Z_destaque_noticia – Página: 10 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Sexta-Feira Santa é feriado? Advogado explica regras para quem for trabalhar hoje (29)

João Galamba explica que o funcionário terá de receber dobrado caso trabalhe na sexta (29) Feriado ou ponto facultativo? Em Pernambuco, a Sexta-Feira Santa traz dúvidas para os trabalhadores. Vai ter expediente? É preciso ir ao trabalho? O advogado João Galamba, do escritório Galamba Felix, explica que o funcionário que for convocado para ir à empresa no próximo dia 29 terá de receber um valor extra por isso. “Se o trabalhador for convocado para exercer a função profissional na Sexta-Feira Santa, ele tem que ir. Mas se for o caso, tem que receber dobrado, 100%, ou ganhar uma folga compensatória durante a semana, porque a Sexta-feira Santa, segundo a legislação brasileira, é feriado”, explica o advogado trabalhista João Galamba. Porém, uma decisão do Governo do Estado de Pernambuco deixou os trabalhadores em dúvida. Afinal, Raquel Lyra decretou ponto facultativo na véspera, a quinta-feira (28), deixando alguns profissionais sem saber se há ou não necessidade de cumprir o expediente. Dessa forma, João Galamba detalha que há uma importante diferença. “Cabe a cada um adotar ou não esse ponto facultativo. Lembro também que não é feriado, então, em datas consideradas como ponto facultativo, apenas existe uma mudança no funcionalismo público, no qual o trabalho passa a ser opcional. Já para as empresas privadas o dia é normal de trabalho, então, se a empresa decidir abrir, o funcionário que faltar poderá sofrer descontos do salário”, acrescentou João Galamba. Por fim, o advogado trabalhista ressalta que a empresa não é obrigada a pagar absolutamente nada a mais caso o funcionário tenha que ir para o emprego na quinta. A única exceção é em caso de horas extras, caso ocorra. Já o feriado, diferentemente do facultativo, este é instituído por lei e, obrigatório, sim, a concessão do feriado. 

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Pernambuco sedia Conferência Livre sobre Transição Energética em abril

Evento, que acontece dias 8 e 9, é uma das etapas para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Pernambuco sediará nos dias 8 e 9 de abril a Conferência Livre sobre Transição Energética. As inscrições estão abertas até o dia 31 de março e podem ser realizadas através do link: https://l1nk.dev/OFxOx. O evento acontecerá no auditório do Cais do Sertão e na UFPE, será aberto ao público e está sendo organizado pelo Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (i-LITPEG) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pelo Governo do Estado, com apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).  “Essa conferência acontece num momento em que no mundo todo se discute a aceleração das mudanças climáticas provocada pelo acúmulo de CO² na atmosfera. A queima de combustíveis fósseis, especialmente do petróleo, é um dos principais responsáveis por esse processo. A melhor maneira de mitigar esse efeito é a substituição do combustível fóssil pelo renovável, como já temos a energia eólica, a solar, o gás natural, o biodiesel e o etanol, entre outras possibilidades”, destaca o professor da UFPE especialista em combustíveis e um dos organização da conferência, Florival Carvalho.  A programação da Conferência inclui palestras e mesas redondas que visam aprofundar o debate sobre os diversos aspectos da transição energética, com o objetivo de orientar a formulação de políticas públicas, especialmente em nível estadual. A abertura do evento será realizada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e pela Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. Além delas, participarão da cerimônia inicial o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, o reitor da UFPE, Alfredo Gomes, e a diretora do i-LitPeg, Yeda Bastos Almeida. “O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação está profundamente envolvido na discussão sobre transição energética e trazer esse debate para a 5ª Conferência Nacional de CT&I é imprescindível. A mudança para fontes de energia limpa e renovável é extremamente necessária para o futuro do nosso planeta. Por isso, é nossa missão explorar soluções inovadoras que impulsionem essa transição alinhada à sustentabilidade, mitigando os impactos das mudanças climáticas. Nossa responsabilidade é grande, mas também é uma oportunidade para colocar o Brasil na liderança do caminho em direção a um futuro energético mais sustentável”, ressalta a ministra Luciana Santos. Durante os dois dias, os participantes estarão imersos em questões envolvendo neoindustrialização; transição energética, sustentabilidade social, econômica e ambiental; oportunidades de produção de combustível verde no processo de transição energética; diversificação da matriz energética brasileira e o papel do hidrogênio verde (h2v); relevância das tecnologias de captura e armazenamento geológico de CO2 para a transição energética; o papel do petróleo no processo de transição energética no Brasil; entre outras temáticas.  “À medida que os eventos climáticos se tornam mais intensos, a agenda da transição energética ganha mais urgência, especialmente em regiões dependentes de combustíveis fósseis. Em Pernambuco, temos avançado com o grupo de trabalho para a construção do licenciamento socioambiental de empreendimentos de energia renovável, em um passo gigantesco para uma transição justa, sustentável e com desenvolvimento”, adianta a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco, Ana Luiza Ferreira. 

