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Aromaterapia: descubra como os óleos essenciais ajudam no bem-estar

O aromaterapeuta Pedro Lins de França informa que a aromaterapia é utilizada para uma simples dor de cabeça até distúrbios hormonais. Por serem substâncias extremamente concentradas, os óleos essenciais devem ser utilizados com parcimônia, respeitando o princípio de que o ‘’ menos é mais’’. Por Jademilson Silva A aromaterapia é uma técnica milenar, utilizada pelo ser humano desde a sua concepção como espécie, ao se conectar com o reino vegetal no uso prático dos seus recursos, mas de também igual importância no seu uso sutil e energético. Consiste através dos aromas a obtenção do bem-estar, saúde e também de registros olfativos estabelecidos por conexões neurais em nosso cérebro. O termo aromaterapia se popularizou no século XX, a partir da França e da Inglaterra, especialmente com o uso dos óleos essenciais, que podem ser considerados a mais pura substância obtida através de praticamente todas as partes de plantas, resinas e outros elementos, em especial raízes, folhas, flores e cascas de frutos. No século XXI, esta prática se espalhou por todo o mundo na busca do ser humano num ‘’religare’’ a uma vida cada vez mais natural. Os óleos podem ser utilizados na saúde física e emocional. “Enxergamos a aromaterapia como algo complexo e diretamente interligado ao nosso emocional que reverbera também nos aspectos físicos e vice-versa. Eles atuam mediante princípios ativos naturalmente contidos nos extratos, que podem ser obtidos por destilação por arraste de vapor d'água, extração com solvente, prensagem, hidrodestilação, enfloração e extração via CO₂”, informa o aromaterapeuta Pedro Lins de França. O especialista complementa: “Por exemplo, a Lavanda Francesa, óleo mais utilizado para questões ligadas a resolução do estresse e ansiedade, é obtida via destilação a vapor d’água, e a partir daí se obtém elementos químicos como o acetato de linalina (princípio ativo), responsável pelas ações terapêuticas emocionais. A hortelã-pimenta, outro óleo essencial bastante utilizado é obtido também por destilação, é rico em mentol, utilizado principalmente no aspecto físico para obstrução nasal, bem como analgesia em dor de cabeça”, diz. Os óleos essenciais têm enorme versatilidade, e por serem substâncias extremamente concentradas, carregando literalmente a essência mais pura das matérias-primas, podem ser utilizados em pequenas quantidades com grandes efeitos. “As principais forma de utilização são em difusores pessoais (colares específicos para o uso dos óleos), difusores ultrassônicos, que difundem com enorme precisão e qualidade, massagens (quando diluídos em óleos vegetais, bases de creme ou pomada), banhos aromáticos quentes (para que as substâncias sejam dispersadas na água). Também são utilizados por via oral, mas esta forma requer, independentemente das marcas oferecidas no mercado, um acompanhamento por um profissional capacitado e responsável”, informa Pedro Lins. A aromaterapia é um tratamento complementar para vários transtornos e doenças, desde os mais simples, como uma leve dor de cabeça, até casos mais severos, como pacientes em tratamentos paliativos para melhora do bem-estar e sensação de conforto. “Usa-se constantemente para questões práticas do dia a dia, como estresse, ansiedade, insônia, compulsão alimentar, dores de cabeça, problemas respiratórios e afecções na pele, distúrbios hormonais, dentre outros”, informa o aromaterapeuta Pedro Lins. CONCENTRAÇÃO - Hugo Souza, 22 anos, é consultor de vendas e começou a usar o óleo essencial recentemente. “Sou gamer e ouvi falar através de amigos que ajuda na concentração. Hoje, estou usando o óleo de hortelã-pimenta. Sinto-me mais concentrado e disposto para as minhas atividades profissionais e pessoais”, relata. Covid Longa No contexto da COVID-19 de longa duração (também conhecido como "COVID longa" ou "síndrome pós-COVID"), a aromaterapia oferece benefícios, mas é importante informar que não há evidências científicas definitivas que comprovem a eficácia dessa prática no tratamento da condição. No entanto, algumas pessoas podem tratar, de forma experimental, sintomas relacionados à COVID-19 de longa duração por meio da aromaterapia devido aos seguintes benefícios: alívio do estresse e ansiedade, melhoria da qualidade do sono, alivio de sintomas respiratórios, aumento da energia e redução da fadiga. A perda do olfato, ou anosmia, é um sintoma comum da COVID-19 e pode persistir como parte da COVID-19 de longa duração. Acredita-se que a aromaterapia com óleos essenciais ajuda a melhorar o olfato em pessoas que estão enfrentando essa situação. Uma maneira comum de usar óleos essenciais para estimular o olfato é através da difusão. Use um difusor de óleo essencial para dispersar os aromas no ambiente onde você passa a maior parte do tempo. Pode ser utilizada a inalação direta. No caso, inalar-se o óleo essencial diretamente do frasco aberto, mas faça isso com cuidado e não coloque o recipiente muito perto do nariz para evitar irritações. Contraindicações Por serem substâncias extremamente concentradas, os óleos essenciais devem ser utilizados com parcimônia, respeitando o princípio de que o ‘’ menos é mais’’. “Uma gota de óleo essencial de alecrim, por exemplo, pode equivaler entre 10 a 15 sachês de chá de alecrim”, relata o especialista. O uso em excesso, sem acompanhamento ou sem o aconselhamento de um profissional qualificado podem gerar desde problemas como náuseas ou irritações na pele, como danos severos em alguns órgãos, como o fígado, por exemplo. Essa observação vale tanto para uso via inalação, via dermatológica e principalmente para utilização oral. Como comprar óleo essencial? A garantia de um óleo ser de boa procedência se dá por meio de técnicas de laboratório, que indicam a presença dos princípios ativos esperados em cada matéria-prima. O principal método é a cromatografia gasosa, que certifica com mais precisão que o óleo contém de fato o que se espera em sua composição. “Uma dica importante é adquirir em pontos de venda de confiança e marcas de referências, pois, geralmente construíram sua reputação via qualidade e cuidados com os produtos que vendem, conhecendo os fornecedores que produzem, o local de onde vêm e os métodos pelos quais foram extraídos. Sempre é interessante buscar saber se o fornecedor pode oferecer um laudo de qualidade ou a análise cromatográfica dos óleos essenciais”, informa Pedro Lins de França. Hoje o mercado já traz soluções que segregam os princípios ativos dos óleos essenciais através da nanotecnologia e os realizam em forma de

