Algomais Saúde – Página: 127 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Com tecnologia, usuário recebe relatórios diários sobre sua saúde

Já imaginou um serviço em que você mesmo possa medir a pressão arterial, a frequência cardíaca, a qualidade e a saturação do seu sono, e até detectar a apneia, com relatórios diários e sem sair de casa? Com tecnologia avançada, o serviço Watchin chega no Brasil para trazer isso de forma muito mais prática. Com uma equipe multidisciplinar de profissionais da Saúde On Life (SOL), para analisar os dados do seu corpo – pressão arterial, oxigenação, batimentos cardíacos e período de sono – o serviço cruza as informações coletadas 24 horas por dia e fornece relatórios periódicos do usuário para mantê-lo atualizado de seu quadro clínico. Além disso, o Watchin funcionará por meio de assinaturas mensais, que poderão ser adquiridas via internet. A idealizadora do projeto e CEO da Saúde On Life (SOL), Carolina Candeia, conta que a ideia do serviço surgiu após um episódio familiar. “A ideia veio de um fato que ocorreu com a minha mãe em 2016. Ela tem diabetes e desmaiou em casa e sozinha. Ficou durante oito horas desmaiada até conseguir entrar em contato comigo para pedir socorro”, revela. Após o susto, Carol, como profissional especializada em saúde pública, lembra que começou a pensar em uma solução para unir a tecnologia de aparelhos que coletam dados do corpo, com o serviço de saúde amplo. Com um investimento inicial de R$ 400 mil, o Watchin tem a expectativa de atingir até 2023, mais de 100 mil usuários. Com base em João Pessoa, a idealizadora espera expandir o serviço por meio de toda a rede de home care que a empresa já atua. “Nosso objetivo é vender esse serviço para um público-alvo de pessoas com mais de 60 anos, atingindo o Brasil inteiro. Também temos em nosso radar, trabalhar com as operadoras de saúde e achamos que por meio das empresas de home care, conseguiremos atingir o nosso objetivo” conclui.

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Jogos Solidários da Pessoa Idosa com grande programação no Compaz Ariano Suassuna

Iniciados no último sábado (29), os Jogos Solidários da Pessoa Idosa vão continuar homenageando a terceira idade até a próxima quinta-feira (04). Como o dia 1º de outubro celebra justamente o dia do idoso, os mais de 2.700 participantes dos jogos terão apresentações culturais, disputas esportivas, palestras, oficinas, serviços de saúde e atividades recreativas a sua disposição no Compaz Ariano Suassuna. Hoje o Compaz receberá apresentações de vários grupos artísticos e culturais de idosos vindos de todo o estado. As apresentações serão na quadra poliesportiva, por ordem alfabética das 09h às 16h. Também estarão sendo realizados durante todo o dia serviços de estética. Na terça-feira (02), as disputas esportivas começam com basquete, lançamento de pelota, jogos de salão, estafeta e dominó. O dia também contará com serviços de saúde incluindo avaliação funcional e nutricionista. Oficinas de música, prosa e jogos de memória, além de palestra sobre diabetes e economia também vão rechear o dia. Handebol, futebol, jogos de salão, e dança de salão serão as atividades da quarta-feira (03), que também terá oficinas de zumba e ritmos. Em relação a saúde, o dia contará com palestra sobre prevenção de câncer e haverá uma oficina sobre saúde bucal, além de serviços estéticos. Os jogos se encerram na próxima quinta-feira (4) com o Baile de Idosos no Clube das Pás. A solidariedade também é parte fundamental dos jogos. Os participantes, que fizeram parte das seis reuniões de planejamento dos jogos desde o início do ano, doaram 2.500 fraldas geriátricas, que serão divididas entre duas instituições de longa permanência de idosos que foram escolhidas pelos grupos: o Abrigo Moreno, em Moreno, e a Cazuza Pinheiro, em Paudalho. PROGRAMAÇÃO: 01/10 – Compaz Ariano SuassunaApresentações Culturais – a partir das 9h Serviços de limpeza de pele e spa dos pés – a partir das 8h 02/10 – Compaz Ariano Suassuna Basquete – a partir das 8hOficina de violão – a partir das 8hOficina um dedo de prosa – a partir das 8hServiços de limpeza de pele e spa dos pés – a partir das 8hServiços IMC e aferição de pressão – a partir das 8hServiços orientação nutricional e avaliação funcional – a partir das 8h Oficina jogos de memória – a partir das 9hJogos de salão – a partir das 9:30h Lançamento de pelota – a partir das 10hApresentações “Você é o show” – a partir das 10hDominó – a partir das 14h Voleibol – a partir das 14h Palestra transtorno da diabetes e nutrição – a partir das 14h Estafeta – a partir das 14:30h Oficina navegando sem fronteiras – a partir das 14:30hPalestra as armadilhas do empréstimo, direitos e deveres do idoso – a partir das 15:30h 03/10 – Compaz Ariano Suassuna Handebol – a partir das 8h Jogos de salão – a partir das 8h Serviços de limpeza de pele e spa dos pés – a partir das 8hPalestra prevenção do câncer – a partir das 9h Dança de salão – a partir das 9h Futebol – a partir das 14h Oficina saúde bucal – a partir das 14h Jogos recreativos – a partir das 14:30h Estafeta – a partir das 14:30h Oficina de ritmos e zumba – a partir das 15:30h 04/10 – Clube das PásBaile dos Idosos – 14h às 18h

