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Regularizar imóvel reduz riscos e facilita negócios

*Por Filipe Andrade Lima Quem precisa comprar ou vender um imóvel sabe o quanto dificulta ter uma propriedade irregular. Pode ser um terreno, uma casa ou até mesmo um edifício comercial. O fato é que a ausência de regularidade na propriedade dificulta a realização de negócios e reduz consideravelmente o valor do imóvel. Sem falar da perda de benefícios fiscais que deixam de ser concedidos pelo poder público, com isenção ou redução do IPTU ou ITBI, por exemplo. Nessa condição, há ainda a possibilidade de receber multa, não conseguir aprovação de financiamento e pior: perder o imóvel. É importante frisar que, além de registrar, é necessário mantê-lo regular com a documentação e também com os pagamentos dos tributos em dia. Há ganhos maiores e maior liquidez. No Brasil, a propriedade de um imóvel só é garantida quando ocorre o registro. E todo imóvel possui uma matrícula, que mostra se há alguma dívida, compromissos de compra e venda, alteração de propriedade, entre outros. É como um CPF que identifica o imóvel. Por meio dela, é possível fazer uma consulta no município. E graças a novas tecnologias, como o site registradores.org.br, é possível ainda ter acesso à certidão de matrícula para avaliar riscos ou fechar negócios imobiliários. Nele, há diversos serviços disponíveis. A informação é pública e aberta a qualquer pessoa. Ajuda corretores, proprietários de imóveis e também o setor notarial. Um caminho para regularizar um imóvel, sem registro, é localizar os antigos proprietários e formalizar a compra do imóvel no ato de lavratura pública de compra e venda, em um cartório de notas. Outra maneira é procurar um cartório de registro de imóveis na cidade onde o bem está instalado e dar entrada no processo de regularização. Será necessário levar o contrato de compra e venda para a emissão da escritura da propriedade. *Filipe Andrade Lima é tabelião titular do Cartório Andrade Lima.

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Senac-PE lança edital para incubação de startups no Porto Digital

A Incubadora para o Desenvolvimento de Inovação e Aceleração do Senac (i.d.e.i.a.S.) inicia hoje (17) seu primeiro edital para receber propostas. Serão oferecidas dez vagas para incubação e outras dez para pré-incubação na unidade do Senac no Porto Digital. O prazo para inscrição se estende até 28 de abril, com o anúncio das startups selecionadas previsto para 20 de maio. Criada para impulsionar empreendimentos de base tecnológica nas áreas de atuação do Senac-PE, a i.d.e.i.a.S. é uma iniciativa do PRINTS, o Programa de Inovação e Tecnologia do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, em colaboração com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O ciclo de incubação terá duração de 24 meses, abrangendo as etapas de Pré-Incubação, Ideação, Validação, Operação, Tração, Scale-Up e Graduação. As propostas submetidas devem atender a alguns critérios, como viabilidade técnica e econômica, potencial inovador e integração com a estrutura de ensino e pesquisa do Senac Pernambuco. Além disso, devem estar alinhadas com as áreas de atuação do setor do comércio de bens, serviços e turismo, sendo impedida a incubação de empreendimentos sem estudantes ou ex-alunos de cursos do Senac-PE com carga horária mínima de 15 horas e até três anos de conclusão do edital. A incubadora oferecerá às startups selecionadas infraestrutura e suporte operacional, incluindo área física, tecnológica, de apoio, de gestão e educacional.

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RMR vai ganhar a primeira Escola de Agriculturas Urbanas e Periurbanas

