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Cultura e história

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“Recife, capital da música” embala a próxima edição do Viva a Guararapes neste domingo (7)

A quarta edição do evento vai reunir uma mistura de ritmos que marcam a cultura recifense, do frevo ao manguebeat, do brega ao forró e outras manifestações. Público poderá usufruir vasta programação que conta com polos temáticos e atrações gratuitas, das 9h às 17h (Da Prefeitura do Recife - Foto: Marcos Pastich/ PCR Imagem) Recife respira música. Em seus rios, suas pontes e overdrive, como saudou Chico Science.  A cidade é berço de expressões como o manguebeat e o frevo - esse último considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO - e inspira compositores a entoarem canções que exaltam a cultura recifense pelos quatro cantos do mundo. Inspirado nessa verve característica, a quarta edição do “Viva a Guararapes”, que ocorre neste próximo domingo (7), na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio, vai oferecer ao público uma verdadeira mistura de ritmos, com elementos e sons que remetem do brega ao forró, do pagode ao coco de roda, perpassando pelo maracatu, caboclinho e outros estilos musicais em todos os polos temáticos. Toda a programação será gratuita e estará disponível das 9h às 17h. Assim como ocorre nas edições anteriores, o Viva a Guararapes deste final de semana contará uma cenografia toda especial, com uma espécie de “arena da música”, com discos em vinil que vão dar o tom da decoração e outros elementos. No local, terá uma radiola de ficha para que os cantores amadores possam se divertir com o karaokê e escolher as músicas preferidas para tocar no momento. Também no espaço haverá um lounge para as pessoas dançarem e aprenderem ritmos da terra. A Avenida Guararapes será ativada com uma série de atrativos culturais, esportivos, gastronômicos, pet, de lazer, feira literária, de economia criativa e geek e de outros gêneros, tudo com o toque musical. Ao longo de cerca de 200 metros de extensão serão dispostos polos temáticos com os elementos que remetem à música. No Polo Sesc, haverá apresentação de passistas e oficina de Frevo. No Palco Esportivo, os interessados vão apreciar a malemolência do Passinho e dançar o verdadeiro coco de roda. Todas as atrações musicais escaladas para o Polo Cultural e Artístico - como o Maracatu Baque Mulher, Forró do Escaletador, Samba Star, Faringes da Paixão e outras - exaltarão ritmos típicos da cidade. O Polo Sebo, na Praça do Sebo, oferecerá contação de histórias infantis com Mari Bigio e Cordel Animado e oficina de musicalização com a Fada Magrinha.  A iniciativa do Viva a Guararapes, da Prefeitura do Recife, foi criada para que a população ocupe os espaços da cidade, possa vivenciar e conviver no centro, admirar as paisagens, monumentos e a arquitetura das edificações da área. No total, mais de 100 atrações para todos os públicos, produtos e serviços estarão disponíveis para quem for curtir o domingo. Essa edição ganha um toque especial após a UNESCO reconhecer, em novembro passado, o Recife “Cidade Criativa” na categoria Música. Com isso, a capital pernambucana passou a integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco, formada por 295 cidades em 90 países, que tem por objetivo favorecer a cooperação e o fortalecimento da criatividade como fator estratégico de desenvolvimento sustentável, nos aspectos econômico, social, cultural ou ambiental. Além disso, no ano passado, a Prefeitura reconheceu o movimento Brega como cultural imaterial do município. “Recife é berço de inúmeros artistas e de diversas expressões musicais, como o frevo, um dos maiores elementos de nossa cultura, e inspira compositores. Essa quarta edição do Viva a Guararapes oferece o que temos de melhor - a nossa cultura - de modo gratuito e acessível a toda população. A avenida vai se transformar em um grande palco cultural e a população vai ser a principal protagonista”, afirma a chefe do Gabinete do Centro do Recife, Ana Paula Vilaça. FECHAMENTO DA VIA - Em paralelo ao evento e atrações da programação que ocorrerão nos polos, a população pode contar com atividades como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer - que, neste dia, terá percurso alterado para a Rua Nova e trecho da Avenida Dantas Barreto. O projeto Olha! Recife também realizará uma caminhada especial para apresentar os atrativos da localidade. Os agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) fecharão a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis a partir das 18h do sábado (6), quando começará a instalação da infraestrutura do evento. No domingo (7), o endereço ficará aberto exclusivamente para circulação das famílias e participantes do evento, onde as pessoas poderão aproveitar a programação, caminhar, pedalar, usufruir das atrações dos polos e aproveitar para conhecer as belezas e locais pitorescos do Recife. ESTACIONAMENTO GRATUITO - Assim como nas outras edições, serão oferecidas opções para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleto Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos, além do terreno do prédio-sede da Prefeitura, que terá serviço de translado gratuito de ida e volta de van gratuito para o endereço. Para quem preferir relembrar um gosto de nostalgia e diversão pode fazer o percurso de Maria Fumaça, que partiu da Avenida Marquês de Olinda (bairro do Recife), com o mesmo destino. Neste caso, o tíquete custou R$ 10,00. Durante toda a programação, a segurança no local foi reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar.

