Arquivos Notícias - Página 587 de 648 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Pesquisa: bebês e crianças comem mal

O estudo científico “Alimentação de bebês e crianças em idade pré-escolar: uma revisão da literatura”, publicado recentemente pelo jornal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) constata que as crianças brasileiras de 6 meses a 6 anos estão recebendo alimentação inadequada. Em consequência,  muitas estão obesas e com falta de nutrientes. A pesquisa foi  conduzida por pesquisadores da Escola Paulista de Medicina da (Unifesp), da Universidade Federal de Alagoas e da Danone Early Life Nutrition, divisão de nutrição infantil do grupo. Teve como fonte de dados, a revisão bibliográfica de 31 trabalhos científicos sobre dieta de crianças nessa faixa etária. De acordo com as conclusões do estudo, de um modo geral, a alimentação do lactente e do pré-escolar é caracterizada pelo baixo consumo de carnes, frutas, legumes e verduras. O consumo de proteína, em geral, alcança o nível mínimo sugerido, vindo de alimentos fontes do nutriente (carne, frango e peixe). No entanto,  as crianças apresentam excesso de proteína por causa da alta ingestão de leite de vaca. Esse alimento apresenta níveis de alguns nutrientes em excesso (principalmente proteína e sódio), quando consumido precocemente. Foi constata também inadequação no preparo de mamadeiras.  Frequentemente são adicionados achocolatados, farinhas e cereais ao leite de crianças que não têm idade suficiente para consumir esses alimentos. O estudo detectou ainda  elevado consumo de frituras, doces, refrigerantes e sal. As crianças brasileiras apresentam, de acordo com a pesquisa,  um perfil nutricional bastante similar, apesar de diferenças geográficas, sociais ou de idade. A pesquisa reflete a transição nutricional vivida no País nas últimas décadas. Se compararmos com estudos feitos nas décadas de 70, 80 e 90, quando os resultados apontavam para um grande problema de desnutrição, hoje, as crianças sofrem principalmente com o sobrepeso e a obesidade. Isso pode ser explicado, principalmente, pela influência do crescimento econômico, urbanização e hábitos alimentares inadequados na infância. Entretanto, problemas como  anemia, a deficiência de ferro, a deficiência de vitamina A ainda persistem na população infantil em razão da baixa ingestão de nutrientes por não terem uma dieta saudável. Atualmente a esse quadro soma-se o excesso de peso os males associados a obesidade, como o início precoce de doenças como o diabetes e a hipertensão.

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Mozart e Mendelssohn pela Orquestra Sinfônica do Recife

Os amantes da música erudita e o público em geral estão convidados para o 7º Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife. Neste programa, a OSR, regida pelo maestro titular Marlos Nobre, executa a Abertura: As grutas de Fingal (The Hebrides), de Felix Mendelssohn, e a Sinfonia número 39, de Mozart. O concerto acontece nesta quarta (28) no Teatro Santa Isabel, às 20h. A entrada é franca, com ingressos distribuídos 1h antes da apresentação. O 7º Concerto Oficial da OSR será iniciado com uma peça do compositor alemão Felix Mendelssohn (1809-1847), a Abertura: As grutas de Fingal. A composição é um poema sinfónico composto por Felix Mendelssohn em 1830. O seu nome provém da Gruta de Fingal, uma das ilhas Hébridas Interiores, na costa da Escócia. Apesar da denominaçáo de "Abertura", a obra é independente e converteu-se em peça frequente do repertório orquestral. Mendelssohn dedicou a obra ao rei Frederico Guilherme IV da Prússia, então Príncipe da Prússia. Na segunda parte do concerto, a OSR executa um clássico do repertório sinfônico universal: a Sinfonia número 39, do renomado compositor alemão Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791). A composição começa com uma introdução majestosa (Adagio) destacando as fanfarras pelo grupo de metais. Segue-se imediatamente um Allegro em forma sonata, com alguns contrastes bem marcados de intensidade, bem no estilo galante da época, e que que são tão habituais em suas primeiras sinfonias.

