Arquivos Algomais Saúde - Página 15 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Cuidados com a alimentação nas festas de fim de ano

No final de ano, com tantas festas e confraternizações, é fácil exagerar e perder o controle do que está sendo preparado e consumido. Mas com um pouco mais de atenção no preparo, pode ser criado pratos deliciosos, saudáveis e que podem ser saboreados sem culpa. De acordo com Crístenes Melo, professor de Nutrição do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), simples mudanças no momento de cozinhar já fazem grande diferença no resultado. É o caso do peru, prato tradicional das ceias natalinas. “O peru é carne magra, o que já é ótimo porque tem pouca gordura”, afirma. O problema é que, ao temperar a carne, muita gente usa ingredientes industrializados, ricos em sódio. “O ideal é usar temperos naturais ou ervas”, indica a nutricionista. O mesmo vale para a rabanada, outro prato típico da temporada de festas. Para tornar o alimento mais saudável, é recomendado preparar a comida no forno em vez de fritá-la. Outra dica é utilizar apenas canela por cima da rabanada, deixando o açúcar de lado. De acordo com o especialista, “o pão já possui muito carboidrato, então o ideal é não colocar açúcar na receita para evitar o consumo em excesso”. Para outros alimentos, pode ser mais vantajoso fazer a troca por uma opção mais leve, como acontece, por exemplo, com o arroz. “Neste caso, tanto o arroz integral quanto o arroz 7 grãos são opções melhores que o tradicional, pois são mais ricos em fibras”, orienta Crístenes. O nutricionista alerta que, além da atenção com o alimento, também é importante moderar na quantidade.  “Tudo bem comer alguma coisa mais calórica de vez em quando, mas é preciso cuidado para não tornar isso um hábito. Afinal, principalmente quando vamos comer fora, é muito difícil ter controle sobre o que será servido”, afirma. “O ideal é encontrar um equilíbrio, mas dando preferência às opções mais saudáveis.”

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Pets merecem cuidados nas festas de final de ano

Médica-veterinária alerta sobre fogos de artifício, alimentação e decoração dos ambientes O Natal e Ano Novo estão chegando e, apesar de toda a comemoração, os tutores precisam ficar atentos e proteger os pets para que eles não sofram e nem fiquem estressados durante as festas. Os animais de estimação necessitam ficar afastados de muito barulho, principalmente, daquele produzido pelos fogos de artifício, que é prejudicial à saúde. Também devem manter distância das comidas da festa para que não façam a ingestão delas. De acordo com a médica-veterinária Annie Tenório, que atua na Vet4All - aplicativo que oferece atendimento veterinário - os pets têm uma audição muito desenvolvida e ouvem os barulhos mais do que os seres humanos. Por isso que os ruídos causados pelos fogos de artifício são ensurdecedores para eles. “Muitos ficam com medo, chorando ou escondido. Tem animais que até pulam de janela tentando se afastar do barulho e sofrem acidentes, como a quebra de unha ou pata”, explica. Para protegê-los do barulho dos fogos de artifício, os tutores têm que fechar todo o ambiente em que o animal estiver e lembrar de deixar um ventilador ou ar-condicionado funcionando. Também pode ligar um rádio ou televisão no momento dos fogos, brincar, fazer coisas que eles gostam e oferecer as comidas preferidas. “Não adianta, no momento da agitação, ficar abraçando-os, falando ‘calma’, porque entendem que o tutor também está nervoso. Então, é importante fazer algo que os agradam para que entendam que está tudo sob controle”, orienta Annie Tenório. Os tutores também devem ter cuidado com as comidas ofertadas aos bichinhos durante as festas, porque os amigos de quatro patas não podem comer chocolate, uva, condimentos, cebola e alho. “Se oferecer comida para o animalzinho que seja uma feita especialmente para ele, com orientação de um especialista. As comidas feitas para os seres humanos não podem ser ingeridas pelo animal”, ressalta a médica-veterinária da Vet4All. A plataforma estará disponível para atendimento, inclusive nas festas de final de ano, Natal e Ano Novo. Decoração dos ambientes Os cuidados com os pets nas festas de fim de ano também incluem alguns itens usados para enfeitar a casa e até plantas decorativas e roupas com brilho. Isso porque os animais podem comer os objetos decorativos e plantas (algumas são tóxicas), bem como engolir o brilho das roupas, que também pode cair nos olhos. Ainda deve-se ter atenção com o uso de velas, por conta do risco de incêndio, e as luzes de pisca pisca. “O cão ou gato pode mexer ou morder o fio podendo sofrer um choque elétrico”, alerta a médica-veterinária da Vet4All, Annie Tenório.