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Recife cria Escola de Turismo para formar mão de obra no setor

Instituição foi estruturada pela Prefeitura do Recife para oportunizar o desenvolvimento econômico do setor a partir da formação, capacitação e qualificação de profissionais. Sebrae, Senac, UFPE e trade turístico serão parceiros nessa tarefa. Foto: Edson Holanda / PCR A capital pernambucana está avançando na preparação e criatividade para receber seus visitantes com o lançamento da Escola de Turismo do Recife. Sob a liderança do prefeito João Campos, a iniciativa tem como missão formar talentos locais, fortalecendo a capacidade da cidade em oferecer experiências memoráveis aos turistas. O evento de lançamento, realizado na tarde desta terça-feira (26), contou com uma solenidade e a aula inaugural no auditório da Faculdade Senac. A palestra principal, intitulada “Destinos Turísticos Inteligentes e Criativos”, atraiu autoridades, parceiros e membros do Trade Turístico da cidade, marcando o início de uma jornada dedicada ao aprimoramento do setor turístico local. JOÃO CAMPOS, prefeito do Recife “A gente vive em uma cidade que é marcada por sua força cultural e um turismo gigante. E o turismo é uma atividade econômica importante. Não basta ter um super Carnaval, um super réveillon, a gente precisa qualificar sempre a nossa gente para poder ter um caminho de longo prazo bem estruturado. Com essa escola de turismo da cidade a gente vai possibilitar a qualificação e formação de pessoas, numa parceria aqui com o Senac, e outras instituições, com uma formação específica para essa área. Entendemos que a cadeia produtiva do turismo é muito transversal, porque quando a gente forma as pessoas, a gente possibilita mais investimentos e mais novos negócios e consolidação de negócios existentes” PROPOSTA DA ESCOLA E OPORTUNIDADE A Escola de Turismo do Recife é concebida como um centro de aprendizagem dedicado ao setor turístico, promovendo uma colaboração essencial entre o poder público, o mercado de trabalho e a academia. Esses três pilares desempenham papéis fundamentais no desenvolvimento do turismo na cidade. A escola estabelecerá parcerias estratégicas com o Programa Desenvolve, da Secretaria de Trabalho e Qualificação Profissional do Recife, bem como com instituições renomadas como Senac, Sebrae e Universidade Federal de Pernambuco. Com foco em dois eixos principais – formação e qualificação profissional – a instituição oferecerá uma ampla gama de cursos para diversos segmentos do setor turístico, abrangendo áreas como agenciamento, transporte, hospitalidade, eventos e promoção de destinos turísticos. Esses cursos serão projetados para atender tanto aos profissionais que já atuam no setor quanto àqueles que desejam ingressar nesse mercado ou estão atualmente desempregados. Os cursos poderão ser ministrados tanto nas escolas profissionalizantes da Prefeitura do Recife ou nos espaços dos agentes parceiros. As ações iniciais da Escola de Turismo do Recife preveem curso de Fotografia Criativa para os fotógrafos do Marco Zero, Reciclagem para Guias de Turismo e o Programa Receba Bem, em parceria com o Senac Pernambuco e ABIH-PE, que ofertará vagas para os cursos de camareira, garçom, auxiliar de cozinha, entre outros. A inscrição pode ser realizada por meio do site da escola (https://escoladeturismo.recife.pe.gov.br) ou pelas plataformas Conecta Recife e GO Recife.

