Z_Exclusivas – Página: 3 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Justiça determina imediata interdição de obra no Poço da Panela

Após ação ajuizada pela Prefeitura do Recife, o juiz Jader Marinho dos Santos, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da capital, determinou a imediata interdição de uma obra que está sendo realizada em um imóvel privado no bairro do Poço da Panela, Zona Norte da cidade. A construção, em Setor de Preservação Rigorosa (SPR-01) da Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural do Sítio Histórico do Poço da Panela (ZEPH-05), está em desacordo com o projeto aprovado pelo município, e não atende os parâmetros urbanísticos específicos estabelecidos para a área. O magistrado também fixou multa diária de R$ 500 para o proprietário do imóvel em caso de descumprimento da decisão judicial. O Município acionou a Justiça no dia 11 de fevereiro, após ter realizado notificações e embargos da construção que foram ignorados e desobedecidos pelo proprietário. “Em que pese a obra ter sido embargada e o réu notificado, continuou a construção em questão, desrespeitando o poder de polícia do Município. Impende ressaltar que o Poder de Polícia exercido pela Administração Pública Municipal consiste em uma prerrogativa que autoriza a Administração Pública a restringir o uso e gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”, esclareceu Jader Marinho em seu despacho. O pedido de interdição por parte da Prefeitura foi fundamentado no artigo 9º da Lei Municipal n.º 13.957/79, que institui normas de proteção a sítios, conjuntos antigos, ruínas e edifícios isolados, avaliada a expressão arquitetônica ou histórica para o patrimônio da cidade. A conduta do proprietário também viola os artigos 241 e 254 da Lei Municipal nº 16.292/97, que regula as atividades de edificações e instalações no Recife. “Na espécie, a interdição se impõe, considerando que incumbe ao Município Autor a defesa do patrimônio histórico-cultural da cidade, mediante a fiscalização e a restrição à construção que se revele contrária à ordem urbanística. Na espécie, tem-se que o imóvel em questão está inserido no Setor de Preservação Rigorosa (SPR-01) da Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural do Sítio Histórico do Poço da Panela (ZEPH-05). A construção levada a efeito pelo demandado está em descompasso com as regras do Código de Obra do Município, especialmente as que objetivam preservar o conjunto urbanístico de área de preservação referenciada”, prossegue o magistrado. O titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital justifica a decisão pela imediata interdição da obra. “No caso em apreço, a urgência da medida, funda-se na necessidade de fazer cessar a agressão ao meio ambiente. Nesse contexto, a interdição pretendida liminarmente pela edilidade, uma vez fundada no poder de polícia e justificada pela urgência, afigura-se legítima. Tenho como presentes, portanto, a probabilidade do direito e o perigo da demora, consubstanciados na presunção de legitimidade da atuação da Administração Municipal e no risco iminente de descaracterização de patrimônio histórico-cultural urbanístico, a autorizar a intervenção imediata”, determinou.

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Anvisa aprova primeira marca de autoteste do Brasil

Da Agência Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira marca de testes aplicados por leigos, os chamados “autotestes”, do Brasil. O produto foi nomeado de “Novel Coronavírus Autoteste Antígeno”, fabricado pela empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos. O exame funcionará com coleta por meio de bastão (swab) a ser inserido no nariz. O resultado deve sair em 15 minutos. A aprovação pela Anvisa foi feita com um conjunto de recomendações, disponíveis para acesso no site do órgão. O teste deve ser realizado entre o 1º e 7º dia do início do sintoma, ou 5 dias depois de contato com uma pessoa infectada com o novo coronavírus. O exame não é válido como diagnóstico, como documento para viagens ou para licença do trabalho. A cartilha de orientações da Anvisa também traz informações ilustradas sobre como aplicar o teste e como interpretar seus resultados. Como exigido pela agência, a CPMH disponibilizou um canal de atendimento ao cliente para dúvidas e esclarecimentos (por meio do telefone 0800 940 8883). Autotestes Segundo a Anvisa, os autotestes são um procedimento “orientativo”. Eles indicam que alguém pode estar infectado com o novo coronavírus. Contudo, o diagnóstico efetivo só pode ser realizado por um profissional de saúde. A Anvisa explica que o autoteste de covid-19 deve ser usado como triagem, para permitir o auto isolamento precoce e, assim, quebrar a cadeia de transmissão do vírus o mais rápido possível, “mas o diagnóstico depende de confirmação em um serviço de saúde”, alerta a publicação da agência sobre o tema.  

