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Oficinas gratuitas em inglês na UFPE

O Núcleo de Línguas UFPE (NucLi Isf) organiza nos próximos dias uma série de eventos que fazem parte da Semana Cultural de Língua Inglesa. De 22 a 24 deste mês, os professores do núcleo, junto com duas assistentes de língua inglesa, realizarão três oficinas de língua inglesa e cultura norte-americana. Serão oferecidos ainda o “Debate Days”, nos dias 28 e 29 deste mês, nos quais os professores e assistentes do núcleo guiarão os alunos para a construção de um diálogo sobre temas a serem definidos no momento do debate. Todos os eventos acontecerão no Centro de Artes e Comunicação (CAC), são gratuitos e abertos ao público. As oficinas serão majoritariamente ministradas em inglês, mas serão aceitos participantes que possuam qualquer nível de proficiência, de básico a avançado. Já nos debates, é necessário que os participantes possuam um nível maior de conhecimento do idioma, pois a interação será realizada totalmente em inglês. A quantidade de alunos participantes dos eventos dependerá da lotação dos miniauditórios do CAC. O Idiomas sem Fronteiras (Isf) isf.mec.gov.br é um programa do governo federal que tem por objetivo expandir o ensino de idiomas nas universidades brasileiras, bem como promover uma reestruturação da formação dos professores da área. As universidades operam o programa por meio de um NucLi, ofertando para a comunidade acadêmica (alunos e servidores) cursos on-line e presenciais e aplicação de provas de proficiência, tudo gratuitamente. Para mais informações: Programação Semana Cultural de Língua Inglesa De 22 a 24 de março, das 14h às 16h Quarta-feira: “Meet n' Greet the Gringas!” Quinta-feira: “How American Are you?” Sexta-feira: “College Life: US vs. Brazil” Local: Miniauditórios I e II - CAC (térreo) Debate Day 28 e 29 de março, das 13h às 15h Local: Miniauditório I - CAC (térreo)

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Nissin Foods investe em novo produto

Nissin Foods investe em novo produto no segmento de macarrão instantâneo A Nissin Foods, que tem os pés em Pernambuco com uma fábrica na cidade de Glória do Goitá, está investindo numa nova linha de produtos no mercado brasileiro: o macarrão instantâneo em copo (o Cup Noodles). Enquanto no Japão e nos Estados Unidos, os consumidores preferem os produtos da marca nesse formato, no Brasil 97% do consumo é nos macarrões em pacotes. O macarrão em copo foi comercializado no mercado brasileiro nos anos 90. Mas agora retorna ao País com novidades. As embalagens podem agora ir ao micro-ondas e o copo é térmico, não esquenta. A nova linha é composta por seis sabores: Galinha Caipira, Carne, Costela com Molho de Churrasco, Frango com Requeijão, Legumes, e o novo sabor Tomate. “Estamos levando mais comodidade para os consumidores, propondo um novo hábito para os brasileiros consumirem o macarrão instantâneo Cup Noodles. Esse produto é mais encorpado e saboroso que o oferecido no País em 1992”, declara Mirella Marchi Gerente de Comunicação e Relacionamento. A Nissim atualmente já é líder no segmento, com 63% do market share da categoria de macarrão instantâneo. EM PERNAMBUCO A fábrica da Nissin atualmente emprega 500 profissionais em Glória do Goitá. No País apenas São Paulo e Pernambuco possuem parques industriais da marca. Inaugurada em 2012, a fábrica produzia apenas um produto e atualmente produz toda a linha Nissin Miojo Lámen e a Nosso Sabor. No Recife há algumas campanhas específicas em andamento. Além da campanha “Gostoso assim só Nissin”, que é exclusiva no Estado, com o uso de xilogravuras de J. Borges, a empresa também criou o Circuito nos Mercados, levando os chefes a desenvolverem pratos com o macarrão instantâneo. Participam da ação os mercados da Boa Vista, Encruzilhada, Madalena e Casa Amarela.

