Olhar Cristão – Página: 9 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Olhar Cristão

Quarto de Guerra alcançou 2º lugar na média de público

O filme Quarto de Guerra estreou na quinta-feira em 46 salas de cinemas no Brasil pela Canzión Films e surpreendeu a todos com a excelente performance no circuito. A produção dos mesmos criadores de Desafiando Gigantes, À Prova de Fogo e Corajosos chamou a atenção por abordar temas como a oração e a estruturação familiar. Em um tempo de crises no país, tanto moral como social, e com o aumento de divórcios em mais de 160%, em uma década, segundo dados do Registro Civil divulgados pelo IBGE, o longa traz uma resposta e a esperança que a sociedade necessita. Para a distribuidora, a presença maciça do público nos cinemas revela a necessidade urgente do país por filmes que transmitam valores cristãos para as famílias brasileiras. Após alcançar o 2º lugar na média de público por salas, na semana de estreia, segundo o Rentrack, no Top 10 Brasil, ficando atrás apenas do filme Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2, o longa avança e conquista 20 novas salas no circuito até o momento. No Grande Recife o filme está em exibição no Shopping Guararapes. A película já emocionou milhares de pessoas pelo país, criando uma onda de postagens nas mídias sociais, como o Facebook, para compartilhar e incentivar a presença de famílias e grupos de amigos nos cinemas. Alguns fizeram vídeos com a hashtag #QuartoDeGuerra e bradaram nos cinemas a alegria de ter assistido Quarto de Guerra nas telonas; outros deixaram seu recado para os amigos, indicando o filme como uma experiência imperdível. Para essa produção, os cinemas abriram ao público a possibilidade de fazer reservas de salas de exibição para grupos, com valores especiais. Nesse caso é preciso entrar em contato diretamente com o gerente do cinema local onde o filme está sendo exibido.

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Estreia o filme “Quarto de Guerra”

Hoje (03/12) estreia o filme Quarto de Guerra em aproximadamente 46 salas de cinemas no Brasil. A produção dos mesmos criadores de Desafiando Gigantes, À Prova de Fogo e Corajosos chega ao país pela distribuidora Canzión Films. Na Região Metropolitana do Recife, a exibição acontecerá no Cinépolis Guararapes, dentro do Shopping Guararapes. O longa já alcançou mais de 2 milhões de pessoas no Facebook, e tem movimentado uma campanha de oração pela família brasileira que envolveu aproximadamente 115 mil pessoas que compartilharam seus locais de oração nas mídias sociais. Distribuído no Brasil pela Canzión Films, já confirmado, na rede Cinépolis, o filme Quarto de Guerra é sinônimo de sucesso, com mais de 6 milhões de espectadores nos EUA, é a mais nova produção cristã em exibição no circuito cinematográfico brasileiro. O crescimento do cinema cristão tem surpreendido Hollywood e mudado a forma de olhar os filmes sobre a temática fé. Segundo o autor Alex Kendrick, no início do seu ministério, um estudo apontava que filmes e programas de TV influenciavam muito mais as pessoas do que a igreja. Então, o desejo de fazer filmes com valores cristãos cresceu pelo impacto que esses projetos podem ter na vida dos espectadores. “Pense nisso… Todos nós precisamos ser lembrados daquilo em que acreditamos e defendemos”, disse Stephen Kendrick, produtor e coautor. Sinopse: Tony e Elizabeth vivem um duelo interminável, até que a senhora Clara, uma nova cliente de Elizabeth, a desafia a guerrear pela sua família. Por meio da oração, ela permite que Deus batalhe por seu lar. Enquanto ela inicia seu quarto de guerra, Tony vivencia lutas internas, confirmando o que diz a senhora Clara, que as vitórias não se conquistam ao acaso. Com personagens autênticos que se identificam com milhões de pessoas, Quarto de Guerra, o novo filme dos irmãos Kendrick, é uma recordação de que a oração é uma arma poderosa.  

