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MobilizaTeaPE conduz a Caminhada pela Conscientização sobre o Autismo

No dia 6 de abril, a Praia de Boa Viagem, no Recife, sediará a 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo, organizada pelo MobilizaTeaPE. Com o lema "O melhor presente é ser presente", o evento tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a importância da inclusão social das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa é liderada por Polly Fittipaldi, idealizadora e coordenadora geral do MobilizaTeaPE. A participação de todos é destacada como fundamental para evidenciar a urgência da conscientização sobre o TEA. "A 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo não é apenas um evento, é um símbolo de solidariedade, inclusão e compromisso com uma causa que merece toda a nossa atenção e apoio. É uma chance para que a sociedade demonstre sua solidariedade e compromisso com uma causa tão importante e necessária", afirma Polly, convidando todos a se juntarem e contribuírem para a inclusão social das pessoas com TEA. O psicólogo infantil e diretor do Grupo Ampliar, Rodrigo Nery, também apoia o evento, destacando a importância da visibilidade para a luta pelos direitos dessa população. Ele ressalta a necessidade de dar voz e visibilidade às pessoas autistas e seus familiares, chamando a atenção para a relevância das redes de cuidado que apoiam pais, responsáveis e profissionais envolvidos com a causa. O Transtorno do Espectro Autista é uma condição que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. SERVIÇO 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo.LOCAL: Terceiro Jardim de Boa Viagem (Av. Boa Viagem)Concentração: 14:30H

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Mais de 17 mil novos casos de câncer de colo de útero devem ser registrados este ano

Preocupados com a alta incidência da doença na região Norte, Hapvida NotreDame Intermédica realiza estudo sobre o tema no Amazonas O câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, atrás apenas dos tumores de mama e colorretal, e é a quarta causa de morte entre o público feminino. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 17.010 novos casos no país apenas neste ano. A alta incidência da doença, sobretudo na região do Amazonas, levou os médicos do Instituto Internacional de Pesquisa e Educação da Hapvida NotreDame Intermédica (IPE) a iniciarem um estudo sobre o chamado câncer cervical, apresentado no mês em que o movimento Março Lilás traz à pauta a conscientização sobre o câncer de colo de útero e sua prevenção. “A prevalência do vírus HPV de alto risco para câncer no Amazonas é maior que 30%. O estado também é um dos que a Hapvida NDI têm o maior índice de câncer de colo uterino mas, neste caso, a alta incidência na nossa rede própria se justifica porque realizamos mais exames diagnósticos que a média nacional, numa população com as maiores taxas da doença. Consequentemente, podemos identificá-la de forma precoce, o que impacta na sobrevida das mulheres”, afirma o gerente médico nacional de pesquisa da Hapvida NotreDame Intermédica, Rodrigo Sardenberg. Segundo o especialista, a taxa de óbitos no Brasil pela doença é de 12,9%, enquanto na Hapvida NotreDame Intermédica é de 6%. Os números da doença são preocupantes, por isso o Ministério da Saúde lançou a campanha Março Lilás, para conscientizar a população sobre prevenção e enfrentamento ao câncer de colo do útero.  Em 2022, foram registrados 6.983 óbitos por câncer cervical no Brasil. No mundo, uma mulher morre a cada dois minutos em decorrência da doença. A meta da World Health Organization é atingir, em 2030, a taxa anual de incidência menor que quatro casos a cada 100 mil mulheres. De acordo com Sardenberg, a mortalidade por câncer cervical na região Norte do Brasil é o dobro da média nacional. São 9,07 óbitos a cada 100 mil mulheres contra 4,51 no país.  “O câncer de colo de útero é o que mais mata no Norte, com 940 óbitos em 2022, a frente até do câncer de mama. Apesar da alta incidência, é o câncer com maior potencial de prevenção, daí a importância da aplicação da vacina na população menor de 15 anos e do tratamento das lesões pré-cancerígenas”, explica. A recomendação é que mulheres realizem periodicamente o exame preventivo, o Papanicolau, para detecção precoce da doença.  Prevenção O câncer do colo do útero é provocado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV. A infecção genital, na maioria das vezes, não causa doença. A transmissão é por meio de relações sexuais e pode causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. A principal forma de prevenção é a vacina contra o HPV, disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos nas Unidades de Saúde da Família. A imunização pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais. O uso de preservativo também reduz o risco de contágio pelo vírus. Segundo Sardenberg, o número de exames na rede própria da companhia fortalece ainda mais a cultura da prevenção. “Realizamos, no AM, uma alta taxa de Papanicolau. Falamos de 38% da população Hapvida NDI. Este número nos permite afirmar que somos uma empresa que preza pela excelência no atendimento de ponta a ponta. Nosso cuidado vai da promoção da saúde à prevenção, da consulta ao exame, do diagnóstico ao tratamento”, destaca.

