serão encaminhados para o Grupo de Ajuda a Crianças Carente com Câncer (GAC), o Grupo Amar (formado por mães com crianças com microcefalia) e o Projeto Identidade. ADOAÇÃO DE ANIMAIS - Quer adotar um bichinho de estimação?! O Abrigo de Seu Alberto em parceria com a Ecohus irão montar um espaço para doação de animais no Cabine Fashion. São mais de 100 cães e gatos que estão à procura de um lar. Não pode adotar e quer ajudar?! Basta comprar a camisa do projeto que estará à venda no local, toda renda é revertida para a manutenção do abrigo que funciona desde 2004. INFANTIL - A alegria da criançada está garantida nos dois dias do Cabine Fashion! Por lá, a presença dos Herois PE, princesas da Bézer Produções, Papai Noel, Teatrinho de Marionetes da Marionetes do Recife, pinturinhas no rosto com Clau Pinturinha, recreação com a turma da Bolacomxita, além de brinquedos da Loktoy. A brincadeira é gratuita e, desta vez, o espaço kids ficará num ambiente totalmente climatizado. MARCAS PARTICIPANTES - Básica Branca, Armário das Duas, Juliana Beltrão, Refloresta Kids, Prima Santa, Laranja Mimo, Acessorit, SOS do IPhone, Ninalu, Porta à Porter, Pepe Rosa, Soraya Fonseca, Lelo Prints, Style Generation, Mais Lirio, Clarita, Tulie, Hering, Soul Artesanal, Empório de Maria, La Quitanda, Doce Vaidade, Donna Katy, Mamãe Fez Pra Mim, LB Biojoias, Açúcar Candy, Priscilla Lins, Nandoca Acessórios, Contém Glitter, Tonhas, Mimos da Laura, Duo Design, Mamãe que fez, Maria Ribeiro, You&Me, Simone Souto Maior, Honey Pie, Charm’s Pet Boutique, Meu Jarrinho, Leo Pinheiro, Brenda Mas e Espaço Brum. BELEZA - Também será possível dar um tapa no visú no Cabine. No lounge de beleza, a Contornare virá com serviços do salão, esmaltação e venda de pacotes de estética com super descontos; a Não Mais Pelo com o procedimento Oxyterapia e muitos brindes, a Don Barber Shop com barba, cabelo e bigode, a Brenda Mascom design de sobrancelhas e a hair stylist Paulinha Brum com cortes femininos. FOOD PARK - Empabike, Sniff Brigadeiros, Supimpasteis, Blitz do Açaí, Cachaçaria Sindicato, Delta Cafés, A Macarrons, Kwai Burger, Popcorn Pipocas, Salchipao, KiDinDin e Orgânicos da Fazenda. SERVIÇO: Cabine Fashion Quarta (13) e quinta (14), na Casa Rosada Horário: 11h às 21h Entrada: R$ 5,00 + doação livre (brinquedos, alimentos, material escolar ou leite em pó)

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3º ANIMACINE divulga lista de premiados das mostras competitivas nacional e internacional

Em sua terceira edição, o ANIMACINE – Festival de Animação do Agreste divulga sua lista de premiados das mostras competitivas. A escolha foi feita pelo júri, formado exclusivamente por mulheres do audiovisual, composta este ano pela diretora Renata Claus, a pesquisadora Christiane Quaresma e a produtora Karine Monteiro. O anúncio ocorreu na noite do último sábado, em Gravatá. O troféu de melhor curta nacional foi para “Quando os dias eram Eternos” (São Paulo, 2016), de Marcus Vinícius Vasconcelos, que soma mais um reconhecimento para sua estante (melhor curta e trilha no Festival de Brasília e melhor animação em Havana – Cuba). O melhor curta internacional foi para a produção polonesa “Periquita” (Cipka/Pussy), da jovem diretora Renata Gasiorowska. A animação polonesa também ganhou menção honrosa pelo júri Fepec do ANIMACINE. A animação “Afterwork”, de Luis Uson, produção conjunta de três países (Equador, Espanha e Peru), voltou para casa como o melhor curta latino-americano. Dois curtas pernambucanos também saíram consagrados no festival: “Fazenda Rosa”, de Chia Beloto (direção de arte), e “O Ex-Mágico”, de Olímpio Costa e Maurício Nunes (escolha do público). Prêmio Fepec - Em parceria com a Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec), foram destinados troféus sob um júri especial, formado por Davi Felix (Cine Cuca Livre, de Caruaru), Iris Regina (Cineclube Bamako, de Recife) e Karla Ferreira (Cineclube Taquary, de Taquaritinga do Norte). Levaram os troféus, no prêmio Fepec, os curtas “Animais”, de Guilherme Alvernaz (nacional), “The Box”, de Merve Cirisoglu Cotu, e ainda “Vênus – Filó, a fadinha lésbica”, de Sávio Leite, e “Periquita” (Cipka), de Renata Gasiorowska (ambos com menção honrosa). O prêmio criado pelo ANIMACINE junto com a Fepec tem como objetivo referendar filmes que estimulem o debate e a reflexão, com destaque para suas propostas narrativas, conteúdos e estéticas. Os filmes vencedores recebem convite para exibição em cineclubes filiados à FEPEC. Lista dos premiados do ANIMACINE – III Festival de Animação do Agreste Melhor curta nacional Quando os dias eram Eternos (São Paulo, 2016), Marcus Vinícius Vasconcelos – 12’ Melhor curta internacional Periquita (Cipka), Renata Gasiorowska, Polônia, 2016 - 8’ Melhor curta latino-americano Afterwork (Equador / Espanha / Peru, 2016), de Luis Uson - 6’12’’ Melhor curta Formação Sayounara (Belo Horizonte, 2016), Débora Mini - 4'41'' Melhor Roteiro Cavalls Morts (Cavalos Mortos), Marc Riba, Espanha, 2016 - 6’ Melhor Concepção Sonora Plantae (Rio de Janeiro, 2017), Guilherme Gehr - 10'25'' Melhor Direção de Arte Fazenda Rosa (Recife, 2017), Chia Beloto - 9'04'' Melhor Técnica de Animação Great headless Bank, de Carine Khalife, 2016 - 4’07’’ Escolha do Público O Ex-Mágico (Recife, 2016), Olímpio Costa e Maurício Nunes - 11'11'' Premiação FEPEC Nacional Animais (São Paulo, 2016), Guilherme Alvernaz - 12'49'' Internacional The box (Síria, 2016), Merve Cirisoglu Cotu - 7’ Menção Honrosa FEPEC Venus – Filó, a fadinha lesbica (MG, 2017), Savio Leite – 5’ Periquita (Cipka), Renata Gasiorowska, Polônia, 2016 – 8’

