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SENAI Pernambuco inaugura parque de inovação em Suape

Espaço reúne empresas, universidades e startups para desenvolver soluções em energia limpa e digitalização industrial O SENAI Pernambuco inaugura neste domingo (20) o SENAI Park, um parque de inovação e tecnologia instalado no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca. O espaço, inédito no estado, foi criado para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e atender às demandas da indústria local e nacional. Com 1,4 hectares de área, o SENAI Park foi projetado para abrigar empresas de diferentes setores, pesquisadores e instituições de ensino em um ambiente colaborativo. A infraestrutura conta com plantas-piloto que permitem testar soluções tecnológicas e processos produtivos antes da aplicação em escala industrial. Atualmente, o local abriga dois grandes projetos que envolvem 14 empresas e somam investimentos de R$ 100 milhões — um voltado à produção de baterias de lítio e outro à digitalização da cadeia do hidrogênio sustentável. Outros R$ 200 milhões estão em fase de captação. PARCEIRO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL A criação do parque representa um marco na consolidação do cluster de inovação industrial de Suape, iniciado em 2022. “O SENAI tem 82 anos de atuação em Pernambuco e se consolidou como parceiro da indústria, apoiando sua modernização e competitividade. O parque reforça esse papel ao integrar empresas, universidades e institutos de pesquisa em torno de soluções para desafios concretos da indústria”, afirma Camila Barreto, diretora regional do SENAI-PE. ESTRUTURA O parque é vinculado ao Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), credenciado como unidade EMBRAPII. A estrutura inclui um eletrolisador de 100 kW, tanques de armazenamento, célula a combustível e estação de abastecimento de veículos a hidrogênio. “Entre as metas do projeto estão operacionalizar tecnologias, colocá-las em funcionamento, tropicalizar o conhecimento, formar pessoas, desenvolver cadeias de fornecedores e estabelecer parcerias estratégicas para fomentar negócios em áreas temáticas específicas”, destaca Oziel Alves, diretor de inovação e tecnologia do SENAI-PE. A inauguração do SENAI Park é certificada como carbono free pela Ambipar e conta com patrocínios da Baterias Moura e do Banco do Nordeste (diamante), do Complexo de Suape, Neuman & Esser, Agemar e Siemens (ouro), além de Tecon Suape e APM Terminals (prata).

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Encontro gratuito sobre benefícios e malefícios das telas para crianças típicas e atípicas