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Um brinde à saúde: ceias de natal e réveillon repletas de sabor e nutrição

As ceias de natal e réveillon, frequentemente, servem como ocasião especial para socializar as pessoas. As ceias são tradições em muitas culturas ao redor do mundo: são ideais para reunir familiares e amigos para compartilhar refeições festivas. Mas, será que é possível ter uma ceia saudável? Ou enfiar o pé na jaca é inevitável? A nutricionista Thay Miranda conversa sobre o assunto com a gente. Confira também duas saborosas receitas Low Carb. Por Jademilson Silva “Primeiro de tudo, é importante lembrar que tanto no natal, quanto no réveillon, são apenas duas refeições livres que não tem o poder de estragar o seu corpo, se você já possui bons hábitos de exercícios físicos e boa alimentação. Mas, uma ceia de natal saudável é possível sim, desde que você faça algumas escolhas inteligentes e evite exageros”, revela a nutricionista Thay Miranda. As festas de final de ano são uma tentação para quem está de dieta ou tem alguma restrição alimentar, mas não se preocupe, pois existem algumas dicas e receitas que podem ajudar você a aproveitar os quitutes sem culpa. "Algumas comorbidades que exigem cuidados especiais na alimentação, como na diabetes, na hipertensão e na doença celíaca ou intolerantes, por exemplo. Para essas pessoas, é importante evitar o consumo excessivo de açúcar, sal, glúten e gorduras, que podem prejudicar a saúde e causar complicações", diz a nutricionista Thay Miranda. Mas, isso não significa que você não possa saborear as delícias típicas da ceia de natal. Você só precisa fazer algumas adaptações e escolhas inteligentes. A nutricionista Thay Miranda recomenda: Peru x Chester A tradição do peru continua na noite de natal, porém, o chester e outras aves especiais caem cada vez mais no gosto do público. Seja pelo sabor ou pelo preço. “O peru e o chester são ambos tipos de frango, mas com algumas diferenças na composição e no sabor. O peru é uma ave maior e mais magra, com cerca de 5% de gordura na carne, enquanto o chester é uma ave menor e mais gorda, com cerca de 15% de gordura na carne. O peru tem um sabor mais suave e delicado, enquanto o chester tem um sabor mais intenso e marcante”, informa a nutricionista.   Ambas as carnes são boas fontes de proteína, ferro, vitamina B12 e outras vitaminas do complexo B, mas o peru tem a vantagem de ter menos calorias e colesterol do que o chester. Uma porção de 100g de peru assado tem cerca de 163 calorias e 85 mg de colesterol, enquanto uma porção de 100g de chester assado tem cerca de 239 calorias e 105 mg de colesterol. Portanto, se você está buscando uma carne mais leve e saudável para a noite de natal, o peru é a melhor opção. Temperos O sal não é a única opção para temperar a comida. Existem várias ervas que podem dar um toque especial, tanto nas carnes como em outros pratos. O sal deve ser consumido com moderação. “O sal é um tempero básico que realça o sabor das carnes, mas o seu consumo excessivo pode ser prejudicial à saúde. Por isso, é importante usar o sal com moderação e complementar com outros temperos que podem trazer mais aroma, cor e complexidade ao prato” orienta Thay Miranda. Existem muitas opções de temperos que podem substituir ou reduzir o sal nas receitas, como ervas, especiarias, frutas cítricas, vinagre, alho, cebola, mostarda, molho de soja e outros. O segredo é encontrar o equilíbrio entre os sabores e harmonizar com o tipo de carne que você vai preparar. Algumas sugestões de temperos para diferentes tipos de carne são: Farofa do recheio A farinha temperada no recheio da ave é uma opção saborosa para as festas de fim de ano, mas também deve ser consumida com moderação, pois é rica em calorias, sódio e gorduras. Seguindo uma receita de farofa temperada com bacon e linguiça, uma porção de 100g contém cerca de 300 calorias, 15g de gordura e 600 mg de sódio. Esses valores podem variar de acordo com os ingredientes utilizados e a quantidade de temperos. "Para tornar a farinha temperada mais saudável, você pode optar por usar farinha de aveia em vez de farinha de mandioca ou de milho, pois a farinha de aveia é mais nutritiva e rica em fibras, que ajudam a controlar o apetite e o colesterol. Você também pode reduzir ou substituir os ingredientes de origem animal, como bacon, linguiça, manteiga e ovos, por opções vegetais, como cogumelos, castanhas, azeite e tofu. Além disso, você pode usar ervas frescas e especiarias para dar sabor, evitando o excesso de sal e de temperos prontos", relata a nutricionista Thay Miranda.  Assim, você pode aproveitar a farinha temperada no recheio da ave, mas sempre com equilíbrio e consciência, pois ela é um alimento calórico e que pode prejudicar a saúde se consumido em excesso. E o famoso arroz com passas? A combinação de arroz com passas é uma questão de gosto pessoal, mas do ponto de vista nutricional, ela traz muitos benefícios à saúde. É uma receita rica em fibras, carboidratos e antioxidantes, que ajuda a prevenir doenças, regular o intestino e promover a saciedade. No entanto, é preciso consumir com moderação, pois tanto o arroz quanto as passas são calóricos e elevam os níveis de açúcar no sangue. "Caso você goste do arroz com passas, pode aproveitar nas festas de fim de ano, mas sem exagerar na quantidade. Caso contrário, pode experimentar outras receitas com arroz, como o arroz à grega, que leva legumes e é mais colorido e nutritivo. O importante é ter uma alimentação equilibrada, variada e saborosa", dia a nutricionista. Use a criatividade nos pratos da ceia. Maionese X Requeijão Muitos pratos são compostos por maionese. Devemos ter o máximo de cuidados com infecção intestinal por causa da salmonela. Fazer substituição por requeijão pode ser uma alternativa saudável "Refeição com a maionese, é importante mantê-la refrigerada e evitar deixá-la fora por muito tempo, especialmente em dias quentes. A maionese industrializada tem menos calorias,