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Oito em cada dez idosos têm percepção positiva da terceira idade

O aumento da população idosa, que deve triplicar nas próximas quatro décadas no país, impõe uma série de desafios para a sociedade. Para entender como os idosos enxergam essa fase da vida, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) realizaram uma pesquisa, em todas as capitais, com a população acima dos 60 anos. O levantamento revela que em cada dez entrevistados, oito (82%) encaram a terceira idade de forma positiva e, atribuem, em média, nota oito para o grau de felicidade com o atual momento. Os sentimentos positivos que os entrevistados mais vivenciam nesse estágio de vida são tranquilidade (36%), felicidade (30%), disposição para realizar atividades do dia a dia (22%), independência (20%) e produtividade para manter-se ativos (20%). Há ainda 18% de idosos que se consideram saudáveis e 12% que possuem planos para o futuro. A pesquisa demonstra que, ao contrário de décadas atrás, pertencer à terceira idade hoje em dia não significa, necessariamente, sentir-se velho. De modo geral, 75% dos idosos atribuem à essa etapa da vida características positivas como ter mais sabedoria (40%), orgulho das próprias realizações (37%) e sensação de dever cumprido (35%). Embora 42% dos entrevistados não tenham respondido o quanto esperam viver, a expectativa entre os que responderam é de 90 anos, em média. Mesmo que a terceira idade seja vista de maneira positiva para a maioria dos idosos, 56% dos entrevistados enxergam algum atributo negativo atrelado à essa fase da vida, sobretudo pela perda da saúde (29%), não encontrar oportunidades no mercado de trabalho (15%), sentir-se desrespeitado (14%) e depender de outras pessoas (14%). “Os brasileiros estão envelhecendo melhor. Hoje, a população acima de 60 anos está mais ativa, gosta de manter um bom convívio social e de estar bem informada, além de ter uma preocupação maior com a aparência e até fazer planos para o futuro, porque ainda espera viver muito mais”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para maioria, retardar efeitos do envelhecimento não é prioridade; 61% se sentem jovem para aproveitar a vida Até que ponto o envelhecimento chega a ser uma preocupação? A pesquisa indica que 34% têm se sentido mais vaidosos — percentual que sobre para 40% na população entre 60 a 69 anos — e boa parte procura se cuidar com frequência para viver mais, seja por meio medicamentos para melhorar a saúde (71%) ou por tratamentos e atividades físicas (37%). O avanço do tempo é visto com naturalidade por muitos, sem que haja uma obsessão por aparentar uma idade que não condiz com a realidade. Prova disso é que 58% não se sentem incomodados ao perceber os efeitos do envelhecimento. Além disso, 81% mostraram-se pouco dispostos a gastar tudo o que têm em troca de uma aparência mais jovem e 80% disseram não fazer qualquer tipo de tratamento para retardar os efeitos do envelhecimento. Ainda de acordo com o estudo, 61% afirmam sentir-se jovens para aproveitar a vida, enquanto 38% reconhecem já ter sofrido algum tipo de discriminação por não serem mais tão novos. Também há uma nítida preocupação com a autoestima e experiências que preencham o tempo de maneira gratificante. Indagados sobre o que fazem para se sentir bem, 44% dos idosos buscam se alimentar de forma saudável, 37% tingem o cabelo, 36% procuram visitar regularmente o médico e 31% controlam o peso. Em contrapartida, 17% garantem não fazer nada a esse respeito. E ao contrário do que se imagina, a terceira idade não impede de pensar em fazer planos para o futuro. Dentre os desejos citados pelos entrevistados para os próximos dois anos, destacam-se a possiblidade de aproveitar a vida com familiares e amigos (32%), viajar pelo Brasil (21%), pagar dívidas pendentes (14%), comprar ou reformar a casa (13%) e viajar pelo mundo (11%). Sobre os medos em relação ao que pode acontecer, 33% mencionam a chance de ter uma saúde física deficiente, 32% temem ficar doentes a ponto de depender de outras pessoas e 31% citam a perda da lucidez. 68% dos idosos acessam a internet; seis em cada dez têm smartphone Aprender novas habilidades, estimular a capacidade cognitiva e cultivar a convivência social são essenciais para manter-se ativo na terceira idade. E a tecnologia vem contribuindo quanto às formas de se relacionar com as pessoas e com o mundo. Dados da pesquisa mostram que 68% dos idosos acessam a internet, dos quais 47% costumam ficar conectados todos os dias, com uma média de acesso de seis dias por semana, e 63% possuem smartphone. Dentre o público da terceira idade que utiliza a internet, 77% acessam por smartphone, 40% pelo computador, 30% por meio do notebook e 14% pelo tablet. Segundo os entrevistados, os principais motivos para navegar na internet são manter o contato com conhecidos (68%), ficar informado sobre os principais assuntos que acontecem no mundo (47%), buscar informações sobre produtos e serviços (44%), fazer transações bancárias (28%), não ficar ultrapassado (21%) e fazer compras (21%). Quando se avalia os itens mais adquiridos pelos idosos que usam a internet, destaque para eletroeletrônicos (60%), eletrodomésticos (56%), viagens (43%), livros (33%), móveis (30%), roupas (30%) e remédios (28%). Apesar do hábito de fazer compras virtuais, oito em cada dez (80%) que utilizam a internet preocupam-se com fraudes, como o roubo de informações de cartões e documentos (80%). Além disso, 80% temem pela segurança e privacidade das informações pessoais durante a compra online via dispositivos móveis. 52% encontram dificuldades em achar produtos para a terceira idade Dados da pesquisa também revelam o expressivo potencial de consumo ainda inexplorado pelo mercado em relação a esta parcela de brasileiros. Mais da metade dos entrevistados (52%) considera difícil encontrar algum produto específico para a terceira idade, principalmente alimentos próprios para a faixa etária (17%), locais para sair que tenham público da terceira idade, como bares, restaurantes e casas noturnas (16%), aparelhos celulares com letras e teclados maiores (15%) e roupas (12%). Outros 37% concordam que há poucos produtos voltados para o público da terceira idade. Já

