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Aprenda dicas de como curar a ressaca depois das festas de carnaval

Nutricionista explica quais são os melhores alimentos para curar os sintomas pelo excesso de ingestão de álcool no corpo Depois de curtir uma rotina com blocos, shows, festas regadas a ingestão de comidas e bebidas alcoólicas, muitos foliões sofrem com sintomas da famosa ressaca. Boca seca, enjoo, falta de apetite e até dor no estômago são alguns dos sinais. Mas como melhorar esses sintomas? Segundo o nutricionista e professor do curso de Nutrição do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Crístenes Melo, os principais sintomas da ressaca estão associados a desidratação causada pelo excesso de álcool no organismo e a pouca ingestão de água. “Logo, alimentos que sejam ricos em água em sua composição podem ser um ótimo aliado para minimizar os sintomas, além de serem ricos em vitaminas, antioxidantes, minerais e fibras, como melancia, abacaxi, laranja, melão e água de coco. Além disso, é sempre bom reforçar a necessidade da ingestão da água mineral”, ensina. Mas para quem acordou com os sintomas muito pesados da ressaca, para recuperar o corpo, é necessário começar com a hidratação, depois optar por alimentos saudáveis e ricos nutricionalmente, como é o caso das frutas, verduras e legumes, além dos que são in natura. O que muita gente não sabe é que o café não é um aliado do corpo para curar os sintomas. “Muitos quando estão de ressaca procuram o café como meio de aliviar os sintomas, todavia, caso seja ingerido em grande quantidade, pode ser um vilão. Ao longo do dia pode atrapalhar na hidratação, tendo em vista que a cafeína presente nesta bebida possui propriedades diuréticas”, afirma. Para evitar sentir todo esse desconforto ou amenizar os sintomas, o nutricionista indica que para cada um copo de bebida alcoólica, seja consumido dois copos de água. E optar por uma alimentação no período que seja rica em frutas com alto teor de água na sua composição “Fazer as principais refeições ao longo do dia e sempre priorizar pratos mais saudáveis, consumir em locais de confiança, que a pessoa sabe a procedência. Evitar comprar lanches em quiosques e em barracas de higiene duvidosa”, orienta.

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6 dicas para desintoxicar o organismo pós-Carnaval

