Notícias – Página: 5 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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“É preciso criar atividades escolares que permitam os usos pedagógicos dos celulares”.

Com a sinalização do Governo Federal de banir smartphones nas escolas, o head de pedagogia da PROZ Educação e professor da CESAR School e da UFPE, Luciano Meira, ressalta que o maior problema é o acesso dos alunos às redes sociais e às Bets e que os dispositivos podem auxiliar na criação de aulas que encantem os estudantes. Banir ou não o celular das salas de aula? O debate se espalhou no Brasil motivado por pais preocupados com o uso constante que seus filhos fazem desses dispositivos e de pesquisas que mostram os prejuízos que esses onipresentes aparelhos causam aos alunos, como a desconcentração. Países como a Finlândia – tida como exemplo de qualidade na educação – e estados como o Rio de Janeiro proibiram o uso nas escolas. O Governo Federal também sinalizou que pretende propor uma lei vetando os smartphones do ambiente escolar. Mas o professor da CESAR School e head de pedagogia da PROZ Educação faz algumas ponderações sobre o assunto nesta entrevista concedida a Cláudia Santos. A começar do fato de que muitos pais se sentem impelidos socialmente de presentearem seus filhos com um celular. “Existe um constrangimento social, nas classes A e B, para que as crianças tenham um smartphone, o que não é uma obrigatoriedade, gente. Atenção! Não temos que nos render a isso tão facilmente”, adverte Luciano, que também é professor do Departamento de Psicologia da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Ele argumenta, ainda, que muito dos danos provocados pelos dispositivos móveis nas crianças e jovens deve-se ao acesso às redes sociais e, mais recentemente, às bets. Sem vilanizar a tecnologia, Luciano Meira propõe um olhar diferenciado a esses dispositivos nas escolas, sugerindo um uso pedagógico que permita aulas criativas, lúdicas que despertem o interesse dos alunos. Qual a sua opinião sobre a intenção do Governo Federal de banir o celular da sala de aula? Em primeiro lugar, não temos ainda muitos detalhes sobre como se dará esse banimento e que tipo de regulamento mais específico será proposto. Acredito que, na pior das hipóteses, esse tipo de coisa serve para abrir o debate exatamente como estamos fazendo agora. Eu espero que o governo envie um projeto, eu não acredito que será um decreto simplesmente, mas que abra consulta pública e que tenha algumas condições de usos pedagógicos apropriados dos smartphones e demais dispositivos móveis na escola. Projetos dessa natureza já foram aprovados e implementados. Mas a implementação envolve a capacidade dos governos de monitorar a aplicação da lei, isso não é nada fácil. Mas, de qualquer forma, serve como um respaldo legal para aqueles municípios ou mesmo redes específicas de ensino que desejarem seguir nessa direção. Porque, afinal de contas, isso devia ser uma decisão local, dependendo do que está acontecendo em determinados locais, então serve como respaldo. Países como Grã-Bretanha, França, Itália, Holanda, Canadá e outras grandes potências têm seguido nessa mesma direção. O problema do celular na escola não são os dispositivos em si mas o que eles carregam, especialmente o acesso às redes sociais. E agora há as apostas de azar e coisas dessa natureza. Algumas pessoas pensam que é a luminosidade da tela que estava trazendo problemas, não tem nada a ver com isso, mas o envolvimento das nossas crianças e jovens com determinados tipos de algoritmos, especialmente aqueles de captura da atividade das pessoas por tempo prolongado na forma de redes sociais – TikTok e Instagram especialmente – e o possível vício em apostas de azar. Minha resposta acabou sendo longa, mas é porque existe uma indefinição no ar, por um lado, a gente não sabe exatamente o que o governo vai propor. Ainda se espera que, pelo menos, como é da tradição, os usos pedagógicos sejam permitidos. Na pior das hipóteses, regulamentações como essa trazem à tona o debate que é absolutamente necessário. E o é porque as famílias estão pedindo [a proibição do uso de celular nas escolas], e pesquisas tendem a apontar o engajamento excessivo com esses dispositivos e o que eles provêm, correlacionando, inclusive, com aumentos de ideação suicida. Que resultados essas pesquisas trazem sobre o engajamento excessivo de adolescentes e crianças com os dispositivos móveis? Os resultados são às vezes controversos. Não há dúvida de que certas pessoas acabam por usar o dispositivo e as ofertas que ele traz como um ambiente de degeneração do selfie, mas não se sabe, por exemplo, se o dispositivo e as redes sociais causaram isso ou se o sujeito tinha já tinha uma propensão, e as redes sociais expressam essa condição individual. Os estudos precisam estabelecer uma causalidade mais forte, e não apenas uma correlação, precisam dizer se são os algoritmos das redes sociais que causam isso ou é a forma a que os jovens são expostos. Por exemplo, alguns estudos mostram uma correlação da idealização do corpo nas redes sociais, especialmente em meninas, influenciando-as a terem um olhar acentuadamente crítico sobre sua própria existência corpórea e isso provoca um estado de saúde mental deteriorado. Mas esses estudos não representam uma causalidade ainda. Então, há uma indefinição do ponto de vista da ciência. A prática médica, sob a ótica da pediatria, tem sido muito enfática em afirmar que deveríamos, pelo menos, graduar os usos de telas de acordo com as idades das crianças. Há uma variação em relação à idade, alguns pediatras dizem que é preciso evitar telas até 8 anos, outros até 2 anos, outros até 5 anos de idade. A Unesco define que esses dispositivos não são apropriados para uso contínuo de crianças. Meu filho de 2 anos, por exemplo, adora música, eu coloco para ele ouvir via streaming, às vezes ele pede para ver, no celular, a figura do disco que está tocando, eu mostro, ele só olha e segue ouvindo a música. Mas hoje existe um constrangimento social, nas classes A e B, para que as crianças tenham um smartphone, o que não é uma obrigatoriedade, gente. Atenção! Não temos que nos render a isso tão facilmente. Entendo que está todo mundo

