Revista algomais, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco - Página 978 de 1029

Revista algomais

Revista algomais

Cemitério de Santo Amaro poderá ser tombado

Proposta de tombamento foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, que também lançou um folder que sugere um roteiro do patrimônio cultural no Cemitério, nesta terça (1), véspera do Dia de Finados. O Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, véspera do Dia de Finados, o pedido de tombamento do Cemitério Senhor Bom Jesus da Redenção, mais conhecido por Cemitério de Santo Amaro. No documento para o tombamento, assinado pela presidente do Conselho de Preservação Márcia Souto, é feita também uma orientação para que, ao mesmo tempo em que aja a proteção, insira o desenvolvimento de políticas públicas que estimulem atividades de utilização do cemitério, assim como acontece no Brasil e no mundo, onde aqueles que se destacam pelo conjunto de suas obras, viram destino de visitação turística, de estudos e pesquisas diversas. "No mundo todo e no Brasil discute-se hoje sobre cemitérios como lugar de preservação do patrimônio, de salvaguarda da história de um povo. Estávamos, dentro do Conselho de Preservação, debatendo sobre garantir a proteção deste espaço tão importante que é o cemitério de Santo Amaro, o maior de Pernambuco, e certamente o que guarda valiosas obras de arte, em forma de esculturas belíssimas que também podem passar a fazer parte de um roteiro de turismo cultural, conforme acontece em cemitérios como o Pére Lachaise, em Paris, ou da Recoleta, em Buenos Aires", diz a presidente da Fundarpe e também do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, Márcia Souto. O processo de musealização dos cemitérios é apontado no documento que pede o tombamento do Cemitério de Santo Amaro como necessário devido à importância deste espaço como repositório de obras de arte, sobretudo plásticas e da arquitetura. Entre alguns destaques do patrimônio cultural do cemitério de Santo Amaro são citados o túmulo do abolicionista Joaquim Nabuco (escultura retrata a Emancipação do Elemento Escravo, em 13 de maio de 1888, formado por um grupo de ex-cativos levando sobre suas cabeças o sarcófago simbólico do grande abolicionista); o do governador Manuel Borba (com uma mulher de bronze com torre na cabeça, e em seus pés um grande leão); o mausoléu da Família Drummond (com um escudo de mármore, sobre uma pequena ampulheta, com uma caveira e uma foice); o Túmulo dos quatro bustos (uma obra de arte, toda em mármore, pertencente à Família Miguel José Alves, representando quatro irmãos: um homem com as mãos no peito e três mulheres chorando em volta dele); o do barão e da barones, entre outros. O pesquisador Leonardo Dantas Silva, membro do Conselho de Preservação, foi o responsável por introduzir o debate sobre o patrimônio cultural do cemitério, destacando a beleza e imponência de diversos túmulos e mausoléus que nele, lamentando pela ausência de visitas guiadas com o objetivo de apreciar e conhecer a história de Pernambuco, a partir da observação do conjunto escultórico do cemitério. O pesquisador é autor do artigo “Arruando pelo Cemitério de Santo Amaro”. O texto, bem como fotografias retiradas pelo pesquisador, ilustram o folder “Cemitério de Santo Amaro – Um Roteiro de Seu Patrimônio”, que o Conselho de Preservação também lançou nesta terça, juntamente com o pedido de tombamento. A publicação - que também contou com a colaboração da fotógrafa Jan Ribeiro - tem como objetivo estimular a criação de visitas guiadas pelo Cemitério de Santo Amaro e será distribuída pela Fundação do Patrimônio Histórico de Artístico de Pernambuco – Fundarpe, em instituições ligadas à educação patrimonial e ao turismo, em todo estado. (Blog do Governo do Estado)

Cemitério de Santo Amaro poderá ser tombado Read More »