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Perda auditiva na terceira idade: como driblar a deficiência

É preciso saber envelhecer, buscar alegria no convívio com familiares e amigos, estar conectado ao mundo, escutar bem o som das conversas e das músicas. Entre todas as dificuldades que afetam a vida de um idoso, a surdez é uma das mais cruéis porque pode isolar o indivíduo da vida em sociedade. E o que fazer para evitar isso? As células auditivas morrem com o passar do tempo e hábitos ruins, como o de frequentar ambientes barulhentos durante a vida, podem agravar esse quadro. Quanto mais essas células são perdidas, maior é a perda auditiva. Pesquisa realizada pelo site Heart-it comprova: pessoas que não escutam bem têm problemas de relacionamento e ficam isoladas, sem participar dos momentos alegres do cotidiano, o que pode acarretar depressão e até demência. “Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil. Há muita resistência em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Estudos confirmam que uma das soluções para a perda de audição é o uso de aparelhos auditivos, o que resulta em melhoras significativas na qualidade de vida do idoso”, afirma Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. São mais de 15 milhões de brasileiros com dificuldades auditivas, segundo a Organização Mundial de Saúde. Neste balanço estão incluídos os 12 milhões com mais de 65 anos.De acordo com especialistas, muitas pessoas já apresentam algum grau de surdez a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo. O processo é diferente em cada um, mas aproximadamente uma em cada dez pessoas nesta faixa etária já têm dificuldades para ouvir. E depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o melhor é procurar um médico otorrinolaringologista aos primeiros sinais de surdez. “O uso diário do aparelho auditivo e o apoio da família são essenciais para que o idoso resgate a sua autoestima. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, o caso já está grave. A perda de audição acontece de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado”, explica a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia. A maioria das pessoas com presbiacusia começa a perder a audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência – uma conversação contém sons de alta freqüência. Portanto, o primeiro sinal de presbiacusia pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem para você. Os sons da fala com mais alta freqüência são as consoantes, como o S, T, K, P e F. Cabe ao médico otorrinolaringologista examinar o paciente e ao fonoaudiólogo indicar qual tipo e modelo de aparelho atende às necessidades do deficiente auditivo. “Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais prazer de viver. E na área auditiva, a tecnologia cada vez mais avançada surge como uma grande aliada do deficiente auditivo. Já existem modernos e discretos aparelhos que garantem uma audição perfeita e sem constrangimentos – alguns aparelhos ficam, inclusive, invisíveis dentro do canal auditivo. O melhor então é procurar ajuda para voltar logo a ouvir os sons da vida”, conclui a fonoaudióloga da Telex. Segundo dados do IBGE, o número de idosos ultrapassou os 30 milhões, em 2017, no Brasil; um crescimento de 18% nos últimos cinco anos. Na última década, também aumentou a expectativa de vida média do brasileiro, que hoje já passa de 73 anos. Deste modo, é preciso estar alerta para ter uma velhice saudável e, para isso, é fundamental ouvir bem! Conheça dez sintomas que podem indicar indícios de perda auditiva: –   Ouvir as pessoas falando como se elas estivessem sussurrando –  Assistir televisão em volume mais alto do que as outras pessoas da casa, pedindo para aumentar o som – Não ouvir quando é chamado por uma pessoa que não está à sua frente ou que se encontra em outro cômodo – Comunicar-se com dificuldade quando está em grupo ou em uma reunião – Pedir com freqüência que as pessoas repitam o que disseram – Ouvir com dificuldade o toque de campainha ou telefone; ou mesmo ficar embaraçado ao não entender o que outro diz pelo telefone – Dificuldade em comunicar-se em ambientes ruidosos, como no carro, no ônibus ou em uma festa – Fazer uso de leitura labial durante uma conversa. – Família e amigos comentam que você não está ouvindo bem. – Se concentrar muito para entender o que as pessoas falam.