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“Vamos nos unir” denuncia cultura do estupro

Hoje, dia 26, a partir das 18h, acontece na Rua José Osório uma série de manifestações contra a cultura de estupro, promovidas pelo Voz na Rua, ministério de missões urbanas da Igreja Rio. A iniciativa surgiu a partir da notícia de um caso de estupro ocorrido há exatos oito dias nessa mesma rua, onde o grupo se reúne. Até o final de agosto, já eram contabilizados 175 casos de mulheres estupradas apenas na cidade do Recife. O número de registros – que se estima ser apenas 10% dos casos reais – surpreendeu os membros da instituição que decidiram manifestar apoio às vítimas e cobrar uma ação efetiva do Estado em relação a tantas ocorrências em nossa cidade, além de denunciar os diversos estímulos à cultura do estupro. Assim, a manifestação ocorrerá de forma pacífica a partir de quatro eixos: conscientização da população nos semáforos, intervenção teatral, a construção de um paredão contra a cultura do estupro e a montagem de um varal de calcinhas nas imediações do Mercado da Madalena em homenagem às vítimas de estupro em nossa cidade. De acordo com Tiago Tomas, pastor da Igreja Rio, “é impossível cruzar os braços diante da violência contra a mulher a que temos assistido. Nossa igreja deseja ser relevante na sociedade e, por isso, é necessário defender os direitos e a segurança das mulheres em nossa cidade. Essa causa também é nossa, assim como foi de Jesus Cristo.” A concentração acontece às 17h no Espaço Rio, número 312 da Rua José Osório, na Madalena. As intervenções são abertas à participação de todos que queiram se juntar ao grupo e devem ser iniciadas a partir das 18h30. Todos devem vestir branco. Igreja Rio – A comunidade se reúne há um ano na Madalena e tem como pilares a busca por ser relevante, integral e orgânica, o que a faz se envolver com questões significativas não apenas para quem faz parte da instituição, mas também com aquelas que atingem a sociedade como um todo, baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo. Atualmente, desenvolve ações voltadas para adolescentes que cumprem medidas de internamento na Funase, crianças e adolescentes da casa de acolhida Lar Bem e travestis que ocupam as esquinas da cidade durante as noites recifenses, através do ministério Voz na Rua. Serviço: Vamos nos unir: intervenção contra a cultura do estupro. Espaço Rio – Rua José Osório, 312, Madalena | 26.09 | 17h às 21h.

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Jovens não sabem elaborar currículo atraente

O termo curriculum vitae, o famoso “CV”, é derivado do latim e significa “curso da vida”. Mesmo assim, muitos candidatos em busca de vagas encontram desafios na hora de sua elaboração. Pensando nisso, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios, realizou uma pesquisa entre os dias 29 de agosto e 9 de setembro, com jovens de 15 a 26 anos, para descobrir quais são suas principais dúvidas sobre esse tema. Afinal, dá para montar um currículo com tão pouca informação e experiência? Felizmente, para agradar os 8.429 respondentes do levantamento, a resposta é sim! Desse total, 58,46%, ou seja, 4.928 apontaram ser o principal receio “como tornar o CV atraente”. “Uma das maiores dificuldades para quem deseja uma oportunidade é sintetizar as informações. Em muitos casos, os recrutadores não tem tempo para ler tantos currículos e os objetivos acabam sendo mais notados”, explica Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube. Para isso, três prioridades devem ser consideradas: “destaque aos estudos, com texto limpo e esteticamente apresentável e honesto”, ressalta o especialista. O segundo tópico de maior votação, escolha de 17,99% (1.516 pessoas), foi sobre “como resumir as principais qualificações”. “Para decidir quais pontos manter e quais retirar de seu documento, é essencial conhecer a empresa e a vaga antes de encaminhá-lo”, esclarece Fernandes. No mais, existem outros fatores indispensáveis e 11,28% dos participantes (951) disseram não saber “Quais informações são obrigatórias”. “Independentemente da área de atuação, nome, data de nascimento e contatos, como telefones, e-mail e endereço devem ser inclusas”, enfatiza. Outras dúvidas sobre dados pessoais permeiam a mente de quem se propõe a elaborá-lo. “Se devo colocar endereço completo, foto e idade” foi cogitado por 3,26% do público, totalizando 275 cliques. Segundo Fernandes, “o nome deve ser completo, podendo ser abreviado o do meio, dependendo do seu tamanho. CEP, região da cidade e números atualizados devem ser postos. Porém, não é recomendável acrescentar RG e CPF ou foto, por questão de segurança”, indica. Assim, tais conteúdos devem estar presentes apenas quando requisitado. Não menos importante é a sequência como tudo será disposto, questão levantada por 9%. A dica para esses 759 em busca de inserção é: “não existe um modelo ideal; porém, deve-se manter uma ordem de itens para facilitar o entendimento”. Desse modo, um padrão foi estipulado para facilitar a compreensão: 1 - Dados pessoais: nome completo, data de nascimento, endereço completo, estado civil e dados de contato, como telefones atualizados e e-mail profissional; 2 – Objetivo: definir área ou o cargo de interesse; 3 – Qualificações: descrever, de forma sucinta, as informações gerais, para o selecionador encontrar seu resumo de forma prática e objetiva. 4- Experiência profissional: sempre postas em ordem decrescente, com a mais atual no topo; 5 - Formação acadêmica 6- Idiomas 7- Atividades complementares 8- Atividades voluntárias Tamanho de letra exagerado, mais de 3 páginas e com informações irrelevantes, mentiras e principalmente erros de português são falhas comprometedoras. “Isso desqualifica o candidato logo na primeira impressão”, revela. “Quando não se tem bagagem profissional, o item formação acadêmica virá antes e o estudante deve salientar cursos interessantes já realizados”, pondera o especialista. Se o candidato tem experiências relevantes para a vaga, o item experiência profissional virá primeiro do que formação acadêmica. Conhecimentos de informática, outras línguas e demais formações a seguir. “Pode-se acrescentar possíveis viagens de intercâmbio, atividades voluntárias e tarefas com valores de mercado e em seu campo de interesse”, finaliza Fernandes.