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Separatismo x desigualdade ainda está vivo

Com a revolução pernambucana de 1817, que completou 200 anos nesta semana, caminham questões que são discutidas e têm efeitos até hoje, de acordo com historiadores. Entre elas, o debate se o movimento teve de fato um caráter “ independentista”, ou se se tratava de uma revolução separatista. A discussão sobre a desigualdade regional brasileira também é reforçada pelo episódio histórico. A discussão sobre as intenções dos revolucionários em relação a outras regiões do país não é uma unanimidade entre os pesquisadores. Mesmo com a adesão das capitanias da Paraíba, Rio Grande do Norte e parte do Ceará, há diferentes versões a respeito do caráter separatista da insurreição de 1817. O historiador Lula Couto afirma que há diferença em relação a outras revoltas separatistas realizadas depois da independência brasileira, quando já havia uma identidade nacional mais ou menos forjada. Mesmo assim, o termo é correto para ele. “No Brasil não houve nenhuma revolta pela independência do país como um todo. Não havia sentimento nacional para propor uma revolta nacional contra Portugal. Essas rebeliões não foram nacionais, foram locais”. Pela organização territorial brasileira, o historiador e curador do Instituto Ricardo Brennand, Leonardo Dantas, avalia que não haveria condições práticas para a unificação de todas as capitanias em um movimento comum. “Eles não se proclamavam separatistas, mas se observamos o mapa do Brasil dos dias atuais, o movimento não teria como atingir todo o território. Por isso a revolução pode ser considerada separatista”, diz. Já estudiosos do tema como o jornalista Paulo Santos, autor do livro Noiva da Revolução (ficção baseado em um romance real de um líder da revolução e uma jovem portuguesa), e o presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), George Cabral, relatam que há registros de células revolucionárias também em Salvador e Rio de Janeiro. “Há notícias registradas da circulação de líderes de Pernambuco em outras capitanias, sobretudo Salvador e Rio de Janeiro. E o padre Roma [um dos líderes] é enviado para ativar a célula de Salvador. Desgraçadamente para ele e para a revolução, ele para em Alagoas para notificar a população de lá, e antes que ele partisse alguém já informa ao governo do seu destino. Quando ele chega a Salvador é morto sem conseguir seguir o plano”, relata Cabral. Segundo o historiador, a revolta estava programada para a Páscoa, mas eclodiu antes em Pernambuco. Paulo Santos registra, em suas entrevistas, que houve vazamento de informações ao governo, que tentou prender o grupo. Com a morte do brigadeiro Manuel Joaquim Barbosa de Castro pelo capitão do Exército José de Barros Lima, membro do grupo revolucionário, a insurreição começa antes do previsto. “A historiografia produzida, sobretudo no Centro-sul tenta passar que estava escrito nas estrelas que o país teria a configuração territorial e estatal que teve depois de 1822. Mas não era bem assim, havia projetos diferentes de acordo com as regiões. Triunfou o projeto do Rio de Janeiro, liderado por Dom Pedro I. Poderia ter triunfado outro projeto, a independência poderia ter sido puxada por Pernambuco”, argumenta Cabral. Desigualdade regional A sangria de recursos da Capitania de Pernambuco para abastecer os cofres imperiais no Rio de Janeiro foi comum durante o Período Colonial, segundo George Cabral. Esse é uma das bandeiras da revolução que perdura até os dias atuais: a desigualdade regional. “Há uma obra de Evaldo Cabral de Mello que elenca argumento de ordem contábil sobre o que se cobrava de imposto e o quanto era reaplicado. E demonstra uma desigualdade que faz com que, em boa parte do Império, a infraestrutura do Centro-sul fosse privilegiada. Para tirar as ferrovias do papel em Pernambuco houve uma trabalheira desgraçada, enquanto a malha ferroviária de lá se expandiu mais rapidamente com investimentos do Estado”, conta. Leonardo Dantas pontua que as reclamações do Nordeste e em especial de Pernambuco contra a exploração do Centro-sul sempre foi flagrante; “os editorias do Diário de Pernambuco [jornal local] falam disso desde 1840”, diz. “O parque industrial de São Paulo cresceu com recursos retirados de outras regiões do país”. Para George Cabral, essa desigualdade não foi erradicada. “É claro que isso interfere, tem seus efeitos até hoje. E o pacto federativo ainda não está realmente resolvido no Brasil”. Esse efeito, segundo Cabral, tem consequências até mesmo na importância dada à revolução na historiografia brasileira. “É um episódio subdimensionado nos ensinos na escola, nos livros didáticos.Minha esperança é que o bicentenário traga essa valorização sobre os valores e o patrimônio histórico”, espera. (Agência Brasil)