Os excessos geram uma sobrecarga nos órgãos responsáveis por processar e eliminar as toxinas Se você se esbaldou no carnaval, com direito a muitos drinques e comidas gordurosas, é hora de cuidar do corpo, que já está sob efeito do acúmulo de toxinas, substâncias prejudiciais que geram a formação de radicais livres (moléculas altamente reativas que “atacam” as células do corpo). Segundo Claudia Chang, doutora e pós-doutora em Endocrinologia e Metabologia pela USP, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e coordenadora e professora da pós-graduação em Endocrinologia do Instituto Superior de Medicina (ISMD); isso significa que os radicais livres provocam a oxidação (consomem o oxigênio disponível), interferindo nos processos metabólicos do organismo. “Sendo assim, há uma sobrecarga nos órgãos responsáveis por processar e eliminar essas toxinas, como fígado, rins e intestinos, prejudicando todo o funcionamento do corpo. Por esta razão, após os dias de excesso, sentimos inchaço (devido à retenção de líquidos), a pele perde o viço, o cansaço vem com tudo e a imunidade cai”, explica Claudia Chang. Para ajudar no processo de desintoxicação, confira 6 dicas que irão renovar seu organismo: Hidrate-se mais do que o habitual Após o carnaval, tomar muita água ao longo do dia se torna regra. Sucos, água de coco e chás (dê preferência ao chá verde, boldo e erva-cidreira) também são recomendados, mas precisam ser naturais. Os industrializados possuem alto teor de sódio, corantes, aromatizantes e outras substâncias que vão sabotar sua desintoxicação. “Vale lembrar que tomar muita água estimula também o funcionamento dos rins e, consequentemente, a produção de urina, que é por onde o excesso de líquidos, o sódio e as toxinas serão eliminados”, reforça Chang. Consuma vegetais de folhas verde-escuras Brócolis, espinafre, chicória e couve, além das verduras amargas, como rúcula e agrião, são fontes de fibras importantes, que ajudam a limpar o organismo, melhoram a digestão e diminuem a absorção de gorduras e toxinas. Aposte em castanhas, sementes e grãos Estes proporcionam uma maior ingestão de vitamina E (com ação antioxidante) e ômega-3 (ácido graxo com poder anti-inflamatório). Além disso, eles oferecem minerais como cálcio, cobre, magnésio, manganês e selênio, essenciais para o equilíbrio das reações bioquímicas do organismo. Entre eles, estão amêndoas, castanhas, avelãs, castanha-do-pará, castanha-de-caju, nozes, pistache, semente de chia, trigo, cevada, aveia, centeio, semente de girassol e linhaça. Invista nas frutas certas Frutas ricas em água e com baixas calorias, como melancia e melão, devolvem a hidratação perdida. “Já a laranja, o abacaxi e a maçã podem ser eficazes por conter enzimas benéficas à drenagem de impurezas, potencializando a renovação do fígado”, diz Claudia Chang. Retome sua rotina de sono Depois de tantos dias de folia, dormindo tarde e com má qualidade de sono, é hora de reajustar seu relógio biológico. “É durante o sono que o corpo trabalha para equilibrar diversas funções do organismo. Uma noite bem dormida regula os processos metabólicos e hormonais do corpo, além de ter função restauradora ao eliminar toxinas e fortalecer o sistema imunológico”, ressalta Chang. Reforce os cuidados com a pele O cirurgião plástico Luís Maatz, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que também atua com procedimentos estéticos não invasivos, sugere redobrar os cuidados com a pele após o carnaval. Ele reforça que o consumo em excesso de bebidas alcoólicas causa desidratação cutânea e acelera o envelhecimento, já que diminui a oxigenação dos tecidos e aumenta a produção de radicais livres. “Para metabolizar uma molécula de álcool, o organismo precisa abrir mão de nove moléculas de água. A partir do momento em que não há moléculas de água o suficiente para a hidratação, o corpo começa a retirar da pele, deixando-a desidratada e sem viço”, explica Luís Maatz. Sendo assim, o médico recomenda alguns procedimentos para reaver a pele saudável. Um deles é a aplicação do ácido hialurônico, uma substância injetável que, além de corrigir rugas já formadas, devolve perdas de volume e contribui para a hidratação da pele. Outro tratamento indicado são os bioestimuladores de colágeno, substâncias aplicadas na face para estimular a produção de novas fibras de colágeno, proporcionando a reestruturação da pele. “Com a aplicação, a pele retoma a produção das fibras de elastina e do próprio colágeno, responsável pelo equilíbrio e viço da pele”. Por fim, a drenagem linfática ajuda a eliminar toxinas e líquidos acumulados em excesso nos tecidos corporais. “A massagem estimula o funcionamento do sistema linfático através de movimentos circulares, favorecendo a eliminação de toxinas e metabólitos, aumentando a oxigenação dos tecidos e a absorção de nutrientes por meio do trato digestório”, finaliza Luís Maatz.

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Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo

Com o avanço da vacinação no mundo, passamos a contabilizar os Países que lideram a vacinação completa (duas doses ou uma dose no caso da Janssen). O ranking abaixo foi elaborado a partir das informações do Our World in Data (https://ourworldindata.org), que faz o acompanhamento dos dados oficiais de imunização pelo mundo. A iniciativa tem apoio da Universidade de Oxford. A primeira lista abaixo é um cálculo do percentual da população de cada País que completou o ciclo de vacinação até a data de 14 de setembro. Consideramos no ranking Países com populações a partir de 1 milhão de habitantes. Ranking dos 10 países com maior percentual população completamente vacinada1 - Qatar (105,81%)2 – Emirados Árabes Unidos (103,72%)3 – Singapura (90,75%)4 - Hong Kong (90,74%)5 – Chile (90,29%)6 – China (89,54%)7 – Cuba (89,26%)8 - Vietnã (87,51%)9 - Camboja (87,28%)10 - Taiwan (86,64%) *Consideramos neste ranking os países com uma população de ao menos 1 milhão de habitantes. Os países com mais de 100% são aqueles que aplicaram mais doses do que a sua população oficial.**Esse é o cálculo do percentual da população que recebeu todas as doses previstas no protocolo inicial, dividida pelo total da população.***Nesses critérios, os Estados Unidos tem 69,25% da população vacinada e o Brasil 81,66% LEIA TAMBÉM . . O número abaixo é de aplicações de doses da vacina. Ranking dos 10 países com maior número absoluto de doses aplicadas1 – China – 3,4 bilhões2 – Índia –  2,2 bilhões3 – Estados Unidos – 670,9 milhões4 – Brasil – 484,9 milhões5 – Indonésia – 444,3 milhões6 – Japão – 381,5 milhões7 – Bangladesh – 354,5 milhões8 – Paquistão – 333,5 milhões9 – Vietnã – 266,2 milhões10 – México 225,0 milhões É possível ver esses dados em gráficos e outros números da vacinação no site: https://ourworldindata.org. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)  

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Nutricionista dá dicas para aproveitar o carnaval com energia, saúde e evitar ressaca

Alimentação equilibrada e ingestão de líquidos estão entre as principais recomendações para os foliões que querem curtir ao máximo todos os dias de festa O Carnaval é a época do ano que, em meio ao embalo da folia, come-se e bebe-se de tudo. Os efeitos desse exagero podem ser percebidos na famosa ressaca e em disfunções alimentares. Justamente por isso, é preciso mais cuidado com a alimentação nesse período.  Para quem deseja curtir os ensaios de blocos, festas de aquecimento e toda a folia que o Carnaval proporciona, sem perder o pique, a Nutricionista e docente da Wyden, Adriane Lemos, destaca que a hidratação é o fator essencial para evitar a famosa ressaca e também ajudar a manter energia e disposição na folia.  O consumo de bebida alcóolica auxilia na desidratação do organismo, assim, a hidratação, tão fundamental no dia a dia, se torna indispensável em tempos de grandes desgastes físicos. “A hidratação deve acontecer antes, durante e principalmente pós-festa, alternar o consumo de bebidas alcoólicas com água é eficaz para aliviar os efeitos colaterais dos exageros. Além da água, sucos de frutas naturais e água de coco são boas opções”, afirma.  Segundo a nutricionista, a alimentação equilibrada é a estratégia apropriada para ajudar o corpo a ficar disposto na festança. Certos alimentos podem ajudar ainda mais a manter o organismo funcionando bem. O importante é não ficar longos períodos em jejum, e realizar ao menos as refeições principais, como o café da manhã, almoço e jantar. “A alimentação deve ser diversificada, prefira alimentos de origem vegetal como frutas, verduras e legumes, evite os excessos, principalmente os alimentos ultraprocessados, com muita gordura, açúcares e sal”, explica. Por fim, a nutricionista faz um alerta para quem opte ou precise fazer refeições fora de casa: para ter uma alimentação mais saudável, faça substituições inteligentes, troque refeições mais gordurosas por refeições mais leves. Preferir os alimentos naturais como frutas, verduras e legumes. Os vegetais são ricos em vitaminas, minerais e fibras, além de ajudar na hidratação do organismo favorece o funcionamento do intestino, conclui.