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Sesc abre seleção para contratar mais de 60 profissionais em Pernambuco

Profissionais de diversas áreas podem se inscrever no processo seletivo do Sesc Pernambuco. São 59 postos de trabalho e mais 4 destinados a pessoas com deficiência para as unidades de Arcoverde, Belo Jardim, Garanhuns, Floresta, Serra Talhada e Triunfo, além do Centro de Turismo e Lazer Guadalupe, o novo hotel do Sesc que vai inaugurar no segundo semestre deste ano. As inscrições, que acontecem até as 15h do dia 24/02, já podem ser realizadas pelo site do Sesc (https://www.sescpe.org.br/). Nele, os interessados devem navegar até a aba “Sobre o Sesc” e “trabalhe conosco” para escolher a unidade e o cargo para o qual vai se candidatar. Em Arcoverde, a vaga é para atendente de copa e cozinha; em Belo Jardim, para assistente administrativo; em Floresta, para professor de Esportes; em Garanhuns, para cozinheiro e atendente de copa e cozinha; em Serra Talhada, para professor de Esportes; e em Triunfo, para cozinheiro e professor de Esportes. A unidade com maior número de vagas é o Centro de Turismo e Lazer Guadalupe, em Sirinhaém. São mais de 20 contratações para cargos como nutricionista, assistente administrativo, supervisão de hospedagem, analista ambiental, professor de esportes, entre outras. Todas as informações, como quantidade de vagas, requisitos, salários e benefícios, estão disponíveis no site do Sesc. As pessoas inscritas vão passar por etapas classificatórias de seleção, todas online. Entre as fases, estão a verificação de requisitos, análise comportamental, avaliação de conhecimentos, situacional e entrevista – essas últimas podem ser presenciais.

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Finacap quer ampliar segmento wealth com clientes do Nordeste

Como uma das primeiras gestoras independentes do Brasil, prestes a completar 25 anos de fundação, a Finacap Investimentos já acompanhou muitos movimentos do mercado financeiro. Um deles, observado mais recentemente, é a crescente busca de clientes privates por melhores serviços de gestão de patrimônio. Cansados dos bancos tradicionais, que carecem de uma assessoria personalizada e sem conflitos de interesse (ou independente), mas também preocupados com os rumos da economia brasileira no cenário pós-Covid e no pré-eleições, os clientes desse segmento têm recorrido ao serviço de wealth management, a gestão de patrimônio. Alexandre Brito, gestor e sócio da Finacap Investimentos, explica que esse público, cujo tíquete médio varia de R$ 1 milhão a 10 milhões, procura por um serviço de gestão não apenas financeira, mas que consiga dar respostas a questões tributárias, sucessórias e de aposentadoria. A isenção do gestor ainda é algo levado em conta pelos clientes. Em vários modelos, o assessor ganha pela venda de produtos financeiros, o que não é o caso da Finacap, cuja remuneração vem pelos resultados de gestão. “O cliente passa a ter acesso direto ao mercado financeiro, sem necessidade de intermediários. Sabemos que as famílias entendem que uma boa gestão deve evitar os conflitos de interesse; esse modelo é a melhor relação possível com o mercado financeiro”, diz Brito. Ele explica ainda que durante muito tempo o serviço de wealth management era restrito para as famílias com patrimônio superior a R$ 100 milhões. Porém, com o maior uso de tecnologia, o acesso ao serviço foi ampliado. No último ano, inclusive, essa foi uma aposta da Finacap, que investiu recursos em plataformas digitais, que dão suporte desde o atendimento do cliente à gestão dos recursos. Atualmente, a gestora pernambucana tem 170 clientes no segmento wealth, que totalizam R$ 700 milhões sob gestão. A expectativa é que esse número cresça para R$ 1 bilhão, até 2023. A expansão não leva em conta só a praça Recife, mas, de fato, todo o Nordeste.

