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Maria da Penha visita o Hospital da Mulher

O Hospital da Mulher do Recife (HMR) Mercês Pontes Cunha recebeu nesta segunda-feira (5) uma visita muito especial. A farmacêutica cearense Maria da Penha, que deu nome à Lei nº 11.340, que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, conheceu de perto a unidade de saúde. O prefeito Geraldo Julio, acompanhado da primeira-dama Cristina Mello, apresentou as instalações do hospital e falou um pouco sobre o trabalho que é realizado lá, como as ações do Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência - Sony Santos. “É um orgulho para a nossa cidade receber Maria da Penha aqui. Ela que é um símbolo e que tem uma história de vida que fez mudar no Brasil a concepção, não só em relação à Lei, mas de cultura da população brasileira. Estamos lutando para mudar a cultura do machismo no Brasil e a Prefeitura do Recife vem fazendo sua parte, com o “Maria da Penha vai à Escola”, as campanhas de enfrentamento à violência contra mulher, o empoderamento financeiro das mulheres e poderem denunciar os casos de abuso e violência que ocorrem”, destacou Geraldo. “Aqui não é um hospital que faz cirurgias, exames e partos, apenas. Aqui se faz isso tudo com humanização e um trabalho completo, com a sensibilidade que é preciso”, acrescentou Geraldo. O Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência - Sony Santos oferece atendimento multiprofissional para mulheres agredidas, seja física, sexual ou psicologicamente. O Centro também permite o registro online do boletim de ocorrência, se assim a mulher desejar, bem como a perícia do exame de corpo de delito. Desde a sua inauguração, em maio do ano passado, foram realizados 669 atendimentos (212 de primeira vez, 434 de retorno e 23 perícias). A visita foi acompanhada pelos secretários Jaílson Correia (Saúde), Cida Pedrosa (Mulher) e Ana Rita Suassuna (Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos). Maria da Penha ressaltou a estrutura e as atividades desenvolvidas no Hospital da Mulher, dizendo que o local deve servir de exemplo para todas as cidades do Brasil. “Estou muito feliz em conhecer este Hospital. Desconheço, por onde eu já fui, um equipamento como este. E a gente só tem a noção quando conhece de perto. Aqui a gente percebe a valorização que foi dada pela Prefeitura à saúde da mulher de uma maneira geral”, elogiou. Maria da Penha Maia Fernandes, cearense, 71 anos, lutou anos para que seu ex-marido viesse a ser condenado. Ele tentou matá-la por duas vezes, em 1983. Penha ficou paraplégica. O agressor só foi condenado quase vinte anos depois. Em agosto de 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha, que aumenta o rigor das punições em agressões contra a mulher, quando ocorridas em ambiente doméstico ou familiar. MARIA DA PENHA VAI À ESCOLA - Lançada em maio de 2014, a ação tem como objetivo a desconstrução das desigualdades de gênero e enfrentamento aos preconceitos de raça, orientação sexual e contra pessoas com deficiência no âmbito da comunidade escolar, buscando mudanças de comportamentos e valores. A atividade é realizada através de oficinas educativas com os estudantes do 5° ao 9° ano. Ao final de três encontros, os alunos e alunas produzem peças de teatro, musicais, cordéis, vídeos ou livros sobre os temas debatidos e apresentam à comunidade escolar. Desde 2014, o projeto já passou por mais de 100 escolas e contemplou mais de 5 mil alunos. CENTRO SONY SANTOS – Por meio da Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher, considerada uma prioridade, a Prefeitura do Recife planejou a implantação de um Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência, no Hospital da Mulher do Recife, através de um modelo de assistência humanizado e inovador. Inaugurado em 14 de julho de 2016, o Centro funciona anexo ao HMR, 24 horas por dia; com equipe multiprofissional, composta por médicos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e médico legista. Interligado à Delegacia da Mulher, proporciona conforto, segurança e sigilo para que a mulher possa formalizar seu Boletim de Ocorrência, de forma online. O Sony Santos conta ainda com o médico legista, realizando perícias sexológica e traumatológica. BALANÇO HMR – Desde quando foi inaugurado, em maio de 2016, o Hospital da Mulher do Recife Mercês Pontes Cunha atendeu a 303.100 usuárias, totalizando 71.362 consultas e 215.053 exames. Na unidade, foram realizados 3.139 partos (sendo 2.358 normais e 781 cesáreas), 1.594 cirurgias e 15.120 atendimentos de emergência. (PCR)