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Sebrae lança projeto para impulsionar empreendedorismo em comunidades do Recife

Iniciativa capacitará 90 empreendedores de Caranguejo Tabaiares, Rosa Selvagem e Brasília Teimosa até o final de 2024. O Sebrae Pernambuco deu início ao projeto Sebrae Plural Comunidades, com o objetivo de fortalecer o empreendedorismo em áreas de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) no Recife. A iniciativa vai capacitar, no mínimo, 90 empreendedores das comunidades de Caranguejo Tabaiares, Rosa Selvagem (Várzea) e Brasília Teimosa, com atividades previstas para começar ainda em outubro. As inscrições estão abertas até o dia 25 de outubro. De acordo com Anna Gordiano, analista do Sebrae/PE, a capacitação será personalizada conforme as vocações econômicas de cada localidade, identificadas por meio de um diagnóstico iniciado em setembro. “A proposta é fortalecer o ecossistema de negócios das comunidades e, efetivamente, transformar realidades por meio do empreendedorismo”, afirma Anna. As formações vão abordar temas como modelo de negócios, finanças, marketing digital e gestão empreendedora. O projeto contará com oficinas de cocriação e mentorias individualizadas, desenvolvidas em parceria com lideranças locais e empreendedores. As atividades serão concluídas em dezembro, com uma intervenção artística nas três comunidades participantes. ServiçoInscrições: até 25 de outubroLink de inscrição: www.somosverda.com.br/plural

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Lojas do Recife abrirão hoje (21) em horário especial

O comércio do Recife vai funcionar com horário especial hoje (21). A mudança no funcionamento é por conta do Dia dos Comerciários, data em comemoração à categoria. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), as lojas de rua abrirão de maneira facultativa. Já lojas de shoppings centers da Região Metropolitana do Recife vão operar com horário especial. #Confira abaixo como será o funcionamento de lojas do centro, de bairros e de shopping centers no Dia dos Comerciários: #Centro do Recife e bairros – facultativo *Recife Shopping Recife – das 12h às 21h. RioMar Recife – das 12h às 21h. Shopping Boa Vista –  das 11h às 19h. Shopping Tacaruna – das 12h às 21h. Plaza Shopping – das 12h às 21h. Shopping ETC –  lojas fecham. Alimentação e lazer funcionam Shopping de Afogados – fechado *Olinda Shopping Patteo Olinda – das 12h às 21h. *Paulista Paulista North Way Shopping – das 12h às 21h. *Camaragibe Camará Shopping – das 12h às 21h. *Jaboatão Shopping Guararapes –  das 12h às 21h. *Cabo de Santo Agostinho Shopping Costa Dourada – lojas fecham. Alimentação e lazer funcionam *Igarassu Shopping Igarassu – fechado *Moreno Recife Outlet – das 9h às 21h.