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Sem carnaval, os bonecos gigantes não irão às ruas…

Neste ano de 2022, não haverá Carnaval por conta de epidemia do coronavírus. Um Carnaval a menos, que tristeza…. Já vaticinara Nelson Ferreira.Os nossos bonecos, de Olinda e do Recife, permanecerão guardados, bem longe da folia e das alegrias das massas frevolentas! O costume dos bonecos gigantes tem mais de 90 anos, a começar pelo primeiro deles, O Homem da Meia Noite (1932), originário do Homem da Madrugada do Recife e do Zé Pereira, de Belém do São Francisco. Com a sua popularização, foram surgindo outros bonecos gigantes: A Mulher do Dia, O Menino da Tarde, A Mulher da Sombrinha (Catende) e uma infinidade de outras criações. A partir de 2015 porém, surgiu, em paralelo, o que se chamou Embaixada dos Bonecos de Pernambuco, criada por Leandro Castro e instalada no Bairro do Recife, que hoje congrega mais de 60 personagens ligados à história do Brasil e outros de destaque no cenário mundial. Com o tempo, a vaidade humana provocou uma verdadeira corrida ao atelier do artista plástico Sílvio Botelho, com um só desejo, logo transformado em apelo: “Eu gostaria que você fizesse um boneco da minha pessoa!” Assim a comitiva de bonecos foi crescendo, com as figuras dos políticos e gente do Recife e de Olinda, que hoje flutuam sobre a multidão nos dias dedicados ao Carnaval. Porém, logo o costume despertou a verve do compositor Bráulio de Castro, falecido aos 78 anos, em janeiro de 2021, que compôs para o Véio Mangaba (Walmir Chagas), o frevo canção cuja gravação publicamos em seguida: Não sou Capiba, Não sou Nelson. Nem Bandeira… Mas quero ver o meu nome numa loa Eu vou mandar fazer! Eu vou mandar fazer! Um boneco pra minha pessoa Eu quero ser famoso! Eu quero ser o “Dunga”! Andar bem maneiroso EU VOU VIRAR CALUNGA!

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Inflação desacelera para todas as faixas de renda em janeiro, diz Ipea

Da Agência Brasil O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda aponta para uma nova desaceleração inflacionária para todas as faixas de renda. As famílias de renda alta registraram a menor taxa de inflação no período (0,34%). O segmento que apresentou a maior inflação em janeiro deste ano foi o das famílias com renda muito baixa (0,63%). Os dados de janeiro foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Na comparação com janeiro do ano passado, houve alta da inflação para todas as faixas, sendo que o impacto foi maior para classe de renda mais baixa, cuja inflação em janeiro deste ano (0,63%) foi o triplo da apontada em janeiro de 2021 (0,21%)”, comparou a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Lameiras, autora do indicador mensal. No acumulado em 12 meses, as famílias de renda média baixa tiveram a maior alta inflacionária, uma taxa de 10,8%, um pouco superior à registrada pela faixa de renda muito baixa (10,5%) e acima da faixa de renda alta (9,6%). Segundo o Ipea, em janeiro, na análise dos dados desagregados, enquanto todos os grupos de bens e serviços pressionaram a inflação das duas classes de renda mais baixas, o grupo transporte trouxe alívio inflacionário para as demais faixas. Apesar do grupo alimentos e bebidas ser o principal foco da inflação para todas as classes, o impacto segue mais intenso para as famílias da faixa muito baixa (com renda domiciliar menor que R$ 1.808,79). Mesmo diante das deflações da energia (-1,1%), do gás de botijão (-0,73%) e da gasolina (-1,1%), os reajustes dos aluguéis (1,5%) e das tarifas de ônibus urbano (0,22%), intermunicipal (0,56%) e interestadual (1,6%) resultaram em impactos inflacionários para as famílias de menor renda, nos grupos de habitação e transporte. No caso das famílias da faixa mais alta (com renda domiciliar maior que R$ 17.764,49), o aumento dos serviços de recreação, como pacote turístico (2,7%), hospedagem (2,0%) e cinema (1,9%) foram os principais responsáveis pela contribuição positiva exercida pelo grupo despesas pessoais, em janeiro deste ano. De acordo com o estudo, a queda dos combustíveis – gasolina (-1,1%) e etanol (-2,8%) –, das passagens aéreas (-18,4%) e do transporte por aplicativo (-18%) fez com que o grupo transportes trouxesse alívio inflacionário para a faixa de renda mais alta. A alta menos intensa no preço das hortaliças e verduras (3,1%), frutas (2,7%) e do café (0,32%) em 2021, a deflação das carnes (-0,32%), do vestuário (-0,07%) e, sobretudo, da energia elétrica (-5,6%) explicam o desempenho mais favorável da inflação para as famílias de renda muito baixa.  

