Z_Exclusivas - Página: 360 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Pernambucanos ajudam refugiados sírios

Nesta época quando se ressalta o espírito natalino, chama a atenção os esforços que um grupo de pernambucanos tem feito para ajudar os refugiados sírios que sofrem com guerras e as ameaças do Estado Islâmico. Nada mais compatível com a filosofia do Natal. Afinal, o Menino Jesus e seus pais também podem ser classificados como refugiados, por terem partido para o Egito, fugindo das ameaças do rei Herodes. A iniciativa para auxiliar os sírios foi da bancária Bruna Guedes, que acolheu em sua casa, em Igarassu, o casal Mouammar e Mermin e filho Ameer, de menos de um ano. “Como sou espirita, sempre busquei ajudar as pessoas”, conta Bruna. “Estava acompanhando no noticiário a triste situação dos refugiados, com aquelas imagens chocantes e quando vi o menino Aylan morto fiquei angustiada, porque lembrei do meu filho”, recorda-se. A partir do impacto dessas cenas, ela decidiu que ajudaria de alguma forma essas pessoas. “Havia um quarto sobrando na minha casa e pensei que poderia acolher alguns sírios que fugiam da guerra”, justificou. A partir do contato com uma refugiada em São Paulo, ela soube da situação de Mouammar e sua família. Em outubro eles ficaram na residência de Bruna e hoje já estão instalados num apartamento no Recife. De lá para cá, formou-se uma rede de solidariedade em torno deles. A ponto de hoje essas pessoas planejarem a criação de uma ONG chamada Mãos Unidas. Ao saber da iniciativa de Bruna, sua amiga Dani Lins, proprietária da Casa Mecane, uma escola de artes, ofereceu a Mouammar a oportunidade de dar aulas de violão no local. “Ele é professor de música”, explica Bruna. As imagens dos refugiados na mídia também sensibilizaram Dani a ponto de querer fazer algo em prol dos sírios. “Acredito que é uma questão de humanidade”, fundamenta Dani. “Como eu não podia recebê-lo em minha casa essa foi a forma de ajudar”. Dois alunos já se matricularam para receber as aulas de violão que são realizadas uma vez por semana a um custo de R$ 130 por mês. Essa rede de solidariedade conta ainda com a participação do revisor de texto Victor Souza, que está dando aula de português para o casal. “Você não precisa estar no front de guerra para ajudar. O importante é entender o nosso papel, porque se nos esquivarmos da realidade, contribuímos para que se perpetue esse tipo de violência”, defende Victor. Nesse acolhimento dos sírios tem ocorrido uma interessante troca de conhecimentos culturais e muitos preconceitos têm sido derrubados. Bruna, por exemplo, está encantada com a relação de respeito e carinho do casal, em que Mouammar muitas vezes toma conta do filho. Uma imagem distante do estereótipo do árabe machista. “É uma união bem-sucedida e sincera", constata Bruna. "Por outro lado, eles acham que as mulheres aqui sofrem e trabalham muito”, coloca Bruna, que é uma figura feminina muito diferente de muitas muçulmanas, já que tem cabelos curtos e é mãe solteira. “Na cultura deles uma mãe não pode registrar o filho sem o nome do pai”, compara a bancária. Já Victor é gay assumido. “Apesar de serem muçulmanos, isso nunca os incomodou. Acho que há mais preconceito por parte de muitos brasileiros”, considera o professor. Opinião compartilhada por Bruna que vem recebendo mensagens agressivas nas redes sociais por estar ajudando os refugiados. “Outro dia uma pessoa me abordou dizendo que eu estava colocando minha vida em risco por abrigar terroristas”, conta Bruna, indignada. O grupo volta-se, agora, para ampliar a ajuda a outros sírios que precisam de asilo. Algumas pessoas se disphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam a oferecer a casa para acolhê-los. Porém não há recursos para comprar as passagens de avião para trazê-los. Interessados em ajudar podem transferir milhas aéreas. “São necessárias 80 mil milhas” informa Bruna. Para os que apreciam a comida árabe, existe uma outra forma, digamos, saborosa de auxílio. Breno Melo, que fez cursos de gastronomia na Argentina, no Peru e em São Paulo, uniu-se à rede de solidariedade e promove um jantar típico na Casa 12, um espaço que ele está montando no bairro de Casa Forte. “Haverá show de dança do ventre e música”, planeja Breno. A intenção dele é fazer um evento beneficente que divulgasse o nome da casa. “Precisamos ter paixão pelo que fazemos e ajudar é algo muito motivador”, constata o chef, que já tem novos planos para a Casa 12. “Em fevereiro devemos fazer um curso de extensão de técnicas básicas de cozinha junto com a Unicap para refugiados senegaleses. A ideia é ajudá-los a conseguir o primeiro emprego”. Em meio a tantos conflitos e preconceitos mundo à fora, é bom saber que existem pessoas que pensam de forma solidária e não apenas no período do Natal. COMO AJUDAR 1. Você pode doar milhas para passagens aéreas no cartão Smiles, da Gol, nº 442897372 em nome de Bruna Guedes. Tel.97312-3677 2. 2. Receber aulas de violão do sírio Mouammar na Casa Mecane: Av. Suassuna, 340, Boa Vista. Tel.: 3038-0543

