Arquivos Pernambuco Antigamente - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Pernambuco Antigamente

Um passeio pelo Cinema São Luiz antigamente

O Governo do Estado anunciou a reinauguração do Cinema São Luiz para 1º de Novembro e a coluna Pernambuco Antigamente faz uma viagem ao passado, resgatando algumas imagens do Edifício Duarte Coelho décadas atrás. (Foto de abertura é de 1981, do Diario de Pernambuco, via página Recife de Antigamente) Em 6 de setembro de 1952 foi inaugurado na Rua da Aurora o Cinema São Luiz. O Jornal O Pequeno anunciou que a sessão de abertura foi fechada para convidados assistirem ao filme "O Falcão dos Mares". Um ano antes da inauguração, em agosto de 1951, o Diario de Pernambuco registrava que "Lula Cardoso Ayres está decorando o Cinema São Luiz. Vimo-lo ontem, exatamente como um simples operário, agarrado aos pincéis, lambuzado de tinta, comendo ali mesmo no trabalho, como se fosse um pintor de paredes. (...) Lula, que aprendeu desenho com Moser, não adotou a técnica modernista por esnobismo ou para escandalizar o público. Ele simplesmente sente a pintura dessa maneira. O belo painel que projetou para a entrada do Cinema reflete um panorama da vida do Recife e evoca seu passado, com as torres de suas igrejas, as cumeeiras de seus velhos sobrados e seus maracatus, os seus frevos e as suas cenas de carnaval". Acerca da estreia do cinema, Angelo de Agostini contou, no Jornal O Pequeno no dia 7 de setembro de 1952, que "a natureza prestigiou se maneira simpática a noite de inauguração do confortável cinema. Fazia um tempo agradável e a noite estava própria para festividades do quilate da inauguração de um cinema moderno. O rio, velho rio, estava contentíssimo, radiante". No dia 6 de setembro, o Diário de Pernambuco registrava que: "Encontra-se no Recife, desde ontem, o Sr. Henrique Molina Reys, diretor da "Películas Mexicanas do Brasil S.A." (PELMEX), que veio assistir à inauguração do Cinema São Luiz. A imagem acima captura um momento de sua chegada, com as seguintes personalidades da direita para a esquerda: os Srs. Sebastião Stanislau, Severino Soares e Irapuan de Albuquerque, representantes da Rádio Clube de Pernambuco; José de Barros Monteiro, gerente da Paramount; Henrique Molina Reys, diretor da PELMEX; Fernando Lima, gerente da PELMEX no Recife; e Olde Zenari, gerente da Monogram Pictures do Brasil". De acordo com o doutor em Arquitetura e Urbanismo Juliano Loureiro de Carvalho, no artigo Cine São Luiz: o valor do ultrapassado, o edifício foi projetado pelo arquiteto Américo Rodrigues Campello no final da década de 1940, com cálculo estrutural de Maurício Coutinho. O edifício possui térreo, sobreloja e mais 11 pavimentos. "Projetado por um arquiteto moderno em uma avenida moderna, buscando para si mesmo essa modernidade, o Cine São Luiz é hoje ultrapassado; foi tombado e segue preservado não por ser moderno, mas por ser antigo. Assim, aponta para a fertilidade das coisas fora de seu tempo e para a importância das engrenagens patrimoniais que o mantêm íntegro e em funcionamento." A reinauguração é aguardada com grande expectativa pela cidade, que abriga uma multidão de amantes da sétima arte e uma capacidade produtiva de fazer cinema como poucos lugares no País. *Por Rafael Dantas

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11 fotos dos rios de Pernambuco Antigamente