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A escrita depois da morte

*Por Paulo Caldas A partir do capítulo Primeiras Reflexões, no trecho: “brilhe a sua luz”, assinado pelo autor Carlos Pereira, o leitor deste “Tempos de fé” quem sabe afugenta o fantasma da incredulidade, sem o temor das críticas, quando o assunto aborda livros psicografados. A narrativa é coloquial, sem apego aos rigores estéticos, caminho livre às mensagens vindas de Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II, o João de Deus. Régua e compasso são habilmente usados no traçar dos detalhes certificadores, que dão credibilidade em publicações desta natureza e se destacam no tom afirmativo das falas. Noutro recorte, o autor reproduz o pensar do papa: “sei que ainda demorará algum tempo para a nossa Igreja aceitar os escritos pós-morte, pelo menos oficialmente”, e nessa mensagem acrescenta: “não sei se o Papa Francisco, homem de pensamento claro, tomará a decisão na época oportuna de dizer o que sabe e estimular a transcendência do ser na busca de Deus”. Mais adiante, destaca outro aspecto: “o ato de escrever me faz transcender quando uso a mente de alguém para me expressar, condição que me torna mais vivo do que antes. Expressar-me pelo psiquismo alheio é um desafio constante: primeiro porque não sou eu plenamente, depois porque é difícil alinhar pensamentos e dividir com aquele que escreve e que dará, naturalmente, seu toque pessoal”. “Tempos de fé”, tem projeto de capa de Irajá Morais e a produção da Editora Despertar, pode ser encontrado nas livrarias Imperatriz, Espaço do livro (Camará Shopping), Banca Espírita (Rua Ubaldo Gomes de Matos-Santo Antônio). *Por Paulo Caldas é Escritor

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Coletivo Lugar Comum estreia o espetáculo Cicatriz no Teatro Hermilo Borba Filho

