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Cultura e história

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Fundaj abre nova turma do curso de Roteiros para o Turismo Religioso no Nordeste do Brasil

(Da Fundaj) A Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) volta a promover, em maio, o curso de Roteiros para o Turismo Religioso no Nordeste do Brasil. A formação, que já foi oferecida em abril do ano passado, abre agora sua segunda turma, com novas discussões sobre o patrimônio sacro da região, fortemente ligado à História do país, e o potencial turístico dele. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo Sympla. O curso é remoto, voltado para servidores públicos federais, agentes públicos ligados ao Turismo e à Cultura, demais agentes públicos, terceiro setor do Turismo e da Cultura, profissionais do Turismo e da Cultura e pessoas com vínculo religioso. A ação formativa contará com cinco encontros, a serem realizados em formato remoto entre 16 e 20 de maio, sempre das 10h às 12h. As aulas serão conduzidas pela professora Andréa Berenguer, mestra em Direito e professora de Turismo; que receberá como convidados Ciema Mello, antropóloga do Museu do Homem do Nordeste (Muhne); Mario Helio, diretor de Memória, Educação Cultura e Arte da Fundaj; Múcio Aguiar, jornalista e doutorando em Arqueologia; e Olga Santos, monitora do Muhne. A Coordenação Técnica é por conta de Pedro Coelho, coordenador de Conteúdos e Publicações da Fundaj. Coordenadora do curso, a professora André Berenguer recorda que, na primeira edição, a iniciativa reuniu alunos do Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Bahia e Distrito Federal. “O segmento religioso é muito forte, porque no Nordeste nós temos muitas manifestações, das mais diversas matizes. E o turismo é um fenômeno universal assim como a religiosidade. Todo agrupamento humano gosta de se deslocar e crê. Juntos, ambos podem propiciar movimentação, intercâmbio cultural, respeito, geração de emprego e renda e arrecadação de tributos”, afirma. Serviço - Roteiros para o Turismo Religioso no Nordeste do Brasil Período: 16 a 20 de maioHorário: das 10h às 12hCarga horária: 10hVia Google Meet

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Porto do Recife doa duas geladotecas para a Comunidade do Pilar

 O ancoradouro entregou, ontem (27), duas geladeiras culturais cheias de livros para a creche e escola do Pilar. Em celebração ao Dia Mundial do Livro, comemorado no dia 23 de abril, o Porto do Recife doou duas geladotecas cheias de livros para a Comunidade do Pilar, ontem (27). As geladeiras servirão como minibibliotecas e ficarão na creche e na escola do Pilar, podendo ser utilizadas pelos estudantes da comunidade. Além da entrega das geladeiras, os alunos participaram de uma roda de leitura utilizando os livros doados. O objetivo da ação é dar acesso e estimular a leitura entre crianças, adolescentes e jovens do Pilar, além de transformar eletrodomésticos velhos, até então sem utilidade, em algo que seja útil para a comunidade. O que antes era espaço para alimentos, agora se transformará em prateleiras para livros e revistas. “Nos livros nós temos uma de nossas maiores fontes de conhecimento e a gente sabe da importância de estimular a leitura desde cedo nas nossas crianças e jovens. O intuito do Porto nesta ação é, mais uma vez, apoiar e colaborar para o crescimento da comunidade que fica em nosso entorno”, explicou o presidente do Porto do Recife, José Lindoso. As geladotecas são fruto de uma parceria com o Cais Rooftop e com o ativista social Sérgio Santos, idealizador do movimento Periferia & Cidadania, que revitaliza as carcaças dos eletrodomésticos, transformando-os em Geladeiras Culturais para serem doadas a associações, creches, escolas, ONG's e empresas. O “abastecimento” inicial da geladeira foi feito pelo ancoradouro, que promoveu uma ação interna de doação de livros entre os colaboradores do porto, além de doações do Sindicato dos Operadores Portuários (Sindope). Porém, a proposta é que as pessoas também façam doações no local ao longo do tempo e troquem as obras, tornando as minibibliotecas cada vez mais diversas.

