Arquivos Cultura E História - Página 11 De 383 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

A dupla Joaquim Pessoa e Alexandre Gois CREDITO Fabio Pedrosa Divulgacao Ea

Festival ESArte celebra a conexão entre advocacia e cultura no Recife

Evento da ESA-PE reúne música, poesia, teatro e artes visuais em encontro aberto ao público nesta sexta (04/07). Na imagem, a dupla Joaquim Pessoa e Alexandre Gois. Foto: Fabio Pedrosa A capital pernambucana recebe, nesta sexta-feira (04/07), o ESArte – Festival de Arte e Cultura da Advocacia Pernambucana, promovido pela Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE). O evento acontece a partir das 15h no Fiordes Buffet, na Rua da Aurora, reunindo música, poesia, teatro e artes visuais em uma programação plural e acessível a todos os públicos. A iniciativa busca destacar o lado sensível e artístico dos profissionais do Direito, promovendo um espaço de celebração e convivência cultural. Entre as atrações confirmadas estão o ator Aramis Trindade, os músicos Alexandre Gois e Joaquim Pessoa, o cantor e compositor André Mussalem, além de Marina Duarte, Juliana Cruz, Ilana Ventura e o grupo Flor de Maracujá. O festival também conta com apresentações poéticas de advogados e advogadas de São José do Egito, terra reconhecida como o “berço da poesia” no país, e com a força ancestral do Afoxé Alafin Oyo. Exposições de obras literárias, pinturas, esculturas, fotografias e artesanato autoral estarão disponíveis durante todo o evento. A programação inclui ainda uma oficina de pintura com a artista Jéssica Martins, das 15h30 às 18h, com foco nas técnicas do fovismo. Advogados e advogadas que desejarem expor suas produções artísticas podem se inscrever previamente por meio de formulário online. “O ESArte promove cultura e o congraçamento da advocacia pernambucana com muita alegria e descontração. O projeto reafirma o compromisso da ESA-PE com uma advocacia plural, sensível e conectada com a cultura, com a inovação e a ampliação dos horizontes culturais da classe”, afirma Carlos Barros, diretor-geral da ESA-PE. ServiçoESArte – Festival de Arte e Cultura da Advocacia Pernambucana📅 Quando: Sexta-feira, 04 de julho de 2025, a partir das 15h📍 Onde: Fiordes Buffet – Rua da Aurora, 1583, Santo Amaro, Recife🎟️ Ingressos: R$30 (advogados e advogadas) e R$50 (público geral), à venda no site da ESA-PE: www.esape.com.br🎨 Oficina de Pintura: R$50 (advogados) e R$60 (público geral), com inscrição separada: link para a oficina

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sessao ave sangria

Cinema, literatura e debates: Super 8 divulga intensa programação para julho e agosto no Recife

Espaço cultural promove sessões gratuitas com foco na produção independente e temas como inteligência artificial, sindicalismo, corpos em cena e homenagens a Miró da Muribeca O Super 8, espaço cultural localizado no centro do Recife, anunciou sua programação gratuita para os meses de julho e agosto, reunindo exibições de filmes, debates, lançamentos de livros e videoclipes, além de uma exposição fotográfica. Com foco na produção independente, as atividades incluem novas edições do projeto Encontros do Cinema Pernambucano (ECP), responsável por mais de 150 sessões na capital pernambucana e 18 na Europa, conectando o audiovisual a outras expressões artísticas. A programação começa no dia 1º de julho com o lançamento do videoclipe do artista Soninho, dirigido por ISNT, dentro do projeto VIDEOCULTO. No dia seguinte, entra em cartaz a Mostra Periférica de Cinema, com Anny Kesia e Ângelo Fábio. Já no dia 3, o ECP promove um debate sobre “a inteligência artificial e seus impactos culturais”, com a pré-estreia do filme “O Túnel” (2025), de Marcello Trigo. Participam da conversa os cineastas André Pinto, Daniel Bandeira e Marcello Trigo, além de Rei (Recife Ordinário) e o professor Giordano Cabral (UFPE). Outros destaques de julho incluem sessões sobre narrativas e corpos em movimento, como o encontro com o THCine (dia 16) e o debate “Corpos em cena” com Foster Costa e Marcos Teófilo (dia 23). No dia 24, o ECP apresenta filmes de Bosco da Costa e Tauana Uchôa, em sessão com Irmã Argemira. No fim do mês, no dia 31, o tema será o sindicalismo, com participação de Rafaela Celestino e Plínio Sá. Em agosto, o Super 8 presta homenagem a Miró da Muribeca, com uma programação especial no dia 6, que inclui leituras, exibições e o lançamento de sua nova biografia, escrita por Wellington Melo. A despedida do poeta se estende ao sábado (9), com cerimônia às margens do Capibaribe, organizada por Marcelino Freire e o Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro. No dia 20, o escritor Landerson Rodrigues lança seu novo livro, O Doce Veneno da Serpente, em noite com cinema e histórias sobrenaturais. Paralelamente à programação de cinema e literatura, o público poderá visitar a exposição “Retratos Urbanos”, da fotógrafa Ignus, com curadoria de Thor Neukranz. As imagens, feitas entre 2017 e 2018 em ruas da Região Metropolitana do Recife, permanecem em cartaz até 2 de agosto na Galeria do Super 8. O Encontros do Cinema Pernambucano é idealizado por Thor Neukranz, com produção de Vinícius Costa e Wandryu Figuêredo. Serviço📆 Julho e agosto de 2025📍 Super 8 — Rua Mamede Simões, 144, Centro do Recife🎟 Entrada gratuita📲 Instagram: @encontrosdocinema | @barsuper8 Programação:

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OFICINA FENEARTE

Fenearte oferece 13 oficinas gratuitas com saberes do artesanato popular

Com mais de 1,6 mil vagas, atividades da 25ª edição ensinam técnicas como cerâmica, cordel, couro e reciclagem eletrônica Transmitir saberes, valorizar mestres e manter vivas as tradições artesanais. Esse é o espírito das 13 oficinas gratuitas que integram a programação da 25ª Fenearte – Feira Nacional de Negócios do Artesanato, de 09 a 20 de julho, no Mezanino do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Ao todo, serão oferecidas 1.600 vagas para o público interessado em aprender práticas como xilogravura, olaria, confecção de bonecos de mamulengo, arte com resíduos eletrônicos e muito mais. Saberes ancestrais em práticaAs oficinas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 17h30 e das 18h às 21h; e aos sábados e domingos, das 13h às 16h e das 17h às 20h. Cada turma tem duração de três horas e capacidade para até 10 participantes, com inscrições feitas no próprio local, por ordem de chegada. A diversidade de técnicas reflete a riqueza do artesanato popular e a missão da Fenearte de incentivar a transmissão geracional desses saberes. Do barro ao byte: arte e inovaçãoAs atividades são divididas em dois blocos. O primeiro, de 09 a 14 de julho, inclui oficinas de xilogravura, instrumentos reciclados, modelagem em barro e argila, mamulengo e cordel. O segundo bloco, de 15 a 20 de julho, contempla o trabalho com couro, gravura com materiais recicláveis, poesia popular, vivência em olaria e arte a partir de resíduos eletrônicos. Uma oficina exclusiva de técnicas com linhas Pingouin será oferecida durante todo o período da feira. Serviço — Oficinas da 25ª Fenearte📍 Onde: Mezanino do Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda📅 Quando: De 09 a 20 de julho de 2025⏰ Horários: De 09 a 14 de julho: De 15 a 20 de julho: De 09 a 20 de julho:

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priscila seixas

Cultura como motor de transformação: a trajetória do Instituto Burburinho

Em entrevista, Priscila Seixas fala sobre desafios, aprendizados e o papel estratégico da cultura nas periferias brasileiras Fundado em 2006, o Instituto Burburinho Cultural surgiu no contexto de fortalecimento das políticas públicas para a cultura e se consolidou como uma referência nacional em projetos voltados para territórios periféricos. Hoje presidido por Priscila Seixas, o instituto aposta na escuta ativa, na formação em rede e em parcerias estratégicas com universidades e órgãos públicos para promover cultura como ferramenta de desenvolvimento social. Nesta entrevista, Priscila compartilha os desafios de atuar com cultura e educação em diferentes territórios, os aprendizados do livro Método Burburinho de Produzir Cultura, e os avanços do curso Criar Jogos, que já ultrapassou 6 mil alunos e agora inclui temas como desinformação, letramento midiático e inteligência artificial. Uma conversa inspiradora sobre persistência, reinvenção e a potência transformadora da cultura brasileira. O que te motivou a fundar a Burburinho Cultural? A Burburinho foi fundada em 2006, logo depois que eu terminei a faculdade, impulsionada por um contexto muito favorável de fortalecimento das políticas públicas para a cultura. Naquele momento, havia uma abertura interessante para editais e para as leis de incentivo fiscal, especialmente a lei federal. Então, a fundação do instituto nasceu desse encontro entre um momento contemporâneo de efervescência cultural e a possibilidade concreta de viabilizar projetos por meio dessas ferramentas. Há quatro anos, assumi a presidência do instituto. Isso também reflete uma virada: passamos a trabalhar com ainda mais foco na cultura como motor de desenvolvimento econômico e transformação social, em diálogo direto com as políticas públicas e com a universidade. Essa possibilidade de atuar de forma estruturada na criação e implementação de políticas públicas por meio da cultura só é viável graças à existência de institutos e organizações sociais. Por isso, assumir a presidência da ONG — que nasceu em Brasília e agora tem sua sede no Rio de Janeiro — foi também um passo estratégico dentro desse movimento de fortalecimento institucional. Qual o maior desafio ao trabalhar com cultura e educação em territórios periféricos? Lidar com territórios é trabalhar em conjunto. Os projetos da Burburinho Cultural buscam contratar equipes locais que conheçam sobre o espaço em que será implementado as nossas iniciativas. Para conseguir a capilaridade alcançada através das ações culturais, a escuta é uma das ferramentas mais importantes. A equipe da sede da Burburinho Cultural mantém contato com as produções locais e organiza as ações a partir dos retornos das localidades. Nossos projetos se adaptam às diferentes realidades por conta dessa sensibilidade que é exercida através da escuta e parceria com os locais atendidos. Quais os principais aprendizados que você extraiu ao escrever o livro “Método Burburinho de Produzir Cultura”? Acredito que a continuidade em ações culturais, algo que é complexo no setor. É comum que, na cultura, as ações fiquem restritas a poucas edições. Nós estamos investindo em processos de reinvenção de nós mesmos. Por exemplo, o Criar Jogos nasce de uma demanda de um de nossos parceiros e hoje já contou com mais de 6 mil alunos inscritos. O curso vem se aperfeiçoando através da metodologia design thinking, com os pilares de construção de uma ideia, sua execução e sua remodelação através de dados coletados para sua sofisticação. Nesse processo, leva-se em consideração como devemos atuar nos diferentes territórios em que atuamos. Assim, estamos conseguindo novas parcerias, como o termo de cooperação com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), uma vez que, hoje, o Criar Jogos é um curso de extensão da Escola Nacional de Informação (Enacin). O que esperar da parceria com o IBICT e a ENACIN? A parceria estabelecida com o Ibict, por meio do projeto Enacin, levou o Criar Jogos para Ceilândia, cidade satélite localizada na região periférica de Brasília-DF. Além de ser a primeira vez que o Criar Jogos chega, com um laboratório social, no Centro-Oeste, foi uma oportunidade incrível em atuar em um novo local, com suas peculiaridades. Através desse compromisso com o Ibict, desenvolvemos um novo módulo que discute sobre Integridade da Informação, que chamamos de “Quem é você nas redes?”. A ideia é trabalhar com temas como desinformação, a utilização de ferramentas de pesquisa, fake news, uso de inteligência artificial, temas que tangenciam a realidade vivida pelos alunos beneficiados. É mais uma avanço no curso que agora se consolida como uma ferramenta que estimula o letramento midiático-informacional, oferecendo a oportunidade de refletirem de maneira crítica através de seus próprios meios. O que te inspira a continuar empreendendo na área cultural? Que conselho daria para quem está começando? A inspiração tem uma relação direta com a cultura como esse lugar de solução para os problemas do mundo. Eu entendo que, mesmo com todos os avanços — com a gente operando, trabalhando, produzindo cultura nesses últimos 20 anos — ainda existe, no Brasil, uma visão muito limitada da cultura, como se fosse apenas entretenimento. Muitas vezes, o campo cultural é tratado com um certo olhar vira-lata. A Burburinho, pra mim, entra justamente como uma ferramenta de informação, de compreensão da centralidade da cultura. De como a cultura pode ocupar esse lugar estratégico, potente, capaz de propor saídas para questões complexas. E, pra quem está começando, eu sempre falo sobre a importância da informação e dos filtros que a gente aplica sobre ela. Existe uma ideia de que os recursos para a cultura não existem — mas eles existem. Talvez ainda sejam insuficientes, mas eles estão aí. Só que é preciso estar atualizado: acompanhar o que está sendo proposto pelas secretarias de cultura, tanto estaduais quanto municipais, e pelo Ministério da Cultura. Também é essencial compreender a dimensão transversal da cultura, suas relações com a educação, com a tecnologia — e, principalmente, com as pessoas. Porque a cultura se faz em rede. Não é um caminho solitário, é um trabalho de conexão constante. A gente precisa estar sempre se conectando com pessoas diferentes, o tempo todo, para conseguir operar e realmente atuar nessa área.