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Trabalho infantil recua 14,6% em um ano, segundo dados do IBGE

Em 2023, 1,6 milhão de crianças e adolescentes estavam nesta situação. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil (Da Agência Brasil) O número de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, em situação de trabalho infantil chegou a 1,607 milhão em 2023, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados na última sexta-feira (18). O contingente é 14,6% inferior ao registrado em 2022 (1,881 milhão) e o menor da série histórica da pesquisa, iniciada em 2016. O IBGE define o trabalho infantil como aquele considerado perigoso e prejudicial para a saúde e desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças e que interfere na sua escolarização. A legislação brasileira proíbe que crianças até 13 anos trabalhem, em qualquer circunstância. Adolescentes de 14 e 15 anos só podem trabalhar na condição de aprendiz. Já aqueles com 16 e 17 anos podem ter empregos com carteira assinada, mas desde que não sejam em atividades insalubres, perigosas ou em horário noturno. Qualquer situação que fuja a essas regras é considerada trabalho infantil. De acordo com o IBGE, de 2016 a 2019, o trabalho infantil apresentou quedas anuais, passando de 2,112 milhões no primeiro ano da série histórica para 1,758 milhão em 2019. Depois de dois anos sem realizar pesquisas, devido à pandemia de covid-19, o IBGE constatou que, em 2022, o indicador havia subido pela primeira vez (7% em relação a 2019). O pesquisador do IBGE Gustavo Fontes disse que a pandemia pode ter influenciado o aumento, mas sem os dados de 2020 e 2021, é difícil fazer uma correlação entre a pandemia de covid-19 e a piora do dado em 2022. Em 2023, o dado voltou a melhorar devido a fatores como a melhora da renda domiciliar. “O ano 2023 foi bastante favorável para o mercado de trabalho. Teve um ganho importante na renda domiciliar per capita. Também houve um aumento importante do rendimento médio e do total de domicílios cobertos pelo Bolsa Família. Também pode ter efeitos de políticas públicas voltadas para essa meta de eliminação do trabalho infantil”, afirmou Fontes. Recortes O percentual de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil representa 4,2% do total de pessoas nessa faixa etária. Em 2022, a parcela chegou a 4,9%. O total de crianças de 5 a 13 anos submetidas a trabalho infantil era 346 mil em 2023, enquanto aqueles com 14 e 15 anos chegou a 366 mil. O maior contingente era de adolescentes de 16 e 17 anos (895 mil). De acordo com o IBGE, a incidência do trabalho infantil cresce com a idade: em 2023 1,3% das crianças de 5 a 13 anos de idade estavam em situação de trabalho; 6,2% enfrentavam essa situação no grupo de 14 e 15 anos; e 14,6% entre os adolescentes de 16 e 17 anos. Do total de crianças e adolescentes envolvidos em trabalho infantil, 1,182 milhão estavam envolvidas em atividades econômicas, ou seja, para geração de renda. As outras 425 mil trabalhavam apenas para o autoconsumo, ou seja, a produção de bens para uso dos moradores do domicílio ou de parentes não moradores, como criação de animais, pesca e agricultura. A região Norte concentrava a maior proporção de crianças e adolescentes em trabalho infantil (6,9%), seguida pelo Centro-Oeste (4,6%) e Nordeste (4,5%). Sudeste (3,3%) e Sul (3,7%) tinham as menores proporções. Em números absolutos, o Nordeste tinha o maior contingente em trabalho infantil (506 mil). O Sul tinha o menor número (193 mil) e também apresentou a maior queda em relação a 2022 (-28,8%). Trabalho perigoso A pesquisa do IBGE também constatou que, dos 1,607 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, 586 mil desempenhavam atividades com riscos para a saúde ou para a segurança. O dado revela queda de 22,5% em relação a 2022 (756 mil) Esse indicador também atingiu o menor patamar da série iniciada em 2016. Foram consideradas de risco aquelas atividades elencadas na Lista de Piores Formas de Trabalho Infantil, conhecida como Lista TIP, segundo o Decreto 6.481/2008. Entre as vítimas nesta situação no ano passado, 84 mil tinham de 5 a 13 anos e 153 mil tinha 14 e 15 anos. Os outros 349 mil tinham 16 e 17 anos. De acordo com o IBGE, a maioria era homens (76,4%) e pessoas de cor preta ou parda (67,5%). Em 2023, o trabalho perigoso era exercido por 65,7% das crianças de 5 a 13 anos de idade que realizavam atividades econômicas e por 55,7% dos adolescentes de 14 e 15 anos que faziam esse tipo de atividade. Entre aqueles de 16 e 17 anos, o percentual chegou a 34,1%. Tempo gasto Segundo a Pnad, 20,6% das crianças e adolescentes envolvidas no trabalho infantil estavam submetidas a essa situação por 40 horas ou mais por semana. O maior percentual foi encontrado na faixa etária mais velha (16 e 17 anos): 31,1%. Entre os jovens com 14 e 15 anos, essa parcela chegava a 14,1% e, entre os mais novos (5 a 13 anos) o índice era de 0,4%. Entre as crianças de 5 a 13 anos, o IBGE constatou que o trabalho infantil não chegava a comprometer a frequência escolar, uma vez que aquelas sujeitas a esse tipo de atividade tinha taxa de frequência de 99,6%, superior à média dessa população (99%). “Só que a gente observa que, à medida que a idade avança, há um maior comprometimento da frequência escolar”, destaca Fontes. A pesquisa verificou que a taxa de frequência escolar entre os adolescentes de 14 e 15 anos em situação de trabalho infantil era de 94% (ante 98,3% da população geral nessa faixa), e entre aqueles de 16 e 17 anos caía para 81,8% (ante 90% da média da faixa etária). Sexo e raça Os dados da Pnad mostram ainda que em 2023 o trabalho infantil afetava crianças e adolescentes de forma diferente, dependendo do sexo e da cor ou raça. Pretos ou pardos respondiam por 65,2% daqueles em situação de trabalho infantil, percentual que supera a parcela

