Arquivos Sustentabilidade - Página 8 de 9 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Sustentabilidade

Estudo aponta que nível do mar poderá aumentar mais de dois metros

Cientistas afirmam que o nível do mar está subindo mais depressa do que o previsto. A causa: o degelo das geleiras na Antártida e Groenlândia. Um estudo, que previu que o mar subiria menos de um metro até ao ano de 2100, está sendo contestado porque cientistas acreditam que esse total poderá duplicar. O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), produzido em 2013, previa que o nível do mar subiria no máximo de um metro até ao ano de 2100. Sem uma significativa redução das emissões do gás de efeito de estufa, as águas poderiam subir entre 52 e 98 centímetros. Contudo, um novo estudo, mais abrangente, prevê que o nível do mar poderá aumentar mais de dois metros, se as emissões continuarem na sua trajetória, e se as temperaturas subirem até 5 graus Celsius. A hipótese, no entanto, é extrema, e a probabilidade de as temperaturas subirem 5 graus é de 5%. Cientistas alertam, porém, para o fato de que 5% é ainda um percentual considerável e que corresponde a um elevado risco. (Da Agência Brasil)

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Pitú recebe selo verde e lança campanha no mercado estrangeiro

A Organização Socioambiental Ecolmeia entregou hoje (16) para a Pitú o Selo Verde, na categoria ouro. O uso de garrafas retornáveis, uma prática da empresa desde a década de 60, e os investimentos na área de tratamento de efluentes, que já acontece desde os anos 90, são alguns dos destaques sustentáveis da operação da empresa. Com investimentos realizados recentemente, a Pitú consegue recuperar 80% de toda água captada no Rio Tapacurá (metade é utilizada para lavagem de garrafas e outra metade é destinada para o uso da comunidade vizinha à fábrica) e atingir a marca de 90% de reaproveitamento dos resíduos sólidos produzidos em todas as etapas do processo de produção da cachaça. Maria das Vitórias Cavalcanti, diretora de exportações e relações institucionais da empresa, apresentou no ato da premiação os 5 pilares que norteiam as ações de sustentabilidade da Pitú: gerenciamento de água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural e histórica. A empresa investiu R$ 3 milhões nos últimos anos no seu plano estratégico de sustentabilidade. “A Pitú atende a todas as legislações ambientais. Desde a década de 1960, bem antes da vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a empresa adota práticas sustentáveis adequadas, a exemplo da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e da Central de Resíduos Sólidos”, explica Maria das Vitórias. Todas estas iniciativas geraram a oportunidade para a criação de uma nova campanha publicitária da Pitú com foco especial para o mercado internacional. A campanha foi lançada hoje com o objetivo de divulgar os cinco pilares que fizeram a marca ser reconhecida como uma empresa com espírito verde.

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Tiago Andrade Lima no lançamento do Programa Nacional Lixão Zero

Após se reunir ano passado com empresários da indústria argentina e representantes do governo hermano para tratar o cenário da logística reversa no Brasil e participar de diversos encontros e reuniões ao longo do ano no país, o titular de Direito Ambiental do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia, Tiago Andrade Lima, tem nova agenda nesta terça-feira (30). Está em Curitiba para representar, amanhã (30), o setor de baterias, no lançamento do Programa Nacional Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente. No encontro, está previsto o ministro Ricardo Salles anunciar a assinatura do acordo setorial de logística reversa para todo o mercado de baterias automotivas que circulam no país. Segundo Tiago, que também é diretor ambiental e executivo da Associação Brasileira de Baterias Automotivas (Abratat), quando for formalizado, o acordo abrangerá o segmento de baterias nacionais e importadas que circulam no Brasil, de forma que haja a correta logística reversa desses produtos no país e, assim, diminuam as baterias lançadas de modo irregular no meio ambiente. Atualmente, já há termos de compromissos firmados nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. A Abrabat representa 70% do mercado de baterias automotivas.