Encontro gratuito acontece nesta sexta (17), no Teatro RioMar Recife, com o pediatra Daniel Becker O pediatra e sanitarista Daniel Becker participa de um bate-papo sobre “Como enfrentar os desafios atuais da infância?”, com foco nos benefícios e malefícios das telas para crianças típicas e atípicas. A palestra, promovida pelo alergologista Waldemir Antunes Neto, à frente da Rede Ális, acontece nesta sexta-feira (17), às 19h, no Teatro RioMar Recife. A entrada é gratuita, com vagas limitadas. Becker, referência nacional em saúde da infância, vai discutir como educadores, pais e profissionais podem contribuir para uma infância mais equilibrada, com brincadeiras, natureza e menos tempo de tela. Segundo ele, o aumento do tempo em dispositivos digitais — tanto por parte das crianças quanto dos pais — tem refletido em mais casos de ansiedade, depressão, dificuldades de linguagem e vínculos familiares fragilizados. “No consultório, passaram a chegar muito mais alterações como ansiedade, depressão, dificuldades de linguagem e até problemas de vínculo familiar”, alerta o pediatra, que também ressalta que, com orientação e limites claros, a tecnologia pode se tornar uma aliada no desenvolvimento infantil. A palestra terá a participação especial da contadora de histórias Carol Levy, que tornará o encontro mais leve e interativo. Ela também reforça a importância de ler com os filhos, incentivar o contato com livros e criar momentos de conexão fora das telas. Becker destaca ainda que o excesso de exposição digital pode afetar o desenvolvimento cerebral e cognitivo. “O excesso de telas vai estimular áreas que não são tão primordiais e pode levar à perda de habilidades, como foco, atenção, memória e resolução de problemas. São gerações que estão tendo mais dificuldade na comunicação e na aprendizagem”, afirma. O pediatra lembra que algumas crianças com autismo podem se beneficiar de vídeos estruturados, previsíveis e educativos, desde que haja acompanhamento profissional. Ele orienta pais e cuidadores a usarem as telas de forma consciente e personalizada, respeitando o ritmo de desenvolvimento de cada criança. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda os seguintes limites de tempo de tela: A Integrális, empresa da Rede Ális, é responsável pela realização do encontro. A iniciativa busca promover conhecimento, acolhimento e trocas de experiências entre profissionais e famílias, incentivando reflexões sobre o uso equilibrado das tecnologias na infância. SERVIÇOO quê: Palestra de Daniel Becker – “Como enfrentar os desafios atuais da infância?”Tema: Benefícios e malefícios das telas para crianças típicas e atípicasLocal: Teatro RioMar RecifeData: 17 de outubro de 2025Hora: 19hEntrada: Gratuita (vagas limit Academia Treno incentiva mulheres a realizarem a mamografia com ação especial no Outubro Rosa Durante o mês de outubro, a Academia Treno, localizada no bairro das Graças, reforça a importância da prevenção do câncer de mama por meio de uma ação voltada às suas alunas. A iniciativa integra as atividades do Outubro Rosa e tem como objetivo incentivar o autocuidado e a realização regular da mamografia. A promoção é válida para todas as alunas já matriculadas ou que venham a se matricular em outubro. Quem apresentar o exame de mamografia realizado entre 1º de outubro de 2024 e 31 de outubro de 2025 receberá um brinde especial.  Segundo Edgar Guadagnamo, diretor da Academia Treno, a ação é uma forma delicada de lembrar que a prevenção deve ser parte da rotina feminina. “É um ato singelo, mas que carrega uma mensagem importante. Queremos chamar a atenção das mulheres para o exame anual e para a necessidade de priorizar o autocuidado. A mamografia salva vidas, e o nosso objetivo é reforçar essa consciência dentro e fora da academia”, destacou. Com a iniciativa, a Treno soma-se às diversas empresas que, em outubro, abraçam a causa do Outubro Rosa e estimulam a prevenção por meio de informação, incentivo e empatia. Recife recebe III Congresso Autismo na Vida Adulta O III Congresso Autismo na Vida Adulta será realizado nos dias 18 e 19 de outubro de 2025, no Mar Hotel Conventions, em Boa Viagem, Recife. Promovido pelo Instituto Dimitri Andrade, o evento discute saúde, bem-estar e independência da pessoa autista após a infância e é voltado a profissionais, estudantes, pessoas autistas e familiares. Mais de 15 especialistas abordarão temas como autonomia, moradia independente, comunicação, socialização, direitos da pessoa autista e experiências de autistas adultos. Durante o congresso, será lançado o livro “Autismo na Vida Adulta – Guia Interdisciplinar” e haverá o minicurso de Implementação do Emprego Apoiado, com certificação dupla. O evento também contará com apresentações culturais, exposição de trabalhos científicos, relatos de autistas e momentos de networking, com transmissão online disponível. As inscrições estão abertas pelo site institutointegrarte.com.br/congresso-autismo-na-vida-adulta. Lesões de joelho ameaçam “atletas de fim de semana” durante esportes recreativos O futebol de pelada, a corrida improvisada no parque ou o torneio de vôlei na praia fazem parte da rotina de milhares de brasileiros. São momentos de lazer, mas também de risco para quem não mantém um preparo físico regular. Entre as lesões mais comuns nesses cenários está o rompimento do ligamento cruzado anterior (LCA), estrutura fundamental para a estabilidade do joelho. De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), cerca de 150 mil brasileiros sofrem lesões ligamentares no joelho todos os anos, grande parte delas em atividades recreativas. O problema é que muitos dos chamados “atletas de fim de semana” não realizam aquecimento, não contam com acompanhamento físico adequado e acabam exigindo do corpo mais do que ele está preparado para suportar. O ortopedista Dilamar Pinto, especialista em joelho do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Recife (IOT), alerta que esse comportamento aumenta significativamente o risco de lesões graves. “O ligamento cruzado anterior é um dos principais estabilizadores do joelho. Quando ele se rompe, o paciente sente o joelho falsear e perde a segurança até para andar. O retorno às atividades depende quase sempre de cirurgia e de uma reabilitação prolongada, que pode levar de seis a nove meses”, explica. Andorinha lança azeites 100% brasileiros O Azeite Andorinha, marca do Grupo Sovena, apresenta dois novos rótulos da linha Criações do Brasil, elaborados exclusivamente com olivas cultivadas em solo nacional.

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Assespro e Softex anunciam fusão e lançam a APONTI para fortalecer o ecossistema de TI no Nordeste

