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Banda Sinfônica do Recife realiza concertos especiais com trilhas sonoras

Essa vai para os fãs da música e do cinema: o IX Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife será dedicado inteiramente à trilhas sonoras de grandes sucessos da telona, como Star Wars, Harry Potter, Superman e outros. O concerto especial acontece em duas edições: uma nesta quarta (16) e outra na quinta (17), às 20h, no Teatro Santa Isabel. A entrada é franca com distribuição dos ingressos 1h antes do início da apresentação. A noite abre com um passeio pelas trilhas de dois grandes sucessos dos anos 80: Guerra nas estrelas (Episódio III), e Rocky on Broadway. Em seguida, a BSR executa a trilha de outro grande sucesso dessa época, Superman, seguido da trilha de Cinema Paradiso, com os solistas Mozart Ramos, na flauta, e Eliudo Pereira, no sax alto. Finalizando o concerto especial, a banda toca a trilha de dois grandes sucessos do cinema recente: Piratas do Caribe e Harry Potter.

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Educação cidadã

*Por Eduardo Carvalho, diretor da ABA Global Education/Harvard Advanced Leadership Fellow Cidadania envolve pessoas agindo juntas para resolver problemas que afetam a sociedade. A educação cidadã é fundamental para que o país seja considerado desenvolvido. Um indivíduo que seja um referencial em educação cidadã é um cidadão digno, bem  informado, ponderado, consciente dos seus direitos e deveres. Ele participa do processo democrático e está pronto para questionar leis e atos impostos pelos poderes, caso entenda que esses prejudicam o povo em benefício de uma minoria. O processo de educação cidadã deve compreender o aprendizado sobre o papel das instituições políticas, religiosas, sociais e econômicas e como esses sistemas influenciam a vida e o dia a dia da comunidade. Aprender sobre os sistemas tributários, trabalhista, previdenciário, orçamentário, político e como afetam o funcionamento da cidade, do Estado e da nação. A educação cidadã também compreende o zelo pelo espaço e dinheiro públicos e o respeito ao meio ambiente. Vários atos irresponsáveis cometidos pelos gestores públicos e cidadãos (corrupção, jogar lixo nas ruas, buzinar, desrespeitar a fila, falar alto em celular,etc.) precisam ser expostos e discutidos para o processo educacional acontecer. Decisões financeiras adequadas representam outro aprendizado essencial no exercício da cidadania: gastar menos do que ganha, poupar, analisar alternativas de compra com base em custo/benefício e não ser movido por impulsos de consumo. Faz também parte do aprendizado o desenvolvimento das habilidades de pensar criativa, crítica e imparcialmente; agir de forma colaborativa; capacitar-se a perguntar e a comunicar-se bem com audiências diversas; respeitar a diversidade; refletir sobre problemas; aprimorar a competência para decidir; e desenvolver e implantar planos coletivos. Sobre qualquer aprendizado deve ser estimulada a pesquisa sobre outros modelos mundo afora e dessa forma uma visão crítica estará sendo desenvolvida com o  objetivo de aperfeiçoar o sistema local. Fazer turismo é muito bom, mas aprender com o turismo e obter experiências de cidadania global agregam valor intrínseco que poderá ter melhor repercussão na sociedade. O programa de educação cidadã é apropriado para qualquer idade, aplicado ao longo do currículo ou de forma independente, e focado no processo de aprender a partir da observância, da pesquisa, do diálogo e do conscientizar. Vamos colocar o tema como prioridade. Certamente, teremos como resultado comunidades das quais orgulharemos. Teremos o povo educado. *Todas as segundas-feiras estaremos publicando artigos sobre as transformações e tendências da educação   Leia também: Escola deve focar na aprendizagem e não no ensino Alunos estão mais autônomos  