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Dezembro Laranja reforça prevenção do câncer de pele

  Imunoterapia é um dos tratamentos indicados para o tumor mais frequente no Brasil e no mundo Com a chegada de dezembro, destaca-se a Campanha Nacional de Prevenção contra o Câncer de Pele, que designa o mês com a cor laranja. Atualmente, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse subtipo representa 33% de todos os diagnósticos dessa doença no Brasil, consolidando-se como o mais prevalente no país. A estimativa é de aproximadamente 185 mil novos casos a cada ano, no período do triênio 2023-2025. Em Pernambuco, espera-se o diagnóstico de 5.200 casos apenas neste ano. A origem da doença está associada ao crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, organizando-se em camadas. Os tumores podem ser classificados como melanoma, originado nas células produtoras de melanina, a substância determinante da cor da pele, sendo mais frequente em adultos de pele clara; e não melanoma, mais comum no Brasil, respondendo por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no país, variando de acordo com a área e o tipo celular afetado. Sintomas e prevenção Os principais sintomas do câncer de pele são o surgimento de manchas que coçam ou sangram, sinais que mudam de tamanho, formato e cor e feridas que não cicatrizam em quatro semanas. A melhor forma para combater a doença é a prevenção, principalmente, por meio da proteção aos raios ultravioletas, evitando a exposição prolongada ao sol, especialmente entre às 10h e 16h. “Além disso, é recomendado utilizar roupas adequadas, chapéu e óculos escuros”, acrescenta Diogo Sales, oncologista da Multihemo Oncoclínicas. Eficiência e menos toxicidade Para tratar o câncer de pele, além das conhecidas quimioterapia, radioterapia e procedimentos cirúrgicos, novas formas de tratamento foram incorporadas nos últimos anos, como é o caso da imunoterapia, que vem se mostrando bastante eficaz. Essa opção refere-se a um conjunto de terapias que desbloqueiam o sistema imunológico do paciente para conter o avanço de tumores, podendo ser administrada isoladamente ou combinada a outras terapias. “A imunoterapia faz com que o organismo volte a enxergar as células cancerígenas como maléficas, matando somente elas, diferente da quimioterapia, que mata todas as células que se multiplicam rápido, sejam elas cancerígenas ou não. Por causa desse fortalecimento do sistema imunológico que ela gera, a imunoterapia vem apresentando melhores taxas de sobrevida, mesmo em casos de doenças metastáticas. E tudo isso com menor toxicidade”, explica Diogo. Reação do corpo A forma mais comum e eficaz desse tratamento, consiste em sequências de medicamentos que removem os freios do sistema imunológico, permitindo o ataque às células tumorais. Além disso, há diferentes remédios que compartilham os mesmos princípios e mecanismos de ação, com efeitos colaterais bem parecidos entre eles, e que são feitos através de aplicações endovenosas a cada 2 a 6 semanas. Os principais medicamentos são os inibidores da proteína PD-1, como o pembrolizumab e o nivolumab. A PD-1 é responsável por impedir que as células T (do sistema imunológico) ataquem outras células do organismo. Ao bloquear a PD-1, os medicamentos aumentam a resposta imunológica do organismo contra as células de melanoma, reduzindo o tamanho dos tumores. Outra opção é o inibidor de CTLA-4, que é uma proteína que ajuda a manter as células T sob controle. O ipilimumab age bloqueando a ação do CTLA-4 e fortalecendo, assim, a ação do corpo contra as células de melanoma.

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Afya Jaboatão celebra formatura da 1ª turma do Mais Médicos em Pernambuco

A Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão realizou uma solenidade para marcar a formatura da primeira turma de medicina do Programa Mais Médicos (PMM) em Pernambuco. Autoridades políticas locais que desempenharam papéis fundamentais na implementação da instituição de ensino estiveram presentes, incluindo a Secretária de Saúde de Jaboatão dos Guararapes, Zelma Pessoa, o prefeito Luiz (Mano) Medeiros, a Secretária de Educação de Pernambuco, Ivaneide Dantas, Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Mauricélia Vidal, o ex-Prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, e membros do Grupo Afya. O curso, oferecido desde 2018 em Jaboatão dos Guararapes, faz parte da iniciativa federal de ampliação de vagas de medicina no país. A formação visa suprir as necessidades locais em programas de residência médica, abrangendo áreas como ginecologia, obstetrícia, pediatria, clínica geral e cirurgia geral. INOVAÇÃO NA FORMAÇÃO Além das homenagens aos políticos locais, a solenidade destacou o impacto positivo da instituição no município, incluindo a concepção do curso alinhada às demandas reais da saúde local, a implantação de bolsas de estudo, o programa de residência médica, a qualificação de preceptoria dos profissionais de clínicas, a alta qualificação dos professores e a reforma das unidades de saúde da região. O evento foi encerrado com uma palestra da médica pediatra e comunicadora em saúde, Ana Escobar, abordando o tema "Inovação e Responsabilidade na Formação Médica: Avanços de um Futuro Imediato". A doutora ressaltou o desafio atual dos novos médicos em lidar com o crescimento exponencial do conhecimento clínico, que duplica a cada dois meses no mundo. Diretora geral da Afya Jaboatão, Vanessa Piasson “Esse é um momento de muita importância, é a oportunidade de refletirmos, avaliarmos tudo que foi realizado ao longo dos últimos seis anos. Essa parceria entre a academia e a gestão pública trouxe benefícios que nós já temos a certeza da transformação no município. É um momento de conquista, de celebração, que nos deixa energizados para um futuro ainda melhor”, destaca Vanessa.

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Psicóloga alerta sobre a Síndrome da Gaiola de Ouro

A dificuldade em romper laços em meio à exposição pública e pressões sociais. Jullyanna Cardoso de explica síndrome que afeta Ana Hickmann e Naiara Azevedo Dentro do contexto dos relacionamentos abusivos, emerge a notável presença da Síndrome da Gaiola de Ouro, uma intricada realidade analisada pela psicóloga Jullyanna Cardoso. Esta condição denota a desafiadora situação vivenciada por mulheres que são vítimas de violência doméstica, nas quais seus parceiros exercem controle sobre diversos aspectos de suas vidas. A psicóloga adverte que a Síndrome da Gaiola de Ouro manifesta-se de maneira acentuada quando o relacionamento abusivo está entrelaçado a questões de status, profissão e famílias reconhecidas. “Em muitos casos, as mulheres se tornam prisioneiras da relação, especialmente se possuem um considerável patrimônio e desfrutam de um alto padrão de vida”. O ponto inicial para que as vítimas possam compreender e denunciar a violência psicológica reside na identificação desse tipo de abuso. Conforme destacado por Jullyana Cardoso, essa identificação pode ocorrer por meio do reconhecimento do desrespeito, evidenciado em verbalizações inadequadas, discursos que envolvem humilhações, ofensas, intimidações e até mesmo ameaças de morte. A psicóloga observa que essa forma de manipulação está intrinsecamente ligada a diversas dinâmicas de poder. Recentemente, figuras públicas como Ana Hickmann e Naiara Azevedo exemplificaram esse processo ao denunciarem agressões físicas e psicológicas por parte de seus parceiros. A apresentadora acusa seu marido, Alexandre Correa, de violência doméstica, enquanto a cantora relata ter sido ameaçada e prejudicada devido à metade dos direitos de sua carreira pertencerem ao ex-companheiro, Rafael Cabral. Esses casos destacam a importância de expor e confrontar situações de violência psicológica, contribuindo para a conscientização e combate a esse tipo de abuso. "A Síndrome da Gaiola de Ouro é um fenômeno que transcende a violência física. Ela se manifesta de forma intensa em relações onde fatores como status, profissão e reputação familiar são elementos de controle. A exposição pública e o julgamento social tornam-se grilhões psicológicos, dificultando a busca por ajuda e a tomada de decisões libertadoras", disse a especialista em saúde mental, Jullyanna Cardoso. A complexidade do cenário se intensifica ainda mais quando a exposição pública e o receio do julgamento por parte de familiares e amigos entram em cena. Nesse contexto, a capacidade de reação dessas mulheres é severamente restringida, o que as leva, em muitos casos, a permanecer em relacionamentos aparentemente normais, mas que, na realidade, são fachadas para ocultar a violência e o abuso que enfrentam. Esse receio do estigma social e a pressão para manter uma imagem de normalidade podem ser fatores determinantes que contribuem para a perpetuação dessas relações prejudiciais. “O motivo é muitas vezes o desejo de atender às expectativas sociais e manter a ilusão da 'família perfeita', frequentemente retratada em redes sociais e eventos públicos”. A psicóloga destaca que a violência psicológica, denominada como a "Gaiola de Ouro", ultrapassa as fronteiras das classes sociais. “A expressão "Ruim com ele, pior sem ele?" ganha proeminência ao explorarmos relações conjugais abusivas. Nesse contexto, observa-se uma dependência relacional em que o indivíduo abusado reconhece os prejuízos da relação, contudo, teme a perda do parceiro e o consequente abandono. A carga afetiva nestes casos é significativa, levando o parceiro a acreditar que, sem o outro, sua vida seria insuficiente".

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Desperte seu potencial: transforme metas em conquistas com atividades físicas em 2024!