Nova entidade une representatividade política e execução de projetos, consolidando a liderança do setor tecnológico pernambucano Durante coletiva realizada nesta terça-feira (14), as entidades Assespro Pernambuco e Softex Pernambuco anunciaram oficialmente sua unificação sob uma nova marca: APONTI. A união marca uma reestruturação estratégica que vai além da fusão administrativa, configurando-se como um novo modelo de atuação voltado ao fortalecimento do ecossistema de tecnologia da informação (TI) no Porto Digital e em todo o Nordeste. Nova marca, novo posicionamento A criação da APONTI resulta de um processo de integração que analisou a trajetória das duas instituições. Enquanto a Assespro PE se destacou pela defesa da categoria e pela representatividade política e social das empresas de TI, a Softex PE consolidou-se na execução de projetos, consultorias, capacitação de profissionais e fomento ao empreendedorismo. Juntas, elas formam agora uma entidade com “DNA compartilhado”, que combina visão estratégica, capacidade de articulação e foco em resultados. Missão e propósito da APONTI A APONTI nasce com o propósito de unir advocacy e negócios, promovendo um ambiente colaborativo onde ideias, conexões e oportunidades circulam livremente. Seu objetivo é construir pontes entre empresas, governos e sociedade, com base no diálogo e na busca pelo desenvolvimento sustentável do setor. A entidade assume a missão de representar coletivamente e agir de forma prática pelo avanço da inovação e da competitividade no Nordeste e no Brasil. Expansão e presença regional Com a unificação, a APONTI passa a reunir 534 empresas associadas, ampliando de forma significativa sua rede de atuação. A nova entidade reforça também sua presença fora da capital, contando com 60 associados no Agreste e 12 no Sertão, o que fortalece a capilaridade de suas ações em todo o estado. Formação de talentos e impacto nacional Além da atuação institucional, a APONTI mantém forte compromisso com a formação de profissionais. O Programa de Formação Acelerada em Programação (FAP) já atraiu 18.909 inscritos, formou 1.788 alunos e levou o ensino de tecnologia a 11 cidades. Já o Projeto Bolsa Futuro Digital (BFD) capacita 2.213 alunos em seis estados — Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Pará, Goiás e Maranhão — com 17.667 inscritos, demonstrando o impacto nacional das iniciativas da nova entidade.

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Desenvolvimento não é sinônimo de destruição

Por Sávio Delano, advogado e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PE. Foto: Mozart Souto A proposta de “compensação ambiental” apresentada pelo Exército Brasileiro para justificar o desmatamento da Mata Atlântica, na construção da Escola de Sargentos em plena APA Aldeia-Beberibe, exige reflexão crítica. Em tempos de emergência climática, a insistência em destruir uma das áreas mais sensíveis da região metropolitana do Recife é incompreensível e contraria o que a ciência, a sociedade e a própria legislação ambiental vêm sinalizando de forma inequívoca. Não se trata aqui de negar a importância do desenvolvimento econômico, tampouco de demonizar a presença de um equipamento militar em Pernambuco. Ao contrário: defendemos que preservação ambiental e desenvolvimento econômico podem andar juntos. A experiência mundial mostra que os países que melhor conciliaram prosperidade com qualidade de vida foram justamente aqueles que entenderam que o meio ambiente não é obstáculo, mas ativo estratégico. É neste sentido que se revela inaceitável a narrativa de que o desmatamento da Mata Atlântica seria um “mal necessário” para o progresso. A proposta do Exército, além de insuficiente, revela-se distorcida em seus fundamentos. Não se pode falar em compensação quando a área já é protegida por lei — tanto pela Lei da Mata Atlântica quanto pela legislação de proteção aos mananciais. A criação de uma unidade de conservação, apresentada como gesto de avanço, esbarra nesse paradoxo: proteger aquilo que a Constituição e a legislação já asseguram, mas que agora se pretende fragilizar. Soma-se a isso a preocupante omissão do Governo do Estado de Pernambuco, que, diante de um empreendimento de tamanha magnitude e evidente impacto socioambiental, tem se mantido silencioso ou conivente. A ausência de uma postura firme e transparente do poder público estadual não apenas fragiliza os instrumentos de proteção ambiental existentes, como também compromete o princípio da gestão compartilhada e democrática das Áreas de Proteção Ambiental, transformando o debate em um monólogo militar em vez de um processo participativo e republicano.Verifica-se, ainda, que o projeto do Exército prevê a instalação de uma área destinada a um Parque de Obuses, o que amplia significativamente os potenciais impactos ambientais e sociais da obra. Isso significa que, além do desmatamento, a região — hoje essencial para a proteção dos mananciais e da biodiversidade — poderá ser submetida a uma atividade militar de alto impacto, completamente incompatível com a função socioambiental do território. A ausência de informações claras sobre essa previsão evidencia a falta de transparência no processo e reforça o risco que o empreendimento representa tanto para o meio ambiente quanto para as comunidades locais. Há, ainda, um aspecto político que não pode ser ignorado. Em pleno momento pré-eleitoral, deputados e lideranças políticas locais se apressam em vestir o manto do “desenvolvimentismo” para angariar votos. O mais grave é ver até parlamentares da oposição, que deveriam fiscalizar o governo, se colocando na posição de defensores do ministro da Defesa — revelando que a lógica eleitoral tem pesado mais do que o compromisso com o futuro ambiental da região. Esse pragmatismo oportunista ignora que o verdadeiro desenvolvimento precisa ser sustentável, e que os custos ambientais desse projeto recairão sobre as próximas gerações. O debate, portanto, não se resume a ser a favor ou contra o progresso. Trata-se, antes, de uma reflexão necessária sobre até que ponto continuaremos tratando a destruição ambiental como moeda de troca política e eleitoral, ou se seremos capazes de buscar alternativas locacionais e soluções inteligentes que conciliem prosperidade econômica, segurança nacional e proteção ambiental. Cabe ao Estado brasileiro — e, em especial, ao Exército, enquanto instituição historicamente associada à proteção da soberania e do território — reafirmar o compromisso com a preservação da vida e com o cumprimento dos princípios constitucionais que orientam a defesa do meio ambiente como bem de uso comum e essencial à vida das presentes e futuras gerações.