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O virtuose que nunca tocou

Faz pouco mais de dez anos. Foi em maio de 2006. Um violino Stradivarius foi arrematado em um leilão nova-iorquino por US$ 3,5 milhões. Não é engano, não. É o que você leu, mesmo! Três milhões e meio de dólares, um valor que jamais fora alcançado por um instrumento musical em leilão. Estimada pelos especialistas em US$ 2,5 milhões, a surpreendente valorização foi consequência de uma acirrada disputa entre dois milionários que deram seus lances por telefone. Relembre-se, desde já, que o instrumento leiloado não era um violino qualquer. Era nada menos do que um Stradivarius fabricado em 1707 pelo luthier italiano Antonio Stradivarius. Em maio de 2015, outro instrumento da mesma marca, fabricado em 1699, fora vendido por cerca de US$ 2 milhões. Por que, você pode estar perguntando, o violino de 1699, mais antigo, alcançou preço menor do que o de 1707? A resposta é simples. O de 1707 pertence ao período dourado de Stradivarius, que vai dos anos 1700 a 1720. Naqueles 20 anos ele produziu os violinos mais cobiçados pelos colecionadores de instrumentos musicais do mundo. Ademais, calcula-se que Stradivarius tenha feito cerca de mil instrumentos musicais, dos quais só existem cerca de 620 violinos, informam os analistas de Christie's, que realizou o leilão de 2006. É uma disponibilidade muito pequena, convenha-se, levando em conta a fascinação e o interesse mundial pelos violinos Stradivarius, devido a seu som único, alcançado com a precisão e a finura do grande mestre que lhes dá nome. Para lhe dar uma noção da obra de arte que é, dois pesquisadores universitários da Suécia utilizaram avançados modelos feitos em computador para analisar sua construção, esperando ver revelados os segredos daquele artesanato tão perfeito. Não viram. Algumas pesquisas sugerem que o segredo da rica ressonância dos Stradivarius pode estar tanto na idade da madeira como nos vernizes especiais ou ainda nos tratamentos aplicados ao material. Será? Será que, nestes tempos de tanto e tão vertiginoso progresso, de tanto saber, ainda não se sabe como obter o som de um Stradivarius? Eram as mais estapafúrdias explicações para tanta beleza, algumas dando conta de que o segredo de Antonio Stradivarius, o imortal fabricante de violinos, estava no verniz que, misturado a cinzas vulcânicas, ele passava nos instrumentos. Por que, então, os que assim pensavam não foram produzir violinos em Pompeia, que em 79 houvera sido destruída pelo Vesúvio? Decerto ali haveria muita cinza... Outra versão atesta que o artesão selecionava as madeiras que usava de navios naufragados. Elas teriam mais dureza e resistência por terem ficado em contato com a água salgada por muitos anos. Nenhuma dessas histórias foi comprovada, mas isso não importa. A sutileza do som dos instrumentos Stradivarius é inigualável e se perpetua. Pensando bem, isso só pode mesmo ser saboroso fruto do talento do luthier. Analise: criado pelo também italiano Gasparo de Saló, durante 200 anos a arte de fabricar instrumentos de primeira classe foi atributo das famílias Amati, Guarnieri e Stradivarius, mas foi esta que glorificou o instrumento e é glorificada como a produtora dos mais cobiçados violinos do planeta. O mais famoso entre os famosos Stradivarius e também o mais valioso violino do mundo é o Messias, que se encontra no Ashmolean Museum de Oxford, Inglaterra. Foi produzido pelo mestre em 1716 e até hoje é o violino antigo mais preservado do mundo. Pelo que dizem os que já o viram, ele aparenta ter acabado de ser feito. A propósito, foi o único violino que Stradivarius nunca vendeu, e que manteve em sua posse até morrer. Ele devia ter robustas razões para isso, concorda? Como outros instrumentos de cordas, os violinos são construídos pelos luthiers, artistas que produzem artesanalmente, com técnica, sensibilidade e apuro, instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância. De modo geral, é uma profissão legada de geração para geração, de pai para filho. É atividade centenária, embora sejam poucas as oficinas que ainda existem no Brasil, e mesmo nas principais escolas de luteria do mundo, como Itália, França, Bélgica, Hungria, Holanda, Alemanha. Para ser luthier, impõe-se saber escolher a melhor madeira, submersa ou não, impregnada de cinzas vulcânicas ou não, estar atento às consequências da umidade, entender pelo menos um pouco da linguagem musical, e ter ouvidos sensíveis. São requisitos básicos da luteria, já que se constituem alguns dos fatores que favorecem a sonoridade de um violino, um violão e de outros instrumentos. Ou não. A grande diferença, no entanto, está no artista. “É um artesanato fino que requer muito conhecimento e estudo, e onde a evolução técnica se faz presente mais nos materiais usados, em ferramentas, do que no processo de fabricação propriamente dito, totalmente manual”, observa Nilton de Camargo, um dos mais renomados luthiers brasileiros. Mês passado, morreu aos 89 anos o luthier João Batista. Pernambucano de São José do Belmonte, João Batista era um dos raros fabricantes de violinos do Brasil. Havia mais de 60 anos que ele produzia e consertava instrumentos de corda. Autodidata, aprendeu vendo um tio trabalhar e produziu seu primeiro instrumento, uma rabeca, em 1948. Viúvo, João Batista se foi deixando centenas de filhos. Os quatro do casamento e os tantos órfãos da ajuda que ele sempre dava aos músicos que, necessitados de consertos em seus instrumentos danificados, corriam em busca do auxílio que ele jamais negou. Não foi, enfim, um virtuose como instrumentista, mas o foi como fabricante de instrumentos. João Batista, nome de santo, está no céu, e os anjos, alegres, estão dizendo amém. Afinal, com João Batista por lá, nunca mais suas harpas deixarão de soar harmoniosamente. *Por Marcelo Alcoforado