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Dia de Conscientização sobre a Epilepsia: doença atinge até 4 milhões de brasileiros

Nesta terça-feira, 26 de março, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia, também conhecido como Purple Day (Dia Roxo). O movimento teve início no Canadá em 2008, criado por Cassidy Megan, que na época tinha apenas 9 anos. Seu objetivo era fornecer informações e apoio às pessoas com epilepsia, demonstrando que elas não estão sozinhas. A escolha da cor roxa para simbolizar o dia remete à lavanda, uma flor associada ao sentimento de isolamento vivido por muitas pessoas afetadas pela doença. De acordo com o Ministério da Saúde, somente no Brasil, a doença acomete entre 2 e 4 milhões de pessoas. O médico neurologista e professor da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, Eduardo Maranhão, explica que a epilepsia é uma predisposição do indivíduo de desencadear crises convulsivas de forma repetida. “Como causa da doença, pode ser desde uma predisposição genética, como também adquiridas ao longo da vida, por exemplo, após uma acidente vascular cerebral, uma infecção do sistema nervoso ou um quadro demencial avançado”, fala. Na epilepsia, as crises podem variar em sua manifestação e duração, podendo ocorrer com ou sem perda de consciência. Os sintomas diferem de acordo com o tipo de crise e se o paciente apresenta outros sinais entre as ocorrências. Alguns podem experimentar contrações musculares em todo o corpo, salivação excessiva e respiração ofegante durante a crise, enquanto outros podem não apresentar esses sintomas. Essa variação na apresentação das crises é uma característica importante da epilepsia e destaca a importância de uma avaliação médica detalhada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. O que se dá muito no manejo da prevenção da epilepsia é sobre não colocar o paciente em situações de risco caso ele apresente uma crise, como exercer determinadas profissões, dirigir automóvel e praticar alguns esportes. “Também é fundamental a adoção de hábitos saudáveis para que o paciente não venha ter novas crises. São eles: ter um sono adequado, não ingerir bebida alcoólica e nem fazer uso de drogas. Tudo isso entra no trabalho de prevenção para o paciente que é portador da doença”, orienta o professor da Afya Jaboatão. A epilepsia é diagnosticada por meio de exames de imagem, como ressonância magnética, e testes como eletroencefalograma. As crises podem ser controladas com medicações. “Analisamos individualmente cada paciente para prescrever o melhor remédio e o tempo de uso. Há pacientes que precisam de muitos anos e outros que depois de alguns anos de bom controle, podemos começar a pensar em fazer um desmame da medicação”, afirma o neurologista. “Existem outras formas de epilepsia bem mais brandas, que só acontecem em determinada faixa etária e passam em seguida. Nesses casos, o paciente faz uso de medicação por um período curto, completa Eduardo Maranhão.

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Vamberto Maia Filho: "É importante pensar em congelamento de óvulos."