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Intercâmbios à vista

O reitor da Universidade de Pernambuco (UPE) assinou convênio de cooperação científica com a Universidade de Antioquia, na Colômbia. Essa cooperação será realizada através de intercâmbio de professores, pesquisadores, técnicos e estudantes; implementação de projetos conjuntos de ensino, pesquisa e extensão; promoção de palestras e simpósios; intercâmbio de informações e publicações acadêmicas, além de atividades de formação. A UPE assinou também outros acordos de cooperação com a Universidade de Aachen, na Alemanha; a Colorado School of Mines, nos Estados Unidos, e um adendo ao convênio com a Universidade de Nantes, na França, permitindo intercâmbio de alunos dos cursos de Direito e Ciências Sociais. UFPE e a Holanda O Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da UFPE irá selecionar estudantes dos cursos de graduação para período de estudos na NHTV University of Applied Sciences e Avans Hogeschool,  na cidade de Breda, Holanda. O período de estudos será de 13 a 27 de fevereiro de 2016 e fará parte da programação da disciplina eletiva Estudos Internacionais, com carga horária de 60h e aberta para todos os alunos regularmente matriculados nos cursos vinculados ao CCSA. Os interessados deverão realizar inscrição entre os dias 11 a 15 de janeiro, das 9h às 17h, na Secretaria do Centro, ou pelos emails anderson.gsouza@ufpe.br e sergio.rleal@ufpe.br.

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UFPE desenvolve biossensor para detectar Zika e Chikungunya

“O nosso sonho é desenvolver um equipamento de biotecnologia que possa, a partir da coleta de uma gota de sangue, detectar cerca de 50 patologias e, assim, facilitar o diagnóstico precoce de muitas doenças”. É impulsionado por essa inspiração que o médico e pesquisador José Luiz de Lima Filho, diretor do Instituto de Imunopatologia Keizo Asami (Lika), da UFPE, vem desenvolvendo o Gensensor, instrumento que pode acusar a presença do vírus da Zika e da Chikungunya, doenças transmitidas pelo inseto Aedes aegypti. Hoje já utilizado para detectar a dengue, HPV e câncer de mama, o biossensor parte de um conceito relativamente simples para identificar a presença do agente infeccioso. “O equipamento é munido de uma ‘fita’ com os dados que caracterizam geneticamente o vírus procurado e, quando submetido ao contato com o sangue do paciente, caso haja na amostra sanguínea o mesmo DNA armazenado no equipamento, ocorre uma reação que comprova a presença do vírus”, explica José Luiz. À frente de uma equipe multidisciplinar de 13 pessoas, entre profissionais e bolsistas de Biologia, Biomedicina e Medicina, entre outros, que atuam no Laboratório de Biotecnologia do Lika, o professor José Luiz adianta que o Gensensor, nome de fantasia do produto, ainda tem um caminho relativamente longo a trilhar até que possa ser disponibilizado em escala comercial. “A depender do aporte financeiro que a pesquisa receber, estimamos entre três a oito anos o tempo necessário para cumprir todas as exigências de ordem técnica e da área de saúde”, avalia. Quanto à efetividade clínica do objeto, todos os testes laboratoriais já foram feitos. Agora é necessário desenvolver o protótipo do equipamento para torná-lo resistente, durável e com custo competitivo, segundo o pesquisador. Após esse processo, será necessário fazer os testes de campo, contraprovas e, então, submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação definitiva. Ao final, o Gensensor deverá ter a mesma funcionalidade dos equipamentos usados domesticamente para aferir o teor glicólico por pacientes diabéticos. Atualmente, os testes para a dengue são feitos apenas em laboratórios e o resultado demora cerca de uma hora e meia para sair, mas o paciente só os recebe, na maioria das vezes, 24 horas depois. Segundo José Luiz, por precisar de uma máquina específica e de técnicos profissionalizados, o processo é mais caro do que será a análise feita pelo biossensor. “Quem sabe, no futuro, os próprios agentes de saúde poderão carregar amostras da nossa tecnologia para testar as pessoas em suas casas e dar o resultado em até 20 minutos”, prevê José Luiz. (Ascom da UFPE)

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TSE: jovens estão menos interessados na política partidária