Preparamos um guia para você treinar com foco em 2024, além de cultivar um estilo de vida saudável. Convidamos quatro experts, referências em suas áreas, para orientá-lo no ano novo e nunca mais parar de treinar Por Jademilson Silva 2024 já está às portas e muitas promessas de projetos começam a serem traçadas na mente das pessoas. Surgem os projetos: verão, fitness, barriga zero, etc. Possuir um projeto é importante, obviamente. Mas, quando se fala em treino, temos que ter atitudes para uma vida equilibrada e que não se limite a um período de tempo. Estratégias focadas nas mudanças de hábitos nocivos para hábitos de qualidade de vida, são essenciais para um estilo de vida mais saudável e sustentável. Luana Ponsoni, personal trainer, argumenta: “Eu não gosto muito do termo 'projeto', porque todo projeto tem dia para começar e acabar. Gosto de estimular as pessoas a pensarem sobre a importância da mudança de hábitos, com foco na melhoria do estilo de vida. Essa ideia favorece a aderência aos treinos e ajuda a diminuir as desistências. Diferente dos “projetos”, que costumam ter metas muito exigentes (perder 5kg em 1 mês, por exemplo), a melhoria dos hábitos de vida deve acontecer de forma mais branda e gradual. Falando especificamente sobre o exercício físico, o segredo é, em 2024, traçar pequenas metas a serem cumpridas todos os dias até que o hábito de se exercitar esteja consolidado. Assim, quando menos se espera, realizar uma sessão de treino pode se tornar um cuidado tão natural quanto escovar os dentes.”, diz. Todos os anos, costumam surgir novidades na área de treinamento. Algumas se consolidam, outras nem tanto. Luana Ponsoni traça perfil de atividades físicas para 2024: “Vejo os esportes de praia com muita força e atraindo cada vez mais praticantes, seja vôlei de praia, futevôlei ou beach tennis. São atividades divertidas, ao ar livre. Também envolvem o contato com outras pessoas, indispensável à manutenção da saúde mental. Gostaria, porém, de enfatizar uma modalidade de treino que nunca sai de moda e extremamente necessária à saúde: a musculação. É importantíssima para a melhora do metabolismo, dos níveis de força, para a saúde articular e manutenção da funcionalidade na terceira idade”, revela Luana Ponsoni. Como fazer em 2024. E durante toda vida... O ideal é atrelar o treinamento cardiorrespiratório (caminhada, corrida, pedalada e esportes de uma maneira geral) aos exercícios resistidos (musculação, crossfit, calistenia). A ênfase no tipo de exercício vai depender dos objetivos individuais, seja para fins estéticos, esportivos ou por questões de saúde. “O importante é começar pelo que a pessoa mais se identifica e ir inserindo o outro aos poucos. Mas volto a reforçar a necessidade de atenção especial à massa muscular. A partir da quarta década de vida, ela começa a diminuir. O estágio crítico desse processo é a sarcopenia, quando há queda acentuada de massa muscular, déficit de força e prejuízos perigosos à funcionalidade”, alerta Ponsoni. Do bebê ao idoso: mantenha o hábito da atividade física O treinamento físico traz benefícios para todas as idades, e isso inclui uma variedade de atividades físicas, como nadar, correr, fazer musculação e praticar esportes como o jiu-jitsu. No entanto, é importante adaptar a intensidade e a abordagem do treinamento de acordo com a idade e as condições individuais. “Treinar é para todas as idades. Os bebês já podem fazer natação a partir dos 6 meses. Antes disso, há exercícios que ajudam a desenvolver as curvaturas naturais da coluna vertebral e fortalecem as musculaturas do pescoço, importantes para a sustentação da cabeça e evolução nos processos de sentar, engatinhar e andar. Artes marciais, como judô e jiu-jitsu, trabalham com crianças a partir dos 4 anos. E a musculação pode ser realizada a partir dos 7, com a devida orientação de um profissional de Educação Física especializado. A ideia de que criança não pode fazer musculação é um grande mito. Na vida adulta, os exercícios físicos são bem-vindos a qualquer idade. E, após os 60, nem se fala. Até o idoso acamado, a depender do caso, pode manter certo nível de atividade com a condução do profissional de Educação Física ou Fisioterapeuta. Portanto, não existe novo demais, nem velho demais, diz a personal trainer.  Luana Ponsoni finaliza com um conselho para 2024: "Pense que gostando ou não de se exercitar, você sempre vai sair de uma sessão de treino melhor do que chegou. Isso é incontestável, porque é químico. O exercício libera endorfina, neurotransmissor que nos dá aquela sensação prazerosa. Então, sempre que pensar em desistir do treino, pense nisso: você sempre sairá melhor! Não tem como se arrepender. Bom, não conheço ninguém que tenha", conclui. Check-up na saúde para alunos novos ou veteranos É importante a pessoa fazer check-up na saúde clínica e cardiológica antes de começar uma atividade física ou esportiva. O aluno que já pratica qualquer tipo de treino também deve fazer exames rotineiros, principalmente aqueles que realizam treinos de alta intensidade. Sempre serão necessários exames cardiológicos periódicos, preferentemente anualmente ou caso surja alguma sintomatologia relacionada ao aparelho cardiovascular. O cardiologista Carlos Japhet da Matta Albuquerque diz quais os procedimentos para um check-up: “Incialmente realizar consulta com cardiologista, com história clínica detalhada, exame físico, cálculo do IMC, seguido de eletrocardiograma, exame de laboratórios básicos, como hemograma, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos, ácido úrico, ureia, creatinina, TGO e TGP, TSH e sumário de urina.  Em segundo plano, teste ergométrico computadorizado e ecodopplercardiograma dependendo do exame clínico cardiológico e seus achados, ou outros como, Holter, MAPA ou MRPA. Os exames podem variar em relação à idade.: "Os pacientes mais jovens, abaixo de 30 anos, desde que não tenham queixas, ou outras comorbidades, ou mesmo antecedentes familiares de patologia cardiovascular, o exame clínico cardiológico, eletrocardiograma e exames de laboratório são suficientes. Naqueles com idade superior, deve realizar o teste ergométrico e o ecodopplercardiograma. E nos idosos ou aqueles com comorbidades e/ou antecedentes familiares de patologia cardiovascular se faz necessário outros exames dependendo dos achados clínicos, como cintilografia do miocárdio, tomografia das artérias coronárias