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Crescimento maior nas vagas para mulheres reduz desigualdade

Dados são de um estudo das pesquisadoras Janaína Feijó e Helena Zahar Ao longo de 2024, o crescimento das vagas formais de trabalho ocupadas por mulheres foi maior do que o crescimento de vagas para os homens. Enquanto o saldo dos empregos formais para homens cresceu 10,1% entre janeiro e agosto de deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023, o saldo para as mulheres aumentou 45,18%. Esse crescimento contribui para uma redução da desigualdade no mercado de trabalho. Em números absolutos, no entanto, as novas vagas com carteira de assinada em todo o país ainda são mais ocupadas por homens. O salário médio deles também é maior do que o das mulheres.  As informações são do estudo Quais os grupos mais beneficiados com o bom desempenho do mercado de trabalho em 2024?, das pesquisadoras Janaína Feijó e Helena Zahar do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre) publicado este mês no Observatório da Produtividade Regis Bonelli. “Nos últimos oito meses, o mercado de trabalho tem apresentado um bom desempenho, com geração de postos formais acima das expectativas e elevação da média salarial”, diz o texto, que acrescenta: “Esse crescimento expressivo no saldo feminino gerou uma mudança na composição do saldo total, o tornando menos desigual”. Em números absolutos, o saldo de postos de trabalho formais entre os homens passou de 841.273 em 2023 para 926.290 em 2024, o que representa um aumento de 10,1%. O número total é maior do que o saldo dos postos ocupados pelas mulheres, que passou de 551.237 em 2023 para 800.269 em 2024 – totalizando um crescimento de 45,18%. O saldo de postos de trabalho é calculado levando em conta as admissões e descontando as demissões que foram feitas no período.  Considerada a porcentagem de novas vagas ocupadas por homens e mulheres, o estudo mostra que, em 2024, o país reduziu a desigualdade em comparação a anos anteriores, mas ainda mantém a maioria das vagas ocupadas por homens. Em 2022, 56% do saldo das vagas foram preenchidos por homens e 44% por mulheres. Em 2023, essa diferença aumentou, cerca de 60,4% do saldo de empregos criados no Brasil foram ocupados por homens e apenas 39,6% por mulheres. Agora, em 2024, a participação das mulheres no saldo total subiu para 46,4%. As demais 53,6% vagas criadas foram ocupadas por homens. Ocupações e salários Em relação às ocupações, os dados mostram que ocorreu uma forte absorção da mão de obra feminina em ocupações como “Vendedores e prestadores de serviços de comércio” e “trabalhadores de atendimento ao público”, que tiveram incrementos de 32.507 (270%) e 35.184 (255,1%) vínculos, respectivamente. Outro destaque é a participação das mulheres no saldo de “trabalhadores dos serviços”, que passou de 54,8% dos postos ocupados para 61,5%. Já no saldo de “vendedores e prestadores de serviços do comércio” a participação delas dobrou, passando de 25,1% para 50,1%. Já entre os homens, os maiores crescimentos ocorreram nas categorias “Escriturários” (33,4%), “Trabalhadores de funções transversais” (27,3%) e “Vendedores e prestadores de serviços do comércio” (23,6%). Em relação aos salários, o levantamento mostra que, em agosto de 2024, o salário médio real de admissão era R$ 2.156,86. Considerando apenas os homens, o salário médio de admissão em agosto de 2024 era ligeiramente superior à média, alcançando R$ 2.245. Já o salário médio de admissão das mulheres era R$ 2.031. “Ao longo dos últimos 13 meses, há pequenas variações mensais, mas a diferença entre os salários médios de homens e mulheres permanece evidente, com as mulheres consistentemente recebendo um salário médio de admissão em torno de 10% a 11% menor”, diz o texto. Caged O estudo utiliza os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) referentes a agosto de 2024. No total, no mês de agosto, o Brasil registrou um saldo positivo de 232.513 empregos formais, com 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos. Esse resultado representa um crescimento de 5,8% na criação de vagas formais em relação a agosto de 2023.