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A fé, a crise e a corrupção no Brasil

Por mais de uma década o Brasil viveu um período mais acelerado de crescimento econômico e de distribuição de renda. Muitos, senão a maioria, da chamada “nova classe C” eram integrantes das centenas de denominações evangélicas brasileiras. De acordo com o Instituto Data Popular, 90% dos jovens que integram esse segmento da população brasileira têm os pais evangélicos. No entanto, o momento de crise econômica brasileira, os analistas apontam que essa classe ascendente é a maior afetada, cujos principais sintomas são o desemprego e a redução do poder aquisitivo, com a inflação. Um novo cenário, de vulnerabilidade social e de desequilíbrio emocional, que traz desafios para as igrejas e cristãos. Além dos fatores econômicos, a crise política recoloca a moral no centro das discussões do País.   Se há alguns anos se usava a expressão “a classe C vai ao paraíso”, hoje ela está saindo dele. Não do paraíso pregado nos púlpitos, mas no do consumo. A recessão econômica e os ajustes fiscais criaram ao menos um contexto de medo. Um estudo da consultoria Consumoteca com essa classe, que tem em sua maioria evangélicos de origem pentecostal e neopentecostal, 76% declaram ter amigos ou parentes desempregados. O Data Popular identificou ainda os maiores temores da classe C são a alta da inflação (79%), a estagnação salarial (49%) e as dificuldades para conseguir emprego (55%). Atualmente, 47% dos brasileiros se dizem pessimistas em relação ao futuro, segundo estudo do Ibope, realizado no final do primeiro semestre de 2015. Na região Nordeste, esse índice salta para 51%. Frente a esse quadro de pessimismo e desesperança, qual o discurso e a postura a ser adotado pela igreja evangélica brasileira? Para a psicóloga Quézia Cordeiro, que integra o Instituto Solidare, a igreja possui um grande potencial terapêutico para aqueles que são vítimas dessa crise e que estão sofrendo com esse momento. Ela aponta que os momentos de comunhão e partilha vividos pelas comunidades de pessoas que comungam da mesma fé podem fomentar resignificação e “cura” das mais variadas dores humanas. “Os relacionamentos interpessoais são importantes no processo de constituição dos indivíduos como também fornecem amparo em momentos de crise, seja esta existencial, profissional, familiar, econômica ou política. As crises implicam em questionamentos, desafios, mudanças e com isso também evocam medo, ansiedade e insegurança”, aponta. Além do discurso, a psicóloga defende que as igrejas vivam uma fé prática, entendendo e respondendo as necessidades do momento social em que suas cidades e seu País atravessam. “Neste contexto, é relevante que as comunidades se dediquem ao acolhimento. O cuidado mútuo promove aos seus membros condições mais favoráveis ao enfrentamento de crises. A certeza de que se pertence ao grupo e estar alicerçado numa mesma fé pode contribuir de modo significativo para o surgimento de estratégias para superação de crises” O amparo social e emocional é uma necessidade que deve andar lado a lado com as reflexões e críticas acerca das raízes dessa crise. O reverendo Sérgio Andrade, da Catedral da Santíssima Trindade, da Diocese Anglicana do Recife, avalia que alguns elementos que alimentam o quadro de corrupção no País também estão presentes na vida prática das comunidades religiosas e que precisam ser combatidos. “A intensa crise política e econômica presente em nosso País requer de diferentes comunidades evangélicas posturas coerentes com o Evangelho de Jesus. Neste sentido, deveríamos trilhar em primeiro lugar o bom e cuidadoso caminho da autocrítica, considerando que parte importante da patologia política do País está relacionada com um modelo de gestão e articulação caracterizado pelo fisiologismo e conservadorismo, que são características também do universo evangélico brasileiro. Assim, cabe às igrejas elaborar reflexões e práticas que procurem, inicialmente, denunciar sua própria contradição: integrar e alimentar um modelo político doentio, repleto de corrupção e enfraquecedor dos pressupostos democráticos”, afirma. Para o especialista em ciência política e membro da Igreja Evangélica Livre, Thiago Oliveira, em tempos de crise a mensagem da igreja não deve ser outra: Jesus é a luz do mundo e nele depositamos a nossa esperança. E a postura deve ser de combate à corrupção que levou o País a esse momento. “A crise é um contexto propício para provar a nossa fé e nos fazer perseverar. Parafraseando C.S. Lewis, ela pode ser usada como o megafone de Deus para despertar a igreja brasileira. Que a nossa mensagem permaneça imutável e sigamos apontando para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ao mesmo tempo, devemos agir com prudência, orando por nossos governantes, tal como a Bíblia nos exorta, mas, atuando também na reflexão política e econômica de nosso país, votando melhor e fazendo política para além das redes sociais. Ser cidadão na terra não exclui nossa cidadania no céu, só não podemos inverter a ordem, aqui somos peregrinos, lá herdeiros eternamente”, declarou. Acolher os desamparados e denunciar a corrupção são missões que estão na raiz da igreja cristã, mas que em tempos de desânimo e de desconfiança ganham uma relevância maior. Isso porque em meio à dor social, é nos bancos dos templos – e no seio das comunidades de fé – que se assentam aqueles que estão buscando uma fagulha de inspiração para recomeçar a caminhada.