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Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte Nordeste começa hoje no Recife

O dedicado esforço de médicos, pesquisadores e professores envolvidos no estudo e na promoção do uso medicinal da Cannabis sativa estará em destaque na 1ª Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte-Nordeste (JRCMed), que se inicia nesta sexta-feira (8) e se estende até o sábado, 9, no Mar Hotel, localizado em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana. Recife foi escolhida como cidade sede no Nordeste devido à sua posição como um dos principais polos médicos do país, além de ser um centro destacado para pesquisas médicas. A Jornada representa o primeiro enfoque regional da Conferência Internacional da Cannabis Medicinal (CICMed), realizada em São Paulo no ano de 2022. Este ano, o evento tem como propósito desmitificar a planta conhecida como maconha, que, ainda para a maioria das pessoas, é percebida apenas como uma substância ilícita. “Convidamos dez palestrantes especialistas que, em 22 palestras, irão diminuir o preconceito e mostrar a diferença do uso medicinal para o uso recreativo, hedônico ou adulto, da planta”, explica o presidente da Jornada, o médico Hélio Mororó, professor de Medicina da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Para Hélio Mororó, é preciso esclarecer a sociedade sobre as propriedades da maconha para tratar dores intensas e até doenças raras. “A cannabis, por si só, já é uma farmácia completa. Não podemos deixar de usar um recurso natural, fitoterápico, uma ferramenta de tratamento complementar que tem ajudado milhares de pessoas, em todo o mundo, a enfrentar doenças”, reforça o médico. O ESTÍMULO AO USO FITOTERÁPICO Entre as diversas condições tratáveis com medicamentos à base de Cannabis Medicinal, Hélio Mororó destaca o câncer, Alzheimer, Parkinson, autismo, epilepsia, fibromialgia e doenças autoimunes. Contudo, a aplicação desses tratamentos enfrenta desafios, como a falta de conhecimento por parte da maioria dos profissionais de saúde sobre os benefícios do óleo de canabidiol. Na odontologia, por exemplo, os cirurgiões-dentistas já estabeleceram uma parceria de longa data com médicos que recomendam esse fitofármaco. “A Cannabis é fantástica também na odontologia, desde a prevenção de cáries, de gengivite e na síndrome da boca ardente, além das dores orofaciais que podem não ter origem odontológica”, pontua o professor Hélio Mororó. Inclusive, a temática será abordada na aula proferida pelo professor Guilherme Martins (DF). “Os custos são elevados. Nas farmácias brasileiras existem 25 produtos, mas é preciso ter atenção e responsabilidade, porque somente os médicos, inclusive os veterinários, e os dentistas têm suas prescrições autorizadas. E, para cada paciente, a quantidade é específica, mediante acompanhamento médico”, pontua Freire.  Ele acrescenta que no Brasil só existem três associações autorizadas a elaborar os fitofármacos a partir da planta e vender os medicamentos: a Aliança Medicinal, em Pernambuco; a Associação de Cannabis Medicinal de Santa Catarina (Santa Cannabis) e a Abrace, na Paraíba, pioneira no Brasil. Nestas associações, o preço é bem mais baixo do que nas farmácias. Outros desafios discutidos pelos representantes da Comissão de Direito da Cannabis Medicinal da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (CDCM/OAB-PE), que presta assessoria a pacientes e profissionais da saúde, incluem a necessidade de expandir o debate sobre o uso medicinal junto ao Poder Judiciário. Robson Freire, secretário-geral da Comissão, destaca a importância de ampliar o conhecimento e o diálogo em prol de salvar vidas. Nesse contexto, a Comissão atua fornecendo suporte a pacientes e médicos, facilitando, por exemplo, o processo de importação de medicamentos geralmente produzidos em países como Estados Unidos e Canadá. Jornada para profissionais de saúde Direcionada a profissionais e estudantes da área de saúde, a Jornada traz ao Recife diversas abordagens sobre o uso medicinal da Cannabis sativa. “Não apenas sobre pesquisas científicas, mas também legislação e a inclusão dos medicamentos à base do canabidiol no SUS, além das descobertas de novas aplicações da planta em terapias e tratamentos que poderão fazer a diferença na vida de muitos pacientes”, adianta o presidente da 1ª Jornada Regional da Cannabis Medicinal , professor Hélio Mororó. Segundo ele, o conhecimento sobre as indicações de uso, baseadas na ciência, é importante para qualquer profissional que atua na saúde, mesmo os que não podem prescrever medicamentos à base de Cannabis. “Fomos acostumados a ver a Cannabis como uma droga ilícita e, por isso, muitos colegas ainda têm preconceitos por desconhecer o poder de cura da planta, graças aos seus princípios ativos”, observa. O médico ressalta que a Cannabis sativa deve ser usada em formulações de grau farmacêutico por ser um medicamento como outros extraídos de uma planta. “Precisa ter todos os cuidados que se têm com um antibiótico, um anticoncepcional ou um antiviral, e o mesmo nível de qualidade”, esclarece.  Para Breno Luz, coordenador geral da 1ª Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte-Nordeste, e sócio fundador da EVENTMED, maior empresa de Eventos Científicos da Cannabis Medicinal das Américas e organizadora da CICMED – Conferência Internacional da Cannabis Medicinal, o encontro vai reunir “especialistas do país que agregarão conhecimento por meio da ciência e, acima de tudo, motivar novos prescritores”.