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STJ autoriza continuidade das obras de transposição do São Francisco

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, suspendeu uma decisão da segunda instância da Justiça Federal que impedia a continuidade das obras no último trecho do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco. As obras do trecho estão 97% concluídas, segundo o site do Ministério do Desenvolvimento Regional. Em fevereiro, o ministro titular da pasta, Gustavo Canuto, disse em reunião com o governador do Ceará, Camilo Santana, que as águas alcançariam o trecho final no estado até o segundo semestre deste ano. A decisão de 2016 do desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que interrompia as obras remanescentes para a conclusão do Eixo Norte, já havia sido derrubada em 2017 pela então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. Em novembro do ano passado, porém, o atual presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, tornou sem efeito a suspensão da decisão, por entender que caberia ao STJ, e não ao Supremo, deliberar sobre o assunto. Desde então, uma situação de insegurança jurídica passou vigorar sobre a execução das obras. Ao recorrer ao STJ, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou haver risco de prejuízo milionário aos cofres públicos em caso de desmobilização da mão de obra, uma vez que já havia ocorrido o “início da execução do contrato, o qual vem atendendo aos marcos estabelecidos no cronograma” do governo. A AGU afirmou que “caso a União seja obrigada por força de medida judicial a paralisar a obra, o planejamento do Governo Federal para a resolução do racionamento hídrico será afetado, prejudicando os cerca de 4,5 milhões de habitantes da região metropolitana de Fortaleza”. Ao aceitar os argumentos da AGU, o ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ, considerou “a importância das obras do eixo norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, sob o prisma regional e nacional, para a mitigação de situações adversas experimentadas no Nordeste brasileiro”. O ministro acrescentou que a interrupção das obras, a seu entender, “além dos elevados custos sociais e econômicos, afronta o interesse público e enseja grave lesão à ordem, à saúde e à economia públicas”. (Agência Brasil)

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Marca de cosméticos veganos chega ao Recife

Os veganos pernambucanos – um público que cresce a cada dia – contam agora com os cosméticos da Simple Organic, marca brasileira que acaba de inaugurar um quiosque de 9 m² no RioMar Shopping. O comando é das franqueadas Manoela Souza e Mariana Fragoso. Seus produtos são formulados com ingredientes naturais (sem uso de produtos sintéticos), orgânicos (não utiliza agrotóxicos ou outros agentes químicos), veganos (não contém nada de origem animal), cruelty-free (na sua produção não realiza crueldade com animais) e sem gênero. São certificados pela Ecocert e Peta (Peta-Approved Vegan e Cruelty-Free). As duas sócias, adeptas do veganismo, investem num nicho que apresenta um crescimento constante. O Brasil é o quarto maior mercado de cosméticos do mundo, as vendas ao consumidor em 2017 alcançaram US$ 30,2 bilhões. Só perde para Estados Unidos, China e Japão, e representa 50% do mercado da América Latina e 7% do mundial. Já o mercado global orgânico de cuidados pessoais deverá atingir US$ 25,11 bilhões até 2025, segundo relatório da Grand View Research. Um desempenho que explica a rápida ascensão da franquia, criada há dois anos pela jornalista Patrícia Lima, editora da revista digital Catarina, em Florianópolis. Com o quiosque do Recife, a marca totaliza 10 revendas, no ano passado eram 6. “Até julho planejamos inaugurar mais 20 lojas”, acrescenta Vanessa Koppe, gerente de marketing da empresa. “Somos a primeira franquia de beleza natural a abrir 15 lojas no período de quatro meses. Uma vitória para a marca que nasceu com o intuito de democratizar o acesso a uma beleza limpa e livre de crueldade animal”, celebra a empresária, que vê a Simple Organic disputando o market share com lojas já inauguradas em Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Manaus, Campo Grande e, em breve, São Paulo e Ribeirão Preto. Manoela e Mariana investiram R$ 120 mil como franqueadas e esperam obter o retorno do investimento em um ano. “Somos jornalistas e queríamos empreender em algo que gostássemos e acreditássemos”, conta Manoela. Entre os produtos oferecidos estão a linha de maquiagem com blushes, máscara de cílios, delineador, batons, esfoliante labial, pigmentos multifuncionais, iluminador, demaquilante, sérum, entre outros. Uma novidade são dez tonalidades de base líquida e sete de corretivos sólidos compactos livres de pesticidas e matéria-prima tóxica. “Na fórmula, destaque especial para a presença do óleo de copaíba, que auxilia nas inflamações como as causadas por acne, e para o extrato de calêndula e óleo essencial de lavanda, que acalmam e nutrem a pele”, garante Vanessa. O portfólio de wellness, destinado aos cuidados corporais e faciais, também está disponível. Fiel à defesa do meio ambiente, a marca pratica a logística reversa. “Isso quer dizer que 100% do impacto gerado com as embalagens é neutralizado”, assegura Patricia Lima. Na prática, o consumidor leva as embalagens dos produtos usados no quiosque e ganha 10% de desconto na aquisição de um novo e a Simple Organic se responsabiliza pela reciclagem do invólucro levado. Entre os próximos planos da marca está o lançamento da linha kids.