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Confiança cai no poder público e ascende nas igrejas

Pesquisa realizada pela CNT/MDA aponta uma grande disparidade entre a confiança que os brasileiros depositam na Igreja em relação às demais instituições. O estudo indicou que 43% da população confiam sempre na Igreja e apenas 11,7% disseram que não confiam nunca. Enquanto que em segundo lugar aparecem as Forças Armadas, que possuem 19,2% de confiabilidade, contra 21,2% dos que não confiam de forma alguma. Nesse ranking, quem está na situação mais desacreditada são os partidos políticos, que têm rejeição de 73,4% dos entrevistados. No rastro das denúncias de corrupção, o índice de aprovação dos governantes e do Congresso Nacional está bastante abalado. Enquanto 56,2% dos entrevistados afirmaram não confiar nunca no poder executivo, a desconfiança dos parlamentares também ultrapassou a metade da população, 51,6%. Cenários que só não foram piores que o dos partidos políticos, que fornecem os quadros para ocupar esses cargos. A imprensa e a justiça, que têm papéis estratégicos no atual contexto de crise, também estão na berlinda da opinião pública. Apenas 13,2% afirmaram confiar nos veículos de comunicação. Um índice ainda mais baixo de confiabilidade plena foi conferido ao judiciário, com apenas 10,5%. Questionados sobre a corrupção, 37,1% dos entrevistados pela CNT/MDA afirmaram se tratar do principal problema a ser enfrentado pela sociedade brasileira. Outros 53,4% apontaram que se trata de um dos principais problemas do País. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. Os questionários foram aplicados no mês de julho.

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Jovens Mcs e o rap gospel no Recife

Felipe Júlio, 21, e Janderson, 22, há cinco anos tocaram as primeiras rimas musicadas pelos Jovens Mcs. Nascidos na periferia da zona norte do Recife e criados ouvindo os louvores das igrejas onde frequentaram, eles inovaram ao criar um ministério que se propõe evangelizar usando o rap com músicas cristãs. Com o primeiro CD gravado de forma independente e o segundo fechando detalhes para o lançamento, as canções da dupla vão ganhando espaço e somando num segmento em que não estão sozinhos. Nas igrejas onde levam seu testemunho e seus raps, FJ e Mampe, como são conhecidos, anunciam as verdades do Evangelho de Cristo com a linguagem das ruas. As gírias podem até assustar os mais tradicionais, mas chegam forte na juventude. Do primeiro álbum (Sonhar e Acreditar), a música “Sabedoria” já é conhecida na maioria dos eventos ou cultos em que são convidados. Dessa primeira iniciativa, nasceu também o clip com a faixa “Jesus Cristo não despreza”, que circula nas redes sociais desde agosto. A maioria das canções trazem um pouco do cenário opressor vivido pelos jovens das periferias, sempre apresentando o caminho do Evangelho como uma alternativa. A maioria das músicas é escrita pelo FJ, que apesar de ter apenas 11 gravações, já fez dezenas de composições. Dessa inspiração, a dupla está finalizando o segundo álbum, que deve ser lançado ainda em 2015. Eles já selecionaram também as faixas do terceiro CD. “Sempre gostei muito do rap. Depois que me converti, em um acampamento do Palavra da Vida, sabia que tinha em mente essa ideia de levar a mensagem do evangelho a todas as quebradas e lugares. Deus colocou no meu coração e nas minhas mãos esse projeto”, afirma Felipe Júlio. Além das igrejas e pequenos eventos undergrounds em que participam, como o Rapcife Cristão, que aconteceu em setembro, os Jovens Mcs já começaram a frequentar shows de maior porte. Nesse ano subiram ao palco do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, no Recife Sem Drogas, da Associação Oásis da Liberdade. A quarta edição do evento reuniu milhares de pernambucanos, tendo como principais atrações os cantores Sérgio Lopes e PG. Esse movimento do rap dentro do segmento gospel está ganhando novos adeptos. De acordo com Felipe, apenas no Rapcife Gospel são cerca de 40 Mcs envolvidos.  

