Arquivos Economia - Página 298 De 395 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

ENEF-NE discute a empresa familiar

A primeira edição do Enef-NE (Encontro de Empresas Familiares – Nordeste) acontece no Recife. O evento, promovido pela TGI Consultoria em Gestão e pela Werner Bornholdt Governança, será nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem, e as inscrições já estão abertas. O encontro será um mix de palestras, oficinas e trocas de experiências. Também serão apresentados oito cases de famílias empresárias com o tema governança e sucessão. "Vamos debater soluções de questões que envolvem os conflitos de interesse entre família e negócio”, informa a palestrante Georgina Santos, sócia da TGI, consultoria com larga experiência em gestão empresarial familiar, com quase 30 anos de atuação no mercado. O propósito do evento segundo Werner Bornholdt, também palestrante, é compartilhar as diversas experiências das empresas familiares formando uma conexão entre elas em um ambiente reservado. "São vivências das famílias empresárias no processo sucessório e do modo de cuidar e desenvolver seus negócios”, detalha o consultor Werner Bornholdt, considerado o maior especialista braileiro no tema. Sua consultoria atua há mais de 36 anos em projetos de governança, gestão e sucessão com famílias empresárias em todo o País. Esta é a primeira vez que o Enef acontece no Nordeste, graças à parceria entre a Werner Bornholdt Governança e a TGI. O evento ocorria a cada dois anos na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. “Percebi a necessidade de organizar um evento onde as famílias empresárias pudessem reunir-se de forma intimista para tratar de assuntos em comum e ao mesmo tempo peculiares. Assuntos os quais envolvem o eixo família, sociedade e empresa”, explica Bornholdt. “A estrutura, local, cronograma e temas, são cuidadosamente elaborados para que integrantes das famílias empresárias possam conversar sentindo-se à vontade para a troca de experiências”. Serviço Enef-NE será realizado de 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. Inscrições podem ser feitas no site: www.enef.com.br.

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Reforma da Previdência em debate