Gastos com segurança são insuficientes no País

“No governo federal, você percebe, quando analisa em termos de série histórica, desde a década de 90 até agora, que a programação é completamente desfuncional, então cada gestão investe em algo diferente, que não se traduz necessariamente em resultados. Não se tem avaliação de como esse dinheiro da União acaba sendo gasto, tem-se uma descontinuidade de políticas, uma redução dos fundos que teriam como objetivo repassar recursos para estados e municípios, como o Fundo Nacional de Segurança Pública e o Fundo Penitenciário Nacional”, observa Samira. Na contramão desse cenário, a diretora do FBSP avalia que “os municípios não estão mais dependendo necessariamente de recursos da União para os gastos com políticas de segurança. Mais do que nunca, eles percebem que precisam gastar e investir nessa área porque o crime é um fenômeno territorial e exige necessariamente ações locais”. O problema, segundo ela, é que esses gastos ocorrem de forma completamente descoordenada. “No momento em que você não tem o mínimo de coordenação, cada município vai tentar uma estratégia diferente, de acordo com as prioridades políticas de determinados partidos que estão no governo ou mesmo de acordo com o perfil do executivo”, acrescentou. Esfera federal O Ministério da Justiça gastou R$ 11,3 bilhões em 2015, 9,6% a menos do que no ano anterior. O levantamento do FBSP ressalta que, apesar de o valor ser expressivo, a maior parte do montante diz respeito ao custo da máquina pública. Os gastos com a Polícia Federal representaram R$ 5,6 bilhões em 2015, ou seja, 50% de todo o orçamento do Ministério da Justiça. A Polícia Rodoviária Federal gastou R$ 3,5 bilhões, 31% do orçamento, de acordo com dados do Fórum. Por outro lado, os fundos que destinam recursos para a segurança pública com capacidade de impulsionar ações na ponta, como o Fundo Nacional de Segurança Pública (R$ 0,4 bilhão), o Fundo Penitenciário - Funpen (R$ 0,3 bilhão) e o Fundo Nacional Antidrogas (R$ 0,1 bilhão) tiveram um montante bastante baixo na comparação com o orçamento total. “O total de despesas do Fundo Nacional de Segurança Pública correspondeu a apenas 3% do orçamento do ministério, o Funpen a 2% e o Fundo Nacional Antidrogas a apenas 1%”, informa o FBSP. Na variação ao longo do tempo, o Funpen encolheu 49,2% entre 2006 e 2015. O Fundo Nacional de Segurança Pública teve queda de 47,9% desde a sua criação em 2002. Apesar do alto valor de recursos empregados por estados como São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro, Samira lembra que a capacidade de investimento em políticas fica a cargo do governo federal, já que a receita estadual para a segurança pública é usada majoritariamente para dar conta das folhas de pagamento. Segundo ela, com a redução dos recursos desses fundos e a perspectiva de limitação dos gastos com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, o cenário é preocupante. “Em um momento de contenção de recursos, em que você já tem duas áreas com mínimos definidos constitucionalmente - educação e saúde -, você acaba tendo que cortar dos outros setores e certamente a segurança pública é um dos que terão recursos cortados”, disse. “Se olharmos o que tem de recurso destinado, por exemplo, para estados e municípios por meio dos fundos, me parece que esse recurso tende a desaparecer, tende a ser nulo nos próximos anos, porque ele já é muito menor do que era há dez anos. Boa parte desses recursos [para investimento em planejamento e políticas] provém da União. No momento em que temos a perspectiva da PEC que vai limitar os gastos do setor público, a tendência é uma restrição ainda maior do orçamento da segurança”, acrescentou a diretora executiva do Fórum. (Agência Brasil)

Gastos com segurança são insuficientes no País Read More »