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“Patins no Shopping” faz sucesso no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping, além de figurar como o maior centro de compras do interior do Norte/Nordeste, também é referência no que diz respeito à diversão. Não faz muito tempo, o local passou a receber uma galera que não faz meio jogo quando o assunto são os esportes radicais, mais precisamente, a patinação. Foi daí que surgiu o projeto “Patins no Shopping”. Com objetivo de promover a prática do esporte em um ambiente seguro, longe de qualquer risco das ruas ou praças, o projeto, que começou meio tímido, realizado no piso E6 do Edifício Garagem, logo foi ganhando grandes proporções. Hoje, cerca de 150 pessoas comparecem, semanalmente, para aproveitar tudo o que o esporte tem para oferecer. Quanto ao local, todo piso foi reservado para a prática. Para este mês de junho, dois dias por semana serão dedicados à patinação: segundas e quartas. Além de encontrar outros praticantes, o público vai poder contar ainda com a orientação de instrutores, água, música ambiente e muito mais. O melhor é que tudo acontece de forma gratuita e sem restrição de idade. Para participar, basta chegar com os patins das 18h às 23h. Vale ressaltar ainda que os iniciantes possuem uma área reservada para poder pegar todo o manejo com os patins. Pensando ainda mais na segurança, bombeiros civis estão por lá a todo instante. “Essa foi a forma que encontramos para unir diversão e segurança, sem esquecer do bem-estar de cada uma das pessoas que participam do projeto”, afirma o gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho. Ainda segundo ele, o projeto é mais uma forma que o Caruaru Shopping encontrou para atender os anseios do público. “Os praticantes do esporte estavam carentes de um lugar seguro para patinar e marcar com os amigos. A partir da criação desse projeto, já estamos recebendo, inclusive, pessoas de outras cidades”, completa Carvalho. Serviço: Projeto: Patins no Shopping; Conceito: Espaço seguro para praticantes do esporte patinação; Quando: Todas as segundas e quartas feiras do mês de junho; Horário: Das 18h às 23h; Onde: No Caruaru Shopping.

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Abertura do comércio aos domingos de junho

Nos domingos 11 e 18 de junho, que antecedem as datas comemorativas de Dia dos Namorados e São João, o comércio do Centro do Recife abrirá as portas em horário especial, funcionando de 9h às 17h. O objetivo da ação é colaborar para o melhor desempenho das vendas e fornecer aos consumidores mais tempo para fazer suas compras. Junho é o terceiro mês do ano que mais movimenta o comércio, ficando atrás apenas de maio e dezembro. Por isso, manter as lojas abertas nesses domingos resulta em um impulsionamento da atividade comercial, garantindo maior comodidade aos consumidores, atendendo a demanda específica para este mês e, como consequência, aquecendo a economia local. A expectativa é que os festejos juninos movimentem o setor, aumentando em 3% a lucratividade. “Este é um mês com duas datas comemorativas de grande importância para o comércio. Para este ano, a expectativa é de um faturamento 3% maior no volume das vendas, em relação ao ano passado, se as chuvas não afetarem a atividade comercial. Ao estender o funcionamento das lojas para os domingos, damos uma opção maior para as pessoas comprarem, inclusive as que não tem tempo durante a semana”, avalia o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife), Eduardo Catão. Movimentando mais diretamente os setores de vestuário, perfumes, cosméticos e eletrônicos, as datas comemorativas desse mês são motivadores para economia, devido ao tradicionalismo das festas. A perspectiva é que haja um aumento na procura destes produtos, principalmente nessas próximas duas semanas. O atual cenário aponta que após período de retração, a economia volta a crescer lentamente e o desempenho do comércio está sendo positivo. As festividades vem como gás para não deixar o setor perder o ritmo de crescimento. Portanto, medidas como essa são importantes para alavancar as vendas e estimular o consumo. Abre e fecha – Nos dias 11 e 18 de junho, as lojas dos bairros de Santo Antônio e Boa Vista, localizadas nas principais vias do corredor do comércio, ruas Nova, Duque de Caixas, Imperatriz e Av. Conde da Boa Vista, funcionarão normalmente, das 9h às 17h. Já as lojas do bairro de São José não abrirão nos domingos.

