Arquivos Notícias - Página 2 de 653 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Demetrius Montenegro

"Em época de férias, com aglomerações e confraternizações, a transmissão dos vírus da Covid aumenta"

Chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Oswaldo Cruz, Demetrius Montenegro diz que, graças à vacina, a Covid deixou de ser uma doença grave, mas apresenta grande capacidade de transmissão. Ele também avalia a possibilidade de aumentar os casos de dengue hemorrágica em Pernambuco, as perspectivas da nova vacina contra a dengue e as chances de ocorrer uma nova pandemia. Dados compilados por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista) revelam que o Brasil contabilizou 57.713 casos de Covid-19 nas três primeiras semanas de 2025, o maior registro dos últimos 10 meses. O número representa um aumento de 151% nos diagnósticos da doença em comparação com as três últimas semanas do mês passado que somaram 23.018 infecções. Mas de acordo com o infectologista Demetrius Montenegro, chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Oswaldo Cruz, esse aumento ainda é bem menor do que foi registrado no período do final de 2023 para o início de 2024. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Montenegro, que também é infectologista do Hospital Português, explica que o SARS-CoV-2, o vírus da Covid, tem uma capacidade de transmissão muito grande mas, graças à vacina, a maioria dos casos não apresenta gravidade. Ele também analisou a possibilidade de aumentar a prevalência do sorotipo 3 da dengue em Pernambuco, o que provocaria um aumento de casos com sintomas graves, como a hemorragia. O infectologista abordou ainda o impacto das mudanças climáticas no aumento das infecções e não descartou a hipótese de o mundo enfrentar outra pandemia. No verão, o número de casos de algumas viroses tende a aumentar. Por que isso acontece? Alguns vírus têm um comportamento sazonal. Ou seja, dependendo da época ou estação do ano, determinado vírus pode ter uma circulação maior. A característica da sazonalidade do vírus da Influenza é vir principalmente em épocas mais chuvosas ou na época de inverno, porque favorece a aglomeração das pessoas. Há, por exemplo, um vírus respiratório que acomete muito crianças no período de abril a maio. No caso do SARS-CoV-2, que é o vírus da Covid, em duas épocas do ano, mais ou menos, haverá um aumento do número de casos. Estamos observando que, em época de férias, aglomeração e confraternizações, a transmissão dos vírus aumenta. Em janeiro de 2024, também houve um aumento dos casos de Covid, como em janeiro de 2025. No entanto, este ano, o aumento ainda é um número bem menor do que foi o período do final de 2023 para o início de 2024. Ou seja, o vírus da Covid mudou muito sua genética. Antes, era um vírus devastador, muito grave, agora, com essas novas variantes, ele se transformou num vírus que tem uma capacidade de transmissão muito maior, porém uma gravidade menor. Vírus respiratórios podem circular ao longo do ano todo mas, em alguns períodos, pode aumentar sua transmissão. Então a capacidade de transmissão do vírus da Covid é maior que a da Influenza? Sim. Na influenza, mesmo que as pessoas não se isolem em casa, às vezes, apenas uma ou duas pessoas se contaminam, mas, na Covid, muito mais gente vai se contaminar. Outra diferença é que a vacina da gripe tem uma eficácia maior para proteger contra a doença. Então, a grande vantagem da vacina da Covid não é a pessoa não pegar a doença, lógico que diminui a chance de contaminação, mas o grande ganho é prevenir a evolução para casos mais graves. Por isso, a história da Covid hoje é outra, passamos de um conto de terror para praticamente um conto de fadas, a realidade hoje é totalmente diferente. Nas regiões Sul e Sudeste, principalmente no litoral, há relatos de contaminação por norovírus, que causa sintomas como diarreia. O número foi maior que nos anos anteriores. No Nordeste, também houve aumento dos casos? Existem vírus cuja característica é de transmissão respiratória e causam doenças respiratórias, e outros que podem até ter transmissão respiratória mas seu local de proliferação é o trato gastrointestinal, causando doenças gastrointestinais e também podem ser transmitidos por meio da ingestão de alimentos contaminados. Esse tipo de vírus é realmente mais comum nesta época do verão, como aconteceu no litoral do Sudeste, principalmente de São Paulo onde houve uma epidemia desse vírus. Ou seja, há relação com a água contaminada, praia contaminada, principalmente nessas grandes cidades, onde, por mais que haja cuidados, é mais comum a água do mar ser contaminada pelo esgoto. Então, as pessoas podem adoecer e também transmitir. Já aqui no Nordeste, não observamos. Se houve, foram casos bem pontuais de diarreia, mas que não se caracterizavam como uma transmissão viral em massa, como uma epidemia. Ficou restrito realmente no Sul e Sudeste. Além das vacinas, há alguma forma de prevenção contra essas infecções, tanto as respiratórias quanto as do trato gastrointestinal? Sim, o afastamento social. Não me refiro ao isolamento, que tem o estigma da doença infecciosa como a Covid no momento crítico quando a pessoa tinha que ficar trancada no quarto. Mas o recomendado é você se afastar de outras pessoas, principalmente no ambiente de trabalho, ou usar máscaras. É sabedoria dos povos orientais que, antes mesmo da existência do vírus da Covid, usam máscaras quando estão com sintomas respiratórios. Isso já seria uma quebra muito grande da transmissão. Associado a isso, a vacina vem se mostrando, cada vez mais, a grande ferramenta e foi o que girou a chave em relação à pandemia. E não só a pandemia da Covid mas, também, a pandemia do H1N1 que foi uma variante da Influenza totalmente desconhecida do nosso sistema imunológico e, assim como a Covid, pegou o mundo desprotegido. Rapidamente, quando a população começou a se vacinar, o número de casos diminuiu. Então, a vacina é fundamental, assim como a lavagem das mãos e aquela etiqueta respiratória de cobrir o nariz ao espirrar para diminuir a quantidade de partículas e do vírus no ambiente e nas superfícies. Em relação à Covid, os testes de farmácia são válidos ou o recomendável é fazer em laboratório? Eles