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Grupo de instituições de ensino superior promove Feira Virtual com mais de 50 mil vagas de empregos e estágios

Grupo de instituições de ensino superior promove Feira Virtual com mais de 50 mil vagas de empregos e estágiosEntre os dias 22 e 24 de outubro, serão discutidas as mais recentes novidades do mercado de trabalho, com a participação de empresas nacionais. O evento é gratuito e totalmente virtual Durante três dias, participantes da feira de estágios e empregos da Wyden terão acesso a um ambiente virtual com diversos espaços e setores. Além das vagas, a programação inclui orientações de carreira, workshops, oficinas práticas e um espaço voltado para o empreendedorismo. Haverá ainda interação direta com profissionais de recursos humanos das empresas participantes, permitindo que os inscritos conheçam a cultura corporativa e os desafios futuros. Destinada a estudantes, ex-alunos e profissionais em busca de recolocação no mercado de trabalho, a feira oferece oportunidades tanto presenciais quanto remotas e dá atenção especial à inclusão, com uma área dedicada a pessoas com deficiência (PCD) e neurodivergentes, que contará com palestras e vagas afirmativas. Só em Pernambuco são mais de 2 mil vagas. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do link: https://bit.ly/feiravirtualdawyden. O evento é apenas uma das muitas oportunidades que a Wyden tem oferecido, alinhadas às necessidades atuais do mercado de trabalho e às tendências apontadas pela 4ª Pesquisa de Empregabilidade do Instituto Semesp, lançada em setembro de 2024. O estudo revela que a taxa de empregabilidade entre graduados permanece em torno de 88%, com destaque para cursos como Medicina (92%), Farmácia (80%), Odontologia (78%) e Ciência da Computação (76%). Apesar dos altos índices de inserção, os jovens apontam a necessidade de maior desenvolvimento de habilidades como visão de negócios, empreendedorismo e liderança durante a graduação, o que pode ser fundamental para aumentar a empregabilidade. Em termos de demandas para as universidades, alunos e profissionais indicam a importância de programas de mentoria, conexão com ex-alunos e profissionais do setor, além de eventos de networking, feiras de emprego, workshops e palestras sobre habilidades essenciais para a busca de emprego. Entre as organizações participantes estão a Academia do Universitário, Amil, Casais, Catho, CIEE, Infojobs, Instituto Yduqs, M.Dias Branco, Nube, Santander, TIM, Yduqs, Wall Jobs Tecnologia, entre outras, que oferecerão vagas desde jovem aprendiz até cargos de liderança. “Tudo isso demonstra o quanto iniciativas como a Feira Virtual da Wyden são relevantes, contribuindo para a formação de profissionais mais preparados e conectados às demandas do mercado. Esse evento é um reflexo das iniciativas que temos desenvolvido ao longo dos anos para nossos alunos e é de são de suma importância no ensino superior para criar um ambiente de suporte contínuo e que prepara os alunos para a transição ao mercado de trabalho”, ressalta a coordenadora nacional da área de Carreiras da Wyden, Débora Freitas. Ela exemplifica esse cenário com o case do hub “Wyden Carreiras” e do Portal de Carreiras da Wyden, que foram inaugurados neste semestre em diversas unidades do grupo. Serviço:

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Projeto Somos Uôge traz inovação em ESG ao Recife