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Jorge Du Peixe e Paulo André no Sonora Coletiva desta quinta (28)

O compositor e cantor Jorge Du Peixe (Nação Zumbi) e o produtor cultural Paulo André Pires (Abril Pro Rock) são os convidados do próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo Canal do multiHlab, no YouTube, dia 28 de abril (quinta), às 19h30 Há 25 anos morria precocemente Chico Science. Mas um de seus maiores legados, a banda Nação Zumbi, permaneceu. Surgida no início dos anos 1990, no Recife, a banda logo se tornou uma das mais respeitadas e elogiadas do país. O primeiro álbum “Da Lama ao Caos”, quando a banda ainda se chamava Chico Science & Nação Zumbi, se tornou um dos marcos da Cena Mangue e da música contemporânea brasileira. E, ao lado do Mundo Livre S.A. e outras bandas e artistas locais, ajudou a deslocar o eixo da música nacional para além de Rio-São Paulo, introduzindo elementos pernambucanos ao pop. Já o segundo álbum “Afrociberdelia” marcou o encontro entre as músicas brasileira e africana, o rock, o rap e as revoluções digitais que deram nova cara ao mundo nos anos 1990. Pouco tempo depois, Chico Science morre precocemente em um acidente de carro entre Recife e Olinda em pleno Carnaval. Após essa enorme perda, a Nação Zumbi, já com Jorge Du Peixe nos vocais, conseguiu se reestruturar e se reinventar ano após ano, disco após disco até chegar aqui, acumulando elogiados álbuns de estúdio e ao vivo, além de lançamentos e presença em outras mídias. ​ Na estrada, a Nação Zumbi circulou em importantes festivais no país e exterior, como Lollapalooza Chile, Lollapalooza Argentina, Summerstage NY e 50º Montreux Festival (neste ao lado da banda suíça The Young Gods), Porão Do Rock, Festival Mada, Batuque, Rock In Rio, João Rock, Bananada. Dividiu palco com Lenine, Gil, Ney Matogrosso, Siba entre outros, além de ter se apresentado no Later With Jools Holland, o mais importante programa de música contemporânea da TV inglesa. Mas tudo começou mesmo no icônico festival ABRIL PRO ROCK, criado no início da Cena Mangue pelo produtor cultural Paulo André Pires, que logo se tornaria o primeiro empresário da banda. Ainda este ano, Paulo André Pires vai lançar, pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), o livro “Memórias de um Motorista de Turnês”. Nele reúne pequenos e inéditos relatos - e muita iconografia, como fotos na estrada e cartazes de shows - cobrindo os mais de 25 anos de viagens ao lado de diversas bandas, incluindo as turnês internacionais com a banda Chico Science & Nação Zumbi, nos anos 1990, quando a empresariava. O produtor cultural tem disponibilizado alguns “deliciosos aperitivos” do livro em sua página no Instagram e Facebook. Os 30 anos do Manifesto ‘Caranguejo com Cérebros’ e os 29 anos do ABRIL PRO ROCK, além de um balanço de toda essa impressionante história e a trajetória de dois dos mais importantes expoentes da Cena Cultural pernambucana no período, serão alguns dos temas do bate-papo com Jorge Du Peixe e Paulo André. O novo episódio do Sonora Coletiva será transmitido pelo Canal multiHlab no YouTube, dia 28 de abril, às 19h30. O Sonora Coletiva é uma atividade da Revista Coletiva, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), apresentado por um de seus editores, o pesquisador Túlio Velho Barreto. SAIBA MAIS SONORA COLETIVA​ é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos e artigos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o Canal multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj. SERVIÇO LIVE – A CENA MANGUE E A MÚSICA PERNAMBUCANA HOJESONORA COLETIVA conversa com JORGE DU PEIXE (Nação Zumbi) e PAULO ANDRÉ PIRES (Produtor Cultural/Abril Pro Rock) QUANDO: 28 de ABRIL (quinta-feira)QUE HORAS: 19h30ONDE: Canal multiHlab no YouTube Apresentado por TÚLIO VELHO BARRETO (Pesquisador/Fundaj)

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Judeus: o misterioso Jacob tirado de Amsterdã