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Orgânicos geram R$ 4 bilhões de faturamento no ano passado

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou que o mercado brasileiro de orgânicos faturou no ano passado R$ 4 bilhões, resultado 20% maior do que o registrado em 2017. Os dados são do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), que reúne cerca de 60 empresas do setor. O Brasil é apontado na pesquisa como líder do mercado de orgânicos da América Latina. Contudo, quando se leva em consideração a extensão de terra destinada à agricultura orgânica, o país fica em terceiro lugar na região, depois da Argentina e do Uruguai, e em 12º no mundo. Na América Latina, a produção se estende por oito milhões de hectares, o que corresponde a 11% da área mundial destinada aos orgânicos. Em extensão de terra, o Brasil cresceu mais de 204 mil hectares em dez anos, atingindo, em 2017, de 1,1 milhão de hectares. Mercado Global O mercado global de orgânicos, sob a liderança dos Estados Unidos, Alemanha, França e China, movimentou o volume recorde de US$ 97 bilhões, em 2017. O balanço é da Federação Internacional de Movimentos da Agricultura Orgânica (Ifoam). De acordo com a federação internacional, estão identificados cerca de 3 milhões de produtores orgânicos em um universo de 181 países. A agricultura orgânica cresceu em todos os continentes atingindo área recorde de cerca de 70 milhões de hectares. (Da Agência Brasil)

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Evento da Agroecoloja discute sobre as Pancs

A Agroecoloja inaugura amanhã (sexta-feira, 29) um novo evento no seu circuito de atividades. São as #CestasDoSabor . Dessa vez, o Chef convidado é o Marcos Lobo, pesquisador de Pancs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) na área de gastronomia. Haverá uma aula teórica sobre Pancs, serão apresentadas duas preparações e no final haverá a degustação das mesmas. Serviço: PALESTRA COM O TEMA “AS PANCS – (Plantas Alimentícias Não Convencionais) em junção com Agroecologia. Sobre Marcos Lobo Nascimento: Natural de São Luís no Maranhão e residente em Recife. Chef Internacional que trabalha na linha de pesquisa em função da gastronomia. É Tecnólogo em Gastronomia pela Universidade Maurício de Nassau de Pernambuco e hoje faz o curso de pós graduação- EAD pela FAVENI-SP em Ensino Docência Superior. Valor: Gratuito

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Chuvas contribuem para recuperação de mananciais do Agreste