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Yoga é uma prática milenar de autoconhecimento e autocuidado. Entenda

A professora Cris Queiroz relata que as técnicas de yoga passam por três etapas básicas: respirações, posturas e a meditação. O yoga é aliado no tratamento convencional de diversas doenças e transtornos emocionais Por Jademilson Silva O yoga é uma prática física, mental e espiritual originada na Índia Antiga. Não se pode precisar a sua data de origem, mas acredita-se entre 1500 aC a 1200 aC. É uma disciplina holística que busca promover o equilíbrio e a harmonia entre o corpo, a mente e o espírito. O termo "yoga" deriva da palavra sânscrita "yuj", que significa "unir" ou "juntar", refletindo o objetivo central do yoga: unir ou integrar todos os aspectos do ser humano para alcançar um estado de bem-estar e autoconhecimento. Diante do estresse do cotidiano, a prática é um verdadeiro encontro do ser com ele mesmo e uma espiritualidade sadia. Para a professora de yoga, Cris Queiroz, a prática é uma excelente ferramenta de autocuidado e autoconhecimento: “O yoga é uma filosofia de vida. Yoga é uma maneira de viver, é um estilo de vida. Yoga é um conjunto de práticas e exercícios, que auxiliam na qualidade de vida do praticante. É completo. Dentro do yoga existem exercícios respiratórios, físicos, meditativos e espirituais”, explica. Benefícios Os principais benefícios da prática do yoga são: diminuição de processos ansiosos, maior capacidade de concentração e foco, consciência corporal e respiratória, desenvolvimento de flexibilidade e tônus muscular, expansão da consciência e desenvolvimento do autoconhecimento, entre outros. “O maior benefício do praticante de yoga é a habilidade que desenvolvemos de respeitar e entender o espaço do outro, tanto quanto respeitar e entender nosso próprio espaço. No trabalho, no trânsito, em todas nossas relações”, enfatiza Cris Queiroz. Existem muitas formas de praticar yoga. Muitas vertentes de yoga. “Mas todas levam a um só caminho: do autoconhecimento”, diz Cris Queiroz. Um dos tipos mais comuns da prática do yoga é o hatha yoga, sendo amplamente praticado e que se concentra na combinação de posturas físicas (asanas), técnicas de respiração (pranayama) e a meditação. É frequentemente usado como introdução ao yoga, pois é suave e enfatiza a construção de força e flexibilidade. As técnicas de yoga passam por três etapas básicas: respirações, posturas e a meditação Respiração (Pranayama) Pranayama se refere ao controle consciente da respiração. No yoga, a respiração é considerada uma ponte entre o corpo e a mente e a prática de pranayama visa equilibrar e fortalecer essa conexão. Existem muitas técnicas de pranayama, incluindo: respiração abdominal, alternada, completa e sussurrante. O pranayama é usado para regular a energia vital (prana) no corpo, reduzir o estresse, melhorar a concentração e preparar a mente para a meditação. Posturas (Asanas) As posturas de yoga, ou asanas, são posições físicas que ajudam a desenvolver força, flexibilidade e equilíbrio no corpo. Existem centenas de posturas de yoga, desde as mais simples até as mais avançadas. Algumas das posturas mais comuns incluem a postura do cão virado para baixo (Downward Dog), a postura do guerreiro (Warrior Pose), a postura do lótus (Lotus Pose) e muitas outras. Cada postura tem benefícios físicos e mentais específicos. Além de melhorar a saúde física, as posturas de yoga também ajudam a aumentar a consciência corporal, reduzir a tensão muscular, aliviar dores e fortalecer o sistema musculoesquelético. As posturas também são usadas para preparar o corpo para a meditação, permitindo que os praticantes se sintam com conforto e estabilidade durante a prática meditativa. Meditação A meditação é um componente essencial do yoga que envolve o treinamento da mente para alcançar um estado de clareza, concentração e tranquilidade. Existem várias técnicas de meditação, mas no yoga, a meditação frequentemente envolve foco na respiração, mantras (repetição de palavras ou frases), visualizações ou simplesmente observação da mente. A combinação de respirações, posturas e meditação no yoga fornece um caminho abrangente para melhorar a saúde física e mental, promover o equilíbrio emocional e espiritual, além de aumentar a sensação de bem-estar geral. Faixa etária e gênero Para a professora Cris Queiroz, o yoga pode ser realizado por todas as idades, desde criança até os mais idosos. Em relação ao gênero, Cris Queiroz explica que pode variar de região para região do globo: “Aqui no ocidente a prática ainda é liderada por mulheres. Mas no oriente (onde o yoga nasceu) é o contrário, a prática é liderada por homens”, salienta. Diversos tipos de transtornos e a prática do yoga Há recomendações da medicina tradicional para os pacientes com transtornos como síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, déficit de atenção, para a prática regular do yoga. “Os benefícios são muitos, principalmente para pessoas com esses transtornos. A prática ajuda na concentração, no foco e traz também muita calma e tranquilidade, desse modo auxiliando de forma positiva na síndrome do pânico, por exemplo”, esclarece Cris. A prática do yoga tem papel benéfico na vida de pessoas que enfrentam o câncer, seja como uma forma de complementar o tratamento médico convencional ou para ajudar no gerenciamento dos efeitos colaterais do tratamento do câncer. Neste sentido, o yoga pode ser visto como uma abordagem de suporte para melhorar a qualidade de vida durante uma jornada de tratamento e recuperação. “Yoga também é uma prática energética, que trabalha todo o campo sutil do praticante. Dentro do yoga acreditamos que o ser humano é feito de camadas, ou podemos chamar de dimensões do ser. Entre elas estão: o corpo físico, o corpo energético e o corpo psicoemocional. Sendo assim a prática do yoga auxilia no tratamento de pessoas com câncer, possibilitando o acesso a todas essas camadas do ser e trazendo saúde para as células, via renovação celular”, finaliza Cris Queiroz. É importante praticar regularmente o yoga com orientação adequada de um profissional especializado para obter os melhores resultados. Colaborou com a reportagem: Cris Queiroz, praticante e professora de yoga formada pelas escolas de yoga Pura Luz Osho Centre e Yn Yang Vinyasa Yoga School. Iniciou sua jornada como professora estudando Yoga Clássico e aprofundou os estudos em uma vertente específica dessa prática: Vinyasa

