Colunistas - Página: 269 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Da placidez à rebeldia do Velho Chico (por Paulo Caldas)

Um singelo arrazoado nostálgico, uma viagem a remo contra o rumo do Rio São Francisco, na busca inglória de subverter seu curso inexorável, é a missão literária de Marise Helena de Araújo no seu “Petrolina, cadê você, menina?”, 284 páginas, Editora Gráfica Franciscana. O texto resgata das margens do rio fatos e personagens fictícios ou não, vivenciados nos inesquecíveis anos de 1960 e 1970. Aos olhos do leitor são como uma película de cinema rodando ao contrário, feito as rodas de uma diligência nos antigos filmes em preto e branco. No conteúdo, a autora tece bordado que mescla trechos em prosa poética do drama ao risível com passagens pelo encantado, quando adere aos mitos ocultos nas profundezas do rio. Mas é na época da interminável Jovem Guarda que a correnteza de letras se mostra mais célere e o leito mais caudaloso. Os contos, quase crônicas e as crônicas quase contos, contemplam os ditos, gírias, trajes, hábitos, cantos, ídolos e os rigores de uma sociedade tradicionalista em contraponto com as ingênuas manifestações que a revolução comportamental motivada pela ânsia de libertação dos costumes que, na ótica atual nem parecem tão revolucionários assim. A autora relembra os ritmos, trotes, críticas tímidas às baionetas políticas da época e dogmas compulsórios vindos do catecismo, contudo rejeitados pelas influências do comportamento da geração paz e amor, espelho refletor de uma espécie de Woodstock ribeirinho. Aquilo foi um antagonismo mais ou menos consentido, que tomou de assalto o cenário de um colégio de freiras e o cotidiano das famílias regidas sob um código de ética sertaneja, pontuado por recomendações ancestrais no cenário provinciano de uma Petrolina feita de lirismo e apego ao Velho Chico, seu amante líquido, infinito. Nesse universo, destacam-se os textos “As meninas que não foram à festa, A feira, A festa da padroeira, A serpente encantada, A donzela e o Rei Roberto Carlos e A menina e o vidente”. Serviço: O livro pode ser adquirido pelo Face book: Marise Helena de Araújo, ao preço de R$ 30,00.

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A transformação digital pode mudar até o modo de governar (Por Bruno Queiroz)

Em meio à conturbada cena política vivida atualmente no Brasil, com problemas graves de corrupção e uma grande necessidade por reformas, o processo de transformação digital, resultante da combinação do uso do smartphone com a internet, vem impactando não só as empresas, mas também os governos e, sobretudo, a vida dos cidadãos. Parece que filas, autenticações, carimbos e assinaturas vão ficando cada vez mais no passado. Grandes exemplos já são conhecidos, como a declaração de imposto de renda e a escolha das vagas para uma universidade federal, entre outras ações. Nesse sentido, o grande avanço da tecnologia pode vir a transformar até regimes de governo, como a democracia. Costumeiramente caracterizada pela representatividade, na qual os cidadãos escolhem representantes (vereadores, deputados, senadores) para legislar, o aplicativo Mudamos (www.mudamos.org), idealizado por um ex-juiz e lançado em março deste ano, está se propondo a colocar em prática o modelo de democracia direta, pela qual o cidadão pode requerer sem intermediários o aperfeiçoamento e a criação de leis. Pensado para usar o recurso do Projeto de Iniciativa Popular, previsto desde a Constituição de 1988, que permite a apresentação de projeto de lei diretamente pelos cidadãos, o aplicativo resolveu um dos grandes empecilhos para transformar o projeto em realidade: a exigência de 1% de assinaturas dos eleitores, cerca de 1,4 milhão atualmente. Além da dificuldade de coletar as assinaturas no papel, ainda havia o problema da verificação da autenticidade. Para ser um ideia do tamanho do problema, desde que a constituição foi promulgada há 29 anos, apenas quatro projetos foram apresentados nesse período e todos eles precisaram ser apadrinhados por um deputado federal para ter prosseguimento, desfigurando a proposta original da lei. Atualmente, menos de dois meses após o lançamento do Mudamos, o aplicativo já possui três projetos na fase de captação das assinaturas para serem apresentados à Câmara dos Deputados: pelo fim da compra de apoio político, reforma política  e segurança pública. O Mudamos usa a mesma tecnologia adotada pelos bancos (blockchain) que possibilita auditar a veracidade das informações do cidadão. Isso resolveu a alegação da Câmara dos Deputados de que não tinha condições técnicas de checar todas as assinaturas para dar andamento ao projeto. Seguindo essa tendência, o próximo passo da tecnologia é permitir um maior nível de interação entre o eleitor e o governo. Um exemplo é dispensar a urna eletrônica e usar o smartphone em plebiscitos, referendos e, até mesmo, nas eleições gerais (num futuro breve) para os representantes municipais, estaduais e federais, assim como para os cargos executivos: prefeito, governador e presidente. Além de simplificar a vida do eleitor, haveria uma grande redução de despesas para o governo.

