Arquivos Cultura E História - Página 105 De 369 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Expo Carro

Exposição e encontro de carros antigos no Shopping Patteo Olinda

Até o dia 14 de agosto, os amantes de carros antigos poderão conferir, no Shopping Patteo Olinda, uma exposição com 13 veículos clássicos, entre eles Chevette, Puma, Maverick GT, Corcel, Rural, Kombi, Fusca e Brasília. A exposição, promovida pelo grupo Revolks Aircooled, é gratuita e acontece nos pisos subsolo, térreo, L1 e L2. Além disso, no domingo (14), quando se comemora o Dia dos Pais, o centro de compras vai receber um Encontro de Carros Antigos, na garagem G3. O evento acontece das 14h às 21h e será aberto ao público. Os proprietários de veículos antigos que queiram participar podem levar seus carros, desde que cumpram alguns pré-requisitos. O veículo deve ter sido fabricado até o ano de 1996 e ser de modelos como Fusca, Chevette, Gol Quadrado, Opala, Brasília, Fiat 147, Kombi Clipper, Corcel, TL, TC, Karman Ghia, Rural, Puma, Veraneio, Caravan, Santana, Maverick, C10, D20, Gordini e Aerowyllis. O acesso dos carros participantes deverá acontecer através do edifício garagem. Já o acesso do público geral será realizado através dos elevadores sociais disponíveis no shopping. Outras atrações como música ao vivo, recreação infantil, feira de artesanato e de miniaturas, além de mercado de pulgas com venda de peças de reposição para os veículos também farão parte do evento. Ainda, uma ambulância antiga de 1989, toda equipada e restaurada, estará realizando a vacinação por demanda espontânea para residentes em Olinda. O ingresso para o Encontro de Carros Antigos, realizado pelo Shopping Patteo Olinda em parceria com a Revolks Aircooled e Prefeitura de Olinda, será a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis que serão entregues para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Mais informações estão disponíveis no Instagram @revolks_aircooled. O Shopping Patteo Olinda fica na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada.

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teatro magico

Teatro Mágico volta ao Recife com show "Luzente"

Após um hiato de cinco anos, os fãs do grupo poderão conferir o mais novo show do Teatro Mágico, que fará uma única apresentação, na cidade, no próximo dia 13 de agosto. Em turnê pelo Nordeste, o grupo traz para o público recifense uma proposta pautada no recente álbum, intitulado Luzente, com canções interpretadas pelo compositor e vocalista Fernando Anitelli, também responsável pela fundação do grupo, em 2003. As novas músicas propõem uma abordagem mais pop e dançante, mas preserva a essência do grupo, um dos nomes mais icônicos da música brasileira. O show também inclui a apresentação de clássicos do Teatro Mágico, como “O anjo mais velho”, “Pena”, “Camarada d’Água” e contará, também, com a participação especial da cantora paulistana Nô Stopa. Além das músicas, as características marcantes do grupo musical continuam presentes misturando elementos de circo e teatro, envolvendo a plateia com performances impactantes e interatividade, que conquistaram uma grande e devotada base em todo Brasil ao longo da trajetória do Teatro Mágico. A apresentação traz, ainda, temas da atualidade, instrumentistas e bailarinos caracterizados, canções solares, contagiantes, e uma proposta lúdica, voltada para a toda a família. Luzente é o sexto álbum de estúdio e oitavo da carreira do grupo, e teve como inspiração o cenário desafiador vivenciado pelo mundo nos últimos anos. “A ideia foi trazer uma fresta de luz e possibilidades em um cenário devastado”, afirmou Fernando Anitelli, que assina a produção com Daniel Santiago. Uma das músicas do novo trabalho chama-se Laço e é uma composição do pernambucano Igor de Carvalho. “Igor é um dos grandes compositores que tive a honra de conhecer na caminhada da Música. Ele cantou a canção para mim num encontro que tivemos e me apaixonei pela letra!”, frisou Anitelli. As 11 faixas foram mixadas e masterizadas pelo engenheiro de som Rodrigo Roots Sanches, ganhador de dois Grammys Latino. As canções são inéditas e tocadas por Fernando Anitelli (voz e violão), Daniel Santiago (guitarra, baixo, violão, piano e teclados), Nicolas Krassik (violino), Rafael dos Santos (bateria) e Rodrigo Sanches (bateria e efeitos sonoros). Serviço Show Luzente (Teatro Mágico)Data: 13 de agosto (sábado)Horário: 20 horasLocal: R. Dom Bôsco - Boa Vista, Recife - PEIngressos à venda em: ingressomagico.com.br