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João Campos defende planejamento metropolitano e inovação como chaves para o futuro

Em palestra no projeto Pernambuco em Perspectiva, o prefeito do Recife destacou a importância do capital humano, da integração entre municípios e da resiliência urbana para o desenvolvimento sustentável do Estado. *Por Rafael Dantas A Região Metropolitana do Recife representa apenas 3,3% do território pernambucano, mas concentra 56,14% do PIB e aproximadamente 58,65% da população de Pernambuco, segundo o IBGE. Apesar do avanço econômico em outras áreas, a capital e os municípios do seu entorno ainda exercem forte influência sobre o ritmo de desenvolvimento do Estado. Diante desse cenário, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, promovido pela Revista Algomais em parceria com a Rede Gestão, recebeu o prefeito da capital, João Campos, para discutir O Papel Estratégico do Recife e da RMR para o Futuro de Pernambuco. Em sua palestra, o gestor destacou cinco eixos principais: capital humano, governança metropolitana, planejamento de longo prazo, inovação e resiliência urbana. Com um território reduzido, mas abrigando as principais universidades e centros de pesquisa do Estado, o capital humano é o ativo mais valioso do Recife na avaliação de João Campos. O prefeito ressaltou que a cidade tem um papel histórico como centro formador de conhecimento em Pernambuco, trouxe exemplos concretos de como tem se destacado na economia criativa e defendeu que a educação deve ser uma agenda estruturante do município e dos seus vizinhos na metrópole. “Se a gente não compreender essa história que nos trouxe até aqui, dificilmente vamos conseguir gerar os ciclos seguintes de desenvolvimento. Um grande ativo do Recife é a capacidade de formar. Só temos esse ativo porque a gente investe em capital humano, investe nas pessoas e a gente precisa continuar a fazer isso. Essa tem que ser a principal agenda estruturada de longo prazo da nossa cidade e das cidades metropolitanas”, defendeu o prefeito. Dos esforços atuais, Campos exemplificou o crescimento da estrutura de creches e escolas de tempo integral do Recife, que praticamente dobrou em três anos e meio, com a ampliação de 6,5 mil vagas. A meta apontada pelo gestor foi de incluir mais sete mil crianças até o final de 2026 nessa frente. Os investimentos do Embarque Digital,  programa realizado em parceria com o Porto Digital, que oferece bolsas a estudantes em situação de vulnerabilidade para formação em tecnologia e fortalecimento do setor na cidade, seguem na mesma direção. GOVERNANÇA METROPOLITANA E PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO Ao contrário de outras regiões metropolitanas do País, onde a capital concentra a maior parte dos habitantes e do território, o Recife representa cerca de 40% da RMR e ocupa uma área reduzida. Essa configuração exige instituições fortes para articular os municípios em temas como mobilidade, gestão ambiental e serviços de saúde, mas atualmente essa coordenação ainda é um ponto frágil no contexto estadual. “É fato que falta uma estrutura robusta que viabilize a gestão metropolitana, capaz de planejar e, principalmente, de executar”, apontou o prefeito. “Para funcionar, a instituição precisa ter força: poder decidir, autorizar, negar. Tem que ter capacidade de juntar o planejamento com a operação. O modelo que não pode ser é não ter modelo. Assim não funciona.” A região teve no passado uma grande força da Fidem (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife) e mesmo da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), que vive um momento de renascimento. Especificamente na mobilidade, o Consórcio Grande Recife viveu dias de maior protagonismo décadas passadas. Mas a desvalorização do planejamento, o sucateamento do serviço público e o esvaziamento de instituições desse perfil desmontou ao longo das décadas a capacidade de planejamento e execução, como foi tratado nas primeiras reuniões do projeto Pernambuco em Perspectiva. Além de soluções insatisfatórias de mobilidade urbana para o morador da metrópole, um problema dessa falta de gestão exemplificada pelo prefeito é a sobrecarga no sistema de saúde pública da capital. Campos afirmou que muitos moradores de outras cidades acessam os serviços oferecidos pelas unidades de saúde da capital que não estão disponíveis ou são insuficientes nos seus municípios de origem. “Em qualquer serviço de saúde de porta aberta no Recife, a gente tem uma presença muito grande de pessoas de outras cidades e não há nenhuma remuneração ou contrapartida orçamentária vinculada a esses atendimentos. Pelos princípios do SUS não vamos deixar de atender ninguém. Mas isso está tirando a vaga de alguém que paga por aquilo e que precisa desse serviço no Recife. Então, desde coisas pontuais como essa até os grandes problemas de mobilidade, de desafios de fronteira, de planejamento estruturado de longo prazo, tudo isso fica ausente se não tiver uma grande estrutura de planejamento e de funcionamento da rotina metropolitana”, afirmou Campos.  INOVAÇÃO NA GESTÃO Duas forças do Recife que devem se irradiar para a RMR e para o Estado são os investimentos em inovação e transformação digital na gestão pública. João Campos lembrou que a cidade foi a primeira capital a regulamentar o Marco Legal das Startups e a contratar soluções via inovação aberta. Essas iniciativas permitiram que a prefeitura atue como um ecossistema de desenvolvimento tecnológico. Esse modelo não só proporciona soluções eficientes para problemas locais – como o combate ao absenteísmo na saúde – como também cria produtos exportáveis que geram receita e reconhecimento para a cidade. O prefeito disse que uma das soluções que foi contratada nas chamadas de inovação e o financiamento público municipal, passou a ser aplicada também no Amazonas, no Rio de Janeiro, em São Paulo, entre outros destinos. Em cada lugar onde ela é aplicada, a Prefeitura da capital pernambucana é remunerada.  “O Recife recebe royalties por isso porque nós somos donos dessas soluções. Isso porque fizemos uma contratação por inovação. Então, isso tem um impacto tremendo no longo prazo. A gente hoje tem um faturamento importante da Empresa de Tecnologia do Recife, que já consegue ter superávit em algumas áreas, porque estamos desenvolvendo, comprando, investindo e vendendo solução de tecnologia Brasil a fora”. O prefeito defende que esse ecossistema de inovação deve se expandir para toda a Região Metropolitana do Recife, garantindo