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Indústria da construção com 44% de ociosidade

O nível de utilização da capacidade de operação da indústria da construção caiu para 56% em agosto e está 10 pontos percentuais inferior à média do mesmo mês dos anos anteriores. Isso significa que 44% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal estão parados. Desde maio de 2012, o nível de atividade no setor está abaixo do usual. Em agosto, o índice de nível de atividade efetivo em relação ao usual ficou em 27,7 pontos, muito abaixo da linha divisória dos 50 pontos, informa a Sondagem Indústria da Construção, recém divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os valores da pesquisa variam de zero a cem. Quando estão abaixo de 50 pontos são negativos. Mas há sinais de que a crise do setor está diminuindo. "A queda do nível de atividade e do número de empregados tem sido menor que a observada durante todo o ano de 2015", diz a pesquisa. Embora os indicadores continuem abaixo dos 50 pontos, o ritmo de retração da atividade e do emprego diminuiu. De acordo com a economista da CNI Flávia Ferraz isso é resultado da desaceleração da inflação, da expectativa de queda dos juros e da melhora das perspectivas econômicas em geral. "O cenário está um pouco mais positivo", afirma Flávia. Em agosto, o índice de evolução do nível de atividade da construção foi de 41,8 pontos e o de emprego ficou estável, em 39,6 pontos. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Abaixo de 50 pontos mostram queda da atividade e do emprego. EXPECTATIVAS E INVESTIMENTOS - A pesquisa mostra ainda que os empresários do setor continuam pessimistas. Todos os indicadores de expectativa em setembro estão abaixo dos 50 pontos. Isso mostra que as perspectivas são de queda do nível de atividade, de novos empreendimentos e serviços, de compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados nos próximos seis meses. O indicador de intenção de investimento ficou em 26,9 pontos em setembro praticamente estável em relação a agosto, um dos menores níveis da série que começou em novembro de 2013. A CNI avalia que a baixa utilização da capacidade operacional, a fraca atividade e a difícil situação financeira das empresas desestimulam os investimentos da indústria da construção. O levantamento foi realizado entre 1º e 14 de setembro com 595 empresas, das quais 188 são de pequeno porte, 264 são médias e 143 são de grande porte. (Da CNI)

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Nordeste é destaque na produção agrícola