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Brasileiros adultos ainda têm medo associado à covid-19, diz pesquisa

(Agência Brasil) Grande parte dos brasileiros com esquema vacinal incompleto continua com medos associados à covid-19, mostra levantamento feito com 1.840 adultos, de 18 a 59 anos de idade, que tomaram até três doses das vacinas contra a doença. De acordo com a pesquisa “Covid-19 hoje: por que a população não vacinada ainda hesita em se proteger?”, o surgimento de novas variantes é o principal medo manifestado pelos entrevistados (48% das respostas). O medo é mais acentuado nas mulheres (28%) e nos mais jovens de 18 a 24 anos (28%). O menor percentual está entre os mais velhos, de 45 a 59 anos (19%), no Rio de Janeiro (15%). Vinte por cento do total dos entrevistados acreditam que o “pior já passou”, mas consideram que as vacinas podem proteger caso haja nova onda de covid-19. Somente 15% afirmam que a pandemia já terminou e que não têm medo de se contaminar. O levantamento de âmbito nacional, feito em 106 cidades, com recortes no Pará, na Bahia, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e no Distrito Federal, foi coordenado pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) a pedido da Pfizer. Ele inclui pessoas que não completaram o esquema vacinal contra a covid-19 até o momento, ou seja, não tomaram todas as doses recomendadas para sua faixa etária. Os resultados contemplam dois subgrupos na amostra, envolvendo pessoas com filhos e sem filhos, buscando diferentes percepções sobre vacinação de adultos e crianças. Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Alexandre Naime Barbosa, a preocupação em relação às variantes do SARS-CoV2 é legítima. Isso se explica porque o vírus tem o potencial de sofrer mutações com alta frequência, o que geralmente acontece quando é transmitido de uma pessoa para outra, dando origem a uma variante do vírus original. Segundo Naime Barbosa, algumas variantes se disseminam mais rapidamente do que outras, o que pode levar ao aumento de casos e agravamentos ligados à doença. “Essa é uma situação preocupante, especialmente em períodos de maior aglomeração de pessoas, o que inclui as festividades de fim de ano”, destacou o infectologista. Importância A sondagem revela que mesmo quem não está com o esquema vacinal completo acredita que as vacinas contra a covid-19 são importantes para proteger os adultos (86%) e as crianças (82%) e também são seguras para adultos (78%) e crianças (75%). Somente 7% das pessoas não confiam nas vacinas contra a doença, consideram que elas são pouco ou nada importantes e, inclusive, as classificam como inseguras em algum nível para os adultos. Na avaliação da diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro, a imunização continua a ser a principal forma de prevenção contra casos graves de covid-19, contribuindo para reduzir o risco de morte e o número de hospitalizações. “Não podemos esquecer que mais de 700 mil pessoas morreram no Brasil por causa da doença até o momento e que, desde o início das campanhas de vacinação, a mortalidade começou a diminuir drasticamente na população em geral”. Adriana destacou que apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter decretado o fim da emergência de saúde pública para a covid-19, é importante que se mantenha a prevenção, tendo em vista que a doença segue causando internações e óbitos, com mais de 13 mil mortes apenas neste ano. Um eventual retorno da pandemia ou aumento de casos constituiria o principal fator para levar os adultos a completar a carteira vacinal (25% das respostas), seguido do tempo disponível (14%) e da obrigatoriedade (11%). Confiança na eficácia ou segurança das vacinas aparece em quarto lugar, junto com dificuldade de acesso (7% cada). Por outro lado, 20% garantem que nada os levaria a completar o esquema vacinal. De modo geral, os consultados que rejeitam completar o ciclo vacinal contra covid-19 são menos instruídos, têm menor renda familiar e pertencem ao sexo masculino. Entretanto, 72% dos entrevistados disseram que vão se vacinar imediatamente, caso surja nova onda da doença. De acordo com a pesquisa, 45% das pessoas com esquema vacinal incompleto têm consciência de que não estão totalmente protegidas. Trinta e dois por cento afirmam não ter conseguido tomar todas as doses e 13% explicaram que, “como a pandemia acabou”, deixaram de se preocupar com isso. Crianças Cerca de metade da amostra tem filhos com mais de seis meses até 17 anos ou é responsável por alguém nessa faixa etária. Em relação à vacinação infantil, revelaram que a maioria dos filhos (59%) tomou pelo menos uma dose da vacina contra covid-19. Entre os principais motivos para não completar o esquema vacinal dos filhos estão o medo de possíveis reações que a vacina poderia causar, como febre alta, calafrios, entre outros efeitos (20%), e a falta de motivação (10% não veem necessidade de vaciná-los). Outros 65% discordam, em algum grau, da ideia de que as crianças não desenvolveriam a forma grave da covid-19 e, por isso, não precisariam ser vacinadas. Trinta e nove por cento dos pais e mães não chegaram a conversar com o pediatra antes de tomar a decisão de vacinar ou não o filho. Esse percentual cai para 32% entre bebês de 6 meses a 2 anos, passando para 36% na faixa de 3 a 4 anos, 38% no grupo de 5 a 11 anos e alcançando 48% no recorte para jovens de 12 a 17 anos. Somente 2% disseram que o pediatra recomendou não dar a vacina. Fontes de informação A imprensa, incluindo televisão, rádio, jornal e revistas, é considerada a principal fonte de informação sobre o tema por 43% dos entrevistados, seguida dos postos de saúde (30%, em especial das classes D e E); das redes sociais (26%), englobando facebook, youtube, instagram, X (antigo Twitter) e Tik Tok (a maior parte com perfil jovem, de 18 a 24 anos); sites e portais de notícias, mais concentrado em um perfil de ensino superior (25%). Já 67% das pessoas classificaram as informações disponíveis sobre a vacina contra a covid-19 nos diversos meios de comunicação como muito fáceis ou de fácil entendimento, mas duas em cada três pessoas com o ciclo vacinal incompleto contra a