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Veja os 56 municípios de PE em situação emergência devido à seca

O Ministério da Integração Nacional reconheceu, nesta sexta-feira (11), a situação de emergência em 272 municípios nos estados de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Bahia, Sergipe, Minas Gerais e Mato Grosso. Só de Pernambuco foram 56. Com a medida, adotada em decorrência do longo período de seca e estiagem que atinge as regiões, os gestores municipais poderão contar com benefícios oferecidos pelo Governo Federal. A Portaria foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Além de viabilizar o fornecimento de água tratada à população, por meio da Operação Carro-Pipa Federal - da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) -, o reconhecimento permite que os municípios tenham direito a outros benefícios, como a renegociação de dívidas no setor de agricultura junto ao Banco do Brasil. Também é possível obter a aquisição de cestas básicas no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas. Segue abaixo a lista dos 56 municípios pernambucanos em situação de emergência: 1 Afogados da Ingazeira 2 Afrânio 3 Araripina 4 Arcoverde 5 Belém do São Francisco 6 Betânia 7 Bodocó 8 Brejinho 9 Cabrobó 10 Calumbi 11 Carnaíba 12 Carnaubeira da Penha 13 Cedro 14 Custódia 15 Dormentes 16 Exu 17 Flores 18 Floresta 19 Granito 20 Ibimirim 21 Iguaraci 22 Inajá 23 Ingazeira 24 Ipubi 25 Itacuruba 26 Itapetim 27 Jatobá 28 Lagoa Grande 29 Manari 30 Mirandiba 31 Moreilândia 32 Orocó 33 Ouricuri 34 Parnamirim 35 Petrolândia 36 Petrolina 37 Quixaba 38 Salgueiro 39 Santa Cruz 40 Santa Cruz da Baixa Verde 41 Santa Filomena 42 Santa Maria da Boa Vista 43 Santa Terezinha 44 São José do Belmonte 45 São José do Egito 46 Serra Talhada 47 Serrita 48 Sertânia 49 Solidão 50 Tabira 51 Tacaratu 52 Terra Nova 53 Trindad e 54 Triunfo 55 Tuparetama 56 Verdejante

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18º Festival Recife do Teatro Nacional abre inscrições para oficina

Estão abertas as inscrições para os interessados em participar da oficina Teatro Épico-dialético. A atividade, destinada a atores, diretores e dramaturgos, acontece no período de 16 a 19 de novembro, das 9 às 13h, no Centro Apolo/Hermilo e integra a parte formativa do 18º Festival Recife do Teatro Nacional. A inscrição é gratuita e será feita mediante envio de carta de intenção, até o dia 14, para gerenciaartescenicas@gmail.com contendo informações dos interessados sobre suas trajetórias artísticas. O número de vagas é limitado a 20 participantes. O objetivo da oficina é promover uma introdução ao estudo do teatro épico e dialético com base na experiência do grupo teatral Companhia do Latão, de São Paulo, e será ministrada pelo dramaturgo, encenador e professor de dramaturgia da USP Sérgio de Carvalho. Os exercícios de atuação realista e narrativa crítica serão baseados na análise ativa de cenas de peças do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, com vistas à escrita de cenas em processo. As vagas serão preenchidas com a análise das cartas pelo próprio Sérgio Carvalho. Os selecionados serão comunicados por telefone, no dia 15 deste mês.