A Reforma da Previdência foi o tema do último encontro promovido pela Rede Gestão, em parceria com o Conselho Estratégico Pernambuco Desafiado e pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Em meio às discussões atuais no Congresso Federal, o analista Paulo Tafner alertou no evento que o Brasil vive a expectativa de uma bomba relógio, com um crescimento da população idosa e a redução da população jovem. “Em 1980, tínhamos no País 9,2 ativos para financiar cada inativo. Com a mudança da pirâmide etária, hoje são 4,7 ativos por aposentado. Em 2060, serão 1,6 ativos para cada inativo. Esse não é um legado civilizatório. Se nada mudar, estamos sentenciando as futuras gerações para abandonarem o País”, alertou o economista que foi um dos coordenadores da proposta de Reforma da Previdência entregue ao novo governo no final de 2018. O evento, que lotou o auditório do JCPM com um público de empresários, contou com o apoio da Finacap, do escritório Marcos Inácio Advocacia e da Guide Investimentos. Tafner construiu um discurso de que o País caminha para um colapso nas contas públicas, com o aumento da parcela do orçamento público destinado à Previdência. “O tempo está se esgotando. O modelo brasileiro entrou em exaustão. Estamos em mais uma década perdida. E a origem da crise é o esgotamento fiscal. A Reforma da Previdência é crucial para controlar o principal item de despesa”, sentenciou. O economista disse que só a União tem um aumento com os custos previdenciários de R$ 50 bilhões ao ano. “A Previdência já representa mais de 50% de todo o gasto federal e atingirá 80% nos próximos cinco anos”, calculou. Mesma opinião é compartilhada pelo procurador federal e secretário especial adjunto da Secretaria de Previdência e Trabalho do Governo Bolsonaro, Bruno Bianco. “Se pegar tudo de ruim do mundo sobre a Previdência não conseguiremos chegar tão próximo ao sistema previdenciário brasileiro atual”. Entre as críticas mencionadas pelo gestor está o fato de o País não ter uma idade mínima para a aposentadoria nem diferenças de regimes entre as diferentes classes sociais. “Os mais ricos do País se aposentam por tempo de contribuição e os mais pobres por idade. Isso cria uma desigualdade terrível”, disse. Defendendo os menos favorecidos do País e combatendo a desigualdade social brasileira, tanto Bianco como Tafner afirmaram que: “Quem é contra a Reforma da Previdência é contra os mais pobres”. Eles chamam o sistema previdenciário de hoje de um “Robin Hood às avessas”. Por isso, Bianco defendeu as mesmas regras de aposentadorias para todos, com igualdade e isonomia, e também a distinção atual em relação aos militares, que está em tramitação no País. “O mundo todo trata os militares de forma diferenciada, mas não se trata de privilégios, mas de uma opção de País. É incorreto? Não. É uma opinião política. Uma necessidade e conveniência do Governo”. Os dois especialistas indicaram que após a aprovação do atual texto da Previdência, o País entrará numa discussão sobre a capitalização, a exemplo do que aconteceu com o Chile. “Nosso avião está caindo. Ajustaremos, colocaremos em voo de cruzeiro e a partir daí discutiremos um novo modelo previdenciário”, disse Bianco, parafraseando o discurso já defendido pelo ministro Paulo Guedes. O deputado federal Sílvio Costa Filho, que é vice-presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, participou do evento e indicou que quando aprovada, a medida trará uma economia aos cofres públicos de R$ 900 bilhões a R$ 950 bilhões. Números menores que a expectativa inicial de R$ 1,3 trilhões, mas maiores que os R$ 750 bilhões que o mercado havia projetado, segundo o parlamentar. “Depois da Constituição de 1988, avalio que essa é a votação mais importante do Congresso Nacional. Mais importante que a do impeachment e da Lei de Responsabilidade Fiscal”. O deputado pernambucano defendeu que as próximas agendas para o País sejam a Reforma Tributária, o Novo Pacto Federativo e a aceleração do Plano de Privatizações. No evento, foi apresentada também uma pesquisa elaborada pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e pelo Ibope sobre a percepção da população brasileira acerca da Reforma da Previdência. “O brasileiro ainda entende pouco sobre o assunto, mas a consciência deles sobre a sua necessidade evoluiu muito. A percepção da população é que é preciso tratar todos pela mesma regra. Oito a cada 10 pessoas não aceitariam uma reforma que não seja igual para todos”, comentou Ana Marina de Castro, gerente de mobilização da CLP. Os números revelados na pesquisa mostram que 44% dos brasileiros são favoráveis à reforma. A pesquisa, realizada no final do mês de maio, ouviu 2.002 entrevistados de todo o País.

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Senai-PE oferece mais de 450 vagas para cursos técnicos

  O SENAI Pernambuco está com matrículas abertas para os estudantes interessados em aprenderem uma profissão em um curso técnico. Ao todo, estão disponíveis mais de 450 vagas para diversos cursos nas unidades do SENAI de Areias, Santo Amaro, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Caruaru, Petrolina e Araripina. As aulas terão início entre os meses de julho e setembro deste ano. Todos os cursos são pagos. Entre as unidades, o SENAI Areias é a que oferece a maior quantidade de vagas: no total, são mais de 200, distribuídas entre os cursos técnicos de Administração, Eletrotécnica, Eletrônica e Redes de Computadores, exclusivamente na modalidade presencial, e Automação Industrial, nas modalidades presencial e EAD. Destaque, ainda, para a escola do SENAI Santo Amaro, que está com cerca de 100 vagas disponíveis para os cursos técnicos em Refrigeração, Mecânica e Manutenção Automotiva. Ainda na Região Metropolitana, para quem estiver em busca de oportunidades na indústria do plástico, o SENAI Ipojuca está oferecendo o curso de Técnico em Plástico. No Cabo, as vagas são para o curso de Técnico em Mecânica Industrial. Já no sertão, o SENAI de Petrolina está ofertando 121 vagas para cursos de Eletromecânica, Manutenção Automotiva, Alimentos, Administração e Eletrotécnica. Para a Gerente de Educação do SENAI, Carla Abigail, os cursos técnicos atendem de forma imediata à demanda do mercado de trabalho. A prova disso é que o índice de inserção profissional da instituição na indústria pernambucana é superior a 75%. “O curso de formação técnica profissional traz em seu projeto pedagógico a interface com as demandas do mercado, possibilitando a inserção veloz dos talentos ao mercado profissional. A sua duração também é um atrativo, entre um a dois anos, a depender do curso”, ressalta. INSCRIÇÕES – As matrículas podem ser feitas nas secretarias das próprias escolas, mediante apresentação de originais e cópias de RG, CPF, comprovantes de residência e escolaridade. Para se inscrever, é necessário que o aluno tenha concluído ou esteja cursando o 2º ou o 3º ano do Ensino Médio. Outras informações podem ser obtidas pelo site www.pe.senai.br ou pelo 0800 600 9606.