O desinteresse do jovem brasileiro com a política apareceu forte nas últimas eleições. Entre 2012 e 2014, a quantidade de eleitores com 16 ou 17 anos – que não são obrigados a votar – caiu em 42,7%, em Pernambuco. Os números revelados pelo Tribunal Superior Eleitoral são uma sinalização de apatia que pode se repetir no processo eleitoral no próximo ano, frente à intensa agenda negativa dos parlamentares e dos poderes executivos no País. Um cenário de desvalorização da democracia brasileira, que vive uma crise de representatividade, que preocupa os tribunais eleitorais. Para o cientista político Túlio Velho Barreto, pesquisador da Fundaj, o cenário de crise política pode, sim, contribuir para a queda do interesse do eleitorado mais jovem nas próximas eleições. “É importante frisar que a crise política, que é também ou sobretudo uma crise de representação, atinge os atores políticos de modo geral, e não apenas os governantes ou representantes nas casas legislativas. Os partidos políticos estão extremamente desgastados e afastados dos chamados nativos digitais, ou seja, aquelas pessoas que constituem a geração nascida após 1990, 1992, quando a internet se popularizou de fato, mas, sobretudo, aqueles que cresceram sob as diversas redes sociais. Os atores políticos, quer sejam indivíduos ou partidos, não têm tido respostas para esse segmento”, avalia. Se a quantidade de eleitores nessa faixa etária não é tão significativa para a definição dos pleitos ao poder executivo, para as eleições proporcionais significa muito. Nas últimas eleições municipais, 177 mil jovens de 16 e 17 anos votaram. Os especialistas acreditam que a redução desse eleitorado pode reduzir a representação de vereadores jovens nas bancadas eleitas no próximo ano. A descrença desses mais jovens, no entanto, não significa uma negação ou neutralidade política. A rejeição da juventude está mais associada ao modelo de representação partidária e não a uma alienação acerca da sua participação política. Segundo dados do TSE, a quantidade de jovens (16 a 24 anos) filiados nos cinco maiores partidos do Brasil reduziram em 56% nos últimos 7 anos. Um raio-x oposto ao que é visto nas manifestações de protestos desde junho de 2013, bem como na participação dessa parcela da população nos movimentos sociais e ONGs como voluntários. “É importante reconhecer que tem havido, sim, crescimento de novas formas de participação política, mais direta, envolvendo jovens que não desejam se envolver tão diretamente com os partidos, embora isso não signifique que estes não tenham consciência que, assim mesmo, estão também fazendo política”, diz o cientista político. No entanto, ele avalia que há uma parcela da população dentro dessas manifestações que tem um comportamento prejudicial à democracia brasileira, que pedem inclusive a volta dos militares. “É necessário separar o joio do trigo, sob pena de colocar em um mesmo plano aqueles que desejam ampliar os mecanismos e instrumentos de participação política da democracia e aqueles que apostam em um retrocesso ao autoritarismo”. Educação Política. De olho nesse sentimento de desinteresse dos jovens no processo político, a Escola Judiciária Eleitoral de Pernambuco tem desenvolvido o projeto Eleitor do Futuro. Com a meta de contribuir para a conscientização política dos pernambucanos em idade escolar (dos 7 aos 17 anos), a iniciativa já alcançou aproximadamente 9,5 mil alunos só neste ano. “O eleitor precisa compreender que ele é o ator principal do processo político. Tudo depende do voto dele. É preciso ter sempre esperança. Votar é um ato de esperança. Nosso papel é incentivar e apoiar o jovem eleitor, declarou o presidente do TRE-PE, Antônio Carlos Alves da Silva. O projeto leva palestras de educação política para escolas públicas e privadas, realiza eleições com a urna eletrônica com os alunos (sejam de representantes de classe, grêmio estudantil ou apenas simuladas) e se propõe também a estimular o cadastramento eleitoral do eleitor facultativo. “Para melhorar o País, a educação é uma chave. Procuramos fazer com que os alunos experimentem o voto, conversamos com eles sobre democracia, sobre o que foi a ditadura militar. Desejamos fomentar um eleitorado mais consciente para o futuro. Nesses contatos buscamos também entender a ideia deles sobre política”, explicou Eduardo Japiassu, secretário da Escola Judiciária Eleitoral de Pernambuco. Uma das percepções dos servidores que trabalham na Escola Judiciária Eleitoral é que os jovens estão assustados com o atual momento econômico do País. Os profissionais identificam também um maior engajamento político dos alunos do interior em relação aos estudantes da capital e região metropolitana. O projeto Eleitor do Futuro, que nasceu em 2006, está em processo de expansão. Recentemente foram fechadas parcerias com a Unicef, IFPE e com a Secretaria de Educação de Pernambuco, que deverão impulsionar o número de visitas às escolas das redes municipais e estaduais de ensino, bem como com os alunos do instituto técnico. Em 2015, houve o lançamento do Sistema de Solicitação de Palestras e da Revista Coquetel, o qual contou com a participação do senador Cristovam Buarque. Outra novidade foi a criação do Fórum Permanente de Estudos Políticos, dentro do Projeto Eleitor do Futuro no município de Ibirajuba pelo multiplicador e chefe de Cartório da 138ª ZE Álvaro Pastor. Atualmente cerca de 500 jovens integram o fórum no Agreste pernambucano.