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Um intelectual a serviço do Reino de Deus

Jerônimo Gueiros, nasceu numa família de 12 filhos, sendo o filho homem mais novo, do casal Francisco de Carvalho Silva Gueiros e Rita Francisca Barbosa da Silva. Nasceu no dia 30 de setembro de 1880, dia esse, dedicado a “São Jerônimo”, na localidade de Queimadas de Santo Antônio (Jurema), município de Quipapá (PE). O pai de Jerônimo descendia de uma antiga família pernambucana com raízes na região de Garanhuns. O avô de Francisco, Manoel da Silva Gueiros, foi o primeiro a ter esse sobrenome, uma possível corruptela de Queiros. Jerônimo assim como todos da família não teve uma vida fácil, pelo contrário, os filhos mais novos de Francisco de Carvalho Silva Gueiros, após a abolição da escravatura, e a perda da mão-de-obra familiar, foram obrigados a trabalhar como marceneiros, para o sustento da família. Jerônimo também trabalhou de cigarreiro, chegando a fabricar 1,2 mil cigarros em um só dia. Além das condições humildes, Jerônimo assim como os seus irmãos, eram adeptos entusiastas das farras semanais e das bebidas alcoólicas. Na realidade, Jerônimo já no início da adolescência, tinha uma vida desregrada, entregando-se à bebida e aos jogos de azar. O historiador David Vieira lembrando dessa época, diz que, “sua frustração com a vida que levava, foi provavelmente o que levou ao vício das bebidas alcoólicas e a jogatina, tendo se tornado um jogador profissional, aos 13 anos de idade. Todavia, Jerônimo converteu-se ao Protestantismo, através dos esforços do trabalho realizado pelo Rev. George W. Butler e da sua esposa, Rena Butler, um casal de missionários norte-americano, os quais chegou em Garanhuns no final do século dezenove, mas especificamente, no ano de 1895. Na realidade, esses foram a primeira grande influência que Jerônimo Gueiros teve em sua vida, de evangélico e de intelectual. Após a sua conversão, Jerônimo passou a ter gosto pelos estudos e, foi aos pés dos Butlers que ele começou a sua carreira acadêmica. Vieira lembra que: “Nos três primeiros anos que estudou com D. Rena Butler, de 1895 a 1898, entre outras matérias, aprendeu o inglês. Isto o habilitou a consultar livros naquela língua, que lhe abriram um amplo leque de informações, não disponíveis a alguém que fosse apenas monoglota, especialmente em um Brasil daquela época, tão carente de livros didáticos, e de literatura erudita de todos os tipos. […] Mrs Butler recordava como Jerônimo, ainda menino e estudando com ela, constantemente vinha buscar auxílio na leitura dos textos em inglês, perguntando: Mama Butler, o que quer dizer isso? Em seguida, continuou os seus estudos na primeira escola paroquial, criada pelo pastor Martinho de Oliveira […].” A ordenação para o ministério pastoral, aconteceu no dia 15 de setembro de 1901, pelo presbitério de Pernambuco, como pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil. Dr. Butler em uma de suas correspondências chega a mencionar a aparência física do seu discípulo e da sua postura no púlpito, pois, segundo ele, Jerônimo era “alto, esbelto, de pele alva, de maneira autoritária no púlpito, porém humilde”. Devido a sua importância no mundo acadêmico, bem como, o seu destaque no âmbito ministerial, Jerônimo, por esses motivos, passou a ganhar alguns adjetivos que refletiam o seu perfil. Esses adjetivos dependiam da localização geográfica, por exemplo, entre os evangélicos do Norte era conhecido como A Águia do Norte. Entre os do Sul, talvez por ser pernambucano, era conhecido como O Leão do Norte. Ambas essas denominações sublinhavam o grande poder de suas palavras, como pregador e orador, jornalista e polemista. Devido a sua grande influência e capacidade não tardou para que naturalmente, Jerônimo se destacasse e chamasse a atenção até mesmo do governador pernambucano. Em 1920, o então governador de Pernambuco, o Dr. José Bezerra Cavalcanti, o convida para dirigir a Escola Normal Oficial do Estado, da qual, além de diretor, foi docente de História da Civilização. Quando eleito para ocupar uma das cadeiras na Academia Pernambucana de Letras, ocupada anteriormente pelo patrono, o general Abreu e Lima, Jerônimo, no seu discurso de posse, demonstra ter total consciência da relevância do seu papel social, relembra as suas origens, mas, não se furta de externar publicamente a sua missão primordial, que segundo ele mesmo, era pregar o Evangelho: “[…] Senhores acadêmicos: Há alguma coisa que nos irmana e nos vincula nesta oficina de luz. Somos todos sonhadores de alguma coisa além da vida com seus pendores subalternos. Vivemos do ideal com que sonhamos. Pelo menos, minha vida tem sido uma urdidura de sonhos em que sobressai minha tendência associativa com escopo superior. E todos os meus sonhos objetivaram-se em doces realidades, tanto quanto o permitiram a contingência e relatividade das cousas humanas. Sonhei, primeiro, na obscuridade da minha vida sertaneja, no meio da pobreza extrema de rude operário, com ilustrar-me para fazer-me afanoso obreiro espiritual, de modo a poder levar a minha gente o influxo do Livro que inspirou a civilização das maiores potências do Velho e Novo Mundo. E o sonho foi realidade. Através de trinta anos, desdobro, ininterruptamente, minha atividade espiritual com a profunda convicção que me levará ao seio de Deus e com esse entusiasmo crescente e insopitável que a fé inspira e me faz exclamar com o apostolo dos gentios: “Ai de mim, se eu não evangelizar!”. Jerônimo Gueiros morrera no dia 07 de abril de 1953. A morte do Reverendo Jerônimo Gueiros foi sentida no meio intelectual pernambucano, não só porque pertencia à Academia Pernambucana de Letras, ao Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, além de várias associações culturais brasileiras e estrangeiras e, assim, conseguira firmar, com sua personalidade, o caminho de uma obra literária de grande valor e que, vale salientar, expressava forte teor humanista. Após a notícia da sua morte, não custou para que todos os jornais locais, e ainda outros, até mesmo fora do estado de Pernambuco, lamentassem a sua triste partida. No Diário da Noite, datado em 7 de abril de 1953, encontramos a seguinte afirmação: “A sociedade do Recife está de luto. Faleceu o professor Jerônimo Gueiros, respeitável figura de homem de bem, espécie de