Coletivo artístico fará quatro sessões inéditas nos dias 04 e 05 de agosto (quinta e sexta-feira), às 16h e às 20h (Fotógrafo Tuca Soares) De volta aos encontros presenciais, o Coletivo Lugar Comum entra em cena no Teatro Hermilo Borba Filho, nos próximos dias 04 e 05 de agosto (quinta e sexta-feira), para apresentar ao público o espetáculo de dança inédito Cicatriz, em duas sessões cada dia, às 16h e às 20h. A montagem nasce após o mergulho do Coletivo numa pesquisa iniciada em 2016 e incentivada pelo Funcultura. Os ingressos estão à venda no Sympla pelos valores de R$ 15 (meia-entrada) e R$30 (inteira) – link na bio do Instagram @lugarcomumcoletivo. A concepção dramatúrgica foi toda desenhada de forma integrada com acessibilidade, com a proposta de provocar, despertar e estimular os sentidos nas mais profundas entranhas de quem está experienciando o espetáculo, passando também pelas superfícies de cada pele, corpo, de cada ser individual, coletivo e social. As cenas foram montadas com o desejo de contemplar públicos com diferentes necessidades de acessibilidade. Desse modo, as artistas criadoras experimentam trazer para a cena diferentes maneiras de utilizar palavras, sons e espacialidades para que a narrativa cênica contemple todos os sentidos, e não apenas a visão. No dia 05 de agosto, às 16h, haverá uma sessão com interpretação em libras do espetáculo. O espetáculo estreia em processo, não há uma definição fechada, na medida em que o público será convidado a aguçar a pluralidade da sua percepção para as cicatrizes que dançam em cena e, ao mesmo tempo, a acessarem as suas próprias marcas internas em uma confluência de histórias e lugares de cura. Cada apresentação se difere da outra, prevendo que os corpos presentes, ao vivo naquele espaço, carregam bagagens com diferentes memórias, afetos, dores, alegrias e amores. Em cena, as cicatrizes dançam, os sentires, as marcas ancestrais e do agora, visíveis e invisíveis, de cada uma (um) das (os) oito artistas dançam, e também daqueles que participam da construção dos momentos. Cicatriz é uma performance para ser partilhada, sentida e transmutada. Estão em cena as artistas: Luciana Raposo, Maria Agrelli, Paloma Granjeiro, Priscilla Figueiroa, Silvia Góes, Vi Laraia, Conrado Falbo e Cyro Morais. “Cicatriz é ressurgimento, é transformação, é uma coisa em movimento dentro de nós, perspectiva de renascimento para que a gente se refaça. E esse processo às vezes envolve riso, às vezes envolve dor, às vezes envolve brincadeira, às vezes envolve chorar e sentir a dor. Cabe tudo. E a diversidade de pessoas reflete isso, essa diversidade de momentos e de maneiras de lidar com tudo isso. O que nós estamos oferecendo são as nossas histórias, são os nossos corpos dançando as nossas cicatrizes”, expõe Conrado Falbo, artista do Coletivo Lugar Comum. “As cicatrizes tem eco e isso aconteceu ao longo dos encontros, durante o processo colaborativo de compartilhamento das nossas cicatrizes. Percebemos esses ecos e vamos estender nas cenas para que o público, de alguma forma, sinta-se provocado nesse lugar e se coloque nessa situação de ter que acionar outras percepções para conseguir assimilar o que está sendo dito e corporificado, e que isso ecoe nele também”, complementa Paloma Granjeiro, também artista do grupo. “Quando compartilhamos nossas cicatrizes dentro do coletivo houve muita identificação e representação, não por serem iguais, mas por aprendermos a lidar com elas de uma forma transformadora. O afeto é uma premissa nossa do coletivo, é o que nos une há mais de 15 anos. A gente não é apenas um grupo artístico que trabalha performance, a gente é uma família que trabalha performance, dança e está aberta a outras manifestações artísticas. O afeto é o que nos une, é a nossa argamassa”, conclui Vi Laraia, uma das oito artistas do coletivo. Espetáculo acessível – Para se tornar possível um espetáculo ser acessível não somente a partir da audiodescrição, mas em todas as etapas de concepção da dramaturgia, foi indispensável o trabalho de Joselma Soares, ou apenas Jô, bailarina de Natal (RN), cega, quem está assinando a consultoria de acessibilidade. Havia o desejo de se construir o espetáculo já pensando na acessibilidade desde o início, ao invés de inserir somente depois. A partir disso, o coletivo convidou Jô, que transformou a linguagem descritiva das cenas, dos movimentos, em menos técnica e mais artística. Foi daí que surgiu a ideia de trazer outros elementos acessíveis para composição do espetáculo Cicatriz. “O exercício foi se colocar no plano de quem não é vidente. A corporalidade, o sentir. Fazer com que a pessoa exercite isso sem necessariamente o contato físico. Caminhando para uma provocação para que o público experimente o dançar com os sentidos. Quem precisa da acessibilidade sente a dança a partir da percepção e cria uma dança na imaginação”, explica Paloma Granjeiro. Processo criativo – A criação foi iniciada em 2016, por meio de um projeto de pesquisa intitulado “Cicatriz do Esquecimento”, cuja ideia originadora foi de Maria Clara Camarotti. Nessa etapa, o processo foi alimentado por experiências propostas por todas as artistas colaboradoras que participaram do processo: Lívia Falcão (atriz que há anos vem se dedicando a práticas xamânicas de cura), Naná Sodré (atriz que desenvolve ampla pesquisa sobre a gestualidade dos Orixás como base para o trabalho corporal direcionado ao teatro), Lau Veríssimo (atriz e dançarina dedicada durante toda a vida ao teatro ritual, ao lado do Grupo Totem), Carolina Lobo (dançarina e estudiosa de práticas corporais e somáticas) e Júnico Aguiar (ator e guardião do Centro da Terra - Centro de formação artística e Estudos das Medicinas da Floresta). Em 2021, o processo foi retomado com parte dos integrantes da pesquisa dando um outro rumo ao processo criativo iniciado em 2016. “O processo foi cada vez mais caminhando para um foco nas cicatrizes. Primeiro o que significa cicatriz e quais são as nossas cicatrizes pessoais que a gente queria trazer. Então cada uma das oito pessoas em cena foi trazendo suas cicatrizes, a partir dessas vivências que foram oferecidas por várias pessoas diferentes, a gente ia trazendo essas marcas