No final do Século 16 em Olinda, uma das figuras de destaque da sociedade, era o exportador de açúcar e cristão novo James (Jaime) Lopes da Costa, nascido na cidade do Porto, em 1544, cujo nome aparece citado, por mais de uma vez, nas Denunciações do Santo Ofício (1593) como onzeneiro (indivíduo que pratica onzena; usurário, agiota). Em 21 de setembro de 1593, para surpresa dos habitantes de Olinda, desembarca no Arrecife (como era então chamado o Recife), o Visitador do Santo Ofício Heitor Furtado de Mendoça (sic) e seus oficiais provenientes da capitania da Bahia. A presença em Pernambuco de um representante da Inquisição de Lisboa, em busca de possíveis práticas judaizantes, veio a revelar aspectos da vida privada dos habitantes de Olinda, Recife, Itamaracá e Paraíba, naquele final de Século 16, como se depreende dos depoimentos que integram os volumes das Confissões e Denunciações, cuja edição conjunta vem a ser publicada no Recife (Coleção Pernambucana – v. 72, 2ª fase, 1984). Caracterizou-se a Primeira Visitação do Santo Ofício a Pernambuco pela criação de um Tribunal da Inquisição em Olinda, como bem observa José Antônio Gonsalves de Mello. O inquisidor Heitor Furtado de Mendoça (sic), não somente determinou a prisão de alguns denunciados, como também os mandou aos cárceres da Inquisição em Lisboa. Mas, no que diz respeito aos processos cujas culpas exigissem apenas abjuração de levi, como bigamia, sodomia, blasfêmia e outros, tinham o visitador e seus assessores autoridade suficiente para pronunciar a decisão final. Observa o autor de Gente da Nação (1989), serem “amplos os poderes do tribunal olindense, e as penas por ele impostas eram acatadas por autoridades civis fora do Brasil, inclusive da metrópole, como nos casos de degredo e de galés”. Justificando o seu raciocínio, Gonsalves de Mello chega a relacionar, com a devida numeração contida nos autos que se encontram no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 55 processos de réus cujas sentenças foram prolatadas pelo tribunal olindense. No caso especial de James Lopes da Costa, um rico senhor de engenho e exportador de açúcar em atividade em Pernambuco, não foi ele encontrado por ter-se ausentado da capitania. O seu nome, porém, aparece em vários depoimentos como suspeito de práticas judaicas e de atividades de onzeneiro; aquele que empresta dinheiro a juros de 11%. Em 1598, juntamente com sua mulher, Bárbara Henriques, transfere-se para Amsterdã, onde se declara judeu, mudando o seu nome para Jacob Tirado. Radicado naquela cidade, logo transformou-se em um dos ilustres membros da comunidade judaica, sendo alvo de significativa homenagem do rabino Moses Uri B. José Halevi, que lhe dedicou o seu livro por ele editado em 1612. Na Holanda, o nosso Jacó Tirado vem a ser responsável pela criação da primeira sinagoga portuguesa, denominada de Bet Yahacob (Casa de Jacob). Por falta de prédio próprio, os serviços da primeira sinagoga foram realizados em sua casa, pelo menos até 1610. Curioso é que sua passagem pelo Brasil, porém, é totalmente desconhecida dos seus biógrafos europeus; daí o seu epíteto de Misterioso Tirado. Por volta de 1608, encontrava-se ele entre os fundadores da comunidade sefardita de Amsterdã, juntamente com Samuel Palache e o poeta Jacob Israel Belmonte” […] “Em documentos notariais da época, o seu nome aparece como um comerciante rico com o nome de James (Gammez) Lopes da Costa; tendo o seu comércio de açúcar registrado atividades em Portugal e Veneza. [ Encontrava-se ele entre os primeiros subscritores do parnassim (fundador da sinagoga, que contribuía com os recursos para criação do templo; subscritor) da comunidade tendo doado os rolos da Sefer Torá. Depois de 1612, ele deixou Amsterdã e mudou-se para Veneza, onde atuou em caridade e angariação de fundos para Ere E Israel; de lá transferindo-se para Jerusalém, onde veio a falecer em 1620. Foi, ainda, James Lopes da Costa que, em 1615, constituiu, com um grupo de 15 judeus portugueses, a Santa Companhia de Dotar Órfãs e Donzelas, mais conhecida entre os sefardins pela sigla DOTAR, ao qual foram acrescidos os nomes de quatro judeus ausentes, dois dos quais residentes em Pernambuco: João Luís Henriques e Francisco Gomes Pina.

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Cabocla da mata

Produtora cultural da Mata Norte lança filme sobre danças populares do interior de Pernambuco