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5 hábitos simples que reduzem as chances de doenças no coração

Setembro Vermelho é o mês em que as campanhas de conscientização alertam ainda mais a população sobre às doenças cardiológicas. “A prevenção é a melhor maneira para manter o coração fora de riscos e alguns hábitos simples inseridos no dia a dia podem evitar problemas futuros”, afirma Dr. Diego Gaia, coordenador de cardiologia do Hospital Santa Catarina. Atualmente, cerca de 300 mil pessoas morrem no Brasil todos os anos vítimas de arritmias cardíacas, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). O especialista elenca cinco hábitos simples que podem reduzir consideravelmente as doenças cardiológicas: Priorize alimentos saudáveis A alimentação saudável é um dos principais fatores para evitar doenças cardiovasculares. O ideal é investir em frutas e verduras e é primordial evitar o excesso de sal e açúcar. Frituras e alimentos processados devem ser consumidos com moderação. Esses alimentos são verdadeiros vilões, já que podem elevar o colesterol ruim (LDL), um dos responsáveis por depositar gordura na parede das artérias. Faça exames preventivos Principalmente depois dos 40 anos, é importante realizar exames de rotina para o coração. Um possível problema pode ser evitado ou minimizado, se descoberto com antecedência. Antes dessa idade, a pessoa deve procurar um cardiologista se perceber algum sinal atípico. Pratique exercícios com regularidade e mantenha o peso sob controle Fazer atividades físicas regularmente é benéfico para a saúde no geral. Mas, se tratando do coração, é ainda mais: hormônios como a endorfina liberados pelo organismo após o exercício relaxam a parede das artérias. Com a queda da pressão arterial, a taxa de glicose diminui e o índice do colesterol bom aumenta. A recomendação é praticar 30 minutos de qualquer atividade física (ex: corrida, musculação, esportes com bola etc.), no mínimo três vezes por semana. Controle os fatores de risco A maioria das mortes por doenças cardíacas poderiam ser evitadas se a pessoa controlasse o colesterol ruim (LDL) do corpo. Portadores ou pessoas com histórico familiar de diabetes e hipertensão devem redobrar a atenção. Não fume O tabagismo é um dos maiores potencializadores de doenças no coração. Entre as mais comuns causadas pelo fumo estão pressão alta, infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Hospital Santa Catarina O Hospital Santa Catarina, que completou 112 anos de fundação em 2018, prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade em serviços de saúde no Brasil, atende desde pequenos procedimentos até cirurgias de alta complexidade. A instituição filantrópica é parte da Associação Congregação de Santa Catarina, a qual compõe uma rede social que atua nos eixos da saúde, educação e assistência social. Congrega cerca de 13 mil colaboradores, distribuídos em diversas obras sociais e programas de apoio em sete estados brasileiros. Com infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados, o Hospital Santa Catarina dispõe de 324 leitos, sendo 85 de UTI, 16 salas de cirurgia, cinco Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs neurológica, cardiológica, pediátrica, geral e multidisciplinar) e pronto atendimento 24 horas.