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O que diz o livrinho? (por Francisco Cunha)

Feitas as contas, tenho mais de 40 anos de “janela”, observando com atenção o cenário político e econômico do País. Sim, desde que entrei na faculdade acompanho atentamente a cena nacional e posso dizer, sem medo de errar, que não lembro de ter visto uma situação política tão “enevoada” no curto prazo como esta que estamos vivendo nos dias de hoje. Fui testemunha ocular da segunda metade da ditadura militar, vivi a incerta abertura democrática, a luta e a conquista da anistia, a angustiante eleição e morte de Tancredo Neves, o titubeante governo Sarney, o decepcionante Plano Cruzado, a efervescente Assembleia Nacional Constituinte, a festa das eleições diretas para presidente, a surpresa da eleição, do confisco e do impeachment de Collor, o insólito governo Itamar, a desconfiança e o sucesso do Plano Real, a eleição e o governo de FHC, a revolucionária eleição e o governo distributivista de Lula, e o errático período Dilma. Sem falar na infinidade de crises inclusas em todos esses períodos... Todavia, sempre tinha um sentimento mais ou menos claro do que viria depois da tempestade, mesmo quando ela parecia (e era!) bem forte. Hoje, o tempo nublou de vez e a crise da sucessão do presidente Temer mergulhou nas “brumas de Avalon”, com o País literalmente dividido entre “coxinhas” e “mortadelas”, o que dificulta em muito a saída negociada do impasse... Em meio às névoas da incerteza, todavia, tenho uma firme convicção: a saída tem que ser constitucional, qualquer que seja ela! O Estado de Democrático de Direito foi, junto com a estabilidade econômica, a grande conquista da luta cidadã de toda uma geração, empreendida ao longo das últimas décadas. Qualquer tentativa de aventura fora disso, não podemos esquecer, é crime de lesa-pátria! Relata a crônica histórica que o primeiro presidente eleito depois da ditadura Vargas, o marechal Eurico Gaspar Dutra, sempre que lhe apresentavam alguma questão politicamente cabeluda, perguntava, apontando para o pequeno exemplar da Constituição de 1946 que levava consigo: “o que diz o livrinho?” O próprio presidente Temer, professor de direto constitucional que é, no seu discurso pós-impeachment, citando o presidente Dutra, prometeu ter sempre esta atenção. É chegada a hora do mais duro teste dos últimos tempos: fora do “livrinho” não há salvação e todo o resto, por mais sedutor que seja, não passa de aventura casuística!

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Papo de cronista (por Joca Souza Leão)

