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Galeria Janete Costa estreia hoje (31) exposição de Renato Valle

A Galeria Janete Costa, equipamento da Prefeitura do Recife, localizada no Parque Dona Lindu, inaugura hoje (dia 31 de maio) a exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle. A mostra do artista plástico recifense pretende discutir a relação entre arte, religiosidade e política, tema que vem aprofundando em sua produção desde 2002. Com curadoria de Valquíria Farias, a exposição contará ao todo com 30 obras, entre desenhos, objetos e instalações, do acervo do MAMAM e de coleções particulares, que serão distribuídas pelo salão principal e mezanino da galeria. Sua concepção parte, inicialmente, da série de cinco mil desenhos produzida por Renato Valle entre 2003 e 2005, intitulada Diários de Votos e Ex-votos. Marcando um momento crucial da produção do artista, os desenhos dessa série foram exaustivamente elaborados como um exercício existencial de busca de liberdade. "Ao mesmo tempo em que enfatizam a espiritualidade dele, os desenhos são com uma escritura leve de pequenas engrenagens, ligando partes do corpo humano, minuciosamente construídas em cima de certos valores religiosos que incomodam Renato", pontua a curadora da mostra, Valquíria Farias. O emblemático álbum de gravuras Cristos Anônimos, que ajudou Renato Valle a retomar e, de certa maneira, esgotar o tema da religiosidade que ele iniciou com os Diários de Votos e Ex-votos, é outro conjunto de obras que orienta a concepção da exposição. Composta por nove impressões digitais do mais conhecido símbolo cristão, a série redesenha, reproduz e resignifica a cruz, na visão inquietante do artista e tendo como referência milhares de brasileiros anônimos, que Renato Valle define como pequenos cristos anônimos depositários de alguma esperança. “Gosto de usar a imagem de Cristo fora da cruz, livre do sofrimento, porque prefiro pensar na religião como comunhão. A essência do cristianismo não é a penitência, mas a fraternidade. É muito urgente que a humanidade pare para pensar na convivência pacífica como uma ação política coletiva”, disse o artista. A partir da subjetividade contida nesses dois conjuntos de trabalhos, a curadoria relaciona as outras obras da exposição, enfatizando-as como construções mais realistas do sentido de religiosidade. Citem-se os desenhos em grafite sobre lona, de grandes formatos, alguns produzidos a quatro mãos, que são resultado de diálogos estéticos experimentados pelo artista em residências artísticas. Há também os objetos e instalações de parede feitos em resina, durante uma residência no CAC (Centro de Artes e Comunicação) da UFPE, que são discutidos e apresentados na exposição como obras que trazem novos questionamentos à poética de Renato Valle. Na galeria, a disposição espacial das obras não é pautada pela cronologia, mas pela relação e identidade que os trabalhados carregam entre si. A expografia e coordenação de montagem é assinada por Diogo Todë. A produção da mostra ficou a cargo de Carol Chaves Madureira. BIOGRAFIA - Nascido no Recife, em 1958, Renato Valle começou como autodidata em 1976 e em 1979 passou a se dedicar exclusivamente às artes visuais. Participou de cursos de desenho, pintura, gravura e história da arte; com Andrea Moreira, Flávio Gadelha, Gil Vicente e Laura Buarque, fundou o jornal mensal Edição de Arte (1988-1990); foi diretor técnico da Oficina Guaianases de Gravura (1993 -1995). Realizou várias exposições individuais e coletivas em museus, institutos e galerias de arte; foi contemplado em salões e editais de artes visuais com premiações, projetos de exposições, oficinas, residências artísticas, pesquisas e publicações, por instituições e programas como o Funcultura (Fundo estadual de cultura), SIC (Sistema de Incentivo à Cultura), Programa BNB de Cultura, Funarte, SPA das Artes e CCSP (Centro Cultural São Paulo). SERVIÇO Exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle Abertura: 31 de maio, às 19h Local: Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu Visitação: 1º de junho a 23 de julho Horário de visitação: Quarta a sexta, das 12h às 20h, e sábados e domingos, das 14h às 20h Entrada gratuita Informações: 3355-9825