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gol aviao Credito Leo Motta

Pernambuco amplia conexões internacionais com novo voo direto para Córdoba

Nova rota fortalece turismo e negócios entre Brasil e Argentina. Foto: Leo Motta O Aeroporto Internacional do Recife ganhará um novo voo direto para Córdoba, na Argentina, a partir de 12 de abril. A rota, fruto da parceria entre o Governo de Pernambuco, por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), e a Gol Linhas Aéreas, terá frequência semanal aos sábados, com duração aproximada de 5h50min. As passagens já estão disponíveis no site da companhia, e a operação será realizada com aeronaves Boeing 737, que comportam até 176 passageiros. A governadora Raquel Lyra destacou o impacto positivo da ampliação da malha aérea estadual. “Estamos anunciando essa novidade, que é resultado do fortalecimento das nossas relações com as companhias aéreas. Seguimos na direção de ampliar a conectividade de Pernambuco, atraindo mais visitantes e aquecendo ainda mais a economia do nosso estado”, afirmou. Atualmente, o Aeroporto Internacional do Recife já opera voos diretos para sete países, incluindo Portugal, Estados Unidos e Chile. O presidente da Empetur, Eduardo Loyo, celebrou a nova conexão, enfatizando a importância do público argentino para o turismo local. “É com muita alegria que anunciamos mais uma rota internacional de Pernambuco, dessa vez para Córdoba, a segunda maior cidade da Argentina. Historicamente, um emissor importante de turistas para o nosso estado, que fortalece ainda mais a participação da Gol no mercado aéreo pernambucano”, declarou. A Argentina se consolidou como um dos principais mercados emissores de turistas para Pernambuco, registrando um crescimento de 74,87% no fluxo de visitantes entre janeiro e dezembro de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Com esse aumento, o país vizinho liderou a chegada de estrangeiros à região no último mês do ano. O novo voo reforça o papel estratégico do Recife como um dos principais hubs do Nordeste, impulsionando tanto o turismo quanto os negócios no estado.

