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Revolução Pernambucana de 1817 ganha adaptação para quadrinhos

A história de amor de Domingos Martins e Maria Teodora, ambientada na Revolução Pernambucana de 1817 e contada no romance A noiva da revolução, do jornalista Paulo Santos, ganhou uma versão moderna, na linguagem dos quadrinhos - "A noiva", e que vai ganhar as livrarias a partir do próximo mês. O romance ganhou roteiro de Eron Villar e traços de Thony Silas, artista pernambucano, colaborador da editora norte-americana de histórias em quadrinho Marvel, e que já trabalhou em títulos de personagens como Homem-Aranha, Demolidor e Batman, da também americana DC Comics. Para Thony Silas este foi um trabalho muito emocionante. "Fico sem palavras pra descrever o que é estar contando a história da minha terra, que tem tanta força e potência. Vamos levar essa história daqui para o mundo", destacou o ilustrador. “A Noiva”, que terá lançamento oficial na Comic Con Experience Tour Nordeste - edição regional do maior evento do país dedicado às HQs e à cultura geek -, em abril e no Recife. A HQ será o primeiro trabalho editado pela Ueon Productions, produtora idealizada por Thony Silas e radicada no Recife. O escritor Paulo Santos, autor da obra original que foi adaptada, falou da importância da história ganhar novas leituras. "Podemos contar uma história de muitas formas. Ter a ilustração como outra condição desse romance é algo muito bonito, de uma riquezas moderna, que atinge também outros públicos, notadamente as crianças. Esperamos poder falar dessa história não só para nossas crianças mas para todas as crianças do mundo", afirmou. Segundo Eron Villar, roteirista da obra, será uma oportunidade de pessoas de vários lugares conhecerem mais da história de Recife e Pernambuco. "Por sermos de periferia, tanto eu quanto Tony queremos levar isso ao maximo para crianças de comunidades, mas também entendemos a importância desse projeto ganhar o mundo. Queremos transformar esse conteúdo em games, em séries de TV, em filmes, no máximo de linguagens possíveis", destacou. (Agenda Cultural do Recife)

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Seleção por concurso: um modelo ultrapassado

*Por Pierre Lucena Já é comum encontrar um ex-aluno meu e perguntar o que está fazendo da vida, como vai a carreira e receber a resposta: “estou fazendo concurso”. No Brasil, parar de trabalhar para estudar para concurso virou profissão. Segundo o site Consultor Jurídico, o Brasil possui 12 milhões de concurseiros. Estimativas mais realistas trabalham com o número de 5 milhões de pessoas que, simplesmente, pararam qualquer tipo de atividade produtiva para se dedicar única e exclusivamente a estudar para virar funcionário público. E concurso para que? Não importa. O que é relevante é o salário que vai ganhar, a cidade onde vai trabalhar e a flexibilidade do horário. E claro, a tão sonhada estabilidade no emprego. A aposentadoria integral já é um sonho distante, pois é um privilégio de servidores antigos. A verdade é que este modelo de seleção através de concurso é o que há de mais atrasado em termos de recrutamento de pessoas. Aparentemente ao que tínhamos antigamente, que era a indicação de amigos e parentes, parece ser um grande avanço, mas é muito pouco perto do que pode ser feito e do que realmente o país precisa. Vejamos...estamos falando de 5 milhões de pessoas sem fazer absolutamente nada de produtivo, já que até o estudo em que estão empenhados se resume em grande parte a decorar leis e regras que só servirão para o exame. Estamos falando de 5 milhões de pessoas que tiveram acesso à educação (muitas delas educação pública em universidade federal) que estão paradas sem gerar absolutamente nada para o país. E pior, cujo único sonho é virar funcionário público para não sofrer qualquer tipo de pressão no emprego que o obrigue a produzir mais. Não há sonho de ser empreendedor ou mesmo de assumir qualquer risco. O único objetivo é pensar que nunca poderá ser demitido, independente do que aconteça. E qual a alternativa? Que tal colocar a prova final do curso, como o Enade, misturado à nota que a instituição tira em seu conjunto, para formar uma lista nacional, tornando o processo bem menos complicado, muito mais transparente e ao mesmo tempo, estimulando o estudante a se esforçar durante o seu período acadêmico na graduação, que é o momento certo para seu desenvolvimento intelectual. Ao mesmo tempo acabaríamos com essa loucura coletiva que envolve milhões de jovens e estimularíamos o aprendizado dentro das instituições, já que estas se veriam forçadas a oferecer ensino de boa qualidade porque a carreira de muita gente, efetivamente, começaria no primeiro dia de aula. A verdade é que o Brasil não pode se dar ao luxo de ver grande parte de seu capital humano parada sem produzir sequer um alfinete. Somados aos 40 milhões de beneficiários de programas sociais e aposentadorias precoces, que estão sem trabalhar, e aos 23 milhões de desempregados (13 milhões de desempregados formais e 10 milhões que já desistiram de procurar emprego), temos praticamente metade da capacidade de capital humano do país em idade economicamente ativa com produtividade igual a zero. E daí surge a pergunta: que país estamos construindo? Com certeza será muito difícil fazer o país sair do processo atual sem a construção de uma cultura e um pacto de um trabalho real. __________________________ Pierre Lucena é Doutor em Administração/Finanças pela PUC-Rio e professor universitário A opinião deste artigo reflete o pensamento do autor, não da instituição que dirige ou representa