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Férias escolares: acidentes envolvendo os olhos aumentam no período

Todos os anos, cerca de 250 mil crianças com menos de 15 anos sofrem algum tipo de acidente envolvendo os olhos – principalmente durante o período de férias escolares e feriados prolongados. De acordo com a Academia Americana de Oftalmologia, 41% dessas ocorrências acontecem entre 10 e 14 anos – como resultado de brincadeiras com armas de brinquedo, flechas, bastões e bolas. “Qualquer coisa que puder atingir os olhos, certamente vai atingir os olhos. Não dá para obrigarmos as crianças a usar capacetes de motociclista o tempo todo”, diz David Hunter, médico oftalmologista e porta-voz da instituição. O médico comenta que até mesmo uma aparentemente simples brincadeira de “guerra de toalhas” pode resultar numa catástrofe se uma das pontas atingir a córnea. Acidentes envolvendo espadas, tacos e bastões também ocorrem bastante. Apesar de graves, esses exemplos nem são os mais comuns quando comparados aos acidentes com produtos de limpeza – que queimam, ardem, agridem, irritam e cortam os olhos das crianças. Hunter diz que nas salas de emergência ocular é muito comum encontrar como causa do acidente lençóis, garrafas, cintos, livros, vassouras, pauzinhos, luzes de árvore de Natal, lápis, chaves, clipes, grampeadores, zíperes etc. De acordo com Renato Neves, cirurgião-oftalmologista e presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, é preciso que os pais estejam mais bem informados sobre os riscos escondidos dentro de casa e imponham limites de acordo com a faixa etária da criança. “O bom senso é o melhor dos professores. Ou seja, se acha que determinada brincadeira pode acabar mal, é porque pode mesmo. Os brinquedos de propulsão, como as armas de ar, de água ou até mesmo aquelas de jato de tinta, oferecem risco grande de dar errado. Abrasão da córnea, aumento da pressão ocular e até mesmo uma catarata traumática podem resultar desse tipo de acidente”, diz o médico. O especialista afirma que a própria agressividade de crianças entre seis e dez anos de idade pode elevar a ocorrência de acidentes. Nestes casos, os pais devem procurar com urgência um serviço especializado, a fim de que os olhos da criança sejam examinados com mais detalhes e tratados sem perda de tempo – o que, em alguns casos, pode significar a preservação do sentido. “Enquanto o paciente é levado ao médico, é recomendável usar compressas geladas no local contundido, sem massagear ou esfregar. Já em caso de perfurações, o ideal é colocar uma proteção ao redor dos olhos, como um copo plástico, sem fazer pressão no olho afetado”. Neves alerta, também, que os olhos costumam ser muito afetados nos acidentes com aerossol, quando a criança está tentando utilizar ou brincar com desodorantes, perfumes, protetor solar, repelente, produtos de limpeza, tintas etc. “Quando a criança aponta o spray em sua própria direção, as irritações são as consequências mais frequentes, seguidas de queimaduras químicas, arranhões e ferimentos no globo ocular provocados por coceira. Os danos dependem do produto borrifado nos olhos. Por isso, dependendo da gravidade, é importante enxaguar bem os olhos da vítima e seguir sem demora até uma clínica oftalmológica, tomando o cuidado de levar a embalagem do produto para que o médico saiba exatamente que medida tomar”.