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IlMaledetto foto Diego Cruz

III Festival de Ópera de Pernambuco acontece de 4 a 21 de agosto no Teatro Santa Isabel

A Academia de Ópera e Repertório (AOR) e a Sinfonieta UFPE apresentam o III Festival de Ópera de Pernambuco (FOPE), de 4 a 21 de agosto no Teatro de Santa Isabel, espaço cultural presente dentro do território do ecossistema do Porto Digital. Os ingressos estão disponíveis online: http://linktr.ee/festivaldeoperadepernambuco. As óperas selecionadas trazem uma programação tipicamente nordestina e também repertório internacional: A Compadecida, de José Siqueira sobre o texto de Ariano Suassuna; Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni; e Il Maledetto, a segunda ópera restaurada do compositor recifense Euclides Fonseca. Além das montagens operísticas, a programação do evento ainda conta com a abertura “O Auto que virou Ópera”, uma conversa/palestra sobre o escritor Ariano Suassuna, o compositor José Siqueira, e a obra “Auto da Compadecida”, no dia 30 de julho, às 18h, no Auditório da Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. Haverá também uma masterclass de canto lírico, ministrada pelo baixo-barítono gaúcho Daniel Germano, que fará duas participações especiais no Festival: o “Encourado” em A Compadecida, e “Alfio” em Cavalleria Rusticana. A masterclass será no dia 10 de agosto, no Memorial da Medicina da UFPE. Serviço III FESTIVAL DE ÓPERA DE PERNAMBUCOLocal: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Recife-PE)Período: 04 a 21 de agosto de 2022 Programação: • "O Auto que virou Ópera” – palestra de abertura do III FOPE sobre o Auto da Compadecida com Carlos Newton Júnior e Wendell Kettle: Livraria da Jaqueira, Recife antigo, 30 de julho às 18h; • "A Compadecida", de José Siqueira sobre o texto de Ariano Suassuna: dias 04, 05 e 06 (às 19h), e 07 (às 18h) de agosto; • "Masterclass de Canto Lírico com o baixo-barítono gaúcho Daniel Germano: Memorial da Medicina da UFPE, 10 de agosto das 9h às 17h); • "Cavalleria Rusticana", de Pietro Mascagni: dias 11, 12 e 13 (às 20h), e 14 (às 18h) de agosto; • "Il Maledetto", de Euclides Fonseca: dias 19, 20 (às 20h) e 21 (às 18h) de agosto. Realização:Academia de Ópera e RepertórioSinfonieta UFPEDireção Artística: Wendell KettleDireção de Artes Visuais: Marcondes LimaDireção executiva: Jéssica Soares Produção:Gárgula Produções.

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Potiguar radicado em PE lança sexta primeiro livro no Recife