Apenas 30% dos comerciantes vai investir no Natal

Com expectativas pouco otimistas para as vendas de fim de ano, os comerciantes brasileiros vão evitar novas contratações e farão poucos investimentos para o período natalino. Segundo uma pesquisa realizada em todas as capitais e no interior pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) somente três em cada dez (27,9%) comerciantes pretendem investir em seus estabelecimentos para o Natal - no ano passado o percentual era de 32,8%. Os que garantem que não farão investimentos somam 65,4% dos varejistas consultados. A intenção de realizar novas contratações, incluindo mão de obra temporária, também é pequena: apenas 13,9% disseram que irão aumentar o quadro de funcionários no período. A maioria (84,8%) não contratou e nem pretende contratar mão de obra extra. Na média, os comerciantes entrevistados projetam uma queda de 1,8% no volume de vendas para o final deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. Quatro em cada dez (37,3%) comerciantes acreditam que as vendas de final de ano serão iguais as de 2015, período em que o país já enfrentava os efeitos da crise econômica. Os que acreditam em vendas mais fracas representam 28,0% dos empresários consultados, ao passo que os otimistas somam 23,6% da amostra. Na comparação com 2015, houve um crescimento de comerciantes que acreditam em vendas equivalentes as do ano passado. Dentre aqueles que acreditam em vendas piores neste fim de ano, a realidade econômica do país ajuda a explicar o pessimismo: 22,4% citam o desemprego como justificativa, enquanto 16,9% mencionam o orçamento mais apertado das famílias. Um em cada dez (11,7%) comerciantes demitiu algum funcionário nos últimos três meses, sendo que mais da metade (52,3%) desses varejistas tomaram a decisão dada a necessidade de reduzir a folha de pagamento da empresa, ainda que precisasse do funcionário. Para os economistas do SPC Brasil, a baixa intenção de investimentos para atender à demanda típica do Natal - a mais importante em volume de vendas e faturamento para o varejo - é um reflexo direto do desânimo e da baixa confiança provocada pelos resultados ruins da economia brasileiras nos últimos anos. "Os empresários sabem que os efeitos da recessão impactam diretamente no bolso dos consumidores. Com a economia ainda fragilizada pela inflação alta, pela diminuição dos postos de trabalho e pela queda no poder de compra das famílias, o comércio varejista não espera uma reação muito positiva nas vendas deste Natal. Os consumidores tenderão a frear os gastos, possivelmente comprando presentes mais baratos, e provavelmente presenteando menos pessoas", explica a economista-chefe do SPC Brasil Marcela Kawauti. 47% dos que não investem acham que o Natal será fraco; mais de um terço tive faturamento abaixo no esperado nos últimos meses A preparação dos empresários para o último trimestre do ano funciona sempre como um termômetro para antecipar possíveis resultados do período natalino. Neste ano, contudo, as expectativas têm sido modestas para grande parte do empresariado do ramo do comércio. A pesquisa revela que levando em consideração os comerciantes que não irão realizar investimentos no período (65,4%), as principais razões são a baixa perspectiva de aumento da demanda de clientes (46,9%) e desalento com o histórico de vendas ao longo de 2016 (13,1%). Exemplo de que 2016 não foi um ano positivo para o comércio é que mais de um terço (34,3%) dos comerciantes alega que teve faturamento abaixo do esperado nos últimos três meses. Pouco mais da metade (52,7%) faturou dentro do esperado, enquanto apenas 8,0% foram surpreendidos positivamente com o faturamento da empresa no período. Para os comerciantes que têm intenção de investir no estabelecimento para o Natal - e que representam a minoria dos entrevistados -, os principais tipos de investimentos serão ampliação do estoque (52,5%), aumento da variedade de produtos (41,5%) e divulgação da empresa (26,7%). Já com relação as contratações típicas para esse período, considerando apenas aqueles que pretendem contratar algum temporário, a maior parte (45,6%) não pretende efetivá-lo após o término do contrato. Quase um terço (32,7%) desses empresários disseram que projetam efetivar de um a cinco funcionários, ao passo que 20,3% estão indecisos ou não quiseram responder. A maior parte das contratações, sejam elas temporárias ou efetivas, serão formalizadas com carteira assinada (39,6%) ou por meio de terceirização (24,6%), mas a informalidade estará presente em 31,0% das novas admissões.