Evento destaca sustentabilidade e responsabilidade social com programação cultural e palestras Hoje, 18 de outubro, o Projeto Somos Uôge estreia no Mirante do Paço, no Bairro do Recife, com uma proposta inovadora de promover o engajamento cívico e a conscientização sobre ESG (governança ambiental, social e corporativa). O evento contará com painéis, workshops e atrações culturais, como música, dança e artesanato, destacando a sustentabilidade e a responsabilidade social no cenário empresarial. A idealizadora do evento, Mariana Rocha, reforça o objetivo de impactar positivamente o público: “Nossa expectativa é reunir cerca de 600 participantes e stakeholders nesta primeira edição, promovendo hábitos que podem ser replicados por profissionais de mercado que idealizam, promovem e aplicam práticas sustentáveis em seus negócios.” Monja Coen será uma das atrações, com uma palestra sobre a conexão emocional com temas de ESG e o papel da felicidade nos negócios. A programação inclui o painel “O mundo em transformação – o chamado para a mudança”, com a participação da secretária de Meio Ambiente de Pernambuco, Ana Luiza Ferreira, e de representantes do Instituto de Pesquisa Ambiental e do Programa Biodiversidade da Stellantis. O evento também trará a feira colaborativa PE Produz, organizada pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (ADEPE), promovendo o trabalho de empreendedores locais. Monja Coen, uma das principais figuras do budismo no Brasil, é reconhecida por sua abordagem sensível e prática sobre temas como autoconhecimento, espiritualidade e bem-estar. Fundadora da Comunidade Zen Budista no país, ela tem inspirado milhares de pessoas a refletirem sobre a importância da paz interior e da compaixão no dia a dia. No Projeto Somos Uôge, sua presença traz uma perspectiva única sobre a conexão emocional com a sustentabilidade e os princípios do ESG, além de destacar a felicidade como um motor para o sucesso nos negócios. O Projeto Somos Uôge também contará com ativações sustentáveis, como a coleta de alimentos não perecíveis pelo Mesa Brasil SESC e iniciativas de reciclagem pela Solar Coca-Cola. O encerramento será marcado por um happy hour ao som da bateria feminina de samba de Olinda, Sambadeiras. ServiçoData: 18 de outubroLocal: Mirante do Paço, Bairro do RecifeIngressos: A partir de R$70 (inteira, meia-entrada, ingresso social e Green Ticket)Inscrições: somosuoge.com.brRedes sociais: @somosuoge

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Criatividade, inteligência artificial e tendências globais: os principais debates do Festival Cria PE

Evento vai reunir profissionais de agências e outros importantes players do mercado publicitário no dia 17 de outubro, no Recife Expo Center Na próxima quinta-feira, dia 17 de outubro, o Recife Expo Center será palco do Festival Cria PE, um evento inédito que busca celebrar o talento, a inovação e a relevância do mercado publicitário de Pernambuco. O festival vai reunir profissionais de agências e outros importantes players do setor, em um espaço dedicado ao networking, à troca de conhecimentos e à discussão de temas que impactam o mercado, como a transformação digital, a criatividade e as novas tendências em comunicação. Além de premiar as melhores peças publicitárias criadas entre janeiro de 2022 e junho de 2024 pelas agências associadas ao Sindicato das Agências de Propaganda de Pernambuco (Sinapro-PE) ou à Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), o evento terá uma programação intensa de palestras, conduzidas por especialistas de diversas áreas, que abordarão os principais desafios e oportunidades da publicidade contemporânea. A abertura está marcada para às 8h30, seguida pela primeira palestra do dia às 9h. Intitulada “Pernambucanos que se destacam aqui e fora: Um olhar sobre o talento e criatividade made in Pernambuco”, essa conversa contará com Ricardo Moreira, do Moreira Studio, Romero Cavalcanti, Diretor de Criação da Energy BBDO e Co-presidente do CCSP, e Paulo André Bione, Sócio-Diretor da Miami Ad School. Às 10h, Pyr Marcondes, da Pipeline Capital, falará sobre um dos temas mais relevantes do momento: “Como a Inteligência Artificial vai mudar sua carreira e sua empresa: sem enrolação”, abordando de forma prática como a IA está transformando o cenário corporativo e criativo. Na sequência, o público poderá conferir a palestra “RÁDIO: Criatividade transmitida no off e digital”, apresentada por Daniel Starck, do Tudorádio.com, às 11h. Logo depois, Fabiana Soriano, da Central de Outdoor, trará uma discussão sobre “Os impactos positivos da criatividade no OOH e a transformação da relação das marcas com a sociedade”, às 11h40. O período da tarde começa com a palestra “Efeito Shine”, apresentada por Rodrigo Kallas, às 14h20. Às 15h, será a vez de Karan Novas, CCO da Tulom, falar sobre “Tendências da criatividade no mundo”, explorando as inovações globais que estão moldando o futuro da propaganda. Pedro Icimoto, Head da GAMMA DSP, subirá ao palco às 16h para apresentar “Explorando a Mídia Programática | Globo & GAMA DSP”, detalhando o papel crescente da automação e da mídia programática no universo publicitário. Às 17h, Guilherme Ravache, consultor digital e colunista de mídia do Valor Econômico, abordará o tema “Marketing de dopamina nas mídias: oportunidade para marcas alavancarem os negócios”, explicando como esse conceito pode ser utilizado para criar campanhas mais impactantes e eficazes. Fechando a série de palestras, Guilherme Jahara, Sócio-Fundador e CCO da Dark Kitchen Creatives, falará sobre “A criatividade como propulsora de negócios” às 18h, destacando a importância da inovação no crescimento empresarial. Entre as palestras, haverá diversos momentos dedicados à entrega de prêmios, reconhecendo as melhores campanhas nas categorias TV, digital, inovação em mídia, responsabilidade social, e mais. O evento se encerrará com uma festa, que começará às 20h, celebrando a efervescência do mercado publicitário pernambucano e consolidando o Cria PE como uma importante plataforma de integração e valorização da propaganda local.