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institulo solidade

Instituto Solidare inicia construção de nova sede para ampliar impacto social

Organização resiste às enchentes e projeta atendimento a mais de 3.500 pessoas Após anos enfrentando os desafios das enchentes, o Instituto Solidare deu um passo importante para fortalecer sua atuação social. Localizada no bairro de Coqueiral, no Recife, a organização lançou, nesta quinta-feira (6), a pedra fundamental para a construção de sua nova sede. A iniciativa foi possível graças ao apoio de instituições internacionais e visa ampliar o número de beneficiados, proporcionando um espaço mais seguro e estruturado para a realização de seus projetos. Atualmente, o Instituto Solidare atende diretamente 2.500 pessoas, impactando cerca de 10 mil de forma indireta. Com a nova sede, que terá quatro pavimentos e previsão de conclusão em um ano, a expectativa é aumentar para 3.500 o número de beneficiados. Durante as obras, os 18 projetos sociais da instituição continuarão funcionando em um prédio provisório na mesma rua. A construção só se tornou viável graças ao financiamento da The Edward Gostling Foundation, entidade sediada na Irlanda. Stephen O'Sullivan, representante da fundação, esteve presente no evento e destacou o compromisso da organização com a transformação social. “Buscamos projetos que geram impacto nas respectivas comunidades e quando identificamos o Instituto Solidare, através do John Doddrell, percebi que era exatamente o tipo de projeto que gostaria de apoiar, pela dedicação das pessoas, pela excelência do trabalho e, principalmente, pelo impacto”, afirmou. Criado pela Igreja Batista em Coqueiral, o Instituto Solidare nasceu em 2005 como um braço social da congregação, inicialmente para atender crianças da comunidade. O pastor José Marcos, idealizador do projeto, relembrou a trajetória da iniciativa. “Neste afã de levar a igreja a se parecer mais com Jesus, comecei uma cadeia de pregações sobre a necessidade de mudança. Em 2005 a igreja compreendeu bem isso e esboçamos nosso primeiro projeto social para ajudar crianças da nossa comunidade”, explicou. A atuação do instituto tem gerado mudanças significativas na vida dos participantes. Wlleiliane Alves, por exemplo, ingressou no projeto há um ano e conquistou uma vaga como aprendiz na Gerdau. “Vou começar a trabalhar e posso dizer que consegui graças ao apoio que recebi aqui. Desde que cheguei no Instituto Solidare, meu projeto de vida mudou e isto é incrível. Amadureci muito, decidi que quero fazer engenharia mecânica. Me encontrei”, contou. O impacto da iniciativa também foi reconhecido pelo deputado estadual João Paulo (PT), que elogiou o trabalho da instituição durante o evento de lançamento. “Acredito que o trabalho aqui deveria ser referência a todas as igrejas do Brasil e do mundo, que é o de proteger aqueles que mais precisam”, declarou.

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Lorena Tenorio

"Damos oportunidade para a criança ou o jovem entender que pode fazer a diferença na sua realidade"