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Sebrae comemora 10 anos do MEI

A categoria de Microempreendedor Individual (MEI) é considerada porta de entrada para o empreendedorismo no Brasil. Oferecendo diversos benefícios ao empreendedor, como cidadania empresarial, emissão de nota fiscal, respaldo previdenciário e taxação tributária simplificada, a categoria completa 10 anos de sua criação neste mês de julho. O Sebrae/PE aponta quais os principais avanços nessa última década e vislumbra os pontos positivos relacionados. Em todo o Brasil, são 8.616.055 MEI formalizados e em Pernambuco são 271.511, até o dia 13 de agosto de 2019. Para eles, muito mudou ao longo da última década, com ampliações de benefícios, como por exemplo a gratuidade que era apenas para registrar e foi passada também para alteração do registro e para dar baixa no CNPJ. Outra mudança foram as retiradas e os acréscimos de categorias, buscando salvaguardar a relação trabalhista e o consumidor final. O faturamento anual também foi alterado, passando de R$ 36mil inicial por ano, passando por R$ 60mil/ano, até chegar ao valor atual de R$81mil/ano – buscando compreender a inflação e novas realidades dos negócios. De acordo com Luiz Nogueira, analista do Sebrae/PE, dentre os maiores benefícios do MEI está a possibilidade de mercado amplo. “Estando formalizado, o MEI pode vender para outras empresas, para pessoa física e para o setor público – o que possibilita que muitos empreendedores deixem de ser MEI e passem a ser empresários de micro e pequena empresa, por aumentar o faturamento acima do limite e, então, vão alçar outros horizontes”, pontua. “A cidadania empresarial vale também para compras. Existem empresas que só vendem produtos para quem tem um CNPJ regularmente formalizado e, geralmente, o custo é menor que o do varejo, deixando o MEI mais competitivo e lucrativo”, afirma Nogueira. Benefícios - O Microempreendedor Individual pode emitir nota fiscal e contratar até um funcionário. Ele está enquadrado no Simples Nacional, regime tributário diferenciado para pequenas empresas, que tem por objetivo simplificar a taxação e pagamento de impostos. A partir do Simples, os impostos para o MEI são unificados em uma única taxa mensal que dá acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade por tempo de contribuição. O MEI possui facilidades na contratação de crédito bancário e seu teto de faturamento anual é de R$81 mil. Além disso, o MEI goza ainda de benefícios previdenciários: auxílio doença, aposentadoria por invalidez, aposentadoria por idade, o salário maternidade, a pensão por morte e auxílio reclusão. O Sebrae oferece atendimento individual a pequenos empreendedores, incluindo o MEI, e a pessoas que desejam começar a empreender, auxiliando inclusive no processo de cadastramento do MEI e no encaminhamento das obrigações mensais para funcionamento da atividade empresarial. No Recife, a sede do Sebrae fica na Rua Tabaiares, 360, no bairro da Ilha do Retiro. SERVIÇOS 10 anos do MEI Endereço do Sebrae: rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Recife-PE Horário de atendimento: 9h às 16h Outras informações: 0800 570 0800 Whatsapp Sebrae: (81) 9194 6690

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MV adquire controle acionário da Intersolution e da Blue Solutions