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“As populações pobres são mais excluídas do verde urbano”

Maurício Ferreira, professor da USP, fala de estudos que comprovam os benefícios dos parques para a saúde dos moradores das cidades e para amenizar o calor. Destaca que pessoas mais vulneráveis têm menos acesso a esses espaços e explica a regra 3:30:300, que serve como um norteador para arborizar zonas urbanas. Pesquisas científicas realizadas em várias partes do mundo demonstram que as áreas verdes das cidades proporcionam muito mais do que ambientes de lazer. Elas são verdadeiros remédios naturais por estimularem as pessoas a praticarem atividades físicas, além de contribuírem para prevenir uma série de doença – de hipertensão à diabetes, mas também beneficia a saúde mental e auxilia na redução do estresse. Não por acaso, hospitais como o Albert Einstein, em São Paulo, tem investido em ambientes com vegetação, devido aos benefícios proporcionados às pessoas hospitalizadas. Espaços arborizados também amenizam o calor, um benefício nada desprezível nestes tempos de aquecimento global. “Uma árvore grande pode transferir, do solo para a atmosfera, entre 100 e 300 litros de água. Imagina uma praça, um parque inteiro, quantas toneladas de água não vão para a atmosfera?”, ressalta o biólogo e ecólogo Maurício Ferreira, professor da USP (Universidade de São Paulo). Nesta conversa com Cláudia Santos, ele ressalva que essas vantagens dificilmente são usufruídas pelas populações mais pobres, já que os espaços verdes se concentram em maior proporção nos bairros mais nobres. E, mesmo quando há áreas arborizadas próximas a esse segmento populacional, elas não são qualificadas, isto é, não são acessíveis no formato de parques ou praças. Maurício Ferreira afirma, porém, que várias cidades do mundo estão atentas à necessidade de espaços arborizados e explica nesta entrevista o conceito da regra 3:30:300, usada como norteador para as zonas verdes urbanas. Como estão as cidades brasileiras em relação às áreas verdes que dispõem? Temos um retrato bastante heterogêneo. São Paulo, por exemplo, é uma megacidade e quase metade dela é só áreas verdes, mas extremamente mal distribuídas. Há um grande maciço florestal na Zona Sul, algumas manchas grandes na Zona Norte, bem como na Zona Leste, onde fica o Parque do Carmo, mas é uma distribuição muito heterogênea. Outro exemplo é a cidade do Guarujá, que tem quase 67% de áreas verdes, duas áreas protegidas e está discutindo a criação de uma terceira área protegida. Esses instrumentos de conservação são muito importantes pois tornam a distribuição do verde urbano mais homogênea, trazendo benefícios para a saúde física e mental das pessoas que passam a usufruir desses espaços. Já Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, tem um perfil diferente, é uma cidade que acabou de fazer o plano diretor de arborização, tem bastante espaço verde, mas com uma estrutura de distribuição de baixa densidade nos bairros. Assim, de uma forma geral, as cidades são muito heterogêneas, e o grande problema das áreas verdes urbanas é a distribuição. As áreas historicamente mais ricas são avantajadas em termos de verde urbano em detrimento das áreas pobres. Quando as áreas pobres têm bastante verde urbano, como na Zona Sul de São Paulo, são áreas não qualificadas, e as pessoas normalmente não usufruem desses espaços porque não há uma infraestrutura mínima. É uma área verde não qualificada para visitação. Quais benefícios as áreas verdes proporcionam para as populações urbanas? Há uma relação evolutiva de proteção dos seres humanos com as árvores no que se refere ao abrigo saudável, frescor, sombra, amenização de temperaturas. Áreas verdes, por si só, trazem benefícios diretos e indiretos. Um dos benefícios indiretos está na capacidade de frescor do ambiente, pois as árvores conseguem transpirar água. Uma árvore grande pode transferir, do solo para a atmosfera, entre 100 e 300 litros de água. Imagina uma praça, um parque inteiro, quantas toneladas de água não vão para a atmosfera? Isso ajuda a manter menor a amplitude térmica, nas horas mais quentes do dia em relação às horas mais frias, trazendo benefícios, principalmente para idosos ou recém-nascidos, que são um público mais vulnerável a essas grandes variações de temperatura. Essa amenização térmica está associada a menores taxas de hospitalização. Já os benefícios diretos consistem na possibilidade de as pessoas usufruírem da sombra nos parques para atividades esportivas, religiosas, de espiritualidade, meditação, por exemplo. Vale ressaltar essa relação de proteção e bem-estar da espécie humana com as árvores. Alguns hospitais em São Paulo, como o Albert Einstein, apresentam benefícios nos indicadores de saúde de pacientes tratados em quartos com vistas para árvores, tanto que o hospital passou a utilizar quadros de árvores nos quartos. Além disso, foi inteiramente repaginado, dispõe de muito verde, tem um jardim lindíssimo no ambiente onde as pessoas transitam, o que traz uma sensação de bem-estar maior. Daí a importância dos espaços verdes nas cidades. Estamos falando de equipamentos urbanos que podem oferecer, diretamente, um espaço para a prática de esportes, evitando o sedentarismo e as doenças dele decorrentes ou, eventualmente, para restauração de estresse, restauração mental e, assim, a pessoa tem mais qualidade de vida e mais saúde. Em 2018, o SUS gastou R$ 3,5 bilhões no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, que são hipertensão, diabetes e obesidade. Se tivéssemos mais espaços verdes qualificados, isso poderia ser reduzido em até 15%. Enfim, é uma situação mais confortável democratizar o verde urbano para que ele possa oferecer o seu serviço ambiental à população. O senhor poderia detalhar a relação entre algumas doenças e a ausência de verde nas cidades? Existe a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), que está muito associada à poluição, mas também é uma doença ligada ao tabagismo. Ou seja, não se pode culpar a poluição, principalmente se a pessoa é fumante ou mora em uma casa com outras pessoas que fumam. Mas também já há estudos mostrando que, nas cidades mais poluídas, a incidência dessa doença é alta em não fumantes. Além da poluição do ar, existe um estudo da cidade de São Paulo que mostra vários outros fatores, inclusive sociais. Segundo esse estudo, as pessoas que moram na Zona Leste, que é o lugar mais cinza