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ÁgilisRH e TGI lançam livro sobre RH estratégico

A ÁgilisRH e TGI Consultoria em Gestão lançam hoje (05), às 19h, na sede da TGI, o livro “O que é, de fato, RH estratégico”, de autoria dos sócios e consultores Cármen Cardoso, Francisco Cunha e Georgina Santos. Partindo da premissa de que para tornar a gestão dos Recursos Humanos estratégica é preciso, antes de tudo, entendê-la, a publicação se propõe a esclarecer o conceito e indicar um modo de atuação que seja efetivo para agregar valor ao negócio e tornar o RH essencial à competitividade das empresas. De acordo com Georgina Santos, muito se tem falado sobre gestão de recursos humanos e é cada vez maior o número de empresários que desejam implantar esse conceito em suas organizações. “Entretanto, percebemos que, apesar do interesse das empresas em terem um RH estratégico, são muitas as dúvidas não só relacionadas ao conceito, mas também ao próprio posicionamento dos profissionais de RH e das lideranças. Por isso, surgiu a ideia de produzir um livro que trouxesse, de forma didática, uma reflexão sobre o tema a partir da nossa experiência ao longo dos 26 anos de trabalho da TGI e os 20 da ÁgilisRH”, explica a consultora. Publicado pela Editora INTG, o livro “O que é, de fato, RH estratégico” discute questões como a trajetória da Gestão de RH a partir da evolução das suas funções; as diferenças entre o RH tradicional e o estratégico, trazendo uma comparação das suas abordagens; e o passo a passo do processo de implantação de um RH Estratégico a partir de uma atuação em parceria dos profissionais de RH e as lideranças. A publicação traz, também, uma explanação sobre os serviços de RH numa perspectiva estratégica, a formação de um plano diretor de RH e alguns estudos de caso. “É crescente a consciência das lideranças de que ter equipes motivadas e produtivas é fator primordial para a competitividade das organizações. Além disso, as novas demandas e exigências reforçam requisito essencial para as empresas — o de terem um RH estratégico”, finaliza Georgina. Após o lançamento, o livro “O que é, de fato, RH estratégico” estará disponível para compra no e-commerce do INTG, através do site www.intg.org.br e na sede da TGI, localizada na Rua Barão de Itamaracá, 293, Espinheiro.

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Recife Coffee 2017 se despede com palestra diferenciada sobre o mercado e consumo de cafés