Apenas 30% dos comerciantes vai investir no Natal Read More »

Azul anuncia 100 voos extras no Recife

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras operará mais de 100 voos extras em sua atuação no Recife entre dezembro e fevereiro, período de alta temporada de verão. A cidade terá ligações de/para São Paulo (Viracopos e Guarulhos), Maceió, Natal, João Pessoa, Fernando de Noronha, Salvador, Goiânia, Aracaju, Presidente Prudente, Fortaleza, Belém e Salvador. As operações também servirão aos Clientes da Azul Viagens, operadora de turismo da Azul. “Como uma das maiores mais importantes cidades do Nordeste, tanto no âmbito de negócios como de turismo, entendemos que o Recife precisa deste importante incremento de voos para atender a um natural acréscimo de demanda entre dezembro e fevereiro. Além disso, com os amplos investimentos da Azul na capital neste ano, a cidade passou a ser uma opção de conexão para Clientes de inúmeras regiões brasileiras”, destaca Daniel Tkacz, diretor de Planejamento de Malha da Azul. Entre os principais destaques estão as ligações para Goiânia, Fernando de Noronha e São Paulo. A capital pernambucana continuará amplamente conectada a São Paulo (Viracopos) – o maior centro de distribuição de voos da Azul – em novas frequências semanais, o que garantirá que o Recife seja visitado por Clientes de todo o país. Além disso, em 7 de dezembro, a companhia iniciará a operação exclusiva da ligação Recife-Orlando. Com os investimentos da Azul na cidade ao longo deste ano, viajantes do Brasil inteiro poderão acessar os Estados Unidos de forma rápida e conveniente por meio da capital pernambucana. Mais de 40 cidades brasileiras receberão voos extras da Azul durante o verão: São Paulo (Viracopos, Guarulhos e Congonhas), Belo Horizonte, Rio de Janeiro (Santos Dumont), Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Natal, Goiânia, Cuiabá, Campo Grande, Maceió, Porto Velho, Florianópolis, Belém, Manaus, João Pessoa, Aracaju, São Luís, Navegantes, Teresina, Palmas, Fernando de Noronha, Ji-Paraná, Cacoal, Santarém, Petrolina, Juazeiro do Norte, Caldas Novas, Foz do Iguaçu, Passo Fundo, Chapecó, Cabo Frio, Ilhéus, Porto Seguro, Uberlândia, Ribeirão Preto, Bauru, Valença, Lençóis e Presidente Prudente. Entre os destinos internacionais, Fort Lauderdale/Miami, nos Estados Unidos, e Punta del Este e Montevidéu, no Uruguai, terão ligações complementares. Em todo o país e no exterior, a Azul operará mais de três mil voos extras. Petrolina – Ainda, a atual operação circular São Paulo (Viracopos)-Juazeiro do Norte-Petrolina será desmembrada. Desta forma, os Clientes de Petrolina passam a ter uma opção sem escalas temporária para a capital paulista tanto em voos de ida quanto de volta.

Azul anuncia 100 voos extras no Recife Read More »