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Carnaval pet: cuidados para deixar o seu bichinho “cair na folia”

Profissional destaca que conforto do animal deve ser prioridade; uso de tintas deve ter indicação veterinária e animais de pelo curto e/ou claro devem passar protetor solar Pernambuco já respira carnaval!  Se você tem um pet em casa, saiba que eles podem sim ser inclusos na folia, ou seja, em uma folia pet. No entanto, é necessário lembrar que, para cada programação, seu companheiro precisará de um cuidado ou atenção diferente. Isso porque  expor o animal a certas situações, como som alto, aglomeração de pessoas e elevadas temperaturas podem gerar muito estresse. E, por consequência, contribuir para problemas de saúde e comportamento. Confira dicas da médica-veterinária Annie Tenório, que atua na plataforma online de assistência veterinária da Vet4All. Cuidado com as altas temperaturas O ideal  é evitar a superexposição ao sol entre 10h e 16h. O piso ou areia quente pode causar ferimentos nas patinhas. Se o pet for exposto ao sol, não se esqueça de passar um protetor solar, próprio para pets, na ponta das orelhas, focinho e barriga, especialmente nos animais de pelagem branca e com pouco pelo. Atenção com música alta Os pets, especialmente os cães, têm uma audição muito apurada. Por isso, o som que pode não estar muito alto para nós, humanos, pode estar muito alto para eles. É recomendável manter uma distância segura da caixa de som para não prejudicar a audição do seu cãozinho. Alimentação e rotina precisam ser mantidas Procure, ao máximo, não tirar o pet de sua rotina. Mantenha os horários de alimentação e garanta um período de descanso adequado para ele. A alimentação úmida, como sachês, pode ser um grande aliado nessa época do ano para ajudar a manter o pet hidratado, além de ser muito palatável para eles. Além disso, é super prática na hora de levar uma porção separada em passeios ou viagens. Viagem com o pet Se viajar de carro, passeie com o animal antes dele entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. O ideal é acostumar o animal com o movimento antes de iniciar o percurso. Não é indicado que o pet seja alimentado antes das viagens e durante o trajeto, já que eles podem ficar enjoados. Nunca deixe-o solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio. Fantasias, glitter e acessórios Primeira coisa que você deve observar é o peso dos acessórios e fantasias. Se você é do time que gosta de caracterizar o seu pet com algum adereço carnavalesco, opte por adereços leves, que não tapem os olhos, não dificultem os movimentos para não cansar o seu amigo nem o aperte. Vista o cachorrinho ou gatinho e observe como ele se movimenta. Se notar que ele está imóvel ou demonstrando desconforto, tire a fantasia ou acessório e não insista.  Já o glitter não é um produto adequado para cães e gatos porque pode acabar caindo nos olhos e provocar irritações. Também vale lembrar que tingir o pelo do animal só com produtos adequados e recomendados por veterinários, pois pode causar alergias e dependendo do produto que você usar, até mesmo intoxicação grave.

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Idomed e Hapvida saude

IDOMED e HAPVIDA NotreDame Intermédica ampliam programa de Fellowship médico

Recife (PE) e Ribeirão Preto (SP) são as duas novas cidades que passam a integrar o programa de Fellowship, do Instituto de Educação Médica (IDOMED), do grupo educacional YDUQS, que será ofertado em parceria com o Hapvida NotreDame Intermédica. As primeiras cidades a oferecerem o programa, em setembro de 2022, foram Fortaleza (CE), Salvador (BA), Belém (PA), Manaus (AM) e Goiânia (GO), nas especialidades de clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia. O programa proporciona aos participantes aprendizados sobre gestão e liderança no mercado de saúde. As inscrições para o curso já estão abertas, podendo ser realizadas pela página Fellowship IDOMED (econrio.com.br).  O programa é uma das ações do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica na capacitação profissional e a oferta de programas de educação continuada. “A ampliação do Fellowship para cidades e regiões importantes como Recife (PE) e Ribeirão Preto (SP) nos motiva no propósito de apoiar a formação dos médicos e de oferecer uma saúde igualmente de qualidade para os nossos beneficiários em especialidades com alta demanda no país”, explica o diretor-executivo de Pesquisa & Desenvolvimento e Educação do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Kenneth Nunes Tavares de Almeida. Durante o programa, o aluno médico tem a possibilidade de realizar plantões remunerados e, 1 após a conclusão do programa, a oportunidade de efetivação no corpo clínico da rede Hapvida NotreDame Intermédica. 