Rubem Braga Passou a noite enchendo a cara com o Diabo; os dois saíram do bar dia claro. – Vai pra onde, Rubem? – Vou dormir. E você? – Vou à missa... Antônio Maria Leitora: Meu marido sua muito no sovaco. Que devo fazer? A.M.: Divirta-se na área enxuta. João Antônio Morreu Esdras Passaes, amigo de João: – Matou-se de viver e de beber. Rachel de Queiroz – Meu maior desejo para o Ano Novo é prosperidade, paz, saúde, essas coisas. Mas minha vontade mesmo é olhar para o ano de frente e lhe dizer na cara: te dana! Lourenço Diaféria O sargento Sílvio morreu ao pular no poço das ariranhas no zoo e salvar uma criança de 14 anos. – Prefiro esse sargento herói ao Duque de Caxias. Mário Prata –A principal diferença entre a revista Playboy americana e a Playboy brasileira não é a língua. É a bunda. Arnaldo Jabor Encontro com uma leitora no calçadão do Leblon. – Jabor, o que você tem contra as mulheres raspadinhas? – Nada... Acho lindo, mas não consigo ver ali um bigodinho sexy... não consigo evitar... Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney... Antônio Callado – Os personagens da vida real dividem-se em duas categorias: os que têm boa presença e os que têm péssima ausência. Boa presença, todos falam bem dele quando está presente; péssima ausência, todos falam mal quando está ausente. No mais das vezes, a mesma pessoa. Albert Camus – De um sonho pode-se dizer qualquer coisa, menos que é mentira. João Pereira Coutinho – Não é fácil comentar a loucura: uma pessoa acaba por confundir-se com ela. Luiz Ruffato (Na boca de Bibica, personagem.) – Seu Antônio, não sabia que o senhor apreciava safadeza. Luís Fernando Verissimo – Conto nos dedos os Homens que são Homens no Brasil: quatro. E eles estão dispostos a lutar pela regeneração do macho brasileiro. Eles só não se reúnem regularmente pra não parecer que é coisa de veado. Ferreira Gullar – Duvido que, num mundo cheio de gente, alguém possa meter na cabeça que só existe fulano ou fulana e achar que é impossível viver sem ele ou sem ela. O amor é uma doença como outra qualquer.

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Máquina do tempo (Por Bruno Moury)

Não é preciso nenhuma engenhoca construída por um cientista maluco para voltar no tempo (sim, eu também assisti De volta para o futuro). Minha máquina do tempo é um Graham’s Twany Port de 30 anos. Vinho do porto do bom! Foi ele que me trouxe até aqui. Estou em 1992. Tenho 17 anos. Acabo de chegar na Rua Bruno Veloso, em Boa Viagem, aqui mesmo no Recife. O Graham’s me trouxe, em sexta marcha, ao paraíso: uma gaiola de 150 metros quadrados. O apartamento 602 do Edifício Sérgio Godoy. Aqui guardei felicidade. Vejo a sala de estar. A varanda mais adiante. Reconheço os móveis. Olha lá, o bar da sala! Não se usa mais, em 2017. Dobro à direita, percorro o corredor e entro no quarto de Edmar, meu irmão. Escolho um disco de vinil, do Queen. Ponho Don’t Stop me Now para tocar na radiola, com Freddy botando pra foder. Saio do seu quarto e entro no meu. Abro meu guarda-roupas. Vejo, colado na porta, pôsteres do Legião, Paralamas, Guns e R.E.M. A cama desarrumada. O quarto está uma bagunça. Entro no quarto dos meus velhos. Lá está meu pai. Deitado na sua cama. O calcanhar rachado. Me aproximo com cuidado para não acordá-lo. Beijo o seu rosto e aliso o seu cabelo. Sussurro no seu ouvido: “obrigado, por tudo”! Minha mãe está ao seu lado. Estão descansando após o cozido. É um domingo. Deito entre eles. Abraço-os. Sinto o cheiro. Beijo-os novamente. Levanto. Retorno à sala. Abro a porta. Chamo o elevador. Estou no pilotis. Falo com Aderbal, o porteiro, que olha com cara de quem desconfia me conhecer. Desço as escadas. Estou na rua. Escondo-me atrás de uma árvore e fico espiando a escadaria do Almeida Garret, o prédio em frente. Lá, reunidos, estamos todos nós: eu, Paulo Gordo, Macaxeira, Forminha, Breno, Marne, Patão, Pitoquinha, Alessandra, Ana Paula, Maguinho, Arroz, Pompéia, Zéconha, Fifa, Mamá e mais um bando de amigos. Olha eu lá no meio da turma. Como sou magrinho. Olha como estamos felizes! Meu Deus! Quero ir lá abraçar a todos, mas não posso. Ah, Rua Bruno Veloso! Que saudade! Que prazer voltar aqui. Localização estratégica para um jovem com testosterona: uma esquina depois do Sampa Night Club e uma antes do Holliday. A lot of teachers! Jogar bola na praia, tomar Coca-cola na barraca do Gordo, comer e beber na picanha no Tio-Dadá, ir para festinhas de prédios vizinhos, jogar Playtime, Atari, andar de skate, surfar em frente ao Acaiaca (ainda não tem tubarão...). Delinquência juvenil perdoada pelo tempo. Saudade do caralho. Desculpe-me por escrever sobre meu infinito particular sob o efeito do Porto. Choro. Agora estou rindo. Estou eufórico. Escuto Stones. Sinto o cheiro da minha infância. Percebo que já retornei a 2017. Preciso dormir. Amanhã acordar. Quem sabe alugar uma fita de vídeo ou assistir aula no Colégio Atual. Sentar ao lado de Nilo. Meu amigo Nilo. Morto num acidente de carro. Vivo. Vivíssimo. Intacto em minha memória.