Os municípios campeões em produção agrícola individual no Brasil e em produção de frutas ficam no Nordeste. Em 2015, o líder foi São Desidério, na Bahia, que teve crescimento de 23,3% e respondeu por 1,1% do valor da produção nacional, com R$ 2,8 bilhões. O algodão é o principal item, responsável por 52,9% do valor produzido. Em seguida, vem a soja, com 39,6% – o município é o quarto maior produtor do grão no país. Segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) – Culturas temporárias e permanentes, divulgada25 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na região do oeste da Bahia, outros municípios têm destaque na produção: Formoso do Rio Preto, oitavo no ranking nacional, Barreiras (17º), Luís Eduardo Magalhães (20º), Correntina (26º) e Riachão das Neves (42º). Em segundo lugar em valor de produção ficou Sorriso, em Mato Grosso, que tem como principais produtos a soja e o milho. Sorriso é responsável por 0,9% da produção agrícola nacional, com R$ 2,5 bilhões. O município é o primeiro em área plantada, com mais de 1 milhão de hectares. No ranking estadual, São Paulo segue na liderança. Com 14,9% da produção nacional, o estado teve aumento de 0,1 ponto percentual na comparação com 2014. Mato Grosso cresceu 0,4 ponto percentual e vem em segundo, com 13,9%. O terceiro maior produtor agrícola do país é o Paraná, com 12,7%. Amapá, Roraima e Acre são os que registram menor produção, com 0,1%, 0,2% e 0,2% respectivamente. Frutas Na fruticultura, a campeã é Petrolina, em Pernambuco. Com 2,8% da produção nacional e valor de R$ 749,6 milhões, o valor da produção aumentou 18% em 2015, e o município é o 28º no ranking nacional. De acordo com o IBGE, grande parte da produção da cidade é destinada à exportação. Em segundo no ranking de produtoras de frutas está Floresta do Araguaia, no Pará, com 1,4% da produção, e São Joaquim, em Santa Catarina, com 1%. O IBGE inclui na pesquisa a produção de 22 tipos de frutas, sendo três de lavoura temporária: abacaxi, melancia e melão. No total, a produção frutífera chegou a R$ 26,5 bilhões, com aumento de 3,4% em relação a 2014. A banana é o principal produto frutífero, correspondendo a 21,9% do total nacional. Em seguida, vêm a laranja (21,3%), a uva (8,8%) e o abacaxi (8,4%). São Paulo é o estado líder, com 24,9% das frutas produzidas no país e valor de R$6,6 bilhões, sendo 55,5% de laranja. A Bahia vem em segundo, com 11,9% da produção, avaliada em R$3,2 bilhões, com predominância de banana, mamão e coco-da-baía. Depois, vêm o Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com 9% da produção, cada um, e valor de R$2,4 bilhões. O Rio Grande do Sul produz, principalmente, uva (33,3%), maçã (23,2%) e laranja (8,4%) e Minas Gerais, banana(35,1%), laranja (18,3%) e abacaxi (13,6%). (Agência Brasil)

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Entenda o Novo Ensino Médio

O Ensino Médio, no Brasil, vai passar por uma reformulação para reforçar e melhorar a qualidade da educação. Ao longo de dois anos, o governo vai investir R$ 1,5 bilhão para converter escolas para tempo integral. Pela programação do Ministério da Educação, a mudança começará a partir do primeiro semestre de 2017. Até o fim de 2018, a meta é ter 500 mil jovens em escolas de tempo integral. Mais do que o tempo maior, o objetivo é ajudar o estudante a se desenvolver mais plenamente. Para a mudança ocorrer, as secretarias estaduais de Educação deverão indicar um número de escolas para participar do programa. Cada unidade que aderir ao projeto vai receber R$ 2 mil por aluno ao ano. A mudança será feita por meio de Medida Provisória. O texto diz que as disciplinas da base comum continuam a existir, mas a grade será definida pela Secretaria de Educação do Estado. Ampliação gradual da carga horária A carga horária mínima anual, de 800 horas, será gradualmente ampliada para 1,4 mil horas. O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê para 2024 até 50% das escolas atendidas pelo ensino integral e 25% das matrículas no Ensino Fundamental dentro do mesmo modelo. Flexibilidade do currículo Com as mudanças, o currículo do Ensino Médio vai ser dividido em dois, uma parte com disciplinas fixas obrigatórias e outra com optativas, nas quais o aluno poderá construir uma grade adequada ao seu perfil e seu próprio projeto de futuro. Autonomia para os estados O currículo básico não poderá superar 1,2 mil horas por ano e a parte optativa será associada ao contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural de cada região. Esse modelo dará mais autonomia para os estados, que poderão criar seus próprios currículos e políticas para o Ensino Médio. Formação técnica O Novo Ensino Médio vai ofertar formação técnica profissional, com aulas teóricas e práticas. Essa qualificação técnica vai ocorrer dentro do período normal, sem a necessidade de que o aluno esteja no ensino integral. Créditos para o Ensino Superior Quando o aluno concluir uma disciplina no Ensino Médio, ele terá adquirido um número específico de créditos. Esses créditos poderão ser usados quando ele chegar ao ensino superior, ou seja, ao entrar na Universidade ou no Ensino Técnico, poderá aproveitar disciplinas que já cursou. Fonte: Portal Brasil