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Mais de 500 mulheres são agredidas por hora no Brasil, mostra pesquisa

A cada hora, 503 mulheres sofreram algum tipo de agressão física em 2016, segundo pesquisa do instituto Datafolha encomendada pelo Fórum de Segurança Pública. O estudo, divulgado hoje (8), foi feito com entrevistas presenciais em 130 municípios brasileiros. No total, foram 4,4 milhões de mulheres, 9% da população acima de 16 anos, que relataram ter sido vítimas de socos, chutes, empurrões ou outra forma de violência. As agressões verbais e morais, como xingamentos e humilhações, atingiram 22% da população feminina. Ao longo do ano passado, 29% das mulheres passaram por algum tipo de violência, física ou moral. Entre as pretas (expressão usada pelo IBGE), o índice sobe para 32,5% e chega a 45% entre as jovens (de 16 a 24 anos). Foram vítimas de ameaças com armas de fogo ou com facas 4% - 1,9 milhão de mulheres. Espancamentos e estrangulamentos vitimaram 3%, o que representa 1,4 milhão de mulheres, enquanto 257 mil, 1% do total, chegaram a ser baleadas. A cada três brasileiros, incluídos homens e mulheres, dois presenciaram algum tipo de agressão a mulheres em 2016, desde violência física direta, a assédio, ameaças e humilhações. O percentual é de 73% entre as pessoas pretas e 60% entre as brancas. Companheiros e conhecidos A maior parte dos agressores, segundo os relatos das mulheres, era conhecida (61%). Os cônjugues, namorados e companheiros aparecem como responsáveis em 19% dos casos. Os ex-companheiros representam 16% dos agressores. A própria casa das vítimas recebeu o maior percentual de citações como local da violência (43%). Entre as mulheres entre 35 e 44 anos, 38% das agressões partiram dos namorados ou cônjugues. Sobre as reações após a violência, 52% disseram não ter feito nada após a agressão, 13% procuraram ajuda da família, 12% buscaram apoio de amigos e 11% foram a uma delegacia da mulher. Entre as mais jovens (16 a 24 anos), o índice das que não fizeram nada após a agressão é de 59%. O assédio atingiu 40% das mulheres no último ano. Entre as mais jovens (16 a 24 anos), o percentual chega a 70%, sendo que 68% ouviram comentários desrespeitosos quando estavam na rua. O índice é de 52% entre a população feminina entre 25 e 34 anos. Nesse grupo, 47% foram assediados na rua, 19% no ambiente de trabalho e 15% no transporte público.