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Outubro Rosa Inicia com Mutirão de Reconstrução Mamária Gratuita

O mês de outubro, dedicado ao movimento Outubro Rosa, que ressalta a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, traz consigo o segundo ano do Mutirão de Cirurgias Plásticas em Pernambuco. O mutirão oferece gratuitamente cirurgias de implantes mamários para 74 mulheres que passaram por mastectomia devido ao câncer de mama. A iniciativa acontece durante todo o mês em quatro hospitais públicos de referência no Recife: Hospital Agamenon Magalhães, Hospital das Clínicas, IMIP e Hospital do Câncer de Pernambuco. As pacientes elegíveis para o mutirão foram selecionadas através do Sistema Único de Saúde (SUS), encaminhadas pelos postos de saúde durante os meses de agosto e setembro. Passaram por uma triagem realizada por uma equipe médica que avaliou quais atendiam aos critérios estabelecidos, resultando na lista final de beneficiárias. O objetivo do mutirão é agilizar o atendimento para mulheres que aguardam a reconstrução mamária pelo SUS. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil, atingindo cerca de 2,3 milhões de casos em todo o país, com aproximadamente 970 novos casos por ano em Pernambuco. O Mutirão de Reconstrução Mamária, que inclui a aplicação de próteses, tem como objetivo restaurar a autoestima das mulheres que passaram por mastectomia e é organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Pernambuco, com a colaboração de médicos voluntários e empresas parceiras. As cirurgias já começaram e ocorrerão ao longo de outubro em vários hospitais da região. Serviço:Mutirão de Cirurgias Plásticas de Mama (gratuito)Locais: IMIP, Hospital do Câncer de Pernambuco, Hospital Agamenon Magalhaes e Hospital das Clínicas.Horário: 13h.

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12º Congresso Norte Nordeste de Gestão em Saúde aborda impacto da inteligência artificial

No próximo dia 25 de outubro, o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, será palco do 12º Congresso Norte Nordeste de Gestão em Saúde. Com o tema central "A nova revolução das ferramentas de inteligência artificial - IA e seus impactos na Gestão dos Sistemas de Saúde", o evento busca analisar as mudanças aceleradas provocadas pela Inteligência Artificial (I.A.) na área da saúde. Promovido pelo Sindhospe (Sindicato dos Hospitais Privados de Pernambuco), o congresso faz parte das atividades da 11ª edição da Feira HospitalMed, a maior feira hospitalar do Nordeste, que espera receber mais de 25 mil participantes e mais de 400 empresas do setor de saúde durante o mesmo período. Entre os palestrantes, destacam-se o Dr. Breno Monteiro, presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), e o Dr. Pedro Vieira, responsável pela Plataforma Nacional de Inteligência Artificial para Imagens Médicas do SUS, no Hospital Albert Einstein (SP). Além do congresso, o Centro de Convenções também sediará o 6º Fórum Sindhospe de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) no dia 27 de outubro, com o tema "Prevenção Contínua: Abordagens Integradas para Controle de Infecções Hospitalares num mundo Pós-Pandemia", um evento de destaque na área médico-hospitalar. Entre os dias 25 e 27 de outubro, o Sindhospe ainda promoverá a 12ª edição dos Workshops para Profissionais da Saúde, oferecendo cursos sobre diversos tópicos, incluindo Gestão de dados e I.A., Humanização dos serviços de saúde, marketing e processos de licenciamento. Para mais informações e inscrições, acesse www.sindhospe.org.br.

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Crossfit trabalha saúde física, mental e integração social