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A heranca da minha avo

Exposição ‘Primeiro a fome, depois a lua’ celebra os 90 anos de José Cláudio na Galeria Marco Zero

Seleção inédita de obras evidencia o tema trabalhador na mostra, que começa no próximo dia 11 e segue até outubro, com entrada gratuita Festejando os 90 anos do pintor, desenhista, gravador, escultor, crítico de arte e escritor José Cláudio, um dos mais ilustres e produtivos representantes da arte pernambucana, a Galeria Marco Zero anuncia o artista como o protagonista da próxima exposição do espaço, comandado por Marcelle Farias e Eduardo Suassuna. Sob a curadoria de Clarissa Diniz, a mostra, que entra em cartaz no dia 11 de agosto e permanece até 01 de outubro, tomou como ponto de partida o quadro ‘Primeiro a fome, depois a lua’ (1968). O título da obra, pertencente ao acervo original do Museu de Arte do Rio (MAR), batiza a exposição que celebra não apenas a pujança de sua pintura ou experimentalismo de sua obra, mas principalmente o caráter ético de sua trajetória. Com acesso gratuito, a Galeria Marco Zero fica localizada na Av. Domingos Ferreira, nº 3393, em Boa Viagem, no Recife. ABORDAGEM – “Primeiro a fome, depois a lua” elege, como sua perspectiva central, o trabalho. Fundamentalmente, como José Cláudio enfocou o tema do trabalhador em sua obra e, ao mesmo tempo, compreendeu e politizou sua própria posição de artista como uma condição de trabalho. O conceito curatorial apresenta ao público não as reconhecidas dimensões paisagísticas de sua pintura – as quais são especialmente conhecidas em Pernambuco – mas, ao contrário, seu menos acessado engajamento social e político. “A exposição revela um artista atento às urgências sociais que não são diferentes da sua prática artística, onde José Cláudio se dispunha a pintar oito horas por dia, todos os dias. Dessa forma ele entendia e queria mostrar que o artista é também um trabalhador”, explica Clarissa. SELEÇÃO INÉDITA - Além de reunir obras de colecionadores privados, datadas desde a década de 1950, a exposição apresenta importantes registros da coleção particular do artista, como os cadernos que José Cláudio produziu durante uma expedição pelo Rio Madeira, coordenada pelo zoólogo Paulo Vanzolini em 1975. Compreende a série dos carimbos; sua colaboração com o desenvolvimento de cartazes e pinturas murais para campanhas eleitorais; sua atuação como cronista e até mesmo – a exemplo do abissal projeto escultórico hoje guardado no Santuário dos Três Reinos – sua disposição a encarar grandes empreitadas de trabalho, que contaram com a colaboração com trabalhadores de áreas diversas: convocados não só por seu trabalho técnico ou mecânico, como também criador. Serviço:Exposição ‘Primeiro a fome, depois a lua’ - Obras de José Cláudio, com curadoria de Clarissa DinizGaleria Marco Zero – Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa ViagemAbertura:11/08 às 19h | Visitação 11/08 até 01/10Horário - seg à sex | 10h-19h | sáb |10h-17hAcesso gratuito

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festival coco

13º Festival Lula Calixto traz 43 atrações, volta do público em Arcoverde e projeta compra da sede do Coco Raízes