No último domingo de setembro é comemorado o Dia dos Rios. Para não deixar passar a data sem um passeio histórico, a coluna Pernambuco Antigamente resgatou 11 imagens de alguns rios do Estado de décadas atrás. A regeneração e a preservação desses cursos d'água é um dos desafios para a sustentabilidade das cidades atualmente, especialmente daqueles que atravessam os grandes municípios ou que são vizinhos de atividades econômicas com muitos resíduos. Confira abaixo imagens do Rio Capibaribe, do Rio Beberibe, do Rio São Francisco, entre outros. Populares de banhando no Rio Beberibe, em 1905 (Arquivo: Manoel Tondella, Villa Digital) Rio São Francisco, em 1970 (Biblioteca do IBGE) Rio São Francisco, em Cabrobó, 1962 (Biblioteca do IBGE) Rio Capibaribe (Biblioteca do IBGE) Riacho dos Pereiros em Salgueiro (da Biblioteca do IBGE) Rio Ipojuca, em Caruaru, em período de cheia (Foto: Arquivo pessoal / Professor Alexandre Nunes) Vista aérea da cidade de Caruaru, com o rio Ipojuca cortando o município Rio do Una, em Barreiros (Revista da Cidade) *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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11 fotos dos palácios municipais de Pernambuco antigamente

Ainda no clima das eleições municipais, a coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio hoje pelos palácios ou casarões que sediam ou foram no passado a casa dos poderes executivo de vários municípios pernambucanos. Muitos desses prédios são verdadeiros ícones da arquitetura nas cidades do interior e da Região Metropolitana. A maioria das imagens resgatadas são de um século atrás, da Revista de Pernambuco. Nesse álbum que publicamos hoje há imagens também da Biblioteca do IBGE e dos próprios municípios. Alguns desses prédios permanecem como sede do poder municipal. Prefeitura de Olinda Prefeitura de Caruaru, maior município do agreste pernambucano Palácio dos Guararapes, em Jaboatão Prefeitura de Nazaré da Mata Prefeitura de Garanhuns Prefeitura de São Lourenço da Mata Prefeitura de Igarassu Prefeitura do Paulista Prefeitura de Petrolina Prefeitura de Inajá Para encerrar, uma imagem com um recorte de jornal de 1925. O prédio, que na época foi do Club Internacional, anos após foi adotado como Gabinete do Prefeito. A provável última sede antes da ida do poder municipal para o Cais do Apolo. A prefeitura mantinha outros edifícios na mesma Rua da Aurora, que também foram sede do poder municipal. O prédio se tornou museu e abriga atualmente o Mamam. Desde a década de 1930 se discutia no município a necessidade de construir um novo edifício para a prefeitura, que só veio a acontecer na década de 70, um projeto é do arquiteto Jorge Martins Junior. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) *

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6 imagens da Prefeitura do Recife antigamente

As eleições municipais tomaram as ruas, as redes e, em breve, chegarão à televisão. Nesse momento em que a população olhar com mais atenção ao poder público da sua cidade, a coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio pela sede da maior Prefeitura do Estado, ao Palácio Capibaribe Antônio Farias, no Recife. O projeto é do arquiteto Jorge Martins Junior. As obras do edifício tiveram início no final do ano de 1967. O site oficial do poder municipal da capital pernambucana informa que "O edifício-sede da Prefeitura do Recife, Palácio Capibaribe Antônio Farias, foi construído no final dos anos 60, e inaugurado em 1975." Os jornais da época indicam que houve uma cerimônia de inauguração em 10 de fevereiro de 1977, conforme a notícia abaixo do Diario de Pernambuco. A notícia indica que antes da sede atual, a prefeitura funcionavam prédios alugados ou de propriedade do município nas "Ruas da Aurora e Afonso Pena, na Praça da República e próximo ao Mercado da Encruzilhada". Inicialmente, chamava-se apenas Palácio Capibaribe. O nome do prédio é uma homenagem dada ao prefeito do Recife entre os anos de 1975 e 1979, o empresário e político Antônio Farias. Marcelo Alcoforado afirmou que ele " Não era um político arrebatador ou dono de grandes dotes oratórios, mas era prospectivo, ancorado na racionalidade, sensatez, objetividade e correção em tudo que envolvesse o seu nome. Assim, como prefeito, Antônio Farias não aumentou tributos, dedicou-se ao social, enfrentou uma grande enchente, investiu na infraestrutura dos alagados e morros, e aumentou o número de unidades de saúde e educação".  A imagem de abertura é da Biblioteca do IBGE, um registro belíssimo do prédio. Não há informação da data da foto. Abaixo, uma fotografia publicada na página Recife de Antigamente, coletada originalmente no Diário da Manhã, de 1968, com o prédio ainda em obras. As duas fotografias abaixo são do ano de 1979, uma contribuição do Acervo do Patrimônio Cultural da Secretaria executiva de Licenciamento da PCR. Elas são do bairro, mas o edifício do poder municipal se destaca. O destaque da foto abaixo é para o porto, mas o palácio da prefeitura aparece ao fundo, no lado superior esquerdo. Do mesmo Acervo do Patrimônio Cultural da Secretaria executiva de Licenciamento da PCR, a foto abaixo data de 1988, da Rua do Apolo, tendo o prédio do executivo municipal do Recife também ao fundo da imagem. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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8 fotos da Rua Nova antigamente