Vamberto Maia Filho, Especialista em reprodução humana, comenta o livro que acaba de lançar com relatos de pacientes sobre as dores e os desafios de engravidar e no qual conta como ele e sua mulher também passaram por essa situação. O médico faz um alerta para as pessoas planejarem seu futuro reprodutivo. O ginecologista Vamberto Maia Filho realiza uma média de 15 procedimentos de reprodução por mês, número que tem crescido uma média de 15% ao ano. A maioria dos casais que chega ao seu consultório com o desejo de ter um filho desconhecia que a fertilidade diminui com o passar do tempo. “À medida que a idade da mulher aumenta, há menos reservas ovarianas e, com isso, há infertilidade e cada vez mais casais buscam tratamento”. Uma situação provocada principalmente pelas mudanças de comportamento da população feminina, que posterga a gravidez para se dedicar aos estudos e ao trabalho. Mas existem soluções. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o especialista orienta que pessoas, principalmente a partir dos 30 anos, avaliem sua fertilidade por meio de dois testes simples: espermograma para os homens e avaliação da reserva ovariana (feito com um exame de sangue) para as mulheres. E que elas pensem na possibilidade do congelamento de óvulos. Vamberto Maia Filho também falou sobre o lançamento do seu livro Filhos - Histórias Inspiradoras, que traz relatos de 11 pacientes suas que contaram as dores e os obstáculos enfrentados até conseguir engravidar. Uma situação emocional difícil à qual o próprio médico e a mulher, a endocrinologista Maíra Passos, vivenciaram ao serem surpreendidos por um diagnóstico de infertilidade sem causa aparente. Ele relata em um dos capítulos como se sentiu vivendo na pele o desafio de suas pacientes e a felicidade de presenciar o nascimento das filhas trigêmeas Alice, Clara e Júlia. O livro hoje está disponível nas plataformas online e livrarias físicas e o valor das vendas será revertido para casais que não podem pagar pelo tratamento. A dificuldade para os casais terem filhos tem aumentado? Sim. Tanto que, ano passado, a Organização Mundial de Saúde fez um memorando trazendo o alerta de que uma em cada seis pessoas deverá ter problemas de fertilidade. É um número bastante expressivo, significa que cerca de 15% da população poderá apresentar essa dificuldade. O memorando, inclusive, sugere que esse assunto seja pauta presente nas organizações, nas estruturas do Ministério da Saúde mundo afora, pois o número só tende a aumentar. E quais são as principais causas da infertilidade entre os casais? A principal causa são as mudanças da vida moderna. Com o aumento da renda das mulheres e uma parte expressiva delas entrando no mercado de trabalho, o planejamento familiar muda. Minha avó, por exemplo, teve 10 filhos; minha mãe me teve com 25 anos e teve dois filhos, e a mulher hoje, com 35 anos, não está pensando ainda em engravidar. Nossa geração cresceu ouvindo que é possível engravidar a hora que quiser. Isso também influencia a natalidade. Em 2019 ou 2020, o IBGE mostrou pela primeira vez que nós chegamos a menos de dois filhos por casal, e a incidência de mulheres engravidando acima de 35 anos nunca foi tão alta. À medida que a idade dela aumenta, há menos reservas ovarianas, menos folículos, os problemas vão se acumulando e, com isso, há infertilidade e cada vez mais casais buscam técnicas de reprodução humana. Além da questão comportamental, fatores ambientais, como poluição, alimentação, rotina mais intensa, podem contribuir para a infertilidade? Há muitas pesquisas sobre isso. Estamos tendo mais acesso a agrotóxicos, à comida com hormônios, à alimentação ultraprocessada, então há, sem dúvida, uma mudança. As meninas estão menstruando cada vez mais cedo. A gente tem que pensar também em hábitos de vida. Antigamente a mulher nascia para ter um casamento, hoje a mulher tem uma liberdade maior, tem muito mais parceiros. A mudança de comportamento feminino teve ônus e bônus, e acho que o principal ônus é essa postergação da gravidez. Por isso é tão importante pensar em congelamento de óvulos porque nos dá a possibilidade de traçar perspectivas de um futuro reprodutivo para a mulher, mesmo que ela não tenha um parceiro. O senhor acredita que há pouca informação por parte dos casais sobre a idade fértil? Muitos casais têm a ideia de que conseguem engravidar quando quiserem porque suas gerações anteriores conseguiam. Por isso, muitas vezes, não se informam. Hoje estamos conseguindo mudar isso, conscientizando sobre a importância de buscar um ginecologista para entender o que acontece com o corpo da mulher, avaliar se ela terá ou não dificuldades para engravidar, se teve algum problema como endometriose ou cirurgias que dificultem a gravidez. Essa busca por esclarecimento está melhorando, mas ainda precisamos caminhar muito. No ano passado, a Agência Nacional de Saúde liberou, através de uma judicialização, que mulheres que tenham câncer de mama consigam, pelo seguro de saúde, o congelamento de óvulos. Mas será que as mulheres sabem disso? Será que os colegas oncologistas estão favorecendo essas mulheres? E quanto aos ginecologistas? No caso da avaliação sobre a quantidade de óvulos, por exemplo, será que ela é oferecida às mulheres pelos especialistas? Você tem toda a razão. É preciso que os ginecologistas, durante as consultas, perguntem às suas pacientes, principalmente às que estão com 30 anos ou mais, se pensam em ter filhos para avaliar como está sua reserva de óvulos. A pesquisa de reserva ovariana tem que fazer parte da avaliação das mulheres. Hoje ela é realizada de uma forma muito simples: com exame de sangue em que é feita a dosagem do hormônio antimülleriano, que não fornece a quantidade exata de óvulos que a mulher possui, mas nos dá uma ideia de como está sua reserva ovariana. Qual o percentual de homens e de mulheres inférteis? Ele é bem equilibrado. O masculino e o feminino são percentuais muito semelhantes. A diferença é que, nas mulheres, a avaliação deve ser muito mais ampla, porque elas podem ter um problema no útero, na trompa, no ovário, de hormônios e