Coordenadora-executiva do Instituto Conceição Moura, Lorena Tenório conta como a organização investe para transformar Belo Jardim a partir da educação. A meta é colocar a cidade entre as 10 mais bem posicionadas no Ideb estadual, a partir de iniciativas de cunho educacional mas, também, cultural, como sessões gratuitas de cinema e a abertura de um museu. A educação tem sido um dos caminhos mais eficazes para ofertar novas perspectivas a pessoas em condição de vulnerabilidade social e econômica. E foi pela via da aprendizagem que o Instituto Conceição Moura resolveu investir para contribuir com crianças e jovens da cidade de Belo Jardim, a vislumbrarem um futuro de possibilidades. Trata- -se de um grande desafio para essa organização, mantida pelo Grupo Moura que tem a meta ousada de incluir o município do Agreste pernambucano no ranking dos 10 mais bem colocados no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no Estado. Para atingir o objetivo, o instituto atua desde a primeira infância, com ações para melhorar a qualidade da educação da região, a partir do incentivo às escolas de tempo integral, reforço escolar, formação de jovens e aulas de robótica. Também são oferecidas aulas de teatro e percussão, uma forma lúdica, para a garotada desenvolver a criatividade, a leitura e a escrita. O incentivo cultural, na verdade, é outro ponto forte de atuação do instituto, que ainda mantém um cinema (o único da cidade). Além disso, no início de fevereiro vai inaugurar um museu, que terá como exposição permanente o maquinário da antiga fábrica de Mariola que se transformou na sede do instituto. Nesta entrevista, Lorena Tenório, coordenadora-executiva da organização, fala das ações do instituto, cuja criação foi inspirada no legado de Conceição Moura que, junto com o marido Edson Mororó, fundou a Baterias Moura. Como surgiu a ideia da criação do Instituto Conceição Moura? O instituto teve início a partir de uma grande inspiração: dona Conceição Moura que, junto ao seu marido Edson Mororó Moura, fundou a Baterias Moura. Ela é recifense e foi morar em Belo Jardim. Como tinha um olhar social, queria dar à cidade o que recebeu quando ali chegou. Ela trabalhava o social, capacitando artesãos e catadores de lixo, fez campanha de 5S nas escolas, entre outras iniciativas. Foi a partir desse legado que a família resolveu fundar o Instituto Conceição Moura. Segundo Mariana Moura, vice-presidente do instituto, ele simboliza a realização de um sonho e a possibilidade de tangibilizar, como família empresária, o propósito de servir a negócios que servem à sociedade. É parte da cultura do grupo e da família contribuir com a cidade, com a comunidade, enquanto agentes de transformação. Antes do instituto, não havia, em Belo Jardim, nenhuma organização do Grupo Moura nesse sentido. Havia na Acumuladores Moura, que é uma das empresas do Grupo, ações pontuais de responsabilidade social, como um projeto de voluntariado chamado Semear, que ainda existe, mas a estruturação de um braço social veio a partir da criação do Instituto Conceição Moura, 10 anos atrás. Quais os objetivos e ações realizadas pelo Instituto Conceição Moura? O instituto tem como missão contribuir com crianças e jovens para que sejam agentes de transformação no mundo. Ou seja, damos oportunidade para a criança ou o jovem entender que pode fazer a diferença na sua realidade, no seu mundo, seja em Belo Jardim, no Recife, em São Paulo ou no exterior. Fazemos isso por meio da educação. Nossa atuação é da primeira infância à vida adulta e cada projeto é voltado para uma faixa etária. O instituto tem quatro frentes de atuação. Em uma delas, com foco na primeira fase da vida, trabalhamos com educadores e responsáveis pelas crianças de 0 a 6 anos de idade. Em colaboração com o município, capacitamos e orientamos para que a criança, tanto na primeiríssima infância (0 a 3 anos), quanto na primeira infância (até os 6 anos), tenha uma infância bem vivida, com menos estresse, com reduções de situações que possam causar algum dano nessa fase, que é muito importante para o ser humano tornar-se um adulto mais responsivo, mais feliz, com menos traumas. Todo investimento na primeira infância reverbera futuramente na economia do País. Em outra frente, o instituto trabalha junto ao município de Belo Jardim com as escolas da região, para a construção de uma educação de qualidade. Acreditamos fortemente nas escolas em tempo integral. Mais tempo dentro da escola significa que a criança passa mais tempo aprendendo, em contato com os professores, tendo oportunidade de fazer aulas eletivas e menos tempo ociosa, diminuindo as chances de estar em situações de risco ou em contato com drogas, o que também diminui a violência. Outra frente em que atuamos é na arte e na cultura. Temos uma escola teatro e de musicalização onde a criança começa a partir dos 8 anos e vai até os 21. Temos um grupo percussivo de maracatu e de coco para trabalhar as raízes pernambucanas, um grupo de teatro, além do cinema, que é o único da cidade, onde fazemos exibições de filmes aos sábados e domingos para a comunidade de forma totalmente gratuita. Na verdade, tudo no instituto é gratuito. O cinema também é utilizado como ferramenta educativa, trazendo filmes com temáticas que possam ser trabalhadas na sala de aula. Outra frente do instituto é a formação de jovens que também é voltada para a construção de senso crítico, de empreender, de diminuir a defasagem escolar. É um trabalho em parceria com o Alicerce da Educação para identificar e diminuir o gap no desenvolvimento escolar da criança e/ou jovem. Por exemplo, se um aluno está no 8º ano do ensino fundamental 2, mas sua competência escolar em português e matemática é do 6° ano, trabalhamos esse gap para tentar ajudá-lo. Além disso, temos a robótica, voltada para os jovens dos ensinos fundamental 2, médio, técnico e superior, em que conseguimos, de certa forma, inspirar, contribuir, influenciar na formação deles. Hoje há muitos jovens em faculdades ou cursos de engenharia e muitos engenheiros que saíram do instituto. O