"Filosofia do Bom Viver" será lançado por Mário Alves, às 18h, na Livraria Jaqueira. A obra reúne mensagens sobre amor, fé, trabalho, valores, conflitos humanos e sociais É na madrugada que, muitas vezes, a inspiração chega. De repente, os pensamentos começam a surgir, brotar na mente. As horas vão passando e a imaginação fica ali martelando na mente. Provocando. O jeito então é a pessoa se levantar para colocar as ideias no papel. "Enquanto não escrevo, não consigo dormir", conta Mario Alves, que lançará seu primeiro livro impresso, nesta sexta-feira (29), às 18h, na Livraria Jaqueira, Bairro do Recife. Um sonho antigo que agora se torna realidade. Mas, ao longo da vida, ele já escreveu mais de 500 textos, entre músicas, poesias, cordéis, que ainda estão guardados na gaveta. Parte desse material já está registrado. Ele conta que já deixa um caderninho e um lápis na cabeceira da cama para rabiscar, caso as ideias cheguem. Mas, segundo ele, as informações podem aflorar em qualquer lugar ou momento do cotidiano. Já aconteceu de ele rabiscar no para-brisa com lama, usando o dedo, durante uma viagem. Outra vez usou o papel interno de um maço de cigarro que achou no caminho, enquanto estava na rua. Tudo vale para não deixar escapar uma frase ou pensamento. Assim é a rotina de Mário, que relata momentos, pessoas, lugares, acontecimentos. Por onde passa, observa a vida e o comportamento das pessoas de maneira natural. Isso pode ser espontâneo sobre algo que chame a atenção dele. Ou assim deseje refletir e narrar alguma situação, em forma de prosa, poesia ou texto corrido. Muitos desses textos já receberam até notas musicais, com seu violão Hawk, o fiel companheiro das inspirações. Mário começou a escrever por volta dos 13 anos de idade, ainda na década de 60. Nem tinha pretensão, mas foi algo que foi brotando aos poucos. De palavra a palavra, foi reunindo frases e textos. Um sonho teria despertado nele o interesse pela escrita como um hobby. Algo que passou a fazer parte da vida dele, nas horas vagas e em intervalos de atividades. ”Muitas vezes, a inspiração já vem pronta e para abordar temas diferentes. Então eu tenho que escrever rápido ou esqueço”, adiantou o autor. Suas composições retratam lições aprendidas a partir de experiências de vida, reflexões sociais, sátiras e textos cômicos. Entre suas narrativas, há diversos textos sobre a história de parentes e amigos, contadas de maneira hilária. E apesar de ser adepto da tecnologia, ainda prefere usar o lápis e papel na produção inicial de seus textos. Mas depois conclui e revisa o conteúdo na tela do computador. O Livro Impresso pela editora Babecco, o livro "FILOSOFIA DO BOM VIVER" tem 134 páginas e retrata situações diversas. A obra, disponível na Livraria Jaqueira, é um conjunto de textos reflexivos, escritos entre a década de 80 e os dias atuais. Inspirados em momentos diferentes da vida do autor, os textos trazem situações corriqueiras, familiares e sociais, reais e ficcionais e conduzem o leitor a refletir e buscar o desenvolvimento pessoal. São mensagens sobre amor, fé, trabalho, valores, conflitos humanos e sociais. “É um sonho antigo, que agora se torna realidade”, resume Mário. O autor Mário Alves da Costa nasceu em São José do Mipubi (RN), mas está radicado em Pernambuco há anos. De origem humilde, os pais trabalhavam no campo e em uma mercearia da família. Nesta loja, ele ajudava os pais na produção e venda de cachaça. Quando olhava para rodovia próxima à sua casa, já pensava desbravar novos horizontes e o que haveria mais adiante. Naquela época, nem imaginaria que, com seu esforço, estudo e muito trabalho viajaria o Brasil inteiro, acompanhando centenas de obras e liderando pessoas. Formou-se em Edificações e trabalhou na mesma empresa durante 39 anos. Em cada cidade por onde passava, mantinha o hábito de observar o mundo ao seu redor. Mario casou com Ivone, seu grande amor da juventude, há 47 anos. Teve dois filhos e já é avó, com três netas. Aposentado, ele está cursando graduação em Letras e Empreendedorismo para aperfeiçoar o conteúdo que chega à sua mente. Leva a vida de maneira leve e tranquila. E, nas entrelinhas, também escrevendo sua própria história de vida. Serviço: -O que: Lançamento do livro "FILOSOFIA DO BOM VIVER" -Quando: nesta sexta-feira, dia 29 de julho de 2022. -Onde: Livraria Jaqueira, na Rua Madre de Deus, 110. Bairro do Recife. -Horário: 18h

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Pedro Luís e Yuri Queiroga lançam “Terral” no FIG