Com cerca de 20 mil Sugestões do Barista vendidas nos 30 dias em que ficou encartado, o Recife Coffee 2017 se despediu, nesta quinta (1º), com o workshop Cafés Especiais – Mercado e Consumo, promovido pela organização do festival, em parceria com o Sebra-PE, no auditório da Associação Pernambucana dos Atacadistas e Distribuidores (ASPA), no Pina, Zona Sul do Recife. O evento foi apresentado pela dupla Emílio Rodrigures – especialista em cafés e fundador da Casa do Barista (RJ) – , e o sócio-diretor da CoffeeBar em PE, Alexandre Ventura. Na ocasião, que teve mediação do barista e coordenador do Recife Coffee, Alan Cavalcanti, foram abordados pontos como os critérios que definem um café ou cafeteria especial – que, na opinião da dupla de palestrantes, devem abranger desde os aspectos naturais de cultivo do café, passando pela colheita personalizada, até o atendimento mais intimista e inclusive a temperatura da xícara, com que a bebida é servida nas cafeterias. Para Alexandre, um ponto importante a ser considerado, cada vez mais, pelas cafeterias é a disponibilização de cafés especiais, não só para consumo interno nesses espaços, como também para compra pelo consumidor, tendo em vista que cerca de 60% do consumo de café no Brasil advém do varejo, sendo consumido nas residências. “Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 55% das cafeterias são especiais e apostam também nessa perspectiva de vender produtos diferenciados para que o visitante os leve para consumo em casa”, comentou Ventura, que apontou ainda o crescimento do consumo de cafés especiais em ambientes fora de casa, principalmente pelo público mais jovem, que vem aderindo à bebida enquanto item indispensável do dia-a-dia, e busca conhecer cada vez mais sobre o ‘pretinho’ (2ª bebida mais consumida no Brasil e no mundo). Emílio, por sua vez, comentou que as cafeterias, as quais se propõem a investir em grãos especiais, na contramão das grandes indústrias do segmento – mais atentas ao retorno financeiro com a venda de bebidas mais comuns – , vêm conquistando um público diferenciado, que busca bebidas com características ímpares. Para ele, muito mais do que uma questão de valorizar marcas de café especiais, o empresário do segmento principalmente deve se ater aos processos, levando em conta seus sentidos, que influem na determinação da especialidade grão em questão. “O ser humano perdeu, de certa forma, a capacidade de analisar as coisas através dos seus sentidos. É na contramão disso que nós, enquanto amantes do café, antes de tudo, devemos ir. Não são números que determinam o que de melhor levamos à nossa xícara e das outras pessoas, mas sim a experiência sensorial que um ou outro produto nos proporciona”, afirmou Rodrigues, que dirige a Casa do Barista, onde desenvolve cursos relacionados ao universo do café atualmente na Gamboa (Zona Portuária do Rio de Janeiro), e que ainda transformou um Ford Rural 1973, de nome ‘Terezinha’, numa escola de baristas itinerante – a qual percorre o Brasil e outros países. Participaram da ocasião desta quinta, empresários do segmento de cafeterias especiais, entre os quais, representantes dos 25 estabelecimentos participantes do Recife Coffee 2017, membros do Sebrae-PE, como a Gerente de Projetos de Alimentos e Bebidas da instituição, Valéria Rocha, que apontou os serviços disponibilizados pelo Sebrae-PE, no sentido de incentivar o empreendedorismo nessa área, que contempla o universo das cafeterias. Baristas e ‘coffeelovers’, além de empresários em potencial na área de cafés, estiveram presentes no workshop.

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Programação especial do Recife Antigo de Coração durante todo o mês

O Recife Antigo de Coração, projeto que mobiliza o Bairro do Recife sempre no último domingo do mês, se estende agora para todos os domingos. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, promoverá uma apresentação artística itinerante para dar ainda mais vida ao bairro e envolver recifenses e turistas. As atrações se juntam à outras ações que já são tradicionais do bairro aos domingos: o fechamento das ruas para carros, privilegiando pedestres e ciclistas, a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e as feirinhas do Bom Jesus e do Prodarte, abertas ao público. Os grupos culturais vão circular sempre das 16h às 17h30, pelo Marco Zero, Armazéns do Porto e a Rua do Bom Jesus. Já nos domingos seguintes, que antecedem as festas de São João, o bairro vai se transformar em um verdadeiro arraial junino. A Quadrilha Origem Nordestina, se apresenta no dia 11/05 e um trio pé de serra, acompanhado por um casal de dançarinos, fazem a festa no dia 18/05. Quadrilha - A “Origem Nordestina” é a primeira quadrilha do Morro da Conceição. Foi fundada em 1994 e em 23 anos de história, nunca deixou de participar dos Ciclos Juninos de Pernambuco. O grupo difunde a cultura popular e mantém viva a tradição das festas de São João através da fé e da dedicação de seus componentes. São seis títulos de campeã em vários concursos, além ter sido vice-campeã por quatro vezes no Concurso de Quadrilhas da Rede Globo Nordeste. Maracatu - Grupo percussivo formado por jovens com surdez total ou parcial, o Batuqueiros do Silêncio reúne jovens de 15 e 29 anos, de vários bairros do Recife e Região Metropolitana. O núcleo Batmacumba Inclusiva, do grupo de maracatu Batmacumba, criou o projeto em 2009 e é pioneiro na cidade. O atividade musical permite que os integrantes sintam de perto as sensações da prática de um instrumento de percussão. Uma parceria com o atelier Casa do Tambor também permitiu que a experiência ficasse ainda mais acessível. Hoje, além do campo sensorial, também é possível trabalhar com os participantes o campo visual, através de luzes e sensores que foram a adaptados aos instrumentos. Serviço: Hora: das 16h às 17h30   Dia: 11/06 Atração: Origem Nordestina Dia: 18/06 Atração: Trio pé de serra (PCR)