Entenda sobre a modalidade de treino que reúne uma verdadeira "tribo" de fãs Por Jademilson Silva O CrossFit é um programa de treinamento que consiste em movimentos funcionais, constantemente variados e em alta intensidade. No crossfit são trabalhadas todas as capacidades físicas: resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão. CrossFit é uma marca registrada. Apesar de sua popularização nos últimos anos, a marca possui registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): a empresa norte-americana CrossFit LLC tem a prioridade do uso do nome no Brasil. “No crossfit o trabalho constantemente variado nos dá a possibilidade de realizar a forma resistida de treino e também o cardiovascular. Os movimentos no crossfit se baseiam em derivados da ginástica, levantamento de peso olímpico e atletismo. Portanto, essa junção de movimentos, nos permite trabalhar tanto com estímulos cardiovasculares como estímulos mais resistidos", informa o treinador de crossfit Rodrigo Lacerda. O crossfit pode andar com outras práticas de treino, feito a musculação, se estruturados de forma correta, levando em consideração os objetivos do aluno. Curiosidade - No crossfit tem um dia chamado de Heavy Day, é um momento onde o aluno é submetido a cargas mais pesadas que o habitual, tendo assim um processo contínuo de aperfeiçoamento técnico e ganho de força com progressões de cargas. Crossfit para todos No crossfit não há restrição de idade, porém, é necessário respeitar o estágio de maturação de cada idade e as individualidades biológicas. “O processo de ‘Scaling’ (escalonamento) no crossfit, serve para conseguir manter o estímulo pretendido do treino para diferentes pessoas mesmo alterando algumas características do treino. As mulheres predominam na modalidade, mas não é uma diferença absurda em relação aos homens.  Portanto, o crossfit é para todos”, vibra Rodrigo Lacerda. Saúde mental e sociabilização Como todo exercício físico, o crossfit é importante para a saúde mental e inclui formas de interação social positiva. “Por se tratar de uma aula em grupo, até as pessoas mais tímidas começam aos poucos a se soltar mais. A geração de novas e boas amizades é comum na modalidade”, revela Rodrigo Lacerda. Além de todas as adaptações fisiológicas que uma prática regular de exercício pode trazer, benefícios como melhora da autoestima, socialização e sensação de "pertencimento" são alguns dos muitos benefícios para nossa saúde não só física como também mental. Jéssica Pereira é médica anestesiologista, 32 anos, há 5 anos é adepta da modalidade: "Comecei no crossfit em 2019, por curiosidade em ver o que tinha de tão especial e de lá pra cá descobri não só uma atividade física, como uma forma de desestressar da rotina de trabalho, ter mais disposição e melhorar dores articulares que já achava que não tinham mais cura.O crossfit melhorou minha saúde física e mental e hoje sou apaixonada por essa modalidade", diz. A aluna deixa uma mensagem de motivação sobre a prática do crossfit: "O crossfit é sim uma modalidade democrática e acolhedora que pode ser adaptada para todas as idades e condições físicas com o auxílio de um bom profissional de educação física. Aprendi que o que realmente importa não é ser o mais forte ou o mais rápido, mas ser uma versão melhor de você mesmo, não só hoje, mas também no futuro", orienta Jéssica. Vestimentas De modo geral não há vestimentas especiais para a realização do treino. “Roupas leves que permitam se movimentar com uma boa amplitude e geralmente os tênis possuem um solado mais firme para auxiliar em agachamentos e levantamentos olímpicos”, orienta Rodrigo Lacerda. Com a profissionalização e estudos envolvendo a modalidade, o risco de lesão hoje em dia é baixo, revela o fisioterapeuta esportivo e quiropraxista Pedro Araújo, que também é praticante de crossfit: “Admito que, mais ou menos 10 anos atrás, quando a modalidade chegou no Recife, o crossfit era um grande causador de lesões nos praticantes. Muito se deveu a falta de cursos de treinamento para os profissionais de educação física e material de estudo e informações aos demais profissionais de saúde, a exemplo de fisioterapeutas e médicos. Além disso, a modalidade é extremamente complexa no que diz respeito às técnicas porque é uma miscelânea de diversos gestos esportivos como o levantamento de peso olímpico (LPO), a ginástica e movimentos funcionais”, diz Outro ponto importante a ser considerado é a competitividade que o esporte desperta nos praticantes. “E quando falo em competitividade, não necessariamente essa competição tem que ser contra outra pessoa. É uma competição pessoal, você sempre busca superar seus limites. Ao longo dessa década, o cenário modificou-se bastante com relação às informações disponíveis e cursos de formação de coaches, disponibilizados pela CrossFit (empresa), o que nos permite encontrar uma grande oferta de boxes com profissionais capacitados para ajudar o aluno a evoluir no esporte de forma segura. Contudo, não se pode eximir o praticante da culpa, costumo dizer que o que machuca no crossfit é o ego. Respeitar as progressões, tanto de carga quanto de movimentos determinados pelo coach, e conhecer o seu corpo já é um grande início para evitar lesões”, revela o fisioterapeuta Pedro Araújo Como evitar lesões no crossfit? Reduzir os riscos de lesão no crossfit é um trabalho multifatorial. Falando da fisioterapia, é de extrema importância o profissional conhecer e entender a modalidade para saber quais as principais lesões que podem acontecer devido à especificidade de cada movimento. Outro ponto fundamental é respeitar a individualidade do praticante e para isso se faz necessário realizar uma boa avaliação a fim de entender quais os déficits biomecânicos (força e/ou mobilidade) que ele possui. Pedro Araújo forneceu algumas dicas para nossa reportagem: Os estudos mais recentes falam que as lesões mais frequentes no crossfit são: ombro, coluna lombar, joelho, quadril e punho. Sendo mais rotineiras lesões musculares, articulares e, em seguida, as tendíneas. Para finalizar, o fisioterapeuta Pedro Araújo recomenda 4 pontos importantes para a prática da modalidade: dormir bem, hidratar-se bem, alimentar-se bem e respeitar os limites do corpo. Alimentação, hidratação e suplementação: entenda cada um desses pontos no crossfit: Como já falamos, o crossfit

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"O fator de risco mais prevalente relacionado à demência no Brasil é a baixa escolaridade"