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HC realiza 30 cirurgias pediátricas no 2º Mutirão da Rede Ebserh

Trinta cirurgias pediátricas de correção de hérnias umbilical e inguinal (na região da virilha) e para tratamento de fimose (postectomia) serão realizadas no Hospital das Clínicas da UFPE, nesta quarta-feira (31), como parte das ações do 2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh. Os atendimentos começam às 8h e serão realizados no Bloco de Cirurgias Ambulatoriais, no térreo. O HC-UFPE é filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). “Essas cirurgias são de média complexidade e acabam ficando na fila por causa de casos mais urgentes e pela grande demanda em que recebemos até crianças do Sertão de Pernambuco. Com o mutirão, vamos dar celeridade à fila e alívio aos pacientes e seus familiares”, explica o chefe da Cirurgia Pediátrica, Luiz Alberto Araújo, abordando os principais objetivos do 2º Mutirão Nacional. Além dessas 30 cirurgias pediátricas, a ação no HC-UFPE realizará 20 colonoscopias (exame recomendado para maiores de 50 anos e que detecta o câncer de cólon e reto) e 28 cirurgias plásticas para retirada de câncer de pele. Também haverá ação educativa sobre a prevenção ao câncer de pele para os pacientes da Clínica Dermatológica e seus acompanhantes. O 2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh vai integrar os 39 hospitais universitários administrados pela estatal e tem como previsão realizar cerca de 8 mil procedimentos nas unidades espalhadas nas cinco regiões do país. Esse número é quase o dobro do que foi realizado na primeira edição em novembro de 2016. Naquela oportunidade, o HC realizou duas ações: uma para diagnosticar bebês com microcefalia, feita em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES); e outra com cirurgias oncológicas ginecológicas. Sobre a Ebserh Estatal vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas. O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

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UFPE sedia Fórum Abratur 2017 de 7 a 9 de junho

O Fórum Abratur 2017 será sediado pelo Departamento de Hotelaria e Turismo (DHT), no Campus Recife da UFPE, de 7 a 9 de junho. As inscrições para participar do fórum vão até o dia 31 deste mês e podem ser feitas on-line. O evento vai contar com discussões sobre a internacionalização da pesquisa brasileira em turismo, além da publicação de artigos em periódicos parceiros nacionais e internacionais. A programação do primeiro dia do fórum (7) será no Recife Antigo, com passeio a pé pelo bairro, das 14h às 16h, seguido de visita guiada pelo museu Paço do Frevo, das 16h às 17h, e da cerimônia de abertura, no próprio museu, às 17h. A última atividade do dia será um jantar em restaurante próximo ao Marco Zero. As atividades dos demais dias de evento serão todas realizadas no Departamento de Hotelaria e Turismo da UFPE. Haverá apresentação de palestras e momentos intitulados de café com prosa. Pesquisadores da UFPE, de outras universidades brasileiras e de universidades da Austrália, Inglaterra e Estados Unidos ministrarão as palestras. A programação completa pode ser conferida no site do evento . A Associação Internacional para o Desenvolvimento da Pesquisa em Turismo no Brasil, Abratur, promove o evento desde 2015. A primeira edição aconteceu na Universidade de São Paulo (USP). Mais informações DHT - UFPE (81) 2126.8751

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Recife terá pesquisa para mensurar qualidade de vida