O Centro Sabiá, em parceria com o Núcleo de Agroecologia e Campesinato da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Movimento dos Trabalhadores/as Sem-Teto (MTST), lança a Escola MARIAS - Mulheres e Agricultoras Urbanas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Este projeto de 24 meses tem como objetivo fortalecer iniciativas de agricultura urbana e periurbana de perfil agroecológico no Grande Recife, capacitando 100 agricultoras/es, especialmente mulheres periféricas, em áreas como Segurança Alimentar e Nutricional, saúde, geração de renda e qualidade de vida. A iniciativa conta com o apoio do Programa Nacional de Agricultura Urbana do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS/Governo Federal), através de uma emenda parlamentar do deputado federal Túlio Gadelha. O curso será dividido em dois módulos: produção e transformação de alimentos, ao longo de quatro turmas durante os dois anos do projeto. Além disso, os participantes terão a oportunidade de enriquecer sua formação através de um módulo adicional de temas transversais, composto por seis palestras sobre garantia de direitos e promoção de justiça social a partir da perspectiva da Agricultura Urbana e Periurbana Agroecológica. Cada turma também participará de um intercâmbio de imersão para conhecer outras experiências de agricultura urbana. O projeto fará o acompanhamento de cinco hortas, nas comunidades das agricultoras/es, são elas: a horta da Comunidade Quilombola Onze Negras, no Cabo de Santo Agostinho; e no Recife, a Horta Popular Agroecológica Dandara em Peixinhos, a Horta Cozinha Solidária na Vila Santa Luzia, na Torre, a Horta Popular Agroecológica Sonho de Viver, em Boa Viagem, a Horta Margaridas, em Jiquiá. O lançamento oficial da Escola MARIAS será realizado na segunda-feira, dia 22/4 (Dia Mundial da Terra), às 10h, na sala Calouste Gulbenkian da Fundação Joaquim Nabuco - FUNDAJ, em Casa Forte, Recife. O evento contará com a presença de agricultoras/es urbanos, representantes das organizações envolvidas e da UFRPE, além de membros do Movimento.

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Pesquisa revela crescimento do número de empresas operando em prejuízo

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Pernambuco (Abrasel em PE) divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa realizada com empresários do setor de alimentação fora do lar no estado. Os números revelam que quase um quinto das empresas sofreu prejuízo em fevereiro, com um aumento de dois pontos percentuais em relação a janeiro. Os principais motivos dessa queda de desempenho foram a redução nas vendas do mês (88%), uma diminuição no número de clientes (75%) e o aumento do custo de alimentos e bebidas (56%). Além disso, a pesquisa apontou que 35% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços nos últimos 12 meses, representando o número mais baixo em comparação com pesquisas anteriores. Adicionalmente, 41% das empresas estão enfrentando dívidas em atraso, com destaque para impostos federais, empréstimos bancários, impostos estaduais e encargos trabalhistas e previdenciários. O presidente da Abrasel em Pernambuco, Tony Sousa, destacou que o setor enfrenta desafios significativos neste período pós-carnaval e com o início das chuvas. Ele ressaltou a importância de as autoridades e stakeholders estarem atentos e buscarem soluções para apoiar as empresas nesse momento delicado. Diante desse cenário desafiador, a Abrasel contratou recentemente os serviços da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com o objetivo de realizar um estudo profundo do setor, visando identificar problemas e apontar caminhos para soluções.

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"Queremos que pacientes com diabetes do SUS tenham acesso a medicamentos disponíveis na rede particular"