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Videoporto é premiada pelo segundo ano consecutivo no maior reconhecimento da mídia exterior brasileira

Projeto Smartlet, criado no Recife, consolida empresa pernambucana como referência nacional em inovação e sustentabilidade no setor de mídia digital A Videoporto, empresa pernambucana referência em mídia digital out of home (DOOH), conquistou novamente destaque nacional ao vencer a medalha de prata no Prêmio Central de Outdoor 2025 com o projeto Smartlet. Este é o segundo ano consecutivo em que a companhia é reconhecida na principal premiação da mídia exterior no Brasil. O resultado foi anunciado durante o OOH Lab, evento promovido pela Central de Outdoor em São Paulo, que reuniu profissionais de todo o país em dois dias de palestras, conexões e reconhecimento aos melhores cases do setor. Inovação urbana e impacto social Criado no Recife, o Smartlet é um mobiliário urbano inteligente que combina energia solar, Wi-Fi, carregadores de celular, sensores ambientais e painel digital de alta definição. Mais do que uma solução tecnológica, o equipamento se tornou um símbolo de comunicação urbana com impacto social e ambiental positivo. O projeto ganhou destaque nacional ao se transformar em palco da Batalha de MCs Recife, mostrando que o Smartlet também é um espaço de expressão e cultura urbana. A iniciativa reforça o compromisso da Videoporto com uma mídia que ultrapassa o propósito comercial e atua como agente de transformação social. Uma mídia que conversa com a cidade “Ver o Smartlet reconhecido pelo segundo ano seguido é a confirmação de que estamos no caminho certo. Acreditamos em uma mídia digital que conversa com a cidade, com a cultura e com as pessoas”, afirmou Fernando Carvalho, sócio-diretor da Videoporto. Protagonismo pernambucano no cenário nacional Com dois prêmios consecutivos, a Videoporto reafirma o protagonismo de Pernambuco e do Nordeste no cenário nacional da mídia OOH e DOOH, representando uma nova geração de empresas que unem inovação, sustentabilidade e propósito para transformar a forma como as cidades se comunicam.