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77% acham que Temer deve fazer a reforma do Ensino Médio

Diante de toda a polêmica em relação a reforma do Ensino Médio, pesquisa realizada pelo Ibope, entre 30 de outubro e 6 de novembro, mostra que 77% dos entrevistados acham que o Governo Temer deve fazer a mudança. Apenas 19% acham que não devia fazer a mudança, 3% não soube opinar e 1% não respondeu. O Ibope realizou a pesquisa para o Governo com 1.200 entrevistas em todo o País, com margem de erro de 3%. A proposta do novo ensino médio apresentada pelo Governo Temer é aprovada por 72% da população, segundo a pesquisa. Dos entrevistados 24% são contrários e 4% não quiseram opinar. Discutida há cerca de 20 anos, a reforma do Ensino Médio foi apresentada pelo Governo Temer, por meio de medida provisória, está sendo discutida no Congresso e tem prazo de 120 dias para ser votada. Um das principais propostas do Novo Ensino Médio, a flexibilidade do currículo por áreas de conhecimento, competências e habilidades, conta com a aprovação de 77% dos entrevistados, enquanto 19% disseram ser contrários, 3% não souberam opinar e 1% não respondeu. Um outro ponto da proposta do Novo Ensino Médio que permite ao jovem escolher pelo ensino técnico é aprovada por 70%, enquanto apenas 28% disseram ser contra. 2% não souberam opinar e 1% não respondeu. O Ibope também perguntou a opinião das pessoas sobre a ampliação da carga horária, contida na nova proposta: 56% são favoráveis à ampliação da jornada e 39% são contrários. ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL Na pesquisa, a proposta de ampliação das escolas em tempo integral, apresentada pelo Governo Temer como uma política de indução do ensino médio, tem apoio de 85% dos entrevistados, contra 14% que não apoiam. O programa de indução das escolas em tempo integral prevê investimento de R$ 1,5 bilhão ao longo de dois anos - até o final da gestão do governo Temer - para atender a 500 mil jovens. Com isso, o País vai passar de 300 mil para 800 jovens atendidos por escolas em tempo integral. A avaliação da Educação é ruim para 54% dos ouvidos pela pesquisa, divididos entre ruim (20%) ou péssima (34%). Apenas 9% dos entrevistados aprovam a Educação brasileira, enquanto 37% avalia como regular. Por região, a pior avaliação é no Sudeste, onde 58% reprovam e apenas 7% aprovam. PEC DOS GASTOS A pesquisa também levantou a opinião dos brasileiros sobre a PEC 241, que estabelece limites de gastos no orçamento da União. 53% são favoráveis ao controle dos gastos e 41% são contrários à limitação. O descontrole das contas públicas é considerado pelas pessoas como causador da crise econômica do Brasil. Para 61% o descontrole das contas públicas "contribui muito" para a atual crise econômica do Brasil; para 20% o descontrole das contas "contribui pouco" e 15% consideram que o descontrole das contas "não contribui" para a crise.

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Prefeitura lança convocatória de contratação artística para o Carnaval

Produtores culturais e artistas que desejem se apresentar no Carnaval do Recife 2017 devem ficar atentos. Foi publicada no Diário Oficial a Convocatória de Contratação Artística para o Carnaval 2017. As inscrições ficam abertas até o dia 30 de novembro pela internet através do site www.culturarecife.com.br. Portadores de deficiência podem também fazer a inscrição no Posto Credenciado, localizado no Prédio sede da Prefeitura do Recife, na Av. Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife, no horário das 9h às 12h e das 13h às 17h, em dias úteis. A convocatória contempla todo o Ciclo Carnavalesco que começa no dia 12 de janeiro, com as prévias, passando pelos cinco dias totalmente dedicados à folia de Momo, 24 a 28 de fevereiro, e indo até o dia 5 de março de 2017. O processo de contratação é composto por quatro etapas: inscrição, habilitação documental, habilitação artística e montagem da grade. A relação com os habilitados deve ser divulgada na segunda quinzena de dezembro. A Programação Artística do Ciclo será feita pelo Grupo de Trabalho composto pela Secretaria de Cultura do Recife/SECULT, Fundação de Cultura Cidade do Recife/FCCR e Secretaria de Turismo e Lazer, com a participação do Conselho Municipal de Política Cultural. Para a seleção das atrações, a Comissão de Avaliação Artística irá avaliar a trajetória do Artista, do Grupo ou da Agremiação por meio dos documentos fornecidos: material de áudio e vídeo, matérias de jornais, panfletos e qualquer outro tipo de comprovação apresentada, que mostre a atividade profissional do Artista, Grupo ou Agremiação. Além do Posto Credenciado, na sede da Prefeitura, o Núcleo de Cultura Cidadã, localizado no Pátio de São Pedro, Casa 39, também estará disponível para orientar artistas, grupos e agremiações carnavalescas na emissão de seus documentos, inscrições e prestação de contas das apresentações realizadas. A convocatória e o material necessário para a inscrição podem ser acessados na página da Secult no site da PCR. Dúvidas e outras informações sobre a convocatória podem ser tiradas pelo endereço eletrônico inscricaofccr@recife.pe.gov.br ou nos telefones: 3355.4551/4601 para Agremiações Carnavalescas, e 3355.8582/9013 para produtores, artistas e grupos.