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“Em 2022, a Hebron entrará no mercado veterinário e retornará as atividades nos EUA”

Uma das empresas mais tradicionais na produção de medicamentos com DNA pernambucano é a Hebron. Nascida em Caruaru há mais de 30 anos, a corporação tem sua sede administrativa no Recife, dispõe de centros de distribuição em Alhandra (PB) e Extrema (MG), mas o Complexo Industrial segue na Capital do Agreste. A Hebron segue forte em meio à pandemia, com investimentos em desenvolvimento tecnológico e com uma grande novidade para 2022: a entrada no setor veterinário. A coluna Gente & Negócios publica hoje uma entrevista com o CEO Josimar Henrique Júnior, concedida para a última reportagem da Algomais sobre o setor farmacoquímico. Atualmente quais os medicamentos ou os principais produtos que a Hebron está produzindo? A Hebron, atualmente, oferece produtos de qualidade para diversas especialidades médicas, entre elas Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Clínica Médica, Gastroenterologia, Neurologia, Fisioterapia, Urologia, Psiquiatria, Geriatria e Dermatologia. Seu catálogo abrange mais de 50 medicamentos, cosméticos e suplementos alimentares. Como a empresa atravessou a Pandemia? Surgiram novos produtos nesse período? Nesse momento difícil de pandemia que o mundo está passando, a Hebron, alinhada com seus valores, realizou diversas doações de EPIs, álcool 70%, alimentos e itens de higiene para diversas localidades. Além disso, a Hebron criou um Comitê de Crise durante o período crítico da pandemia, adotando medidas de proteção para seus colaboradores. Adotamos o modelo de home office, com a priorização de pessoas incluídas em grupos de risco, pais com filhos pequenos e usuários de transporte públicos, além de envio de orientações preventivas por e-mail, redução da quantidade de funcionários na sede administrativa e no Complexo Industrial, entrega de EPIs (máscaras e álcool gel) e de Imunoglucan DS (suplemento alimentar que auxilia no fortalecimento do sistema imune) para todos os colaboradores, antecipação de 50% do 13º salário, consultas médicas e psicológicas online para todos os colaboradores, através do plano de saúde empresarial e acompanhamento 24 horas do RH com Gestores de todos os casos suspeitos entre os colaboradores. Além disso, iniciamos a produção e comercialização de diversas apresentações de álcool 70% e máscaras cirúrgicas descartáveis de proteção. Quantos funcionários a Hebron possui? Há alguma perspectiva de novas contratações neste ano? A Hebron emprega diretamente mais de 500 pessoas, considerando os colaboradores do Complexo Industrial, em Caruaru (PE); da Fazenda Sidon, onde são cultivados alguns insumos usados pela fábrica; do escritório administrativo, em Recife (PE); dos centros de distribuição, em Alhandra (PB) e Extrema (MG); e os representantes comerciais, espalhados por todas as regiões do Brasil. Para 2022 temos a previsão de contratar mais pessoas tanto para o setor produtivo quanto para o setor comercial. Quando eu entrevistei o Dr. Josimar Henrique, há alguns anos, a empresa tinha uma forte característica de investir em fitoterápicos e em desenvolver novos produtos. Essa característica segue no DNA da empresa? Há novos produtos sendo criados pela Hebron? Com 32 anos de história, a Hebron continua acreditando na competência dos cientistas e universidades brasileiros e investindo em pesquisas nas áreas de Química Fina, Fitoterápica e Biotecnologia. Em 2019, a Hebron deu mais um importante salto no relacionamento com a comunidade acadêmica. Lançou em São Paulo, em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, o Laboratório Neguebe Química e Biológica, Drug Discovery & Pharmaceutical Development, o primeiro do gênero dentro de uma universidade brasileira. Focada na inovação radical, a Neguebe desenvolve moléculas que nunca existiram e que nem mesmo têm semelhantes no mercado. Faz parte também do seu escopo oferecer apoio científico, farmacotécnico e farmacoquímico às operações do parque fabril. O tempo provou que acreditar na pesquisa desenvolvida no território nacional como diferencial competitivo e combustível da inovação foi essencial para a trajetória exitosa. Grande parte dos produtos comercializados atualmente pela empresa nasceram de parcerias com universidades federais e estaduais de várias partes do país. Quais as perspectivas da Hebron para 2022? Há algum plano de expansão? Em 2022, a Hebron entrará no mercado veterinário, com a Hebron VET. Além disso, retomaremos neste ano nossas atividades nos Estados Unidos. Continuaremos desenvolvendo produtos que façam parte de todas as fases da vida das pessoas e, agora, também dos pets. Essa será a nossa bandeira por mais 25, 30, 50 e tantos outros anos que virão. Os produtos da Hebron atendem o mercado internacional?  Ao longo da nossa história, expandimos nossas relações comerciais para o ambiente internacional, com exportações e parcerias em diversos países, como Estados Unidos, Peru, e Venezuela.