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“O foco da Eslovênia é apresentar-se como um país verde, criativo e inteligente”

Para a celebração dos 8 anos do Consulado da Eslovênia no Nordeste, com sede na cidade do Recife, ouvimos a embaixadora do país europeu, Mateja Kračun, sobre como andam as relações com o Brasil e quais as perspectivas para o Estado de Pernambuco. No Estado, o consulado é liderado pelo cônsul Rainier Michael. A sustentabilidade, a economia criativa e a preocupação com os direitos humanos são algumas das pautas ressaltadas pela diplomata nessa passagem pela capital pernambucana. Formada em direito pela Universidade de Ljubljana, ela ocupa o posto de embaixadora da República da Eslovênia no Brasil, Colômbia e Equador desde o ano passado. No Recife, Mateja Kračun cumpre uma série de agendas celebrando a atuação local do consulado, que promove negócios e intercâmbio cultural entre a Eslovênia e Pernambuco. Quais são as principais pautas atualmente nas relações entre o Brasil e a Eslovênia? Sinto-me honrada por servir num país com o qual a Eslovênia tem relações muito amigáveis ​​e que é o nosso parceiro econômico mais importante na região. O fluxo comercial cresce a cada ano. No ano passado, em dezembro, comemoramos 31 anos de estabelecimento de relações diplomáticas. O Brasil foi o primeiro país da região a reconhecer a Eslovênia depois que declaramos nossa independência em 1991. O Brasil também foi o primeiro país da região a abrir uma Embaixada residente em Ljubljana, e seguimos com a abertura da Embaixada da Eslovênia em Brasília em 2010. O ano de 2023 trouxe grande aceleração à dinâmica das relações bilaterais entre os dois países, e há muitos temas que estamos de acordo. Ambos os países partilham a paixão pela promoção da ecologia e da proteção ao meio ambiente. Os países mantêm um diálogo muito intenso em organizações multilaterais, onde muitas vezes temos um ponto de vista comum. A Eslovênia é agora membro do Conselho de Segurança da ONU e o Brasil completou o seu mandato em dezembro. Ambos promovemos a agenda de paz e segurança. Espero também um maior aumento da cooperação política. Qual a face que a Eslovênia se apresenta aí mundo nesse cenário contemporâneo, pós-pandêmico? A proteção do meio ambiente é uma questão importante para a Eslovênia e para os eslovenos, e este tema foi ainda mais acentuado durante e após a pandemia. Prestamos especial atenção à ligação entre os direitos humanos, as alterações climáticas e a degradação ambiental. O nosso objetivo é preservar um ambiente limpo, saudável e sustentável que seja essencial para o pleno gozo de uma ampla gama de direitos humanos, incluindo o direito à vida, à saúde, à alimentação, à água e ao saneamento. O foco principal da Eslovênia é apresentar-se como um país verde, criativo e inteligente, e este é também o slogan empresarial. A preservação do ambiente é de imensa importância e a Eslovênia está na vanguarda dos países em transição para a economia circular, que se centra na sustentabilidade, nas tecnologias verdes e na responsabilidade social corporativa. A criatividade tem sido um dos focos mais importantes das empresas eslovenas e muitas soluções de alta tecnologia mostram que a Eslovênia é um dos países líderes nesta área. Aqui é mostrada a importância de treinamento e educação de alta qualidade, bem como de pensar fora da caixa. Muitas das soluções estão sendo utilizadas também no Brasil, que devido ao seu tamanho necessita de uma abordagem adequada para enfrentar os desafios do dia a dia. Essa visita celebra os 8 anos do Consulado da Eslovênia aqui em Pernambuco. Quais os principais marcos dessa presença consular na região Nordeste? Estou feliz em cooperar com nosso Cônsul Honorário no Recife, Rainier. Os cônsules honorários são a espinha dorsal da diplomacia eslovena e temos uma excelente rede em todo o mundo. Rainier é uma pessoa muito importante no Recife e aproveita todas as oportunidades para promover a Eslovênia em Pernambuco e outros estados da região Nordeste. Quero comentar particularmente o seu trabalho na área da educação e da economia, especialmente no último ano, quando viajou duas vezes à Eslovênia. Nos 8 anos de atuação como cônsul honorário Rainier colocou a Eslovênia nas mentes e nos corações de Recife e de Pernambuco. Ele aproveita todas as oportunidades para promover nosso país em sua cidade, estado e região do Nordeste, e conseguiu criar uma pintura incrível da Eslovênia que é querida por todos. Sou extremamente grata pelo seu trabalho 24 horas por dia e admiro sua energia positiva e dedicação à promoção da Eslovênia. Durante minha estada aqui fiquei impressionada com o quão conhecido e apreciado Rainier é entre todos os seus colegas e amigos em toda a sociedade recifense e pernambucana. Ele é um membro valioso da sociedade e estou orgulhosa por ele ter concordado em ser cônsul honorário da Eslovênia, um país que pode ser menos conhecido aqui, mas que devido aos seus incansáveis ​​esforços e dedicação foi colocado no topo da agenda. É extremamente importante para a Eslovênia ter um cônsul tão ativo e dedicado e com a sua ajuda a Eslovênia, recebeu o reconhecimento como país amigo de Pernambuco há dois anos. Com este reconhecimento a Eslovênia foi reconhecida como um país com laços firmes com Pernambuco e estamos ampliando a opção de cooperação no futuro nas áreas de interesse mútuo.