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Galeria Amparo 60 recebe a mostra Compacto, de Marcelo Silveira

No próximo dia 17 de novembro, a galeria Amparo 60 abre seus salões para a exposição Compacto, do artista pernambucano Marcelo Silveira, com curadoria de Joana D'Arc Lima. Serão pouco mais de 30 obras – algumas mais recentes e outras mais antigas –, todas em dimensões mais reduzidas, mas que se sobressaem pela delicadeza, pelo detalhe, pelo pequeno, pelo menor, sem deixar de ser representativas da poética desenvolvida pelo artista ao longo dos seus mais de 30 anos de trajetória artística. Para Silveira, que volta a ocupar o espaço da Amparo 60 pela segunda vez, essa mostra é um modo de tentar estabelecer conversas com instâncias do mundo da arte que, pelo menos em Pernambuco, aparentam estar muito afastadas. “Não sei, mas aqui temos galeristas que não frequentam outras galerias, artistas que não vão as mostras de outros artistas, museus e galerias de arte que não se articulam... Para a engrenagem funcionar, precisamos que todos conversem, entrem em contato, dialoguem. Trata-se de uma cadeia produtiva”, pontua o artista, ressaltando que essa ideia de estabelecer pactos é central na mostra. Segundo a curadora, nos diversos encontros que tiveram para executar o recorte da mostra, ficou clara a necessidade de criar uma espécie de pacto entre as obras, colocando-as num contexto para que dialogassem. “Nossa ideia é que esses pactos que criamos sejam refeitos ao longo do tempo, reposicionando algumas obras, vamos gerar novas conversas, novos ruídos, nossa ideia é brincar com essa ressignificação”, diz Joana D'Arc. O poeta Manoel de Barros, que comemoraria 100 anos neste mês de dezembro, foi inspirador no processo de seleção das peças. A dupla leu junto, discutiu, e colocou “o poeta” em contato com as obras. “Nos inspiramos na ideia de Manuel de Barros: O cisco tem agora para mim uma importância de catedral. (Retrato do artista quando coisa, Manoel de Barros, p. 23)”, destaca Joana. Entre as obras, estarão peças bi e tridimensionais (objetos, livros de artista, múltiplos, vídeos, lambe), feitos nos mais diversos materiais, tendo a madeira, matéria-prima tão estimada pelo artista, um papel bastante especial. “Parte deles estava adormecida a espera de um momento certo para serem postos em diálogo”, diz a curadora. O foco nos objetos em menor escala se justifica através do conceito de compactibilidade. Para facilitar a circulação e o deslocamento é preciso compactar. “Fazer a portabilidade de uma coisa, estimulando seu trânsito, seu contato com os outros, é mais fácil quando ela é compacta”, diz Silveira. A montagem da mostra conta com mesas que vão deixar o ateliê e a casa de Marcelo Silveira para serem postas nos salões da galeria, recebendo alguns dos objetos, passando a ser ressignificadas naquele novo ambiente. Para Silveira, a mesa é bastante simbólica, pois o momento das refeições foi durante anos um espaço de diálogo, de conversa, de troca. “Não se trata de um mero mobiliário expositivo, a mesa via estar ali dentro de um contexto”, afirma. Os trabalhos em exposição trazem características marcantes do trabalho de Silveira, que utiliza, habitualmente, coisas e objetos esquecidos, técnicas e procedimentos obsoletos, na construção de sua poética, colocando diversas camadas de tempo em diálogo. “Essa exposição está vinculada a anterior, realizada por Marcelo, há dois anos, no Mamam, Especialista em coisas inúteis. Não dá para separar. É incrível o enorme cuidado que ele tem com o seu fazer, e também o seu rigor formal, algo invejável, algo que poucos artistas contemporâneos têm. São idas e vindas, avanços e voltas, que produzem elos entre essas mostras, entre tempos que se conversam”, detalha a curadora, que apesar de ter contato intenso com o artista há anos, nunca havia feito uma curadoria de uma mostra individual de Silveira, que nos últimos 15 anos se consolidou como um nome muito forte no cenário artístico nacional.