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A cerveja que combina com a culinária nordestina (por Rivaldo Neto)

Nordeste, praias, calor... e uma gastronomia de dar água na boca. Da galinha à cabidela a uma buchada, passando por um sarapatel, uma peixada e uma caldeirada, são tantas iguarias que a cultura nordestina proporciona. O que podemos incluir para acompanhar nossos pratos com cervejas artesanais, importadas e também as tipicamente pernambucanas que estão indo muito bem obrigado. Começaremos por uma galinha à cabidela que é um excelente prato tradicional da cozinha colonial do Brasil. O sangue da ave é coletado no abate e fica avinagrado no preparo, esse processo proporciona a coloração escura do molho. Também chamado de “Galinha ao Molho Pardo”. Difícil realmente é não gostar. É servido basicamente com arroz, farofa e feijão verde. Para acompanhar a dica é uma cerveja escura e leve para se degustar. Opte por uma Brooklyn Brown Ale que tem uma coloração marrom, mas límpida, frutada e com um amargor muito equilibrado e com 5,6%Vol, sendo também leve e adocicada (com menos álcool que as tradicionais Brow Ale) bom aroma causando assim uma refrescância gratificante combinando com o molho. Outro prato que contém sangue no seu preparo é o sarapatel, guisado de sangue, tripas e miúdos de porco ou carneiro ou bode (até mesmo de galinha), bem condimentado. Possui sabor mais intenso que a galinha cabidela e também bem mais gorduroso. Uma curiosidade também é que em Portugal existe uma prato semelhante chamado Sarrabulho. Com uma dica, se você gostar de um sarapatel apimentando opte por uma cerveja com amargor intenso. A cervejaria pernambucana Debron Bier, lançou uma excelente IPA com 6,8%vol e 70 IBU (índice que mede o grau de amargor da bebida) combina perfeitamente. E quanto mais picante for a comida, mais lupulada e amarga deve ser a cerveja. O lúpulo consegue combinar bem o efeito das pimentas, permitindo que você consiga sentir melhor os sabores tanto do prato quanto da bebida. Partindo para uma Buchada, que é feita com as entranhas (rins, figado e vísceras) de bode originalmente, mas também é feita de boi ou porco. As partes são lavadas, fervidas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas (que medem cerca de 8 cm de diâmetro), feitas com o próprio estômago do animal e acompanha arroz um pirão feito do molho das carnes cozidas. Por ser um prato mais “pesado” experimente comer com uma American Lager, como a Serra Malte, com 6,0%Vol, e possui uma cor forte, baixa fermentação, amargor acentuado, composto de extrato primitivo extra. Com boa quantidade de lúpulo essa cerveja harmoniza muito bem com pratos mais condimentados como é esse o caso.     Mas se vamos comer frutos do mar como uma boa peixada pernambucana, onde o peixe é cozido com verduras e legumes ou uma caldeirada , contendo camarão, sururu, marisco, lagosta e outros frutos do mar, podemos harmonizar com os estilos witbier ou munich helles. A The White IPA, da cervejaria Dortmund é uma excelente opção. Muito refrescante, cítrica na medida certa, muito aroma, mas nada exagerado, com 50 IBU, com dry-hopping de lúpulo cascade e 4,5%Vol. E pra Munich Hells ou também chamada Münchner Hell, que significa Clara de Munique, temos a da pernambucana cervejaria Ekäut, perfeita para acompanhar esses tipos de pratos, com 4,7%Vol, refrescante, leve e translúcida.    Não é a toa que o consumo de cerveja no nordeste foi impulsionado em 40% nos últimos três anos, tanto pela efervescência do mercado, quanto pela clima que proporciona o consumo da bebida, e nada como também ter uma gastronomia que ajude! Alguém duvida?! MUNDO CERVEJEIRO Grand Mercure Summerville promove fins de semana dedicados à cerveja Sempre inovando no quesito entretenimento, esportes e lazer para todas as idades, o Grand Mercure Summerville Resort - localizado em Muro Alto, Porto de Galinhas (PE) - investe em finais de semana temáticos com programações especiais, exclusivas para os hóspedes, no seu “Pub Sport Bar”. O espaço, que tem inspiração inglesa e foi concebido em parceria com a Eisenbahn, marca de cerveja da Brasil Kirin, promove, nos dias 23 e 30 de setembro, atrações destinadas exclusivamente para os adultos envolvendo experiências sensoriais com a popular bebida alcoólica produzida a partir da fermentação de cereais. Dentre os assuntos abordados nos workshops promovidos pelos Mestres Cervejeiros especialistas da marca Brasil Kirin, Christian Teixeira de Carvalho e Guilherme de Oliveira Gusmão, estarão “Origem e história da cerveja”, “Descrição das famílias e estilos de cerveja”, “Caracterização dos principais ingredientes utilizados na fabricação de cerveja” e “Explicação de cada etapa do processo de fabricação de cerveja”. Além das aulas, os participantes vão poder fazer degustação de diferentes rótulos assinados pela brand. Contato para reservas: (81) 3302-4446 *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Espetáculo Clownssicos encerra 7ª Mostra de Circo do Recife neste domingo