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Confira a programação da Semana da Água do Parque Dois Irmãos

Com o tema “A Água nos Une, o Clima nos Move”, equipamento promove atividades para ensinar sobre importância desse recurso natural (Da Semas-PE) Até o dia 24 de março (próximo domingo), o Parque Dois Irmãos organiza uma programação em comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. Os visitantes que passarem pelo equipamento estadual durante esses dias podem participar de atividades como trilhas pela mata, jogos lúdicos, assistir contação de histórias e peças teatrais. A programação faz parte da Jornada da Água, promovida pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, com eventos em todo o país visando sensibilizar a população sobre a importância dos recursos hídricos. “É muito simbólico e importante celebrar a semana da água no parque. Como uma Unidade de Conservação, o Parque Dois Irmãos desempenha um papel fundamental na proteção da mata, o que, por sua vez, contribui para a manutenção dos recursos hídricos, como o Açude do Prata, que abastece a população recifense há quase dois séculos”, afirma a gerente geral do parque, Marina Falcão. A água é fundamental para a vida humana. Diante da urgência de ações voltadas à sua proteção, o parque utiliza a educação ambiental como uma ferramenta para conscientizar a população sobre a importância de conservar esse recurso. Todas as atividades oferecidas durante a Jornada da Água estão incluídas no valor do ingresso do parque, que custa R$ 5,00 (entrada inteira) e R$ 2,50 (meia entrada). Crianças até 5 anos têm acesso gratuito. Idosos a partir de 60 anos e pessoas com deficiência têm direito a meia entrada. Para participar das trilhas, é obrigatório o uso de calça comprida e sapatos fechados. Confira a Programação completa: Quarta-feira, 20 de março 09 às 16h –  Atividades lúdicas com temática de água 09:30 – Trilha Açude do Meio 10h – Trilha Chapéu do Sol Quinta-feira, 21 de março 09 às 16h –  Atividades lúdicas com temática de água 09:30 – Caminho das Águas 15h – Contação de história: O Açude do Prata Sexta-feira, 22 de março 09 às 16h –  Atividades lúdicas com temática de água 11h – Trilha Açude do Meio 14h – Musical: Melodia das águas Sábado, 23 de março 09 às 16h –  Atividades lúdicas com temática de água 10h – Trilha Açude do Meio 14:30 – Contação de história: O Açude do Prata 15:30 – Trilha Açude do Meio Domingo, 24 de março 09 às 16h –  Atividades lúdicas com temática de água 10h – Trilha Açude do Meio 11h – Musical: Melodia das águas e contação de história: O Açude do Prata 14:30 – Musical: Melodia das águas 15:30 – Trilha Açude do Meio

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Movimento Manguebeat é homenageado pela deputada Dani Portela

Nesta terça-feira, dia 19, na Assembleia Legislativa, os artistas e comunicadores que lideraram o movimento serão homenageados com votos de aplauso. Foto: Tom Cabral Na terça-feira, dia 19, às 15h, a deputada estadual Dani Portela conduzirá a entrega de uma série de homenagens a figuras significativas para a fundação do Movimento Manguebeat em Pernambuco. Essas homenagens marcam a celebração do primeiro ano do Dia Estadual do Manguebeat, estabelecido por meio de um projeto de lei de sua autoria. Durante o evento, serão concedidos votos de aplauso às bandas Mundo Livre S/A, Nação Zumbi e Mestre Ambrósio, às cantoras Isaar França, Karina Buhr, Alessandra Leão e Louise, além dos comunicadores Roger de Renor e Renato L e ao Festival Abril Pro Rock. A cerimônia terá lugar no auditório Ênio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, e será aberta ao público. Para a parlamentar, essas homenagens não representam apenas uma formalidade, mas sim uma maneira de enaltecer o caráter libertário de nosso estado e de lançar um olhar sobre as desigualdades que marcaram parte de nossa realidade há 30 anos e que ainda persistem no cotidiano das pessoas. DANI PORTELA, DEPUTADA ESTADUAL “Em 92, uma matéria do Jornal do Commercio dizia que Recife era a quarta pior cidade do mundo para se viver. Essa manchete foi o mote para a construção do manifesto que deu origem ao Movimento Manguebeat. Hoje, 30 anos depois, seguimos enfrentando as desigualdades no nosso dia a dia. Celebrar esse movimento é celebrar a nossa resistência. E eu não tenho dúvidas que o manguebeat contribuiu decisivamente para as transformações e melhorias da cidade que aconteceram nos anos e décadas seguintes, sendo fonte de inspiração tanto para artistas e fazedores de cultura desta cidade, mas também para movimentos sociais e para a construção de políticas públicas, como por exemplo, a construção de moradia popular e habitação decente para famílias que viviam em palafitas, situação muitas vezes denunciada pelo manguebeat”. Serviço:Homenagem ao Dia Estadual do Mangue beat e aos 30 anos do MovimentoAuditório Ênio Guerra – Assembleia Legislativa de Pernambuco19/03/2024, às 15hAberto ao público