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A importância de brincar para educação

Você já reparou no seu filho brincando? Em como ele consegue resolver o mais variados tipos de situações usando apenas a imaginação? É no ato de brincar que as crianças desenvolvem diversas capacidades. Quem não lembra, de quando era criança, das brincadeiras que fazia? Brincar de esconde-esconde, alerta, cabra-cega, lenço-atrás e amarelinha. Estas e outras brincadeiras auxiliam as crianças na descoberta de si e do mundo. Ao longo do tempo e com os avanços tecnológicos, brinquedos e brincadeiras foram mudando, mas o prazer da criança em brincar é o mesmo. E é de extrema importância que nós, educadores, levemos a sério tal ato, não só para um melhor processo de aprendizagem das crianças, como também para sua evolução como ser humano. Nosso papel é orientar esse processo, com projetos que ajudem no desenvolvimento e nas habilidades específicas de cada faixa etária. A brincadeira não é o objeto em si, mas um conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam as crianças experiências que revelam o mundo e as desenvolvem para o futuro. Enquanto brincam elas exercem determinadas funções sociais, pois, no interior de uma brincadeira ela acaba distinguindo vários tipos de reação grupal estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que eles acarretam. O ato de brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da criança. É nesse momento que ela se desenvolve, explora característica de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo exterior a partir de seu campo de visão. A criança precisa experimentar, ousar, tentar, conviver com as mais diversas situações. Brincar com outras crianças, com adultos, com objetos, com o meio. A brincadeira individual também é algo importante, mas brincando com o outro, essa criança desenvolve seu convívio social. As crianças necessitam de brinquedos e brincadeiras que favoreçam seu desenvolvimento, suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. Nossos pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é desse convívio com o outro, que a criança começa a formar sua ideia de mundo. *Ana Regina Caminha Braga (https://anareginablog.wordpress.com/) é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

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Ministro Bruno Araújo apresenta novas diretrizes da pasta para a habitação