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Espaço Ciência oferece programação durante a Semana do Meio Ambiente

A natureza é o foco das atividades do Espaço Ciência na próxima semana. A partir de segunda (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, serão cinco dias de oficinas, atividades, trilhas, passeios de barco e experimentos que ajudam o visitante a repensar sua relação com o ambiente. A expectativa é de que cerca de 5 mil pessoas visitem o Museu durante a Semana do Meio Ambiente. O Espaço Ciência, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, funciona de 8 às 12 horas e de 13 às 17 horas de segunda a sexta; e de 13:30 às 17 horas aos finais de semana. Para grupos de mais de dez pessoas, a visita deve ser agendada pelo telefone (81) 3241. 3226. Segundo Fabiana do Carmo, da Gerência de Meio Ambiente e Manguezal, o tema proposto pela ONU para 2017 é Conectando as pessoas com a natureza. “Construímos uma programação que convida o visitante a refletir sobre a maneira como ele se relaciona com o ambiente que o cerca”, diz Fabiana. Uma das atrações é a presença de um grupo de indígenas, do povo Fulni-ô de Águas Belas. Eles conversarão com os visitantes sobre sua relação com os recursos naturais e venderão seu artesanato. “Para confeccionar as peças artesanais, eles utilizam materiais retirados da natureza. No entanto, existe todo um cuidado na extração desses recursos”, conta Fabiana. OFICINAS – Durante esta semana, os monitores do Museu oferecerão oito diferentes oficinas temáticas. Poderão, por exemplo, conhecer alternativas para uso de água e energia de forma sustentável, como o chuveiro que desliga automaticamente quando não está sendo usado ou o gerador de energia que funciona a partir da separação das moléculas da água. Também poderão fazer um diagnóstico do ambiente, com análise de temperatura, umidade e coleta de resíduos. Ou colher amostras de solo, verificar o PH, analisar a qualidade e as maneiras de cuidar dele. Em outra oficina, os visitantes aprenderão algumas maneiras de obter, das plantas, matéria-prima para uso farmacêutico, com chás e repelentes. Há, ainda, oficinas sobre reutilização de águas; sobre chuva ácida; ou sobre a relação entre Chico Science e o ecossistema do mangue. Além disso, os visitantes poderão desfrutar das atividades promovidas pelas instituições parceiras: Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (SEMAS); CPRH; Greenpeace; UFPE Campus Caruaru e Indústrias ASA. PASSEIOS E TRILHAS – Os passeios de barco e a Trilha Ecológica, atrações permanentes do Museu, ganham reforço na Semana do Meio Ambiente. O barco, movido à energia solar, conduz o visitante por um passeio pelos 20 mil m² do Manguezal Chico Science, durante o qual eles poderão conhecer um pouco do ecossistema do mangue: peixes, caranguejos, aves e outras espécies. A Trilha Ecológica, por sua vez, abre passagem por uma casa de vegetação, um formigueiro gigante e o píer do manguezal, de onde se pode ter uma bela visão do mangue. ECOPONTO – Durante a Semana do Meio Ambiente, por meio de parceria com a Fundação Marista, o Museu se transforma em um Ecoponto para recebimento de doação de sucata eletrônica. O material coletado será levado ao Centro de Recondicionamento de Computadores – projeto da Fundação Marista que garante o reaproveitamento de peças classificadas como obsoletas. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Cidades costeiras são mais vulneráveis a mudanças do clima