Festividade gratuita reúne diversas manifestações culturais e expressões artísticas durante três dias seguidos, de 12 a 14 de agosto, no Alto do Cruzeiro e palhoção "Prepara o tamanco que a caravana não morreu e vai levantar poeira, celebrando 24 anos de existência e resistência do grupo Coco Raízes de Arcoverde". Esse é o convite do mestre Assis Calixto, patrimônio vivo de Pernambuco, para o 13º Festival Lula Calixto, que acontecerá gratuitamente em Arcoverde, Sertão pernambucano, durante três dias seguidos, de 12 a 14 de agosto (sexta, sábado e domingo), nos turnos da tarde e noite. De volta presencialmente após dois anos, a celebração leva o nome do irmão de Assis, responsável por fundar o grupo Samba de Coco Raízes de Arcoverde, em 1992, que completa 30 anos de tradição no samba de coco trupé, uma das maiores referências da cultura popular do Brasil.   O Festival Lula Calixto, criado para homenagear o fundador do samba de Coco Raízes de Arcoverde e com produção de Bia Leite, terá nesta edição 43 atrações divididas em dois palcos: Alto do Cruzeiro (principal - sede), ponto turístico da cidade, e Dos Mestres, palhoção em frente ao ateliê de Assis. A nova sede do Coco Raízes, inclusive, está localizada no Alto do Cruzeiro.  Diversas manifestações culturais e expressões artísticas de diferentes regiões irão se apresentar nos locais, promovendo um encontro multicultural no portão do Sertão do estado. Entre as atrações de Arcoverde em sua maioria, Recife, Olinda e Pesqueira (Agreste) estão Coco de Mulheres com participação especial de Mãe Beth de Oxum, Helton Moura (Arcoverde), Coco Trupé (Arcoverde), Lia Morais (Recife), Capim Santo (Olinda) e Samba de Coco Toype de Ororubá (Pesqueira). Haverá também oficina de dança e recreação para crianças. Além disso, o evento movimentará todo o comércio local. A expectativa é que cerca de 5 mil pessoas seja o quantitativo de público por dia.  "O festival é uma das formas de estimular e alimentar a resistência cultural para a nossa identidade local e regional, resgatando a cultura popular de raiz e dando oportunidade aos seguidores de nossas manifestações vindos de diversos estados. No mês de agosto, a nossa caravana celebra mais um aniversário com seu tradicional e maior festival de cultura popular do Sertão pernambucano", define Assis Calixto.  Pela primeira vez, toda a festividade será transmitida ao vivo pela TV Arcoverde no canal do Coco Raízes no YouTube (Confira). Haverá um QR Code durante a transmissão com o objetivo de conseguir verba para compra da sede do Coco Raízes. Todo o valor arrecadado irá para a aquisição do espaço cultural. O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Arcoverde, Secretaria de Cultura de Arcoverde e Secretaria de Turismo de Arcoverde. "A realização do Festival Lula Calixto faz uma ponte entre a cultura da capital e a do sertão pernambucano. Hoje, ele é considerado um dos maiores encontros culturais da região. Com todo esse apelo, a gente tem certeza que o público chegará junto nos três dias e também ajudará com doações online para que possamos adquirir a nova sede de forma definitiva", comenta a produtora cultural do evento, Bia Leite. Durante os três dias de festival, a “Filarmônica de Arcoverde” fará o toque de alvorada ao amanhecer pelas ruas da cidade e terminará o cortejo na Sede do Coco. A celebração também manterá a antiga tradição com dois palcos funcionando, com apresentações artísticas diurnas, como recitais, encontros de maracatus, grupos folclóricos e oficinas. Em suas edições anteriores, mais de cinco mil pessoas por noite prestigiaram a celebração. Para este ano, a estimativa total é de até 15 mil pessoas. "É importante essa interação entre os grupos culturais e a sociedade. O objetivo é divulgar nossas manifestações artísticas e culturais e ao mesmo tempo fortalecer e incentivar os grupos locais, além de levar música de qualidade para o público do sertão pernambucano e assim movimentar a cadeia produtiva da música local", pontua Bia Leite. Assis Calixto Em 2019, Assis Calixto foi eleito patrimônio vivo de Pernambuco. Natural de Sertânia, no Sertão de Pernambuco, o mestre está com 76 anos, dedicando mais de 60 deles a cultura popular. Ele é um dos responsáveis por fazer de Arcoverde a "Capital do Samba de Coco". Seu primeiro contato com o coco foi ainda criança, com apenas seis anos. Ele concedeu a honraria ao irmão Lula Calixto. Assis dá até hoje continuidade ao legado de Lula.  Assis Calixto se entrega ao samba de coco para manter viva a história de um povo. À frente do Coco Raízes de Arcoverde, leva a embolada do Sertão, influenciada pela cultura indígena e negra, para todas as regiões do Brasil e para o mundo.  Serviço 13º Festival Lula Calixto Data: 12 a 14 de agosto Local: Arcoverde/PE (Alto do Cruzeiro) Turnos: tarde e noite