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Carlos de Hollanda: a voz que se alevantava (Por Marcelo Alcoforado)

Quando o Recife comemorou os 30 anos de existência do Salão dos Independentes, não se ouviu uma única voz, um sussurro sequer, a pronunciar o nome dele. Logo o nome dele, artista de méritos, um pintor, desenhista, ilustrador e, sobretudo, um escultor de especial talento. Estava configurada uma inominável injustiça, mesmo porque mais de que um artista, ele foi um defensor incansável da arte pernambucana. Já que se falou em injustiça, responda-se: o que é justiça? A resposta é relativamente simples: é o que está conforme o que é direito, o que é justo, incensurável. O reconhecimento do mérito de alguém faz, igualmente, parte do conceito de justiça. Então, pode-se dizer, sim, que justiça é a força moral de reconhecer o direito de cada um, vez que, somente através dela se alcançará a paz. Carlos de Hollanda, o injustiçado, ou para os que quiserem adocicar a verdade, o esquecido, organizou e participou do 1º Salão de Artes Independentes de Pernambuco, ocorrido em agosto de 1933. No Recife, era um tempo em que só se viam as ingentes dificuldades que dificultavam as atividades culturais, especialmente levar cultura ao povo. Os artistas ainda anônimos, muitos transbordantes de talento, existiam, como existem nos dias de hoje, mas se deparavam com obstáculos intransponíveis a vencer. Como mudar a ordem vigente, sem as armas do incentivo? Como tornar a arte um bem realmente acessível, tanto que estimule a sua produção? Ora, se desde as cavernas a arte se faz fundamental na vida das pessoas, por que não estimular esse fluxo? ruminava Carlos de Hollanda, e a plenos pulmões deblaterava a falta de apoio e de oportunidades. Não se imagine, porém, que a vida de Carlos de Hollanda foi toda voltada para o exercício da política. Entre as batalhas, produziu quadros, desenhos, capas de livros e revistas, e duas esculturas. A primeira, um busto do maestro Carlos Gomes, em madeira de lei, com 65 centímetros de altura, que se encontra no teatro de Santa Isabel. A outra, por encomenda do governo pernambucano, representava a pujança da nossa indústria, foi exposta no Rio Grande do Sul, em evento sobre a Revolução Farroupilha. Mesmo assim, a conduta de Carlos de Hollanda lhe traria dissabores. Quer ver um exemplo? A única vez que seus quadros mereceram uma visão de conjunto foi logo após ele haver morrido. Quer outro? De 1930 até hoje, não teve sua obra reunida para análise e reavaliação crítica! Este outro é profundamente censurável: hoje em dia, apesar da importância de que se reveste, a sua obra não tem um lugar adequado para facilitar o acesso ao púbico. Vaga, vulnerável a danos, em casa de parentes e amigos, quando deveriam estar em mãos profissionais. Para a imprensa, Carlos de Hollanda era um talento insubmisso e quase louco. Para Aníbal Fernandes, no dia seguinte ao de sua morte, este Carlos de Hollanda, de quem os jormais noticiaram, ontem, a morte, era um artista que a cidade precisava conhecer para sentir o seu desaparecimento. Ainda sobre a morte do artista, comentou o teatrólogo Waldemar de Oliveira: morre com ele um dos muitos artistas que o Recife possui e o Recife mata. E refletindo o quanto Carlos de Hollanda houvera sido esquecido, disse, mais adiante, que o artista fora mais do que anônimo: não passara das colunas amigas dos jornais e sua celebridade não foi além do Café Lafayette, uma antiga cafeteria existente na esquina da rua do Imperador com a Primeiro de Março. Carlos de Hollanda nasceu em 5 de maio de 1905, no Cabo de Santo Agostinho, conviveu com artistas do quilate de Percy Lau, Carlos Amorim, Bibiano Silva, Renato Silva, Augusto Rodrigues, Murilo Lagreca e Elezier Xavier, e morreu em 1938, aos 33 anos. *Por Marcelo Alcoforado, colunista da Revista Algomais