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Clínica FisioFPS fecha parceria com startup Neurobots

Cerimônia para anunciar parceria aconteceu ontem (14) Com o compromisso de tornar a tecnologia em saúde acessível, a startup pernambucana Neurobots concentra seus esforços no desenvolvimento de produtos destinados aos pacientes neurológicos. Nesta semana, a modernidade das tecnologias desenvolvidas pela startup passou a integrar a Clínica Fisio FPS, localizada na Imbiribeira, na Faculdade Pernambucana de Saúde. A Neurobots assumiu a responsabilidade pela fisioterapia neurofuncional na Clínica Fisio FPS, por meio de seus produtos direcionados ao tratamento de AVC, lesão medular, Parkinson, e outras condições neurológicas. A reabilitação estará disponível para toda a comunidade e será oferecida gratuitamente para os moradores das áreas de Tijolos/Tijolinhos. Além dos serviços gratuitos para as comunidades, essa parceria proporciona aos alunos da Faculdade Pernambucana de Saúde a oportunidade de explorar o uso de recursos tecnológicos na reabilitação, participando ativamente da pesquisa e do desenvolvimento de novos produtos. Marcela Moreira, coordenadora da Clínica FisioFPS “Ela tem várias tecnologias e estar dentro de uma faculdade pode proporcionar o desenvolvimento de várias outras. Mas, o carro-chefe da Neurobots é o Exobots, que é uma interface cérebro-máquina, e seu protocolo é usado principalmente para a reabilitação de pacientes de AVC. A proposta do serviço é proporcionar uma reabilitação mais intensiva, aliada a tecnologia, para pacientes neurológicos”

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Dia Nacional da Luta contra a endometriose é celebrado hoje (13)