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Vox promove empreendedorismo social

A Conferência Vox 2015, que é o maior evento sobre empreendedorismo social do Nordeste, acontecerá no dia 14 de novembro, no Recife. Com o objetivo de inspirar a sociedade a compartilhar e desenvolver práticas do bem, o congresso que está sendo realizado pela ONG Novo Jeito e pelo grupo Padrão Carvalheira, espera receber 800 pessoas. A grande expectativa dessa edição é para a vinda do senador Cristóvão Buarque, um dos principais nomes do País na defesa da educação. O evento receberá também o pastor Sérgio Queiroz, fundador do projeto Cidade Viva, de João Pessoa. Oito profissionais voltados para as áreas de voluntariado, direitos humanos, esportes, cultura, corporativa, espiritual, tecnologia e inclusão social vão dividir experiências e mostrar como suas iniciativas em cada área de atuação tem contribuído com um mundo melhor. Entre os palestrantes estarão o CEO da multinacional finlandesa Wärtsilä Brasil, Robson Campos; a cineasta pernambucana Maria Clara; e o deputador estadual de São Paulo, Carlos Bezerra Júnior. O público é formado por pessoas de todas as idades, mas, principalmente, jovens adultos, de 25 a 35 anos. No local do evento também haverá demonstração de atividades de ONGs locais e alimentação, para que o participante tenha toda a estrutura necessária para permanecer no evento das 9h às 19h. A ideia é compartilhar experiências para inspirar novos projetos. “Teremos aqui pessoas de idades diferentes, áreas de atuação diferentes e classes sociais diferentes, mas com as mesmas perspectivas: mudar o mundo com as ferramentas que tem nas mãos. As experiências que veremos aqui podem ser adaptadas e transformadas a muitas outras realidades para levar esperança a novas pessoas. Nosso objetivo é criar uma onda do bem”, afirma Fábio Silva, idealizador da ONG Novo Jeito.

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Conferência Missão na Integra no Recife