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Recife é o destino mais competitivo do NE

A capital pernambucana ficou com a melhor média do Nordeste no Índice de Competitividade do Turismo Nacional, ranking feito pelo ministério, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas. Entre os destinos nacionais, é a sexta mais bem colocada. Justo quando a crise estimula os brasileiros a procurarem os destinos nacionais, o Recife desponta entre as melhores opções que o país tem a oferecer aos turistas. Depois de conquistar o terceiro lugar entre as cidades mais procuradas para o Réveillon no site de reservas Booking, a cidade agora subiu uma posição no Índice de Competitividade do Turismo Nacional 2015. No ranking, elaborado pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, o Recife é a cidade mais bem avaliada do Nordeste, ficando em sexta colocada na lista dos dez melhores destinos nacionais. A capital pernambucana ficou com média 77,2, passando na frente de Salvador e Florianópolis, entre outras. Ano passado, a cidade havia ficado no sétimo lugar dessa mesma lista, com 76 pontos. O ranking, criado em 2008, avalia 65 destinos nacionais, a partir de 13 critérios: Infraestrutura global, Acesso, Serviços e equipamentos, Atrativos turísticos, Marketing e promoção do destino, Práticas públicas, Cooperação regional, Monitoramento, Economia local, Capacidade empresarial, Aspectos sociais, Aspectos ambientais e Aspectos culturais. Destrinchando por critério, o Recife se destacou principalmente nos quesitos: Aspectos culturais, alcançando a terceira melhor média nacional (88,6), atrás somente de Salvador (91,8) e Rio de Janeiro (90,5); Serviços e equipamentos turísticos (83,2), sendo considerado o quinto melhor destino do País; e Atrativos turísticos (79,1), em que também ficou na quinta posição. Nos quesitos Capacidade empresarial e Acesso, a cidade ficou em sexto lugar, com médias 93,2 e 83,4, respectivamente. No critério Marketing e promoção do destino, o Recife conquistou a oitava posição, com média 70,6. Na lista dos dez destinos com melhores índices globais, que levam em conta todos os critérios, São Paulo aparece em primeiro lugar, com média 83,2, seguido de: Rio de Janeiro (81,1), Porto Alegre (81), Curitiba (80,4), Belo Horizonte (79,2). A lista segue com Recife (77,2), Salvador (77), Foz do Iguaçu (76,3), Florianópolis (75,9) e Vitória (75,2). "Esse índice é um reconhecimento muito importante do trabalho que vem sendo feito pela administração municipal e pelo trade nos últimos três anos. Depois de todo esse tempo investindo em equipamentos turísticos, como o Paço do Frevo e o Cais do Sertão, em estruturação do destino e em qualificação da mão de obra, agora chegou a hora de buscarmos o turista. E não poderíamos contar com respaldo melhor que essa pesquisa para atrair novos visitantes", avalia o secretário de Turismo e Lazer do Recife, Camilo Simões.

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Novos ares para o setor canavieiro