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, ao participar, nesta segunda-feira (20), do debate "Moradia e espaço público: uma discussão sobre o Minha Casa Minha Vida", na sede da Fundação FHC, em São Paulo, disse que a habitação representa a dignidade da população. "Temos a possibilidade de garantir àqueles atendidos o sentimento de pertencimento à comunidade, além de se oferecer serviços do Estado às comunidades atendidas", afirmou. Araújo destacou os grandes projetos de política habitacional desenvolvidos no Brasil ao longo das últimas décadas, com ênfase no Programa Minha Casa, Minha Vida. Iniciativas que, segundo ele, ajudaram senão a diminuir déficit habitacional, "no mínimo a conter o tamanho do déficit habitacional, não havendo omissão do estado brasileiro." O ministro, acompanhado da Secretária Nacional de Habitação, Maria Henriqueta Alves, apresentou números de evolução do Programa em diversas faixas: FAR, entidades urbanas e entidades rurais. Ele também adiantou que 2017 será o ano de cuidar de outras questões, entre elas, aspectos urbanísticos e paisagísticos, além da discussão de ocupação territorial. "Não obstante termos feito a faixa 1,5 que levou à elevação dos recortes territoriais, subsiando taxas de juros para o programa ser mais atrativo para quem constrói", ressaltou. Ele citou as novas diretrizes da Pasta para a área de Habitação e as melhorias, em andamento. "No Minha Casa Minha Vida estamos focando na credibilidade, na relação com os contratados, o pagamento firme, para que haja geração de empregos, o que pode impulsionar essa indústria", explicou. E mostrou números: "no ano passado, 736 mil unidades em todas as faixas do programa foram entregues. Para este ano, nos programamos do ponto de vista orçamentário e financeiro para 170 mil unidades no Faixa 1: 100 mil do FAR e 70 mil da Entidades. Na entidades urbanas, a maior contratação que se deu até agora foram 18 mil unidades no ano. Vamos contratar 35 mil unidades a partir de março. A Faixa 1,5 são 40 mil unidades", adiantou. Durante a apresentação, a secretária Nacional de Habitação, Henriqueta Arantes destacou as medidas que Bruno Araújo tomou ao assumir a Pasta. "O ministro determinou que colocássemos todos os pagamentos em dia e que terminássemos o que as obras dentro das condições orçamentárias", disse. Questão fundiária - Presente ao evento, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, relembrou os debates sobre o Estatuto das Cidades. "A ideia já era essa, que nós tínhamos que dar titulação e que as prefeituras tinham o direito de dar a titulação. De modo que eu acho que estão em um bom caminho", comentou. O presidente de Honra do PSDB elogiou a explanação de Bruno Araújo: "as pessoas nunca sabem das coisas quando não contam de uma maneira atraente como foi hoje. Na medida em que esses projetos forem se tornando realidade e seus fundamentos, eles precisam ser planejados pra mostrar que é complicado. Fora isso, passa o tempo e as pessoas voltam a cometer os mesmos erros e a desprezar aqueles que tentaram acertar." Urbanização - Para a professora de Gestão Ambiental e Urbana da UFABC, Rosana Denaldi, quem conhece urbanização de favelas sabe que é um grande desafio viabilizar controle urbano em favela urbanizada. "Vão discutir o que é urbanizado na favela. Provavelmente pra São Paulo é uma coisa, pro Rio de Janeiro é outra. Do jeito que está vai dificultar muito senão viabilizar o controle urbano em favelas urbanizadas", comentou. Já a diretora da CDHU, Elisabete França, enfatizou as diferenças regionais. "O Rio de Janeiro, Bahia, em Salvador, Recife, têm problemas muito diferentes de um município no interior do Maranhão. Cada um, cada distrito deveria demandar uma solução", disse. E concluiu: "acho que a gente deveria construir essa cesta, qual é a prioridade primeira? É a organização de favela e o saneamento básico, essas coisas tem que andar juntas." Participaram também da comitiva do Ministério das Cidades, o secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Alceu Segamarchi; o secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano, Eleoterio Codato; o consultor Jurídico, Rodrigo Numeriano; o diretor do Departamento de Melhoria Habitacional, Álvaro Lourenço e a diretora do Departamento de Políticas Públicas de Acessibilidade e Planejamento Urbano, Diana Motta.

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Noite de terror no Recife. Medo aumenta às vésperas do Carnaval

Cenário de terror tomou o Recife nesta madrugada (21). Em um roubo cinematográfico, bandidos com metralhadoras e fuzis levaram cifras bilionárias da empresa de transporte de valores Brinks (o valor não confirmado ainda é de R$ 60 bilhões). O crime envolve tiroteios, carros incendiados e explosões que destruíram a sede da empresa. O fato acontece um dia após a posse do novo comandante da PM, o coronel Vanildo Maranhão. Até o final da manhã de hoje (21), não houve ainda um pronunciamento do governo Paulo Câmara sobre o fato. O roubo à transportadora se soma a uma série de assaltos a ônibus e ao aumento do número de assassinatos em Pernambuco. Um conjunto de fatores que colocam em xeque o Pacto pela Vida, que foi a grande marca do governo de Eduardo Campos no Estado. Às vésperas do Carnaval, o medo ronda a população pernambucana. Ainda na posse de Vanildo, o discurso do governador destacou a necessidade de um esforço diário no combate à criminalidade. "Quero dizer ao novo comandante e à toda a equipe da Polícia Militar que, para que Pernambuco tenha uma maior segurança pública é preciso que seja feito um esforço diário e que se busque, de forma incansável, obter resultados na redução da criminalidade. E quero dizer a todos pernambucanos que a PM trabalhará em favor de um Pernambuco melhor e mais seguro". No primeiro dia no comando, o coronel teve um reforço desse recado.  