Embora ainda não tenha iniciado oficialmente a quadra chuvosa para o Agreste, prevista a partir do mês de abril, as chuvas do último final de semana já contribuíram para melhorar os níveis de alguns reservatórios da região. No Agreste Meridional, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) já mobilizou uma equipe para fazer um diagnóstico da Estação Elevatória (sistema de bombeamento) situada na Barragem de Santa Rita, no município de Jupi, para verificar os serviços de manutenção eletromecânicos e hidráulicos necessários para retomar a captação de água no manancial. A Barragem de Santa Rita estava seca e agora acumula 80% de sua capacidade total, que é de 400 mil metros cúbicos. A Compesa informará uma previsão de retorno da distribuição de água pela rede para a população de Jupi assim que finalizar a avaliação do sistema, que ficou inoperante pelo período de um ano. Ainda no Agreste Meridional, as barragens de Gurjão, em Capoeiras, e de Lamarão, em Águas Belas, também acumularam água. Gurjão, com capacidade de armazenar 3,9 milhões de metros cúbicos, subiu de 32% para 50% o seu nível, enquanto que a Barragem de Lamarão saiu da situação de colapso e passou a registrar 20% do seu volume total, que é de 150 mil metros cúbicos. No entanto, no momento, não haverá alteração no abastecimento de água dessas cidades. “Capoeiras já está sendo abastecida todos os dias, então Gurjão será utilizada quando for necessário. No caso de Águas Belas, como Lamarão é um reservatório pequeno, precisamos aguardar aumentar um pouco mais o volume de água para retomar o abastecimento da cidade pela rede. Mas a chuva do final de semana já é um bom sinal”, explica Igor Galindo, gerente de Unidade de Negócios da Compesa, lembrando que a previsão para este ano é de chuvas acima da média histórica. Hoje, Águas Belas é atendida por meio de carro-pipa. Em Santa Cruz do Capibaribe, no último fim de semana, a Barragem de Poço Fundo aumentou de 7% para 16% o seu nível de acumulação – o reservatório tem a capacidade de armazenar até 27,7 milhões de metros cúbicos. Esse volume é o suficiente para garantir a operação desse sistema por seis meses, e atender o distrito de Poço Fundo, em Santa Cruz do Capibaribe, e também a cidade de Jataúba. A Compesa está realizando alguns ajustes operacionais para voltar a abastecer o município com água de Poço Fundo, a partir da próxima semana. Sertão do Pajeú - As chuvas dos últimos dias também contribuíram para o acúmulo de água na Barragem do Rosário, no município de Iguaraci, que estava praticamente seca e agora registra 1,3% de sua capacidade, ou seja, 440 mil metros cúbicos. “Nossa equipe já foi mobilizada para avaliar a possibilidade de iniciar a operação deste manancial e atender Iguaraci, Ingazeira e Tuparetama, dando assim um alívio para o Sistema Adutor do Pajeú”, explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Gileno Gomes, acrescentando que ao retomar o abastecimento de água por meio da Barragem do Rosário, a vazão da Adutora do Pajeú que atendia essas três cidades poderá ser direcionada para melhorar o fornecimento de água no município de Tabira. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Bonito vive expectativa por um novo Parque Ambiental

Depois do teleférico, outro investimento que está sendo articulado pelo poder público para o município tem como foco a Reserva Mucuri-Himalaya. Com 105 hectares, o espaço ganhará uma estrutura para ser um parque natural. Para isso, o município receberá um investimento de R$ 2,7 milhões, do Fundo de Compensação Ambiental do CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente). Os recursos serão destinados para construção de uma infraestrutura para visitação no parque, com adequação de trilhas, ambientação de áreas para turistas contemplarem a paisagem e instalação do Centro de Referência Ambiental (CRA), com local de palestras e exposições, venda de suvenires e da própria gestão do parque. . “É uma obra de grande porte que será um marco maior que o teleférico para Bonito, na perspectiva da grandiosidade da valorização e da consciência de preservação que esse projeto vai mostrar ao município”, afirma a bióloga da Secretaria de Meio Ambiente de Bonito, Mireli Silva. Ela destaca que o CRA será um prédio ecológico, numa construção de baixo impacto ambiental, com sistema de geração de energia solar. A reserva é parte dos 12% do território de Bonito que ainda tem cobertura de mata atlântica. Além do atrativo de contemplação da vegetação natural, é possível observar no parque o pintor verdadeiro, uma ave de sete cores que está ameaçada de extinção. O Lago da Maguari, localizado na reserva, receberá um píer e mirante com vista para o Vale do Rodeadouro. “O píer tem a proposta de aproximar o turista dessa experiência ambiental. Não será permitido, no primeiro momento, pescar ou banhar-se, mas no futuro é possível que tenhamos também atividades no lago”, conta a bióloga. A previsão de inauguração do Parque Mucuri-Himalaya é até o final do próximo ano. “Esse espaço trará outra experiência exclusiva para a cidade", avalia Rafael Pereira, diretor de turismo do município. "Além de termos essa reserva preservada, a abertura do parque, com essa estrutura, será um diferencial para o destino turístico”, estima. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Em parceria com a sociedade, PCR revitaliza Largo do Holandês em Casa Forte