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Urologista destaca três principais cuidados com a saúde no Carnaval

Luiz Henrique Araújo reforça alerta no período da foliaCarnaval é sinônimo de alegria, festa e muita diversão. Porém, no período é preciso atenção com a saúde. Os foliões precisam ter cuidado com a pele, com os olhos e também em outras questões. O urologista Luiz Henrique Araújo faz três alertas para as pessoas que vão para as ruas e irão aglomerar durante as festas: aumento das Infecções Sexualmente Transmissíveis, desidratação e atenção ao funcionamento do aparelho urinário. ISTsDurante os dias de folia, muitas pessoas se conhecem e o clima de “paquera” acaba acontecendo. Com a ingestão exagerada de álcool, quem se relaciona sexualmente acaba esquecendo de tomar os cuidados devidos. Por isso, o médico Luiz Henrique Araújo destaca a necessidade do uso do preservativo. “A gente vê que as novas gerações têm usado cada vez menos e isso tem aumentado a incidência de doenças que há tempo a gente não via como gonorreia, sífilis, úlceras genitais, cranco mole, entre outras. Além, claro, de herpes e doenças mais importantes, como a AIDS. Deve-se dar muita importância ao uso de preservativo no período”, disse o urologista. Hidratação e aparelho urinárioO calor no Nordeste e o uso exagerado de álcool costumam ser fatores determinantes para a desidratação no Carnaval. Além disso, com o foco do folião em curtir a festa, acaba se esquecendo de ingerir água, já que a preferência é pelas cervejas e outras bebidas que não têm a função de substituir o líquido. “As pessoas acabam não se hidratando adequadamente, o que pode levar à desidratação em si, mas também a alguns pontos relacionados às questões urológicas. Períodos longos com baixa ingestão hídrica podem gerar crises renais, formação de cálculos, ocorrências de cólicas e prejuízos na função renal, entre outros problemas”, explicou Luiz Henrique. Mais um ponto que pode acontecer na época é a infeção urinária. “Ela não é sexualmente transmissível, mas nesses períodos, por conta da desidratação, pode ocorrer principalmente em mulheres, gênero mais afetado por esse tipo de patologia. A uretra feminina é mais curta e por alguma deficiência de mecanismo de defesa, com muito álcool e pouca água, as bactérias do próprio trato digestivo podem causar a infecção”, concluiu Luiz Henrique Araújo.

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Estudo revela que pandemia deixou mais de 40 mil crianças órfãs de mãe no Brasil