O projeto terá show de lançamento no FIG, Festival de Inverno de Garanhuns, PE, dia 29/07, às 19h, no Palco Pop. O álbum será lançado em áudio stereo em todas as plataformas digitais e na tecnologia dolby atmos, com exclusividade para assinantes da Apple Music “Terral”, nome dado ao vento mais favorável ao surf, ou “o vento que vai da terra para o mar”, batiza o novo projeto de Pedro Luís e Yuri Queiroga. Como o som, que na física é onda e seu deslocamento no ar, este encontro resulta de fazer música com muita onda: surfistas sonoros, os artistas avançam juntos nessas águas, em despretensiosas revisitas de canções de Pedro sob o olhar de produtor instigado de Yuri com um repertório que “vai das coisas do coração ao amor pela natureza, passando pelas janelas da crônica social. As canções se sucedem num concerto pop, um eletro orgânico que vai da mais sutil e branda canção a um maremoto rock’n roll brazuka”, explica Pedro Luis.O trabalho tem a assinatura da dupla de músicos parceiros, que se desafiaram a partir de composições clássicas de Pedro Luís – com temas que infelizmente, do ponto de vista sócio-cultural brasileiro, ainda são atuais - e a produção personalíssima de Yuri Queiroga, por um viés mais eletrônico que resulta em uma música eletro-orgânica. As letras fortes e o ritmo dançante em total sintonia entre percussões e beats fortalecem o discurso, que fala sobre a miséria, o amor, o cotidiano, a família e as urgências da pauta ambiental.O processo de feitura do trabalho reúne múltiplas e inusitadas sonoridades e linguagens em um “álbum-concerto”, em que a dupla é a “banda sinfônica” - tanto descarregando seus multi-instrumentos gravados para serem disparados, quanto performando ao vivo. Os vídeos que acompanham as músicas ganham especial destaque, com imagens subaquáticas do acervo dos mergulhadores Ricardo Gomes e Doug Monteiro, editadas por Jéssica Leal, a exemplo de “Miséria S.A” (com siris em disputa e tartarugas pedindo ajuda), “Sangue soa” (com pescadores artesanais explorando a natureza com pouco impacto), “Miséria no Japão” (com imagens de plásticos, máscaras e outros lixos humanos no mar e nas praias) e “Batalha naval” (com peixes e tubarões cuja aparência é assustadora e são marginalizados e tidos como perigosos sem de verdade serem).O repertório, segundo Yuri, fala da interação com o meio ambiente e, em relação ao vento terral, indaga: “Que ventos a gente quer enviar daqui da terra pro mar?”“O baile tá posto, o passo é livre e a melhor onda será com vocês. Venham!”, convidam os músicos, que também sugerem: “Seja um bom vento terral! Coloque seu fone, dê play no disco e recolha um lixo da praia!".

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Concerto da Orquestra Criança Cidadã na Caixa Cultural encerra comemorações de 16 anos

Apresentação no centro do Recife quer dividir um pouco da história da música e da OCC com grande público Neste mês de julho, a Orquestra Criança Cidadã completa seus 16 anos de existência. E, para encerrar as comemorações, o local escolhido foi a Caixa Cultural Recife, no Recife Antigo, no próximo dia 31. O evento terá início às 15h30, com entrada gratuita sujeita à lotação do espaço. O espetáculo, que contou com uma primeira apresentação no Instituto Ricardo Brennand no dia 23, foi montado de modo a homenagear a história da OCC de diversas formas. Isso porque, com a maior formação até então, o maestro titular José Renato Accioly regerá 90 músicos entre alunos da Orquestra Jovem (a principal do projeto), seus professores e convidados da Orquestra Infantojuvenil. “Uma coisa que estou querendo muito neste aniversário é juntar todo mundo para que seja algo que integre toda a Orquestra Criança Cidadã”, explica Accioly, que também é regente adjunto da Orquestra Sinfônica do Recife. Outro ponto importante é que, desta vez, a localização no coração do Bairro do Recife, oferece mais acessibilidade ao público, para que este aniversário seja comemorado com toda a ênfase possível. Para o maestro, “cada aniversário é muito importante, é um momento de reflexão para celebrar a vida do projeto e para ganhar a oportunidade de avaliar, renovar e traçar novos rumos”. Essa ideia também permeia a escolha do repertório, repleto de nomes que transformaram a história da música, como Heitor Villa-Lobos (1887-1959), representado na abertura do evento com a Bachianas Brasileiras n° 4. Na sequência, a homenagem passa a ser ao compositor pernambucano Clóvis Pereira (1932), com a interpretação de suas Três peças nordestinas. Para finalizar o espetáculo, teremos a Suíte sinfônica nº 1 da ópera Carmen, composta pelo francês Georges Bizet (1838-1875). O local também é uma forma de celebrar a parceria com a Caixa Econômica Federal, que é patrocinadora máster da Orquestra Criança Cidadã há 14 anos. O calendário completo de concertos da OCC neste ano está disponível no site do projeto: http://orquestracriancacidada.org.br/concertos. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa Econômica Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Concerto Oficial de aniversário da Orquestra Criança Cidadã – 2ª récita Local: Caixa Cultural Recife Data: 31 de julho de 2022 (domingo) Horário: 15h30 Entrada: Gratuita, sujeita a lotação máxima do local Classificação: Livre Patrocínio: Caixa

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As máquinas são capazes de criar arte?