Carla Nubia, Diretora da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) analisa a pesquisa da entidade sobre o panorama da demência no País. Ela ressalta a importância do controle dos fatores de risco que desencadeiam a doença e necessidade de seus sintomas serem mais conhecidos pela população e profissionais de saúde. A doença de Alzheimer apresenta 12 fatores de risco modificáveis, isto é, que podem ser controlados, entre eles: o grau de instrução, a perda de audição e a hipertensão. Se a população brasileira pudesse controlar todos os fatores, haveria uma redução de 48,2% dos casos de demência no Brasil. A diminuição seria de até 54% nas regiões mais pobres do País. Os dados fazem parte de um compilado de vários estudos divulgado no 1º Big Data Abraz, realizado no Hospital Albert Einstein em São Paulo. A geriatra pernambucana Carla Nubia Nunes Borges, diretora científica nacional da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), conversou com Cláudia Santos sobre a pesquisa, que revelou ser a baixa escolaridade o fator de risco para a demência mais comum no Brasil. Ela também falou das dificuldades relacionadas ao diagnóstico da doença, por ser desconhecida da população e até dos médicos. “Sessenta e dois por cento dos profissionais de saúde em todo o mundo ainda acham que demência é algo normal do envelhecimento”, destaca a geriatra. Como surge a Doença de Alzheimer? A Doença de Alzheimer está associada à alteração de duas proteínas: a proteína chamada beta-amiloide que formam placas amiloides extracelulares que matam os neurônios, e a alteração da proteína TAU intracelular, os chamados emaranhados neurofibrilares, que também levam à morte neuronal. Essas duas alterações começam principalmente no centro do cérebro, onde está o hipocampo que é área da memória. Por isso que os primeiros sinais e sintomas estão relacionados a essa área. Depois, outras áreas do cérebro vão sendo atingidas. Trata-se de uma doença muito inflamatória, que tem várias causas e vários fatores de risco podem ajudar a desencadeá-la como obesidade, hipertensão, diabetes, sedentarismo, uso de álcool e drogas, déficit auditivo, distúrbios do sono, baixa escolaridade. Cada vez mais está clara a interferência dos fatores de risco. É uma doença que para evitá-la você tem que cuidar da saúde como um todo. Mas isso não quer dizer que se você adotar todas essas medidas saudáveis não vá desenvolver a Doença de Alzheimer. Mas, ao cuidar da saúde, você pode até retardar o aparecimento da doença, embora se ela estiver codificada geneticamente, você vai desenvolvê-la. Porém, cuidando bem da saúde você aumenta sua reserva cognitiva, funcional, muscular, sua saúde mental, para, se aparecer a doença, você enfrentar de maneira diferente, por ter um organismo mais bem cuidado, com mais reservas funcionais e isso é um diferencial muito grande. Qual a importância da dieta mediterrânea como medida preventiva? Ela é um dos pilares da prevenção, mas, sozinha, ela não vai prevenir. Se você só faz a dieta, mas fuma, não faz atividade física, não estuda, não trabalha sua saúde mental, só a alimentação não vai adiantar. E existem várias dietas que são preconizadas, porém a que a gente mais indica é a do Mediterrâneo (baseada em azeite, em frutas, verduras, oleaginosas, peixes) por ser rica em ômega 3 e em várias substâncias que fazem parte da bainha de mielina que é a membrana que envolve os neurônios. Essa dieta tem um poder anti-inflamatório a nível cerebral e, consequentemente, menos ativação da micróglia que são células cerebrais ativadas no processo inflamatório. Essa ativação persistente inflamatória leva ao desencadeamento da formação de placas amiloides. Quais os principais desafios relacionados à doença de Alzheimer? Uma pesquisa mundial com vários centros mostrou que uma a cada três pessoas não sabe o que é demência, mas a cada três segundos alguém é diagnosticado com Alzheimer no mundo. Muitos pensam que demência é algo normal. Então, o grande desafio é o diagnóstico precoce porque há um desconhecimento. As famílias das pessoas com Alzheimer não valorizam muitas vezes os sintomas porque nem sempre a doença começa pela memória, pode começar com alteração de comportamento ou funcional, ou seja, aquela atividade que a pessoa fazia de forma corriqueira passa a não fazer mais. Pode ser algo como fazer um bolo, em que se coloca o ovo, o leite, a farinha. Aí, a pessoa começa a não botar o ovo ou o leite, ela pula etapas. Um grande executivo que tem reunião, tem documentos para entregar, pode começar a faltar reuniões, a não conseguir fazer entregas. A pessoa começa a perder a sequência lógica de como realizar ações rotineiras. No aspecto comportamento, a pessoa pode chorar com facilidade ou dizer que a estão perseguindo, que está sendo roubada, além de ficar irritada, gritando do nada, ou ficar muita apática, totalmente sem energia. Os três grandes pilares da doença são: alteração de memória (esquecimento principalmente de coisas recentes e o passado fica mantido), alteração de comportamento e alteração de funcionalidade. Um dado muito interessante é que os familiares começam a encontrar justificativas para esses comportamentos, como por exemplo: “ah, mamãe está assim porque o neto se casou”, “papai está esquecido porque deixou de trabalhar”. Isso é um erro que pode retardar um diagnóstico precoce. Esquecimento é normal em qualquer idade, a criança esqueceu o presente da professora, adultos esquecem reuniões, documentos. Isso pode estar atrelado a cansaço, sono, estresse, momentos ruins. Mas aquele esquecimento que é repetido e, principalmente, quando vem associado a alterações comportamentais, esse requer procurar ajuda médica. O que é preciso fazer para reverter essa falta de conhecimento sobre a doença? É preciso sensibilizar a população para, ao surgirem os primeiros sinais e sintomas, procurar um profissional. Também sensibilizar os profissionais para perceberem que aquilo não é só uma tristeza, mas pode se tratar de uma demência, e sensibilizar a sociedade política civil para colocar mais frentes de profissionais que lidam com as demências: neurologistas, geriátricas e psiquiatras. É muito difícil pelo SUS você conseguir um psiquiatra ou geriatra porque há poucos trabalhando no sistema. Por isso precisamos sensibilizar os profissionais como um todo.