Pesquisadores alertam que a morte de um progenitor, especialmente da mãe, pode favorecer desfechos adversos ao longo da vida Um estudo inédito de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), publicado na revista científica Archives of Public Health, revela que a pandemia de covid-19 deixou 40.830 crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil até o final de 2021. A pesquisa se baseou nos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, em 2020 e 2021, e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), entre 2003 e 2020. Os pesquisadores alertam que a morte de um progenitor, especialmente da mãe, pode favorecer “desfechos adversos ao longo da vida e tem graves consequências para o bem-estar da família”. Para exemplificar, o artigo alerta que “a experiência da epidemia do HIV/SIDA têm demonstrado que as crianças órfãs são particularmente vulneráveis a nível emocional e comportamental, exigindo programas de intervenção para atenuar as consequências psicológicas da perda de um dos progenitores”. O coordenador do Observa Infância, da Fiocruz, Cristiano Boccolini, um dos autores da pesquisa, defendeu que o País precisa adotar urgentemente "políticas públicas intersetoriais de proteção à infância". “Considerando a crise sanitária e econômica instalada no Brasil, com a volta da fome, o aumento da insegurança alimentar, o crescimento do desemprego, a intensificação da precarização do trabalho e a crescente fila para o ingresso nos programas sociais, é urgente a mobilização da sociedade para a proteção da infância”. Como seguir em frente Segundo Beatriz Mendes, psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, há maneiras dos filhos prosseguirem sem esse porto seguro, sem esquecer alguém tão especial. “Não esquecemos quem amamos, quem marca a nossa história. Seguir em frente não significa esquecer, mas integrar essa pessoa em nossa vida de um outro modo”, enfatiza. “Integralizamos a ideia de que quem amamos não existe mais presente fisicamente, mas ela segue em nossa história, nas nossas memórias e em tudo o que somos. Honrar isso é importante e pode nos ajudar a seguir em frente”, continua a psicóloga. Superar a morte de um pai ou mãe não se revela fácil, pois trata-se de uma figura afetiva essencial para o nosso crescimento e desenvolvimento como adultos sadios e cidadãos. Beatriz Mendes comenta que a ideia de superar é “complicada”, pois o luto não é um obstáculo que, após superado, deixa de existir. “A perda é uma vivência que marca nossa biografia para sempre, e a forma de olhar para essa marca pode se transformar ao longo do tempo. Diante de uma perda, somos convocados a atribuir significados. Somos lançados, também, em um processo de readaptação ao mundo e à nossa própria vida. A forma de lidar com isso será variada, e será fundamental haver apoio e suporte das pessoas que são significativas, além de respeito ao próprio sentir, ao próprio processo”, explica. A psicóloga Beatriz Mendes frisa que o luto não tem prazo de validade. Assim, cada um vai vivê-lo de um jeito singular, sendo o sofrimento imensurável. “Não podemos comparar dores, assim como vínculos. Cada qual sabe da história vivida e tem um modo de se articular com a sua dor, o seu luto. Não somos pessoas ruins por não atendermos a uma demanda social de modos de viver o luto”, ressalta Beatriz. Para ela, a forma de lidar será compatível com os recursos de enfrentamento de cada um, pois o luto é um processo natural, capaz de modificar os caminhos da nossa vida. “Entender que não precisamos passar por isso sozinhos pode ser uma forma de lidar de modo mais salutar. Apesar disso, é preciso lembrar que, diante de uma dificuldade significativa de retornar a uma rearticulação com a vida, é importante ponderar sobre a possibilidade de pedir ajuda a um profissional”, conclui. Falando sobre a morte com as crianças É muito comum os familiares evitarem falar com as crianças sobre a perda de um ente querido, principalmente nos primeiros anos de vida. No entanto, mostrar a verdade e responder honestamente os questionamentos dos pequenos acerca da morte pode ajudá-los a compreender melhor sobre a finitude da vida. Com essa proposta, o Cemitério e Crematório Morada da Paz apresenta o projeto Turma do Vilinha, que fornece informações aos adultos para desmistificar o debate a respeito do luto infantil. Com uma linguagem acessível para todas as idades, a Turma do Vilinha evidencia um grupo de amigos que tem como missão ajudar crianças a enfrentar o luto. Jogos educativos, e cartilhas virtuais do projeto podem ser acessados gratuitamente no site www.turmadovilinha.com.br, desenvolvido pela equipe da Psicologia do Luto do Morada da Paz. A psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, Mariana Simonetti, responsável por desenvolver o projeto Turma do Vilinha, explica que as crianças, assim como os adultos, também se entristecem e notam ausências e perdas. “Acontece uma quebra de vínculo e é normal sentir saudades. Por isso, para a criança não ficar criando falsas expectativas de uma suposta volta, devem receber explicações compatíveis com a idade”, alerta. Além disso, ela destaca que para o luto ser ressignificado e superado da melhor forma, ele precisa ser vivenciado e reconhecido. Exatamente com essa proposta de desmistificar, mostrando a verdade e respondendo honestamente os questionamentos dos pequenos acerca da morte, ajudando-os no processo de compreensão da finitude da vida, o projeto Turma do Vilinha fornece materiais que favorecem a expressão dos sentimentos na infância.