Como avaliar a qualidade de vida nas cidades? As formas tradicionais de mensuração baseadas no crescimento do produto da economia, o conhecido Produto Interno Bruto (PIB), não conseguem embarcar a abrangência dos aspectos que incidem na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, novas pesquisas têm sido elaboradas com o objetivo de medir o bem-estar da população. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades e do Departamento de Economia (Decon), está desenvolvendo o Índice de Felicidade, um instrumento de pesquisa inédito em Pernambuco para entender os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos recifenses. A primeira etapa da pesquisa está sendo aplicada por meio do questionário on-line. Qualquer morador da Região Metropolitana do Recife pode participar. O formulário estará aberto para respostas até 11 de junho. Posteriormente, o estudo será realizado em campo, na cidade do Recife, com amostra aleatória e representativa, quando pesquisadores visitarão residências pessoalmente. Esta etapa está prevista para ser realizada no segundo semestre deste ano e será repetida em 2019, a fim de obter uma comparação entre os resultados. A ideia é que a pesquisa possa contribuir com a gestão pública municipal para a tomada de decisões e definição de prioridades capazes de afetar positivamente a qualidade de vida da população. O Índice de Felicidade é inovador, pois analisa não apenas aspectos objetivos do cotidiano da população, mas também aspectos subjetivos. A ferramenta foi elaborada com base em uma série de outros índices já consolidados no mundo: o WHOQOL (1998), o Gallup-Healthways Well-Being Index (2010), o European Social Survey (2003), o American Community Survey (2010), e o Well Being Project Index. Após um ano de estudos de ferramentas similares e de testes com amostra-piloto, a equipe, formada por economistas, psicólogos e urbanistas, identificou a relevância de cinco fatores: Vizinhança; Economia e Segurança; Serviços Públicos; Conexões; e Saúde e Meio Ambiente. O fator “Vizinhança” inclui tópicos como a presença de praças, parques e serviços próximos ao lar do participante; “Economia e Segurança” tratam de estabilidade financeira e do quanto as pessoas se sentem seguras em diferentes situações; “Serviços Públicos” considera acessibilidade, limpeza e iluminação, entre outros aspectos; “Conexões” questiona tanto a qualidade do transporte quanto o uso de internet e as relações sociais; e “Saúde e Meio Ambiente” levam em conta tanto a saúde da pessoa como a de seu ambiente, pois estão comumente relacionadas. A equipe do Índice de Felicidade é formada pelos economistas e professores da UFPE Tatiane Menezes, Rafael Lima e Ricardo Carvalho; pelo Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia (Pimes/UFPE) Inaldo Bezerra Jr.; pelo graduando em Economia pela UFPE Pedro Coelho; pelo psicólogo e pesquisador do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) pelo Inciti/UFPE Yves Gomes; e pela arquiteta e urbanista Circe Monteiro, uma das diretoras do Inciti/UFPE. (UFPE/INCITI)

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Os cuidados com a visão na primeira fase da vida