Análise do segundo turno em PE

Geraldo Julio (PSB), Professor Lupércio (SD), Anderson Ferreira (PR) e Raquel Lyra (PSDB) foram os vencedores no segundo turno. Gestores dos maiores municípios do Estado, o resultado das urnas que os consagrou como prefeitos traz algumas indicações importantes para o futuro político do Estado. A ausência do PT nos grandes colégios eleitorais de Pernambuco é uma tendência que se viu consolidar em todo o País. A derrota do deputado federal João Paulo tem um aspecto simbólico. Foi a maior diferença entre dois candidatos no segundo turno (61,3% x 38,7%), mesmo o socialista enfrentando o nome mais popular do Partido dos Trabalhadores na cidade. Como no cenário nacional, a tendência do PT é de entrar como coadjuvante nas composições de forças de esquerda para as próximas eleições e investir seus grandes quadros para voltar a ser significativo nas campanhas proporcionais. Ao PSB, a vitória de Geraldo Julio não pode ser creditada a uma homenagem ao ex-governador Eduardo Campos (como foi marcada a eleição de Paulo Câmara, por exemplo). Mesmo com propostas não realizadas (justificadas pelo candidato pela crise econômica que afetou os recursos públicos) e com erros eleitorais (como o posicionamento duro contra o Uber), a campanha de Geraldo aglutinou muitas forças políticas na cidade e teve um guia eleitoral bastante competente. Uma outra tendência nacional foi a maior diversificação de partidos nos grandes colégios eleitorais. Se o Rio de Janeiro escolheu o PRB e Curitiba o PMN, em Pernambuco a surpresa veio pelas mãos do Solidariedade. Aquela história de estar no lugar certo e na hora certa aconteceu com o Professor Lupércio. Além de uma campanha pra lá de bem humorada no segundo turno (ainda que nada propositiva) que atropelou Antônio Campos. O apelo pelos populares e ao apelidar Tonca como "candidato de Casa Forte", o professor trouxe à memória do olindense a rejeição de ter um prefeito de outra cidade, como o atual Renildo Calheiros. Sem Olinda, o PCdoB também se afunda junto ao PT e continua coadjuvante no pleito municipal. Seu desempenho na gestão é uma incógnita, visto que nunca ocupou cargo executivo e não tem um vereador na Câmara de Olinda. Caruaru foi a única cidade que elegeu uma mulher no segundo turno. Exceção a parte, a escolha de Raquel Lyra engorda o poder do PSDB, que passará a governar 24% da população brasileira a partir do próximo ano. Os tucanos alcançaram vitória em 28 das 92 cidades do país com mais de 200 mil eleitores. O ministro Bruno Araújo, presente na comemoração no Agreste, pode ser um voo alternativo do partido em Pernambuco, caso o PSB não marche nacionalmente com o candidato do PSDB em 2018. (Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais - rdantas@smftgi.com.br)

Análise do segundo turno em PE Read More »

Cresce confiança de empresários e consumidores

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 18,7% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa foi a maior alta registrada pela pesquisa, segundo a CNC, e é a quarta taxa positiva nesse tipo de comparação. Na comparação com setembro último, a alta foi de 1%, o sexto aumento consecutivo. O crescimento de 18,7% na comparação com outubro de 2015 foi puxado principalmente pela avaliação dos empresários do comércio em relação ao momento atual. Sua satisfação com a situação da economia aumentou 101,3%. O empresariado também está mais otimista com o momento do setor (35,8%) e de seu próprio negócio (15,7%). Há ainda melhora nas opiniões em relação ao futuro da economia (37,6%), do comércio (19,1%) e da empresa (10,4%). Mais empresários também esperam contratar funcionários (21%). No entanto, houve queda em relação aos investimentos na empresa (-0,7%) e na avaliação da situação dos estoques (-4,2%). CONSUMIDORES Os consumidores estão mais otimistas, mas o nível de confiança ainda está abaixo da média histórica, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados hoje (28). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) aumentou 1,3% neste mês em relação a setembro e alcançou 104,4 pontos, na quarta alta consecutiva do indicador. Na comparação com outubro do ano passado, o Inec teve crescimento de 7,3%. Mesmo assim, a confiança ainda permanece 4,1% abaixo da média histórica, que é de 108,9 pontos. O aumento do Inec é resultado, especialmente, da melhora do otimismo dos brasileiros em relação à renda pessoal. O indicador de expectativa sobre a renda pessoal cresceu 5,2% em relação a setembro. O indicador de expectativa de endividamento cresceu 0,6% e o de situação financeira teve alta de 1,2% em outubro frente a setembro. Quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que espera a melhora da renda e da situação financeira a redução do endividamento. A expectativa de inflação subiu 0,8%. A  expectativas sobre o desemprego melhoraram, com queda de 0,5% no indicador em outubro, em relação a setembro. Mas os brasileiros ainda estão cautelosos com as compras de bens de maior valor, como móveis, carros e eletrodomésticos. O indicador de expectativas de compra de maior valor subiu 0,8% em outubro na comparação com setembro. No entanto, a queda em relação a outubro do ano passado é de 4,8%. "Isso revela que, apesar da melhora do INEC, os consumidores ainda não se sentem seguros o suficiente para aumentar o consumo dessa categoria de bens, que envolve comprometimento de maior parte da renda e por mais tempo", avalia a pesquisa. (Agência Brasil)