Uma das mais tradicionais ruas do comércio recifense, a Rua Nova já abrigou até cinema e hospital. Ela já foi chamada de Rua Nova de Santo Antônio, de Rua Barão de Victória e de Rua João Pessoa, de acordo com a Fundaj. Apenas em 1937 é que retoma o nome antigo e que conhecemos atualmente. "Com fama de ser a mais importante rua comercial da cidade do Recife, compreende o trecho que vai da Praça da Independência (Pracinha do Diario) até a Ponte da Boa Vista. O surgimento do comércio a varejo, a presença de casas de modas e cinemas impulsionaram a atividade social na área. No dia 27 de julho de 1909, foi inaugurado o cinema Pathé, que possuía um salão de rosas e violetas. Comportava 320 pessoas e a entrada custava 1$000 réis. Existiam, ainda, os cinemas Royal e Vitória. Das 17h às 21h, funcionavam o Café Ruy e o Café Familiar, locais onde os estudantes se reuniam e iam tomar os famosos “sorvetes de neve”, na época em que o gelo vinha de fora", escreveu Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco. 1. Rua Nova, em 1910 (Acervo Benício Dias) 2. Rua Barão de Victória, antigo nome da via, repleta de bandeiras e com muitas pessoas (Acervo Josebias Bandeira) 3. Automóveis e guarda de trânsito na rua (Acervo Josebias Bandeira) 4. Destaque para o casario e sobrados (Acervo Josebias Bandeira) 5. Transeuntes e casa de comércio (Acervo Josebias Bandeira) 6. Postal com destaque para o transporte de tração animal e menção da Livraria Franceza (Acervo Josebias Bandeira) 7. Foto panorâmica da Rua Nova, 1910 (Acervo Benício Dias) 8. Destaque para o traçado da Companhia Ferro Carril e Pernambuco, em 1908 (Acervo Benício Dias)  

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14 fotos dos esportes no Recife há um século

As Olimpíadas de 2024 estão chegando ao fim, entre alegris e tristezas para o Brasil em Paris. Os Jogos Olímpicos sempre reúnem desde as modalidades mais populares e tradicionais, como futebol, vôlei, atletismo e natação, como envolve esportes menos conhecidos do público brasileiro. Muito além do futebol, num resgate de imagens da prática esportiva no Recife na década de 1920, a coluna Pernambuco Antigamente traz imagens de partidas de pólo aquático, criquete, jóquei, remo, tênis, além de algumas brincadeiras de praia. Confira! A maioria das fotos são da Revista da Cidade, que circulou entre 1926 e 1929, mas há algumas fotos também do Acervo da Fundaj, da Villa Digital. O remo é uma das atividades típicas da época, com várias fotos no Rio Capibaribe . Jóquei, na Madalena .Time feminino em Jogo de Cricket, no ano de 1908, no bairro do Espinheiro (Acerbo Josebias Bandeira/Fundaj) . Tênis praticado no Recife . Polo Aquático . Vôlei (Acervo Benício Dias, Fundaj, sem data de identificação) . Mergulho . Brincadeiras de praia . . . .*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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12 imagens da cidade de Olinda para entender o Recife Português