Em 13 de março, é celebrado o Dia Nacional da Luta contra a Endometriose, uma doença benigna que acomete em média 10% das mulheres em idade fértil. O objetivo da data é chamar a atenção para o problema, divulgar ações preventivas e terapêuticas e orientar as portadoras da doença a buscarem o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que quase 180 milhões de mulheres enfrentam a endometriose no mundo. No Brasil, a doença atinge cerca de sete milhões de mulheres, o que corresponde a uma a cada dez brasileiras em idade reprodutiva. A ginecologista e professora da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, Helaine Rosenthal, explica que a endometriose é uma modificação no funcionamento do organismo que provoca uma menstruação retrógrada. “O sangue menstrual, em vez de sair todo pela vagina, pode fluir pelas trompas e as células do endométrio se implantarem no ovário, cavidade pélvica, reto, bexiga e outros órgãos”, afirma. “O que acontece de fato é que existe uma imunidade da mulher que faz com que essas células não se desenvolvam. Não existe uma causa bem definida para o aparecimento do endométrio, mas que há uma falha no sistema imunológico que permite a replicação dessas células. Sabe-se que há essa menstruação retrógrada, mas pode ter, além da falha do sistema imune, questões multifatoriais, como alimentação, atividade física inadequada, aspecto genético de mãe ou irmãs que tiveram a endometriose. Então são causas ainda não muito bem definidas”, informa ela. Ao contrário do que muitos acreditam, a dor pélvica, inclusive na região lombar, não é o único sintoma da endometriose, existem também a dor acentuada no período menstrual e a dor durante a relação sexual. Muitas mulheres que apresentam dor na relação sexual sentem vergonha de procurar um ginecologista e por isso não conseguem ter o diagnóstico precoce da doença. “A mulher vai ao médico por não suportar a dor intensa durante o período menstrual ou não conseguir engravidar e quando investiga descobre a endometriose. O diagnóstico da doença se dá por conta das queixas da paciente, pelo exame ginecológico, pela ultrassonografia, que vai ajudar se tiver algum tumor no ovário (emdometrioma), e também pela ressonância magnética. A ressonância consegue visualizar melhor se há focos de endométrio no abdômen”, fala a professora da Afya Jaboatão. Para o tratamento da endometriose pode-se fazer uso de anticoncepcional para tentar fazer com que o ovário não funcione, não haja produção hormonal e os focos sejam mantidos inertes, melhorando a dor pélvica. Em algumas situações, pode-se tentar uma menopausa medicamentosa, que é como se a mulher entrasse na menopausa para que o ovário não funcione e os focos não fiquem ativos. “Nos casos de infertilidade é muito comum tentar uma menopausa artificial com medicação para que haja a regressão dos focos de endometriose e futuramente fazer uma indução de ovulação. Mesmo assim, caso a mulher não consiga engravidar, pode fazer uma fertilização in vitro. Isso acontece por que 40% em média das mulheres que têm endometriose não conseguem engravidar”, diz a ginecologista e professora da Afya Jaboatão, Helaine Rosenthal. “Em último caso pode-se tentar uma cirurgia minimamente invasiva por videolaparoscopia com cauterização dos focos ativos e nos casos mais graves pode ser necessária uma histerectomia. Lembrando que a gestação cura a endometriose no período gestacional ou a cura irá ocorrer apenas na menopausa quando cessa a ação hormonal”, completa a ginecologista. 

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Especialista explica a diferença entre alergia e intolerância