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Confira dicas importantes para obter melhor performance na corrida de rua

Buscamos orientações para a prática da corrida com professor de educação física, fisioterapeuta e nutricionista. As dicas servem para corredores iniciantes e avançados A corrida é uma prática esportiva que recruta cada vez mais pessoas. É uma forma de interação social e de conexão com a cidade. E, claro, ajuda bastante na saúde física e mental. Será que todas as pessoas podem fazer corrida de rua?  Segundo o professor de educação física e especialista em corrida, Jailton Santos, do Instituto Incentiva, a corrida pode ser praticada por todos, tanto aquelas com o preparo físico avançado, como também de níveis intermediário e iniciante, a diferença vai estar em se preparar corretamente, com a ajuda de um profissional. “O mundo da corrida é fascinante e muito democrático. Tem espaço para todo mundo, para todas as idades. Para quem quer ganhar saúde ou para bater recordes e ganhar troféus; viajar o mundo correndo vários tipos de provas, ou apenas se divertir. A corrida é para todos. Mas, antes de colocar o tênis e sair correndo, é preciso passar por uma avaliação médica e iniciar os treinos com a orientação de um profissional habilitado”, recomenda o especialista. A corrida pode ser praticada de dia ou de noite e no ritmo que for confortável ao corpo, para que se tenha mais benefícios e evite complicações, como as lesões. “A corrida é uma das modalidades onde mais existe o livre arbítrio. Você pode treinar sozinho, acompanhado, de dia ou de noite, e no ritmo que o seu corpo permitir. Pode ser praticada por pessoas com preparo físico avançado, intermediário ou iniciante, inclusive é uma ótima atividade para iniciantes darem o pontapé!”, reforça o professor. Benefícios da corrida De modo geral, explica o professor, a corrida melhora a respiração, aumenta a autoestima, controla a pressão arterial, melhora sintomas de ansiedade e depressão, melhora a qualidade do sono, aumenta a disposição para a rotina diária, o condicionamento físico e a massa muscular; além de fortalecer os ossos, diminuindo o risco de osteoporose. Nilo Simões, 69 anos, é advogado, adepto de corrida há 18 anos. No seu currículo tem mais de 80 corridas de rua, sendo 3 maratonas, a última realizada neste mês na Alemanha (Berlim) e seis meias-maratonas. "Correr faz bem para saúde física e mental, além de ser um meio de sociabilização. Na corrida fazemos muitos amigos", diz Nilo Simões. Pontapé inicial Algumas dicas para quem está começando na prática da corrida: “Comece caminhando para depois correr. Caminhando ativamente, aumentando a velocidade aos poucos e quando se sentir confortável com isso, comece a fazer alguns trotes curtos de 1 minuto ou um pouco mais, intervalando com caminhada rápida, o importante é estar confortável nesse trote. No decorrer dos dias isso tende a ficar mais fácil e você será capaz de permanecer cada vez mais tempo no trote”, orienta. Para melhorar o condicionamento da corrida, o professor Jailton sugere que prepare o corpo antes: “Exercícios de musculação, por exemplo, são fundamentais para que seus músculos sejam capazes de proteger suas articulações e, no caso da corrida, principalmente seus joelhos e tornozelos. Isso ajudará você a se prevenir de eventuais lesões. Os exercícios de core são essenciais para ajudar no seu condicionamento físico e para que seu corpo esteja mais preparado para a corrida”. Sobre o core: a palavra core se origina do inglês e significa centro. Em anatomia, é utilizada para se referir aos músculos das regiões abdominal, lombar e pélvica, que têm como finalidade manter a estabilidade do corpo. Coluna e joelho O fisioterapeuta e osteopata Breno Veras falou com a nossa reportagem sobre duas partes do corpo que necessitam de bastante atenção para a prática da corrida e evitar lesões: coluna e joelho. Pessoas com hérnia de disco devem abordar a prática de corrida com cautela e considerar cuidadosamente as recomendações individuais, uma vez que essa prática pode ser prejudicial devido ao impacto repetitivo e à carga na coluna vertebral. Para Breno Veras é preciso considerar os pontos a seguir: “Ao final, realizar alongamentos visando ‘esfriar’ o corpo e relaxar as estruturas”, orienta o fisioterapeuta. Os problemas no joelho nem sempre são limitantes para a corrida, logicamente depende de cada caso e do grau de acometimentos, por isso a individualização para abordagem de cada pessoa: “Geralmente eu indico antes de começar a rotina de correr, ter um trabalho de fortalecimento das estruturas que compõe o joelho e fazem parte da biomecânica da corrida. Fortalecimento da região de quadríceps, posterior de coxa, glúteo, vai gerar uma menor sobrecarga na região do joelho, assim melhorando dos sintomas e podendo realizar a corrida”, diz o fisioterapeuta Breno Veras. É de fundamental importância ter o acompanhamento com o profissional de fisioterapia, ele irá fazer com que essas estruturas estejam aptas para serem fortalecidas, caso contrário, podem agravar mais ainda a lesão. Uso dos tênis e roupas Os tênis devem ser confortáveis, ter espaço suficiente para os dedos se moverem e ajudar a absorver bem o choque das articulações durante a corrida. O conselho é que os atletas amadores entendam seus objetivos de corrida, já que não existe uma recomendação do melhor tênis para corrida do ponto de vista científico. As roupas devem ser confortáveis e de rápida absorção do suor, as camisas de proteção UV também são recomendadas. Já as roupas de compressão oferecem diversos benefícios para os corredores, como: ajudam a melhorar a circulação sanguínea, reduzem a vibração muscular, contribuem a reduzir a fadiga durante os treinos de corridas. Além disso, auxiliam na recuperação muscular após o exercício. Os acessórios também são indicados: óculos, viseiras, chapéus e usar bloqueador solar. Porém, não espere ter as melhores roupas e calçados para começar a correr. Vestimenta confortável e tênis em bom estado de uso já garatem um ótimo começo. Lembre-se da garrafinha com água fresca. Hidratação: antes, durante e depois da corrida A hidratação do organismo durante a corrida de rua é importante para manter a performance do corpo e o bem-estar geral do corredor. A água é componente essencial, representando cerca