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Dia Nacional da Doação de Órgão: crescimento do número de transplantes é insuficiente para reduzir fila

Enquanto um médico exerce o que pode ser a parte mais difícil de sua profissão, notificar familiares de sua perda, um fio de esperança é tecido para outra família. Quando existe a possibilidade e permissão dos familiares, a equipe atua rapidamente para que órgãos e tecidos de um paciente possam virar o marco de uma nova vida para outro. É em busca de maior conscientização e aceitação dos familiares que o Brasil comemora, em 27 de setembro, o Dia Nacional da Doação de Órgão. Embora o processo para a doação no Brasil tenha apresentado evoluções importantes como sua desburocratização, o último levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), via Registro Brasileiro de Transplante (RBT), aponta que a quantidade de procedimentos no Brasil apresentou números bem próximos no primeiro semestre de 2018 quando comparado ao mesmo período de 2017, um crescimento de apenas 1,7%. Na comparação com anos anteriores (2017/2016) o aumento foi de 3,5%, números que já eram insuficientes para reduzir a fila de pacientes na espera. Mais de 15 mil pessoas passaram a aguardar por algum tipo de transplante no primeiro semestre desse ano, o que culminou em uma lista de espera com 32 mil pessoas ao final de junho deste ano. O profissional por trás do transplante Entre a retirada e o transplante de um órgão existem uma série de etapas. Para que isso seja possível, é necessário que o órgão corresponda a uma série de exigências até chegar ao novo corpo. Essas etapas vão desde as mais simples, como a verificação do tipo sanguíneo, até uma série de análises realizadas pelo Médico Patologista. Este profissional é o responsável por verificar se o órgão está em pleno funcionamento para desenvolver sua função em um novo organismo. “Para que um órgão seja aceito em um corpo diferente, precisamos levar em conta não só a classificação sanguínea, mas o tamanho e a capacidade de desenvolver suas funções, pois em casos de mortes por infecção, por exemplo, o transplante pode ser descartado”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Dr. Clóvis Klock. A equipe médica, além desses especialistas, também é responsável por encontrar um destino com critérios de proximidade, considerando o tempo útil do órgão fora do corpo, gravidade do paciente e o tempo na lista de espera. “Quando há um alerta de possibilidade de doação, tudo tem que acontecer com muita rapidez, partindo da conversa com os familiares, passando pela busca por um paciente compatível. Todo o processo deve acontecer respeitando o tempo limite de sobrevida de um órgão, que pode variar. Um coração pode ficar parado por até 4 horas, já um fígado resiste até 12 horas fora de um corpo e um rim aguenta 36 horas sem circulação sanguínea”, comenta o Dr. Klock. O transplante além da sala de cirurgia O processo de transplantar um órgão vai muito além de garantir que ele chegue em boas condições e que seja realizada com sucesso a cirurgia. Para que se possa afirmar com certeza que tudo deu certo, é preciso um processo de meses de acompanhamento. Isso porque é necessária uma atuação constante da equipe médica para garantir que o organismo se acostume e comece a funcionar adequadamente e sem risco de rejeições. “Não é porque um coração começou a bater em um novo peito que o serviço está completo, o paciente ainda passará por muitos exames, biópsias e medicamentos para evitar a rejeição. O que nós médicos patologistas fazemos é avaliar a qualidade do funcionamento do novo órgão e o quanto ele está adaptado ao corpo e vice-versa”, finaliza o presidente da SBP. Dados dos Transplantes: Coração 189 transplantes; 1,8 por milhão de pessoas. Fígado 1087 transplantes; 85 doadores vivos; 10,5 por milhão de pessoas. Pâncreas 15 transplantes; 0,2 por milhão de pessoas. Pâncreas/rim 43 transplantes; 0,4 por milhão de pessoas. Pulmão 65 transplantes; 0 doador vivo; 0,6 por milhão de pessoas. Rim 2.858 transplantes; 472 doadores vivos; 27,5 por milhão de pessoas. Córnea 7.369 transplantes; 71,3 por milhão de pessoas. Sobre a SBP Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) atua na defesa da atuação profissional dos médicos patologistas, oferecendo oportunidades de atualização e encontros para o desenvolvimento da especialidade. Desde sua instituição, a SBP tem realizado cursos, congressos e eventos com o objetivo de elevar o nível de qualificação desses profissionais.