A sétima edição da Mostra de Circo do Recife se despede do público neste domingo (25) com o espetáculo Clownssicos – Um nova velha história de amor, da Trupe Arlequim. O grupo da Paraíba vem pela primeira vez ao Recife e promete trazer muita palhaçada para o Picadeiro do Sítio Trindade, que vem atraindo mais adultos e crianças, todos encantados com a magia circense. No sábado (24), o picadeiro abre espaço para os shows de mágicas com os artistas Mickael Marvey, Ryan Rodrigues, Mágico Tony, e a Cia Garret de Circo. A noite conta ainda com o espetáculo Circo dos Anões na terra das Arábias. A 7ª Mostra de Circo do Recife é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife. O Clownssicos é um espetáculo envolvente, poético, pantomímico, e de muito humor. Eis o enredo: dois palhaços, Cacatua e Sovelão se encontram bobos e apaixonados um pelo outro, e no desenrolar das cenas, permeadas por encontros e desencontros, os enamorados manipulam uma escada, que também se torna personagem na história e serve de base para a construção do imaginário cênico. É a partir de clássicos de reprises tradicionais de circo e histórias do imaginário popular, contadas através da lógica do palhaço, que surge uma nova velha história de amor entre os dois. Todo o espetáculo tem duração de 45 minutos de puro riso e encanto. CERTIFICADOS - O encerramento da 7ª Mostra de Circo do Recife também contará com a entrega dos certificados aos alunos que participaram das três oficinas promovidas pelo Programa de Formação e Oficinas da Funarte, durante a Mostra. Foram vinte alunos por turma, em sua maioria artistas de circo, que aprimoraram seus conhecimentos em Maquiagem Circense, Figurino e Customização e Segurança de Circo. Para o maquiador Odilex, que ministrou a oficina de Maquiagem Circense, a didática da atividade proporcionou aos alunos aprenderem a se auto maquiar, “é muito importante o artista de circo saber se maquiar. Nós identificamos essa dificuldades que eles tinham e o resultado foi muito positivo”, conta o profissional.

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Brasil não aproveita potencial da biodiversidade