A cana-de-açúcar já foi o ouro branco da economia pernambucana e um dos principais produtos do País. Os tempos mudaram e ela perdeu sua importância na fatia de exportações e dava sinais de encolhimento nos últimos anos, com o fechamento de algumas usinas. No entanto, os ventos voltaram a soprar a favor do setor sucroalcooleiro. O aumento da demanda por etanol - provocado pela subida do preço da gasolina - e a reativação de três usinas movimentaram esse mercado. Outra novidade é o surgimento das primeiras cooperativas de produtores no Estado. Um panorama que de um lado sinaliza a retomada de crescimento, mesmo em meio à crise, mas por outro convive com uma ameaça natural: a seca. As vendas de etanol no País subiram em 42,5% nos 10 primeiros meses do ano. Em Pernambuco, o salto no consumo foi ainda maior, 86,4%. Esses dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelaram o maior consumo do combustível desde 2010. O preço da tonelada de açúcar também cresceu no ano. Em outubro chegou a R$ 82,85, com estimativa de ter chegado a R$ 90,20 em novembro, segundo a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco. No mesmo período de 2014 o valor variava entre R$ 61 e R$ 62. Foram esses números de consumo e preço que semearam as esperanças do setor sucroalcooleiro no Estado. Após uma década de redução do número de players - com o fechamento médio de uma usina por ano - o segmento produtivo mais tradicional do Estado comemorou em 2015 a reabertura de três usinas: Cruangi, a Pumaty e a Pedroza. As duas primeiras sendo administradas por um serviço de cooperativismo. Um modelo novo em Pernambuco, mas que já era praticado há nove anos no Rio de Janeiro. "Esse é um movimento construtivo, que agrega valor à atividade da indústria da cana-de-açúcar em Pernambuco e que se une aos demais modelos de sociedades anônimas existentes, beneficiando a renda de vários municípios, movimentando o mercado interno e contribuindo para as exportações", afirma Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE). Além do momento do mercado favorável, a organização das cooperativas foi impulsionada por uma redução tributária por parte do Governo do Estado. Para estimular os produtores, foi instituído por lei o crédito presumido no ICMS de 6,5% sobre a produção de etanol nas usinas que trabalham nessa modalidade. Ao todo, essas cooperativas de agricultores terão um crédito total de 18,5% no ICMS estadual, visto que o Estado já disponilizara anteriormente uma redução de 12% do ICMS para todos as usinas em funcionamento. De acordo com presidente da Associação dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar de Pernambuco e da Cooperativa dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, Alexandre Andrade Lima, 600 cooperados reativaram a Cruangi. A usina, que funciona em Timbaúba, na Zona da Mata Norte, deverá gerar quatro mil empregos diretos na região. O insumo para processamento da Cruangi é cultivado nos municípios de Nazaré da Mata, Aliança, Condado, Itambé, Ferreiros, Tracunhaém, Vicência e Macaparana. Os investimentos para reativação da usina foram em torno de R$ 2,7 milhões. "Recomeçamos agora a produção na Cruangi. Estamos num período de investimento. O primeiro ano é muito dificil, sendo agravado pela escassez de chuvas. Tivemos sorte com o momento do preço, que nos últimos 5 anos era muito ruim. Estamos qualificando o parque industrial para moer mais matéria-prima nas próximas safras e também iniciamos o plantio em algumas novas áreas", diz Alexandre Andrade. Para 2015, a usina deverá processar 400 mil toneladas de cana, tendo a capacidade de gerar no futuro uma produção de 1,5 milhão para açúcar e etanol. EMPREGO. Localizada na cidade de Joaquim Nabuco, na Zona da Mata Sul, a usina Pumaty é administrada pela Cooperativa do Agronegócio da Cana­-de- ­Açúcar (Agrocan). Menos impactada pela seca, após processar mais de 500 mil toneladas no ano passado, as expectativas de moagem da Pumaty para a safra atual são de 700 mil toneladas. Para alcançar esses números de produção, a usina recebe cana de 10 municípios do seu entorno. A previsão de geração de empregos é de 4 mil postos de trabalho. Os investimentos nessa reativação são em torno de R$ 10 milhões. A terceira usina que foi reativada, a Pedroza, opera no município de Cortês, também na Zona da Mata Sul. Ela foi arrendada pela empresa à Copersul, dos empresários Gerson Carneiro Leão e Reginaldo Moraes, e recebeu investimentos iniciais de R$ 3 milhões. Também há uma estimativa de 4 mil empregos para a safra 2015/2016. A produtividade estimada para o período é de 400 mil toneladas de cana. A reativação dessas empresas e o início da safra foram os responsáveis pela melhora nos números do mercado de trabalho em Pernambuco. Em setembro, as contratações de carteira assinada no Estado se aceleraram no setor devido à sazonalidade da safra. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, anotou uma expansão de 5.818 postos devido às atividades de cultivo da cana-de-açúcar e 2.061 postos nas atividades de fabricação de açúcar em bruto e refinado. Apesar dos investimentos, do aumento da demanda e geração de empregos, a tendência observada pelo setor é de redução da safra. A seca na região promete encolher a produção em 12%. (Por Rafael Dantas)