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Intenção de investimentos cresce nas usinas

O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria, medido pela Fundação Getúlio Vargas, avançou 6,9 pontos no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. É quarta alta consecutiva e, com o resultado, o indicador chegou a 100 pontos, o maior nível desde o primeiro trimestre de 2015 (100,8). A escala varia de zero a 200 pontos. Os 100 pontos são a zona de neutralidade entre o pessimismo (abaixo de 100 pontos) e otimismo (acima de 100 pontos). No primeiro trimestre deste ano, a proporção de empresas que pretendem investir mais nos 12 meses seguintes ficou em 19,9%, mesmo percentual das que tencionam investir menos. No trimestre anterior, o percentual de empresas que queriam investir era de apenas 17,8%, enquanto as que estimavam investir menos eram 24,7% do total. A proporção de empresas que estão certas em relação ao plano de investimentos para os próximos 12 meses (29,2%) superou a proporção das que estão incertas (22,7%). Esse foi o menor percentual de empresas incertas sobre a execução dos investimentos desde o fim de 2015. (Agência Brasil)

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Saque do FGTS inativo começa nesta sexta

Começa hoje (10) o pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos nos meses de janeiro e fevereiro. Serão beneficiadas inicialmente 4,8 milhões de pessoas, que poderão sacar quase R$ 7 bilhões, o equivalente a 15,9% do total disponível. Segundo a Caixa Econômica Federal, 1,65 milhão de trabalhadores receberão automaticamente o crédito em suas contas na Caixa. Além disso, mais de 1,2 milhão de pessoas poderão sacar utilizando o Cartão Cidadão no autoatendimento, em lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Os demais trabalhadores deverão retirar seus recursos nas agências da Caixa, que vão abrir sábado (11), segunda (13) e terça-feira (14) com duas horas de antecedência para auxiliar no fluxo de atendimento. O banco abrirá 1.841 agências no primeiro sábado após o início do cronograma mensal de pagamento, exceto em abril. No sábado, o horário de atendimento será das 9h às 15h. A consulta às agências que funcionarão pode ser feita na página da caixa . Pode fazer o saque quem teve contratos de trabalho encerrados até 31 de dezembro de 2015. O pagamento das 49,6 milhões de contas inativas seguirá um calendário específico , que leva em conta o mês de aniversário do trabalhador. Valores até R$ 1,5 mil podem ser sacados no autoatendimento, somente com a senha do Cidadão. Para valores até R$ 3 mil, o saque pode ser feito com o Cartão do Cidadão e senha no autoatendimento, em lotéricas e correspondentes Caixa. Acima de R$ 3 mil, os saques devem ser feitos nas agências do banco. A Caixa recomenda que os trabalhadores tenham sempre em mãos o documento de identificação e a Carteira de Trabalho, ou outro documento que comprove a rescisão de seu contrato. Para saque acima de R$ 10 mil é obrigatória a apresentação desses documentos. O trabalhador que não sabe se tem dinheiro a receber pode acessar o site sobre as contas inativas. Lá, ele vai conferir se tem algum valor a receber, a data do saque e os canais disponíveis para a realização do pagamento. Na tarde de ontem, a Caixa publicou um vídeo, no qual o diretor do FGTS da instituição, Valter Nunes, tira dúvidas sobre o saque de contas inativas. (Agência Brasil)

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Instituto MRV abre seleção para projetos