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Lançamento celebra os 200 anos da Confederação do Equador com obra sobre instituições, ideias e sociedade

Publicação da Cepe Editora reúne pesquisadores de todo o Brasil e integra programação oficial do bicentenário coordenada pelo Governo de Pernambuco Acaba de ser lançado o livro Confederação do Equador: instituições, ideias e sociedade, uma coletânea organizada pelos professores Bruno Augusto Dornelas Câmara e Carlos André Silva de Moura, da Universidade de Pernambuco – Campus Garanhuns. Publicada pela Cepe Editora, a obra integra as ações oficiais da Comissão para as Comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador, coordenada pela vice-governadora Priscila Krause, e traz novas abordagens sobre esse episódio marcante da formação do Estado brasileiro. A coletânea reúne textos de historiadores, juristas e cientistas sociais de diferentes instituições de ensino e pesquisa do Brasil, oferecendo uma visão plural sobre os impactos sociais, políticos e institucionais do movimento que teve epicentro em Pernambuco. Dividido em três partes — “Poder, instituições e territorialidades”, “Disputas políticas e ideias jurídicas” e a “Confederação do Equador em impressos, literatura e materiais didáticos” — o livro aborda temas como a atuação da Igreja Católica, as câmaras de vereadores indígenas, disputas por terras e as formas de repressão e resistência à centralização imperial. A publicação reafirma o papel estratégico da Confederação do Equador como uma das primeiras grandes insurreições contra o poder central no Brasil imperial. Ao iluminar personagens, territórios e ideias que marcaram o movimento, o livro contribui para ampliar o conhecimento histórico sobre o Nordeste e sua importância na construção da nação. Em breve, será anunciado o lançamento oficial da obra.

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Mistério do Globo da Morte

*Paulo Caldas Quando o Gran Circo Afro-Latino chegou a Mata Grande trouxe mais do que alegria. Junto com ele, veio uma nuvem de sombras que encobriu a cidade durante alguns meses, envolvendo paixões secretas, um misterioso assassinato, o inexplicável desaparecimento de Léo, o leão do circo e, como se não fosse o bastante, um inusitado lobisomem para agitar ainda mais o sossego daquela gente. Como decifrar tais fenômenos? Por certo o leitor vai descobrir no conteúdo de o “Mistério do Globo da Morte”, livro de José Teles, autor de publicações literárias destinadas aos públicos adulto e infantojuvenil, inseridos nos segmentos dos paradidáticos e dentre os apreciadores do universo musical. Detentor de uma verve invejável, o autor, conceituado jornalista e renomado crítico, ainda produziu outros lançamentos tantos de títulos biográficos, quanto no universo do humor refinado. Mistério do Globo da Morte tem o selo da Editora Bagaço, com concepção de capa de Daise Teixeira, revisão de Carla Vanessa Sales. Os exemplares são vendidos na própria editora, Rua Luiz de Camões, 263, Poço da Panela, CEP52061160. WWWeditorabagaco.com.br, fone 981918546. *Paulo Caldas é Escritor

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Clara Moreira1@EdouardFraipont