Rui Lyra, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, defende que diabéticos atendidos pelo serviço público de saúde tenham acesso a fármacos mais avançados no controle da doença que atinge mais de 14 milhões de brasileiros e que tende a aumentar a prevalência nos próximos anos. Pessoas diabéticas que não recebem um tratamento adequado e condizente com o mais avançado arsenal terapêutico desenvolvido pela medicina, podem evoluir e sofrer problemas renais e cardiovasculares. No Brasil, pacientes assistidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) não têm acesso a esses medicamentos e insumos, o que levou a Sociedade Brasileira de Diabetes a atuar para tentar reduzir a diferença existente entre o tratamento na rede privada e pública. Esse tem sido um dos principais objetivos do endocrinologista pernambucano Ruy Lyra, à frente da presidência da Sociedade Brasileira de Diabetes, que assumiu em 19 de janeiro. Nessa entrevista a Cláudia Santos, o médico conta como tem sido a receptividade do Ministério da Saúde a essa reivindicação e ressalta que a doença, que hoje atinge entre 14 milhões a 16 milhões de brasileiros, tem apresentado um crescimento no número de casos e a perspectiva é de aumentar ainda mais. Uma das metas da sua gestão à frente da Sociedade Brasileira de Diabetes é diminuir a diferença entre o tratamento oferecido nas redes de saúde pública e privada. O senhor poderia explicar essa diferença e como pretende eliminá-la? No serviço privado, muitas vezes, os pacientes têm plano de saúde e acesso a toda parte laboratorial que facilita o diagnóstico. Pela condição socioeconômica, esses pacientes, geralmente, podem comprar os melhores medicamentos para o diabetes, que não causem hipoglicemia, têm um efeito neutro no peso ou que levem ao emagrecimento que podem trazer benefícios cardiovasculares, renais, entre outros. No serviço público, embora já haja melhora, infelizmente, existe uma escassez de medicamentos gratuitos. Então, nossa proposta, junto ao governo, ao Ministério da Saúde e organismos que militam na área de tratamento, é que os pacientes do SUS tenham acesso aos mesmos medicamentos e insumos que estão disponíveis na rede particular. É tentar colocar novos fármacos que não estejam na cesta que é disponibilizada para as pessoas com diabetes no serviço público. Eu me sinto muito desconfortável ao fazer uma medicina no setor público e outra no privado, pois o médico é treinado para dar o melhor ao paciente, as ferramentas de tratamento adequadas para que se evitem complicações. É um grande desafio mas acho que somos movidos a desafios, sobretudo quando se tenta favorecer os mais pobres que, muitas vezes, sequer têm dinheiro para o transporte, quiçá para comprar um medicamento de melhor produção. Então, essa é uma proposta nossa. Já começamos nossas viagens à Brasília e estamos sentindo, nos primeiros contatos com os parlamentares e com alguns organismos governamentais, uma sensibilidade, uma perspectiva de buscar alternativas interessantes para os nossos pacientes. Que consequências são colocadas às pessoas que não têm acesso a esses medicamentos de última geração? Geralmente, complicações renais e cardiovasculares relacionadas ao ganho de peso. Entre 85% a 90% das pessoas com diabetes tipo 2 têm sobrepeso e obesidade. Hoje há medicamentos que proporcionam aos diabéticos uma redução de glicose sem risco de hipoglicemia, levando a não ganho de peso e, eventualmente, à perda de peso. Esses são medicamentos que trazem benefícios cardiovasculares e renais. Hoje, um grupo desses fármacos de última geração é disponibilizado a diabéticos com doença cardiovascular prévia com 65 anos ou mais. Recentemente já tivemos um posicionamento positivo do Ministério da Saúde para reduzir essa idade para 40 anos. E, para o paciente que recebe o Bolsa Família, esses medicamentos serão totalmente gratuitos. Os que não recebem Bolsa Família vão pagar uma parte do valor e o restante será subsidiado pelo governo, ou seja, uma coparticipação. Esse é um avanço, mas há muitos outros sendo trabalhados pela Sociedade Brasileira de Diabetes, em termos de monitorização de glicose, entre outros aspectos pertinentes ao benefício à população carente. Além de trazer qualidade de vida e prevenir morte de pacientes em casos mais graves, essas iniciativas também podem diminuir os números de hospitalizações e trazer economia para o governo? Sim. Um estudo publicado há alguns anos analisou o impacto socioeconômico das pessoas com diabetes e mostrou que se gasta menos tratando bem o diabético do que com o tratamento das complicações. Entretanto, tratar muito bem esse paciente não é só cuidar da glicose mas, também, da pressão arterial. Em termos das drogas antidiabéticas, é preciso usar as anti-hipertensivas, as drogas de redução do colesterol. Assim, ao disponibilizar medicamentos para cada uma dessas situações, as complicações vão reduzir e, consequentemente, vai se gastar menos onde hoje se gasta mais. Mesmo em relação à farmacoeconomia, há um custo-benefício em tratar bem os pacientes. Quantas pessoas diabéticas vivem no Brasil? Esse número tem aumentado nas últimas décadas? Infelizmente, sim. Hoje há cerca de 14 milhões a 16 milhões de pessoas com diabetes no Brasil e, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes, as projeções são alarmantes, não só para o Brasil, mas para o mundo todo. E a perspectiva é de um crescimento grande até o ano de 2045. Então, infelizmente, apesar do conhecimento efetivo do risco da pessoa com diabetes, em termos de morbidade e de mortalidade, nós não estamos conseguindo prevenir essa doença. E não me refiro apenas aos médicos, mas à população que ainda não percebe a importância de evitar sobrepeso, de ter uma alimentação adequada, de praticar atividade física, ou seja, hábitos saudáveis recomendáveis a todos, sobretudo às pessoas com histórico familiar de diabetes. Então é fundamental que haja um envolvimento de todos, não só dos profissionais de saúde e do governo mas, também, das pessoas em geral para prevenir esse incremento da doença. Então esse aumento se deve ao diabetes tipo 2? Sim. Nove entre 10, ou seja, 85% a 90% dos diabéticos no mundo têm o tipo 2. É por isso que o impacto é grande. A presença de diabetes tipo 2 presume histórico familiar de diabetes, sobrepeso ou obesidade. Então essa