A MV adquiriu o controle acionário das empresas Intersolution e Blue Solutions. Com mais de 300 clientes, ambas são especializadas em suporte a infraestrutura de servidores, sistemas operacionais, além de análise e administração de bancos de dados de Hospital Information System (HIS) e Radiology Information System (RIS). O objetivo do investimento foi de reforçar a infraestrutura de TI e apoiar mais as instituições de Saúde a atender obrigatoriedades da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A aquisição complementa o que a MV já proporciona em termos de governança e proteção de dados a clientes que utilizam suas soluções. Em fevereiro deste ano, a MV formalizou investimento de capital na Indyxa, que também é especializada em infraestrutura de TI e atende outros segmentos além da Saúde. Com as novas aquisições, as empresas atuarão em conjunto tendo em vista que a LGPD trata sobre princípios de privacidade para informações pessoais e o setor Saúde é um dos mais impactados. “Diante da necessidade de proteger dados classificados pela legislação como sensíveis, buscamos prover recursos adequados para impedir vazamentos”, comenta Paulo Magnus, presidente da MV. Para o executivo, atender a LGPD é muito mais do que estar em compliance com a lei que envolve utilização de dados pessoais. Significa garantir, a partir de controle de acesso e ambiente digitalmente seguro, privacidade e proteção aos cidadãos atendidos em serviços de Saúde públicos ou privados. “Pode parecer improvável que um hospital, por exemplo, esteja sujeito a problemas relacionados a dados dos pacientes, mas casos de vulnerabilidade já ocorreram em alguns países.” A negociação fortalece a atuação das empresas e, principalmente, o mercado da Saúde a partir da possibilidade de maior incorporação tecnológica e competência técnica para atender demandas de infraestrutura.

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Sem ressaca da crise, Pitú cresce no Brasil e no exterior

A crise afetou o bolso dos brasileiros, reduziu a venda de cachaça no Brasil por seis anos consecutivos, mas não o consumo da Pitú. A tradicional empresa de Vitória de Santo Antão, mesmo no pior ano da recente recessão brasileira, em 2016, cresceu 5%. A marca atravessou essa tempestade da economia sem uma demissão. Em 2018, quando o cenário do País era ainda de estagnação, a empresa cresceu 18% em faturamento e 5% em volume em comparação a 2017. Desempenho acompanhado por investimentos no parque industrial e por avanços também nas exportações. A principal estratégia da empresa para seguir crescendo, mesmo com a crise econômica, foi fortalecer a comunicação para ser lembrada pelos consumidores na hora da compra. Com as restrições de inserções em TV e rádio ao produto, o principal canal são as redes sociais e o patrocínio de eventos. “Hoje a maior despesa da Pitú é com propaganda e publicidade”, relata a diretora de exportações e relações institucionais da empresa, Maria das Vitórias Cavalcanti. O crescimento recente nas vendas também é fruto da chegada mais forte no Sul e Sudeste do País, além dos Estados do Maranhão, Piauí e Pará, antes atendidos por uma empresa parceira. “Aumentamos o leque de mercado, cujo atendimento passou a ser feito pela fábrica local. Há menos de um ano, houve essa expansão em São Paulo, Rio de Janeiro e outros Estados", informou a empresária. "Além disso, seguimos nos consolidando no Norte e Nordeste. Hoje nossa participação no mercado nacional é de 13% e no Nordeste, 45%”, informa o diretor Alexandre Férrer. O executivo afirma que a fábrica produz 91 milhões de litros por ano. O aumento de volume de vendas levou a Pitú a fazer investimentos também no seu parque industrial. Só em 2018 foram aportados R$ 24 milhões na compra de três novos tanques de líquidos e as suas respectivas bacias de contenção e R$ 2,8 milhões na aquisição de uma nova caldeira. Tanto no mercado estrangeiro como no nacional, a diferença entre os valores e volumes sinaliza que a marca tem conseguido agregar valor ao produto. Enquanto a cachaça é uma bebida de baixo custo no Brasil, a Pitú entra na Europa com preços equivalentes ao uísque Johnnie Walker ou à vodka Smirnoff. “Nos últimos três anos fizemos algumas mudanças na política de preços e tabelas, um reposicionamento”, explica Vitória. E foi nas vendas ao mercado externo que aconteceu outro salto da empresa. O faturamento com as exportações cresceu 55%, enquanto o volume avançou em 39%. O principal cliente estrangeiro das cachaças Pitú é o mercado alemão, responsável por 90% das exportações. No País conhecido pela cerveja, o produto pernambucano é exportado a granel e é engarrafado na cidade de Wilthen. De lá, circula no mercado do Velho Mundo. Além da Alemanha, a cachaça é enviada para 15 países, com destaques para os Estados Unidos, México e Canadá. Para os norte-americanos foi criada uma campanha recentemente que destacava os valores da sustentabilidade ambiental aplicados na operação da Pitú. O uso de garrafas retornáveis, uma prática da empresa desde a década de 60, e o reúso de 80% da água captada do Rio Tapacurá, que acontece desde os anos 90, são alguns dos destaques. Os projetos de sustentabilidade da Pitú receberam em maio deste ano o selo verde da Organização Socioambiental Ecolmeia, na categoria ouro. Como a sustentabilidade é um valor cada vez mais forte entre os consumidores, a marca tem feito investimentos contínuos para garantir maior preservação ambiental. Maria das Vitórias ressaltou que nos últimos anos a Pitú investiu mais de R$ 3 milhões num plano estratégico de sustentabilidade ancorado em cinco pilares: gerenciamento da água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural e histórica. Somente na equalização do tratamento dos efluentes foram investidos R$ 1,6 milhão, com a aquisição de equipamentos que proporcionam mais eficiência na reciclagem de resíduos líquidos e sólidos. Mais recentemente, a empresa passou a apoiar também o Projeto Golfinho Rotador, em Fernando de Noronha. A ilha é considerada, historicamente, o berço da cana-de-açúcar no Brasil. Para o ano de 2019, a estimativa inicial da empresa era de um crescimento em volume na ordem de 10% e em faturamento de 15%. Mas os indicadores do primeiro quadrimestre do ano já apontaram aumento de 21% no volume e 22% no faturamento. Um sinal de que o desempenho pode superar as expectativas. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Pesquisa: Inadimplência deve crescer nas empresas