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Concursos em PE: 280 vagas com salários de até R$ 4,2 mil

Seis concursos e seleções públicas em Pernambuco estão abertos, com a abertura de 280 vagas. As oportunidades são para a prefeitura de Lagoa dos Gatos, para a Secretaria Executiva de Ressocialização, o Conselho Nacional de Técnico em Radiologia, o Conselho Regional de Biomedicina, além da Funape e Funase. Confira abaixo o quadro de vagas e as informações referentes às inscrições e salários de cada seleção. Secretaria Executiva de Ressocialização - SERES Vagas: 85 Oportunidades: Servidores da Seres (oportunidades para profissionais com ensino superior em qualquer área e portadores de habilitação na categoria "B") Inscrições: Entre os dias 7 de junho e 3 de julho de 2017, via internet, no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/seres_pe_17 Salários: R$ 3.872,82 (vencimento mais as vantagens) Baixe o edital: Concurso para a Seres Conselho Nacional de Técnico em Radiologia - Regional Pernambuco Vagas: 3 vagas (mais 75 para o cadastro de reserva) Oportunidades: Uma vaga para gente fiscal, uma para auxiliar administrativo e uma para técnico em contabilidade. Inscrições: Até o dia 10 de julho, exclusivamente via site www.quadrix.org.br. Salários: R$ 1.069,20 (para auxiliar e técnico) e R$ 2.057,15 (para agente). Os profissionais terão direito ao valor de R$ 330 de vale refeição. Baixe o edital: Concurso do CONTER Conselho Regional de Biomedicina Vagas: 3 Oportunidades: Uma vaga destinada à fiscal de biomédico (para graduados em Biomedicina; registrados no Conselho Regional de Biomedicina; e com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) - categoria “B”) e duas vagas para agente administrativo (necessário ensino médio completo). Inscrições: Até o dia 5 de julho de 2017, exclusivamente via internet, pelo site www.eplconcursos.com.br Salários: Entre R$ 2.000 e R$ 4.200 Baixe o edital: Concurso do CRBM Prefeitura de Lagoa dos Gatos Vagas: 33 Oportunidades: Para professor, agente de combate às endemias, agente comunitário de saúde e motorista socorrista para o SAMU. Inscrições: Presencialmente na Secretaria de Administração da Prefeitura Municipal da Lagoa dos Gatos (Av. 7 de setembro, nº 44, centro de Lagoa dos Gatos, no horário das 8h às 13h), até o dia 15 de junho de 2017. Baixe o edital: Seleção para Prefeitura de Lagoa dos Gatos Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco (Funape) Vagas: 52 Oportunidades:  10 vagas para analistas jurídicos previdenciários e 42 vagas para analista em gestão previdenciária Inscrições: Entre os dias 19 de junho e 20 de julho pelo site da FCC (http://www.concursosfcc.com.br/) Salários: R$ 3.678,05 (com vale-alimentação de R$ 246,40) Baixe o edital: Concurso para Funape   Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) Vagas: 100 Oportunidades: Para agentes socioeducativos (nível médio) nos municípios de Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Petrolina e Arcoverde. Inscrições: De 7 de junho a 14 de julho de 2017, via internet: www.institutodarwin.org Salários: R$ 1.320 Baixe o edital: Seleção para Funase

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A cidade dos sonhos de Ricardo Brennand (por Leonardo Dantas)