Fúria da fita vermelha: o desenho que dança na Galeria Amparo 60

Clara Moreira retorna ao Recife com obra inédita que conecta movimento corporal e expressão artística Após quatro anos sem exposições individuais na capital pernambucana, a artista visual Clara Moreira inaugura na Galeria Amparo 60 a mostra fúria da fita vermelha, com nove obras inéditas que exploram o desenho como extensão do corpo em movimento. Sob curadoria de Ariana Nuala, a exposição, que estreia em 26 de junho, revela o processo criativo de Clara, que vê o desenho como “um rastro coreográfico” — uma expressão física onde o gesto deixa memória viva no papel. O público terá ainda a oportunidade de participar de um bate-papo no dia 28, entre artista e curadora, aprofundando essa relação entre corpo e traço. A exposição propõe uma experiência sensorial inovadora ao romper com o formato tradicional de desenhos em paredes planas. As obras são dispostas em círculo, replicando o diâmetro do ateliê da artista, e convidam o visitante a circular pelo espaço, numa coreografia própria de aproximação e distanciamento. “Quisemos que a exposição implicasse o corpo de quem observa”, explica Clara. O uso da fita vermelha, presente nas figuras, sugere movimento e energia, funcionando como uma extensão simbólica da fúria interior das formas, enquanto fragmentos de desenhos ampliam a ideia de corpo expandido. A curadoria enfatiza a materialidade e o gesto repetido que compõem as obras, definindo-as como “pequenas explosões — acúmulos de gestos que se repetem até alcançarem o ponto de ebulição”. Complementando essa dimensão tátil, a ambientação sonora criada por Matheus Alves traz os sons do processo de criação e seus silêncios, fortalecendo a percepção do desenho como ato performático. Como Ariana Nuala destaca, “o desenho não vem depois da ideia. Não ilustra o que já foi concebido. O desenho pensa e o pensamento é construído com suas linhas estruturantes”. Clara Moreira é uma referência da arte contemporânea brasileira, com prêmios importantes e exposições internacionais recentes. Seu trabalho está presente em coleções de instituições renomadas como a Pinacoteca de São Paulo e o Museu da Língua Portuguesa. A individual fúria da fita vermelha reforça sua pesquisa sobre o desenho manual, o corpo e a poética do gesto, abrindo um novo capítulo em sua trajetória artística. SERVIÇOfúria da fita vermelha — Clara MoreiraCuradoria: Ariana Nuala Abertura: 26 de junho, às 19hVisitação: 27 de junho a 25 de julho de 2025 Bate-papo Manifestando o encarnado, com Clara Moreira e Ariana NualaSábado, 28 de junho, das 15h às 17h Horário de visitação: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 15h (com agendamento prévio)Galeria Amparo 60 — 3º andar da Dona Santa (Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 187 – Boa Viagem, Recife – PE, 51020-170)

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Recife ganha centro cultural com curadoria do MIS-SP e estrutura voltada à educação e gastronomia

Novo Instituto MHM será inaugurado em Boa Viagem com exposições, teatro, restaurante e rooftop; parte da renda será revertida para ações educacionais Um novo polo de cultura, educação e gastronomia será inaugurado no Recife no dia 29 de junho, no coração de Boa Viagem. O Instituto Marcos Hacker de Melo (Instituto MHM) abre as portas com uma proposta inovadora de desenvolvimento humano, reunindo exposições com curadoria do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, teatro, café, restaurante, bistrô e rooftop em uma estrutura sustentável e multifuncional. O espaço nasce como homenagem ao legado de Marcos Hacker de Melo e terá parte de sua receita revertida para o Projeto Ressignificar, que atua em escolas públicas da Zona da Mata Sul. A programação de estreia conta com duas mostras de destaque. A exposição Encontros, da fotógrafa Thereza Eugênia, apresenta ícones da música brasileira em registros íntimos e cotidianos. Já a instalação imersiva John Lennon, 85 anos, criada pelo MIS especialmente para o Instituto, traz uma experiência sensorial com projeções gigantes, trilha sonora e imagens em movimento. “É uma honra para o Museu da Imagem e do Som de São Paulo estar presente em um novo espaço com tamanha qualidade”, afirma André Sturm, diretor-geral do MIS-SP. O prédio abriga cinco pavimentos integrando cultura e lazer. No térreo, há café da marca paulistana Casaria, memorial, loja e recepção. O primeiro andar será dedicado a exposições temporárias do MIS, o segundo a uma coleção de 34 máquinas musicais do século XIX, enquanto o terceiro abriga um teatro de 100 lugares. No topo, restaurante panorâmico e rooftop completam a experiência, ambos também sob comando do Casaria. O projeto é assinado pelos arquitetos André Reis e Pedro Motta, com paisagismo de Maria Inês de Oliveira Mendonça e interiores de Bete Castro. ServiçoInauguração para convidados: 29/06/2025 (domingo), às 17hLocal: Avenida Domingos Ferreira, nº 258 – Boa Viagem, RecifeExposições do MIS-SP:🕘 Seg. a sex.: 9h às 19h | Sáb.: 10h às 20h | Dom.: 10h às 18h🎟 Ingressos: R$ 40 (PE) / R$ 50 (outros estados) | Meia: R$ 20 / R$ 25🎓 Gratuito às terças para alunos de escolas públicasCentro Cultural (bistrô, teatro, rooftop): Todos os dias, 7h às 1h

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MOSTRA JUNINA DE CINEMA CARUARUENSE

