Educação – Página: 24 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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HQ “O Grito da Terra” será lançada oficialmente no Recife

A HQ pernambucana O Grito da Terra será lançada oficialmente no dia 28 de setembro, às 13h30, no Zak33 Gastro-Bar, em Casa Forte, Zona Norte do Recife. A obra é escrita e desenhada pelo quadrinista Sandro Marcelo, que estará no local para autografar os exemplares adquiridos pelo público, além de participar de um bate-papo sobre sua obra e o cenário dos quadrinhos em Pernambuco. A história, que é dividida em seis partes, fala sobre a situação do planeta e o quanto o ser humano já o prejudicou – além de contar com super-heróis brasileiros. O planeta decidiu se voltar contra a humanidade e, através do Elemental, seu servo mais leal, e antigamente um herói, ataca a humanidade tentando destruir tudo que conhecemos como civilização. Nesta situação inusitada, os heróis precisam decidir de que lado ficar: Terra ou humanidade. Tratando de sustentabilidade, a HQ apresenta diversos personagens ambientados no Brasil e, sobretudo, no Nordeste e em Pernambuco. O lançamento da primeira parte do quadrinho O Grito da Terra faz parte da programação do Formigueiro Zak Nerd, que será realizado nos dias 28 e 29 de setembro, com as atividades começando a partir do meio-dia. O evento geek irá contar com uma gincana solidária para arrecadar alimentos para o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC). Fazendo uma alusão aos Cavaleiros do Zodíaco, o público poderá levar 1 Kg de alimento, “atravessar” as doze casas – cada uma representando um signo –, realizar sua doação e concorrer a brindes. O encontro – que é promovido pela Conexão NERDeste em parceria com o ilustrador André Santana – contará ainda com exposição de itens raros da franquia Star Wars, bate-papo com o youtuber pernambucano Matheus Mendonça, do Canal All Blue, games (free play), lojas, concurso de cosplay, balada temática, workshops sobre segurança na internet para crianças e adolescentes, dentre outras atrações. No primeiro dia, sábado, o evento será das 12h às 20h, e no domingo das 12h às 18h. A entrada é gratuita. SOBRE O AUTOR Sandro Marcelo é formado em Design Gráfico pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), e quadrinista por vocação – publicando quadrinhos há mais de 20 anos. Possui inúmeros personagens publicados, e dentre eles se destacam: Conversor, Notívago, Blagster, Diamante e os Invulneráveis. Todos fazem parte do “Saniverso”, universo criado pelo autor. Além disso, Sandro colabora com inúmeras publicações em todo o Brasil. SERVIÇO Formigueiro Zak Nerd Datas: 28 e 29 de setembro Horários: das 12h às 20h (primeiro dia) e das 12h às 18h (segundo dia) Local: Zak33 Gastro-Bar Endereço: Rua do Encanamento, 1135, Casa Forte – Recife Entrada Gratuita Mais informações: (81) 99737-9132

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Seminário na UFPE discute mídia e momento político atual

Evento “Que país é esse? – Comunicação e política em uma democracia em crise”, que ocorre de 1 a 3 de outubro no Centro de Ciências Sociais Aplicadas, recebe pesquisadores e profissionais da mídia de todo o país Centrado em discussões urgentes acerca do momento político atual, o seminário “Que país é esse? – Comunicação e política em uma democracia em crise” reunirá pesquisadores de várias áreas das humanidades e profissionais da mídia para mesas redondas e conferências no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), de 1 a 3 de outubro. O evento, gratuito, é uma parceria entre os programas de pós-graduação de Sociologia (PPGS) e Comunicação (PPGCOM) da universidade junto ao portal Marco Zero Conteúdo e ao Programa Fora da Curva, que celebra três anos de transmissão na Rádio Universitária FM 99.9. Entre os temas a serem debatidos, estão os vazamentos da Lava Jato pelo site Intercept Brasil, que será representado no evento pelo diretor executivo do veículo, Leandro Demori. O jornalista fará a primeira conferência do seminário, cuja abertura está marcada para às 18h. No debate, serão levantadas as interseções entre a Mídia, a Política e a Justiça. O evento terá ainda as conferências de Maria Helena Weber, professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFRGS, especialista em comunicação política, e de Angela Alonso, livre-docente do Departamento de Sociologia da USP, cujas pesquisas tratam das relações entre cultura, ação e movimentos políticos. Nas mesas redondas do segundo dia, o foco está nas novas maneiras de fazer política, fundamentadas no autoritarismo, nas paixões e na desinformação, com a participação, entre outros, do pesquisador italiano Paolo Demuru, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Paulista. No terceiro dia, as mesas redondas se voltam para possibilidades de mídia alternativa, como o portal Marco Zero Conteúdo e o próprio Fora da Curva, que será tema da sessão das 11h. Outro destaque, também no dia 3, será o Fórum interprogramas “Emancipação das coisas, emancipação dos sujeitos”, com palestra do filósofo Vladimir Safatle (Universidade de São Paulo), às 17h30, e a participação de Filipe Campelo, Franciele Petry e Maria Eduarda da Mota Rocha, como debatedores. O Fórum consiste em uma interseção entre o seminário e o I Colóquio de Teoria Crítica do Recife, que ocorre nos dias 3 e 4 de outubro, na UFPE e na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Após a conferência, Safatle lançará o livro “Dar corpo ao impossível: o sentido da dialética a partir de Theodor Adorno”. Para Yvana Fechine (PPGCOM), uma das coordenadoras do evento, juntamente com José Luiz Ratton, o seminário gira em torno da preocupação em pensar como as novas formas de comunicação e interação estão sendo decisivas nos processos sociais responsáveis pela ascensão política de nomes como Donald Trump, nos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro, no Brasil. “Achamos importante discutir essas novas formas de fazer política, que, deixando em segundo plano discursos que apelam mais à racionalidade, podem ser pensadas, em alguns casos, como um tipo de um populismo digital, baseado na exploração da emoção, no sentimento e nas paixões, como o ódio, cultivadas sobretudo por meio das redes sociais”, comentou Yvana, professora e pesquisadora do PPGCOM, também integrante do Programa Fora da Curva. INSCRIÇÕES – As inscrições serão gratuitas e devem ser feitas por sessão, através do site Sympla (https://is.gd/quepais). A entrada será liberada para não inscritos na medida em que haja disponibilidade de vagas no auditório. A programação completa do evento pode ser consultada no mesmo link do Sympla. As conferências serão exibidas ao vivo pelo canal da UFPE no YouTube e pelas redes sociais do Programa Fora da Curva. SERVIÇO Seminário “Que país é esse? – Comunicação e política em uma democracia em crise” Onde: auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Quando: dias 1, 2 e 3 de outubro Entrada gratuita

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Legado de Paulo Freire é celebrado por professores e alunos da rede municipal do Recife

Cerca de 500 pessoas compareceram ao Recife Antigo, nesta quinta-feira, 19 de setembro, para homenagear o educador recifense reconhecido mundialmente, Paulo Freire. Nesta data, ele completaria 98 anos, e os alunos e professores da rede de ensino do Recife organizaram o evento “Abraço a Paulo Freire”, um ato simbólico que foi da Avenida Rio Branco até o Marco Zero. Na ocasião, de maneira lúdica e interativa, atores apresentaram esquetes teatrais sobre os feitos, o pensamento e passagens da vida do educador. “Estamos aqui defendendo o legado de Paulo Freire, que vive dentro da nossa rede de ensino. O modelo revolucionário de Paulo Freire insere o aluno para ser alfabetizado diante da realidade em que vive e não dentro de quatro paredes. Ele é uma referência no pensar da pedagogia e nós estamos trazendo os alunos aqui para essa reflexão, para pensar no futuro que o Brasil precisa”, pontuou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação da Prefeitura do Recife. O legado de Paulo Freire está presente na Política Municipal de Ensino do Recife adotada desde 2015, e preconiza uma escola inclusiva, democrática e justa, que respeita a autonomia e dignidade do ser humano. “Para ter a sociedade democrática, justa e igualitária que desejamos é preciso que tenhamos pessoas críticas que saibam interpretar a realidade que nos cerca para transformá-la para melhor”, completou o secretário. O aluno da Escola Municipal Pedro Augusto, na Soledade, Davi Vieira Santana, contou que sempre participa de projetos que homenageiam Paulo Freire e já realizou apresentações escolares que contam a história do educador.”Ele foi um grande incentivador da leitura. É ótimo falar da vida dele porque eu sempre aprendo mais”, afirmou o estudante que está no 7o ano. Engajado socialmente, em 1960 ao lado do então prefeito do Recife, Miguel Arraes, Paulo Freire foi um dos fundadores do Movimento de Cultura Popular (MCP), experiência fundamental para a criação do seu método. Paulo Freire criou o método de ensino de alfabetização de adultos que utilizava palavras relacionadas ao cotidiano e realidade dos alunos, na maioria trabalhadores e camponeses. Os agricultores aprendiam palavras como cana, enxada, colheita e eram levados a pensar nas questões sociais relacionadas ao seu trabalho. Em 1962, ele alfabetizou 300 trabalhadores da agricultura em 40 horas, na cidade de Angicos, Sertão do Rio Grande do Norte. Essa experiência o acabou levando ao Programa Nacional de Alfabetização em 1963 pelas mãos do presidente João Goulart. O programa pretendia alfabetizar 5 milhões de brasileiros. Após o golpe militar em 1964, foi perseguido pela ditadura e acusado de agitador, tendo sido preso por 70 dias e em seguida exilado no Chile. Em 1980, com a Anistia retornou ao Brasil, sendo radicado em São Paulo onde passou a lecionar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Paulo Freire é o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa de várias universidades, quase 40, entre elas Harvard, Cambridge e Oxford.

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IV ANIMACINE acontece em três cidades pernambucanas

Uma história não mora apenas nos negativos ou nos frames dos filmes, ela existe na própria técnica ou no autor, e também nos artefatos e nos rascunhos. O Festival de Animação do Agreste – ANIMACINE, além da difusão e formação, é um espaço de preservação e memória do cinema de animação de Pernambuco. O evento acontece de 01 a 05 de outubro nas cidades de Gravatá, Bezerros e Caruaru, com exibição de curtas, longas, exposições e debates, sob o olhar da preservação do acervo audiovisual pernambucano, especialmente da produção de cinema de animação. “Realizar a quarta edição do ANIMACINE em 2019 não é apenas um ato de resistência, mas também uma faísca de esperança do cinema enquanto transformação social. Sem patrocínios, mas com uma rede de queridos parceiros, conseguimos realizar o projeto mais uma vez”, explica o patrimônio vivo Lula Gonzaga, idealizador do Festival. Essa rede é materializada nas parcerias com realizadores, produtores, UFPE – Centro Acadêmico do Agreste, Armazém da Criatividade, Festival Stop Motion Our Fest da Argentina e o Múmia de Minas Gerais. Sob o olhar atento da preservação, o Festival lança para toda a comunidade, o projeto técnico denominado “Documentação Museológica do MUCA – Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga” com o objetivo de inventariar e catalogar o acervo deste espaço dedicado à animação que guarda peças, desenhos, filmes e equipamentos que contam a história da animação pernambucana e nacional. “O cinema é a porta de entrada para valorizar nossa história, o cinema de animação, além do filme deixa uma série de artefatos como o story board, os cenários, os objetos que estão espalhado entre os realizados, nesse sentido o MUCA se propõe em receber e expor a toda a comunidade essa produção”, pontua o coordenador do Festival, Tiago Delácio. Nesta edição, o ANIMACINE vai homenagear o cineasta, Wilson Lazaretti que vem para a estreia em Pernambuco do seu longa-metragem “História antes da uma história” que apresenta a jornada humana de forma inquietante e criativa. Lazaretti é um dos fundador do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas (SP) que traz sua experiência de formador e difusor da técnica de desenho animado. “Todo mundo sabe que liberdade e independência são coisas caríssimas e é justamente por causa disso que devemos levá-la aos quatro cantos do mundo. O ANIMACINE é um exemplo de perseverança, pois o segredo do sucesso da didática é o desejo de aprender”, lembra o professor Lazareti. Outra presença importante neste Festival é a exibição do premiadíssimo longa “Tito e os pássaros” que trata da história de um menino, Tito, que se lança na missão de salvar o mundo de uma epidemia incomum, no Armazém da Criatividade, em Caruaru, com a presença do diretor André Catoto que também vem para o lançamento da exposição dos desenhos originais de seu curta denominado @DiSexta, no Museu de Cinema de Animação – MUCA, em Gravatá. Sobre o homenageado – Wilson Lazaretti Professor do Departamento de Artes Plásticas, Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas/Unicamp. É pesquisador na área de animação, com ênfase em Desenho Animado, sombra chinesa, animação de recortes, animação de bonecos, planejamento e filmagem. Aplica a didática de animação através de oficinas de brinquedos ópticos e construção de equipamentos para a produção de animação 2D. Em 1975 fundou o Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, entidade independente e sem fins lucrativos, voltada para a animação e a dirige até a atualidade. Esta entidade produziu aproximadamente 300 curtas metragens de animação, dois longas metragens, realizou mais de 2.500 oficinas de produção de filmes por todo o Brasil e em alguns países como Argentina, Portugal, França, Dinamarca e Estados Unidos. Em 2001 iniciou a realização do seu primeiro longa metragem HISTÓRIA ANTES DE UMA HISTÓRIA, após 13 anos de produção, lançado em 2017. Confira a programação completa: BEZERROS Local: Escola Técnica Estadual de Bezerros R. José Pereira de Mendonça, 164 – Lot. Santo Amaro II 01/10 – Terça 16h – Mostra Internacional Mestre J. Borges CARUARU Local: Armazem da Criatividade BR 104, KM 62 – Nova Caruaru 02/10 – Quarta 14h – Mostra Nacional Mestre Vitalino 15h – Longa: História antes de uma história, de Wilson Lazaretti 17h – Debate com o diretor Wilson Lazaretti 03/10 – Quinta 14h – Mostra Latino-americana Simón Bolívar 15h – Longa: Tito e os pássaros, de Gustavo Steinberg / André Catoto / Gabriel Bitar 17h – Debate com o diretor André Catoto GRAVATÁ Local: MUCA – Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga Rua Taciano Gomes Melo Nº 03 – Bairro Porta Florada 04/10 – Sexta 15h – Lançamento Exposição @DiSexta + Exibição do Curta, com a presença do diretor André Catoto 16h – Coquetel 05/10 – Sábado 10h – Mostra Formação Mestre Lula Gonzaga 11h – Apresentação do projeto: Documentação Museológica do MUCA – Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga, com a museóloga Rosélia Rocha e o professor Marcos Buccini 13h – Almoço de encerramento e confraternização

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Secretaria de Turismo de Pernambuco lança nova plataforma de cursos a distância

A Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, por meio da Empetur, e em parceira com a Secretaria de Educação do Estado, lança, nesta quarta-feira (18), plataforma dedicada a cursos online. A ferramenta possibilitará ao visitante mais interatividade em qualificações que dizem respeito às pautas dedicadas ao turismo. Os cursos foram lançados ano passado, mas serão realçados através da plataforma. Ao todo, serão ofertadas 280 vagas, voltadas em três categorias disciplinares: Recreação e Lazer em Meios de Hospedagem, Inglês para Meios de Hospedagem e Enologia. Entre as novidades, uma turma do curso de Enologia estará focada exclusivamente na região de Águas e Vinhos, privilegiando as cidades de Lagoa Grande, Petrolina, Orocó, Cabrobó, Dormentes e Santa Maria da Boa Vista. “A plataforma surge com a premissa de ser um espaço interativo e inovador com o qual a Empetur possa criar diversos cursos voltados ao turismo. Esse ambiente virtual tem como objetivo qualificar gestores públicos, profissionais do trade e estudantes”, ressalta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. As inscrições para a primeira etapa dos cursos EAD estarão disponíveis para os usuários de 18 a 25 de setembro, com início das aulas programado para 1º de outubro. As qualificações são ofertadas pela Secretaria do Estado de Educação (Seduc) para estudantes do ensino médio e quem aspira especializar-se nas áreas dedicadas ao turismo. Os cursos técnicos correspondem ao processo de qualificação de um ano de duração. As disciplinas contam com dois meses de duração, guiadas por turismólogos e suporte técnico da casa. O edital e a ficha de inscrição estão no site da Setur-PE/Empetur: http://www.setur.pe.gov.br/web/setur

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Poesia em Frevo: A solidão aprende a dançar

Poesia em frevo: A solidão aprende a dançar é um convite para percorrer o chão de Pernambuco com a poesia visceral de Cida Pedrosa e o frevo potente da Orquestra de Frevo Henrique Dias. Após passar por São Paulo, o espetáculo chega ao Recife para contar a história da mistura do Sertão com a cidade. Sob o comando do musicista Henrique Albino, que assina a direção musical e os arranjos, a apresentação será no dia 25 de setembro, às 19h30, no Teatro Hermilo Borba Filho, no bairro do Recife. Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$10 meia entrada. Poesia em Frevo segue o fluxo de rimas e métricas que desaguam em martelos e redondilhas típicas do Sertão, até chegar ao Recife e ruminar uma poética livre que fala do ir e vir da cidade, da solidão do asfalto, da dor posta em cada esquina, local onde a poetisa também se entende mulher e espraia seu canto feminista. O concerto é dividido em três suítes: Chegança, Urbe e Lilithianas, composto em vários movimentos, unindo palavra e música que se entrelaçam em busca de aproximação e estranhamento. Poesia em Frevo é sobre cair no passo para espantar a dor. É sobre a palavra dançando o compasso frenético de notas ancestrais. É sobre a resistência do frevo e suas negritudes várias. Cida Pedrosa é de Bodocó, Sertão pernambucano e reside no Recife desde a adolescência. Tem oito livros de poemas publicados e participação em antologias no Brasil e no exterior. Henrique Albino é de Recife, músico, arranjador, diretor musical e compositor premiado. Com mais de 60 anos de história, a Orquestra de Frevo Henrique Dias, de Olinda, faz da música bandeira de luta e conta a história de um povo que não desiste do passo, mesmo quando o mundo se torna hostil. A apresentação é realizada pelos músicos Alex Santana (tuba), Babá do Trombone (trombone de vara), Henrique Albino (sax e flauta),Homero Basílio (percussão), Ivan do Espírito Santo (sax) e Jonatas Araújo(trompete) e pela poetisa Cida Pedrosa (declamação). A produção fica ao encargo da Fruta Pão Produções. Serviço: Poesia em Frevo: A solidão aprende a dançar Teatro Hermilo Borba Filho – Bairro do Recife Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife 25 de setembro – 19h30 Ingressos: R$20 inteira e R$ 10 meia entrada. (https://www.sympla.com.br/poesia-em-frevo-a-solidao-aprende-a-dancar__629775)

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419ª Reunião do Seminário de Tropicologia fala sobre poesia de Manuel Bandeira

O fidelizado Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco chega a sua 419ª edição, no próximo dia 27 de agosto, com o tema: “Manuel Bandeira e Gilberto Freyre: um encontro singular”. Desta vez, o palestrante será o sociólogo e escritor, José Almino de Alencar e Silva Neto. A programação acontecerá no campus de Casa Forte, na Sala Gilberto Freyre, às 14h30. “Já estamos focando em Gilberto Freyre para homenageá-lo pelo seu aniversário de 120 anos que acontece em março do próximo ano”, destacou Fátima Quintas, coordenadora do Seminário de Tropicologia. Na vida adulta de Manuel Bandeira, Gilberto Freyre o convidou para escrever um poema sobre o Recife. Foi aí que o poeta produziu a obra: “Evocação do Recife”, falando sobre sua infância na cidade. Esse contato entre os dois influenciou as produções futuras deles. “Nesse sentido, vou falar da importância do encontro para o material e sobre como o diálogo entre escritores, no geral, ajuda na criatividade dos mesmos”, afirmou José Almino. Para escolher o palestrante convidado, foram levados em conta a maneira de expor os conteúdos e a linguagem clara usada pelo mesmo. “Ele procura entender a sociologia e a antropologia por meio de uma visão humanista e subjetiva, sem rigidez nesse processo. A compreensão dele é ampla e aberta”, afirmou Fátima Quintas.

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Livro desvenda história dos teatros e casas de espetáculos do Recife

“Teatro em cena – edifícios e casas de espetáculos do Recife” é o tema do livro de autoria da arquiteta pernambucana, Luiza Andrada, que será lançado no dia 22 de agosto, às 18h, na Livraria Jaqueira. Na ocasião, a autora faz uma breve explanação da publicação que traz um levantamento tipológico dos edifícios e salas de espetáculos do Recife a partir do século XIX apresentando as variações das edificações, hierarquias e sua relação com o contexto urbano, o período histórico e a sociedade que produziu esse rico patrimônio material da capital pernambucana. A obra foi escrita com base no trabalho de pesquisa desenvolvido na graduação em Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), em 2012, sob a orientação da professora e arquiteta, Amélia Reynaldo, e só agora será lançada com o incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco (Funcultura) e produção executiva assinada por Clarisse Fraga, do Bureau de Cultura. De acordo com a autora, a escolha do tema se deu devido à importância dos edifícios e salas de teatro, e à singularidade destes exemplos enquanto tipologia. Além disso, ela destaca a carência de estudos mais aprofundados e específicos sobre as edificações, mesmo sendo algumas delas protegidas por uma legislação que, na teoria, garante a preservação. “É notória a necessidade de difusão desse conhecimento dos prédios culturais da cidade. E o livro é uma forma de ampliar esse conhecimento e contribuir para a sua preservação e valorização”, considera Andrada. Na pesquisa elaborada pela autora, ficou demonstrado que o teatro sempre teve uma grande aceitação por parte do público recifense desde as primeiras encenações ao ar livre, até os dias de hoje. Uma citação da atriz Geninha da Rosa Borges atesta: “O século passado tinha um interesse muito vivo pelos espetáculos cênicos, a ponto até de alguns particulares, inclusive escritores, manterem palcos próprios em suas residências, encenando peças em família”. Em Pernambuco, as primeiras manifestações teatrais eram apresentadas ao ar livre, pelas ruas antigas de Olinda e Recife. Apenas em 1722, o Recife passa a contar com um teatro permanente, com a construção da “Casa da Ópera”, denominada depois de Teatro São Francisco, demolido em 1850. Depois, com a chegada dos cinemas no Recife, em 1895, várias casas de espetáculo foram utilizadas nos primeiros anos para exibição cinematográfica. O Teatro de Santa Isabel foi um dos que funcionou como cinema. Depois houve a proliferação de cines-teatros como o Pathé e o Royal, na Rua Nova, e o Polytheama, na Barão de São Borja. Em meados do século XX, após muitas casas de espetáculos serem transformadas em cinemas e igrejas de cultos evangélicos, houve um crescente esvaziamento das edificações. Edifícios próprios para teatros implantados em lotes urbanos não foram mais construídos. E o que se predomina atualmente são as salas construídas como um espaço dentro de outros edifícios, como por exemplo, o Centro de Convenções de Pernambuco. Em “Teatro em cena – edifícios e casas de espetáculos do Recife”, o leitor se depara com um verdadeiro apanhado histórico, onde é possível identificar os edifícios e casas de espetáculos existentes e demolidas, ao longo dos séculos XIX e XXI, num total de 44 teatros, sendo 29 construídos de fato para exibição de espetáculos e 12 como um espaço de apresentações artísticas dentro de outros edifícios. A relação contempla desde o mais antigo, o Teatro Apolo (1840), até a última edificação neste período, o Luiz Mendonça (2011). Outros 3 teatros que são: Ideal Cinema, Dramático e Faz que Olha foram listados, porém não foi possível identificar as datas de construção por falta de registros que comprovem. A idéia da autora foi fazer uma relação do contexto urbano no qual a sociedade recifense estava inserida no final do século XIX e início do XX, quando a cidade vivia um crescimento, uma efervescência social, política e intelectual, onde se buscava novas formas e espaços de convivência que sofriam influência de aspectos culturais de países europeus, especialmente a França. E a construção de teatros traria a modernidade desejada à época. “Ir a uma casa de espetáculos era um novo acontecimento social, um evento importante onde às pessoas podiam ver e ser vistas”, destaca Luiza Andrada. Na publicação, a autora identifica as duas categorias de teatros existentes que são os que foram construídos para a finalidade e as salas de espetáculos localizadas dentro de outro edifício, como parte do programa arquitetônico. No entanto, do total de teatros listados no livro, o foco foi dado à categoria dos que possuem edificação própria, contemplando 17, sendo que 13 ainda existem e 4 foram demolidas. São 15 edifícios construídos e 2 localizados ao ar livre, são eles: Apolo, Santa Isabel, Valdemar de Oliveira, Parque, Hermilo Borba Filho, Sítio da Trindade, Joaquim Cardozo, Maurício de Nassau, Luiz Mendonça, Barreto Júnior, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Concha Acústica da UFPE e Arraial, e os demolidos Cineteatro Pathé, Cineteatro Royal, Teatro Polytheama e Cineteatro Moderno. A obra também mostra que a maior parte das casas de espetáculo do Recife localiza-se relativamente próxima e em locais com grande fluxo de pessoas. As construções estão em áreas privilegiadas, perto de lagos, praças e ruas movimentadas. E que a maior concentração de edifícios e salas de teatro está no centro da cidade, enquanto as casas de espetáculos mais recentes estão mais distantes do centro. O projeto do livro, um rico documento de preservação e identidade cultural do Recife, é direcionado a arquitetos, historiadores, engenheiros, gestores e produtores culturais, estudantes, professores, profissionais das artes cênicas e ao público em geral interessado na arquitetura e história dessas edificações. “Pelo levantamento de dados que contêm é uma importante fonte para projetos de restauro e conservação dos equipamentos culturais da cidade. Além de ser uma guarda da memória dos edifícios que já foram demolidos, valorizando o patrimônio material do Estado”, aponta a produtora, Clarisse Fraga. Cada exemplar é acompanhado de um QR code com a versão em pdf acessível do livro. SERVIÇO: Lançamento Livro: Teatro em Cena, de autoria da arquiteta Luiza Andrada

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Brasil não avança na gestão do lixo, revela estudo

Exatamente 9 anos após a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que fixou metas e prazos para os municípios brasileiros providenciarem a destinação correta do lixo produzido diariamente, o Brasil se encontra estagnado em relação ao estabelecido pela legislação federal. Segundo o Índice de Sustentabilidade Urbana (ISLU), em comparação com o ano passado, houve mudanças pouco significativas na porcentagem média da cobertura da coleta de lixo, que ainda é de 76%, houve pequena variação no número de municípios que destinam o lixo irregularmente, 51%, e apenas 3,9% dos resíduos são reciclados, ante 3,6% verificado na edição de 2018. O estudo – formulado por meio de uma parceria entre o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (SELURB) e a PwC Brasil – mede a aderência dos municípios à PNRS, considerando critérios como engajamento, recuperação de recursos coletados, sustentabilidade financeira e impacto ambiental. Neste ano, foram considerados 3.317 municípios, distribuídos por todos os estados e Distrito Federal. Assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o ISLU varia entre 0 (zero – baixo desenvolvimento) e 1 (um – alto desenvolvimento) e analisa os dados oficiais mais recentes disponibilizados pelos próprios municípios no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Esta é a 4ª edição do estudo, que mostrou que 340 municípios ainda possuem desempenho muito baixo, 828 aparecem no nível considerado baixo, 1.692 já possuem nível médio no índice, 453 aparecem no nível alto e apenas 4 no nível muito alto.   Régua de desempenho O ISLU 2019 mostrou que ainda existe uma enorme desigualdade entre as regiões do Brasil no que diz respeito à gestão dos resíduos sólidos. A Região Sul é a que possui os melhores resultados e a única que tem possibilidade atingir a meta da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), ao alcançar uma média geral de 0,700 no quesito de impacto ambiental já em 2023. De acordo com o ISLU, no Sul do Brasil a destinação final ambientalmente correta (aterros sanitários) chega a 88,6% na região Sul, índice praticamente igual ao de 2018. O maior avanço ocorreu na região Sudeste, onde subiu de 51,1% para 56,9% em 2019. O Centro-Oeste também evoluiu de 14,4% para 18,6%, enquanto o Norte piorou seu desempenho de 14,1% para 12,8%. O Nordeste continua com o pior resultado, mas se aproximou do Norte ao subir de 11,4% para 12,6%. No que diz respeito à reciclagem, o Sul apresenta um índice muito superior às demais regiões, destinando 7,8% dos resíduos para reaproveitamento. No Sudeste, o número é de 4,2%, ao mesmo tempo em que é de 1,75% no Centro-Oeste, 0,85% no Norte e 0,6% no Nordeste. O Sul somente não lidera quando o quesito é a cobertura do serviço de coleta de resíduos, onde aparece com 73% da população atendida. O Sudeste tem a melhor cobertura, 85%, e o Centro-Oeste, com 79%, a segunda melhor. Norte e Nordeste têm 67% cada. Eliane Kihara, sócia da PwC Brasil, defende o investimento em iniciativas como essa em um país onde o recolhimento e processamento de resíduos sólidos ainda é pouco abordado. “É importante que as iniciativas pública e privada estejam juntas para promover a boa gestão de limpeza urbana. Qualquer país que queira um crescimento sustentável deve aderir cada vez mais às políticas de processamento de lixo para que isso não se torne um problema de saúde pública. Exatamente por isso a parceria da PwC Brasil e do Selurb é tão importante”, afirma. Arrecadação específica A pesquisa também revela o abismo que existe entre os municípios que instituíram uma fonte de arrecadação específica para custear o serviço de limpeza urbana e os que até hoje ainda adiam a implementação dessa medida. Para efeito de comparação, foram considerados apenas 842 deles, que participaram de todas as amostras do índice nos últimos quatro anos. Quando colocados lado a lado, percebe-se que as diferenças vão muito além da média final. O percentual da população atendida pelos serviços de limpeza urbana, por exemplo, engloba 84,2% da população nas cidades com fonte de custeio definida, enquanto é de 77,3% nas que não possuem. Quando o assunto é reciclagem, a diferença é ainda mais expressiva; enquanto 6,2% dos resíduos vão para reaproveitamento nas cidades com arrecadação, este número cai para apenas 2,3% nas demais. A principal diferença, porém, está na destinação, que é feita corretamente em quase 80% dos municípios com arrecadação e em apenas 35% dos que não possuem. Gráfico 1 Entre o total de municípios analisados na atual edição, apenas 41% têm recursos para sustentar em algum nível a atividade dos serviços de limpeza urbana. A definição de um método de arrecadação específica, vale lembrar, é um dos requisitos para que as prefeituras possam receber recursos federais para investimentos na atividade. “A dependência do orçamento público municipal, já comprometido com despesas da saúde, educação, folha de pagamento e previdência é um dos principais entraves para o desenvolvimento das cidades no âmbito da limpeza urbana. Buscando evitar um suposto desgaste político ao implementar um novo sistema de cobrança, os gestores públicos acabam ficando sem dinheiro para uma atividade essencial para o bem-estar e saúde da população”, comenta Carlos Rossin, diretor de Sustentabilidade do SELURB. De acordo com Rossin, apesar da melhora das cidades maiores, que elevaram sua média de 0,651 para 0,666 nos últimos quatro anos, os municípios com menos de 50 mil habitantes vêm piorando o seu desempenho. De 0,618 em 2015, o índice das cidades menores recuou para 0,612 em 2019. “Isso ocorre porque as localidades com mais população possuem maior escala econômica, permitindo viabilidade financeira para custear os serviços. Já as pequenas cidades, com orçamento menor, precisam se unir e buscar soluções regionalizadas para garantir a viabilidade logística da atividade e, desta forma, reduzir os custos. Quando elas encontram essa solução, o que vemos são cidades na faixa de desempenho entre ‘alto’ e ‘muito alto’”, explica. Desempenho por região   Maiores médias O município de Santos se destacou, obtendo a melhor pontuação entre o grupo de cidades com mais de