As cidades brasileiras situadas em zonas costeiras são mais vulneráveis às mudanças climáticas, em especial ao aumento do nível do mar, mas também a eventos como fortes chuvas, tempestades, inundações e erosão costeira, que causa destruição e impactos à infraestrutura desses municípios. O dado consta do relatório especial Impacto, vulnerabilidade e adaptação das cidades costeiras brasileiras às mudanças climáticas, que o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) divulga hoje (5) no Rio de Janeiro. Este é o segundo documento sobre mudanças climáticas e cidades elaborado pelo organismo científico criado em 2009 pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e Meio Ambiente. O primeiro foi divulgado durante a Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 21), da Organização das Nações Unidas (ONU), no Marrocos, em 2016. No relatório especial, foram avaliados os cenários de mudanças climáticas para o Brasil e como essas cidades poderão ser impactadas pelo aquecimento global. De acordo com o estudo, 18 das 42 regiões metropolitanas brasileiras se encontram na zona costeira ou sofrem influência dela. O documento abordou municípios costeiros das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Nível do mar Os cenários mais pessimistas citados no relatório apontam que o nível do mar pode chegar a subir 40 centímetros até 2050, provocando perdas econômicas de até US$ 1,2 bilhão para as 22 maiores cidades costeiras latino-americanas. Não há ainda, entretanto, mensuração no Brasil dos custos econômicos provocados pelas mudanças climáticas. De acordo com a presidente do comitê científico do PBMC, Suzana Kahn, professora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), a elevação do nível do mar e das temperaturas têm impacto muito maior no Brasil, porque grande parte das regiões está localizada nas áreas litorâneas. “Não há como evitar os danos, mas sim implantar soluções, no sentido de que possamos nos adaptar a uma nova realidade”, externou. Além do nível do mar, os eventos extremos de chuvas também são citados como causas dos problemas ambientais nas regiões costeiras, acarretando riscos de deslizamento de terras, enxurradas e enchentes. Também foi constatada nas cidades litorâneas a forte emissão de gases poluentes. De acordo com o relatório do PBMC, o Rio de Janeiro se destaca com a maior emissão de gás carbônico (CO2) por habitante, da ordem de 3,47 toneladas. Mapeamento Entre as cidades mais vulneráveis estão o Rio de Janeiro, Santos, Fortaleza, Recife, Salvador e, no Sul do Brasil, o Vale do Itajaí. A costa de Santa Catarina, apresenta risco não só o aumento do nível do mar, mas também a possibilidade de se tornar rota de furacões. As fortes tempestades na região, com ventos superiores a 80 quilômetros por hora, já são indicativo da tendência, disse à Agência Brasil a secretária executiva do comitê científico do Painel, Andrea Santos. O relatório recomenda que sejam realizadas novas avaliações de risco de desastres associados, de aumento na frequência de extremos de clima e aumento do nível do mar nas cidades costeiras, sobretudo no Norte e Nordeste do país. Segundo o comitê científico do Painel, esses estudos podem permitir a reavaliação dos riscos para os quais municípios e populações estão preparados. O Rio de Janeiro e Santos são os únicos municípios que já estão investindo em relação às mudanças do clima, aponta o estudo. “São duas cidades que estão atuando em política pública no sentido de promover ações de adaptação”, disse Andrea. O relatório atesta que a maioria das cidades que fizeram políticas de clima não consequem monitorar as metas anunciadas. “A gente não tem visto o acompanhamento dessas políticas, tanto de mitigação, para redução das emissões de gases de efeito estufa, tanto das políticas e ações integradas no âmbito de medidas de adaptação”, afirmou a secretária-executiva do comitê. Medidas A secretária executiva do comitê indicou que a infraestrutura de todas essas cidades costeiras está suscetível a impactos físicos, em razão das mudanças climáticas e seus efeitos. O documento faz recomendações de políticas públicas que sejam construídas pela União, estados e municípios para atenuar esses impactos. Ela citou como exemplos novamente o Rio de Janeiro e Santos, que “estão pensando no planejamento de médio e longo prazo, mas também têm ações que podem ser feitas no curto prazo”. Entre elas, destacou a construção de um piscinão na Praça da Bandeira, centro do Rio de Janeiro, que durante anos passou por inundações e alagamentos. Andrea Santos considerou que reservatório subterrâneo construído naquela área pode ser considerado uma medida de adaptação, já que, na prática, evitou novas enchentes. Além de barreiras de proteção contra a elevação do nível do mar, a secretária do comitê científico do PBMC recomendou que as cidades costeiras preservem seus ecossistemas. O mangue tem um papel fundamental ao conter o avanço da água salina. Medidas de curto prazo como a integração do transporte público também são recomendadas. O transporte rodoviário é o mais afetado em inundações e sistemas integrados podem diminuir o impacto das chuvas no dia a dia de usuários. Outra medida simples, em que a população tem um papel a cumprir, diz respeito à destinação de resíduos. “Se a população não joga lixo na rua, isso facilita”, observou. (Agência Brasil)