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Santander abre inscrições para estágio com vagas em Pernambuco

Banco busca estudantes para diversas áreas e oferece benefícios como bolsa-auxílio, assistência médica e trabalho flexível O Santander Brasil abriu inscrições para seu Programa de Estágio 2025, disponibilizando mais de 200 vagas em diferentes estados, incluindo Pernambuco. As oportunidades são voltadas para estudantes de graduação a partir do segundo semestre e abrangem áreas como Tecnologia & Operações, Riscos, Jurídico, Varejo, Finanças e Atacado. Os interessados podem se inscrever até o dia 9 de fevereiro de 2025 pelo site Santander Carreiras. O processo seletivo contará com etapas como inscrição, testes, dinâmica de grupo e entrevista com gestores. Os aprovados iniciarão suas atividades entre março e abril de 2025. Segundo Germanuela De Abreu, Vice-presidente Executiva de Pessoas e Ouvidoria do Santander Brasil, o programa busca talentos alinhados aos valores da empresa. “Buscamos jovens que encaram desafios e que sejam apaixonados por aprender e crescer em um ambiente dinâmico. Os escolhidos estarão em equipes responsáveis por projetos importantes para o cliente Santander. Cerca de 50% dos nossos estagiários são efetivados ou promovidos em até 16 meses de contrato”, afirma. Os estagiários terão acesso a um pacote de benefícios competitivo, incluindo bolsa-auxílio, assistência médica, seguro de vida, vale-refeição, vale-transporte e programas de desenvolvimento profissional. Além disso, o banco adota um modelo de trabalho flexível, permitindo melhor equilíbrio entre vida profissional e acadêmica. A seleção do programa é conduzida pela Universia, empresa do ecossistema Santander especializada em empregabilidade. “A Universia realiza o processo selecionando os melhores talentos, levando em conta a diversidade e a inclusão. O Santander é o lugar ideal para quem quer construir uma carreira profissional sólida”, ressalta Marcio Giannico, Head Sênior de Governos, Instituições, Universidades e Universia no Brasil. Serviço:

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Compaz Edson Holanda PCR

Rede Compaz abre inscrições para 3.292 vagas em cursos e esportes

Programa mensal oferece atividades esportivas, culturais e educacionais em seis unidades do Recife. Foto: Edson Holanda A Rede Compaz inicia nesta terça-feira (4) as inscrições para a primeira edição de 2025 do programa Temos Vagas. Ao todo, serão disponibilizadas 3.292 vagas em 35 modalidades esportivas, educacionais, culturais e de bem-estar. As inscrições seguem até o dia 7 de fevereiro e devem ser feitas presencialmente em uma das seis unidades do Compaz no Recife. Entre as opções oferecidas estão esportes como natação, judô, karatê, taekwondo, basquete e futsal, além de atividades culturais como balé, dança do ventre e jazz. A programação também inclui ações voltadas ao bem-estar e à inclusão social, como meditação, alongamento, biodança e alfabetização para maiores de 15 anos. “O Compaz é um espaço de transformação social, e essas vagas representam mais do que aprendizado; são oportunidades para fortalecer vínculos, descobrir talentos e promover qualidade de vida para a população recifense", destaca o secretário de Cidadania e Cultura de Paz, Túlio Arruda. Para participar, é necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência do Recife (para adultos) ou certidão de nascimento (para crianças). As inscrições ocorrem na recepção de cada unidade, das 7h às 22h. A lista completa de vagas pode ser consultada no site do Compaz, na aba Temos Vagas. Serviço:📍 Temos Vagas – Rede Compaz📅 04 a 07 de fevereiro🕒 7h às 22h📌 Unidades: Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha), Dom Hélder Câmara (Ilha Joana Bezerra), Leda Alves (Pina), Miguel Arraes (Madalena), Ariano Suassuna (Cordeiro) e Paulo Freire (Ibura).