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O peso dos benefícios fiscais e a corrida aos tribunais

*Por Rodrigo Accioly Os benefícios fiscais de ICMS sempre foram uma das principais estratégias de atração de investimentos industriais para o Estado de Pernambuco e também para o Nordeste como um todo. Entretanto, a atratividade gerada por tais regimes vem perdendo relevância, o que gera uma enorme preocupação quanto ao desenvolvimento econômico do nosso estado. Em primeiro lugar, com a Reforma Tributária aprovada, todo benefício fiscal de ICMS, atual ou futuro, terá como horizonte final o ano de 2032. Porém, já agora em 2024, com a aprovação da chamada “MP das Subvenções” (transformada na Lei nº 14.789/2023), as indústrias e demais empresas incentivadas já tiveram uma redução indireta de 9,25% nos benefícios fiscais recebidos. Isso porque o Governo Federal passou a explicitamente exigir o pagamento de PIS e Cofins sobre o montante das chamadas subvenções (benefícios fiscais) concedidas por qualquer ente estatal. Ou seja: se num determinado mês, uma indústria recebe um crédito de Prodepe de R$100 mil, ela passa, nesse mesmo mês, a ter que recolher R$9,2 mil a título de Pis e Cofins. Sem considerar as mudanças no Imposto de Renda que, a depender da situação, podem gerar um agravamento ainda maior. Por se tratar de uma situação anacrônica, em que um Estado dá com uma mão e a União tira com a outra, diversos contribuintes têm recorrido ao Poder Judiciário para evitar a elevação da carga tributária. Entre as liminares proferidas ainda são raras. Espera-se que o Supremo Tribunal Federal, que já recebeu ações sobre o tema, emita uma decisão e, naturalmente, de forma favorável aos detentores de benefícios fiscais. Por fim, é necessário que os representantes do nosso Estado em Brasília formem uma frente para garantir a competitividade da indústria pernambucana, mediante manutenção de condições que garantam a paulatina redução das desigualdades regionais. *Rodrigo Accioly é sócio da área tributária do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia e consultor legislativo

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Setor de Serviços recua 0,9% após três meses de alta

(Da Agência Brasil) A atividade do setor de serviços no Brasil apresentou recuo 0,9% na passagem de janeiro para fevereiro de 2024, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com Luiz Almeida, analista da pesquisa, o resultado é fruto de um movimento de compensação após meses de alta. “É uma descontinuação dos ganhos anteriores. Como observamos, por exemplo, na atividade de profissionais, administrativos e complementares”, afirma o técnico do IBGE. Além desse grupo, a queda se deu no setor de informação e comunicação (-1,5%)  transportes (-0,9%) e outros serviços (-1,0%). Apenas as atividades de serviços prestados às famílias registraram variação positiva, de 0,4%. Alta em 12 meses A queda de fevereiro se dá após três meses de alta, e o volume de serviços se manteve 11,6% acima do nível pré-pandemia. No acumulado do primeiro bimestre de 2024, o volume de serviços cresceu 3,3% frente ao mesmo período do ano passado, e fevereiro de 2024 ficou 2,5% acima de fevereiro de 2023. No acumulado nos últimos 12 meses ficou em 2,2%. Turismo Outro ponto informado pelo IBGE foi a queda do índice de atividades turísticas, que recuou 0,8% em fevereiro, na comparação com janeiro. Foi o segundo desempenho negativo seguido, com perda acumulada de 1,8%.