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Kumon inaugura nova loja em Pernambuco

A cidade de Paulista foi escolhida para receber a nova unidade do Kumon em Pernambuco, rede especializada em formar autodidatas no Brasil há 40 anos. A abertura da loja faz parte do processo de expansão da marca, que tem interesse em aumentar suas operações no estado. Durante a inauguração, que acontece no dia 5 de junho, os convidados terão a oportunidade de conhecer método Kumon e a unidade. Além disso, às 19h, terá um coquetel para os visitantes. Maior rede de franquias educacional do país com mais de 1.350 unidades, o Kumon oferece cursos de matemática, português, inglês e japonês, para todas as idades. Com material autoinstrutivo e orientação individualizada, o ensino desenvolve nos alunos a capacidade em aprender por si só. Além disso, com os exercícios como os de raciocínio lógico e interpretação, o método estimula habilidades como a independência, responsabilidade, além de ajudar na concentração. O curso oferece conteúdos que vão da pré-escola até o ensino superior. Os interessados em fazer parte desse time que se inscreverem na unidade Kumon Paulista-PE ganharão isenção do pagamento de matrícula, até o dia 20 de junho. Serviço Kumon Pernambuco – Unidade Paulista-PE Orientadora: Samara Melquiades Santos Silva Deniz Moreira Endereço: Av. Marechal Floriano Peixoto, 34 – Centro – Paulista/PE Abertura: 05/06 – visitas das 08h às 18h e coquetel às 19h

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Pequenas empresas contrataram 60% mais que grandes em 2016