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Empreendedora nordestina transforma dor em tecnologia e conquista prêmio da União Europeia

Startup brasileira Super NINA vence o Prêmio “Rumbo a la Equidad”, maior reconhecimento da União Europeia e da GIZ para iniciativas que enfrentam a violência de gênero na mobilidade urbana. Na imagem acima, André Carvalho, Gerente Jurídico da Super NINA, e a CEO Simony César. Foto: Alejo Rivera/TransMilenio A startup brasileira Super NINA, referência no uso de tecnologia e dados para combater a violência de gênero nos transportes, foi a grande vencedora do Prêmio “Rumbo a la Equidad”, concedido pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e pela União Europeia (UE). A premiação aconteceu entre os dias 7 e 9 de outubro, em Bogotá (Colômbia), durante o III Encontro do Observatorio Latinoamericano de Género y Movilidad (OBGEM), dentro das Jornadas de Intercâmbio do Programa EUROCLIMA, que reúne instituições e governos comprometidos com a mobilidade sustentável e inclusiva. Tecnologia e equidade no transporte público Premiada na categoria Instituições Públicas e Empresas Privadas, a Super NINA se destacou entre iniciativas de toda a América Latina e Caribe por promover soluções tecnológicas que tornam a mobilidade mais segura e justa para mulheres, meninas e diversidades. O evento, que reuniu ministérios, universidades e organizações sociais, destacou o papel de projetos que unem inovação e impacto social para transformar políticas públicas urbanas. A força de uma mulher periférica no centro da inovação À frente da iniciativa está Simony César, empreendedora recifense, periférica e CEO da Super NINA. Sua trajetória é marcada pela luta por equidade e segurança feminina nos espaços urbanos. “Fico profundamente emocionada com esse reconhecimento internacional. A Super NINA nasceu da vivência de mulheres que dependem do transporte público e conhecem o medo diário que tantas outras sentem. Hoje, ver nossa tecnologia sendo reconhecida fora do país é a prova de que inovação e empatia necessariamente precisam incluir a periferia”, destaca Simony César. Presente em cidades como Fortaleza e Salvador, a plataforma coleta e analisa dados sobre assédio e violência de gênero nos transportes públicos e grandes espaços urbanos, subsidiando políticas públicas e protocolos de segurança em parceria com prefeituras e órgãos policiais. “Nosso sonho é expandir essa política pública também para outras localidades do Brasil e mundo, mas principalmente expandir para Pernambuco, nosso estado sede. Já temos um modelo validado por instituições do governo pernambucano e acreditamos que, com o apoio da gestão estadual, podemos garantir mais segurança e dignidade para milhares de mulheres”, acrescenta a CEO. Mobilidade com perspectiva de gênero O prêmio integra o III Encontro OBGEM – “Donde empieza el movimiento: Género, Cuidado y Territorio”, que debate o papel das mulheres na construção de cidades mais seguras e inclusivas. A conquista da Super NINA simboliza um marco para o Brasil e para a América Latina, reforçando que a tecnologia pode ser uma poderosa ferramenta de justiça social e transformação urbana.

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Frosty investe R$ 4,25 milhões em Pernambuco e amplia presença com 17 novas lojas

Com 35 anos de história, marca de sorvetes mais consumida do Nordeste acelera expansão e projeta entrada em novos estados até 2026 Crescimento acelerado no estado A Frosty vive um ano de expansão expressiva em Pernambuco. Em 2025, foram inauguradas 13 novas unidades e, até dezembro, mais quatro lojas devem entrar em operação, totalizando 17 aberturas no ano. O investimento destinado a essas operações soma R$ 4,25 milhões. Atualmente, o estado conta com 31 lojas em funcionamento. Segundo Edgard Filipe Segantini, diretor executivo da Frosty, o desempenho reflete o crescimento sustentado do setor. “Pernambuco é um estado muito importante para a nossa estratégia de expansão. O ritmo de inaugurações neste ano mostra a força da Frosty e a capacidade de crescer de maneira estruturada”, ressalta o executivo. Cenário otimista para o setor De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abrasorvete), o consumo no Brasil cresceu 8,5% em 2024, superando a expectativa inicial de 5%. Mais da metade das empresas do setor (56,4%) registraram aumento nas vendas durante a última alta temporada, impulsionadas pelo clima quente e pela diversificação de produtos. “A indústria está investindo cerca de R$ 100 milhões em inovação e ampliação de capacidade produtiva. O cenário é de confiança”, explica Segantini. Tendências e novos hábitos A Frosty também acompanha as mudanças no comportamento do consumidor, cada vez mais atento a uma alimentação saudável. “É natural que o público busque opções menos calóricas e mais naturais. Nossa linha Pura Fruta responde a essa demanda, com picolés sem açúcar, gordura, lactose ou glúten”, destaca Segantini. A marca ainda aposta em combinações queridas, como açaí com leite condensado e tapioca com leite condensado, unindo tradição e inovação. Modelo de negócio em expansão A empresa atua com lojas próprias e unidades no modelo de sócio-operador, formato que hoje representa 39 unidades em operação. Esse modelo permite ao investidor participar ativamente da gestão do negócio, o que fortalece o relacionamento com as comunidades onde a marca se insere. Novas fronteiras A Frosty avança para novos mercados. Em 2025, inaugurou as primeiras lojas fora do Nordeste, em Belém (PA), e planeja chegar a todos os estados nordestinos até 2026, incluindo Alagoas, Sergipe e Bahia. “Cada novo passo reforça nossa confiança no potencial do setor e no calor humano dos nossos consumidores”, conclui Segantini. Resumo de números: 13 novas lojas inauguradas em 2025 em PE 17 unidades previstas até dezembro R$ 4,25 milhões em investimentos no estado 31 lojas em operação em Pernambuco Mais de 130 unidades no Norte e Nordeste 35 anos de atuação da Frosty