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Estado em busca de recursos da repatriação

O governador Paulo Câmara esteve, nesta ontem (08.11), no Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o andamento da ação do Governo de Pernambuco que pede a partilha com os Estados da multa moratória cobrada pelo Governo Federal no programa de regularização de ativos mantidos no exterior e não declarados à Receita Federal – a chamada repatriação. “Diante da relevância do tema para os Estados foi importante ter essas reuniões com as ministras. Acredito que possamos ser bem sucedidos. É urgente uma definição, diante da difícil situação fiscal dos Estados e dos municípios brasileiros. Será um reforço de caixa importante para ajudar nas contas deste final de ano”, afirmou Paulo. O governador de Pernambuco esteve, no início da tarde, com a ministra Rosa Weber, relatora da ação de Pernambuco, e, já no final da tarde, com a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia. Dessa segunda reunião, participaram todos governadores que têm ações questionando o critério de partilha. A expectativa é que o Pernambuco receba em torno de R$ 220 milhões com a repatriação. A divisão da multa poderia até dobrar esse valor. Vinte e quatro Estados e mais o Distrito Federal recorreram ao Supremo com o mesmo objetivo de obter a partilha da multa moratória da repatriação. Apenas São Paulo e Paraná não recorreram ao Judiciário. De acordo com o procurador-geral do Estado de Pernambuco, César Caúla, o entendimento dos Estados é o de que a multa cobrada pelo Governo Federal é a confissão, por parte do contribuinte, de que existe um débito com a Receita Federal, portanto, uma multa moratória. Caúla explicou que toda multa moratória decorrente do não recolhimento no Imposto de Renda – seguindo as regras do Fundo de Participação dos Estados – deve ser partilhada com os governos estaduais. O entendimento do Governo Federal é o de que se trata de uma multa punitiva, não cabendo partilha com os Estados. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Entrevista com Roberto Tavares