A produção audiovisual, inédita, é assinada pela produtora cultural, coreógrafa e instrutora de danças populares, Juçara,  e será lançada neste sábado (30), no canal do Youtube Os movimentos, passos, misticismo, roupas e toda performance ligadas às manifestações de cultura popular da região da Mata Norte de Pernambuco, como Maracatu Rural, Caboclinho e Cavalo Marinho, considerados Patrimônios Culturais do Brasil, vão ser tema do filme “Cabocla da Mata”, que será lançado neste sábado (30).  A produção audiovisual, inédita, é assinada pela produtora cultural, coreógrafa e instrutora de danças populares, Juçara, idealizadora e protagonista da obra audiovisual. O público pode acompanhar a estreia no canal do Youtube (https://www.youtube.com/channel/UC0dGDYFKwDmiUicq7EtjKYg) da Cabocla Produção, gratuitamente. Produzido de forma independente, o curta-metragem traz, como cenário, o Museu Poço Comprido, que é Ponto de Cultura, localizado em Vicência e o  Vale da Onça, em Paudalho-PE, ambos municípios da Zona da Mata canavieira. No centro das atenções, Juçara, protagonista do filme, busca retratar todo o ritual presente nas brincadeiras populares. “Cabocla da Mata” é uma entidade que permeia todos os personagens presentes no Maracatu Rural, Cavalo Marinho e Caboclinho, trazendo a mensagem de que toda arte vem do divino e é corporificada nas pessoas que transmitem a mensagem através de seus dons. “A Cabocla da Mata'' nasce da observação da dança do personagem Arreiamá do Maracatu Rural. Nele, enxerguei toda a força indígena. E, a partir dos seus passos, visualizei o Caboclinho e o Cavalo Marinho, brincadeiras que são símbolos da região da Mata Norte de Pernambuco, lugar de onde vim” enfatiza Juçara.  Diante das lentes cinematográficas, a “Cabocla da Mata”, protagonizada por Juçara, apresenta os ritmos do baião, perré e guerra, que compõem a brincadeira do Caboclinho, trazendo movimentos semelhantes aos Caboclinhos tradicionais de Goiana, na Mata Norte. Logo depois, ela interpreta dois dos importantes personagens do Cavalo Marinho. O primeiro deles é a Ambrósia, uma adaptação do Ambrósio, personagem vendedor de todas as figuras, que faz sua propaganda dançando os passos de cada uma. A outra é a Véia do Bambu, que traz todo o fogo presente na mulher, a energia sexual da criação, demonstrando seu desejo sem nenhum medo, afirmando com a sabedoria de uma mulher vivida que o prazer sexual faz parte do ser humano. Ainda dentro dos papéis dos personagens, a anfitriã finaliza com o Maracatu Rural, dançando os passos do Arreiamá, personagem que representa a espiritualidade da Jurema nesse brinquedo. Seus movimentos passam pelo caboclinho e cavalo marinho, misturando tudo com o movimento do caboclo de lança. “Poder trazer essa interpretação feita pelo meu corpo é uma honra, me identifiquei bastante, pois tem, em sua essência, a sintonia de todos os ritmos da Mata Norte pernambucana”, acrescenta.  O figurino também será uma produção contemplativa especial para o público. As peças, que têm a direção artística do produtor cultural, Kleber Camelo, fazem um recorte das cores, tecidos e detalhes das três brincadeiras populares.  A roupa do caboclinho, por exemplo, foi inspirada nas tribos que habitavam essa região, com características mais simples que os indígenas da região da Amazônia. A proposta traz a personagem principal vestida com saia da fibra de bananeira produzida por artesãs de Vicência e São Vicente Férrer, que trabalham com esse tipo de matéria prima em seus artesanatos. Já no Cavalo Marinho, a caracterização traz elementos dos personagens da Ambrósia e da Véia do Bambu.  Inicialmente, foi realizada uma adaptação da roupa do personagem que seria o "Ambrósio" para um vestido e chapéu de palha com uma flor. A proposta é destacar o papel das mulheres na atualidade, onde elas podem dançar no folguedo, reafirmando a importância da ousadia da mulher e sua persistência na retomada do seu lugar. No Arreiamá, o figurino foi o tradicional, porém o toque final passou pela maquiagem. A boca vem pintada com batom vermelho, trazendo, também, a mensagem de que as mulheres podem ocupar os lugares que elas quiserem.  Toda a fotografia do filme foi feita por Mila Nascimento, cineasta parceira da Cabocla em outros projetos, e Caio Dornelas, produtor audiovisual da 9oitavos. Para garantir toda emoção e atenção do público, o curta-metragem contará com uma paisagem sonora autoral, que pretende deixar um clima ainda mais entusiasta. O rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu rural e militante das tradições populares, Maciel Salú é um dos artistas que estará no elenco musical. Também se soma ao time, o músico e instrumentista, Nino Alves. Além de encenar, Juçara colocará a voz, juntamente com Tati Pureza e Viviane Albuquerque, em uma das músicas do filme. Além disso, a produção musical tem a coordenação do artista da cultura popular, Ricco Serafim.