*Por Rafael Dantas Neste domingo, o grupo Caminhadas Domingueiras fará um percurso pelas ruas de Olinda para explicar o "Recife Português". Isso porque por 300 anos a capital pernambucana foi na verdade o porto da co-irmã, que foi a cidade onde Duarte Coelho escolheu para ser sede da capitania após ter feito investimentos anteriormente já em Igarassu. A disputa entre o protagonismo da província foi deflagrada, por exemplo, na Guerra dos Mascates. A tradição olindense e o dinamismo comercial do Recife em diversos momentos da história estiveram de lados opostos. Embalado no tema, a coluna Pernambuco Antigamente de hoje mergulha por alguns desses lugares icônicos da Marim dos Caetés. Várias dessas imagens tem séculos de existência e assistiram parte das revoluções que costuram os principais acontecimentos dos Estado. A imagem de abertura é uma vista panorâmica da cidade em direção ao Recife. Com exceção das pinturas históricas, as imagens são da Biblioteca do IBGE. O ponto de encontro da caminhada, no próximo domingo (21), será na Praça do Carmo, às 8h. Não é preciso fazer inscrição. O percurso é de aproximadamente 4 quilômetros. Vista aérea de Olinda, com destaque para a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, na esquerda da foto Catedral da Sé Palácio dos Bispos, com a Igreja da Sé ao fundo da foto Seminário de Olinda (Seminário e Igreja de Nossa Senhora da Graça) Mosteiro de São Bento Forte do São Francisco, conhecido como Fortim do Queijo Colégio Santa Gertrudes, Igreja da Misericórdia Farol de Olinda Praia do Carmo Olinda em 1630 (gravura do acervo do Museu do Estado de Pernambuco) Vista das Ruínas da Sé de Olinda (Frans Post) *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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4 imagens do Edifício Celso Furtado (ex-Sudene) Antigamente

A reportagem de capa da semana da Algomais apresenta algumas novidades do histórico Edifício Celso Furtado. A coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio nos primeiros anos desse prédio que marcou a arquitetura pernambucana e brasileira. Antigo prédio da Sudene - Cidade Universitária, Inaugurado em 1974Foto: Recife de Antigamente Prédio da Sudene em construção. Cidade Universitária. Janeiro de 1971Foto: Recife de Antigamente Outra imagem aérea do prédio, nos anos 1970 O imponente prédio, um marco da arquitetura local e nacional

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8 casas e casarões do Grande Recife Antigamente