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MONUMENTO AOS MARTIRES 1

Os protomártires da nossa independência

Faltando pouco mais de um mês para o bicentenário da Independência do Brasil, pouco se espera das comemorações oficiais, inclusive em Pernambuco, onde 30 dos nossos protomártires pagaram com suas vidas pelo ideário de liberdade cultivado em movimentos sediciosos do passado. Quem transita pela Praça da República, através dos seus jardins projetados por Roberto Burle Marx (1909-1994), cercada por monumentos como o Palácio do Governo (1841), o Teatro de Santa Isabel (1850), o Liceu de Artes e Ofícios (1880), o Palácio da Justiça (1930) e o prédio da Secretaria da Fazenda (1944), mal desconfia que o seu solo encontra-se embebido pelo sangue de 8, dos 12 mártires pernambucanos que deram suas vidas em favor da causa da liberdade, quando do Movimento Republicano de 1817. No início do Século 19, quando a atual Praça da República era chamada de Largo do Erário, serviu de cenário à solenidade da Bênção das Bandeiras dos Revolucionários de 1817, ocorrida em data de 3 de abril daquele ano. Pavilhão que, um século depois, voltou a tremular em nossos céus, transformado que foi em Bandeira oficial do Estado de Pernambuco (1917). O local veio a ser chamado de Campo da Honra, em memória aos oito mártires pernambucanos que pagaram com suas vidas pela participação naquele movimento pioneiro de implantação de uma República em terras da América Latina. Em 8 de julho de 1817, foram ali enforcados e esquartejados os capitães Domingos Teotônio Jorge Martins Pessoa e José de Barros Lima (o Leão Coroado), e o padre Pedro de Sousa Tenório (Vigário Tenório). Seguindo-se da execução dos mártires Antônio Henrique Rabelo, Amaro Coutinho, José Peregrino Xavier de Carvalho, Inácio de Albuquerque Maranhão e o padre Antônio Pereira de Albuquerque. Em memória dos Mártires da República de Pernambuco de 1817, foi erigido em 1987 um monumento, moldado em cimento pelo escultor Abelardo da Hora (1924-2014); sob o patrocínio do Governo de Pernambuco, atendendo sugestão do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano; na alameda em frente ao Palácio da Justiça. Estranhamente, nenhum dos que morreram pela causa da nossa liberdade, teve o seu nome assinalado naquele monumento! Na sua base, apenas aparecem transcritos os nomes dos contemporâneos que promoveram tal homenagem (!) No período em que frequentei como Membro do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico-cultural do Estado de Pernambuco, apresentei projeto, aprovado pela unanimidade dos demais conselheiros, no sentido de fazer gravar no granito, os nomes dos 30 Protomártires da Pátria, imolados nos movimentos libertários ocorridos quando da Proclamação da República de 1710, em Olinda; da República Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador de 1824.

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branca de neve

Musical infantil invade teatro do Recife neste final de semana

Agosto terá clássicos da literatura infantil aos teatros de Recife: no dia 14/08, "Branca de Neve" volta ao Teatro Barreto Júnior, nos horários das 10h30, 14h e 16h. A produção é da Humantoche Produções e os ingressos estão à venda apenas no Sympla, através do endereço https://www.encurtador.com.br/agrLR Ricardo Silva, diretor da Humantoche, promete muita interação com a plateia e magia: "Cada apresentação é um momento da gente se desconectar um pouco da realidade e embarcar no encanto das histórias. Por isso a gente invade a plateia, brinca com os pequenos e utiliza os efeitos para trazer essa magia para além do palco". COVID-19É obrigatório o uso de máscaras dentro do teatro, além da apresentação dos comprovantes de vacina. Os ingressos custam R$ 60 inteira ou R$ 30 meia (para estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais e acompanhantes, professores e crianças de 02 a 12 anos). Outras informações pelo  @humantocheproducoes no instagram ou no fone / whatsapp 81 9.98032724. SERVIÇO:Espetáculo: Branca de NeveTeatro Barreto Júnior - R. Est. Jeremias Bastos - Pina, Recife - PE14 de agosto às 10h30, 14h e 16hIngressos: 60,00 inteira / 30,00 meia-entradaaprox. 50min

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Exposicao Ponto de Nao Retorno IRB

Instituto Ricardo Brennand recebe a exposição “Ponto de Não Retorno”