O Recife será a sede da Conferência Missão na Íntegra, que acontece entre os dias 2 e 6 de novembro. Com o tema “Justiça, o futuro do universo”, o evento se propõe a reunir pastores, líderes e irmãos que estão lutando para que a Igreja se torne relevante no país, assumindo um papel de agente de transformação da sociedade. Entre os palestrantes confirmados estão os pastores Ed René Kivitz, da Igreja Batista em Água Branca (SP), e Ariovaldo Ramos, que é presidente da Visão Mundial e idealizador do congresso. O tema proposto para as palestras do evento faz uma leitura da igreja sob a ótica da Teologia da Missão Integral. A conferência é uma iniciativa do Ministério Missão na Íntegra, que se propõe a ser uma resposta ao chamado cristão para levar a mensagem de que todas as dimensões da vida precisam ser santificadas, isto é, desenvolvidas e experimentadas de modo a se conformarem ao caráter e aos propósitos de Deus. Também serão palestrantes da conferência Paulo Júnior (Fundadores e coordenador do Ministério Sal da Terra), Ziel Machado (Historiador e pastor), Ricardo Agreste (Teólogo, filósofo e escritor), Fábio Silva, empreendedor social, entre outros. A conferência terá como sede a Catedral da Reconciliação da Igreja Episcopal Carismática (localizada na Rua Alfredo Marcondes, 499 – Imbiribeira). As inscrições podem ser realizadas por diária (R$ 60 por dia) ou para o evento inteiro, através do site:www.missaonaintegra.com.br/cmi/inscricoes.

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Os Arrais se apresentam no Recife

Os Arrais trazem para o Recife neste sábado (31/10) a turné “As Paisagens Conhecidas”. A Ponte (na Rua Cais do Apolo, Recife) será o local escolhido para a apresentação, que começa às 18h. Hoje (30/10), a dupla fará uma tarde de autógrafos na livraria Luz e Vida, do Centro do Recife. Os Arrais é o nome dado pelo irmãos Tiago e André Arrais para o seu trabalho musical. Arrais no dicionário da língua portuguesa significa “condutores de embarcações pequenas.” E de fato, esta é a conotação que mais se encaixa com o trabalho e a visão dos irmãos. Esse é o terceiro álbum de Os Arrais, sendo o segundo distribuído pela Sony Music. O site da dupla disponibiliza o EP para ser comprado através do link: http://www.osarrais.net/#!em-branco/c1exf Para a apresentação no Recife, os ingressos custam R$ 30 pelo site: http://www.gorockbee.com/os-arrais—recife        

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Batistas promovem encontro doutrinário

A partir desta quinta-feira (29) até o próximo sábado (31), a Convenção Batista de Pernambuco realiza o encontro de reflexão doutrinária “O Pensamento Batista 2015”. Estarão entre os palestrantes os pastores Pr. Juracy Bahia (Diretor Executivo da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil), Ney Silva Ladeia (professor do Seminário Teológico Batista do Norte) e o pastor Vanderlei Martins (presidente da Convenção Batista Brasileira). As atividades acontecerão no STBNB. Nos dois primeiros dias da conferência, a programação começa às 19h. Na abertura, nesta quinta-feira (29), o diretor da ordem dos pastores ficará responsável pela palestra “O Papel do Vocacionado na Integração Denominacional”. Na sexta-feira, o pastor Ney Ladeia, que dirige a Igreja Batista da Capunga, falará sobre o desenvolvimento das Confissões de Fé cristãs e a Declaração doutrinária da Convenção Batista Brasileira. O encontro se encerrará no sábado, com discussões pela manhã e pela tarde. A origem dos batistas em Pernambuco terá como oradores os pastores Zaqueu Moreira, Ramos André e Francisco Bonato. Serão tratados ainda os temas “Autonomia da Igreja e a Cooperação Denominacional”, tendo como palestrante o Pr. Vanderlei Marins; e Brasil 2020 – O futuro da Denominação no Brasil, que será dirigida pela Assessoria de Planejamento da Convenção Batista de Pernambuco. As inscrições são gratuitas pelo site: http://cbpe.org.br/site/pages/acontece/inscricao.php?id=5 PROGRAMAÇÃO COMPLETA: QUINTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DA 2015 – 19h00 Tema: O Papel do Vocacionado na Integração Denominacional Orador: Pr. Juracy Bahia (Diretor Executivo da OPBB) SEXTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DA 2015 – 19h00 Tema: O desenvolvimento das Confissões de Fé cristãs e a Declaração doutrinária da CBB. Orador: Pr. Ney Silva Ladeia (Professor do STBNB e IB Capunga) SÁBADO, 31 DE OUTUBRO DA 2015 – 09h00 as 18h00 Temas: 1) A Origem dos Batistas em Pernambuco Oradores: Pr. Zaqueu Moreira, Pr. Ramos Andre e Pr. Francisco Bonato 2) Autonomia da Igreja e a Cooperação Denominacional Orador: Pr. Vanderlei Marins (Presidente da CBB) 3) Brasil 2020 – O futuro da Denominação no Brasil Facilitadores: Assessoria de Planejamento da CBPE

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