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Diagnóstico precoce pode melhorar qualidade de vida de pacientes com Doença de Alzheimer

Já existem mais de um milhão e seiscentas pessoas acometidas pelo Alzheimer no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). A previsão é de que o número de casos no mundo atinja 135,5 milhões até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O dia 21 de setembro é Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer, por isso, ao longo de todo o mês, diversos órgãos e instituições do Brasil realizam uma campanha para promover os cuidados com a saúde dos idosos e informar sobre a patologia. Com o aumento da expectativa de vida da população e, consequentemente, do número de idosos no País, é preciso cada vez mais que as famílias estejam informadas sobre a doença, para que seja feito o diagnóstico precoce, elemento que é essencial para proporcionar um aumento na qualidade de vida dos pacientes. O Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa, progressiva e irreversível, caracterizada por perdas graduais da função cognitiva (atenção; concentração; raciocínio; memória), e distúrbios do comportamento (agressividade; irritabilidade) e afeto. A doença é o tipo de demência mais comum e reduz a capacidade de trabalho e relação social, interferindo no comportamento e na personalidade do indivíduo. A terapeuta ocupacional e coordenadora do Núcleo da Terceira Idade da Holiste, Michelle Campos, aponta que o prognóstico da doença de Alzheimer é difícil, pois a patologia progressivamente vai incapacitando o indivíduo, e interferindo na realização de tarefas básicas, como se vestir, tomar banho, alimentar-se, dentre outras. Michelle explica que ocorrem diversas alterações na cognição, no comportamento e no humor do paciente. Um dos sintomas mais típicos do mal de Alzheimer é a perda da memória. “Geralmente a memória antiga é preservada por mais tempo, porém os fatos que acontecem recentemente são esquecidos facilmente”, pontua. O psiquiatra da Holiste, André Gordilho, salienta que nem sempre é fácil chegar ao diagnóstico rapidamente e reforça o papel da família. “Na grande maioria dos casos, o idoso só procura ajuda especializada quando uma outra pessoa percebe os sintomas e tem a iniciativa de agendar uma consulta, não raro à contragosto do paciente. Essa teimosia característica da terceira idade deve ser observada com atenção, pois, muitas vezes isso já é sintoma”, observa. O médico enfatiza que a melhor forma de abordar o idoso é com carinho, tentando apresentar a situação. Segundo Michelle Campos, o tratamento indicado para estes pacientes é no intuito de retardar o avanço da doença. “O objetivo da terapêutica é retardar a evolução e preservar, por mais tempo possível, as funções cognitivas, a autonomia e independência na realização das atividades de vida diária. Além de planejar uma rotina, promover integração social e realizar orientação familiar”, explica.

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As infecções do coração podem começar pela boca

Em 2018, a campanha da Sociedade Brasileira de Cardiologia ressalta: alimentação saudável é fator protetor para o coração, desde sempre.  Fazer o check-up da saúde anualmente também. Este check-up inclui a conservação dos dentes, que se for negligenciada, é uma das causas da Endocardite Infecciosa (EI) –  uma infecção da parede interna do coração ou das válvulas do coração – que é comum e causa alto índice de mortalidade. Um caso que chocou os brasileiros foi a morte prematura do ex-vocalista da banda Dominó, Ricardo Bueno, 40 anos, que faleceu após uma septicemia (infecção generalizada), causada por um problema odontológico. É sabido que infecções dentárias podem gerar complicações em outros órgãos do corpo humano que levam até a morte. No entanto, dr. Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista e diretor do Grupo Ateliê Oral, explica que complicações graves como a do cantor são raras em pacientes saudáveis, que mantém uma escovação correta e consultam o dentista a cada seis meses para limpezas profissionais. O especialista faz um alerta especial para pessoas que têm problemas cardíacos, pacientes com prolapso de válvula mitral ou com doenças cardiovasculares crônicas. “Este grupo está mais propenso a contrair a endocardite: uma infecção no tecido interno do coração, o endocárdio. Para essas pessoas, que têm predisposição à endocardite bacteriana, é fundamental uma higiene bucal impecável. Caso contrário, as bactérias da boca podem se aproveitar de pequenos ferimentos na gengiva para ir para a corrente sanguínea e se instalar no coração. Causando, assim, problemas cardíacos que vão se agravando e podem gerar complicações que levam até a morte”, explica. Kyrillos completa dizendo que as bactérias encontram no coração, que já tenha essas condições, um ambiente mais propício para fazer suas colônias e desenvolver a infecção. “Não quer dizer que quem não tenha nada disso esteja livre, mas são casos muito raros”, diz. O risco existe também para aqueles que não possuem dentes naturais. “Os implantes podem sofrer peri-implantite, que é semelhante à gengivite. E pacientes totalmente sem dentes podem também ter endocardite se houver fungos na prótese e eles entrarem na corrente sanguínea”, revela o cirurgião-dentista. De acordo com Kyrillos, há vários motivos possíveis para um abscesso odontogênico ou infecção dentária, tais como cáries não tratadas, problemas gengivais, entre outros. Os sintomas de um abscesso são: inchaço, dor e incômodo no dente. Em uma fase mais adiantada da doença, e sem o tratamento adequado, pode ocorrer febre. Um cirurgião-dentista pode identificar a dimensão da infecção com exames e planejar um tratamento, que geralmente é feito com drenagem do pus e uma limpeza. O paciente também terá que tomar uma medicação para evitar que a infecção volte.