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Palito de dente: dentista explica os prejuízos que ele pode causar

Presente em todas as mesas de restaurantes, os palitos de madeira, conhecidos popularmente como palitos de dente, são utilizados por muitas pessoas como alternativa para tirar aquela sujeirinha dos dentes, após as refeições. Porém o que muitos não sabem é que essa prática é considerada por vários especialistas, um erro gravíssimo. Além de não alcançar as paredes interproximais dos dentes e não remover todos os fragmentos de alimentos que ficam acumulados, os palitos de madeira podem machucar a gengiva, causando lesões e até mesmo a retração. A dentista Débora Barbosa, do Centro de Estudos Científicos e Assistência Odontológica, explica quais os malefícios que podem ocorrer após o uso indevido de palitos nos dentes. “A maioria das pessoas fazem a ‘palitação’ dos dentes, que vai causar alguns problemas a nossa saúde bucal, por exemplo quando a gente exerce uma determinada força para remover o resto de alimento que fica entre um dente e outro, a gente não faz uma limpeza, só faz a remoção. Ele não remove a placa bacteriana, simplesmente ele só remove aquele resto de alimento e ainda vai provocar na sua gengiva, mau hálito, vai gerar um desconforto ali, podendo causar até inflamação”, destaca. A especialista ainda faz o alerta para o risco de infecção e ferimento, após o uso destes palitos. “Nessa região também quando se tenta ‘palitar’, remover a retirada desses restos de alimentos, pode provocar com a pressão, a reabsorção óssea, a inflamação da gengiva, pode ocorrer um sangramento, além do mais, o que pode também acontecer é a quebra desse palito entre um dente e outro, provocando ainda mais dor e desconforto", diz Débora Barbosa. O acúmulo de alimentos pode causar a proliferação de bactérias e a cárie, já a retração gengival e as lesões na gengiva podem causar infecções e dor. Para quem usa aparelho ortodôntico, o cuidado deve ser redobrado. O palito pode descolar os brackets e entortar os fios, prejudicando todo o tratamento. Em áreas com restaurações dentárias recentemente, o uso também é proibido, pois movimentos bruscos com o palito podem causar fraturas e infiltrações. O ideal é utilizar o fio dental, que alcança as paredes interproximais dos dentes, sem causar danos à gengiva.

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