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Quais as profissões que oferecem mais oportunidades para brasileiros nos EUA?

Tecnologia da informação, saúde e energia renovável estão entre os campos de atuação nos Estados Unidos com uma alta demanda por talentos qualificados. Imigrantes brasileiros com formação nessas áreas e habilidades técnicas relevantes comprovadas podem encontrar boas oportunidades em empresas americanas bem como se beneficiar com os vistos EB-2 NIW (profissionais com habilidades diferenciadas e carreiras de sucesso) e o EB-3 (imigração com oferta de trabalho). De acordo com o advogado licenciado nos Estados Unidos Vinícius Bicalho, que trabalha com migração legal de profissionais qualificados, é possível encontrar boas oportunidades e remunerações em todas as áreas e estados americanos. “Esse déficit de mão de obra qualificada é uma realidade há mais de uma década no país. A economia pujante, a expansão das empresas, negócios e investimentos na América proporciona a abertura de novos postos de trabalho. Além disso, muitos talentos americanos optam por migrar para outros países emergentes no Oriente Médio. Também observamos o desinteresse das novas gerações por profissões até então muito cobiçadas como a Medicina, por exemplo, que requer anos de estudos e um investimento alto na formação”, comenta. Na área da saúde, aliás, enfermeiros, médicos, dentistas, fisioterapeutas e profissionais de saúde mental estão em alta demanda, especialmente com a crescente necessidade de atendimento devido ao envelhecimento da população. Dados da Associação Médica Americana (AMA) apontam que aproximadamente 83 milhões de americanos vivem em áreas com escassez de médicos, desde clínicos gerais a especialistas. O déficit de profissionais de enfermagem pode chegar a mais de um milhão. E mais, um levantamento da Health Resources and Services Administration (HRSA) sugere uma média de apenas 60 dentistas para cada cem mil habitantes nos Estados Unidos. Brasileiros com experiência e qualificações em enfermagem, medicina e áreas relacionadas podem encontrar um mercado de trabalho favorável nos EUA. Hospitais e clínicas buscam preencher lacunas de pessoal, seja a partir da aposentadoria dos profissionais americanos como também daqueles que se afastam devido às jornadas exaustivas em decorrência da falta de pessoal. Além disso, com a crescente ênfase em energias renováveis e sustentabilidade, engenheiros ambientais, especialistas em energia solar e técnicos em turbinas eólicas também estão entre os profissionais mais procurados. Imigrantes brasileiros com conhecimento nessas áreas podem se beneficiar das oportunidades oferecidas por empresas e projetos focados em soluções energéticas limpas nos Estados Unidos. Na Engenharia, engenheiros civis, de petróleo e químicos também são amplamente requisitados. Já no setor de tecnologia, engenheiros de software, cientistas de dados e desenvolvedores de aplicativos estão entre as posições mais procuradas. Muitas empresas americanas seguem em busca de líderes para seus investimentos em inovação e desenvolvimento de produtos. Essas profissões representam algumas das áreas mais procuradas nos Estados Unidos. Mas imigrantes brasileiros qualificados com habilidades e experiências relevantes podem encontrar oportunidades em outros setores com um ambiente próspero para desenvolver suas carreiras nos Estados Unidos. Vale salientar que o domínio do inglês é essencial para aumentar as chances no mercado de trabalho.

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Trabalhador diante da falência da empresa: como proceder?