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Sesc e UPE incentivam negócios de impacto social no Recife

Projeto leva formações gratuitas para empreendedores em Casa Amarela O Sesc Pernambuco, em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE), lançou o Hub Sesc de Tecnologias Sociais, um programa que visa fortalecer negócios de impacto social nas comunidades de Mangabeira e Alto José do Pinho, no Recife. A iniciativa oferecerá cursos gratuitos de Transformação Digital e Educação Empreendedora, voltados para micro e pequenos empreendedores interessados em desenvolver soluções sustentáveis. As inscrições acontecem de 3 a 10 de fevereiro. As capacitações abordarão temas como tecnologia digital aplicada ao dia a dia, aplicativos financeiros e governamentais, planejamento estratégico e gestão de negócios. “De forma colaborativa e comunitária, visamos ajudar a desenvolver negócios com impacto social. O Hub Sesc dá voz e vez para que todos possam transformar em realidade ideias que ajudem as comunidades a resolver problemas sociais e ambientais, por exemplo”, destaca Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco. As aulas ocorrerão de 10 a 20 de fevereiro, de segunda a quinta-feira, das 19h às 22h, na Escola Estadual Monsenhor Manuel Marques, em Mangabeira, e no Centro Social Dom João Costa, no Alto José do Pinho. As inscrições podem ser feitas no Sesc Casa Amarela, entre 3 e 10 de fevereiro, das 11h às 19h, e no Centro Social Dom João Costa, nos dias 6 e 7 de fevereiro (das 9h às 11h30 e das 13h30 às 16h30) e no dia 10 de fevereiro, a partir das 19h.

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Instituto Ponte amplia atuação em Pernambuco e abre seleção para estudantes de baixa renda

Programa oferece 100 vagas para jovens de escolas públicas com suporte integral até a universidade O Instituto Ponte, referência nacional em educação e transformação social, inicia no próximo dia 3 de fevereiro as inscrições para o processo seletivo 2025 do Programa Ponte para o Futuro. Com 100 vagas disponíveis, a iniciativa é voltada para estudantes de escolas públicas, do 7º ano do ensino fundamental ao 2º ano do ensino médio, cujas famílias tenham renda per capita de até 1,5 salário mínimo. Os selecionados terão acesso a bolsas em escolas particulares de excelência, além de transporte, alimentação, materiais didáticos, reforço escolar, cursos de inglês e acompanhamento psicopedagógico. Com atuação em 13 estados, sendo cinco do Nordeste, o Instituto busca ampliar sua presença na região, com a meta de que, até 2029, 30% dos alunos beneficiados sejam nordestinos. Atualmente, Pernambuco conta com 14 estudantes assistidos pelo programa e parcerias locais que viabilizam novas oportunidades. O impacto da iniciativa já garantiu taxas de 100% de conclusão do ensino médio e ingresso em instituições de ensino superior renomadas. “O cuidado é pensado de forma global para que o aluno do IP tenha todo suporte necessário para desenvolver as habilidades. Asseguramos alimentação, transporte e material escolar, além de apoio psicopedagógico”, afirma Bartira Almeida, presidente e fundadora do Instituto Ponte. Com ingresso a partir do 7º ano, os estudantes podem contar com até 12 anos de suporte contínuo, diferencial que fortalece o potencial de ascensão social. Para fortalecer sua presença no Nordeste e ampliar o número de jovens atendidos, o Instituto Ponte promove, no dia 15 de março, um evento para 200 líderes empresariais no Recife Expocenter. A iniciativa busca engajar empresas e investidores na causa educacional e conta com o apoio de Andrea Chaves (Grupo Mobibrasil), Niege Chaves (Cittamobi), Romero Maranhão Filho (Maxxima Empreendimentos) e Henrique Guerra, que mobilizam empresários locais para expandir o impacto do projeto. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.institutoponte.org.br entre 3 de fevereiro e 30 de março. O processo seletivo inclui sete etapas eliminatórias, estruturadas para garantir a participação de jovens de diferentes regiões do país.