A falta de perspectiva de longo prazo e de políticas públicas adequadas são os principais motivos de o Brasil não aproveitar melhor a biodiversidade como diferencial competitivo. A pesquisa Retrato do uso sustentável de recursos da biodiversidade pela indústria brasileira feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, para 84,2% dos empresários, o país não tem tirado proveito de todo o potencial desse mercado. Desses, 23,8% apontam a falta de perspectiva de maior aproveitamento da biodiversidade no longo prazo e 22,8% destacam a falta de políticas públicas estruturadas como os principais obstáculos ao desenvolvimento da bioeconomia. O levantamento, que ouviu 120 executivos de pequenas, médias e grandes indústrias de 4 a 22 de julho, será apresentado aos participantes do encontro CNI Sustentabilidade, que ocorre nesta quinta-feira, 22 de setembro, no Rio de Janeiro. No evento, empresários e especialistas brasileiros e estrangeiros debatem como os valores ligados à sustentabilidade – como ética, transparência, respeito aos consumidores e conservação ambiental – podem impulsionar novos modelos de negócios, especialmente em mercados ligados ao uso da biodiversidade e das florestas. Para 32,5% dos empresários, o grau de atenção da indústria para o uso sustentável da biodiversidade é alto ou muito alto. Outros 41,7% acham que o nível de atenção é regular. Apenas 23,3% dos executivos responderam que a atenção ao uso sustentável da biodiversidade é baixa ou muito baixa. No entanto, conforme 86,7% dos gestores, a importância dada ao tema aumentou nos últimos cinco anos. Isso se deve, especialmente, à maior conscientização das pessoas, a campanhas na imprensa e aos empresários estarem mais atentos ao uso sustentável da biodiversidade. O aspecto legal ocupou a quarta colocação entre os motivos citados. ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS - A diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, destaca que a indústria brasileira reduziu consideravelmente o impacto de sua atividade no meio ambiente nas últimas duas décadas, desde a Eco-92. “As empresas não tratam a sustentabilidade como uma manifestação de boas intenções. Cada vez mais, incorporam seus princípios à estratégia de negócios e, hoje, sustentabilidade e competitividade andam juntas”, afirma Mônica. Em relação à própria empresa, 65,8% respondem que a atenção dada ao tema é alta ou muito alta e 25% informam que é regular. Prova disso é que 78,3% das empresas investem em práticas e processos para o uso sustentável da biodiversidade, 52,5% investiram em produtos que utilizam recursos da biodiversidade e 50,8% financiaram ações e projetos voluntários de conservação nos últimos dois anos. Das empresas que fizeram esses investimentos, 74,4% estão satisfeitas com os resultados obtidos, sobretudo, em relação à reputação junto à sociedade e aos consumidores. Além disso, 48,3% das indústrias pretendem aumentar os investimentos em práticas de uso sustentável nos próximos dois anos. O principal motivo para o crescimento de recursos destinados a essas ações é a preocupação com a sustentabilidade dos negócios, seguida de promoção da conservação do meio ambiente e da necessidade de adaptar-se às novas demandas do mercado. CRESCIMENTO DAS EMPRESAS – Para 82,5% dos executivos, a redução da biodiversidade no Brasil afetaria a capacidade de crescimento das empresas. Entre as medidas que devem ser adotadas pelo setor industrial para estimular o uso sustentável da biodiversidade estão a promoção da consciência ambiental, assinalada por 35% dos empresários, e a busca de informações sobre financiamento, apontada por 12,5% dos entrevistados. Já em relação a medidas a serem adotadas pelo governo para aumentar o engajamento e as ações empresariais no uso sustentável e na conservação da biodiversidade estão incentivos fiscais, assinalada por 26,7% dos empresários, fiscalização adequada e orientativa, apontada por 21,7% dos entrevistados, e disponibilização de recursos e linhas de crédito, citada por 14,2% dos respondentes. O levantamento mostra ainda um elevado grau de desconhecimento dos gestores empresariais quanto às políticas e programas do governo voltados à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade. Apenas 25,8% dos empresários conhecem iniciativas governamentais que incentivam essas práticas e, desses, apenas 22,6% se beneficiam delas. Apesar disso, 67,5% consideram que as linhas de financiamento são insatisfatórias para estimular o uso sustentável da biodiversidade pela indústria, especialmente, porque não há informação sobre os recursos governamentais disponíveis. CNI SUSTENTABILIDADE – A CNI realizará no próximo dia 22 de setembro, no Hotel Sofitel, no Rio de Janeiro, a quinta edição do CNI Sustentabilidade, cujo tema será Biodiversidade e florestas: novos modelos de negócios para a indústria do amanhã. O evento reunirá empresários e especialistas brasileiros e estrangeiros para debater como os valores ligados à sustentabilidade podem impulsionar novos modelos de negócios, especialmente em mercados ligados ao uso da biodiversidade e das florestas. Os encontros CNI Sustentabilidade ocorrem anualmente com debates sobre as tendências de mercado, tecnologias inovadoras e oportunidades de negócios que aliam a sustentabilidade e competitividade. A iniciativa é um desdobramento das articulações da indústria brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20. Desde 2012, a CNI realiza o evento, em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e coloca em pauta temas ambientais relevantes e atuais no cenário mundial. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também apoia o evento. Da CNI

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