O diretor do Oftalmax Hospital de Olhos Paulo Suassuna orienta que é importante o acompanhamento semestral nos primeiros 2 anos das crianças de mães que tiveram problemas na gravidez. “Esses bebês podem apresentar baixa severa e irreversível da acuidade visual devido a alterações que ocorreram durante o desenvolvimento dos olhos na gestação”, informa. Doenças como toxoplasmose – oriunda das fezes de gato, pombo e cachorro, a Zika (transmitida pelo mosquito Aedes aegypt), a rubéola, e a sífilis, podem ser transmitidas para o feto durante a gestação acarretando consequências nas crianças como aparecimento de cataratas congênitas, lesões na retina e no vítreo (substância gelatinosa que preenche internamente o globo ocular), com grave comprometimento para visão. Suassuna ressalta ainda que, recém-nascidos identificados com microcefalia, podem apresentar problemas congênitos na visão, anormalidades graves na retina e no nervo óptico que podem causar baixa acuidade visual ou até mesmo a cegueira. Portanto, até o pequeno completar 2 anos é necessário manter um acompanhamento intensivo. “Esse é o período crítico de desenvolvimento da visão, porque a criança pode não estar enxergando bem, mas ela não consegue expressar ou perceber que está com problema ocular”, justificou Casanova. “É nessa faixa etária que começa a formar 90% da visão e há a possibilidade de se ter um melhor resultado no tratamento de doenças, pois a vista ainda não está 100% formada, por isso é necessário ter essa atenção redobrada”, completou. Passada essa idade crítica, deve-se levar a criança ao oftalmologista, pelo menos, uma vez ao ano. Nessa fase, o paciente dilata a pupila para uma avaliação do grau, exame realizado com auxílio de um retinoscópio e da régua de esquiascopia, instrumento este composto de inúmeras pequenas lentes. Entre os diagnósticos, pode ser constatada uma suspeita de ambliopia, termo conhecido como olho preguiçoso, causado quando por uma disfunção do olho, que tem como característica a diminuição da acuidade visual uni ou bilateralmente, ou seja, a dificuldade em enxergar formas e contornos dos objetos. A oftalmopediatra do Instituto de Olhos do Recife (IOR) Ana Carolina Valença Collier explica que isso pode ocorrer devido ao mau alinhamento dos olhos (estrabismos), graus elevados ou cataratas. “Caso não seja tratado, com o passar do tempo pode ocorrer uma baixa severa no desenvolvimento da visão comprometendo a compreensão das imagens”, alerta. A médica ainda ressalta a importância de levar a criança ao oftalmo anualmente, pois caso ela seja amblíope, só pode ser tratada até os 6 anos. “Se não for corrigida antes da formação completa da visão, poderá ter uma perda significativa”, afirmou. Normalmente o tratamento para casos com ambliopia é realizado com uso de óculos e em determinadas situações cirurgia. Porém quando tratada mais cedo, pode ser utilizado um oclusor infantil, que funciona como um tampão sobre o olho que enxerga bem. Essa técnica forçará o olho “mais fraco” a estimular a visão. Os pais têm um papel fundamental em perceber se os filhos estão com problemas de visão. Ruth Eleutério, médica do trabalho, por exemplo, descobriu há três anos que seu filho Renato apresentava hipermetropia. “Ele sempre que queria ver alguma coisa apertava o olhinho”, contou. Ao perceber a dificuldade dele para enxergar, ela antecipou a consulta na qual descobriu que Renato era hipermétrope e passou a utilizar óculos. “Hoje ele usa a metade do grau para estimular a visão. Depois que passou a utilizar óculos, teve outro comportamento. Houve uma melhora muito perceptível. Ele num instante se adaptou”, observa Ruth. Para oftalmologista Patrícia Rego, do Hospital Santa Luzia, quando a criança está na faixa dos 6 anos, período de alfabetização, a escola torna-se uma sinalizadora importante de possíveis problemas oculares. “Quando ela senta muito perto da lousa, aperta muitos os olhos para enxergar, lacrimeja ou até mesmo possui baixo rendimento escolar, pode ser um alerta para levar seu filho ao oftalmologista”, aconselha. A médica explica que se o problema for só num olho, a probabilidade da criança reclamar é muito pequena. “É importante os pais prestarem atenção nesses sintomas, além disso, procurar saber com professores, como está o aprendizado do seu filho na sala de aula”, ressaltou. Assim como Patrícia, Suassuna adverte que esses cuidados e acompanhamentos são indispensáveis. “Dessa forma, as patologias são identificadas e tratadas o mais precoce possível impedindo que no futuro apareçam problemas mais graves e irreversíveis provenientes do descuido quando criança.” Por Paulo Ricardo

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Já levou seu filho ao oftalmo?