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Festival Rec-Beat 2017 anuncia sua programação completa

Em sua 22ª edição o Rec-Beat reafirma sua personalidade em apresentar o que há de mais instigante hoje nas diversas cenas musicais do Brasil e exterior. A programação deste ano reforça o compromisso do Festival em promover uma celebração da diversidade musical através de diferentes linguagens, experimentações sonoras e inovações estéticas. O Festival Rec-Beat acontece entre os dias 25 e 28 de fevereiro no Cais da Alfândega, durante os quatro dias do Carnaval no Recife/PE, a programação é gratuita. Para esta edição o Rec-Beat buscou artistas cujas sonoridades ampliam as fronteiras de seus gêneros, o que se traduz em propostas artísticas modernas de hip hop, rock, eletrônico e jazz, entre outros ritmos. Traz ainda nomes que conectam gerações diferentes da música brasileira. Jards Macalé, celebrado cantor, compositor e produtor vem ao Recife para comemorar 50 anos de carreira, em um show que traz sucessos como "Vapor Barato", "Movimento dos Barcos" e também novidades como a trilha que fez para "Big Jato", mais recente longa de Cláudio Assis. Macalé reforça uma tradição do Rec-Beat que é celebrar a importância de nomes relevantes da história da MPB, mas cuja sonoridade ainda se mantém moderna. Já Rashid, outro destaque do lineup este ano, é um dos nomes mais conhecidos do rap brasileiro atual e traz ao palco do festival o show de "A Coragem da Luz", seu novo disco. O músico e compositor é parte da renovação da música pop feita no Brasil e bebe em diversas fontes de inspiração, do rap ao soul. Com rimas de forte teor social, mas de acentuado lirismo, ele tem sido apontado como expoente de um novo momento do hip hop nacional. Fortalecendo o time de destaques da nova cena independente, o Rec-Beat traz O Terno, power trio paulistano que é hoje um dos expoentes do rock moderno no país. Eles fazem o lançamento do disco "Melhor do Que Parece", uma união da MPB orquestrada com indie-rock. Outro destaque vem do Sergipe, The Baggios, duo guitarra/bateria que busca no rock sessentista, no blues e na MPB as referências para o seu som pesado e visceral. O Rec-Beat faz a estreia no Recife do ÀTTØØXXÁ, dupla de Salvador que atua no Bahia Bass, movimento que traz para o pagodão baiano elementos inovadores da música eletrônica mundial, como trap, ragga e dubstep. Outro nome inovador que vem aquecendo a música pop brasileira e abrindo novas fronteiras são As Bahias e a Cozinha Mineira, combo que trabalha o soul e o pop com destaque para o poder vocal de suas integrantes. A dupla de vocalistas trans e banda trazem letras que espantam males da homofobia, machismo e evidenciam questões importantes de representatividade. A nova cena pernambucana está bem representada no Rec-Beat este ano. Vitor Araújo apresenta seu disco, Levaguiã Terê", onde une ao piano elementos percussivos e ritmos vindos do Candomblé. A Wassab, banda formada por Juliano Holanda, Hugo Linns e Gilu Amaral sobe ao palco junto com a cantora e dançarina Flaira Ferro. O espetáculo promove um diálogo entre psicodelia, timbres exóticos e uma pitada de dança. Teremos ainda a banda Marsa, que lançou o trabalho de estreia Circular Movimento, de forte inspiração tropicalista. Reforçando sua característica de revelar novos talentos, o palco do Rec-Beat este ano traz novidades da cena nacional. De São Paulo chega ao Recife o Quartabê, projeto formado pela banda que acompanha Arribo Barnabé e que tem como proposta dar um novo olhar à música do maestro e multiinstrumentista Moacir Santos. Já Craca e Dani Nega é um projeto político-poético que mistura dubstep, afrobeat, coco e outros ritmos eletrônicos para falar de pautas relevantes como racismo e feminismo. Na caprichada escalação internacional, o festival apresenta Inna Modja, que chega ao Recife como um dos nomes mais celebrados do hip hop atual. Cantora e artista plástica do Mali ela apresenta uma conexão com as raízes africanas e letras que denunciam violência contra a mulher e injustiças sociais em seu país. La Dame Blanche, cantora cubana com formação em jazz que promove uma união entre o som tradicional da ilha caribenha com rap, ragga e rock. O Dez Mona, da Bélgica, traz um show performático onde o jazz, gospel e o rock experimental se encontram. Da América do Sul o Rec-Beat apresenta bandas que estão promovendo inovações na cena musical do continente através de influências sonoras que vão do noise rock, afrobeat e psicodelia. Revelação da Colômbia, o Los Pirañas faz um som dançante com referências de brega romântico e rock dos anos 1960 e 70. A Morbo Y Mambo, da Argentina, busca no free-jazz e no dub suas principais fontes sonoras em uma apresentação conhecida pela improvisação e experimentação. O festival traz ainda o hip hop do Negros de Harvar, nova banda de Chile que une rimas sobre a realidade social do país com a forte tradição rítmica da salsa, cumbia, cha cha cha, merengue e bachata. Das seis bandas internacionais que se apresentam este ano quatro são inéditas no Brasil, o que confirma mais uma vez o Rec-Beat como um dos festivais independentes mais inovadores e comprometidos em apresentar o novo das mais diversas cenas musicais. A cada noite do Festival, um DJ convidado discoteca na abertura e nos intervalos entre as bandas. Nesta edição, comandam as pickups o DJ Rimas.INC, expoente do chamado "grave brasileiro" (ou brazilian bass para os gringos), onde explora sonoridades brasileiras com novidades do cenário global. Teremos ainda o rapper e produtor Gustavo Pontual, que trará um mix de batidas groove, o paraense Bernardo Pinheiro com remixes de música brasileira e Guilherme Gatis, residente da Superingosto, que apresenta hits do indie rock e do pop, do clássico ao novo. A programação também é direcionada às crianças no Recbitinho, que acontece no térreo do Paço Alfândega, nos finais de tarde. Os pequenos foliões vão poder curtir e se divertir com a Bandalelê, o bloco Balança Rolhinha e o Cordel Animado e Cia Fátima Freitas. Além do palco principal no Recife, o Festival realiza também o projeto Rec-Beat Apresenta, este ano