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Feminicídios caem 72,7% em Pernambuco em setembro

Estado também registra o menor número de crimes patrimoniais dos últimos dez anos Pernambuco registrou uma queda significativa nos casos de feminicídio em setembro de 2024, com uma redução de 72,7% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), o número de casos caiu de 11, em setembro de 2023, para 3 em 2024. A governadora Raquel Lyra já havia anunciado, no início de outubro, uma redução de 19,3% no número de Mortes Violentas Intencionais (MVIs), consolidando cinco meses consecutivos de queda nos índices de violência no estado. Além disso, o estado também registrou o menor número de crimes patrimoniais dos últimos dez anos. No último mês de setembro, 3.463 Crimes Violentos Patrimoniais (CVPs) foram contabilizados, número bem abaixo do pico da série histórica em 2016, quando ocorreram 9.941 roubos. Os roubos de cargas diminuíram de 34, em setembro de 2023, para 25 em 2024, enquanto os roubos de coletivos caíram de 55 para 43 no mesmo período. A recuperação de veículos subtraídos também foi destaque, com 673 veículos recuperados, representando 44,6% do total de roubos de veículos. A atuação da Força-Tarefa (FT) Crimes Patrimoniais, criada em dezembro de 2023, tem desempenhado um papel importante na redução dos crimes. A FT, que opera de forma estratégica em áreas críticas, investe em tecnologia e inteligência para identificar padrões criminosos, resultando em uma resposta mais ágil das forças de segurança. Entre setembro de 2023 e 2024, houve uma queda de 26,5% nos roubos de cargas, de 21,8% nos roubos de coletivos e de 7,1% nos roubos de veículos. A secretária de Defesa Social em exercício, Dominique de Castro Oliveira, atribuiu os resultados à combinação de ações preventivas e presença mais ostensiva nas áreas com maior incidência de crimes. “A FT Crimes Patrimoniais investe em tecnologia e inteligência, utilizando ferramentas para identificar padrões e comportamentos criminosos. Essa abordagem permite uma resposta mais ágil e eficaz, contribuindo para a queda contínua dos índices de roubos”, afirmou.

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