Poucos pais atentam para a necessidade de levar seus filhos ao oftalmologista, por desconhecerem a importância desse cuidado. Levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostra que 70% das causas de cegueira e problemas relacionados à visão infantil poderiam ser evitados se as medidas preventivas tivessem sido realizadas desde o seu nascimento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, o primeiro exame que precisa ser realizado com o recém-nascido para avaliar a saúde visual é o teste do olhinho. Em 2010, por meio de um projeto de lei, o exame tornou-se obrigatório no Estado e deve ser feito nos primeiros 15 dias de vida, antes da mãe receber alta do hospital, com uma pediatra ou mesmo um oftalmologista. É possível diagnosticar doenças adquiridas antes do nascimento ou posteriormente no primeiro mês, como glaucoma, cataratas, tumores e alterações na retina. O exame é rápido e pode ser realizado com um aparelho chamado oftalmoscópio, no qual, o oftalmologista visualiza o reflexo vermelho do fundo do olho, ou seja, a retina. Caso o diagnóstico aponte alguma anormalidade, como a ausência do reflexo vermelho ou a pupila branca são realizados exames mais aprofundados para avaliar a necessidade de cirurgia. Foi por meio desse teste, que Karla Roque, gerente de relacionamento de uma unidade médica, descobriu que seu filho Kauã, com 3 meses de vida, tinha catarata congênita. “O médico precisou fazer a cirurgia de facectomia nos dois olhos dele – retirada da catarata - que impedia a passagem da luz com colocação de lentes intraoculares e posteriormente os óculos para corrigir a visão”, conta Karla. Atualmente, ela leva Kauã, que está com 4 anos, a cada três meses ao oftalmologista para avaliar a situação do grau. Segundo Fábio Casanova, diretor do Memorial Oftalmo, uma das formas que os pais podem detectar se existe algum problema é tirar uma fotografia da criança com flash. “Se os olhos aparecerem brancos é um dos sinais mais comuns que precisam ser observados o quanto antes, para que possa ser tratado com urgência, pois doenças com esse sintoma podem levar à cegueira”, alerta o médico. Mesmo quando o bebê não apresenta de imediato problemas de visão, a criança deve realizar exames periódicos aos longo dos anos. O teste de acuidade visual (AV), por exemplo, mede o quanto a criança enxerga, é realizado por meio de letras ou desenhos projetados na parede para que ela identifique o que está sendo mostrado. Também é importante verificar, novamente, a análise do fundo do olho, pesquisa de estrabismo que testa a movimentação dos olhos, o teste de visão de cores e até mesmo o grau. Até aproximadamente uns 6 meses, é normal a criança aparentar ter estrabismo, devido à incapacidade de fixação dos olhos. Mas caso se perpetue além dessa idade é necessário levá-la ao médico. O recomendado nessa fase é que a criança faça a consulta com o oftalmologista pediatra, pelo menos, a cada seis meses. Por Paulo Ricardo   Veja também : Os cuidados com a visão na primeira fase da vida Quatro dicas para prevenir problemas nos olhos Quais são os problemas oculares em criança      

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Parceria com Aché reforça Pernambuco como um hub de distribuição para o Norte e o Nordeste

Cinco meses após o governador Paulo Câmara e o presidente do Aché Laboratórios, Paulo Nigro, firmarem acordo assegurando a implantação de uma planta industrial e de uma Central de Distribuição (CD) no Complexo de Suape, o chefe do Executivo estadual e representantes da empresa assinaram, nesta sexta-feira (26.05), no Palácio do Campo das Princesas, o contrato de compra e venda do terreno de 25 hectares onde serão construídos os empreendimentos. A parceria é mais uma iniciativa que reforça a atuação de Pernambuco como um hub de distribuição para o Norte e o Nordeste. “Esse é mais um passo para consolidar Pernambuco como um hub de distribuição das regiões Norte e Nordeste. Será um pólo diferenciado e sabemos que, a partir da instalação dessa fábrica, a cadeia de remédios começará a ter um olhar diferenciado para o Estado, e atrairemos mais investimentos”, afirmou o governador Paulo Câmara, destacando que Pernambuco se consolidará também como um polo farmacêutico. Com um investimento inicial de R$ 500 milhões, a Indústria do Aché vai gerar 500 postos de trabalhos diretos e outros 2,5 mil indiretos. O governador também comentou sobre a força de atração de investimentos demonstrada por Pernambuco, devido, entre outras coisas, à clareza das regras estaduais e a transparência observada nas negociações tocadas pela administração estadual. "Consolidações como essa só acontecem em virtude do cumprimento dos papeis de cada um. Ninguém realiza um investimento como esse se não tem a confiança no parceiro, e Pernambuco recebe um empreendimento privado em um momento de pouca atração de investimentos em outros Estados”, grifou. O investimento realizado pelo Grupo Aché em Pernambuco foi o maior anunciado pelo setor privado no ano passado em todo o País. Paulo revelou que, assim que acabar o período de chuvas, as obras para a implantação dos empreendimentos do Aché começarão. “Entre o final de 2018 e o começo de 2019, já teremos uma fábrica pronta, empregando pernambucanos e sendo referência em medicamentos”, concluiu. O diretor de operações do Aché Laboratórios, Adriano Alvim, elencou os critérios pelos quais Pernambuco foi escolhido para ser sede do grupo no Nordeste. “Além de as regiões Norte e Nordeste serem as que mais crescem no Brasil no segmento farmacêutico, escolhemos devido à infraestrutura, à oferta de profissionais altamente qualificados, às universidades e escolas técnicas”, avaliou. EXPORTAÇÃO - Alvim destacou a localização estratégica do Porto de Suape como um diferencial para o planejamento do Aché. “Especificamente, vamos construir a nossa fábrica no Complexo de Suape porque essa fábrica será a nossa plataforma para crescimento para o Norte e Nordeste, mas, também, para a exportação. É aí que entra a importância do Porto de Suape e de toda a infraestrutura logística”, completou. A expectativa é de que a nova unidade, quando estiver em plena operação, em 2021, aumente a capacidade produtiva do Aché em cerca de 50%. A nova planta - primeira em solo nordestino - será um importante reforço para o polo Farmacoquímico do Estado, que já conta com 11 empresas. O Aché é uma empresa 100% brasileira com 50 anos de atuação no mercado farmacêutico. Hoje, o grupo paulista, que emprega 4,5 mil pessoas, conta com quatro complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO). Também estiveram presentes na cerimônia de assinatura o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry; o secretário Felipe Carreras (Turismo, Esportes e Lazer); o Chefe das Assessorias Especiais, José Neto; o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto; o presidente e o vice-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista e Marcelo Bruto, respectivamente. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Paulo Câmara convoca secretariado para atuar nos municípios atingidos pelas fortes chuvas