Cresce confiança de empresários e consumidores Read More »

Cresce cultivo de orgânicos e ganha o mercado europeu

Comida saudável, sem agrotóxico e cultivada com agressão zero ao ecossistema. É para atender a esse paladar ambientalmente correto cujo mercado cresce 30% ao ano que o cultivo de produtos orgânicos vem se consolidando em projetos públicos de irrigação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), principalmente em Petrolina, semiárido pernambucano: são 54 irrigantes dedicados exclusivamente a essa produção num cardápio onde o carro-chefe é a manga orgânica, mas que também inclui hortaliças, acerola, goiaba, maracujá e mamão. “A cadeia de hortaliças está bem consolidada. O foco agora é a fruticultura, principal produto nos projetos da Codevasf”, explica o engenheiro agrônomo Osnan Soares Ferreira, gerente regional de Revitalização da Codevasf em Petrolina. Além de conquistar o mercado local, os produtos também são exportados para países europeus – caso da manga orgânica. Devido ao crescimento da atividade, a Codevasf tem investido em ações de apoio ao setor, como a estruturação do Mercado dos Produtores Orgânicos de Petrolina. Os projetos públicos de irrigação Senador Nilo Coelho, Bebedouro e área Maria Tereza concentram a produção. Os destaques, além da manga, têm sido a acerola e as hortaliças, que são comercializadas no mercado local, na cidade vizinha de Juazeiro, Bahia, e também enviadas para São Paulo. A manga já atravessa as fronteiras do país e é exportada para a Europa. “A nossa meta para 2016 é exportar de 15 a 17 conteiners, cerca de 300 toneladas, para Espanha e Portugal”, explica Hermino dos Anjos, técnico agrícola e consultor na área de produção orgânica na região. Ele estima um aumento de cerca de 20% nas exportações deste ano em relação ao ano passado. Apoio à comercialização Como incentivo à produção de orgânicos na região, a Codevasf tem investido no setor, com ações como oferta de capacitação de produtores e construção do Mercado dos Produtores Orgânicos de Petrolina. Na execução da primeira etapa da obra, por meio de convênio com a prefeitura municipal, serão aplicados R$ 260 mil pela Codevasf, recurso oriundo do Orçamento Geral da União destinado à Companhia por meio de emenda parlamentar. O montante será dirigido à construção de parte da estrutura física do mercado, a ser instalado nas proximidades do parque municipal Josefa Coelho, na área central do município. O recurso total previsto para a implantação do mercado está orçado em R$ 1,2 milhão. O projeto está em andamento e conta com a parceria do Ministério Público Estadual, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Embrapa, Sebrae e Associação dos Produtores Orgânicos do Vale do São Francisco (Aprovasf). Com a implantação do Mercado dos Produtores Orgânicos do Vale, que será o primeiro do Nordeste e o segundo no país, a tendência será de crescimento no número de produtos comercializados e de consumidores interessados na produção orgânica da região. “A Codevasf ajudou muito no início das atividades na região. Hoje, nossa maior expectativa é a concretização deste projeto que contribuirá para aumentar a comercialização dos produtos e vai ajudando a esclarecer junto à comunidade