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Recife atualiza legislação para oferecer sinal de internet 5G

Da Prefeitura do Recife O Recife deu um passo importante para facilitar os investimentos no sinal de internet 5G, de alta velocidade, e com isso gerar mais empregos e melhorar a qualidade da internet móvel dos recifenses. Agora, a cidade passa a ter uma legislação de vanguarda, alinhada às melhores práticas para desburocratizar e simplificar o licenciamento de novas antenas no município. A Prefeitura passa a dispensar o licenciamento urbanístico para instalação de estações transmissoras e antenas de radiocomunicação de pequeno porte, que podem ser instaladas em mobiliário urbano ou infraestrutura de suporte já existente. O prefeito do Recife João Campos fez o anúncio e assinou o decreto, no seu gabinete, nesta segunda-feira (14). O decreto será publicado na edição desta terça-feira (15) do Diário Oficial do Município (DOM). “Acabei de assinar um decreto que regulamenta a instalação de antenas de 5G aqui no Recife. Com ele, a gente vai simplificar e desburocratizar o processo de instalação dessas antenas. Tendo em vista que é um ganho de tecnologia, uma competitividade importante para o Recife, ter uma legislação moderna e eficiente que ajude os investimentos, para a gente ter esse importante mecanismo de comunicação, de informação, tendo grande capilaridade na cidade. Com isso, o Recife vai se destacar entre as grandes cidades brasileiras e ter uma nova legislação que garante agilidade no processo de instalação do 5G”, esclareceu João Campos. A medida vai facilitar a chegada do sinal tecnológico de alta velocidade, segurança e qualidade na cidade. A norma atualiza a lei municipal 18.285/2016, que disciplina a instalação desse tipo de equipamento. Devido à alta densidade e capacidade de transferência de dados, o sinal de internet móvel 5G exige uma maior oferta de antenas, de modo a distribuir a informações entre celulares e aparelhos com acesso à rede mundial de computadores. Para maior cobertura da tecnologia, a estimativa, segundo entidades da área de tecnologia e inovação, é que os municípios tenham estações transmissoras a cada 100 metros de distância uma da outra, a uma altura mais próxima ao chão, diferentemente das tradicionais antenas fixadas nos topos de edifícios. Essa mudança vai permitir o tráfego de dados sem perda de qualidade. Na prática, o decreto municipal desburocratiza o processo de licenciamento e instalação de estações e antenas em locais em que já exista infraestrutura de suporte necessária para fixação dos aparelhos. Isso significa que a empresa poderá colocar novos equipamentos em postes de energia elétrica, semáforos, fachadas de