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"A atual situação hídrica em Pernambuco é grave"

Antonio Miranda, Engenheiro do Comitê Tecnológico Permanente do Crea-PE, analisa o impacto da escassez de chuvas no abastecimento hídrico no Estado e as perspectivas com a influência das mudanças climáticas. Também alerta para possibilidade de salinização da água de poços em bairros como Boa Viagem e levanta preocupações com o modelo de concessão da Compesa. Nesta semana o Governo do Estado decretou situação de emergência em 118 dos 184 municípios pernambucanos em razão da escassez de chuvas. Especialista em gestão de serviços de saneamento, o engenheiro civil Antonio da Costa Miranda Neto alerta que a situação do abastecimento hídrico em Pernambuco é grave, com 18 reservatórios em colapso, segundo dados da Apac (Agência Pernambucana de Águas e Clima). Nesta entrevista a Cláudia Santos, Miranda, que é integrante do Comitê Tecnológico Permanente do Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco), analisa esse cenário e o impacto futuro das mudanças climáticas no agravamento da redução das chuvas. Para enfrentar a crise, ele afirma ser necessário atualizar, com maior frequência, o planejamento da gestão hídrica, principalmente em relação à elevação média da temperatura e da quantidade de ondas de calor em Pernambuco. “Essa elevação traz duas consequências ruins, simultaneamente: o aumento da evaporação dos mananciais superficiais e do consumo hídrico, combinação que agrava a escassez de água de abastecimento”, alerta. Diante da gravidade da situação, o engenheiro afirma que medidas, como o reuso da água e um melhor armazenamento de águas de chuva, passaram de recomendáveis a imperativas. O especialista enfatizou ainda sua preocupação com o modelo de concessão da Compesa, no qual a estatal permanece responsável pela produção de água tratada e a distribuição fica a cargo de concessionárias. “A depender de como ficará a modelagem, caso a Compesa não produza em quantidade suficiente, as empresas privadas poderão acioná-la no sentido de serem indenizadas pela falta de água para venda. Nesta hipótese, teríamos sérios problemas econômicos”, adverte. No início de janeiro, a Compesa divulgou um calendário emergencial de abastecimento de água diante da ausência de chuvas e das altas temperaturas no Estado. E, nesta semana, foi decretada situação de emergência. Como o senhor avalia a situação hídrica em Pernambuco e o impacto no abastecimento de água? A atual situação é grave, com 18 reservatórios em colapso, segundo a Apac. Desses, 14 ficam no Sertão, zona mais atingida pela estiagem, mas há também reservatórios vazios no Agreste, Mata Norte e até na Região Metropolitana do Recife. Sabemos que o Agreste pernambucano é a região de menor disponibilidade de água por habitante do Brasil, o que já por si só mostra o tamanho da nossa vulnerabilidade e justifica todos os investimentos na transposição do São Francisco, fazendo com que uma parte dessa água chegue nessa região. Também não é novidade para ninguém que as secas são cíclicas, então o que enfrentamos hoje é o agravamento desses ciclos. A tendência é o aumento de temperatura e das ondas de calor. O ano de 2024 esteve 1,5°C acima da média da Terra em relação aos níveis pré-industriais, o que é uma tragédia. Estamos, portanto, com uma frequência maior na ocorrência desses problemas. É óbvio que isso tudo repercute no abastecimento de água. É também verdade que a Compesa, historicamente, não conseguiu eliminar os seus problemas de produção e de distribuição de água. Salvo engano, foi em 1982 que a empresa institucionalizou os rodízios de abastecimento, para nunca mais deixar de tê-los. Por isso a Região Metropolitana já foi, e talvez continue sendo, a que apresenta maior consumo per capita de água mineral engarrafada no País. Outro reflexo disso é a quantidade de poços perfurados para abastecer os prédios, em diversos bairros, para não ficar dependendo da Compesa. Com a perspectiva de acirramento dos períodos de estiagem, em razão das mudanças climáticas, essas dificuldades no abastecimento de água em Pernambuco tendem a aumentar? A mudança climática está agravando a situação. Entretanto, as projeções neste momento são muito imprecisas, não conseguimos estimar ainda aonde isso vai parar. Se você perguntar hoje aos maiores especialistas da hidrologia, da climatologia, sobre uma perspectiva para 2030, eles não são capazes de informar com segurança, porque estamos ainda em processo de transformação. Por isso, é necessário elaborar revisões frequentes do planejamento da gestão de recursos hídricos que levem em conta as últimas atualizações científicas. Os estudos de hoje não indicam para Pernambuco nenhuma situação calamitosa. Haverá o agravamento das secas e das chuvas, mas não temos razões objetivas para esperar a transformação de zonas do semiárido em áridas, como já existem no Norte da Bahia. Da mesma forma não há previsão de que aconteçam em Pernambuco as tragédias que assolaram o Rio Grande do Sul. Agora, provavelmente, teremos uma frequência maior de ondas de calor. O aquecimento geral do planeta, que causa a elevação do nível do mar, também é uma preocupação muito grande que todos nós devemos ter, principalmente no Recife. O que poderia ser feito para enfrentar os impactos do aumento da temperatura e da escassez hídrica no abastecimento de água? É necessário passar a atualizar, com maior frequência, o planejamento da gestão hídrica, com especial atenção ao aumento médio da temperatura e da quantidade de ondas de calor em Pernambuco. Esses aumentos trazem duas consequências ruins, simultaneamente: o aumento da evaporação dos mananciais superficiais e do consumo hídrico, combinação que agrava a escassez de água de abastecimento. É igualmente prudente considerar a ocorrência de períodos mais severos e prolongados de estiagem no Estado. Mas insisto, será indispensável realizar atualizações frequentes dos cenários, utilizando o que de melhor se dispõe em termos científicos, para estabelecer as medidas necessárias à gestão hídrica, muitas delas urgentes, desde o manejo dos mananciais até medidas de redução das perdas de água e do consumo médio em todas as categorias de consumidores. Nesse contexto, o reuso da água e o melhor aproveitamento de águas de chuva passaram de recomendáveis a imperativos. Em relação à situação dos bairros situados na faixa litorânea do Recife, a grande quantidade de poços aliada à impermeabilidade do