Pesquisa da Boa Vista realizada com cerca de mil empresas, em todo o país, ao longo do 2º trimestre de 2019, observou que a inadimplência dos negócios, para empresas de todos os portes, deverá crescer ao longo do ano, na comparação com o que se projetava no 1º trimestre do ano. Essa percepção é maior entre as pequenas e médias, cujos respondentes saltaram de 16% para 30% (14 pontos percentuais de crescimento), e de 4% para 14% (10p.p. de crescimento). Endividamento A percepção de endividamento diminuiu neste 2º trimestre em relação ao trimestre anterior somente para as pequenas empresas (de 38% para 52%). Já para as empresas dos outros três portes, aumentou a percepção de endividamento, em especial entre as de médio porte (13% esperam aumento do endividamento, contra 6% no trimestre anterior, ou seja, um aumento de 7p.p.). Investimentos Ainda segundo a pesquisa da Boa Vista, a perspectiva para novos investimentos, ao longo deste ano, caiu entre as micro e pequenas empresas no 2º trimestre, de 62% para 50% e de 64% para 52%, respectivamente. Já quando o assunto é em qual área irão investir mais, 44% das micro e pequenas empresas responderam que pretendem fazê-lo em Pessoal e Força de Trabalho. No 1º trimestre eram 52% e 58%, respectivamente. Já 14% das médias empresas pretendem investir mais em Pessoal e Força de Trabalho, contra 66% no 1º trimestre. Entre as grandes empresas, o percentual saltou para 67% (era 41% no trimestre anterior). Por outro lado, pouco mais da metade das microempresas, 55% delas, pretendem investir mais em tecnologia até o final de 2019. Entre as pequenas, o percentual de respondentes nesta área foi de 45%. Entre as médias de 50% e entre as grandes de 67%. Em todos os portes, a intenção de aumentar os investimentos em Tecnologia ficou inferior aos observados no 1º Tri/19. Microempresas, por sua vez, demonstram mais interesse em investir em Novos Produtos e Serviços (52% das menções), contra 41% das pequenas e 29% entre as médias, ficando atrás apenas das grandes empresas (60% das grandes empresas pretendem investir mais em novos produtos e serviços). Faturamento Na comparação entre o 1º e o 2º trimestre de 2019, a perspectiva de crescimento no faturamento caiu para empresas de quase todos portes, exceto para pequenas. Sendo que de um modo mais acentuado para as médias empresas: no 1º trimestre 72% acreditavam que o faturamento iria crescer, e no 2º o percentual registrado foi de 43%. Já a perspectiva de crescimento no faturamento entre as pequenas empresas saltou de 64% para 70%. Neste 2º trimestre, empresas de todos os portes registram uma intenção mais acentuada em não demandar crédito. O destaque ficou para as pequenas e médias, com 55% e 57%, respectivamente. Entre as que pretendem demandar crédito, 53% das micro e 46% das pequenas empresas responderam que o principal motivo será para novos investimentos até o final de 2019, também o principal motivo das grandes (56%). Já para as médias, a maior parte (67%) disse que pretende pagar empréstimos e credores. Já quando abordadas sobre as taxas de juros decorrentes da tomada de crédito, 50% das pequenas, 100% das médias e 33% das grandes responderam que esperam pagar taxas menores. Apenas entre as micro caiu o percentual das que acreditam que irão pagar taxa de juros menores (eram 45% no 1º trimestre e agora são 39%). (Da Boa Vista) (Foto:Imagem de Steve Buissinne por Pixabay)