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RIO CAIBARIBE

"Quando percebi, o Rio Capibaribe não estava morto"

*Por Francisco Cunha Como natural do Recife, nascido e criado em bairros que não eram contíguos ao Rio Capibaribe (Prado e Espinheiro), minha relação com o principal curso d’água da cidade sempre foi meio protocolar, admirando-o desde o Cais da Jaqueira, do Centro da Cidade ou de cima das pontes, praticamente os únicos locais de onde poderia ser visto à distância. Isso porque, ao longo do seu percurso de quase 15 quilômetros dentro do Recife, ele estava oculto no fundo dos lotes e das quadras, passando quase imperceptível para quem trafegava pelas ruas e avenidas da cidade. Claro que havia uma exceção: quando das chamadas “cheias”, o rio saia do seu leito e invadia a planície do Recife, transformando a área inundada numa grande lagoa cheia de prédios meio submersos. Uma espécie de Veneza em tempo de super maré. Mas, então, já não era mais o Capibaribe senão uma versão superinflacionada e irreconhecível. Quando comecei a me interessar pela história da cidade, não conseguia entender o porquê deste percurso oculto já que, durante uma boa parte da existência do Recife, a crônica histórica dava conta de que o rio tinha sido a sua principal via, restando às estradas de terra (de João de Barros, do Encanamento, das Ubaias, de Dois Irmãos, do Arraial e várias outras) o papel secundário para o trânsito de animais e pessoas a pé ou, eventualmente, puxando carroças. Depois, me aprofundando mais ainda no estudo da história, entendi que essa dinâmica começou a mudar com a chegada dos trilhos à cidade, na segunda metade do Século 19, com o pioneiro trem urbano a vapor, a Maxambomba (corruptela da expressão inglesa machine punp). Com o trem passando pelas principais vias da cidade, em seguida, com os bondes (inicialmente puxados a burro, depois elétricos) e, mais em seguida ainda, com a chegada dos carros e do calçamento, o principal ponto de atração passou a ser o antigo “fundos” dos imóveis onde, agora, passavam os bondes e os veículos automotores, com os pedestres relegados às bordas da via (as “calçadas”). Com isso, o Rio, como antiga via, passou para os fundos dos lotes e “desapareceu” da cidade. E como todo desaparecido, foi virando progressivamente local do indesejável, de onde se colocar esgoto e lixo, sem “ser visto”. O resultado foi que, ao longo do Século 20, o Capibaribe foi ficando cada vez mais invisibilizado e “sujo”, a ponto de se implantar o entendimento de que o Capibaribe estava “morto”, sufocado pela poluição de todo tipo. Pois bem, tinha essa ideia formada na minha cabeça quando, há quase duas décadas, comecei a fazer caminhadas sistemáticas pela cidade. E dentre as inúmeras revelações que tive, sem dúvida a principal foi a redescoberta do Capibaribe. Fui encontrando com ele no fim das ruas e no fundo das quadras, sem conseguir passar para o outro lado. Então, com uma diferença de antes: encontrei as margens vegetadas pelo mangue, coisa que não existia antes quando elas eram completamente “nuas”, sem qualquer vegetação. Mas, para todos os efeitos, o rio estava “morto”, cheio de esgoto e lixo, uma vez que nem as capivaras tinham aparecido ainda. Com as caminhadas, uma das descobertas que eu tinha feito foi a do Baobá de Ponte D’Uchoa, encurralado por um muro na beira do Rio, um monumento vegetal que não entendia porque ainda não tinha sido incorporado à cidade, já que muito pouca gente sabia de sua existência. Por conta disso, toda as vezes que passava pela Avenida Rui Barbosa, fazia questão de visitá-lo e apresentá-lo a quem estava comigo. Numa dessas vezes, cedo da manhã, chegando perto da beira do Rio, vimos, no final da rua sem calçamento, o que nos pareceu ser uma tartaruga, com certeza fugida de algum quintal das redondezas. Mas, qual não foi a surpresa, com a nossa aproximação e com as fotos que fizemos, o bicho se espantou e “correu” para a margem, em busca do Rio, despencou do barranco que existe no local e ficou de cabeça para baixo. Descemos, viramos a tartaruga que, quando se viu novamente sobre as quatro patas, partiu célere e mergulhou no Rio, justamente no local de onde existia um cano jogando esgoto em profusão. Voltamos um tanto espantados com o ocorrido e encontramos no lugar, onde o bicho estava, um buraco que deu a impressão de ter sido feito para colocação de ovos. Depois, consultado especialistas descobrimos que não se tratava de uma tartaruga mas de um cágado d’água que tinha escolhido o local para fazer sua desova. Mas, mais importante do que tudo, tivemos uma prova concreta de que o Rio não estava “morto”. Pesquisando um pouco mais descobrimos que o fato de a água salgada do mar entrar, quando da maré cheia, duas vezes ao dia na planície, indo até o bairro da Várzea, isso promove uma espécie de “tratamento” da água do Rio, diminuindo a poluição e aumentando a oxigenação. Isso torna o Rio “vivo” na planície recifense. De fato, depois desta descoberta, começamos a perceber que a vegetação das margens tinha criado uma espécie de “corredor ecológico” desde a floresta do oeste até a foz no leste. E começamos a “ver” capivaras, pássaros estranhos, peixes, jacarés e, até, uma jiboia como citado na reportagem de capa desta edição da revista Algomais. Essa “descoberta” turbinada pelo estudo realizado pela pesquisa Parque Capibaribe e pela ocupação urbanizada das margens (como o Jardim do Baobá, a Praça Otávio de Freitas no Derby, o Parque das Graças, o Cais da Vila Vintém), propiciou a ampliação da visão e da pertinência do Capibaribe na vida dos recifenses. Falta agora uma ampla campanha para despoluir o Rio, retirando o esgoto e o lixo dele para que a sua vida seja potencializada e, quem sabe, até o aniversário de 500 anos do Recife em 2037, possamos voltar a tomar banho nele, como os recifenses faziam até quando os veículos sobre trilhos e motorizados começaram a passar no fundo dos lotes... *Francisco Cunha é consultor e sócio da TGI