A mostra conta com obras de seis artistas pernambucanos que residem na França e representam a sobrevivência no ecossistema humano Está em exibição na Pinacoteca do Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, a exposição Ponto de Não Retorno, que reúne trabalhos de seis artistas pernambucanos que residem na França - e que aborda temáticas referentes à natureza e às simbologias da terra e do tempo. O diversificado acervo, com cerca de vinte obras, ficará exposto até 4 de setembro e reúne o talento dos artistas Jaildo Marinho, Oscar Malta, Ana Araújo, Maurício Silva, Rodrigo Braga e Sérgio Bello, com trabalhos que versam entre fotografias, esculturas em cerâmica, telas e instalações artísticas. A exposição veio para Recife, por intermédio de Nara Galvão, diretora do Instituto Ricardo Brennand, e conta com apoio do Consulado Geral da França no Recife. "Durante minha pesquisa de doutorado na França, participei de um encontro com artistas franceses e brasileiros com intuito de debater e compartilhar diferentes expertises entre artistas, curadores e profissionais de museus. E a partir dessa conversa surgiu a ideia do Coletivo Brasil França e da exposição que teve amplo apoio do Consulado da França e do InstitutoRB", explica Galvão. A exposição “Ponto de Não Retorno” não é apenas um olhar sobre as simbologias da terra, mas um porvir conceitual, resultado de encontros com artistas nascidos ou criados em Pernambuco e que adotaram Paris como sua cidade mãe e que evoca o ausente presente na natureza. As obras selecionadas representam a sobrevivência no ecossistema humano. Sobre as obras Os artistas Ana Araújo e Oscar Malta assinam a instalação audiovisual que dá nome à exposição. Jaildo Marinho participa com a obra Fortaleza, uma outra instalação, em madeira e aço em grandes proporções composta de agulhas gigantes - um instrumento considerado ancestral para o artista. O Reuso também se faz presente na mostra. Maurício Silva se utiliza de materiais que seriam a princípio descartáveis a exemplo de Aller et retour, no qual o artista guardou bilhetes de metrô e utilizou em sua obra. Ele também buscou referências naquilo que ele denomina “arqueologia do futuro”. Rodrigo Braga indaga a efemeridade da vida através da instalação Plano Base, no qual dois corpos vegetais repousam em assentos concebidos para pessoas, ativando o imaginário de quem as observa.  Sérgio Bello é mais que oportuno também quando retrata as belezas de uma Amazônia sabotada e o nosso Planeta com seus Gritos da Terra. Sobre os artistas Jaildo Marinho - Nasceu em Santa Maria da Boa Vista, no interior de Pernambuco. Iniciou sua formação artística em Recife e aperfeiçoou suas técnicas em Paris, onde vive há quase 30 anos. Suas obras, conta com mostras internacionais como La Vide Oblique na Maison de l'Amérique Latine, a exposição Cristalização no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Derrière les Tableaux na Biblioteca Histórica da Cidade de Paris. Sérgio Bello - Nasceu em Recife, capital. Aos 15 anos iniciou sua formação artística, realizando suas primeiras esculturas em madeira. Mais tarde, concluiu seus estudos na Universidade Federal de Pernambuco e então nos anos 1970, a Licenciatura em Estética e Filosofia da Arte na Universidade Panthéon Sorbonne de Paris, onde vive há mais de 40 anos. De acordo com Sergio, suas obras são elementos que fazem parte dos três reinos sobre o nosso planeta: os reinos vegetal, mineral e animal. Oscar Malta e Ana Araújo - Oscar é cineasta e fotógrafo, possui formação voltada à arte visual a partir das experiências acadêmicas pela L'Institut Nacional de L'Audivisuel em Paris e Faculdade de Belas Artes em Portugal. De acordo com o artista, o segredo por trás da imagem está em questionamentos a partir dos próprios objetos e os espaços de arte. Ana, por sua vez, atua no campo cultural há mais de 20 anos, com destaque na música, onde tocou com grandes nomes da cultura pernambucana e brasileira como Erasto Vasconcelos, Naná Vasconcelos e Alceu Valença. Nos últimos anos, se dedica a projetos e curadoria entre o Brasil, França e Portugal. Maurício Silva - Outro artista nascido em Recife, utiliza vocabulário plástico diversificado a partir de suas pinturas, desenhos e esculturas. Nos anos 1990, adicionou a suas técnicas: fotografias, instalações e performances. Suas obras compõem coleções no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Universidade Federal de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco. Expôs em mostras nacionais e internacionais, como a II Bienal do Mercosul, Galerie Pascal Odille e Galerie Debret em Paris (França). Rodrigo Braga - Nascido em Manaus, ainda na infância mudou-se para Recife, onde graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pernambuco. Seu trabalho tem se desenvolvido através de imersões em diversas paisagens ao redor do mundo, com práticas presenciais e bastante físicas. Expondo desde 1999, em 2012 participou da 30ª Bienal Internacional de São Paulo. Um ano depois exibe a obra Tônus no Cinema do MoMA PS1 em Nova York, em 2016 realizou individual no Palais de Tokyo, Paris. Possui obras em acervos particulares e institucionais no Brasil e no exterior, como Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Maison Européenne de La Photographie - Paris. Serviço: Exposição “Ponto de Não Retorno”Curadoria: Coletivo Brasil FrançaLocal: Instituto Ricardo BrennandPeríodo: 2 de agosto a 4 de setembro de 2022Horário: 13h às 17h com última entrada às 16h30minValor: R$ 40,00 (inteira) e 20,00 (meia) Gratuidade: Crianças até 7 anos, Membros do Icom e Escolas públicas agendadas.