As micro e pequenas empresas admitiram 9 milhões de trabalhadores em 2016, 60% mais que os 5,7 milhões contratados pelas grandes e médias empresas no período. A informação é do levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O número maior de contratações das micro e pequenas empresas verificou-se em todas as faixas etárias. O maior número de contratações por parte dos pequenos empresários, no entanto, ocorreu na faixa etária de 25 a 39 anos, em que as micro e pequenas empresas empregaram 4,3 milhões de trabalhadores, 59,2% mais que os 2,7 milhões das médias e grandes empresas. A segunda faixa etária com mais contratações pelos pequenos negócios foi abaixo dos 24 anos. Nesse caso, as micro e pequenas empresas empregaram 2,8 milhões de trabalhadores em 2016, 55,5% a mais que o 1,8 milhão contratado pelas médias e grandes no mesmo período. A análise mostrou ainda que tanto as empresas pequenas quanto as grandes dão preferência à contratação de trabalhadores mais jovens. A maioria dos contratados nos dois tipos de empresa têm entre 25 e 39 anos. Nas micro e pequenas empresas pessoas dessa faixa etária representaram 47,5% dos contratados no ano passado. Nas médias e grandes empresas, corresponderam a 47,4%. Os trabalhadores acima de 65 anos representaram um percentual muito pequeno dos contratados em 2016: 0,3% nas micro e pequenas empresas e 0,2% nas médias e grandes. Quando compara-se a quantidade de contratados em números absolutos, no entanto, os pequenos negócios saem à frente. Enquanto médios e grandes empresários contrataram 11.120 pessoas nessa faixa etária em 2016, os pequenos empreendedores contrataram 24.454, o equivalente a 120% a mais. Automação O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, avalia que características específicas das micro e pequenas empresas contribuíram para que elas garantissem mais contratações que as médias e grandes em meio à crise econômica. “O desemprego na grande empresa não é só conjuntural, é estrutural. As grandes empresas estão eliminando postos de trabalho, usando mais automação. A pequena empresa não tem tanta tecnologia, além de ter grande presença no setor de serviços [intensivo em mão-de-obra]”, afirma. O economista Gilberto Braga, professor da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec, no entanto, analisa que a própria crise econômica contribui para a criação de empregos em micro e pequenas empresas, ao empurrar profissionais desempregados para o trabalho por conta própria. “O ambiente de crise empurra muitos profissionais de empregos tradicionais para se tornarem empreendedores. Essas pessoas, que perderam empregos formais, acabam abrindo a própria pequena empresa e, consequentemente, contratando outras pessoas. É um fenômeno comum”, destaca. Jovens e idosos Para Afif Domingos, a pesquisa mostra que pequenas as empresas são “porta de entrada e saída” para o mercado de trabalho, por contratarem pessoas no início e fim da carreira. Segundo o presidente do Sebrae, a contratação dos mais jovens deve-se à possibilidade de treinamento da mão-de-obra. “Uma empresa grande quer alguém que ela não tenha que treinar. Ela quer o mais qualificado. Na pequena empresa o funcionário vira auxiliar de caixa, depois gerente, vai fazendo a carreirinha dele”, comenta. O presidente do Sebrae ainda atribui a contratação de maior número idosos a um ambiente “mais humano” nas micro e pequenas empresas. “A pequena empresa é uma macrofamília. O ambiente é muito pessoal. Há um relacionamento mais humano. Muitas vezes o funcionário da pequena empresa vai ao médico frequentado pelos donos”, exemplifica. O economista Gilberto Braga ressalta que o profissional jovem custa mais barato para a pequena empresa, que dispõe de um caixa mais modesto. Além disso, o treinamento é mais viável. “Pelo fato de você ter na pequena empresa, normalmente, um dono que participa da gestão, o aprendizado se dá de forma muito mais rápida que na grande onde você precisa de um treinamento formal”, afirma. No caso dos idosos, o professor do Ibmec ressalta que há vantagens na contratação de funcionários mais velhos. “Dependendo do idoso, ele tem experiência. O empresário não tem custo de transporte, pois há gratuidade. Além disso, o idoso tem preferência no atendimento bancário e em todas as repartições públicas. Antes, se tinha o office boy. Hoje, temos o office old”, diz. Setores O levantamento do Sebrae apontou que o setor de serviços foi destaque nas contratações das micro e pequenas empresas em 2016, com admissão de 3,2 milhões de trabalhadores. O segundo setor com maior número de contratações foi o comércio, com 2,8 milhões. O empresário Felipe Evangelista, dono de uma hamburgueria em Brasília, conseguiu abrir vagas no setor de comércio este ano, apesar da já longa crise econômica. Nos meses de janeiro e fevereiro, ele contratou dois funcionários. Para Felipe, “o mercado sempre oscila” mas é preciso resistir. “Não pode se deixar levar pelo momento difícil. A crise pode revelar novas possibilidades Com a escassez de emprego, existem muitos profissionais bons desempregados. Tem que saber buscar”. (Agência Brasil)

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