A primeira tentativa amplamente conhecida de usar Inteligência Artificial para fazer arte foi o projeto DeepDream da gigante de tecnologia Google. É um software originalmente concebido como um detector e classificador de rostos em imagens. Aí onde entra a inventividade humana. Um participante do projeto (meio cientista e meio artista) percebeu que esses algoritmos podem ser executados ao contrário, aplicando recursos semelhantes a rostos na entrada. Essa experiência acabou criando representações abstratas de imagens de rostos distorcidos e com a aparência psicodélica. Seria a máquina fazendo arte? Hoje em dia, quando as pessoas falam sobre arte gerada por IA, elas querem dizer uma de duas coisas distintas: transferência de estilo neural ou redes adversárias generativas. Transferência de estilo neural é um nome para uma família de algoritmos que são usados ​​para aplicar o estilo de uma ou mais imagens existentes a uma imagem de entrada. O operador do algoritmo deve escolher uma imagem de entrada (pode ser um desenho de criança, por exemplo) e uma imagem de estilo (ou seja, The Starry Night de Vincent van Gogh) e a saída é a primeira imagem no "estilo" da segunda . Tanto o DeepDream quanto os métodos de transferência de estilo neural foram desenvolvimentos surpreendentes com inteligência artificial. No entanto, sua saída não representa verdadeiramente arte gerada por IA, pois um ser humano é obrigado a escolher imagens que já existem (criadas por humanos). É por isso que esses algoritmos foram criticados por funcionarem essencialmente como um filtro sofisticado do Instagram ou Snapchat. O último tipo de arte de IA é baseado em Generative Adversarial Networks (GANs), e é a coisa mais semelhante que temos a um artista humano no mundo da inteligência artificial. Essa técnica computacional aprende separadamente sobre estilo e conteúdo, o que permite interpolar entre estilos e misturar estilo e conteúdo de maneiras inovadoras (de maneira semelhante às diversas influências de um artista humano). Este é um algoritmo que pode gerar novas imagens originais do zero. O treinamento desse tipo de IA requer o treinamento de duas redes neurais separadas - o "Crítico" e o "Artista". O crítico recebe um vasto banco de dados de arte humana em diferentes estilos ao longo da história como entrada para análise. O Artista, que nunca "viu" arte antes, recebe uma semente aleatória como entrada e começa a gerar uma imagem do zero. A saída passa então pelo Crítico, que com base em seu conhecimento, dita se a imagem gerada se parece ou não com arte feita por humanos. As duas redes são então treinadas juntas, com o Crítico tentando melhorar a detecção de imagens "pouco artísticas", enquanto o Artista segue vendendo sua arte ao Crítico. O Artista então se aprimora nesse processo e acaba aprendendo a criar imagens que passam como arte “humana” aos olhos do Crítico. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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Roda de Conversa com Cristiana Tejo reflete sobre mostra de João Câmara