imóveis, abrigos de ônibus, relógios eletrônicos digitais e outros tipos de mobiliários urbanos. “A implantação dessas antenas para a implantação do 5G será um avanço inestimável para o desenvolvimento do Porto Digital. Porque essa estrutura poderá viabilizar a agilidade necessária para que as empresas de nosso parque tecnológico façam as entregas de forma mais rápida e precisa e ainda melhorar de forma exponencial a nossa comunicação”, comentou Pierre Lucena, presidente do Porto Digital. “Recife é uma cidade de vanguarda no que se refere à inovação. A atualização na legislação vai trazer ainda mais segurança jurídica para que empresas de telecomunicação possa realizar seus investimentos. Com isso, toda a área de Tecnologia e Inovação se beneficia, nos permitindo desenvolver produtos e serviços aos nossos clientes e consumidores”, destaca Beto Macedo, diretor de D&O do CESAR School. Nos casos em que não houver infraestrutura já licenciada, o procedimento para licenciamento urbanístico terá prazo máximo de 60 dias para análise, com exceção quando houver exigências por parte dos órgãos licenciadores. Já o licenciamento ambiental da infraestrutura de suporte localizada em Unidades Protegidas (UP) será feito por meio de licenciamento simplificado. A possibilidade de chegada do sinal móvel de internet 5G vai permitir que o Recife seja um território de experimentações a céu aberto e poder implementar políticas de inovação, como os living labs, que abrem caminho para o desenvolvimento de tecnologias que utilizam a internet das coisas (IoT). A melhoria no serviço móvel de internet vai em consonância com a premissa do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), um projeto da Prefeitura que deverá ser enviado à Câmara Municipal de Vereadores. A proposta estabelece o marco legal na cidade nestas áreas, melhorando o ambiente regulatório do município para o desenvolvimento dessa e outras políticas relacionadas à tecnologia e inovação. “A desburocratização para instalação de antenas de pequeno porte vai permitir um salto em investimentos de telecom para gerar mais empregos, melhorar a qualidade da internet e impulsionar o mercado de TI na cidade. Se o Recife já é reconhecido por sua grande capacidade de oferecer serviços tecnológicos com o Porto Digital, essa atualização normativa vai atrair ainda mais investimentos e melhorar o ambiente para que startups e empresas de tecnologia aportem aqui, estimulando a incorporação de inovações na economia e a geração de empregos de qualidade e bem remunerados”, afirma o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Dubeux.

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Primeira chamada pública para biometano em Pernambuco