Advogado trabalhista João Galamba deu orientações no caso de falência de empresas Com a economia sujeita a alterações imprevisíveis, trabalhadores enfrentam o risco constante de empresas declararem falência. Diante dessa situação delicada, é crucial que os funcionários compreendam seus direitos e tomem medidas adequadas para salvaguardar seus interesses. Neste contexto, o advogado trabalhista João Galamba oferece orientações fundamentais. "O primeiro passo para os trabalhadores é manter a calma e buscar informações claras sobre a situação da empresa", destaca Galamba, sócio do escritório Galamba Felix. Em muitos casos, a declaração de falência pode ser precedida por sinais de dificuldades financeiras, como atrasos no pagamento de salários ou redução drástica das atividades operacionais. Portanto, é essencial que os trabalhadores estejam atentos a esses indícios. Em meio à incerteza, Galamba ressalta a importância de se informar sobre os direitos trabalhistas. "Os trabalhadores têm direito a receber todas as verbas rescisórias, como saldo de salário, férias proporcionais, 13º salário e aviso prévio", explica o advogado. Esses direitos são protegidos pela legislação trabalhista e devem ser integralmente pagos, mesmo em casos de falência da empresa. Outra medida essencial é acompanhar de perto os procedimentos legais relacionados à falência da empresa. Galamba destaca que os trabalhadores têm o direito de serem informados sobre o andamento do processo de falência e de participar das assembleias de credores, onde são discutidas questões relevantes para a distribuição dos ativos da empresa.

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Terra das redes: Têxtil, inovador e com raízes no Sertão

*Por Rafael Dantas Inovação é a palavra de ordem para que os milhares de produtores de um pequeno município do Sertão pernambucano consigam agregar valor ao trabalho dentro da cadeia produtiva têxtil. Com apenas 26 mil habitantes, Tacaratu, no Sertão de Itaparica, já registra um lucro anual de R$ 5 milhões, de acordo com dados da prefeitura local. A atividade mobiliza 12 mil pessoas, principalmente na produção de redes. A “Terra das Redes” nos últimos anos foi ampliando a sua produção para se tornar produtora de mantas, xales, tapetes, jogos de tapetes e utensílios domésticos e de decoração. A diversificação de produtos e acessórios foi o primeiro passo de inovação. O acesso a feiras no Estado e fora de Pernambuco e o investimento em design são alguns dos passos certeiros que contribuíram para o desenvolvimento do segmento. Rossana Webster, gerente da Unidade Regional do Sebrae em Serra Talhada, explica que o primeiro passo foi apoiar a organização coletiva desses artesãos. Um exemplo desse esforço é a Coopertêxtil, formada por 23 cooperados, que envolve direta e indiretamente cerca de 150 pessoas. “Essa organização coletiva permitiu avançar na gestão e no planejamento estratégico desses produtores, além de desenvolver novos produtos, mapear feiras relevantes para participar e melhorar a logística para o escoamento dessa produção”, afirmou Rossana Webster. Os cooperados levam atualmente seus produtos para eventos como Fenearte, Fenacce, Agrinordeste, Mãos de Minas e Feiras da Paixão. Sem os atravessadores, que faziam a ponte com o consumidor final, a margem para essa produção também aumenta. Após dois anos de parceria com o Sebrae/PE para fortalecer a gestão, a cooperativa está investindo em inovação, para criar ou redesenhar novos produtos. Uma conquista dessa colaboração é o lançamento da Coleção Varanda da Paz – Galo da Madrugada 2024, que acaba de chegar ao mercado. As peças de decoração de rede dessa coleção apresentam traços e cores inspiradas na cultura indígena do povo Pankararu, que é residente no distrito de Caraibeiras e representa cerca de 30% da população local. Esses produtos foram desenvolvidos pelas mulheres da Coopertêxtil, em colaboração com o artista plástico Leopoldo Nóbrega, responsável pela escultura do Galo da Madrugada nos últimos cinco anos. Para sair do papel, o projeto contou com investimento de R$ 70 mil, provenientes de um acordo de parceria com a Prefeitura de Tacaratu. O futuro da atividade é promissor. Rossana destaca que estão em andamento parcerias com a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), para fazer com que essa produção artesanal chegue ao exterior, e com os Correios, para qualificar a rede de distribuição dentro do País, fortalecendo as vendas online, por exemplo. No campo do design, a associação prevê a nova coleção, com produtos inspirados na cultura do povo Pankararu. “Além do material de alta qualidade, há um valor agregado cultural nessa parceria. Há um incentivo também para o aprendizado do bordado nessas comunidades indígenas e um esforço para fortalecer a pegada mais sustentável nos fornecedores da matéria-prima, que é o algodão”, conta Webster.

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