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Recrutador alerta sobre a importância da imagem pessoal nas redes sociais

No primeiro semestre de 2019, o desemprego no Brasil atingiu 12,3% da população, uma média de 13 milhões de pessoas, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados em junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, por isso, hoje muitos buscam formas alternativas e aprimoradas para conquistar uma vaga, como, por exemplo, as redes sociais – Facebook, LinkedIn, Instagram, YouTube, entre outros. Segundo o recrutador, Cezar Antonio Tegon, presidente do Elancers Corporate e CEO do Vagas Online, o perfil e as atividades nas redes sociais podem beneficiar um candidato à uma vaga de emprego, ou então eliminá-lo de vez da seleção. “Os candidatos devem prestar bastante atenção em seus perfis na internet, pois todos os recrutadores costumam olhar seus comportamentos no Facebook e LinkedIn, por exemplo. Na entrevista presencial nós conseguimos ver o que o candidato quer passar, mas existe sempre um outro lado que ele não conta, e gostamos de conhecer o lado pessoal de cada um deles”, conta. A rede social é considerada a vitrine da vida pessoal e é importante se atentar aos comentários, fotos, compartilhamentos e conversas para não passar uma imagem equivocada de si mesmo. O especialista revela dicas para ajudar candidatos a serem vistos com bons olhos pelos recrutadores e evitar uma possível exclusão da vaga. - Controle as fotos em seu perfil. Ambientes de festas, possíveis exageros, situações incomuns ou constrangedoras para outras pessoas não são indicadas. - Repense as postagens do que está sentindo no momento. Às vezes num dia ruim, expor a situação que te incomodou pode parecer imaturidade ou inflexibilidade. - Cuidado com comentários sobre política e religião. Defender uma crença é totalmente normal, mas agredir ou ofender escolhas e posicionamentos de outros usuários é inaceitável. - Cheque o que você já tem publicado em seu perfil. Em algumas redes sociais é possível controlar a privacidade de conteúdo. Manter algumas fotos e postagens somente para os amigos pode te ajudar. - Foto do perfil deve ser nítida. Evite fotos de óculos escuros, de lado ou escuras, ou de personagens que não sejam você. - Mencione suas qualidades, cursos e atividades extracurriculares.

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O futuro do varejo e o impacto do e-commerce nas cidades

*Por Rafael Dantas A crise econômica que devastou empregos e fechou empresas no Brasil não interrompeu a ascensão do comércio eletrônico. O faturamento do e-commerce cresceu 12% no ano passado, em relação a 2017, segundo a Ebit/Nielsen. Já no balanço da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico o avanço foi de 15%. Números que representam o maior interesse dos brasileiros pela modalidade e que acendem um alerta (de oportunidades e riscos) para os empresários do setor. Afinal, com o avanço das compras online, qual o futuro do varejo tradicional? O fato é que desde os grandes magazines até os pequenos empreendedores mudaram suas práticas de vendas. Para os especialistas, o crescimento do comércio online não representa a morte das lojas de ruas e ou dos shoppings, mas uma transformação. A integração da loja física e online – ainda bem precária em muitas marcas brasileiras – é uma tendência sem volta. “Não há mais diferença do físico para o online. É uma coisa só. Tanto os lojistas quanto os empresários do setor de shoppings estão atentos aos novos comportamentos dos consumidores”, aponta o consultor Eduardo Lemos Filho, sócio da LMS/TGI. . . Muitas lojas, segundo Lemos Filho, já passaram a vender em vários canais e os shoppings estão investindo em marketplaces (um tipo de shopping online) e em serviços de entrega inovadores. “Alguns shoppings no Brasil têm hoje um delivery center. Os consumidores podem comprar em várias lojas e recebem os produtos em casa”. Para manter a alta frequência dos consumidores nos centros de compra físicos, a estratégia tem sido investir em mais entretenimento, lazer, áreas de convivência e oferta de serviços. Uma pesquisa da Fecomércio-PE realizada em 2016 apontou que na época a maioria dos pernambucanos não tinha hábito de fazer compras online e que 25% nunca havia experimentado o e-commerce. Porém, o economista da instituição, Rafael Ramos, avalia que se as lojas não inovarem e aproveitarem as oportunidades criadas pela internet irão perder mercado. “A competição vai aumentar e as empresas locais exclusivas do comércio tradicional poderão perder clientes, inclusive para lojas de outros Estados que estão avançando no mercado digital. A geração mais nova de empresários que já despertaram para a inovação e para as oportunidades da internet é que está começando a modificar as empresas locais e abrindo novos canais de vendas”, relata Ramos. O economista da Fecomércio-PE avalia que as lojas físicas não vão sumir. “Elas serão voltadas para proporcionar experiências ao consumidor que o online não consegue oferecer. Acredito que os ambientes sejam modificados para atrair a clientela para a loja para experimentar coisas novas. A venda pela venda perderá espaço”. Uma das gigantes do varejo nacional que avança a passos largos em um modelo do varejo do futuro é a Magazine Luiza. A interface entre a loja física e as plataformas digitais da rede já é uma realidade. De acordo com o diretor comercial de e-commerce da marca, Júlio Trajano, em 33% das compras virtuais realizadas no Nordeste os consumidores optaram pela retirada do produto na loja. No País, as vendas online já representam 41% da companhia. . . Apesar do crescimento acelerado do e-commerce na Magazine Luiza (50% no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado), a rede segue inaugurando lojas físicas. “O grande diferencial que temos hoje é uma operação casada (do físico com o online) que utiliza a mesma malha logística. E o prazo de entrega é fator decisivo nas compras digitais. No Recife, por exemplo, em uma compra no aplicativo ou site, o produto que entrego, deve sair do nosso Centro de Distribuição da cidade e ser entregue de um a três dias”, afirma Trajano. A maioria das entregas, inclusive, não passa pelos Correios, mas por um sistema próprio de logística, que é o mesmo que serve às lojas. As unidades físicas da Magazine Luiza também estão passando por transformações. Segundo o diretor, hoje todos os vendedores já trabalham com um celular corporativo (que auxilia e acelera as vendas e o cadastro dos cartões da loja) e os clientes têm wi-fi a sua disposição para fazer pesquisas online. Ele afirma que as lojas antigas estão passando por uma repaginação em que a área de vendas diminui para abrir espaço para um estoque mais robusto, que irá atender os clientes do online. “Assim todas as nossas quase mil lojas funcionam como minicentros de distribuição nas grandes e pequenas cidades”, explica Júlio Trajano. (Veja mais no nosso site: mais.pe/magazineluiza). Uma loja que fez o caminho inverso foi a pernambucana Muma. Ela nasceu no digital e abriu lojas de rua que funcionam como showroom. Hoje com pontos físicos no Recife e em São Paulo, a marca viu quadruplicarem as suas vendas no site. “Ter uma loja física trouxe mais confiança para os nossos clientes. Além disso, o espaço nos proporcionou produzir mais conteúdos para nossas redes sociais e, consecutivamente, mais divulgação para nossa marca. Entendemos que o comércio do futuro é a junção do on-line com o off-line”, afirma o arquiteto recifense Matheus Ximenes Pinho, sócio-fundador e curador da Muma. . . Ele revela que desde a fundação da empresa já havia a ideia de ter os pontos físicos. Mas era um plano para um futuro mais distante. A demanda da clientela, porém, fez com que fossem aceleradas as inaugurações das primeiras lojas. “Muitos clientes queriam ver os móveis ao vivo. Alguns deles chegavam a ir ao nosso escritório. Hoje, temos a possibilidade de fazer eventos nos finais de semana e exposições nos jardins da loja. Era de fato a hora de termos o espaço físico”, conta. Até 2021 a marca planeja abrir mais três unidades de rua. No primeiro trimestre do ano, o faturamento da marca cresceu 42% em relação ao mesmo período de 2018. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital pernambucana (CDL-Recife), Cid Lobo, lembra que grandes sucessos do e-commerce mundial, como a Amazon e o Alibabá, também têm investido em unidades físicas. “A tendência é o misto. O cliente pode comprar como