Dores no estômago, constipação, inchaço, gases, diarreia são alguns dos sintomas típicos Comer um biscoito recheado, um pão ou até mesmo uma pizza, para muitas pessoas é normal, já para outras podem ocasionar sintomas totalmente indesejados e desconfortáveis, como dores no estômago, constipação, inchaço, gases, diarreia, entre outros. Os sintomas podem ser desencadeados por uma alergia ou intolerância a algum tipo de alimento específico. Uma das alergias ou intolerância mais conhecidas é ao glúten ou à lactose. Mas a pergunta que muito se faz é: qual a diferença entre alergia e intolerância e como identificar? De acordo com o nutricionista e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Cassio Ribeiro, a intolerância é a incapacidade do nosso organismo de absorver determinado nutriente. “Normalmente, a gente vê intolerância à lactose, o nosso intestino tem dificuldade de produzir a lactase, que é enzima que vai justamente degradar e oxidar e auxiliar nesse processo de absorção da lactose. Então, o nosso organismo tem essa dificuldade dessa produção e isso gera sinais e sintomas no corpo da pessoa. Eles vão causar alguns desconfortos gastrointestinais, como a barriga inchada, diarreia e outros sinais também”. “Já uma alergia, chega a ser uma resposta imunológica mais rápida, porque a alergia é a partir do contato, que pode ser físico ou através do ar. Como a gente vê na alergia para frutos do mar. Algumas pessoas têm o fechamento de glóteos apenas por sentir o cheiro do camarão. Isso pode causar danos muito sérios que podem levar até a morte”, enfatiza Cassio. Já para identificar uma alergia ou intolerância alimentar é muito importante que o primeiro passo seja procurar um especialista, para que ele possa analisar os sinais e sintomas e iniciar questões relacionadas à dieta. “O nosso corpo emite sempre sinais e sintomas, eles são analisados durante a anamnese na conduta prática do nutricionista. Então, por exemplo, vamos pensar num caso de intolerância à lactose. O paciente vai começar a relatar que, quando come um queijo, vai ter desconfortos intestinais, que está ocasionando gases, diarreia, além de outros. Isso gera para o especialista um indicativo para solicitar um exame bioquímico, que é o Curva de Intolerância à Lactose. Então, cada tipo de alergia e intolerância vai ter sinais e sintomas diferentes. E é importante observar tudo isso”, informa o especialista. Logo ao primeiro sinal de dores no estômago, constipação, inchaço, gases, diarreia, que possam indicar uma alergia ou intolerância alimentar, o mais recomendado é buscar o mais rápido a ajuda de um especialista, para que desta forma, possa encontrar a melhora dos sintomas.

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Hapvida NotreDame Intermédica celebra nova fase do Instituto de Pesquisa e Educação

A Hapvida NotreDame Intermédica celebra uma nova fase do seu Instituto de Pesquisa e Educação, localizado em São Paulo, com novos projetos. Uma das novidades para 2024 é a parceria internacional com a The City College of New York. A nova parceria faz parte de uma fase de reafirmação dos projetos do instituto, com um rebrand que tem como estratégia principal aumentar o fomento de pesquisas baseadas em dados que forneçam ao segurado mais facilidade de diagnóstico e opções de tratamento. O instituto tem mais de uma centena de pacientes voluntários que participam de pesquisas nas áreas de Alzheimer, esclerose múltipla, câncer de pulmão, mama e pâncreas, entre outras doenças, incluindo patologias neurológicas degenerativas raras, ainda com pouco leque de tratamentos.

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Apenas 13 a cada 100 habitantes do Nordeste têm plano de saúde