O governador Paulo Câmara reuniu, nesta segunda-feira (29.05), todo o secretariado para determinar que seja feito um esforço conjunto no intuito de minimizar os impactos das fortes chuvas que atingiram municípios da Zona da Mata Sul e do Agreste. Para isso, Paulo designou que cada gestor das pastas coordene um dos 15 Escritórios Locais nas cidades em estado de Calamidade. Durante a reunião, realizada no Palácio do Campo das Princesas, o gestor estadual informou, ainda, que deve decretar estado de Calamidade também para Caruaru, devido a documentações com informações do município do Agreste. “Dando continuidade às ações que já foram tomadas, o governador Paulo Câmara convocou o secretariado e designou aos secretários tomarem conta de cada um dos municípios que teve decretado estado de Calamidade. O que o governador quer são ações conjuntas, de auxílio aos municípios e aos pernambucanos”, esclareceu o secretário da pasta de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni. Além de coordenar, em parceria com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (CODECIPE) e com as Prefeituras Municipais, as secretarias também serão responsáveis por emitir relatórios diários e enviá-los ao Gabinete Central, mantido no Palácio do Campo das Princesas. Com relação às ações que estão sendo realizadas no esforço de amenizar os danos causados pelas chuvas dos últimos dias, Stefanni esclareceu que as equipes estão de prontidão, trabalhando 24 horas por dia, e que os leitos dos rios e as barreiras estão sendo monitorados. “Hoje, já chegou um dos helicópteros solicitados e um outro deve chegar amanhã. Com isso, vamos continuar a prevenir, tirando as pessoas das áreas de risco. Além disso, as 12 viaturas que foram entregues,na última semana, ao Corpo de Bombeiros, estão em campo mostrando uma ação responsável do governo”, afirmou o secretário, acrescentando que o Hospital de Campanha deverá ser instalado na cidade de Rio Formoso, que teve a sua unidade médica inundada, para reforçar a assistência na Mata Sul. Além da Barragem de Serro Azul, localizada no município de Palmares, que conteve grande parte das águas da chuva, danos maiores também foram evitados devido ao trabalho que vinha sendo realizado pelo Governo de Pernambuco após as enchentes de 2010. “A Operação Reconstrução foi exitosa. Reconstruímos cinco hospitais e nenhum deles foi atingido por essas chuvas. Também entregamos 12.131 casas, construídas em parceria com o Governo Federal, que não foram afetadas. Se considerarmos cinco pessoas em cada casa dessa, tiramos 60 mil pessoas da possibilidade de sofrer danos”, explicou. Com capacidade para 303 milhões de metros cúbicos (m³) de água, a Barragem de Serro Azul já acumula 70 milhões de m³ de água. “Antes das grandes chuvas, a barragem estava com 13 milhões de m³, ou seja, contivemos algo em torno de 58 milhões de m³ que, se não tivessem sido contidos pelo equipamento, teriam aumentado os efeitos danosos das enchentes”, avaliou o Márcio Stefanni. (Governo do Estado de Pernambuco)