Organizações sem fins lucrativos e pessoas físicas com mais de 18 anos podem se inscrever na segunda Chamada Pública do Instituto MRV. Podem ser contemplados projetos de educação a serem desenvolvidos nas cidades de Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Recife. Com o mote “Educar para Transformar”, o Instituto MRV receberá as inscrições das iniciativas entre 6 e 22 de março, por meio de um formulário disponível no site da instituição: www.institutomrv.com.br. O processo de aprovação dos projetos passará por uma Comissão Avaliadora e serão levados em consideração critérios como alinhamento do projeto com a realidade da comunidade, viabilidade técnica e financeira, potencial inovador e compatibilidade de cronograma do projeto com duração do Programa. Os projetos selecionados serão disponibilizados para votação popular através do site do Instituto. A votação ocorrerá entre os dias 1º e 7 de maio e no dia 9 de maio, e o Instituto MRV divulgará os quatro mais votados pelo público que receberão cada um a quantia de R$70 mil. Os responsáveis pelos projetos selecionados passarão por um treinamento na sede da MRV Engenharia, em Belo Horizonte, que vai capacitá-los para desenvolver o projeto contemplado. Sobre o Instituto MRV Fundado em 2014, o Instituto MRV é responsável pelo gerenciamento de projetos voltados para a educação e preservação ambiental em todo o Brasil. A instituição atua investindo em projetos e parcerias que podem auxiliar as comunidades onde atua, além de incentivar o voluntariado dos mais de 25 mil colaboradores da MRV Engenharia.

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Orgânicos: Itep integra programa inovador

O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), através do Laboratório de Análise de Resíduos de Agrotóxicos e de Bebidas Alcoólicas (LabTox), será uma das instituições responsáveis pela realização de análises de resíduos de agrotóxicos em produtos orgânicos oferecidos em diferentes cidades do país. Trata-se do programa de avaliação e monitoramento da qualidade de produtos orgânicos colocados no mercado brasileiro, cujas amostras serão coletadas por fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em feiras e supermercados. Coordenado pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), o programa foi elaborado pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Novação (MCT&I) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Itep. O LabTox - ligado ao Núcleo Alimento Seguro e Sustentável do Itep - receberá, inicialmente, 320 amostras para avaliação. Com uma legislação recente – regulamentada em 2011 – os alimentos orgânicos no Brasil seguem o chamado “controle social para a venda direta sem certificação”, ou seja, se baseiam na confiança do produtor e não exigem a certificação do produto. A ideia do programa é contribuir para o controle dos orgânicos em circulação no mercado nacional. Os alimentos coletados passarão por análises para monitorar a presença de 200 compostos distintos. “Esperamos que o programa tenha sucesso, pois a atuação na área de controle dos alimentos orgânicos ainda é muito tímida. Também é importante a continuidade da ação para assegurar os benefícios alcançados”, aponta Adelia Araújo, gerente do Núcleo de Alimento Seguro e Sustentável do Itep. As primeiras amostras chegarão ao Itep na próxima semana, provenientes do Estado da Paraíba. Também integram o programa o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz-RJ), o Laboratório de Toxicologia da Universidade de Brasília (UnB), o Laboratório de Análises de Resíduos de Pesticidas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Instituto Biológico de São Paulo (IB) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). CONSUMO – O consumo de alimentos orgânicos no Brasil vem ganhando cada vez mais adeptos interessados em manter uma alimentação mais saudável e livre de agrotóxicos. Segundo dados da Organics Brasil, ligada à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), o mercado vem crescendo a uma taxa de 25% ao ano desde 2009. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Observatório discute gastronomia de PE