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viva a guararapes marcos pastich

“Recife, capital da música” embala a próxima edição do Viva a Guararapes neste domingo (7)

A quarta edição do evento vai reunir uma mistura de ritmos que marcam a cultura recifense, do frevo ao manguebeat, do brega ao forró e outras manifestações. Público poderá usufruir vasta programação que conta com polos temáticos e atrações gratuitas, das 9h às 17h (Da Prefeitura do Recife - Foto: Marcos Pastich/ PCR Imagem) Recife respira música. Em seus rios, suas pontes e overdrive, como saudou Chico Science.  A cidade é berço de expressões como o manguebeat e o frevo - esse último considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO - e inspira compositores a entoarem canções que exaltam a cultura recifense pelos quatro cantos do mundo. Inspirado nessa verve característica, a quarta edição do “Viva a Guararapes”, que ocorre neste próximo domingo (7), na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio, vai oferecer ao público uma verdadeira mistura de ritmos, com elementos e sons que remetem do brega ao forró, do pagode ao coco de roda, perpassando pelo maracatu, caboclinho e outros estilos musicais em todos os polos temáticos. Toda a programação será gratuita e estará disponível das 9h às 17h. Assim como ocorre nas edições anteriores, o Viva a Guararapes deste final de semana contará uma cenografia toda especial, com uma espécie de “arena da música”, com discos em vinil que vão dar o tom da decoração e outros elementos. No local, terá uma radiola de ficha para que os cantores amadores possam se divertir com o karaokê e escolher as músicas preferidas para tocar no momento. Também no espaço haverá um lounge para as pessoas dançarem e aprenderem ritmos da terra. A Avenida Guararapes será ativada com uma série de atrativos culturais, esportivos, gastronômicos, pet, de lazer, feira literária, de economia criativa e geek e de outros gêneros, tudo com o toque musical. Ao longo de cerca de 200 metros de extensão serão dispostos polos temáticos com os elementos que remetem à música. No Polo Sesc, haverá apresentação de passistas e oficina de Frevo. No Palco Esportivo, os interessados vão apreciar a malemolência do Passinho e dançar o verdadeiro coco de roda. Todas as atrações musicais escaladas para o Polo Cultural e Artístico - como o Maracatu Baque Mulher, Forró do Escaletador, Samba Star, Faringes da Paixão e outras - exaltarão ritmos típicos da cidade. O Polo Sebo, na Praça do Sebo, oferecerá contação de histórias infantis com Mari Bigio e Cordel Animado e oficina de musicalização com a Fada Magrinha.  A iniciativa do Viva a Guararapes, da Prefeitura do Recife, foi criada para que a população ocupe os espaços da cidade, possa vivenciar e conviver no centro, admirar as paisagens, monumentos e a arquitetura das edificações da área. No total, mais de 100 atrações para todos os públicos, produtos e serviços estarão disponíveis para quem for curtir o domingo. Essa edição ganha um toque especial após a UNESCO reconhecer, em novembro passado, o Recife “Cidade Criativa” na categoria Música. Com isso, a capital pernambucana passou a integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco, formada por 295 cidades em 90 países, que tem por objetivo favorecer a cooperação e o fortalecimento da criatividade como fator estratégico de desenvolvimento sustentável, nos aspectos econômico, social, cultural ou ambiental. Além disso, no ano passado, a Prefeitura reconheceu o movimento Brega como cultural imaterial do município. “Recife é berço de inúmeros artistas e de diversas expressões musicais, como o frevo, um dos maiores elementos de nossa cultura, e inspira compositores. Essa quarta edição do Viva a Guararapes oferece o que temos de melhor - a nossa cultura - de modo gratuito e acessível a toda população. A avenida vai se transformar em um grande palco cultural e a população vai ser a principal protagonista”, afirma a chefe do Gabinete do Centro do Recife, Ana Paula Vilaça. FECHAMENTO DA VIA - Em paralelo ao evento e atrações da programação que ocorrerão nos polos, a população pode contar com atividades como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer - que, neste dia, terá percurso alterado para a Rua Nova e trecho da Avenida Dantas Barreto. O projeto Olha! Recife também realizará uma caminhada especial para apresentar os atrativos da localidade. Os agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) fecharão a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis a partir das 18h do sábado (6), quando começará a instalação da infraestrutura do evento. No domingo (7), o endereço ficará aberto exclusivamente para circulação das famílias e participantes do evento, onde as pessoas poderão aproveitar a programação, caminhar, pedalar, usufruir das atrações dos polos e aproveitar para conhecer as belezas e locais pitorescos do Recife. ESTACIONAMENTO GRATUITO - Assim como nas outras edições, serão oferecidas opções para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleto Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos, além do terreno do prédio-sede da Prefeitura, que terá serviço de translado gratuito de ida e volta de van gratuito para o endereço. Para quem preferir relembrar um gosto de nostalgia e diversão pode fazer o percurso de Maria Fumaça, que partiu da Avenida Marquês de Olinda (bairro do Recife), com o mesmo destino. Neste caso, o tíquete custou R$ 10,00. Durante toda a programação, a segurança no local foi reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar.