Roberto Tavares é presidente da Compesa. Em entrevista para a Revista Algomais ele falou sobre os investimentos da estatal em andamento e avaliou a experiência da PPP do Saneamento na RMR. Ele falou sobre a possibilidade de realizar um modelo semelhante para o esgotamento sanitário do interior, onde pretende elevar a cobertura de atuação da empresa de 21% para 75%. No Recife, ele estima que em dois anos a cobertura chegue aos 65%, com a conclusão das obras já contratadas. Qual a sua avaliação sobre a PPP do Saneamento? Nossa PPP, que foi batizada de Cidade Saneada, é a maior parceria público-privada do Brasil na área de saneamento. Estamos falando de R$ 4,5 bilhões de investimento e um negócio que gera recursos da ordem de R$ 16 bilhões. O Brasil tem um déficit histórico de saneamento, onde mais de 20 estados tem menos de 20% de cobertura. Por que a opção pela PPP? Porque a solução alternativa, que era continuar financiando pelo modelo tradicional do País, demonstrou que foi um modelo fracassado. Em mais de 50 anos usando recursos do trabalhador ou da união, a gente conseguiu resultados muito baixos, olhando a área de esgotamento como um todo. A gente precisava ter outras soluções que venham a atacar esse problema. Optamos pela PPP na RMR. Uma parceria extremamente ousada que quer triplicar a quantidade de esgotamento que a gente tem hoje. Sair de 30% para 90% em pouco mais de uma década. E com 100% de tratamento. Essa é a principal meta. Outra, não menos importante, é a recuperação do sistema existente. Investimentos nesses primeiros anos da PPP na recuperação do sistema que existia. Foram mais de 150 unidades do sistema sanitário recuperadas (seja bombeamento, seja de tratamento) fazendo que o volume de esgoto que a gente trata hoje seja bem maior que o que tínhamos antes. Mais tratamento significa melhor qualidade de vida. É o sistema atingindo o seu objetivo. Porque a população não tem uma percepção muito clara dos benefícios? Porque no Recife e a RMR ainda falta fazer muita obra. Nas áreas onde não tem esgotamento sanitário, alguns prédios ou casas, de forma equivocada, estão ligados à rede de drenagem. O que é proibido. Recife é uma cidade a nível do mar. Então, ou seja, quando a maré enche, a água da maré entra pelas tubulações de drenagem e o esgoto é jogado para fora. Então, há percepção que não trouxe muito benefício. Mas, no número de chamados, 100% das nossas demandas são atendidas em até 48h. E 70% são atendidas nas primeiras 24 horas. Então a qualidade e a velocidade na prestação do serviço já é percebida pela população que tem a rede de esgotamento sanitário no seu bairro. Em dois anos o percentual de cobertura cresceu 2%. É satisfatório? Veja, dois pontos percentuais ou três pontos percentuais para quem tem 30% significa dizer que cresceu 10%. Nós gostaríamos que fosse mais, porque temos obras atrasadas, mas entendemos que o conjunto de obras que nós temos hoje contratadas vão fazer esse percentual crescer muito. Por exemplo, no Recife, que o percentual deve estar em torno de 40% hoje, com as obras que já estão contratadas temos condições de levar isso para 65% em dois anos. São obras já contratadas. O que está faltando na verdade hoje é uma certeza do fluxo financeiro de repasse do Governo Federal. O orçamento da união praticamente parou nos últimos dois anos. Temos o contrato, mas o repasse não chega no tempo certo e isso está fazendo que a gente tenha que relicitar a maioria dos contratos. Porque as empresas que estavam contratadas tem desistido, esse é o nosso maior problema. Alguma outra parceria está no horizonte da Compesa? Estamos estudando uma outra PPP pequena que é para eficiência energética. Isso para a gente ter uma geração de energia própria, queimando lixo. É basicamente isso. Na ordem de R$ 70 milhões, onde a gente pretende autorizar uma empresa para estudar como seria a preparação de um incinerador desse, os acordos com a prefeitura para a gente receber o lixo, queimar e gerar a energia que a gente mesmo usa. Então isso, além de ser ambientalmente correto, melhoraria a nossa eficiência. Estamos elaborando uma nota técnica para encaminhar ao governo, sugerindo que seja autorizada. E para o interior do Estado, algum projeto? Com esse Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal, nós estamos também estudando a possibilidade de fazer uma PPP de esgotamento sanitário no interior. Não há definição ainda, mas nós temos um plano estratégico de levar todo o Estado de Pernambuco. Falamos de levar a RMR a 90% de cobertura, mas se for olhar o Estado inteiro, temos 21%. A gente tem um planejamento de levar desses 21% para 75% no Estado inteiro. Temos metas ousadas para o interior do Estado e pensamos que esse PPI pode ser uma oportunidade da gente viabilizar isso. No entanto, não podemos aceitar que o Governo Federal faça um programa de estímulo à participação da iniciativa privada e corte os recursos orçamentários para saneamento. Entendemos que eu não posso ter as mesmas condições que um Estado do Sudeste, que é muito mais rico, tem muito menos problema de seca. Nós defendemos que haja estímulo à participação do capital privado, mas continue havendo desembolso dos recursos do orçamento da União dos impostos, que todos nós pagamos, para que sejam também incrementados e reforçados a nossa modelagem, considerando também o orçamento da União. Há algum desenho de como seria essa parceria para o interior? A gente tem uma ideia. Esse desenho será feito na modelagem, pois vai estudar onde é que tenho mais rentabilidade. O que a gente não vai fazer é colocar só o que for rentável numa PPP, porque depois não teremos quem faça o que não é rentável. Nossa ideia é fazer semelhante o que fizemos na RMR. A gente misturar sistemas superavitários com sistemas deficitários. No interior não sabemos se será uma PPP única para o interior todo ou uma PPP

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