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SNPTEE 2025 traz ao Recife mais de 3 mil especialistas e lideranças do setor elétrico

Evento promoverá debates sobre inovação, transição energética e futuro do sistema elétrico brasileiro, com painéis técnicos, feira de negócios e atrações culturais Entre os dias 19 e 22 de outubro, Recife sediará o XXVIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), considerado o maior evento de energia da América Latina. A edição 2025 reunirá mais de 3 mil especialistas, pesquisadores, acadêmicos e CEOs de 60 empresas do setor, em uma agenda intensa de debates e atividades voltadas à inovação, sustentabilidade e integração. O seminário é promovido pelo CIGRE-Brasil e organizado pela Eletrobras. Transição energética e inovação em foco Reconhecido como o principal fórum latino-americano sobre o futuro da energia elétrica, o SNPTEE acontece em um momento estratégico, marcado pela transição energética e pela proximidade da COP 30. “O setor elétrico passará por transformações ainda mais profundas nos próximos dez anos do que nas últimas décadas. Estar preparado para essa jornada exige inovação, criticidade técnica e a colaboração de todos os agentes”, afirma João Carlos Mello, presidente do CIGRE–Brasil. A programação contará com quatro painéis estratégicos que abordarão temas como geração descentralizada, neoindustrialização, qualificação da mão de obra, cibersegurança, inteligência artificial e flexibilidade operativa do Sistema Interligado Nacional (SIN). Feira de negócios e formatos inovadores Entre os destaques está a EXPOSNPTEE, feira de negócios que reunirá fornecedores e agentes do mercado elétrico, consolidando o evento como vitrine de soluções e tecnologias que impulsionam o setor. A abertura trará um formato inovador de palestras silenciosas, em que os participantes utilizarão fones individuais para escolher entre três temas simultâneos: mudanças regulatórias, tecnologias de armazenamento e a inserção dos data centers no sistema elétrico. Integração, cultura e novos líderes Além dos debates técnicos, a programação inclui uma ampla agenda social. Nos dias 20, 21 e 22, haverá almoços no Restaurante Catamaran, às margens do Rio Capibaribe, com traslado de barco a partir da Marina do Novotel Recife. O encerramento, no dia 22, ocorrerá no Mirante do Paço, no Recife Antigo, com atrações nacionais e regionais. O SNPTEE também promoverá iniciativas de fortalecimento de lideranças, como o NGN – New Generation Network, o Fórum de Mulheres, o Fórum Acadêmico — com 30 universidades convidadas — e o Fórum de CEOs, que reunirá 60 executivos para discutir tendências e oportunidades. Serviço📅 Data: 19 a 22 de outubro de 2025📍 Local: Recife – PE🔗 Inscrições: snptee.com.br/inscricao👤 Realização: CIGRE-Brasil e Eletrobras

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