o que é o produto orgânico. Essa será nossa principal conquista”, afirma Alzira Santana, presidente da Aprovasf, localizada em Petrolina. A entidade reúne 32 associados que, juntos, cultivam produtos orgânicos numa área total de cerca de 65 hectares na região, contando entre eles com produtores instalados nos projetos públicos de irrigação da Codevasf, como Área Maria Tereza e Bebedouro. Eles cultivam frutas, como goiaba, maracujá, mamão e manga, além de hortaliças. O trabalho com orgânicos na Codevasf começou em 2005, quando foram iniciados os primeiros estudos para a viabilização desse tipo de cultura com a contratação de assistência técnica especializada e busca por áreas para iniciar o processo. “O projeto mostra aos produtores que, apesar de demandar um pouco mais de trabalho, a produção orgânica tem inúmeras vantagens, como nos quesitos ambiental e da saúde dos consumidores”, explica Osnan Ferreira. Equilíbrio do ecossistema O objetivo da produção orgânica vegetal e animal é promover qualidade de vida com proteção ao meio ambiente. A principal característica é não utilizar agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que agridam o meio ambiente. Para ser considerado orgânico, o processo produtivo contempla o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. Foi pensando nas vantagens para o meio ambiente e na qualidade de vida do consumidor que o agricultor Natalício Alves optou por produzir orgânicos, como manga, coco, batata, abóbora e outros itens agrícolas. “Quando resolvi trabalhar com orgânicos pensei na minha família. É uma questão de saúde optar por esse tipo de alimento. Existe uma grande demanda por essa produção sustentável”, explica o produtor. Ele se dedica à atividade há dez anos no projeto Senador Nilo Coelho, em Petrolina. Dois conceitos são fundamentais na produção orgânica: a relação de confiança entre produtor e consumidor e o controle de qualidade. O selo SisOrg é obtido por meio de uma Certificação por Auditoria ou por um Sistema Participativo de Garantia. Os agricultores familiares são os únicos autorizados a realizar vendas diretas ao consumidor sem certificação, desde que integrem alguma organização de controle social cadastrada nos órgãos fiscalizadores. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem, atualmente, oito certificadoras credenciada para emitir o selo de produto orgânico: Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), IBD Certificações, Ecocert Brasil Certificadora, Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Instituto Chão Vivo de Avaliação da Conformidade, Agricontrol (OIA) e IMO Control do Brasil. A fiscalização das propriedades produtoras de orgânicos é feita por essas empresas, que assumem a responsabilidade pelo uso do selo brasileiro. Cabe ao Mapa fiscalizar o trabalho dessas certificadoras. Atividade em alta Em 2016, segundo informações do Mapa, a agricultura orgânica deve movimentar R$ 2,5 bilhões, com estimativa de crescimento entre 20% e 30%. Atualmente, há 11.084 produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, gerenciado pelo Mapa. O banco de dados é liderado pelos estados do Rio Grande do Sul (1.554), São Paulo (1.438), Paraná (1.414) e Santa Catarina (999). A área de produção