O açúcar foi um dos ingredientes mais importantes dos pratos e da economia de Pernambuco. Nossos quitutes, aliás, se originaram da relações dos índios com vários povos que aqui chegaram, como os portugueses e africanos. A tapioca, o bolo de rolo, a cartola e toda a cultura alimentar do estado são objetos de interesse do Observatório da Gastronomia. Formado por um grupo multidisciplinar, que tem como núcleo Raul Lody, Ana Claudia Frazão, Claudemir Barros e Gilberto Freyre Neto, o objetivo é promover ações de valorização da culinária pernambucana. Uma programação recheada de encontros está prevista para este ano, no Cais do Sertão, para discutir o patrimônio alimentar do estado. Ao todo serão cinco reuniões que vão abordar assuntos como os cadernos de receitas, o açúcar e a mandioca. Para dar o sabor desejado a essa programação, o Observatório vai reunir especialistas de áreas como antropologia da alimentação, turismo, educação, gastronomia, economia, além de profissionais como, chefs, empresários do setor de turismo e do setor de alimentos, para tratar dos mais diversos aspectos do patrimônio alimentar. “Esse é um tema de interesse global. Há um campo muito amplo para uma pesquisa deliciosa sobre comida, que envolve das tendências de mercado à agricultura familiar, passando pelos transgênicos, biodiversidade, entre outros temas”, afirma o antropólogo Raul Lody. O especialista ressalta a tradição da cultura alimentar do estado. “A formação social, econômica e cultural de Pernambuco se deu através do açúcar. A partir daí há uma construção complexa da sua gastronomia, com influência de diferentes culturas e povos”, explica. Se no campo das ciências sociais, antropológicas e da história, a alimentação passou a ser tema clássico, Lody destaca que em Pernambuco houve, desde os anos 30, um olhar mais aprofundado sobre o assunto na antropologia a partir dos estudos de Gilberto Freyre. “Ele olhava para a comida de forma mais complexa, não só como um alimento, mas como representação dos valores econômicos, sociais e religiosos, é uma perspectiva mais ampla”. O grupo também planeja a organização do Museu Virtual da Gastronomia Pernambucana. Será um site com informações, fotografias e vídeos para divulgar o patrimônio alimentar do estado, como um acervo permanente, além de promover exposições temporárias e temáticas. Lody, aliás, é um dos criadores do Museu da Gastronomia Baiana, localizado no Pelourinho, em Salvador Para a coordenadora de conteúdo do Cais do Sertão, Maria Rosa Maia, o objetivo do Observatório se identifica com o museu. “A culinária do Sertão tem relevância no contexto pernambucano e isso se identificou bem com nosso conteúdo. Esse trabalho resulta num processo de reconhecimento da gastronomia local. O Cais entra como suporte para abraçar essas ações”. Oficialmente lançado em outubro do ano passado, o primeiro encontro do Observatório em 2017 será dia 30 de março, com o tema Nordeste - Territórios. CALENDÁRIO DE EVENTOS DO OBSERVATÓRIO DA GASTRONOMIA SEMINÁRIOS  - DATAS Nordeste – Territórios 30/03/2017 Açúcar de Gilberto Freyre 25/05/2017 Cadernos de Receitas – Memórias 27/07/2017 Denominação de Origem - Terroir 27/09/2017 Mandioca – Alimento do Séc. XXI 30/11/2017

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Agricultores de PE na Alemanha