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Dr. Gerber Caraciolo

Oftalmologista alerta para prevenção da cegueira

No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09), a atenção se volta para a importância da prevenção da cegueira. Com base nos dados do Ministério da Saúde, o Brasil enfrenta uma estatística alarmante, onde 75% dos casos de cegueira poderiam ter sido evitados. O oftalmologista Gerber Caraciolo, que atua no Instituto de Olhos do Recife (IOR), destaca a necessidade urgente de garantir um acesso irrestrito aos serviços oftalmológicos e de promover a conscientização sobre os riscos de problemas oculares que podem levar à cegueira. Ele enfatiza especialmente a catarata, que responde por 51% dos casos de cegueira reversível no mundo e pode ser prevenida e tratada se diagnosticada a tempo. "É fundamental usar óculos de sol com proteção solar ultravioleta A e B e fazer visitas regulares ao oftalmologista para exames preventivos", ressalta o médico. Além disso, ele destaca a importância de evitar a exposição prolongada ao sol, não fumar, praticar exercícios físicos e manter uma dieta equilibrada rica em nutrientes essenciais, como ômega 3 e vitaminas A, B, D e E. A catarata, que afeta gradualmente a transparência do cristalino, é uma das principais causas de cegueira reversível no mundo, com cerca de 20 milhões de pessoas afetadas pela doença, especialmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. O Ministério da Saúde relata uma média de 550 mil novos casos por ano no país. Em estágios mais avançados, a catarata pode causar sérios danos à visão, incluindo temporária cegueira. Portanto, a prevenção e o diagnóstico precoce desempenham um papel fundamental na preservação da qualidade de vida das pessoas. Além disso, o aumento da expectativa de vida contribui para o número significativo de casos de catarata, tornando essencial a educação da população sobre a importância de cuidar da saúde ocular e fazer exames oftalmológicos regulares. Para evitar a progressão da catarata, especialmente em um país com clima tropical como o Brasil, é aconselhável evitar a exposição prolongada ao sol, usar óculos de sol com proteção solar ultravioleta A e B e consultar um oftalmologista regularmente para exames preventivos. Além disso, manter um estilo de vida saudável, incluindo não fumar, praticar exercícios físicos, manter um peso adequado e seguir uma dieta equilibrada rica em nutrientes como ômega 3 e vitaminas A, B, D e E, pode ajudar na prevenção da catarata e de outros problemas oculares. Portanto, o foco na prevenção, a conscientização e o acesso aos cuidados oftalmológicos são essenciais para evitar casos evitáveis de cegueira e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência visual.

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musicoterapia

Hospital Ulysses Pernambucano adere a musicoterapia em processo terapêutico

Especialistas defendem a terapia como importante aliado para o tratamento (Da Secretaria de Saúde de Pernambuco - Foto: Priscilla Diniz) O Hospital Ulysses Pernambucano (HUP) adotou a musicoterapia como uma ferramenta de humanização nos serviços de saúde. O objetivo é amenizar os sentimentos que surgem com a rotina, durante o período de internação, e proporcionar momentos de relaxamento, descontração, agindo intuitivamente no emocional dos pacientes.  Para a diretora médica do HUP,  Elaine Souza, a música é vista como um importante aliado do processo terapêutico e do tratamento, pois ajuda a melhorar o humor e a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, todo o ambiente é beneficiado, por trazer leveza, calmaria e paz para o dia.  “Acreditamos que a musicoterapia está associada a diminuição de alguns dos sentimentos como a ansiedade, tensão, estresse, angústia. Também contribui para uma maior qualidade do sono e do sistema imunológico. São pequenas ações que podem mudar o dia, o sentimento, o estado emocional de uma pessoa”, destacou.   A iniciativa foi bem recebida pelo corpo funcional do HUP. Para a auxiliar administrativa Maria Erineide, trabalhar ouvindo boas músicas trouxe mais alegria para seu dia. “Eu me sinto mais animada, entusiasmada e noto que de alguma maneira isso refletiu para o bem-estar do hospital de modo geral”, pontuou.  O projeto incluiu a instalação de caixas de som nas salas de emergências, enfermarias e a visita semanal do musicoterapeuta Bruno Saraiva,  nas terças-feiras, proporcionando aos pacientes essa assistência mais acolhedora e humanizada. De acordo com Bruno Saraiva, nesse contexto, a música serve como plataforma para a expressão criativa e libertária, atuando como uma ferramenta de bem-estar e  se apresenta como uma prática social que permite o vislumbre de outros modos de criação, elos e circulação de afetos “Cantar, escutar, dançar, tocar um instrumento ou se expressar corporalmente por meio da música são recursos que permitem aos pacientes encontrar meios de comunicar seus afetos de forma não verbal. Com isso, abre-se um espaço de acesso a outras formas terapêuticas”, explicou o musicoterapeuta.  

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Tamyris Farias Divulgacao1

Kombucha, bebida fermentada, faz bem à saúde do intestino. Entenda.