Mostra Junina de Cinema valoriza produções caruaruenses no São João

De 25 a 28 de junho, Estação Ferroviária exibe gratuitamente filmes, clipes e animações feitos por artistas da região A 3ª Mostra Junina de Cinema Caruaruense ocupará a Sala do Cinema, na Estação Ferroviária de Caruaru, entre os dias 25 e 28 de junho, sempre às 19h, com sessões gratuitas. O evento destaca o audiovisual produzido na cidade e promove a troca entre realizadores locais e o público, em uma programação diversa que vai do documentário à ficção, incluindo animações desenvolvidas por estudantes da rede pública. Idealizada pelo cineasta Túlio Beat, a Mostra tem como proposta fortalecer a cena cultural local durante o período do São João, utilizando um dos espaços mais emblemáticos da cidade como ponto de encontro para o cinema regional. “A ideia é ocupar com arte um espaço simbólico e abrir caminhos para novas narrativas feitas por quem vive e cria em Caruaru”, afirma Beat. A programação contempla quatro dias de exibições com curtas-metragens, videoclipes e debates ao final de cada sessão. Entre os destaques estão o documentário Infâncias Roubadas, que aborda o trabalho infantil, e a animação Quero Brincar, criada por estudantes sob direção da professora Camila Haydee. Também serão exibidas obras de realizadores como Carol Machado, Monique Morais, Iago Lopes e Ana Carolina. Além de Túlio Beat, a Mostra conta com produção de Paulo Conceição, assistência de Camila Haydee, Isa Feitosa, apoio de Deusdete Maria e Poliana Cataline, mediação de Eduarda Macedo e comunicação assinada por Smael Brandão. O evento reforça o papel do cinema como instrumento de expressão e reflexão sobre realidades locais. Serviço3ª Mostra Junina de Cinema Caruaruense📅 De 25 a 28 de junho, sempre às 19h📍 Sala do Cinema – Estação Ferroviária de Caruaru🎟 Entrada gratuita

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16 fotos dos festejos de São João em Pernambuco Antigamente

Com a proximidade das datas juninas, selecionamos 16 imagens do São João no Recife e no interior em décadas passadas. Muitas quadrilhas, bandeiras, palhoças e bacamartes compõem o  cenário dos tradicionais festejos na região. As imagens são da Hemeroteca da Biblioteca Nacional, da Fundaj e de algumas prefeituras. Confira! De acordo com Hugo Menezes Neto, em sua dissertação, há registros de festas juninas ainda em 1857, mas que foram recusadas no Brasil Republicano. Apesar de abandonadas nos centros urbanos, as quadrilhas juninas nunca deixaram de acontecer no campo. Já no século 20, a modernização, o aumento da urbanização e diante do crescimento das migrações, essas manifestações culturais voltaram às práticas culturais brasileiras para não sair mais. Clique nas imagens para ampliar. . Noite do Bacamarte, em 1972, no Caxangá  (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Festa Junina no Instituto Regina Coeli, no Espinheiro, nos anos 50. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Luiz Gonzaga no São João de 1956 (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) .Quadrilha Junina em Olinda – Componentes da Quadrilha Flor do Abacate, atual Junina Forró Moderno, agremiação fundada em 1981, na Rua do Abacate, em Rio Doce (Foto da Página Olinda Antigamente, originalmente no livro nos Arraiais da Memória). .Festejos na Rua São Roque, na década de 70 (Foto: site Medium) .Palhoção no São João em Belo Jardim (Foto: site da Prefeitura Municipal de Belo Jardim) .O músico Pedro Raimundo, no Acordeon, veio a Pernambuco em 1955, para os festejos juninos, a convite da Rádio Tamandaré. (Hemeroteca da Biblioteca Nacional) . Bacamarteiros (Fundaj) . Fazendinha na Rua São Roque (Blog Paulo Nailson) . Quadrilha Junina olindense Pisa no Espinho, do Bairro do Rio Doce, nos anos 90 (Página Olinda Antigamente) . Quadrilha Kokota da Roça (Do arquivo Nos Arraiais da Memória) Festejos juninos no Recife antigamente, em 1989 (As imagens abaixo foram extraídas da Dissertação O Balancê no Arraial da Capital, de Hugo Menezes Neto) Quadrilha Truaka, em 1992, no Recife Quadrilha Deveras, no Recife, em 1992 Quadrilha Pelo Avesso, em 1990, no Recife Quadrilha Moderna Fuzarca, já em 2007, no Recife . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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