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Usina de Arte sedia 10ª edição do Startup Day neste sábado (16)

Evento nacional do Sebrae para inovação nos negócios aterrissa pela segunda vez no equipamento cultural, em Água Preta, com programação que reúne mais de 20 atividades para o público da Mata Sul do Estado. Foto: Andrea Rego Barros Amanhã (16), das 8h30 às 17h, a Usina de Arte em Santa Terezinha, Água Preta, se tornará o epicentro das discussões sobre inovação e empreendedorismo ao sediar a 10ª edição do Startup Day. Este evento nacional, em parceria com o Sebrae e diversos agentes de inovação, reunirá mais de 700 inscritos para uma programação repleta de atividades, incluindo palestras, workshops e pitches. Figuras de destaque no cenário nacional, como Rodrigo Baggio, Eduardo Ferreira Lima e Karine Oliveira, estarão presentes compartilhando suas experiências e insights. A Usina de Arte não apenas é reconhecida por seu vasto acervo artístico, mas também por seu comprometimento com o desenvolvimento educacional e socioeconômico da região. Além de sediar o evento, a Usina tem investido em iniciativas como o FabLab Mata Sul, o primeiro laboratório de fabricação digital e empreendedorismo da região, e a Usina Academy, um curso de programação que oferece vagas gratuitas para capacitar indivíduos para a economia digital do século 21. A parceria com o Startup Day demonstra o engajamento da Usina em fomentar o ecossistema de startups e promover o diálogo sobre inovação. O Startup Day deste ano acontecerá simultaneamente em sete polos pernambucanos, do Litoral ao Sertão, reunindo mais de 2 mil agentes do ecossistema estadual. Com temas como Educação Empreendedora para periferias, cases de sucesso da Zona da Mata e Tecnologia e Mercado em destaque, o evento oferece uma oportunidade única para entender o papel das startups no crescimento econômico inovador, proporcionando insights valiosos através das experiências compartilhadas por líderes do setor. Bruna Pessôa de Queiroz, presidente da Usina de Arte “Estamos bastante entusiasmados em sediar por mais um ano o Startup Day aqui na Usina de Arte por ser um evento que não apenas destaca o potencial empreendedor da nossa região, mas também reafirma o compromisso do nosso projeto em ser um catalisador de mudanças positivas. Ao combinar arte, cultura, meio ambiente e tecnologia, estamos moldando um futuro mais promissor para a Zona da Mata Sul com novas possibilidades de geração de renda”

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Como nos informamos na sociedade digital e na era da desinformação?