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Prefeito Geraldo Julio se reúne com diretoria da Ambev e fecha parceria cultural

O prefeito Geraldo Julio se encontrou, na tarde desta segunda-feira (20), com a diretoria da AMBEV, em São Paulo. Parceira da Prefeitura do Recife na realização de várias iniciativas na cidade, como o projeto Orla Recife, que deu nova cara a orla de Boa Viagem, e principalmente o Carnaval do Recife e demais ciclos festivos como o São João e o Reveillon. Participaram do encontro o presidente da empresa, Bernardo Paiva, o vice-presidente de vendas, Ricardo Melo e o vice-presidente jurídico e de relações corporativas, Pedro Mariani. Esteve na reunião também o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, Bruno Schwambach. "Em tempos de dificuldade, é preciso que o poder público busque saídas para continuar entregando os serviços à sociedade e a Ambev é uma importante parceira , em especial nesta área de ciclos culturais, que além de garantir a cultura, geram emprego, renda e movimentam a economia", avaliou o prefeito Geraldo Julio. Para viabilizar o tradicional e intenso ciclo festivo recifense, a Prefeitura firmou uma parceria com a Ambev desde o início da gestão passada. Entre 2013 e 2016, o repasse foi de R$ 27,6 milhões, totalizando R$ 9,2 milhões ao ano, divididos entre os três maiores ciclos festivos da cidade: o Carnaval, o São João e o Réveillon. No fim do ano passado, a Ambev venceu outra licitação e confirmou mais três anos como patrocinador master das principais festas de nosso calendário. Até 2019, a empresa repassará R$ 9,5 milhões ao ano para a Prefeitura do Recife celebrar a cultura local, confirmando a antiga vocação da capital pernambucana para festas de rua, animadas, genuínas e gratuitas. Os valores são reajustados anualmente, pelo IPCA. A Ambev também assinou com a Prefeitura do Recife, no início da gestão passada, um contrato de adoção da orla de Boa Viagem, ficando responsável pela manutenção de equipamentos oferecidos na orla, como os módulos de musculação, as quadras esportivas e os parques infantis.