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carlos pereira Joao paulo 2o

A escrita depois da morte

*Por Paulo Caldas A partir do capítulo Primeiras Reflexões, no trecho: “brilhe a sua luz”, assinado pelo autor Carlos Pereira, o leitor deste “Tempos de fé” quem sabe afugenta o fantasma da incredulidade, sem o temor das críticas, quando o assunto aborda livros psicografados. A narrativa é coloquial, sem apego aos rigores estéticos, caminho livre às mensagens vindas de Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II, o João de Deus. Régua e compasso são habilmente usados no traçar dos detalhes certificadores, que dão credibilidade em publicações desta natureza e se destacam no tom afirmativo das falas. Noutro recorte, o autor reproduz o pensar do papa: “sei que ainda demorará algum tempo para a nossa Igreja aceitar os escritos pós-morte, pelo menos oficialmente”, e nessa mensagem acrescenta: “não sei se o Papa Francisco, homem de pensamento claro, tomará a decisão na época oportuna de dizer o que sabe e estimular a transcendência do ser na busca de Deus”. Mais adiante, destaca outro aspecto: “o ato de escrever me faz transcender quando uso a mente de alguém para me expressar, condição que me torna mais vivo do que antes. Expressar-me pelo psiquismo alheio é um desafio constante: primeiro porque não sou eu plenamente, depois porque é difícil alinhar pensamentos e dividir com aquele que escreve e que dará, naturalmente, seu toque pessoal”. “Tempos de fé”, tem projeto de capa de Irajá Morais e a produção da Editora Despertar, pode ser encontrado nas livrarias Imperatriz, Espaço do livro (Camará Shopping), Banca Espírita (Rua Ubaldo Gomes de Matos-Santo Antônio). *Por Paulo Caldas é Escritor