Na edição em que comemoramos os 18 anos da Algomais, discutimos alguns dos dilemas presentes e futuros do jornalismo *Por Rafael Dantas Temos mais acesso à informação do que em qualquer período na história. Ao mesmo tempo, os desafios da comunicação nunca foram tão presentes na sociedade, a ponto de ameaçar o debate público, com uma enxurrada de fake news. Em pouquíssimo tempo a prática de se informar predominante transitou do impresso ao digital, dos grandes canais às plataformas, das grades de programação da TV aberta ao streaming. Transições não só tecnológicas mas, que também, impulsionam mudanças sociais e econômicas, com impactos na sobrevivência da própria democracia e nas soluções para problemas centrais do planeta, até cada recanto do Estado. Quando a Algomais nasceu, em 2006, como uma revista local e impressa, não havia ainda Instagram nem WhatsApp. As redes sociais davam seus primeiros passos. Para se ter ideia, o Twitter nasceu também em março daquele ano, estávamos perto do auge do finado Orkut e nos primeiros anos do Facebook. Nada de streamings, nem de influencers. Ainda faltavam 10 anos para termos como pós-verdade e fake news ganharem os postos de palavras do ano em 2016 e 2017. Uma transição avassaladora no setor. Esperar o horário do noticiário da TV ou a chegada do furo de reportagem do jornal impresso pela manhã ficaram no passado que nem lembramos mais. Na sociedade online, conectada 24 horas por dia, as notícias e fake news saltam nas notificações ao longo do dia. Especialmente das grandes plataformas e redes sociais, sejam por aquelas que decidimos seguir ou via amigos da nossa imensa rede de conexões virtuais. Mas as transformações não param por aí. Flávio Moreira, editor- chefe do UOL e mestre em estratégias digitais para empresas de mídia, projeta que há uma grande transição no horizonte futuro, ao menos para o jornalismo. “A grande mudança no consumo de notícias é que estamos saindo da era das plataformas. Nas duas últimas décadas, vivemos um período em que os publishers tiveram sua distribuição de conteúdo impulsionada por redes sociais e mecanismos de busca. Agora, as plataformas diminuíram a prioridade para mostrar notícias e o consumo passa a ser por canais mais diretos, como newsletters e apps de mensagens. Sobrevive quem consegue construir marca e cria pontos de contato próprios para que o usuário consuma notícias sem passar por um intermediário”. “A grande mudança é que estamos saindo da era das plataformas. Elas diminuíram a prioridade para mostrar notícias e o consumo passa a ser por canais mais diretos, como newsletters e apps de mensagens.” (Flávio Moreira, editor do Uol) A relação tensa entre as grandes plataformas globais de circulação de mídias com a produção de jornalismo não é uma novidade. Essa virada, inclusive, é desafiante. No estudo mais recente do Reuters Institute for the Study of Journalism, o Digital News Report 2023, apenas 22% dos entrevistados declararam que seu consumo de notícias acontece diretamente em sites ou aplicativos de notícias. Um total de 30% disseram preferir acessar o noticiário por meio das redes sociais ou de pesquisas online. O estudo ouviu mais de 93 mil consumidores de notícias online do mundo. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO RADAR Se a forma como consumimos e produzimos informação já deu alguns giros de 360 graus nos últimos anos, ainda temos pela frente novas cambalhotas com a popularização da inteligência artificial. Moreira considera que o impacto da IA no setor acontece em dois pontos principais. “O primeiro é na personalização do produto jornalístico. Conseguimos escala para entregar dados e informações noticiosas de acordo com o perfil do usuário e no formato que ele mais gosta de consumir”. A segunda mudança que ele destaca está nos mecanismos de busca. O jornalista conta que as inteligências artificiais usam o conteúdo de publishers para entregar respostas e conteúdos prontos, sem que haja a necessidade de o usuário clicar no link do site de notícias. “É um paradoxo, pois quebra-se um modelo de negócio no qual presumia-se um page view vindo do mecanismo de busca para justificar a permissão para que ele fosse usado no serviço. Se agora o Google vai mandar menos tráfego para sites de notícias, deixa de ser interessante que eles forneçam seus dados para aprendizado da IA ou até pode ser que muitos se tornem financeiramente inviáveis. Com menos sites de notícias produzindo jornalismo, com quem a IA vai aprender?”, questiona o editor do UOL. O engenheiro da computação, Rafael Toscano, que é doutorando em engenharia com foco em inteligência artificial aplicada, considera que a tecnologia tem potencialidades de facilitar a vida dos jornalistas, qualificar a experiência dos consumidores de notícias mas, também, guarda riscos relevantes. “Em se tratando de auxílio ao profissional jornalista, a IA traz grande potencial na automatização de diversas tarefas maçantes ou demoradas, como a coleta de dados, permitindo que jornalistas se concentrem em atividades do campo criativo e analítico. Algoritmos de IA, por exemplo, podem analisar grandes conjuntos de dados em poucos segundos, identificando padrões, tendências, etc. Possibilitando a geração de insights valiosos e oportunidades para reportagens interessantes num piscar de olhos”, afirmou o engenheiro. Pela ótica do consumidor de informações, Toscano considera que a IA surge como uma tecnologia assistiva (no sentido de prestar apoio, assistência) na curadoria de conteúdos relevantes, a partir dos interesses e preferências dos usuários. “Plataformas extremamente consolidadas como o Google News usam IA para personalizar e elevar a experiência do usuário, sugerindo artigos com base no histórico de navegação mas, principalmente, pela identificação de seu comportamento online. Ainda sob a ótica do consumo e a onda assistiva, as tecnologias de tradução automática, reconhecimento de voz e transcrição automática ampliam a inclusão e a diversidade no acesso à informação, democratizando a entrega e o consumo das informações”. Na escolha do conteúdo que chegará ao leitor, ouvinte ou usuário, a curadoria passa, nesse contexto, das mãos dos editores para os algoritmos. Quanto às ameaças que o avanço da IA pode impor à sociedade, o engenheiro destaca que todas as tecnologias associadas ao