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Tratamentos avançados sinalizam perspectivas positivas no combate ao câncer

Estimativas divulgadas pelo INCA para o triênio 2023-2025 indicam que tumores de pele, mama, próstata e pulmão figuram entre os mais incidentes no país; Terapias avançadas, baseadas no conceito de oncologia de precisão, são as grandes aliadas da medicina para assegurar qualidade de vida e redução das taxas de letalidade O próximo 4 de fevereiro marca o Dia Mundial do Câncer, uma iniciativa global organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem por objetivo aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença. Dados globais mostram que em 2040 o número de novos casos de pessoas diagnosticadas com tumores malignos chegará a 28,4 milhões, tornando o câncer líder do ranking das doenças que mais afetam a população mundial. Considerando a realidade brasileira, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 704 mil novos diagnósticos de cânceres a cada ano do triênio de 2023 a 2025 - um aumento de pouco mais de 10% em relação às taxas de incidência estimadas para 2022 pela mesma entidade, indicando 625 mil novos casos até o final deste ano. A estimativa aponta ainda para cerca de 2 milhões de casos de tumores malignos para o período. Para Carlos Gil, diretor médico do Grupo Oncoclínicas e Presidente do Instituto Oncoclínicas, apesar dessa progressão nos índices globais de câncer, o tratamento de diferentes tipos de tumores, com a chegada de drogas inovadoras e condutas direcionadas para as especificidades de cada caso, não só têm mostrado melhora nas chances de sobrevivência, mas também impactado de forma positiva os pacientes em todas as etapas da jornada de cuidado. “A ciência tem evoluído a passos largos, sinalizando um presente e futuro com boas perspectivas. Alternativas de terapias cada vez mais personalizadas e individualizadas trazem benefícios efetivos à qualidade de vida do paciente, com aumento nos índices de cura”, aponta. Entre os “divisores de águas” na luta contra o câncer, há exemplos diversos já em aplicação. “Temos novidades que têm se mostrado bem sucedidas nos meio médico e científico, como a imunoterapia e o tratamento com anticorpos monoclonais. O chamado CAR-T também vem conquistando grande espaço em casos de tumores hematológicos, um avanço que se mostra animador quando nos referimos a em especial a leucemias e linfomas”, completa. Carlos Gil enfatiza ainda que a produção de conhecimento na área da oncologia no Brasil e no mundo passa por uma fase de crescimento incomparável. Mas, mesmo sinalizando os próximos anos como positivos e de chegada de avanços, lembra que há desafios no tocante às aprovações necessárias para adoção dos testes moleculares e chegada de novas medicações, como também na garantia do acesso igualitário à toda sociedade. Apesar da ressalva, o médico garante que há motivos para comemorar e indica que a informação é ferramenta essencial para assegurar o protagonismo a todos, pacientes ou não, em um momento de mudanças nos paradigmas da doença. Análise genômica é palavra de ordem O avanço dos estudos envolvendo o genoma humano, código genético presente nas células e de forma única em cada indivíduo, fez com que nos últimos anos a análise dos genes se tornasse parte indispensável das áreas da medicina. Dentro delas, a oncologia vem se beneficiando tanto na precisão diagnóstica, quanto na eficácia do tratamento - ambas proporcionadas por essas avaliações. Segundo Carlos Gil, exames que ajudam a detectar o perfil molecular de tumores como de pulmão, intestino e próstata têm se mostrado importantes aliados no controle da condição. “Esse tipo de teste proporciona maior precisão e melhor qualidade no diagnóstico, o que é fundamental para uma definição precisa do tratamento. Isso porque, apenas conhecendo com precisão as células malignas o profissional de saúde conseguirá especificar o melhor tratamento para aquele caso”, comenta. Neste cenário de amplos avanços científicos, ele menciona, ainda, a patologia digital, por unir inteligência artificial, big data e conhecimento médico altamente especializado para gerar análises ainda mais precisas para um diagnóstico assertivo. “A transformação digital e implementação de ferramentas de inteligência computacional vêm se mostrando altamente efetivas na redução do tempo de detecção de casos e indicação de melhores linhas de cuidado a serem adotadas para cada paciente”, destaca. Individualização e imunoterapia O conhecimento cada vez maior de como as células cancerígenas funcionam em cada tipo de organismo foi o avanço necessário para implementar outros tratamentos que têm revolucionado a oncologia. O principal deles é a imunoterapia, citada no Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 2018. Esse tipo de tratamento biológico tem o objetivo de potencializar o sistema imunológico do indivíduo para combater o câncer. “A prática terapêutica vem apresentando resultados muito significativos para diversos tumores, especialmente mama, pulmão, colo de útero, endométrio, melanoma e cânceres de cabeça e pescoço”, diz o oncologista. As terapias-alvo também se mostram cada vez mais eficazes e são boa notícia para os próximos anos. “Os testes com esses medicamentos têm mostrado resultados excelentes, principalmente para tumores de mama e de ovário”, frisa. O tratamento é feito com substâncias que foram desenvolvidas para identificar e atacar características específicas das células cancerígenas, bloqueando o crescimento do tumor e permitindo que o organismo do paciente recupere as condições para derrotá-lo. Anticorpos monoclonais: menos toxicidade e maior efetividade As terapias conjugadas de quimioterapia com anticorpos, também vem ganhando considerável espaço na oncologia. Nesses casos, a combinação leva a quimioterapia diretamente para a célula cancerígena, focando o tratamento apenas nela, o que diminui a toxicidade para o organismo, ao mesmo tempo que aumenta a efetividade do tratamento. É importante, contudo, frisar que para alcançar bons resultados com essas terapias, um fator é primordial: conhecer profundamente o tipo de câncer e as características de cada paciente e cada célula, para atingir a doença com mais precisão. “É preciso estar equipado com tecnologia que identifique as alterações genéticas com detalhes. Não são muitos locais que oferecem esse tipo de tratamento”, afirma Carlos Gil. Alternativa de sucesso para tumores sanguíneos Uma nova opção de tratamento para os tipos de câncer que afetam