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Coletivo Lugar Comum

Coletivo Lugar Comum estreia o espetáculo Cicatriz no Teatro Hermilo Borba Filho

Coletivo artístico fará quatro sessões inéditas nos dias 04 e 05 de agosto (quinta e sexta-feira), às 16h e às 20h (Fotógrafo Tuca Soares) De volta aos encontros presenciais, o Coletivo Lugar Comum entra em cena no Teatro Hermilo Borba Filho, nos próximos dias 04 e 05 de agosto (quinta e sexta-feira), para apresentar ao público o espetáculo de dança inédito Cicatriz, em duas sessões cada dia, às 16h e às 20h. A montagem nasce após o mergulho do Coletivo numa pesquisa iniciada em 2016 e incentivada pelo Funcultura. Os ingressos estão à venda no Sympla pelos valores de R$ 15 (meia-entrada) e R$30 (inteira) – link na bio do Instagram @lugarcomumcoletivo. A concepção dramatúrgica foi toda desenhada de forma integrada com acessibilidade, com a proposta de provocar, despertar e estimular os sentidos nas mais profundas entranhas de quem está experienciando o espetáculo, passando também pelas superfícies de cada pele, corpo, de cada ser individual, coletivo e social. As cenas foram montadas com o desejo de contemplar públicos com diferentes necessidades de acessibilidade. Desse modo, as artistas criadoras experimentam trazer para a cena diferentes maneiras de utilizar palavras, sons e espacialidades para que a narrativa cênica contemple todos os sentidos, e não apenas a visão. No dia 05 de agosto, às 16h, haverá uma sessão com interpretação em libras do espetáculo. O espetáculo estreia em processo, não há uma definição fechada, na medida em que o público será convidado a aguçar a pluralidade da sua percepção para as cicatrizes que dançam em cena e, ao mesmo tempo, a acessarem as suas próprias marcas internas em uma confluência de histórias e lugares de cura. Cada apresentação se difere da outra, prevendo que os corpos presentes, ao vivo naquele espaço, carregam bagagens com diferentes memórias, afetos, dores, alegrias e amores. Em cena, as cicatrizes dançam, os sentires, as marcas ancestrais e do agora, visíveis e invisíveis, de cada uma (um) das (os) oito artistas dançam, e também daqueles que participam da construção dos momentos. Cicatriz é uma performance para ser partilhada, sentida e transmutada. Estão em cena as artistas: Luciana Raposo, Maria Agrelli, Paloma Granjeiro, Priscilla Figueiroa, Silvia Góes, Vi Laraia, Conrado Falbo e Cyro Morais. “Cicatriz é ressurgimento, é transformação, é uma coisa em movimento dentro de nós, perspectiva de renascimento para que a gente se refaça. E esse processo às vezes envolve riso, às vezes envolve dor, às vezes envolve brincadeira, às vezes envolve chorar e sentir a dor. Cabe tudo. E a diversidade de pessoas reflete isso, essa diversidade de momentos e de maneiras de lidar com tudo isso. O que nós estamos oferecendo são as nossas histórias, são os nossos corpos dançando as nossas cicatrizes”, expõe Conrado Falbo, artista do Coletivo Lugar Comum. “As cicatrizes tem eco e isso aconteceu ao longo dos encontros, durante o processo colaborativo de compartilhamento das nossas cicatrizes. Percebemos esses ecos e vamos estender nas cenas para que o público, de alguma forma, sinta-se provocado nesse lugar e se coloque nessa situação de ter que acionar outras percepções para conseguir assimilar o que está sendo dito e corporificado, e que isso ecoe nele também”, complementa Paloma Granjeiro, também artista do grupo. “Quando compartilhamos nossas cicatrizes dentro do coletivo houve muita identificação e representação, não por serem iguais, mas por aprendermos a lidar com elas de uma forma transformadora. O afeto é uma premissa nossa do coletivo, é o que nos une há mais de 15 anos. A gente não é apenas um grupo artístico que trabalha performance, a gente é uma família que trabalha performance, dança e está aberta a outras manifestações artísticas. O afeto é o que nos une, é a nossa argamassa”, conclui Vi Laraia, uma das oito artistas do coletivo. Espetáculo acessível – Para se tornar possível um espetáculo ser acessível não somente a partir da audiodescrição, mas em todas as etapas de concepção da dramaturgia, foi indispensável o trabalho de Joselma Soares, ou apenas Jô, bailarina de Natal (RN), cega, quem está assinando a consultoria de acessibilidade. Havia o desejo de se construir o espetáculo já pensando na acessibilidade desde o início, ao invés de inserir somente depois. A partir disso, o coletivo convidou Jô, que transformou a linguagem descritiva das cenas, dos movimentos, em menos técnica e mais artística. Foi daí que surgiu a ideia de trazer outros elementos acessíveis para composição do espetáculo Cicatriz. “O exercício foi se colocar no plano de quem não é vidente. A corporalidade, o sentir. Fazer com que a pessoa exercite isso sem necessariamente o contato físico. Caminhando para uma provocação para que o público experimente o dançar com os sentidos. Quem precisa da acessibilidade sente a dança a partir da percepção e cria uma dança na imaginação”, explica Paloma Granjeiro. Processo criativo – A criação foi iniciada em 2016, por meio de um projeto de pesquisa intitulado “Cicatriz do Esquecimento”, cuja ideia originadora foi de Maria Clara Camarotti. Nessa etapa, o processo foi alimentado por experiências propostas por todas as artistas colaboradoras que participaram do processo: Lívia Falcão (atriz que há anos vem se dedicando a práticas xamânicas de cura), Naná Sodré (atriz que desenvolve ampla pesquisa sobre a gestualidade dos Orixás como base para o trabalho corporal direcionado ao teatro), Lau Veríssimo (atriz e dançarina dedicada durante toda a vida ao teatro ritual, ao lado do Grupo Totem), Carolina Lobo (dançarina e estudiosa de práticas corporais e somáticas) e Júnico Aguiar (ator e guardião do Centro da Terra - Centro de formação artística e Estudos das Medicinas da Floresta). Em 2021, o processo foi retomado com parte dos integrantes da pesquisa dando um outro rumo ao processo criativo iniciado em 2016. “O processo foi cada vez mais caminhando para um foco nas cicatrizes. Primeiro o que significa cicatriz e quais são as nossas cicatrizes pessoais que a gente queria trazer. Então cada uma das oito pessoas em cena foi trazendo suas cicatrizes, a partir dessas vivências que foram oferecidas por várias pessoas diferentes, a gente ia trazendo essas marcas

Coletivo Lugar Comum estreia o espetáculo Cicatriz no Teatro Hermilo Borba Filho Read More »