A partir de um movimento integrado entre o poder público e os moradores de Casa Forte, o bairro ganhou, neste sábado (9), uma nova área de convivência, em um local que antes servia para descarte irregular de lixo. O prefeito Geraldo Julio fez a entrega da área, nomeada de Largo do Holandês, e ressaltou a integração entre governo e sociedade civil para tornar a cidade mais inclusiva. A ação faz parte do projeto Recife dos Encontros, promovida pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife, Emlurb e pelos moradores do bairro. Além das cores fortes que pintam o espaço, a área ganhou um jardim e uma placa contando a memória do lugar, que integra a história pernambucana. Para o prefeito, o sentimento de pertencimento das pessoas com os locais é o fator que incentiva na conservação das áreas públicas. “O mais importante é a integração entre sociedade civil organizada e o poder público para que o serviço aconteça. Os resultados que a gente consegue aqui em Casa Forte, na questão dos indicadores de violência, acontecem por causa dessa integração com o povo da cidade. Esse local em que estamos era um local de acúmulo de lixo e servia até de ponto de droga. Hoje virou uma área de lazer feita em conjunto pela sociedade e pela prefeitura”, afirmou Geraldo, lembrando que a iniciativa parte da experiência com o projeto Mais Vida nos Morros, que vem transformando áreas degradadas da cidade em espaços de convivência. O secretário executivo de Inovação Urbana, Túlio Ponzi explica que a ação tem baixíssimo custo, mas tem um efeito simbólico elevado. “Nessa iniciativa, a gente sinaliza para os moradores de todos os outros bairros e mostra que eles podem fazer o mesmo. A gente consolida o protagonismo e o engajamento do cidadão. Se fosse o poder público sozinho fazendo isso, seria uma requalificação simples do espaço, mas quando se junta a população, os moradores, a gente vai além e ressignifica a área”, destacou Moradora do bairro, a designer Gisela Abade integra o grupo Casa Forte Mais Segura, formado por moradores e amigos do bairro, que buscavam mais segurança para a localidade. “Nesses dois anos, entendemos que o conceito de segurança vai além da polícia na rua, ter povo na rua também nos confere segurança, não ter lixo nas calçadas ajuda a reforçar esse conceito, bem como a criação de espaços públicos cuidados. Entendemos que não bastava só reclamar, mas precisávamos arregaçar as mangas para alcançar nosso desejo. Aqui era um grande lixão, a prefeitura limpava e, na sequência, jogavam mais lixo. Então era necessário nos apropriarmos do local”, contou. O Largo do Holandês passou por limpeza, plantio e uma roda de conversas sobre como requalificar a área. O lugar é um encontro entre as ruas Samuel Lins (continuação da Rua da Harmonia) com a Flor de Santana. O local ganhou uma placa contando um pouco da história do Largo do Holandês, em uma iniciativa dos próprios moradores. Já a Secretaria fez a recuperação dos passeios, construção do púlpito e mobiliários, além da limpeza e iluminação, que foram realizadas pela Emlurb. O Largo guarda em sua história o fato de ter sido uma via utilizada pelos holandeses como rota de ataques durante a Batalha de Casa Forte, em 1645. RECIFE DOS ENCONTROS – Promovido pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana, o Recife dos Encontros é uma iniciativa que visa o engajamento dos moradores, grupos e organizações na ativação de espaços públicos e vazios urbanos da cidade com intuito de requalificá-los ou ressignificá-los. O Recife dos Encontros também reforça iniciativas que já aconteciam antes mesmo do poder público atuar, como a Horta Urbana de Casa Amarela e o Jardim Secreto no Poço da Panela, consolidando o protagonismo do cidadão, a convivência e o encontro entre as pessoas como política pública. O Recife dos Encontros teve início em junho de 2018 com ativações efêmeras no Largo do Holandês e na Praça da Soledade, e com ações estruturantes previstas para o ano de 2019.

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