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Doc pernambucano Elos da Matriarca tem sessão no Recife e em Curitiba

O documentário Elos da Matriarca retrata a vida de Luzinete Lupercina a partir de imagens de arquivo da família de 1995 até a pandemia. A matriarca de 85 anos foi mãe de 12 filhos e é uma das moradoras mais antigas de Água Fria, bairro da zona norte do Recife. A produção é dirigida pelo neto de Luzinete, o cineasta Thor de Moraes Neukranz. O recifense conduz o olhar do espectador para as mudanças estéticas e ideológicas do Brasil que se expressam em sua própria família.  O filme será exibido no Cinema da UFPE na quinta, dia 5 de maio, às 17h. A sessão especial será gratuita e contará com a presença do diretor e da matriarca, que vão debater com o público ao fim da projeção. Na semana seguinte Elos da Matriarca estará no 6ª FIDÉ Brasil, festival de cinema que ocorre na Cinemateca de Curitiba de 11 a 15 de maio. A obra pernambucana tem a sessão marcada na capital paranasense para às 20h30 do dia 12 de maio. Realizado de forma independente, o documentário foi parte do Trabalho de Conclusão do Curso de Neukranz na UFPE em 2021 e já ganhou as telas de festivais em cidades como Chicago, Rennes e Rio de Janeiro. A estreia de Elos da Matriarca aconteceu no 17ª Festival Brésil en Mouvements, e foi o único representante de Pernambuco no evento que ocorre anualmente em Paris. A combinação ousada com misturas de formatos de tela e técnicas cinematográficas convenceu os jurados da III Jornada de Estudos do Documentário, que concederam ao filme o prêmio de Melhor Montagem juntamente com VAI!, de Bruno Christofoletti Barrenha.  Veja aqui o trailer de Elos da Matriarca: https://youtu.be/c4V0KOQdG_A

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Turne Show Musica Rural Fotos Hugo Muniz

Mestres da cultura popular do interior embarcam para turnê inédita na Europa

Evento faz parte do projeto “ Show Música Rural'', que vai circular durante 20 dias de maio, levando música, poesia e danças culturais populares da região da Zona da Mata pernambucana, por cidades do exterior Expectativa, emoção e alegria marcam a estreia do projeto “Show Música Rural'', que vai levar mestres da cultura popular, da região da Zona da Mata Norte de Pernambuco para uma turnê, inédita, na Europa. A iniciativa tem como proposta difundir, registrar, preservar e transmitir, no exterior, os ritmos, danças e histórias das manifestações de raiz da região, como coco de roda, maracatu rural e ciranda. Além disso, o projeto vai ofertar rodas de diálogo, debates, oficinas de dança e percussão para estudantes de cidades europeias. A turnê, prevista para acontecer em 2020, só será possível ser realizada em maio deste ano, após a flexibilização dos protocolos da Covid-19. Serão 20 dias de muito trabalho e realização de sonhos, para muitos dos artistas que já estão de malas quase prontas e de passaporte em mãos. O embarque dos artistas está programado para próximo dia 11 de maio. Os ritmos presentes na turnê fazem parte da tradição pernambucana e são considerados patrimônio imaterial do Brasil, um reconhecimento oficial da importância dessa manifestação para a cultura do país. A região da Zona canavieira é um dos importantes territórios culturais do Nordeste, berço de vários mestres, mestras da tradição oral, que terão um espaço especial para brilhar durante a passagem do “Show Música Rural'', na Europa. Entre eles, um ex-trabalhador rural, cortador de cana de açúcar, e que hoje leva a vida como mestre de maracatu, ciranda e coco de roda, o Mestre Bi, da cidade de Nazaré da Mata, que está de passaporte em mãos e de malas prontas para o embarque. Também integra a delegação de artistas populares, o produtor cultural e músico, Ricco Serafim, de Carpina, que há mais de 30 anos se apresenta como coquista, uma das maiores expressões do gênero no estado de Pernambuco. O projeto tem, ainda, a presença do educador social, cirandeiro, mestre de maracatu , defensor da cultura popular e de origem de família rural, Josivaldo Caboclo, da cidade de Lagoa de Itaenga - filho do Poeta Bio Caboclo, falecido recentemente. Além deles, participam o percussionista, compositor e poeta, Nino Alves; e a coreógrafa, dançarina popular e produtora cultural, Juçara. Juntamente com os músicos, Henrique Albino, Josias Costa, Guilherme Otávio, Valdir Felix e Larissa Michele. Lançamentos - A apresentação em solo internacional marcará uma nova página na cultura pernambucana e na vida dos artistas. Durante os dias de shows, serão lançadas cerca de 15 músicas autorais, inéditas. As produções, criadas em meio a pandemia, pelos artistas, trazem poesias e versos embalados pelos ritmos do coco de roda, ciranda, e maracatu rural. O conteúdo musical também será disponibilizado nas plataformas de streaming da turnê, disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcast, para acesso gratuito do público. Uma equipe audiovisual será escalada para acompanhar, de perto, os dias da passagem do grupo no exterior. