Arquivos Entretenimento - Página 120 de 125 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Entretenimento

Alimentação saudável e frio podem sim andar juntos

Queridinhas do verão, as saladas costumam ser deixadas de lado no inverno até mesmo pelos pernambucanos que buscam uma alimentação mais saudável. A explicação vem da ciência. Nosso corpo necessita de refeições mais calóricas para manter-se aquecido durante o frio, pois é necessário um consumo e uma queima maior de calorias. De acordo com a chef da Fevitto Integrais, Fernanda Rossi Vavolizza, mesmo que a tendência no inverno seja a de abandonar as saladas, com um pouco de criatividade e inovação, elas podem e devem fazer parte do cardápio dos dias mais frios. “Saladas com folhas levemente refogadas em azeite de oliva ficam deliciosas, a couve, a escarola e o espinafre ficam perfeitos neste tipo de preparação. Acrescentando nozes, castanhas, amêndoas aumentam-se as propriedades funcionais das saladas além da crocância e sabor das mesmas”, diz a chef. Outra boa alternativa é acrescentar leguminosas cozidas como a lentilha, o grão de bico e os feijões. “Depois de cozidos, esses legumes podem ser temperados com azeite de oliva, limão, salsinha e cebolinha fresca, sal e pimenta do reino”, diz Fernanda. Uma dica saborosa e prática. Se você é adepto dos temperos, saiba que eles também podem trazer “calor” às saladas. Dessa forma, pimentas, canela e gengibre são ótimas opções para incrementar os molhos para salada. Essas iguarias também podem ser utilizadas de outras maneiras. “Também podemos usá-los no tempero das proteínas das saladas, grelhar o peito de frango com uma pimentinha vermelha, acrescentar um pouquinho de canela nas tirinhas de carne, pimenta do reino no ovo cozido”. Dica da Chef Para quem mantém o hábito de consumir saladas mesmo no inverno, a chef tem uma sugestão que alia sabor e saúde: uma salada de tirinhas de cenoura, pepino, broto de feijão aferventado e tirinhas de kani, ou tofu para uma versão vegana. Para o molho, ela aconselha misturar molho de soja light, gengibre ralado, pimenta dedo de moça picadinha, suco de um limão e azeite de oliva. Para finalizar, salpicar gergelim torrado ou preto por cima. Esta é uma salada rica em fibras e com propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e termogênica.

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"Em busca do meu leitor" (Por Paulo Caldas)

Acreditando na máxima “Todo artista tem de ir aonde o povo está”, resultante da feliz parceria de Milton Nascimento e Fernando Brant, que gerou a canção “Bailes da vida”, diversos autores pernambucanos, ou aqui radicados, além de exercer a arte da escrita, vão às escolas em que seus livros são adotados para um contato direto com o leitor. Essa prática se impôs por aqui, nos meados de 1980, quando os lançamentos das Edições Bagaço tomaram corpo na missão de revelar e resgatar talentos literários e artistas dedicados à ilustração gráfica. E aqui vão os depoimentos de alguns desses Quixotes: A escritora Socorro Miranda revela: “Vou às salas de aula para concretizar uma verdadeira mediação de leitura, pois o autor chegar perto dos seus leitores não tem incentivo melhor, que essa quebra de distâncias, para um primeiro passo ao encantamento pela leitura. Lá somos recebidos sempre, com entusiasmo e curiosidade. Acredito que o leitor percebe que o escritor não é de outro mundo, é de carne e osso e está mais próximo que eles imaginam. E que eles (leitores), podem mudar de lado e serem escritores, também”. Perguntada sobre o que eles (alunos) mais questionam, disse: “Perguntam como se faz para criar uma história e de como é feito um livro”. Defensora da cultura regional e ecologia, temas principais de suas histórias. Socorro Miranda cita “Burrinha Manhosa”, “Lalá, a latinha de lixo”, “Contando, cantando e encantando” e “A viagem do velho Chico”, seus livros de maior aceitação. O escritor Valdir Oliveira garante que “estar na sala de aula é participar de um processo de construção de conhecimento. E alunos não são apenas aprendizes, são seres que refletem, questionam e também ensinam, numa troca frutífera. Isso provoca o autor a perceber a extrema responsabilidade naquilo que diz ou escreve. Ir às salas de aula é a oportunidade de presenciar a reação aos textos produzidos no ambiente solitário do escritor”. Sobre o acolhimento nas salas de aulas, revela: “Tenho as melhores respostas aos meus encontros. Quando já leram a obra, mostram-se muito curiosos tentando desvendar os segredos e verificando se nos parecemos com o personagem por eles imaginado. Quando ainda não leram, ficam curiosos querendo saber por que somos escritores, quais as motivações, se há técnicas específicas”. Questionado se a visita do autor contribui para o hábito da leitura, Valdir afirma. “Não tenho dúvida de que se sentem instigados. Falamos não apenas das obras, mas da importância da leitura para o desenvolvimento da capacidade de interpretar, tanto questões da educação formal quanto no sentido de tornar as pessoas mais críticas, mais atentas, mais cidadãs e humanas”. Perguntado quais seus trabalhos de maior aceitação para o público, detalha: “Tenho 10 livros publicados. Mas destaco, para o público infantil as experiências com “A Lagartinha Sapeca” e “Na Toca do Sapo”, publicados pela Bagaço. Mais recentemente, o “Lápis Apaixonado”, que inclusive tive oportunidade de fazer um trabalho de leitura com crianças em uma escola da Guiné Bissau, no continente africano, em 2015. Já os “Olhos de Ilberon”, voltado para adolescentes, tem sido trabalhado também em alunos EJA e por ter sido adquirido pela Secretaria de Educação de Pernambuco que comprou a segunda edição inteira, circula atualmente tanto pela rede pública quanto em escolas particulares. Já para o público adulto, destaco “Diário Diagonal”, lançado pela editora Chiado, de Lisboa. Já estive na Fafire, com estudantes de psicologia falando sobre o livro e o resultado foi fantástico. E em junho alunos de Programação Visual da UFPE fizeram adaptação de trechos do livro”, concluiu. Tanto quanto Valdir Oliveira e Socorro Miranda, o escritor Antônio Carlos do Espírito Santo, tem nome reconhecido nas salas de aula. Questionado sobre o que lhe motiva a visitar as escolas, resumiu: “Vou para saber de que forma sou lido pela clientela para a qual escrevo, pois não tenho parâmetros técnicos nem científicos para tanto. Hoje, depois de cinco livros escritos, me sinalizaram que meu trabalho alcança a faixa etária dos que têm entre oito e 12 anos. Dúvidas do tipo ‘será que o universo que vivi quando tinha a idade deles, como as férias no sítio, é capaz de interessá-los? ’, só podem ser respondidas em contato com eles. Descobri que gostam e não é pouco. Não sei por quê. Talvez este universo venha a soar para eles como um paraíso perdido, algo parecido com os reinos encantados dos contos de fada. Mas são apenas suposições. Estou lendo “Fadas no Divã” e quem sabe comece a compreender melhor estas coisas. Ou não”. Antônio Carlos assegura que é recebido com muitas reverências. “Às vezes são tantas que preciso criar um clima para a conversa fluir. Penso que preparam a recepção de modo a ter controle do que vai acontecer e o tempo disponibilizado para o encontro. Mas acho que não se perde a emoção de estar frente a frente com o escritor que leram, e a minha emoção de conhecer em que mãos e em que cabeças chegaram as minhas ideias, agora partilhadas, reinterpretadas e às vezes recriadas”. Perguntado sobre o que os leitores mais questionam, acrescenta: “Como ocorre o processo criativo. De onde vêm as ideias, como a trama se desenvolve, quanto tempo passamos para concluir a obra. Como se vê, não são perguntas que comportam respostas simples, até porque cada livro é resultado de uma experiência. Deixo claro que essa ideia me chega por diferentes fontes e que o desenvolvimento há um trabalho árduo que envolve consulta a pessoas e textos. Envolve releituras do texto em gestação, buscando torná-lo atraente (para mim, antes de mais nada), verossímil, bem articulado”. Sobre os livros de maior aceitação afirmou que ainda é o primeiro deles, 'A Farra dos Bonecos' é o campeão de indicações. "Difícil dizer a razão de esse livro cair na preferência dos leitores mais que os outros. De qualquer modo, creio que se os demais títulos fossem postos ao alcance dos leitores receberiam preferências. Um deles, 'O Gigante Papa-Léguas', foi recentemente adotado por um educandário (Curso Vencer) e a conversa que tive com os

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Cachaça pernambucana vai para as Olimpíadas

Os produtores de aguardente, cana e rapadura de Pernambuco vão apresentar até o próximo 21 de agosto, nas Olimpíadas Rio 2016, a cachaça produzida em nosso Estado. A ação ocorre na Casa da Alemanha, local em que, ao longo do evento olímpico, ocorrerão diversos eventos e recepções aos atletas alemães e turistas daquele país. A ação é fruto de uma parceria entre a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e a Associação Pernambucana de Produtores de Aguardente, Cana e Rapadura (Apar). "Com essa ação pretendemos divulgar a produção de cachaça pernambucana estimulando, ainda, a formação de parcerias para incrementar a comercialização do produto e apoiar o desenvolvimento desse segmento produtivo, colocando-o como um importante gerador de empregos, renda e riqueza para Pernambuco", disse o diretor-presidente da AD Diper, Jenner Guimarães. Além dos atletas, a cachaça pernambucana será degustada por autoridades como o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, o ministro das relações exteriores, Frank Walter, o governador do estado da Renânia do Norte-Westfalia e o prefeito de Düsseldorf, além dos patrocinadores e organizadores das ações nas Olimpíadas. Pernambuco será o único estado brasileiro a participar do evento com degustação de cachaça. Atualmente, são produzidos cerca de 100 milhões de litros de cachaça ao ano por produtores formais em PE. A mão de obra direta ligada à produção de cachaça gera, por ano, cerca de 4 mil empregos em todo o Estado. "Estamos quebrando com o paradigma de que a cachaça é uma bebida discriminada e sem sofisticação. A cachaça é, atualmente, uma das bebidas destiladas mais consumidas no mundo e, no Brasil, Pernambuco ocupa o segundo lugar no ranking. A presença da cachaça pernambucana na Casa da Alemanha nas Olimpíadas será uma grande oportunidade de consolidar o produto produzido no estado, dentro e fora do país.", afirma a presidente da Apar, Margareth Rezende. Durante o evento, oito marcas estarão disponíveis para degustação do blend: Pitú, Carvalheira, Engenho Água Doce, Triunfo, Sanhaçu, Serra Nova e Quilombo. "O apoio ao ciclo produtivo da cachaça é de extrema importância, pois beneficia do grande ao pequeno produtor de cachaça. A bebida representa 78% do mercado de destilados em volume e tem mantido a quantidade de comercialização com a retração de apenas 3% diante da crise", completou Guimarães.

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2ª Feira da Aprendizagem de Pernambuco acontece dia 10 de agosto

O Fórum Pernambucano de Aprendizagem Profissional (Forap) e o Ministério do Trabalho promovem, nesta quarta (10), a 2ª Feira da Aprendizagem de Pernambuco, com o objetivo de incentivar as empresas a contratarem Jovens Aprendizes e facilitarem a inclusão dos jovens no mercado de trabalho. O evento acontecerá das 9h às 16h, no Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. Segundo a lei 10.097/2000, empresas de médio e grande porte devem contratar de 5% a 15% de jovens entre 14 e 24 anos, na condição de Jovens Aprendizes, calculado sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional.  O contrato de trabalho é regulado pela CLT e possui tempo determinado, de até dois anos.  Durante esse período, o jovem recebe formação teórica, por meio da entidade certificadora do programa, e formação prática, na empresa. No evento, os visitantes poderão conhecer estandes das entidades certificadoras para formação profissional de Aprendizes e participar de palestras esclarecedoras sobre o tema, visando ampliar o conhecimento sobre a Aprendizagem Profissional e incentivar a sua implantação nas empresas privadas e na administração pública dos municípios do Estado. Das instituições participantes, destaca-se o Espro - Ensino Social Profissionalizante, que atua com qualificação de jovens há 36 anos em todo o Brasil. “Os benefícios para as empresas que contratam Aprendizes vão além do cumprimento da lei. As companhias também têm ganhos de imagem pelo apoio a um Programa Social e formação de novos talentos.”, afirma Marcela Toledo, gerente do Espro no Nordeste.

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Nasa cria jogo para comemorar quatro anos do veículo Curiosity em Marte

A Nasa criou um jogo virtual para celebrar o 4º aniversário do rover Curiosity, que está explorando a superfície de Marte. O jogo-aplicativo para celulares foi criado pela agência espacial norte-americana e depois de baixado, o jogador simula que está pilotando o veículo, informou a Nasa esta semana por via de um comunicado. O rover Curiosity está trabalhando desde 6 de agosto de 2012 e, desde então, passou pela experiência de "aterrissagem" em Marte, geralmente conhecida como "os sete minutos de horror", e alcançou todos os objetivos com sucesso, inclusive fez várias descobertas importantes, como a descoberta de lagos e rios. Houve também fracassos como, por exemplo, quando o veículo ficou um tempo sem transmitir sinais e foi considerado perdido. As rodas do Curiosity também demonstraram ter pouca durabilidade. Toda a experiência obtida durante os quatro anos da missão do Curiosity será levada em conta para a criação de uma nova geração de veículos exploradores como o rover, com base na mesma plataforma, a Marte-2020. Da Agência Brasil

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Edgar Scandurra e Sílvia Tape gravam em fita cassete

Nestes tempos pós-modernos o retrô está sempre de volta, em ritmo de "revival". O retorno dos velhos formatos segue surpreendendo os amantes de música. Após a ascensão inquestionável dos discos de vinil, agora é a vez das fitas cassete invadirem o mercado. O álbum mais recente a ganhar sua versão nessa mídia é EST, trabalho de estreia do duo Silvia Tape (Mercenárias) e Edgard Scandurra (Ira!). O disco teve um pré-lançamento nas plataformas digitais no final do ano passado e, em 2016, está ganhando suas edições físicas através do 180 Selo Fonográfico. Enquanto o CD conta com uma linda prensagem em caixa digipack texturizada e encarte de 20 páginas, a nova versão em fita cassete foi fabricada na Argentina e tem encarte sanfonado com todas as letras e ficha técnica. Nas próximas semanas, EST ganha lançamento de luxo em vinil analógico de 180 gramas, com capa dupla (gatefold). Elogiado pela crítica, o trabalho de Tape e Scandurra tem uma sonoridade dream pop, guitarras psicodélicas e roupagem indie, com temáticas destinadas ao público adulto. EST pode ser baixado na íntegra no site oficial tapescandurra.com. Apostando no retorno do formato analógico, o 180 Selo Fonográfico também relançou Use o assento para flutuar, de Marcelo Gross, guitarrista da banda Cachorro Grande. As cassetes podem ser encontradas nas principais lojas de música e, através da internet, no site selo180.com. Veja o clip de uma das faixas do trabalho:  

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Livros que ensinam a escrever - Parte 2 - (Por Paulo Caldas)

Na apresentação de “Escrever ficção não é bicho-papão”, o escritor Ney Anderson, editor do site Angústia Criadora, pergunta: “De onde vem a ficção?”. E acrescenta: “Essas perguntas não são fáceis de responder. Geralmente se cai no clichê barato da inspiração, onde tudo aparece como um passe de mágica”, afirma. E continua seu questionamento: “Mas de onde surge essa primeira chama para a concepção literária?”. E responde mais adiante: “As ideias podem aparecer através de cenas do cotidiano, da música, de uma conversa no ônibus e de muitas outras formas”. Há quem defenda que a chama surge da eclosão, da ideia, “e a partir daí é escrever, escrever, escrever”, aconselha o mestre Raimundo Carrero. Para David Lodge, autor de “A arte da ficção”, cada autor tem o seu estilo. “A maioria dos autores faz algum trabalho preliminar, ainda que de cabeça. Muitos se preparam por semanas ou meses, enchendo cadernos de anotações: fazendo esquemas da trama, compilando dados para os personagens, criando situações de diálogo e imaginando cenários para a composição do texto”, detalha. O que dizem os escritores: “Você pode aprender a escrever fazendo uso de publicações editadas com essa finalidade. É claro, que a simples leitura não o tornará escritor. O uso desses livros não dispensará o hábito da leitura de bons autores, dos clássicos, além de muito exercício literário. Escrever, rasgar, escrever, rasgar, reescrever, tornar a escrever. Já foi dito que o maior amigo do escritor é o cesto do lixo. Não existe inspiração, aquela musa ectoplasmática, que traz emanações quase mediúnicas e proporciona a feitura de contos, romances e poemas. Na verdade a criação literária é fruto do trabalho, da transpiração. Assim ensinam os mestres, dentre eles, Raimundo Carrero e Paulo Caldas. Li vários autores dessa linha de literatura: ‘A arte da ficção’ de John Gardner; ‘Os segredos da ficção’ e ‘A preparação do escritor’, ambos de Raimundo Carrero; ‘Como funciona a ficção de James Wood’; ‘Aspectos do romance’ de Edward M. Forster, um dos principais desse segmento. Não descarto a utilidade deles no aprendizado do ofício, mas não defendo que sejam únicas fontes. No meu caso, busco na consulta a esses manuais, o esclarecimento, quando tenho dúvida, sobre determinado assunto. Creio que essa é a principal contribuição dessas publicações”. Márcio de Mello. “Todo mundo sabe que o escritor é a continuação do leitor. Não aprendemos nada com os livros. Isso, entretanto, não os torna menos importantes. Sua função é estimular. Árdua tarefa. Aprendemos, sim, fazendo, escrevendo, tomando tempo para colocar no papel (ou na tela do computador) uma mentira tão bem contada que suspenda a descrença do leitor. Aqui o gerúndio é indispensável. Livros que pretendem ensinar a escrever ficção não fogem a essa regra. Escritores reconhecidos não conseguem explicar de forma satisfatória sobre seu processo criativo ou sobre a internalização das técnicas estilísticas. E mesmo se pudessem nos decepcionaríamos com o fato de que isso não nos tornaria mais criativos. Nem por isso deixamos de ler ‘Confissões de um jovem romancista (Umberto Eco)’, ‘A Arte da Ficção (David Lodge)’, ‘A Arte da Ficção (John Gardner)’, ‘Como Funciona a Ficção (James Wood)’, ‘Sobre a Escrita (Stephen King)’, ‘Os segredos da Ficção (Raimundo Carrero)’ etc. Comece a escrever”. Cesar Sampaio.   “No desenvolvimento da escrita de autores iniciantes, os livros contribuem no encurtamento da estrada do tempo de amadurecimento e revelam técnicas que ajudam a vestir suas histórias com franjas de seda para encanto do leitor. Dos que li, todos poderiam ser mais sucintos. Hoje, mantenho na escrivaninha, James Wood em ‘Como funciona a ficção’ e ‘Cartas a um jovem poeta’ de Rainer Maria Rilke”. Ed Arruda. “Em ‘Lições de literatura’, Vladimir Nabokov disseca o conteúdo dos grandes romances, na medida em que seus escritores (Jane Austen, Dickens, Flaubert, Kafka, Joyce, Proust e Stevenson) conceberam os cenários, cenas, diálogos e, sobretudo a construção de personagens emblemáticos do universo da literatura. Sílvia Adela Kohan participa da coleção ‘Guias do escritor’(Editora Gutemberg), com ‘Os segredos da criatividade’, com técnicas para desenvolver a imaginação, evitar bloqueios e expressar ideias, onde recomenda dentre outras dicas que o autor escreva sobre as coisas que o apaixonam, mesmo que outras pessoas considerem absurdas”. Paulo Caldas.

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Seminário debate soluções para cenário brasileiro

A Faculdade dos Guararapes (FG) – integrante da rede internacional de universidades Laureate – reúne, sábado (30), especialistas de renome nacional na área da economia, política, meio jurídico e comunicação para debater soluções e novos caminhos para o desenvolvimento econômico do País. Aberto ao público, o "Seminário Brasil: Cenários e perspectivas" acontece das 14h às 19h, no auditório do campus Piedade da FG, na Rua Comendador José Didier, 27. O evento é realizado pelo Instituto de Defesa do Cidadão (IDC) e contará com apoio da FG, CTI Nordeste, Espaço Jurídico e Instituto Calango de Brasília. O público-alvo são intelectuais, políticos, empresários, profissionais liberais e estudantes. Estarão em pauta temas como: conjuntura política, corrupção, Operação Lava-jato, papel da mulher na política, economia, cultura criativa e o papel da imprensa nas crises políticas. Entre os palestrantes estarão presentes a economista Tania Bacelar, o economista e secretário de Audiovisual do MinC, Alfredo Bertini; e o senador da República, economista, ex-Ministro da Educação e ex-Governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, além do fotógrafo Orlando Brito. Inscrições Os interessados devem se inscrever no site: www.even.tc/seminario-brasil-cenarios-e-pe. A inscrição custa R$90,00 (inteira), R$45,00 (meia) e R$35,00 + 1kg de alimento (para estudantes da instituição). A arrecadação dos itens será destinada ao Hospital de Câncer de Pernambuco. Outras informações sobre o Seminário Brasil: Cenários e perspectivas pelo telefone: 3461.5514 ou 98714.6862. PROGRAMAÇÃO: 14H00 – Painel 1 Temas: ''A Indústria do Audiovisual e o Desenvolvimento Econômico'' ''Direito Autoral e Pirataria'' Palestrantes: Alfredo Bertini | Economista e Secretário de Audiovisual do MinC. Ricardo Castanheira | Diretor-geral da Motion Picture Association. Moderador: Roberto Pereira | Secretário Executivo da Fundação CTI/Nordeste. 14H45 – Painel 2 Temas: ''O papel da imprensa nas crises políticas" "A solidão dos Presidentes'' Palestrantes: Orlando Brito | Um dos maiores fotógrafos do mundo. Trabalhou no jornal O Globo, Veja e Jornal do Brasil. Recebeu o prêmio World Press Photo do Museu Van Gogh (Amsterdã, Holanda) e por onze vezes o Prêmio Abril de Fotografia, inclusive o de HorsConcours. Tales Faria | Editor do blog Os Divergentes, foi vice-presidente e publisher do Portal iG, colunista, repórter, diretor e editor de veículos como IstoÉ, jornais O Globo, Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil. Moderador: Patrícia Raposo | Diretora da Redação da Folha de Pernambuco. 15h30 – Painel 3 Temas: ''A Crise Política e a Corrupção'' ''Limites à atuação do Poder Judiciário no Processo Político'' Palestrantes: Melillo Dinis | Advogado, escritor e cientista político. Francisco Mário | Procurador do Estado de Pernambuco e professor do Espaço Jurídico. Marcello Diniz Cordeiro | Superintendente da Polícia Federal (a confirmar). Moderador: Paulo Suzano | Advogado e membro da Comissão de Justiça e Paz de Brasília. 16h15 – Painel 4 Temas:''Brasil: para além da crise Econômica'' ''O novo papel das mulheres na política'' Palestrantes: Tânia Bacelar | Graduada em Ciências Sociais pela UFPE e em Ciências Econômicas pela UNICAMP. Especialista em Planejamento Global pela CEPAL, possui Doutorado em Economia pela Universidade de Paris I - Panthéon-Sorbonne e foi Secretária da Fazenda e do Planejamento do Governo de Pernambuco. Rita Polli Rebelo | Jornalista, Coordenadora da União Brasileira de Mulheres do Distrito Federal. Atualmente trabalha na Procuradoria da Mulher do Senado. Moderador: Jamildo Melo | Editor do Blog do Jamildo. 17H00 – Painel 5 Palestra Especial: ''A Conjuntura Política e os Novos Rumos do País'' Palestrante: Cristovam Buarque | Senador da República, economista, ex-Ministro da Educação e ex-Governador do Distrito Federal. 17h45 – Debate. 18h – Encerramento.

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Lazer cultural para todos (Por Romildo Moreira)

Ainda trilhando no mote das férias, assunto do artigo anterior, ouso convidar os que assim se encontram em acrescentar um pouco aos seus hábitos após o período de férias, o lazer cultural. Com isso, além dos benefícios intelectuais que se adquire, como bem sabemos, há o benefício físico e mental que diminui, e muito, a carga de estresse em qualquer pessoa que assim agir. Ler, ir ao cinema, visitar exposições, assistir espetáculos de teatro, circo, dança, música, etc., são antídotos perfeitos contra o estresse. No Recife, encontramos equipamentos culturais perfeitos para tornar hábito o lazer cultura e sem ter que gastar muito, quando não for franqueado o acesso. E são vários os exemplos. Vejamos alguns: O Teatro de Santa Isabel, um dos mais antigos teatros monumento do país, mensalmente apresenta concertos gratuitos da Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do Maestro Marlos Nobre e também da Banda Sinfônica do Recife, regida pelo Maestro Nenéu Liberalquino. O Cinema São Luiz, um patrimônio remanescente das casas luxuosas de exibições cinematográficas do Brasil, diariamente oferece uma programação de qualidade, com preços acessíveis. O Centro Cultural Correios, que além de exposições gratuitas de artes plásticas e visuais, mantém uma programação que reveza artes cênicas e musicais em um teatro aconchegante, a preços simbólicos. O Museu Cidade do Recife, instalado no Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, que além da beleza arquitetônica, oferece exposições gratuitas de grande relevância para a cultura local. O Paço do Frevo e o Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga, ambos nas imediações da Praça do Arsenal, no bairro do Recife, entre os mais novos equipamentos que a cidade dispõe, permitem ao visitante um mergulho prazeroso na história e nos costumes culturais do povo de Pernambuco. Lembremos ainda da Oficina de Cerâmica Francisco Brennad e do Instituto Ricardo Brennand, instalados na Várzea, que além de causar um verdadeiro deslumbramento pela grandiosidade dos espaços, há, sobretudo, o acervo criado por Francisco no primeiro e a coleção do Ricardo no segundo, ambos memoráveis. Cafés e livrarias interessantes espalhadas pelo Recife não são difíceis de encontrar em bairros como Casa Forte, Graças e Bairro do Recife (que o povo insiste em chama-lo de Recife Antigo, como se antigo no Recife fosse apenas aquela ilha. Mas como bem disse Coelho Neto, o povo é sábio e o que o povo diz, Deus assina em baixo) e também nos shoppings. Dados os exemplos, fica a confirmação de que é possível criar o hábito cultural em pessoas de qualquer realidade social, porque a capital pernambucana oferece arte e cultura para todos os gostos; é só procurar e desfrutar. Encerro este artigo externando o imensurável prazer que sinto em saber que a cidade do Recife já pode contar com o Teatro Barreto Júnior com seu sistema de ar condicionado perfeito, oferecendo ao público local espetáculos de artes cênicas em temporadas convencionais. Para isso, estão abertas inscrições de projetos de ocupação da pauta até o dia 1º de agosto, e o regulamento com seus respectivos anexos estão disponíveis no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br), assim como na administração do próprio teatro, situado à Rua Estudantes Jeremias Bastos, S/N, no bairro do Pina. As pautas em licitação são para espetáculos adultos e infantis, nos meses de agosto e setembro. Mais informações poderão ser adquiridas através do telefone 81-3355- 6399.  Antes dos espetáculos da concorrência o Teatro Barreto Júnior vai oferecer uma programação especial de férias, iniciando com Angélicus (vide indicação abaixo), e na sequência dois espetáculos para o público infantil que são: Os Três Porquinhos, dias 23 e 24 e Vento Forte Para Água e Sabão, nos dias 30 e 31.     DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ NO RECIFE: - “Angelicus”, com o Grupo Matraca de Teatro. Local: Teatro Barreto Jr. Dias: 16 e 17/07 às 20h. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 33556399. - Programação do XIII Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco - “Meu Reino Por Um Drama”, com a Métron Produções. Local: Teatro de Santa Isabel Dia: 16/07 – às 16h30. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00. – Informações: 33553322. - “Branca de Neve”, com o Humantoche Produções. Local: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Dias: 16 e 17/07, às 14h30. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 33559821. - “Malévola e Aurora em Uma Bela Adormecida”, com a Capibaribe Produções. Local: Teatro Experimental Roberto Costa (Paulista North Way Shopping) Dias: 16 e 17/07, às 16h30. Preços: R4 20,00 e R$ 10,00. – Informações: 988590777.

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Sobre os livros que ensinam a escrever (1) (Por Paulo Caldas)

O recente lançamento do livro “Escrever ficção não é bicho papão” (Autoajuda Literária), cujo conteúdo propõe dicas de como dar os primeiros passos na carreira literária, abriu espaços para discussão sobre o tema.  No prefácio do “A arte da ficção” John Gardner (Civilização Brasileira), um dos textos mais elogiados do gênero, o autor escreve: “Este livro propõe-se a ensinar a arte da ficção ao principiante que pretende levar seu ofício a sério. Antes de tudo, admito que o aprendiz de escritor, potencial e virtual usuário deste livro, tenha efetiva capacidade de tornar-se um autor de sucesso se assim o desejar, uma vez que a maioria das pessoas que conheci e que queria isso – sabendo o que realmente significava – alcançou, de fato, seu objetivo. Tudo o que se exige do candidato a escritor é uma nítida compreensão do que pretende ser e do que tem a fazer nesse sentido. Se, por mais que se esforce, isso não for possível, esta obra o ajudará, pelo menos, a concluir que não foi posto no mundo para escrever livros”. Assim, convidamos autores pernambucanos para opinar sobre este tipo de publicação. Opiniões “Ensinar a escrever não é ensinar técnicas. As técnicas podem e devem ser ensinadas e estudadas. Para ensinar a escrever é preciso mostrar como fazer. Assim como na literatura existe o autor que diz ‘Em vez de mostrar, alguns autores ensinam a escrever dizendo como fazer e outros mostram como fazer’. É o caso de ‘A preparação do escritor’,  de Raimundo Carrero. Ali ele vai conduzindo um processo de intertextualidade e o leitor vai vendo como um texto original se forma a partir de dois parágrafos distintos de Joyce e Thomas Mann. Só não aprende quem não quer”. João Gratuliano. “Já usei ‘Como resolver problemas de roteiros’, de Script Doctor Syd Field, autor especializado em roteiros de cinema, mas cujas ideias sempre criam boas saídas, também, para impasses literários. Como pensar no passado dos personagens para resolver uma questão do presente”. Marcelo Trigo. "São ótimos para disciplinar o processo de criação, estimulam a pensar. Dos que consultei ‘Os segredos da ficção’, e ‘Preparação do escritor’, ambos de Raimundo Carrero. ‘Sobre a escrita’, de Stepham King, me agradou  pela objetividade e por alinhar conceitos que vemos em Carrero. É interessante observar que não devemos usá-los como manual”. Roberto Beltrão. "Foi depois de ler 'Para ler como um escritor', de Francine Prose, liguei para a Editora Zahar e eles sugeriram a oficina de Criação Literária de Raimundo Carrero e com ele comecei a carreira de autora. No momento pretendo ler ‘Como funciona a ficção’ de James Wood". Camilla Inojosa. “Um livro dos melhores, uma síntese das principais teorias está em ‘Cartas a um jovem escritor’, de Mário Vargas Llosa, inclusive tem na internet uma versão em PDF gratuita, em espanhol. Há tradução em português e ofertas de usados/novos também na internet. Por aqui, Carrero está revisando um dos seus livros nesta área, ‘Os segredos da ficção’ ou ‘A preparação do escritor’, ambos muito interessantes”. João Carlos Barros.  

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