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TRE-PE tem novo desembargador e corregedor eleitoral

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, empossou na manhã desta segunda-feira (11/12) o novo desembargador eleitoral que integrará a Corte no próximo biênio (2018/2019) na classe Juiz de Direito, Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho. O magistrado substitui José Henrique Dias, cujo mandato de desembargador eleitoral terminou no último dia 3 de novembro. Minutos depois da posse no gabinete da Presidência do Tribunal, Gabriel Cavalcanti Filho já participou da sessão plenária que escolheu, por unanimidade, o novo desembargador-corregedor do Tribunal, Alexandre Freire Pimentel. "Venho para somar e multiplicar as ações que estão sendo e que serão desenvolvidas neste Tribunal", disse Gabriel Cavalcanti Filho após assinar o termo de posse. Ele também destacou a experiência que acumulou na Justiça Eleitoral. Em 2011 e 2012, foi o juiz da 5ª Zona Eleitoral e da Propaganda Eleitoral no Recife. Em 2016, coordenou a chamada votação paralela realizada pelo TRE. A votação paralela é uma espécie de auditoria para checar o funcionamento e a segurança do sistema eleitoral. "O mundo dá suas voltas, Deus tem seus desígnios e aqui estou eu tendo o privilégio de integrar uma Corte extremamente coesa", complementou. O termo de posse foi lido pela diretora-geral do TRE-PE, Isabela Landim. O presidente do TRE-PE, Luiz Carlos Figueirêdo, deu as boas-vindas ao novo desembargador, destacando sua capacidade de trabalhar em equipe e seu espírito solidário. À tarde, com o auditório do pleno lotado, houve a posse solene do Des. Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho. Compondo a mesa de honra estavam o presidente do TRE-PE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo; o vice-presidente do TRE-PE, Agenor Ferreira de Lima Filho; o corregedor regional eleitoral, Alexandre Freire Pimentel; o desembargador Vladimir Souza Carvalho; a desembargadora Érika de Barros Lima; o procurador regional eleitoral, Francisco Machado Teixeira e o desembargador Delmiro Campos Dantas Neto. Também estavam compondo a mesa os convidados: prefeito do Recife, Geraldo Júlio; o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, representando o governador; o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Leopoldo de Arruda Raposo; o desembargador federal, Élio Siqueira representando o presidente do Tribunal Regional Federal da 5º Região; o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6º Região, Invan de Souza Valença Alves; o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros; o defensor Público-Geral de Pernambuco, Manoel Jerônimo de Melo Neto e o presidente da OAB-PE, Ronnie Duarte. Em seu discurso o desembargador Gabriel de Oliveira, destacou: “Aos colegas deste TRE, registro que procurarei vivenciar esta nova experiência de forma intensa, aprendendo com os mais experientes, participando das ações estratégicas da gestão e objetivando prolatar decisões onde o exercício sagrado do voto livre do cidadão/eleitor seja respeitado. Participarei das colegiadas decisões desta forma, consciente da minha missão e do relevante momento político pelo qual passa o nosso país.” E registrou os agradecimentos aos seus pais, Gabriel e Júlia, a esposa Ângela e aos filhos Gabriel Neto e Daniel. O novo desembargador é formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), advogou durante dois anos e entrou na magistratura em 1991, aos 26 anos. Foi juiz das comarcas de Ibimirim e Inajá, onde coordenou as eleições de 1992. Dois anos depois, já em Alagoinha e Pesqueira, coordenou o pleito de 1994. Antes de chegar à 5ª Zona na capital, em 1995 exerceu o cargo de juiz eleitoral em Jaboatão dos Guararapes. No processo de escolha no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em outubro passado, Gabriel Cavalcanti obteve 42 dos 44 votos. CORREGEDOR   O pleno do TRE-PE, em sua 93º sessão ordinária, também na manhã desta segunda-feira (11/12), escolheu o desembargador Alexandre Pimentel como corregedor-regional-eleitoral, cargo que ele já vinha exercendo interinamente. "Doutor Alexandre assume com grandes desafios para o ano das eleições. Tenho certeza, todos temos certeza, que o o senhor é a pessoa mais adequada para exercer esta função", disse Luiz Carlos Figueirêdo, que também elogiou o antecessor de Alexandre Pimentel, José Henrique Dias. Já o novo corregedor agradeceu a todos e se mostrou entusiasmado. "Espero em Deus que eu seja iluminado para exercer esta função tão digna e que tanto engrandece qualquer magistrado e sua carreira. Espero exercer da melhor forma possível, sempre, e primordialmente, no sentido colaboarativo e sem abrir mão da prerrogativa da fiscalização." Integrante do pleno do TRE desde dezembro do ano passado, o juiz Alexandre Freire Pimentel é mestre e doutor em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi também promotor de Justiça do Estado de Pernambuco. Atualmente, é professor adjunto de direito processual civil (graduação, especialização e mestrado) da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desde dezembro de 1992 exerce a função de juiz de direito do TJPE.

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