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Esquecidas na proteção solar, pálpebras viram preocupação mundial pela incidência de câncer de pele

As pálpebras e, também, a região dos olhos viraram preocupação mundial pelo aumento da incidência de câncer de pele, que já chega a 10% nessas áreas frequentemente negligenciadas, segundo pesquisa da Universidade de Liverpool apresentada ano passado na conferência anual da Associação Britânica de Dermatologistas, no Reino Unido. O estudo constatou que, ao passar filtro solar no rosto, a tendência é esquecer cerca de 10% da face – incluindo pálpebras e região entre o canto interno do olho e o nariz. “Uma proteção solar adequada deve ser feita efetivamente com a cobertura de todo o rosto, além do uso de chapéus e principalmente óculos de sol, já que a área dos olhos tem uma pele extremamente fina e susceptível a danos, inclusive câncer”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Aliás, a preocupação com a região tem crescido pelo mundo: a Associação Canadense de Dermatologia, por exemplo, anunciou, em junho, parceria com a Sociedade Canadense de Oftalmologia para criar um nível de proteção UV oferecido pelos óculos de sol, a fim de garantir fotoproteção adequada para a região. A pesquisa da Universidade de Liverpool foi feita com 57 participantes, do sexo masculino e feminino. Eles foram convidados a aplicar protetor solar no rosto sem mais informações ou instruções dadas pelos pesquisadores. Foram tiradas fotos de cada um dos participantes com uma câmera sensível ao UV antes e depois da aplicação de protetor solar; as áreas cobertas de protetor solar aparecem em preto devido à câmera UV. Essas imagens foram então segmentadas e analisadas por um programa personalizado para julgar o sucesso que cada pessoa estava em cobrir todo o seu rosto. A dermatologista afirma que, como a aplicação de protetor solar nestas áreas não é necessariamente prática, é importante usar outras formas de proteção, como óculos de sol. “Como a pele da região dos olhos é muito delicada, alguns filtros podem causar irritação; dessa forma, o paciente deve priorizar produtos oftalmologicamente testados, protegendo a área sem correr risco de reação”, afirma. “Mas o dado mais importante para tirar desta pesquisa é a importância de acessórios na proteção solar, como os óculos de sol, que não resguardam apenas os olhos e córneas; eles são importantes para proteger, também, a pele das pálpebras propensas a câncer”, afirma. A cirurgiã plástica Dra Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery), já atendeu casos de reconstrução de pálpebras por motivos de câncer e acrescenta: “O procedimento de retirada do tumor e reconstrução é muito delicado, por ser uma região que pode comprometer a funcionalidade das pálpebras e prejudicar a visão.” Recomendações para uso correto do fotoprotetor A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso de protetores solares de FPS mínimo de 30. “Em peles mais claras e em fotoexposição direta, o ideal é usar FPS 50”, explica a Dra. Thais Pepe. Além disso, os filtros solares devem atender a legislação brasileira de apresentar proteção UVA (PPD) de no mínimo 1/3 do valor de FPS. “A primeira aplicação do filtro deve ser feita com atenção e cuidado, pelo menos 15min antes da exposição, de preferência sem roupa, ou com a menor quantidade possível. É ideal aplicar em duas camadas cobrindo bem a superfície da pele, sendo que cada camada deve ser equivalente a uma colher de chá. O filtro deve ser realizado a cada duas horas ou após longos períodos de imersão.” Raios UVA, UVB e IR Os três principais promotores do envelhecimento precoce e que também favorecem o aparecimento do câncer de pele são os raios UVA, UVB e IR (Infravermelho A). A médica explica que UVA é o principal responsável pelo envelhecimento precoce (manchas e rugas), sendo um tipo de radiação que atravessa nuvens, vidro e epiderme, é indolor e penetra na pele em grande profundidade, até às células da derme — sendo o principal produtor de radicais livres. “Já a radiação ultravioleta B deixa a pele vermelha e queimada, danificando a epiderme e é mais abundante entre as 10 da manhã e 4 da tarde. Seu grau de proteção é medido pelo FPS e é uma radiação que pode furar o bloqueio dos filtros químicos e aumentar o risco de cancerização”, comenta. Por fim, o Infrared é sentido através do calor ou mormaço. “É uma radiação que acomete num comprimento de onda suficiente para atingir a derme mais profunda — a derme reticular — onde estão as fibras de ancoragem e sustentação da pele. E isso provoca um dano muito importante, com menor elasticidade, além de um maior potencial de cancerização”, completa. Fatores de risco A cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance enfatiza alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer na região: – Já ter tido câncer de pele: a chance de ter outro é maior; – Exposição prolongada ao sol: expor-se a sol forte sem proteção de filtros (no mínimo fator 30) e óculos de sol envelhece a pele e aumenta enormemente o risco de câncer no futuro; – Ter pele clara: O risco é bem maior entre pessoas brancas (loiras e ruivas) do que entre as negras ou afrodescendentes, o que não significa que negros não têm câncer de pele, só que é mais raro; – Homens: eles correm risco 2 vezes maior de ter carcinoma basocelular e 3 vezes maior de ter carcinoma espinocelular, provavelmente porque passam mais tempo ao ar livre; – Produtos químicos: Trabalhadores que lidam com arsênico (usado em alguns pesticidas), carvão, parafina, alcatrão e alguns óleos também correm risco maior de desenvolver câncer de pele; – Problemas de pele graves: cicatrizes crônicas de queimaduras, áreas da pele sobre infecções ósseas sérias e certas doenças da pele aumentam o risco de câncer não-melanoma, embora o risco seja pequeno; – Psoríase: Portadores da doença que tenham sido tratados com psoralen e radiação ultravioleta podem ter risco aumentado para câncer de pele não-melanoma; – Xeroderma pigmentoso: é uma doença genética rara. Os doentes, também