A nutricionista Tamyris Farias fala dos benefícios do probiótico, que pode ser feito em casa. Conversamos com nutricionistas, fabricantes, comerciantes e admiradores kombucheiros sobre a bebida Por Jademilson Silva A kombucha tem conquistado o gosto do pernambucano com sabores cada vez mais variados: desde os tradicionais, como de uva, até os mais inusitados, como de beterraba, pimenta-caiena e guaraná, por exemplo. A bebida não é apenas comercializada em lojas de produtos naturais, mas chegou ao gosto do público das refinadas cafeterias de cafés especiais e empórios. A kombucha é uma bebida fermentada, originada na China. Ela é feita a partir de chá adoçado fermentado por uma colônia de bactérias e leveduras, conhecida como SCOBY (Symbiotic Culture Of Bacteria and Yeast, que em português significa Cultura Simbiótica de Bactérias e Leveduras). A kombucha envolve muitos benefícios para a saúde, principalmente, a intestinal. Informa a nutricionista Tamyris Farias: “A kombucha é considerada um probiótico devido à sua rica concentração de microrganismos benéficos, como bactérias ácido-lácticas e leveduras. Estes microrganismos são valiosos para a saúde intestinal, ajudando a equilibrar o microbioma e fortalecer o sistema imunológico”, informa a nutricionista. A quantidade ideal de kombucha pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da tolerância individual e da necessidade. “No entanto, uma dose moderada é geralmente considerada como 120-240ml por dia. É importante começar com uma quantidade menor e, se bem tolerada, aumentar gradualmente”, orienta Tamyris Farias. Contraindicações e recomendações Pessoas com histórico de sensibilidade a bebidas fermentadas devem ter mais cautela no consumo da kombucha, além de quem tem muita sensibilidade ao álcool e à cafeína (contida no chá verde). “Mesmo sendo em doses baixas, a tolerância deve ser observada nesse público. Diabéticos e pessoas com resistência à insulina devem ter atenção apenas por ser fonte de carboidratos, para ser incluída de forma adequada na sua dieta”, relata a nutricionista. Tamyris Farias complementa: “A kombucha pode conter uma pequena quantidade de álcool devido ao processo de fermentação. No entanto, a maioria das marcas comerciais contém menos de 0,5% de álcool, o que é considerado insignificante e improvável de causar embriaguez em condições normais de consumo”. A kombucha é recomendada com moderação para crianças e, de preferência, na forma de versões comerciais com baixo teor de álcool. É importante consultar o nutricionista ou pediatra, antes de incluir kombucha na dieta da criança. No caso de idosos, a kombucha também tem seus benefícios, especialmente devido aos seus potenciais efeitos positivos na saúde intestinal e sistema imunológico. “No entanto, volto a frisar sobre as contraindicações já citadas”, alerta a nutricionista. Diferença entre kombucha e kefir - A kombucha é uma bebida fermentada feita à base de chá, como já relatamos, com um sabor mais ácido. Já o kefir lembra mais um iogurte natural, e pode ser feito à base de uma colônia de bactérias específica que cresce em leite ou água. Ambas são importantes para flora intestinal. "Melhora da imunidade e disposição para o treino", relato de um kombucheiro Henrique Pimentel, designer, 39 anos, conheceu a kombucha através de receita caseira. Hoje se considera um autêntico kombucheiro: "Sempre gostei de chás desde criança e experimentava todos os tipos, seja pelo sabor ou pelos benefícios à saúde. Há quatro anos, um amigo me apresentou a kombucha, uma bebida fermentada que ele fazia em casa com hibisco e limão. Eu adorei essa mistura, que tinha um gosto levemente ácido e uma textura de refrigerante natural. Além de matar a vontade de tomar algo doce, a kombucha me trouxe vários benefícios, como regular o intestino, dar mais ânimo para os treinos e melhorar a imunidade. Eu costumo tomar kombucha antes do almoço ou do jantar, pois ela me ajuda a controlar o apetite e a diminuir a vontade de comer doces. Eu também procuro comprar kombuchas de fabricação local, pois elas são mais frescas, não têm conservantes e ainda apoiam os empreendedores da saúde no meu Estado", afirma Pimentel Procura por consumo saudável Rafael Becker, barista da La Fuent Café, em Boa Viagem, informa que a cafeteria foi inaugurada em abril de 2022, e no começo não comercializava kombucha, porém, era algo procurado pelos clientes. "Pessoas que optam por uma bebida gaseificada mais natural, geralmente veganos e vegetarianos, e cada vez mais adeptos de consumo saudável. Hoje a bebida tem um público fiel", diz o barista. @lafuentcafe Renata Nascimento é proprietária do Empório Tulasi, em Boa Viagem, confirma o aumento de vendas da kombucha no estabelecimento. “Nota-se que tem crescido a preocupação das pessoas com a saúde do intestino que precisam de uma microbiota rica e diversa para funcionar corretamente. E para isso acontecer, temos os prebióticos e probióticos, como as kombuchas. Daí temos tido crescimento nas vendas, sendo um excelente substituto natural e saudável para os refrigerantes que são calorias vazias", afirma. @tulasimercadoorganico Como é feita a kombucha? A kombucha é uma bebida produzida através do chá verde ou preto, fermentado por uma colônia de bactérias e leveduras benéficas à saúde. “Utilizamos o chá verde orgânico (Camellia sinensis), fruto de um produtor exclusivo. A bebida, após a primeira etapa de fermentação, passa por um segundo processo, no qual é saborizada com frutas e ervas (algumas delas orgânicas), oriundas de plantio próprio. A bebida, quando finalizada, torna-se naturalmente gaseificada, semelhante a um frisante, levemente doce, probiótica, rica em vitaminas, minerais, ácidos orgânicos. Esse processo potencializa os benefícios do chá-verde, já amplamente conhecidos pela sociedade e literatura científica. Sendo, portanto, uma excelente opção para substituir refrigerantes e bebidas alcoólicas”, informa Eliane Dutra Cabral, que é nutricionista e responsável técnica da empresa Kombucha Real. A empresa pernambucana tem quase 5 anos de fundação e distribui a kombucha para todo o Estado, além de cidades do nordeste. Criada por duas nutricionistas: Eliane Dutra e Sandra de Paula. Hoje conta com apoio de uma kombucheira especialista, Ana Lúcia Dutra. “Inicialmente, produzíamos kombuchas para consumo próprio e familiar. Com o passar do tempo, os amigos começaram a fazer pedidos de kombucha e decidimos produzir comercialmente”, informa Eliane Dutra.  A kombucha é comercializada em empórios, cafeterias, lojas de produtos

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