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Instituto de Estudos da Ásia divulga 2ª edição do curso de cultura japonesa

O Instituto de Estudos da Ásia (Ieasia), em conjunto com a Associação Cultural Japonesa do Recife (ACJR), divulga a realização da segunda edição do curso de Cultura Japonesa, com o apoio do Consulado do Japão no Recife e da Associação Nordestina de Bolsistas e Ex-Bolsistas do Japão (Anbej). O curso será ministrado a partir de amanhã (6) no Campus Recife da UFPE. As inscrições estão abertas para o público em geral até o preenchimento das vagas ou até o dia 12 deste mês. O curso contará com a participação de Yoshie Wakiyama, que recebeu a comenda Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro e Prata, oferecida pelo Governo do Japão, e do chef Taró Matsumoto. Nesta edição, o curso de cultura japonesa agora vem em novo formato, com outros conteúdos e atividades práticas. Desta vez, as aulas irão abordar temas sobre ikebana, mochi (o tradicional bolinho de arroz), temari, reiki, literatura, culinária, dança, taiko, koto, datas festivas, acupuntura e mosha, kusudama, kirigami, kitsuke, e técnica de desenho. O curso objetiva, através da cultura japonesa em geral, oferecer mais uma oportunidade de conhecer melhor o Japão para as pessoas que têm interesse naquele país. É um curso exclusivamente sobre o país e não objetiva ao aprendizado da língua japonesa. As aulas durarão o período de três meses e meio, um encontro por semana (15 aulas) com duração de aproximadamente 2 horas, totalizando certificadas 30 horas. As acontecerão às terças, das 13h às 17h, no prédio anexo do Departamento de Engenharia Mecânica, no Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE. As vagas são limitadas e as inscrições são mediante depósito ou transferência do valor total do curso (R$ 120,00), além da opção de pagamento presencial no Instituto de Estudos da Ásia da UFPE. O pagamento pelo curso é único, que é a taxa de inscrição, e este é destinado a cobrir as despesas de material para as atividades e transporte dos voluntários.

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