Em 27 de maio passado, o industrial Ricardo Coimbra de Almeida Brennand, completou 90 anos de existência, notabilizando-se não somente como um construtor de fábricas (19 projetadas e modernizadas), mas também como grande criador do Instituto Ricardo Brennand, a Cidade dos Sonhos, que hoje se destaca em um dos mais importantes museus do Brasil. Tudo começa quando ele, ainda muito jovem, inicia a sua coleção de armas brancas. Durante toda a sua vida e em todas as suas viagens aos mais diferentes países, foi ele formando a sua própria coleção, reunindo espadas, facas, alabardas, lanças, escudos, punhais, adagas, armaduras (para cavalos e cavaleiros), balestras, elmos, arcabuzes, espingardas, mosquetes, carabinas, pistolas de duelo, milhares de canivetes, uma singular armadura para cachorro, quadros e esculturas de procedências diversas, além de curiosidades outras como as espadas de cerimonial do Rei Faruk I do Egito, estas últimas folheadas a ouro e cravejadas por brilhantes. Antes da criação do instituto, armas brancas não só da Europa, mas do Oriente, como as procedentes da China, Japão, Índia (verdadeiras joias da cutelaria mongol), do Nepal, da Oceania, integravam um pandemônio de peças que se espalhava pelos diversos cômodos de sua residência em São João da Várzea. No início do século 21, capitalizado com a venda de três fábricas de cimento do Grupo Brennand, Ricardo Brennand pensou em tornar realidade um antigo sonho: o de reunir no mesmo local todas as peças de sua monumental coleção. Através de traços rabiscados com uma caneta vermelha, ele ia criando algo semelhante a um castelo medieval, como aqueles que despertaram a sua atenção quando de suas visitas ao Vale de Loire (Vallé de la Loire), na França. Desejava Ricardo Brennand tão somente um cenário medieval que servisse de fundo para exposição e guarda de suas peças centenárias. Um castelo construído no estilo Tudor; o mesmo estilo que dominou a arquitetura inglesa entre 1585 a 1603, tão presente nos prédios das Universidades Cambridge e Oxford, que remonta aos primeiros tempos do neogótico. Não mais pensamentos ou hipóteses, mas um castelo medieval na Várzea do Capibaribe, com todas as suas nuances, particularidades e mistérios, que pudesse abrigar a sua incomparável coleção de armas brancas, grande parte delas verdadeiras joias da cutelaria universal. A tarefa de transformar o sonho em realidade foi entregue à firma Augusto Reinaldo Arquitetura e Desenho, cujo titular entregou-se de corpo e alma à ideia. Para isso, viajou ele à Europa numa temporada de observação aos monumentos do Vale de Loire, bem como de outros recantos da França, a fim de adquirir restos de demolição de antigos castelos a serem aplicados na construção do novo Castelo de São João. Concluída a sua viagem de observação, Augusto Reinaldo vai ao encontro de Ricardo Brennand, no Hotel Ritz de Paris, levando em mãos uma coletânea de fotografias documentando 23 castelos do Vale do Loire, com detalhes que ele gostaria de repetir no Castelo de São João; inclusive a portada de entrada esculpida em pedra, originária de um castelo francês. *Artigo da coluna Arruando por Pernambuco, assinada pelo jornalista e historiador Leonardo Dantas

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Recife respira cinema (Por Wanderley Andrade)

Opções não faltam no Recife para aqueles que não dispensam um bom filme. Começou esta semana na cidade dois grandes eventos relacionados à sétima arte: o Festival Varilux de Cinema Francês e a Mostra Zezé Motta – 50 Anos de Cinema. A edição 2017 do Festival Varilux de Cinema Francês, que teve início no último dia 7, traz como ponto forte a diversidade em sua programação. Filmes autorais, comédias, filmes infantis: ao todo serão exibidas 19 produções, inéditas no Brasil, incluindo um documentário e um clássico. Grandes nomes do cinema francês serão vistos na tela grande, como Gérard Depardieu, Catherine Deneuve, Juliete Binoche e Marion Cotillard. Além de produções recentes como Rodin (filme exibido recentemente em Cannes, que conta a história do famoso escultor francês), será exibido o clássico Duas Garotas Românticas. A comédia-musical, indicada ao Oscar de melhor trilha sonora em 1969, chega em 2017 ao seu 50º aniversário. É dirigida por Jacques Demy e Agnès Vardia e traz no elenco a atriz Catherine Deneuve. O evento acontece em mais de 55 cidades do Brasil. Em Pernambuco, os seguintes cinemas recebem o festival: São Luiz, Cinema do Museu (Fundação Joaquim Nabuco), Moviemax Rosa e Silva, Cinemark Shopping RioMar, Cinépolis Guararapes e Cine Theatro Guarany, na cidade de Triunfo. A programação segue até o dia 21 de junho. A mostra Zezé Motta – 50 Anos de Cinema começou no último dia 6 na Caixa Cultural Recife. O evento faz uma mais que merecida homenagem a uma das grandes atrizes do cinema brasileiro. A mostra, idealizada pela filha de Zezé Motta, a produtora cultural Carla Barbosa, exibirá, ao todo, 20 importantes filmes da carreira da atriz, entre eles, Xica da Silva (1976), Para Viver Um Grande Amor (1983) e Bom Dia Eternidade (2010). Na programação paralela, o destaque fica para a palestra A Mulher Negra no Cinema Nacional, no dia 9, que trará uma importante e necessária reflexão sobre o papel da mulher negra no cinema brasileiro. Além da palestra, será realizado na terça (13) um debate que contará com a presença de Zezé Motta e do diretor Cacá Diegues. Programação Festival Varilux de Cinema Francês: http://variluxcinefrances.com/2017/programacao/ Mostra Zezé Motta - 50 Anos de Cinema: https://www.facebook.com/MostraZezeMotta50AnosDeCinema/