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PT lança nova estratégia para seduzir eleitores indecisos e opositores

O senador Humberto Costa, um dos congressistas que não é réu da Operação Lava Jato, moveu uma peça surpreendente no jogo político ao dar entrevista à Veja desta semana. Mais que entrar nas páginas do principal veículo acusado de golpista pelos defensores de Dilma Rousseff, o pernambucano trouxe um discurso que pode sinalizar o novo tom que o partido pretende oferecer: reconhecer os erros e sugerir um olhar para o futuro. Esse com Lula, em 2018. Lembrando mais a fase de 'paz e amor' do PT que elegeu Lula em 2002, o senador declarou que a sigla precisa falar com outros setores da sociedade "inclusive setores que foram para as ruas iludidos, achando que o problema era o PT e que quando tirassem o PT do poder estaria resolvido". É para esse público que vestiu verde e amarelo pedindo a queda de Dilma que o senador se volta nesse momento. Para isso, o discurso do golpe tende a ficar de lado. Nos próximos passos do partido, a queda de Dilma deve ser esquecida. O próprio senador reconheceu que "A população nem quer isso que está aí, mas também não queria o que estava lá com Dilma". Ao abrir mão da defesa do mandato da ex-presidente, que deixou o governo numa elevada rejeição popular, o caminho fica aberto para o novo. Na verdade, o antigo, mas bem avaliado e popular Lula. Líder nas pesquisas mais recentes de intenções de votos, o nome de Lula deve ser lançado pelo Partido dos Trabalhadores ainda no primeiro semestre desse ano. Mais de um ano antes do pleito de 2018. Se chegar lá sem uma condenação que inviabilize a candidatura, o ex-presidente ainda é um candidato de peso. Mas, precisa conquistar um eleitorado maior que o petista tradicional. Daí o novo posicionamento de Humberto, que, apesar de oposição, não quer um enfrentamento permanente. "Devemos dizer também que queremos voltar ao poder não para repetir os erros, mas para multiplicar os acertos", diz o petista. Se a mudança na estratégia vai dar certo, só o tempo dirá. *Por Rafael Dantas, jornalista da Revista Algomais (rdantas@smftgi.com.br)

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Obras de acessibilidade devem ser aceleradas em Pernambuco e na Bahia

Para avaliar o andamento das obras de acessibilidade em Salvador (BA) e Recife (PE), o ministro do Turismo, Marx Beltrão, visitou os projetos nas cidades. A ideia é que as obras sejam aceleradas nesses municípios. "Temos de estar próximos dos estados e municípios para entender a demanda, acelerar os investimentos e otimizar os nossos recursos", afirmou o ministro. Em Salvador, Beltrão acompanhou a divulgação de toda a operação montada para o carnaval, momento em que são esperadas 770 mil turistas na capital baiana, fez uma visita técnica em pontos turísticos como o mercado municipal, a Casa de Jorge Amado, a Igreja do Bonfim e o Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, que recebe 100 mil visitantes por ano. "A visita de Marx Beltrão foi uma oportunidade de mostrarmos para ele a potência que Salvador é para o turismo religioso e quanta renda e emprego podem ser geradas para o nosso povo a partir da renda e do incremento desse segmento em nossa cidade", afirmou o padre Manuel de Oliveira Filho, coordenador nacional da Pastoral do Turismo Religioso. Até o momento, o Ministério do Turismo já destinou R$ 258,6 milhões para obras de infraestrutura turística de 731 contratos na Bahia. Desse total, 306 já foram concluídos, 145 estão em execução, 190 paralisados e 90 ainda não foram iniciados. "São investimentos importantes para melhorar a vida dos moradores e a experiência turística dos visitantes", afirmou Beltrão. Em Pernambuco, o MTur investiu R$ 314,7 milhões em 731 contratos de obras de infraestrutura, das quais 305 estão concluídas, 60 em execução, 100 paralisadas e 64 não iniciadas. (Do Ministério do Turismo)

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