Cresce cultivo de orgânicos e ganha o mercado europeu Read More »

16ª Caminhada Olhe pelo Recife

No sábado dia 05/11, será realizada a 16ª Caminhada Olhe pelo Recife. O trajeto será condizido por Francisco Cunha, do Observatório do Recife, e Túllio Ponzi, Secretário Executivo de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife. Nesta edição, visitaremos o Córrego do Jenipapo para conhecer o projeto Mais Vida nos Morros. A saída será às 8h na praça de Casa Forte. Aguardamos a confirmação de todos! Leia também:  http://www.revistaalgomais.com.br/blog/olhe-pelo-recife-cidadania-a-pe

16ª Caminhada Olhe pelo Recife Read More »

Taxa de desocupação chega a 11,8%

A taxa de desocupação cresceu 0,5 ponto percentual ao passar de 11,3% para 11,8%, entre o trimestre encerrado em junho (abril, maio e junho) e o encerrado em setembro (julho, agosto e setembro) deste ano. Com o resultado, a população desempregada atingiu em setembro 12 milhões de pessoas, um crescimento de 3,8% em relação ao trimestre encerrado em junho – o equivalente a mais 437 mil pessoas desocupadas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números do trimestre encerrado em setembro indicam, em contrapartida, uma ligeira melhora no salário real pago ao trabalhador, embora ele ainda esteja abaixo do valor pago em igual trimestre de 2015. Rendimentos subiram 0,9% Pela pesquisa, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos fechou setembro em R$ 2.015,00, uma alta de 0,9% frente aos R$ 1.997,00 pagos no trimestre de abril a junho de 2016. Comparativamente ao mesmo trimestre do ano passado, quando o salário médio real habitualmente recebido era R$ 2.059, houve queda de 2,1%. Já a massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de abril a junho de 2016, ao fechar setembro em R$ R$ 176,8 bilhões. Já frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve queda de 3,8%. População ocupada é de 89,8 milhões Os dados da pesquisa Pnad Contínua, divulgados hoje pelo IBGE, indicam que a população ocupada fechou setembro deste ano em 89,8 milhões de pessoas, uma redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de abril a junho, menos 963 mil pessoas. Quando comparada a igual trimestre de 2015, houve queda de 2,4% na população ocupada, uma retração de 2,3 milhões de pessoas no contingente de pessoas ocupadas no país em um ano. Segundo o IBGE, é a primeira vez desde o segundo trimestre de 2013 que a população ocupada fica abaixo dos 90 milhões de trabalhadores. Do ponto de vista dos trabalhadores com carteira assinada (34,1 milhões de pessoas em setembro), houve queda de 0,9% frente ao trimestre de abril a junho deste ano (menos 314 mil pessoas). Quando a comparação se dá com igual trimestre do ano anterior, a redução no número de pessoas com carteira assinada é de 3,7% - menos 1,3 milhão de pessoas. Metodologia aplicada pelo IBGE Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em setembro de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em julho, agosto e setembro deste ano. Desta forma, no trimestre de julho a setembro de 2016, havia cerca de 12 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente cresceu 3,8% (mais 437 mil pessoas) frente ao trimestre de abril a junho de 2016, quando a desocupação foi estimada em 11,6 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado (neste caso na base comparativa de 12 meses) esta estimativa subiu 33,9% (mais 3 milhões de pessoas).

Taxa de desocupação chega a 11,8% Read More »

Karina Buhr confirmada no festival Macuca do Mundo

Após uma série de apresentações na capital alemã, Karina Buhr apresenta o show do seu terceiro álbum de carreira, o Selvática, no Macuca do Mundo, que acontece entre os dias 2 e 4 de dezembro, no Sítio Macuca, em Correntes. O pacote promocional para os dois dias de concertos está no segundo lote com o preço único de R$ 85 e não inclui o acampamento. No domingo (4/10), encerramento do festival, a entrada é libera para o público com o cortejo do Boi da Macuca no povoado de Poço Comprido. O festival inova em conceito e apresenta ao público o encontro lúdico entre o estado de espírito do festejo, no município de Correntes, e o respaldo de um dos festivais de música mais importantes do Brasil, o Rec-Beat. Guiada pela temática feminista, Karina Buhr apresenta o Selvática. Totalmente autoral, o disco foi produzido e gravado por Bruno Buarque, MAU, André Lima e Victor Rice, nos estúdios da YB em São Paulo, e conta com colaborações dos músicos Edgard Scandurra, Fernando Catatau, Guizado e Manoel Cordeiro, entre outros. Selvática traz também as participações indômitas de Elke Maravilha e Denise Assunção na faixa que dá nome ao disco e Cannibal (Devotos do Ódio) em Cerca de prédio. O festival - nos dias 02/12 (sexta-feira) e 03/12 (sábado), o Sítio Macuca recebe shows, poesia e muito mais. O passaporte dá acesso aos 2 dias de programação.No dia 04/12 (domingo), o festival é encerrado com o cortejo aberto ao público do Boi da Macuca no povoado de Poço Comprido.

Karina Buhr confirmada no festival Macuca do Mundo Read More »