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Brasil não promove jornalismo plural, alerta Repórteres Sem Fronteiras

(Da Agência Brasil) A Organização Não Governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou nesta semana relatório em que alerta que não há no Brasil políticas suficientes para promover a pluralidade no jornalismo nacional. De acordo com a organização, o país carece “de uma política mais robusta e estruturada de promoção da pluralidade e diversidade jornalística”. “Num contexto de recentes ataques ao Estado Democrático de Direito no Brasil, a urgência de assegurar normas e políticas que fortaleçam um jornalismo livre, plural e de confiança é crucial para a própria democracia brasileira”, diz o documento, acrescentando que “o Brasil segue distante de um marco normativo que proteja e promova o pluralismo, a diversidade e um jornalismo forte e relevante”. A pluralidade ou diversidade do jornalismo é defendida pela organização como condição necessária para garantir uma cobertura equilibrada e inclusiva dos acontecimentos, promovendo uma sociedade mais informada. Além disso, outra recomendação é a criação de novas mídias locais para combater os chamados “desertos de notícias”. Estima-se que 26 milhões de brasileiros de 2,7 mil cidades do país não têm qualquer noticiário local. O diretor do RSF na América Latina, Artur Romeu, lembrou que o sistema informativo no Brasil é caracterizado por uma excessiva concentração da propriedade da mídia na mão de poucos grupos econômicos e que essa situação é agravada pela fragilidade dos setores de comunicação pública, comunitária e de mídia periférica, popular ou independente. “Fragilidade essa que está muito associada a uma falta de incentivos e garantias institucionais para que esses veículos possam operar numa situação de menor precariedade no seu trabalho”, destacou. Em 2017, uma pesquisa do RSF, em parceria com o Intervozes, concluiu que as quatro maiores redes de televisão concentravam 70% da audiência nacional, o que configuraria, segundo essas organizações, um oligopólio nas comunicações, o que é proibido pelo parágrafo 5º do Artigo 220 da Constituição brasileira Para promover a diversidade no jornalismo do país, o relatório do Repórteres Sem Fronteiras sugere a oferta de subsídios estatais, a taxação das plataformas digitais para financiar a diversidade do jornalismo no Brasil, bem como distribuição da publicidade estatal “segundo critérios claros e não discriminatórios”. Para a organização, falta vontade política para promover essa agenda, sejam dos governos de esquerda ou de direita. “Nas últimas duas décadas, apesar de gestões que se declararam comprometidas com a construção de um ambiente midiático plural e diverso, o país vivenciou, na prática, a flexibilização das poucas regras anti-concentração na propriedade de emissoras de radiodifusão”, afirma o documento. Mídia Periférica A falta de políticas para o jornalismo independente, periférico e popular, “que desempenha um papel crucial para a formação de cidadãos informados, críticos e participativos”, é apresentada pelo RSF como a mais preocupante de todas. O portal de notícias Desenrola e Não Me Enrola de São Paulo é uma dessas mídias periféricas. Lançado em 2013, o veículo afirma que faz jornalismo com objetivo de “registrar e refletir sobre as transformações sociais e a identidade cultural dos sujeitos e territórios periféricos”. O cofundador do site, o jornalista Ronaldo Matos, que atua na Rede Jornalistas das Periferias, defende que a mídia periférica é necessária porque muitas pautas de interesses dessas comunidades não têm espaço nos veículos comerciais. “As mídias independentes com a atuação das periferias e favelas têm o grande papel de disseminar informações para essa população que não tem esse noticiário garantido nos jornais tradicionais que eles estão acostumados a consumir”, destacou. Matos ressaltou que outra função do jornalismo periférico, além da cobertura dos acontecimentos, é o de “letramento midiático”, que é a habilidade de consumir informações de forma crítica, possibilitando, por exemplo, diferenciar fatos de notícias falsas. “A cultura de consumir notícias é elitizada. Ela pertence a uma classe social que nos domina. Precisamos, cada vez mais, tomar decisões que vão mexer com a nossa vida, baseada numa leitura qualificada do jornalismo no Brasil”, explicou. Uma das ações das mídias periféricas em São Paulo é a distribuição de notícias em telas digitais em comércios das periferias e favelas paulistas. Atualmente, são 15 telas instaladas em mais de 10 distritos das periferias de São Paulo, que alcançam uma média de 500 mil pessoas por mês. Ronaldo Matos conta, por outro lado, que essas mídias enfrentam graves problemas de financiamento. Elas costumam se sustentar por assinaturas do público, por vaquinhas, por meio de editais públicos voltados ao setor cultural, e também por meio de parcerias com os veículos tradicionais. “Elas acabam sucateadas, tendo valores de recursos de pagamentos muito baixos. Você tem carga horária elevada e muita precarização. Além disso, são feitas, em sua maioria, por profissionais negros que se formaram em universidades e não foram aceitos pelo mercado de trabalho do jornalismo tradicional. Não tiveram espaço nas TVs, nos grandes jornais, nas grandes emissoras de rádio”, completou. Em 2019, Ronaldo coordenou uma pesquisa que mapeou 97 iniciativas de comunicação local na cidade de São Paulo. Do total do conteúdo distribuído por essas mídias, 80% eram de produção autoral. Desses veículos, 64% funcionavam com dois a cinco profissionais e oito de cada dez desses profissionais tinham outra atividade para completar a renda. Apoio estatal e taxação de plataformas O RSF afirma que o número reduzido de empresas de comunicação contempladas pela publicidade governamental representa um entrave para a promoção de um ambiente jornalístico plural e diverso no país. “Sem o desenvolvimento e implementação de uma política voltada para mídias não comerciais, independentes e regionais, um fomento concreto à ampliação da variedade de vozes nas comunicações brasileiras segue inexistente”, diz o documento. Sobre as propostas de taxação das plataformas que usam conteúdo jornalístico em tramitação no Congresso Nacional, o RSF diz que elas podem representar um alívio para o setor, mas alerta que os projetos existentes precisam ser aperfeiçoados para financiar a pluralidade no jornalismo. “[Os projetos] seguem o modelo adotado em países como Austrália e Canadá, onde plataformas negociam com veículos de comunicação valores pelo uso dos seus conteúdos, mas não define claramente que tipo de utilização de conteúdos jornalísticos ensejaria remuneração nem estabelece critérios para contemplar