Do Brasil para a Alemanha. No dia 15 de fevereiro, próxima quarta-feira, a agricultura familiar brasileira será levada à Europa pela 13ª vez. É o nosso país marcando presença na maior feira de alimentos orgânicos e produção sustentável do mundo, a Biofach. Esta é a 28ª edição do evento que acontece uma vez por ano em Nuremberg, na Alemanha. A organização da missão comercial é uma iniciativa da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). O principal objetivo é ampliar o acesso dos agricultores familiares a mercados e realizar negócios. O evento reunirá representantes de vários países. Do Brasil, serão seis produtores rurais que, por intermédio da Sead, levarão mel, grãos e manteiga de cacau, café, arroz, cachaça e castanha do Brasil para Nuremberg, cidade ao norte do estado da Baviera. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a área de produção orgânica no país já ultrapassou 750 mil hectares registrados, impulsionada, principalmente, pela agricultura familiar. De acordo com o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), cerca de 70% dos produtores cadastrados são agricultores familiares. Pernambuco será representado pela Cooperativa para o Desenvolvimento da Apicultura do Nordeste (Coodapis), da cidade de Jaboatão dos Guararapes. A organização é produtora de mel. Evandro Weber, proprietário da Weber Haus, já tem mercado internacional para a sua cachaça. Do interior do Rio Grande do Sul, sua cachaçaria faz negócio com 16 países e exporta cerca de 30% da produção. E uma das principais oportunidades para exportação surgiu com a participação em feiras internacionais incentivadas pela Sead, então Ministério do Desenvolvimento Agrário. E as malas do agricultor já estão prontas para ir em busca de novos negócios. "Na feira, a gente fica frente a frente com o cliente tendo a chance de negociar e fazer parcerias mais fortes. O contato pessoal é sempre mais fácil do que um e-mail, que é muito frio", ressalta. A Weber Haus já recebeu vários prêmios, entre eles o troféu "O Sul Familiar Expointer" e diversas certificações, como o top 100 melhores do Ano da Gastronomia, da Academia Brasileira de Honrarias ao Mérito. A Biofach é uma grande oportunidade para os agricultores familiares apresentarem seus produtos e fazerem negócios no exterior. Heloísia Fontes, analista de Políticas Sociais da Sead, reitera: "Se a gente pesquisar no histórico de exportações agrícolas, 28% tem participação da agricultura familiar. Esse dado já revela que é necessário um olhar para o setor no que se diz respeito à exportação", diz. Segundo ela, os produtos brasileiros são de boa qualidade e têm boa aceitação no mercado internacional. "Muitas cooperativas já exportam e outras querem e podem exportar, só não têm ainda os mecanismos precisos para isto. E facilitar o acesso a estes mecanismos é nossa função", diz, ao enumerar que a capacitação para a Biofach contou com parceiros como a Apex-Brasil, Sebrae e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O coordenador geral de Assuntos da Agricultura Familiar e Cooperação Internacional da Sead, Hur Ben Corrêa da Silva, conta que a Sead entende a importância de apoiar os agricultores na exportação. "Essa área vai ganhar bastante destaque daqui pra frente. Existe uma percepção da Secretaria que é uma área importante, não só a comercial, mas também aquela área que negocia proteção, juros e taxação para os produtos da agricultura familiar". O produtor de arroz Luiz Fernando Bendo, da cooperativa Coopersulca, localizada no extremo sul de Santa Catarina, vai participar pela primeira vez da Biofach: "A expectativa é muito grande. Estou confiante que o evento vai abrir novos caminhos".

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Movimentação do penhor da Caixa cresce 11,4%

Uma das modalidades mais tradicionais de crédito movimentou mais recursos em 2016. O penhor da Caixa Econômica Federal emprestou R$ 13,3 bilhões em novos contratos e renovações no ano passado. O valor representa crescimento de 11,4% em relação ao registrado em 2015. De acordo com o banco, o penhor encerrou o ano passado com 633 mil clientes ativos, incremento de 36 mil clientes em relação ao fim de 2015. Um dos fatores que contribuiu para aumentar a liberação de recursos foi o reajuste de até 25% da tabela de avaliação do penhor pelo banco no ano passado, com base no mercado internacional e no câmbio. Com a atualização da tabela, o índice padrão para calcular o valor do grama do ouro subiu de R$ 66 para R$ 76, alta de 15%. No caso do diamante, a valorização média ficou em 25%. As joias são avaliadas com base na qualidade, no teor e no peso e têm o valor convertido em unidades de índice padrão. No penhor o limite de empréstimo pode chegar a 100% do valor da garantia para os clientes com conta salário na Caixa. Para novos clientes ou clientes sem conta salário, a liberação corresponde a 85% do valor avaliado. O empréstimo dispensa avaliação de risco de crédito, podendo ser contratado até por pessoas com o nome negativado. Basta apresentar RG, CPF em situação regular e comprovante de residência em uma das 460 agências especializadas em penhor em todo o país. Com juros de 2,1% ao mês, o penhor pode ser renovado quantas vezes o cliente desejar. Os objetos – joias em ouro, diamante, prata, pérolas e relógios e canetas de valor – ficam sob custódia em cofres da Caixa. O cliente recebe o bem de volta assim que quitar o contrato. (Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil)

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