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STF: impeachment deixou “cicatriz” e divisão na sociedade, afirma Barroso

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ontem (29) que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff deixou uma cicatriz na sociedade brasileira, sendo uma contínua fonte de discordância na população. As declarações foram dadas durante o seminário internacional Papel das Supremas Cortes, Legitimidade Democrática e Direitos Fundamentais, realizado em um dos plenários do STF. Barroso falou sobre a decisão do Supremo de não intervir na abertura do processo de impeachment, acolhida por dois terços dos deputados federais. Desde o primeiro acolhimento do pedido pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a defesa de Dilma questionou a abertura do processo, tendo como um dos principais argumentos o vício de origem de seu ato inicial, que teria sido motivado por um desejo de vingança política do parlamentar, hoje cassado e preso pela Operação Lava Jato. “Esse foi o processo que tivemos aqui e que gerou, como qualquer observador atento perceberá, uma sociedade que guarda essa cicatriz e ainda está dividida em torno desse procedimento”, afirmou. Para Barroso, a decisão do STF de não interromper o impeachment se deu “pela crença de que, em um país dividido politicamente, não caberia a ele [Supremo] fazer escolhas políticas”. Foro privilegiado Questionado se o momento seria oportuno para o julgamento da ação de sua relatoria, que pode levar à relativização do foro privilegiado no STF, enquanto o Congresso discute uma emenda constitucional com o mesmo tema, Barroso respondeu apenas que “sempre é o momento certo para fazer a coisa certa”, citando uma frase de Martin Luther King (1929-1968), ativista norte-americano que lutou pelos direitos civis da população negra. (Agência Brasil)

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Da ciência jovem para o mundo

O grupo do Educandário Tércio Correia, de São Vicente Férrer, município do Estado de Pernambuco, foi premiado no Encuentro Internacional de Ciencia, Tecnología e Innovación, realizado no México de quinta a sábado (24 a 27 de maio). No ano passado, eles foram vice-campeões na 22ª Ciência Jovem, Categoria Iniciação à Pesquisa, e ganharam a credencial para participar da Feira mexicana. Únicos representantes brasileiros no México, dentre sete países latino-americanos, eles seguem no ano que vem para outras duas Feiras Internacionais: em Porto Rico e na Argentina. O PROJETO - O professor Flávio Cavalcanti e os alunos Jessé Alves e Heitor Costa representam um grupo de treze alunos do 5º ano Fundamental que, durante dois anos, criou, manteve e cuidou de uma horta escolar. Além disso, os produtos colhidos entraram no cardápio da escola e embasaram um trabalho de reeducação alimentar. Espaço Ciencia Na primeira etapa, o projeto, sob a supervisão do professor Flávio, envolveu a preparação do terreno, mobilização das turmas, plantação e manutenção da horta. Cada problema surgido envolvia pesquisas para a busca de soluções. Foi o caso do ataque de formigas: “pesquisamos e utilizamos dois inseticidas naturais. Aplicamos fumo e borra de café nas laterais e borrifamos as folhas com arruda”, diz o professor. Já para resolver o problema do solo seco, os estudantes fizeram uma composteira: “Usamos fezes de animais, cascas de frutas e folhas secas”, explica Jessé. Sementes e mudas vinham da contribuição dos alunos que moravam nas áreas rurais: coentro, cebolinha, batata, chuchu, cenoura e árvores frutíferas. Os produtos da horta passaram a ser inseridos no cardápio da cantina da escola e motivaram uma segunda etapa do Projeto: a reeducação alimentar. Para apresentar no México, o grupo introduziu no projeto uma variação: como São Vicente Ferrer é a terra da banana, os alunos fizeram oficinas de culinária e de artesanato à base do produto. (Governo do Estado de Pernambuco)

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