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Sprite, Pacto Global e Instituto Limpa Brasil promovem limpeza de praias no Recife

Foto: Hannah Carvalho A Sprite, que recentemente anunciou a transição de sua icônica garrafa verde para uma versão transparente, visando facilitar e ampliar a reciclagem, revela agora sua adesão e parceria ao projeto Blue Keepers, associado à Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da ONU – Rede Brasil. Essa colaboração tem como objetivo a implementação de um calendário de ações de limpeza em rios, praias e lagoas em diversas cidades brasileiras. As iniciativas serão conduzidas ao longo do ano e contarão com o suporte e parceria de Andina, FEMSA e Solar, fabricantes do Sistema Coca-Cola Brasil nessas regiões. A The Coca-Cola Company, ao repensar a gestão de resíduos para criar soluções benéficas para a sociedade e o meio ambiente, anuncia não apenas a mudança na garrafa de Sprite, mas também a adesão ao Pacto Global da ONU no Brasil. O calendário de ações de limpeza de rios, praias e lagoas é parte integrante do compromisso da empresa com um Mundo Sem Resíduos, reforçando seu papel como signatária do Pacto Global da ONU pela economia circular. O processo de limpeza teve início em 11 de dezembro de 2022, em Recife (PE), seguido por Salvador (BA) em 17 de dezembro, e está programado para ocorrer ao longo de 2023 em Manaus (AM), Fortaleza (CE), Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE), Itanhaém (SP) e Rio de Janeiro (RJ). As ações serão retomadas em 2024. Cada cidade contemplará pelo menos quatro iniciativas de mobilização, sensibilização e coleta, com Sprite e a iniciativa Blue Keepers unindo esforços para apoiar, fortalecer e dar visibilidade às iniciativas e organizações não governamentais locais que já atuam e têm histórico na limpeza de praias, rios e áreas naturais. O Instituto Limpa Brasil, participante deste projeto, estará em seu segundo ano promovendo ações em Recife. A quinta ação de limpeza em Recife será liderado localmente pelo Instituto Limpa Brasil e acontecerá no próximo dia 2 de março de 2024, sábado, a partir das 8h na Av. Boa Viagem, Praia de Boa Viagem, nº 2682 (entre Quiosque 16 e 17) em Recife/PE. A ação de limpeza será aberta ao público local devendo apenas confirmar a participação com uma inscrição simples através do link https://bit.ly/mutirao-boaviagem2

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