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Fórum debate reconhecimento das marisqueiras como patrimônio cultural

Evento em Sirinhaém fortalece a campanha pela valorização do ofício e das práticas das pescadoras artesanais O município de Sirinhaém, no litoral sul de Pernambuco, recebe nesta segunda-feira (3) a 2ª edição do Fórum em defesa da Patrimonialização do “Ofício, saberes e práticas das marisqueiras em Pernambuco”. A iniciativa integra a campanha “Ôxe, Pernambuco tem Mariscada sim, senhor!”, que busca reconhecimento cultural e melhores condições de trabalho para as pescadoras artesanais. O evento acontece no Sesc Guadalupe, a partir das 9h, reunindo marisqueiras, gestores públicos e instituições parceiras. A proposta do encontro é fortalecer o debate sobre a inclusão do ofício das marisqueiras no rol de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado, uma medida que pode impulsionar o turismo de base comunitária e ampliar oportunidades de capacitação e geração de renda. “O nosso foco é promover a igualdade social e a inclusão de grupos vulneráveis, oferecendo suporte às marisqueiras e pescadoras artesanais para que possam acessar o mercado diretamente, sem intermediários”, afirma Edy Rocha, Diretor Executivo do Instituto Negralinda e idealizador da campanha. A campanha teve início em março do ano passado com o objetivo de reconhecer a mariscada como patrimônio cultural de Pernambuco. No entanto, ao longo do processo, os organizadores decidiram ampliar o foco para valorizar não apenas o prato, mas toda a cadeia produtiva envolvida no trabalho das marisqueiras. Em dezembro, a proposta foi oficialmente encaminhada à Fundarpe, que dará sequência ao processo de patrimonialização. O evento conta com o apoio de instituições como Sebrae, Fundarpe, Adepe, Governo do Estado, Sesc e Senac, além de gestores municipais de cidades onde a atividade marisqueira é essencial para a economia local.

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