(Da Agência Tatu - Reportagem: Gabriel Milleno | Edição: Graziela França ) Conforme a Lei Nº 9.656, os planos de saúde oferecem assistência privada, cobrindo custos assistenciais em saúde para aqueles que pagam pelo serviço. Entretanto, para algumas pessoas, a alta mensalidade, demora no atendimento e dificuldade no acesso a assistências específicas são obstáculos significativos à obtenção desses planos. No Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, apenas 25 a cada 100 têm acesso a plano de saúde. Essa proporção diminui ainda mais no Nordeste, onde 13 a cada 100 habitantes têm acesso. A cobertura de pessoas com plano de saúde inclui mais de 7 milhões de nordestinos, enquanto os outros 47 milhões dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) ou realizam atendimento médico privado integral. A Agência Tatu analisou os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e identificou que, na região, a maioria dos beneficiários, mais de 4 milhões dos 7 milhões totais, está vinculada a planos coletivos empresariais. Os demais estão distribuídos entre modalidades familiar, individual e coletiva por adesão. Entre os estados, o Maranhão apresenta o menor percentual de cobertura, com apenas 7 a cada 100 habitantes tendo algum tipo de plano de saúde. Em contraste, o Rio Grande do Norte lidera em termos de acesso, com mais de 18 beneficiários por 100 habitantes. Outros estados da região registram entre 11 e 15 beneficiários a cada 100 habitantes.o Nordeste, apenas 13 a cada 100 habitantes possuem planos de saúde, superando apenas a região Norte, que conta com 10 beneficiários por 100. O Sudeste ocupa a liderança, com 36 a cada 100 habitantes, seguido pelo Sul com 24 e o Centro-Oeste com 22. Dificuldades e serviços precários Embora muitos clientes das operadoras de plano saúde paguem para ter o serviço, ainda assim encontram dificuldades na hora do atendimento. É o caso de alguns clientes, que preferem não ser identificados, mas que passaram por situações de desconforto e de pouca acessibilidade, desde recusas de cirurgias a obstáculos burocráticos para realização de exames. Um desses clientes estava obeso de grau 2 e, mesmo com o pedido do endocrinologista, além de quatro laudos de psicólogos, cardiologistas, ortopedistas e uma situação hepática grave, o plano recusou a realização da cirurgia bariátrica. Outro beneficiário, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), precisava fazer uma avaliação neuropsicológica, que também era coberta pelo plano. Ele relatou que precisou aguardar um ano para poder fazer a consulta e que enfrentou muitas dificuldades no processo, como, por exemplo, falta de profissionais credenciados.Por outro lado, alguns usuários de planos de saúde relatam experiências boas ou neutras. O estudante de publicidade e propaganda, João Salvador, que possui contrato de plano de saúde há 20 anos, relata que o seu uso é corriqueiro e o plano o atende bem, mas com algumas ressalvas. “O plano em si é ótimo, porém, o preço da mensalidade sofre muitos reajustes, e, em algumas vezes, tornou-se um custo alto para mim e para minha família”, disse. No caso de João, ainda houve uma situação em que, após um ano esperando reembolso ou marcação, ele resolveu fazer uma consulta particular, sendo onerado duas vezes para obter atendimento médico.Já o professor de inglês, Fagner Benjamin, diz não ter críticas ao seu plano de saúde. Ele é cliente há mais de 20 anos e conta com experiências boas. “Desfruto de um acesso notavelmente fácil e rápido aos serviços. Nunca enfrentei solicitações negadas de procedimentos médicos. Minha mãe, que também faz parte do mesmo plano, passou por cirurgias, como retiradas de pedra nos rins, e tudo ocorreu bem”, completa o professor.

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Afastamentos por transtornos de saúde mental sobem 38% em 2023 no Brasil

Com mais pessoas incapacitadas para o trabalho, aumenta a responsabilidade das empresas em relação à saúde mental dos funcionários Conforme dados fornecidos pelo Ministério da Previdência Social, no ano de 2023 foram concedidos no Brasil um total de 288.865 benefícios relacionados a incapacidade decorrente de transtornos mentais e comportamentais. Esses benefícios abrangem tanto afastamentos temporários quanto permanentes. A advogada especializada em saúde mental, Adriana Belintani, identifica dois fatores principais que contribuíram para esse panorama. Primeiramente, a pandemia intensificou os transtornos mentais, ampliando sua visibilidade e impacto. Em segundo lugar, nota-se uma maior conscientização das pessoas acerca da importância de procurar ajuda profissional, resultando em um aumento nas solicitações de afastamento por incapacidade. Incapacidade Diante dessa realidade, muitos trabalhadores se veem compelidos a se ausentar de suas atividades para preservar sua saúde mental. Belintani esclarece que o afastamento é considerado válido quando a pessoa se encontra incapacitada por mais de 15 dias para desempenhar suas funções laborativas. Ela avalia que nesse cenário, é essencial apresentar ao INSS um atestado médico que ateste a incapacidade, resultando no afastamento do trabalhador após uma avaliação médica. A advogada destaca a importância de buscar ajuda especializada para tratamento, enquanto ressalta que as empresas também têm responsabilidades nesse contexto. Adriana Belintani “É crucial que as empresas adotem uma abordagem proativa em relação à saúde física e mental de seus colaboradores, não apenas como um benefício, mas como parte de uma cultura organizacional de saúde. Vale salientar que há uma legislação que determina essa responsabilidade, e a negligência pode acarretar consequências jurídicas”.

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