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Confira os concursos disponíveis em Pernambuco

Ao todo são 133 vagas em disputa em seis concursos abertos em Pernambuco. Além das prefeituras de Ribeirão, Garanhuns e Lagoa dos Gatos, destacamos também os concursos da Secretaria Executiva de Ressocialização, Conselho Nacional de Técnico em Radiologia e Conselho Regional de Biomedicina. Em um período de poucas vagas efetivas no setor público, a maioria das oportunidades são temporárias, feitas via seleção simplificada. Prefeitura de Ribeirão Vagas: 5 Oportunidades: Médicos, para suprir demandas do município de Ribeirão na área de Média e Alta Complexidade e Atenção Básica Inscrições: Até o dia 6 de junho, no endereço da Secretaria de Saúde do Município de Ribeirão/PE, tal seja, na sua sede localizada na Av. Mário Domingues, 876, Centro, Ribeirão/PE. Salários: Entre R$ 6 mil e R$ 7,5 mil Edital: 03 SELEÇÃO SIMPLIFICADA EDITAL Prefeitura de Garanhuns (Secretaria Municipal de Assistência Social) Vagas: 4 Oportunidades: Psicólogo, Assistente Social, Advogado e Motorista com CNH na categoria "B" Inscrições: entre os dias 15 e 31 de junho. As inscrições só acontecerão na Casa dos Conselhos, na Rua Ernesto Dourado, n° 890, Heliópolis, no horário das 08h as 14h. Os candidatos deverão levar os documentos exigidos em edital. Salários: Entre R$ 1.500 e R$ 1.600 Baixe o edital: Seleção em Garanhuns Secretaria Executiva de Ressocialização - SERES Vagas: 85 Oportunidades: Servidores da Seres (oportunidades para profissionais com ensino superior em qualquer área e portadores de habilitação na categoria "B") Inscrições: Entre os dias 7 de junho e 3 de julho de 2017, via internet, no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/seres_pe_17 Salários: R$ 3.872,82 (vencimento mais as vantagens) Baixe o edital: Concurso para a Seres Conselho Nacional de Técnico em Radiologia - Regional Pernambuco Vagas: 3 vagas (mais 75 para o cadastro de reserva) Oportunidades: Uma vaga para gente fiscal, uma para auxiliar administrativo e uma para técnico em contabilidade. Inscrições: Até o dia 10 de julho, exclusivamente via site www.quadrix.org.br. Salários: R$ 1.069,20 (para auxiliar e técnico) e R$ 2.057,15 (para agente). Os profissionais terão direito ao valor de R$ 330 de vale refeição. Baixe o edital: Concurso do CONTER Conselho Regional de Biomedicina Vagas: 3 Oportunidades: Uma vaga destinada à fiscal de biomédico (para graduados em Biomedicina; registrados no Conselho Regional de Biomedicina; e com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) - categoria “B”) e duas vagas para agente administrativo (necessário ensino médio completo). Inscrições: Até o dia 5 de julho de 2017, exclusivamente via internet, pelo site www.eplconcursos.com.br Salários: Entre R$ 2.000 e R$ 4.200 Baixe o edital: Concurso do CRBM Prefeitura de Lagoa dos Gatos Vagas: 33 Oportunidades: Para professor, agente de combate às endemias, agente comunitário de saúde e motorista socorrista para o SAMU. Inscrições: Presencialmente na Secretaria de Administração da Prefeitura Municipal da Lagoa dos Gatos (Av. 7 de setembro, nº 44, centro de Lagoa dos Gatos, no horário das 8h às 13h), até o dia 15 de junho de 2017. Baixe o edital: Seleção para Prefeitura de Lagoa dos Gatos  

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