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Setembro Amarelo: Coordenador Nacional da Campanha comenta dados sobre suicídio

O Ministério da Saúde divulgou, em entrevista coletiva, nesta quinta-feira, 20/09, novos dados sobre tentativas e óbitos por suicídio no país. Os números apontam que entre 2006 e 2017, foram registradas 106.374 mortes por suicídio no Brasil, sendo que a taxa chegou a 5,8 por 100 mil habitantes em 2016, com a notificação de 11.433 óbitos por essa causa. Para o Coordenador Nacional da Campanha Setembro Amarelo, Dr. Antônio  Geraldo da Silva, os dados informados pelo Ministério da Saúde confirmam o que a Associação Brasileira de Psiquiatria vem alertando há um certo tempo: “O número de óbitos por suicídio no Brasil é alarmante. Fazer prevenção é fundamental, mas, infelizmente, ainda não percebemos ações efetivas previstas para que as pessoas parem de morrer por esta causa em nosso país”, comenta. “Todos os dias, nos canais da ABP, reforçamos que cuidar da saúde mental das pessoas é fundamental para a prevenção. Todavia, nos faltam instrumentos de qualidade nos três níveis de atenção à saúde, dentro da assistência pública em saúde mental. Infelizmente, enquanto a população continuar sem acesso ao tratamento adequado e não houver promoção de saúde mental, os dados a serem apresentados pelo Ministério da Saúde refletirão a realidade do nosso país, confirmando o alarmante aumento dos casos de óbitos por suicídio”, completa o psiquiatra. O Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios. 17% dos brasileiros já pensaram, em algum momento, em tirar a própria vida. No mundo, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e, a cada três segundos, uma pessoa atenta contra a própria vida. Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria e o Conselho Federal de Medicina se unem para trazer ao Brasil a campanha mundial Setembro Amarelo (www.campanhasetembroamarelo.com.br), desenvolvendo, em parceria com várias instituições nacionais, ações de conscientização da sociedade. Durante todo esse mês, a ABP trabalha com foco na campanha Setembro Amarelo, com ações específicas em todo o Brasil. Para ter acesso a toda a pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde: http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/44404-novos-dados-reforcam-a-importancia-da-prevencao-do-suicidio.  

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