Evento acontece hoje na Galeria Marco Zero (Foto: Deyvson Nunes) Hoje (dia 28 de julho), a partir das 19h, a Galeria Marco Zero sedia Roda de Conversa com Cristiana Tejo, curadora da mostra ‘João Câmara, nota nova  - Ecos de 1967’, que fica em cartaz no espaço, em Boa Viagem, até o dia 30 do mesmo mês. Durante o bate-papo, que é aberto ao público, com entrada gratuita, Cristiana vai detalhar dois pilares da exposição: a questão de ordem social - a busca por visibilidade da produção artística do Nordeste no cenário nacional -, e ainda a estética presente em algumas obras dos primeiros anos de construção da poética do artista paraibano radicado em Pernambuco. GRANDE NOME - João Câmara tem trabalhos conhecidos pelas figuras humanas com representações de corpos fragmentados, o que conferiu um caráter muito característico aos seus trabalhos, que traduzem plasticamente a sua visão crítica da sociedade, da política, do poder e das relações sociais. A individual 'João Câmara, nota nova - ecos de 1967' apresenta uma seleção de trabalhos do período de 1965 até 1971, fase inicial e emblemática da trajetória do pintor. Entre seus destaques, a obra ‘Exposição e motivos da violência’, de 1967, tríptico inédito na capital pernambucana, que recebeu o Grande Prêmio da edição daquele ano do Salão de Brasília, superando uma obra de Hélio Oiticica, um dos maiores artistas da vanguarda brasileira. Segundo a curadora, além da intenção de reafirmar a inigualável habilidade do artista, esta é uma oportunidade histórica de lançar um novo olhar para a produção de Câmara.  De acordo com Tejo, nesta mostra - que pode ser vista diariamente até o dia 30 de julho - há muitas obras que integram acervos diversos, mas nunca foram mostradas juntas, principalmente lado a lado com a central ‘Exposição e motivos da violência’. “Praticamente todos os trabalhos expostos são de coleções encontradas em locais variados de Pernambuco, mas a obra principal veio do Museu de Brasília e é a partir dela que o projeto curatorial começou. Ela é a gênese artística do João Câmara”, revela. Serviço:Roda de Conversa com Cristiana Tejo sobre exposição ‘João Câmara, nota nova - Ecos de 1967’Galeria Marco Zero – Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa ViagemDia 28/07 (quinta-feira), a partir das 19hAcesso gratuito

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Laurentino Gomes traz palestra sobre escravidão na Fundaj

Um dos mais importantes nomes na difusão contemporânea da História do Brasil, o escritor traz o terceiro volume da série “Escravidão” e relaciona seu conteúdo com os eventos da independência do Brasil. Será no dia 4 de agosto, às 17h, no Auditório Benício Dias/Cinema da Fundação As ações da Fundação Joaquim Nabuco em torno do Bicentenário da Independência do Brasil continuam no mês de agosto e recebem um convidado especial. O escritor Laurentino Gomes, uma das principais referências na difusão da História do Brasil, realizará a palestra “A escravidão e o seu legado no Brasil de hoje’ e lançará o terceiro volume da série de livros ‘Escravidão’. O evento está marcado para o dia 4 de agosto, realizado no Auditório Benício Dias/Cinema da Fundação, às 17h. A palestra será aberta ao público e contará com um intenso debate relacionando o término do momento colonial do país com a continuidade da estrutura econômica e social escravocrata, tanto a partir de 1822, como do volume III de Escravidão, cujo subtítulo da Independência do Brasil à Lei Áurea aponta essa dedicação sobre a questão durante o século XIX.  O volume III de Escravidão foi lançado neste ano e conta com mais de 500 páginas que abarcam as últimas sete décadas do período escravista do Brasil, dando sequência ao trabalho de Laurentino Gomes que começou a chegar ao público em 2019 com o primeiro volume da série. Ele mergulha no cenário da independência, pelos primeiro e segundo reinado, chegando nos movimentos abolicionistas e na assinatura da Lei Áurea, em 1888, quando o Brasil se tornou o último país da América a extinguir a escravidão.  Já 1822 volta às livrarias com uma edição especial,  no qual o autor se empenha em não só desmistificar todo o processo político que trouxe a Independência do Brasil, demonstrando como uma mistura de  sangue, sacrifício, acasos, improvisos e senso de oportunidades foram essenciais para os eventos marcantes daquele setembro histórico. A nova edição conta com ensaios dos historiadores Heloisa Murgel Starling, Jean Marcelo Carvalho França e Jurandir Malerba. Laurentino Gomes vem da cidade de Maringá, no Paraná, formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná. Venceu sete vezes o prêmio Jabuti, o mais importante da literatura nacional. Além de Escravidão e 1822, é autor dos livros 1808, sobre a fuga da família real portuguesa para o Brasil, 1889, sobre a Proclamação da República e Caminhos do Peregrino, escrito em coautoria com Osmar Ludovico da Silva. Seus trabalhos se notabilizaram por unir uma densa pesquisa historiográfica com um texto leve e fluído, se tornando uma das principais referências na difusão da história do Brasil.  Serviço;Palestra “A escravidão e o seu legado no Brasil de hoje”, com Laurentino Gomes Quinta-feira, 4 de agosto, às 17h. Auditório Benício Dias/Cinema da Fundação, Campus Gilberto Freyre, em Casa Forte Aberto ao público

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