A coluna Pernambuco Antigamente preparou uma seleção de fotos do casario do Recife, de Olinda e do Cabo de Santo Agostinho, antigamente. As imagens são da Biblioteca do IBGE. A maioria delas foi do ano de 1957, de Tibor Jablonsky. A transformação urbanística das cidades torna esses espaços, que antes eram de moradia, pouco reconhecíveis nas imagens de um tempo mais bucólico do Estado. Confira abaixo e clique nas fotos para ampliar. 1. Casas no Recife (PE), em 1957 2. Casa de João Fernandes Vieira no Recife (PE), em 1957 João Fernandes Vieira, português nascido em Funchal, senhor de engenho, foi um dos líderes da Insurreição Pernambucana e o primeiro signatário célebre do "compromisso", assumido por 18 líderes insurretos, de 23 de maio de 1645. Fernandes Vieira, comandou um dos quatro Terços do "Exército Patriota" nas duas Batalhas dos Guararapes. Em 1654, entrou triunfante no Recife liberto, recebendo as chaves da cidade. Recebendo do Exército o título de "Patriarcas da Força Terrestre". 3. Casa Navio, no Recife (PE) A Casa Navio foi uma obra de Adelmar da Costa Carvalho, empresário, industrial e ex-deputado federal de Recife. Erguida na orla da praia de Boa Viagem, A Casa Navio foi uma residência que replicava com capricho as acomodações do transatlântico Queen Elizabeth. Já teve como hóspede o ex-presidente Juscelino Kubitschek. 4. Vista interna da casa onde nasceu Joaquim Nabuco, no Recife Joaquim Nabuco, escritor e diplomata, nasceu no sobrado de nº 147, localizado na antiga Rua Aterro da Boa Vista, atual Rua da Imperatriz Tereza Cristina, esquina da Rua Bulhões Marques em Recife, PE, em 19 de agosto de 1849, e faleceu em Washington, EUA, em 17 de janeiro de 1910. 5. Casa no Bairro do Carmo em Olinda (PE), em 1957Casa em estilo mouriso, localizada na Praça Conselheiro João Alfredo, no Bairro do Carmo. 6. Casa do Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho O Engenho Massangana é um conjunto arquitetônico rural do século XIX, composto pela Casa-Grande e Capela de São Mateus em uma área de dez hectares, que está localizado no Cabo de Santo Agostinho. Seu nome, de origem africana, vem do Rio Massangana que na época do auge do açúcar, servia para o escoamento do que era produzido nos engenhos da região até o Porto do Recife. Acredita-se que Tristão de Mendonça tenha fundado o Engenho Massangana, através da doação de um pedaço de terra do município feita por Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco. 7. Casas na Praia de Boa Viagem no Recife (PE) 8. Casas na Praia do Pina *Para enviar fotos ou sugerir pautas, mande um e-mail para rafael@algomais.com

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11 fotos dos festejos de São João Antigamente

Com a proximidade das datas juninas, selecionamos 8 imagens do São João no Recife e no interior em décadas passadas. Muitas quadrilhas, bandeiras, palhoças e bacamartes compõem o  cenário dos tradicionais festejos na região. As imagens são da Hemeroteca da Biblioteca Nacional, da Fundaj e de algumas prefeituras. Confira! De acordo com Hugo Menezes Neto, em sua dissertação, há registros de festas juninas ainda em 1857, mas que foram recusadas no Brasil Republicano. Apesar de abandonadas nos centros urbanos, as quadrilhas juninas nunca deixaram de acontecer no campo. Já no século 20, a modernização, o aumento da urbanização e diante do crescimento das migrações, essas manifestações culturais voltaram às práticas culturais brasileiras para não sair mais. Clique nas imagens para ampliar. . Noite do Bacamarte, em 1972, no Caxangá  (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Festa Junina no Instituto Regina Coeli, no Espinheiro, nos anos 50. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Luiz Gonzaga no São João de 1956 (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) .Quadrilha Junina em Olinda - Componentes da Quadrilha Flor do Abacate, atual Junina Forró Moderno, agremiação fundada em 1981, na Rua do Abacate, em Rio Doce (Foto da Página Olinda Antigamente, originalmente no livro nos Arraiais da Memória). .Festejos na Rua São Roque, na década de 70 (Foto: site Medium) .Palhoção no São João em Belo Jardim (Foto: site da Prefeitura Municipal de Belo Jardim) .O músico Pedro Raimundo, no Acordeon, veio a Pernambuco em 1955, para os festejos juninos, a convite da Rádio Tamandaré. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Bacamarteiros (Fundaj) . Fazendinha na Rua São Roque (Blog Paulo Nailson) . Quadrilha Junina olindense Pisa no Espinho, do Bairro do Rio Doce, nos anos 90 (Página Olinda Antigamente) . Quadrilha Kokota da Roça (Do arquivo Nos Arraiais da Memória) . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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