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Recife desigual

Pobreza e desigualdade são dimensões distintas do status socioeconômico de uma cidade. A pobreza tem caído no Recife tanto como resultado do crescimento econômico que aumentou, em termos reais, a massa salarial, quanto pela ação de políticas públicas que transferiram renda para pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade. Todavia, a pobreza pode cair sem ser acompanhada por um declínio na desigualdade de renda. Em tese uma sociedade pode reduzir a pobreza absoluta, mas aumentar a desigualdade. Esse é o caso do Recife. De fato, a desigualdade de renda medida pelo Índice de Gini -que varia entre zero e a unidade sendo tanto maior quanto mais próximo de 1 - cresceu discretamente durante o período 1991-2010 (de 0,67 para 0,68), constituindo-se, no último ano, em índice superior à média brasileira (0,60), à da própria Região Metropolitana-RMR (0,64) e às de Salvador (0,63) e Fortaleza (0,61). Na verdade, o Recife foi na contramão da tendência nacional que vem reduzindo a desigualdade desde 1995, especialmente devido aos ganhos derivados da educação e da estabilidade do nível de preços. A proporção de renda apropriada por frações da população ocupada é outro indicador de desigualdade. Calcula-se o percentual de apropriação da renda pelos 20% mais ricos e pelos 40% mais pobres. Esses números para o Recife, em 2010, foram, respectivamente 72,5%, e 6,2%. Ambos cresceram durante o período 1991-2010. Neste último ano, o percentual do Recife de renda apropriada pelos 20% mais ricos foi o maior quando comparado com o do País, da RMR e das outras duas maiores cidades do Nordeste, como já referido acima, enquanto que, para os 40% mais pobres, foi o menor. Entre os fatores que afetam a desigualdade, a educação é um dos principais, mas destacam-se outros tais como as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho e a forma como se dá essa inserção. No caso brasileiro, as diferenças educacionais respondem por cerca de 40% das diferenças de renda. O Recife tem, ao mesmo tempo, um percentual elevado de pessoas que concluíram o curso superior –em comparação com outras cidades nordestinas e a média do País- mas acumula, ao mesmo tempo, resultados insatisfatórios no ensino fundamental, além de deficiências graves de cobertura na educação infantil. Existe também um mecanismo perverso de reprodução da desigualdade. Neste sentido, observe-se que, em 2010, o percentual de crianças em domicílios que não tinha ninguém com o ensino fundamental completo foi de 22,7%. Esse número revela que além dos problemas correntes que afetam a escola, o ambiente familiar não oferece estímulos para uma educação de boa qualidade. A tendência, nessas condições, é para a falta de educação se tornar um instrumento de transmissão intergeracional da desigualdade, mecanismo que o bolsa-família – se atendidas eficazmente as condicionalidades- objetiva suprimir. Uma das características do Recife é a informalidade, estando presente em várias das dimensões da cidade, do mercado de trabalho aos negócios passando pela habitação. A informalidade, um dos determinantes da desigualdade e entendida como exclusão de pessoas da rede de proteção social, situava-se, em 2010, no Recife, em 34%. A pobreza é um conceito absoluto e a desigualdade relativo. A desigualdade coloca lado a lado a afluência com a carência. É duro ser pobre, mas é pior ser profundamente desigual com o seu vizinho. E Recife é uma cidade onde pobreza e riqueza convivem proximamente. Em média, uma favela não está a mais de 1 km de uma área afluente da cidade. A alta e crescente desigualdade é uma marca indesejável do Recife. Eis um desafio! (Por Jorge Jatobá)