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É preciso ter cuidados com os dentes no verão

*Por Andrea Brito Os dias com temperatura mais altas costumam impactar diretamente nos nossos hábitos alimentares e sociais . É comum termos mais vontade de consumir líquidos refrescantes, gelados e que tendem também a serem mais ácidos e prejudicais aos nossos dentes. Estudos mostram que o consumo excessivo do ácido cítrico (aquele que está presente no limão , laranja e abacaxi por exemplo) favorece a um fenômeno chamado de biocorrosão dental devido ao seu baixíssimo pH e, Alem disso enaltecem que quando associados a bebidas alcoólicas esse efeito é ainda pior . O consumo de bebida alcoólica é outro fator que merece cautela pois impacta negativamente na nossa saúde em geral, mas quando falamos da cavidade bucal e dos nossos dentes em particular, podemos ter sérios problemas devido a modificação da nossa saliva que fica mais ácida e a boca mais seca, levando desde desgastes microscópicos até muito severos devido a quelação do cálcio que está presente em abundância no esmalte dos nossos dentes que funciona como um escudo protetor . O primeiros sinal dessa corrosão do esmalte dental, é a hipersensibilidade (aquela dorzinha aguda quando se consome algo mais gelado), evoluindo para o desgaste visível dos dentes o que pode causar cáries, erosão e perdas muito severas que podem levar até a necessidade de tratamento do canal pulpar devido a morte do nervo dental. A acidez de bebidas como a Vodka associada ao limão e açúcar , o gin associado aos energéticos , o vinho branco ou tinto e os licores cítricos são os mais preocupantes pois são muito ácidos e a grande maioria ainda traz o açúcar como complemento que é extremamente cariogênico. Os espumantes também podem prejudicar os dentes, devido às bolhas de dióxido de carbono. *Dra Andrea Brito é dentista, especializada em odontologia estética e harmonização orofacial , professora e Phd em odontologia (Foto: Nicoli Mazzarolo)

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