Da Copergás A Copergás lançou edital para a primeira chamada pública em Pernambuco destinada à aquisição de biometano, uma fonte de energia verde que pode ser obtida a partir de resíduos orgânicos provenientes da cana-de-açúcar, de aterros sanitários, de estações de tratamento de esgoto e de uma série de atividades produtivas, como a agroindústria e a agropecuária. A iniciativa da Copergás visa aumentar o número de supridores da Companhia, colocando ao alcance dos pernambucanos mais uma opção energética. Outro objetivo é incentivar o mercado do biometano no Estado – com capacidade para gerar novos negócios, por exemplo, para o setor sucroalcooleiro e para outras atividades, na Região Metropolitana do Recife e no interior. As propostas para a chamada pública devem ser enviadas até 25 de fevereiro, para o e-mail chamadapublicagn@copergas.com.br. Os documentos com informações específicas do processo de seleção estão disponíveis no site da Copergás (www.copergas.com.br). O volume de suprimento mínimo estabelecido pela Companhia é de 3 mil m³/dia. O início do fornecimento do biometano é para 1º de janeiro de 2024, e o prazo de contratação é de 10 anos. O biometano é um biocombustível gerado a partir da purificação do biogás, tornando-se uma espécie de gás natural renovável. Sua produção, oriunda de resíduos, beneficia o meio ambiente ao evitar a emissão do gás metano e transforma o que antes era só custos em geração de renda. Os efeitos positivos e as possibilidades de utilização do biometano foram debatidos no final do mês passado em reunião técnica promovida pelo Sindaçúcar/PE (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco). A perspectiva é de criação de um modelo de negócios para integração do setor sucroalcooleiro à cadeia de biogás e biometano. Do encontro participaram o presidente da Copergás, André Campos; o presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha; o diretor da Usina São José, Frederico Petribu Vilaça; o diretor da cooperativa e usina Agrocan, Gerson Carneiro Leão; e o presidente da Adepe (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco), Roberto Abreu e Lima. Regulamentado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o biometano pode ser utilizado para geração elétrica e termelétrica; injetado em gasodutos misturado ao gás natural e também para uso em automóveis. O mercado está em expansão em todo o mundo. Essa é a segunda chamada pública do ano lançada pela Copergás para diversificação dos seus supridores. A primeira foi em janeiro, para compra de volumes adicionais de gás natural para o período 2022-2025. Em sintonia com a abertura do mercado do gás natural no Brasil, a Copergás tem hoje três fornecedores: a Petrobras, a New Fortress e a Shell Energy do Brasil, com a qual assinou contrato em agosto do ano passado. André Campos destacou o pioneirismo e a inovação da Companhia nesse processo. “Fomos a primeira distribuidora de gás canalizado país a assinar contrato com outra supridora além da Petrobras, em 2021. E agora estamos investindo no biometano, criando condições para a inclusão dessa fonte de energia na matriz energética de Pernambuco”, disse ele. “Seguindo orientação do governador Paulo Câmara e do secretário Geraldo Julio (Desenvolvimento Econômico), estamos agindo de olho no futuro, para chegar ao maior número possível de pernambucanos e contribuir para o desenvolvimento do Estado”. A Copergás atende atualmente mais de 60 mil clientes, nos diversos segmentos em que atua – industrial, comercial, residencial, veicular e termelétrico. Possui uma rede de mais de 1 mil km de gasodutos e dois projetos de rede local em andamento, em Petrolina (Sertão do S. Francisco) e Garanhuns (Agreste Meridional).

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“O consulado quer contribuir para as relações econômicas entre Japão e Pernambuco”