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Saídas para crise

Os cenários socioeconômico e político são nebulosos para o Brasil. Mas há uma expectativa de encontrar uma luz no fim do túnel dessa conjuntura que combinou em 2015 a falta de crescimento associada à alta inflação e baixo investimento. Na palestra de lançamento da Agenda TGI 2016, o consultor Francisco Cunha fez uma análise crítica do atual momento e fez projeções sobre as saídas da crise. Afinal, qual o dever de casa dos brasileiros e pernambucanos para sobreviver às turbulências do contexto e chegar no final do próximo ano com um horizonte mais otimista? Francisco Cunha classificou o contexto atual como o pior desde o Governo Collor e apontou o momento como de ruptura do ciclo econômico (ancorado no consumo interno e na exportação de commodities) e político. Ele lembrou que o Brasil conquistou avanços relevantes nas últimas décadas: a reimplantação da democracia, como um legado do PMDB; a década da estabilização econômica, pelas mãos do PSDB; e o período de inclusão social, promovido pelo PT. Conquistas que tendem ficar parcialmente em xeque, com a crise de representatividade política, retração do PIB, além da alta do desemprego e descontrole inflacionário, que pode devolver para pobreza parte da população que ascendeu socialmente nos últimos anos. “As crises econômica e política geram uma crise de confiança, que tem um efeito paralisante no País, já que cria uma tendência de reduzir o consumo e os investimentos”, afirma. Apesar da conjuntura de crise, a economista e sócia da Ceplan Tania Bacelar aposta em um 2016 melhor. Ela ressalta que alguns fatores determinantes para os indicadores negativos de 2015 não se repetirão no próximo ano. “Tivemos uma inflação muito alta, por causa dos preços administrados, que em 2014 estavam represados, como energia, gasolina, transporte. Esse ciclo não vai se repetir, porque já absorvemos esse impacto em 2015. O segundo foi a desvalorização do real, também uma tendência antiga. Houve uma valorização muito forte do dólar. Dois componentes com alto impacto e que não tendem a se repetir”, explica. Para construir um cenário mais fértil para o investimento, ela acredita que a inflação menor poderá induzir o governo a reduzir as taxas de juros. “Se a inflação se atenua, a justificativa para o aumento dos juros perde força. Isso é positivo por duas razões, quando a taxa de juros cai tem um impacto no governo, já que diminui as despesas financeiras do Estado. E pode estimular os investimentos também do setor privado”, sugeriu a economista. Apesar desse panorama traçado pela economista, as expectativas dos entrevistados na pesquisa com empresários da Agenda TGI não é das melhores. Apenas 22% acreditam num 2016 melhor, enquanto que 43% estão pessimistas com o ano que se aproxima. O economista e ex-diretor do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Gustavo Maia Gomes, também vê com ceticismo o desempenho econômico no curto prazo. “Ficamos quatro anos seguidos numa trajetória insustentável de gastos públicos, sempre com a inflação acima da meta. Uma receita de desastre. No meio desse cenário houve uma paralisia. O governo federal anunciava o desejo de fazer cortes, mas ao mesmo tempo dizia que não se podia cortar. Uma postura contraditória que foi somada a um congresso que ainda promovia medidas para aumentar os gastos. E, evidentemente, fazer nada quando a coisa está ruim, só piora. Não me surpreenderia se o desempenho da economia do próximo ano seja pior do que este. Não vejo nada melhorando para acreditar que será apenas 1% negativo, como sinalizam algumas pesquisas”. O economista acredita que apenas uma mudança de governo poderia abrir uma janela de oportunidade para a retomada de crescimento do País. Ele julga que a ascensão de outro presidente da República teria o potencial de melhorar o humor do investimento privado no Brasil. “Se houver impeachment ou renúncia vai haver um momento em que o País terá uma nova chance. A depender de como isso ocorrer você pode começar a reverter uma trajetória negativa, mas definitivamente não salvará o próximo ano. No entanto, teria a capacidade de gerar uma visão menos pessimista, enquanto as coisas começam a se arrumar, atraindo investimentos que seriam muito relevantes para a dinamização da nossa economia”. A pesquisa com empresários apontou que 58% dos entrevistados acredita que Dilma Rousseff não terminará o seu segundo mandato presidencial. Quase 90% acreditam que as dificuldades políticas deste segundo governo serão maiores que as do primeiro. Na palestra, Francisco Cunha afirmou que é justamente a vertente política da crise que lança mais incerteza sobre a retomada do crescimento. O governo não consegue promover o ajuste fiscal conjuntural indispensável e não dispõe de capital político para fazer mudanças estruturais necessárias para a retomada sustentada do crescimento. SOLUÇÕES. Se o cenário político é determinante para mudar o desânimo do País, há uma necessidade de modificar as estratégicas econômicas, na opinião de Tânia Bacelar. Diferente da última década, quando o consumo interno foi o fator que impulsionou o dinamismo da economia brasileira, ela defende que o momento é de apostar em dois outros pilares: aumento das exportações e dos investimentos. “O Brasil precisa combinar melhor esses três grandes componentes do crescimento. Fizemos uma aposta muito forte do consumo interno na década passada. Isso chegou num certo limite. Podemos fazer do limão uma limonada, fazer do nosso déficit de infraestrutura uma oportunidade e frente de expansão econômica estimulando o investimento privado com juros mais baixos. O peso das exportações é pequeno, mas caso seja dinamizado será importante para o País”, avalia. Sobre as exportações, Bacelar aponta um cenário positivo, com um câmbio favorável e uma atuação ousada do ministro Armando Monteiro Neto. “A mexida do dólar favoreceu a nossa balança comercial. Não é algo que teremos que mudar, mas surfar nessa direção já construída. Armando Monteiro Neto se destacou pois, apesar da crise, foi um dos poucos ministros que olhavam para frente, enquanto o governo ficou preso numa agenda de curto prazo. Para mudar a dinâmica, é preciso sinalizar para onde a gente vai. Sem expectativa positiva, a economia continua patinando”. Projetando um cenário

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Recife é a capital mais empreendedora do NE