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Especialistas avaliam que varejo popular resiste à transição digital

O Centro do Recife reflete o cenário da crise econômica brasileira, com muitas lojas fechadas. No entanto, outras estão se reinventando para sobreviver à perda de dinamismo do consumo nos últimos anos, que se agravou no primeiro trimestre de 2019. E também à concorrência do e-commerce. A Bag Bag, loja de bolsas, malas e acessórios, criada pelo casal de empresários Lucila Monteiro e Lucas Resende, se diferenciou da concorrência chinesa levando produtos mais sofisticados para o comércio popular do Recife e um atendimento mais dinâmico. Uma fórmula que deu certo, mas que precisou de mais ingredientes para enfrentar a crise atual. “Esse cenário nos fez sair da zona de conforto. Daí, criamos no Instagram a conta BagssdaLu, um braço da loja para atender o cliente que não tem tempo para ir ao Centro. Fazemos atendimento bem personalizado e as entregas. Levamos para a rede social tanto produtos exclusivos, como alguns que estão na loja física”, afirma Lucila, que não acredita no fim do chamado "vuco-vuco", provocado pelo e-commerce. “O cliente que tem o costume e o prazer de ir às ruas do Centro não vai deixar de ir. Isso é uma cultura que, ao meu ver, está distante de chocar com as vendas eletrônicas”. A percepção da empresária é a mesma do presidente da CDL, Cid Lobo, e do economista da Fecomércio-PE, Rafael Ramos. Eles avaliam que o varejo popular do centro do Recife resistirá ao impacto do crescimento do comércio eletrônico. “Os centros das grandes cidades estão cheios de lojas. Elas passaram a conviver com o e-commerce. Os produtos do nosso Centro têm preços muito competitivos e atingem uma parcela da população de baixa renda”, justificou Lobo. Ele avalia que, apesar da força da web na venda de eletrônicos, calçados e roupas, há uma infinidade de produtos nos comércios populares para os quais não existe uma cultura de compras pela internet e que são oferecidos por essas lojas. Ramos acredita que o impacto que o comércio eletrônico poderá ter sobre as lojas do Centro será a redução do fluxo de pessoas nas ruas. Mas, como Lobo, ele minimizou o prejuízo das compras feitas pela internet no tradicional varejo do Recife. “É um comércio que atende uma classe que recebe de um a dois salários mínimos. Trata-se de um público que não confia muito na web, muitos preferem pagar em dinheiro, além de gostarem de ver o produto antes da compra”.

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