Quando Hiroaki Sano assumiu o consulado-geral do Japão no Recife, em 21 de agosto de 2020, teve que se adaptar à realidade pernambucana em plena pandemia, quando ainda vigoravam medidas restritivas mais rigorosas que as atuais. A crise da Covid-19 ainda o impede de promover algumas ações no trabalho mas, apesar disso, o cônsul-geral está cheio de planos. Seu foco principal tem sido estabelecer intercâmbios entre empresas japonesas e Pernambuco e os demais estados nordestinos. Nessa entrevista a Cláudia Santos, Hiroaki Sano afirma que elas têm interesse no Complexo de Suape, no Porto Digital e numa política de estabelecer aqui um cluster da cadeia de componentes automotivos. Também está nos planos do cônsul-geral divulgar a produção cultural contemporânea do Japão, aumentar o intercâmbio entre jovens japoneses e pernambucanos e contribuir com o Recife na prevenção dos deslizamentos de terra nos morros da cidade durante as chuvas. O Japão é país que sofre muito com desastres naturais e desenvolveu uma expertise na prevenção desses riscos. Quais são seus planos à frente do Consulado-Geral do Japão? O Consulado-Geral do Japão no Recife começou a funcionar em 1962, depois, nós o rebaixamos de consulado-geral para escritório, porque tivemos alguns problemas financeiros. Nós reabrimos o consulado-geral em 2018, porque queríamos fortalecer mais as relações especialmente econômicas entre Japão e Pernambuco e também com o Nordeste em geral, em razão da potencialidade econômica da região. Calculamos que mais de 220 mil nipo-brasileiros residam no Nordeste. Nós atuamos em sete estados, abarcando a região do Ceará à Bahia, onde moram 180 mil nipo-brasileiros. Este número é maior que a quantidade de nipo-brasileiros residentes no Paraná que tem uma representatividade grande no Brasil, depois de São Paulo. Por isso, queremos também promover mais intercâmbios pessoais entre o Japão e Pernambuco e os demais Estados do Nordeste. Que tipo de relação econômica com Pernambuco e o Nordeste interessaria ao Japão? O consulado gostaria de promover relações econômicas e comerciais entre Japão e Pernambuco. O governo japonês não poderia especificar qual seria a área de interesse, isso depende das empresas japonesas. Portanto, se as empresas japonesas quiserem fazer algum tipo de negócios aqui, nós gostaríamos de oferecer algum apoio. A Yazaki abriu uma fábrica em Bonito, a Musashi está instalada também aqui, e ambas produzem componentes automotivos. As empresas japonesas têm muito interesse na política do Governo do Estado para concentrar as fábricas de peças automotivas em Pernambuco. Isso atrairia muito as empresas japonesas desse setor porque Pernambuco já possui um bom esquema de fabricação de veículos. A Yazaki afirmou que os trabalhadores pernambucanos em Bonito têm capacitação e nível de educação, por isso, escolheu a cidade para implantar a fábrica. Algumas empresas japonesas disseram ter interesse no Porto de Suape. A Toyota, por exemplo, utiliza o porto para transportar os automóveis fabricados em São Paulo, que são descarregados aqui e distribuídos para o Nordeste. O mercado de Pernambuco e do Nordeste está crescendo muito rapidamente, neste sentido, a função do Porto de Suape é muito importante. Em 2011, 370 empresas japonesas tinham escritório ou fábrica no Brasil, mas a maioria se concentrava em São Paulo. Em 2021 esse número subiu para 650, quase duplicou durante 10 anos mas, ainda, a maior parte está em São Paulo. Não há muito conhecimento e informação sobre o Nordeste, apesar de a região apresentar muitas possibilidades. Por isso, o consulado gostaria de fazer algum tipo de intermediação entre empresas japonesas e empresas e/ ou agências governamentais de Pernambuco para fazer um encontro de negócios, juntamente com a Câmara de Comércio Japonesa, que fica sediada em São Paulo. Já existe de algo mais concreto neste sentido? Antes da pandemia, estávamos planejando uma visita de membros da Câmara de Comércio para o Porto de Pecém, no Ceará, e realizar este tipo de visita em Pernambuco também. Ou convidar pessoas do Governo do Estado para ir a São Paulo para terem encontros e explicar as possibilidades de Pernambuco. Eu gostaria de organizar esse tipo de evento mas, infelizmente, por causa da pandemia, tornou-se muito difícil porém estamos pensando nesse tipo de atividade. Uma empresa japonesa entrou em contato com outro estado, o Rio Grande do Norte, interessada na área de energia eólica. Com certeza, temos que pensar num equilíbrio entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental. O Japão precisa atuar mais nesse setor em Pernambuco também e penso na possibilidade de empresas japonesas e brasileiras atuarem juntas na área de energia renovável. Os governos do Japão e do Brasil têm conversado sobre o 5G. Essa área de TI também é muito importante e o Porto Digital tem atraído o interesse de empresas japonesas. Leia a entrevista completa na edição 191.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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