O Recife é a capital mais empreendedora do Nordeste. É o que aponta o Índice de Cidades Empreendedoras 2015 (ICE2015), realizado pela Endeavor, principal organização voltada ao fomento do empreendedorismo no mundo. No estudo, a cidade ocupa a 4ª posição no ranking, sendo a única cidade nordestina entre as 20 primeiras colocadas. Ao todo, foram analisadas 32 cidades brasileiras localizadas em 22 estados, com base em sete pilares: ambiente regulatório, mercado, infraestrutura, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora. No índice de 2014, o Recife havia ficado em 12º lugar. "Assumimos o índice de Cidades Empreendedoras da Endeavor como um desafio. O prefeito Geraldo Julio criou uma secretaria com o nome Empreendedorismo para que de fato pudéssemos trabalhar os pilares que são elencados e também para desenvolver outras ideias que tínhamos como propósito. Então fomos caminhando pilar por pilar, juntando os atores que já fazem o empreendedorismo acontecer na cidade, porque a Prefeitura tem consciência que é uma ponte. Nós fazemos a articulação, o nosso papel é justamente pesquisar, apoiar, estimular e fomentar o empreendedorismo que tanta gente já faz no Recife", explica a secretária de Desenvolvimento e Empreendedorismo do Recife, Roseana Amorim. Entre as iniciativas desenvolvidas no âmbito municipal, pode se destacar a Sala do Empreendedor, que é um espaço da Prefeitura do Recife voltado para os micros e pequenos empreendedores, formalizados ou não, que tem como objetivo orientá-los. Essa iniciativa faz parte de uma série de ações que objetivam trazer respostas rápidas para quem quer abrir sua empresa ou que precisa de orientações para se manter no mercado. Atualmente, existem três postos de atendimento da Sala do Empreendedor: no térreo do edifício-sede da Prefeitura do Recife, no bairro de Casa Amarela (Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, 5600) e em Santo Antônio (Rua Imperial, s/n). De forma itinerante, o projeto Sala do Empreendedor nos Bairros leva os serviços oferecidos nos postos fixos para diversas comunidades da cidade, além de palestras, minicursos e oficinas sobre temáticas como finanças pessoais, atendimento ao cliente, formalização do empreendimento, orientações sobre crédito produtivo, entre outras. Uma outra iniciativa interessante é o Fórum de Microempreendedores, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais, que reúne instituições como o Sebrae, a Femicro, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste para avaliar que melhoras podem ser buscadas pela Prefeitura. A tônica principal é a redução da burocracia buscando a maior eficiência possível no menor intervalo de tempo. Esse fórum foi ampliado para a área de inovação e tecnologia, contando com parceiros como o Porto Digital eo C.E.S.A.R. Termos de cooperação foram assinados junto à academia, como a UFRPE, a UFPE e também com as particulares. Em outra frente, foi publicada recentemente a lei de ampliação da área territorial do Porto Digital, que amplia a área de benefícios fiscais para poder acolher as empresas que buscavam se instalar nesse espaço, recentemente eleito o melhor parque tecnológico do Brasil pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Neste ano, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo, coordenou pela primeira vez a gestão do comitê local da Semana Global do Empreendedorismo, que promoveu cerca de 200 atividades entre palestras, mesas temáticas, workshops e oficinas impactando cerca de quatro mil pessoas. Além disso, a pasta lançou o 1º Prêmio Recife de Empreendedorismo Social, que objetivou incentivar e motivar o empreendedorismo no Recife por meio de ideias inovadoras que venham a contribuir com o dia-a-dia do cidadão. A premiação foi realizada no último dia 3 de dezembro, premiando dois projetos, um na categoria Inovação Social e outro na categoria Impacto Social. (Da Prefeitura do Recife)

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Quais os destinos mais procurados pelos pernambucanos?

Viajar é um dos grandes sonhos dos brasileiros, e com os pernambucanos não é diferente. Apesar de viverem em um Estado que oferece belas praias e as mais diversas belezas naturais, os moradores de Pernambuco demonstram um grande interesse em visitar destinos badalados de seus Estados vizinhos. É isto o que aponta uma pesquisa realizada pelo Hotel Urbano (www.hotelurbano.com), agência online de viagens líder em hospedagens no Brasil. De acordo com o estudo, que considera buscas por pacotes de viagens e hospedagens realizadas por usuários de Pernambuco no site do Hotel Urbano em 2015, a cidade de Natal-RN é o destino atualmente mais procurado pelos viajantes pernambucanos. A capital do Rio Grande do Norte é seguida por Fernando de Noronha e outras duas capitais nordestinas: Maceió e Fortaleza-CE. "No quesito turismo, podemos dizer que o morador do Estado de Pernambuco é um privilegiado. Além de lindas belezas naturais dentro do estado, o viajante encontra cenários exuberantes a poucas horas de viagem", afirma Antônio Gomes, diretor comercial do Hotel Urbano. Na quinta posição entre os destinos mais procurados pelos Pernambucanos está a cidade de Gramado, tradicional destino de inverno localizado na Serra Gaúcha e único da lista que não oferece praias. Na sequência, segue a predominância dos destinos litorâneos: Porto Seguro-BA (6º), Salvador-BA (7º), Morro de São Paulo (8º), Rio de Janeiro-RJ (9º) e Balneário Camboriú-SC (10º), procurado não apenas por suas praias, mas também por estar próximo do parque do Beto Carreiro World. (Do Hotel Urbano)  

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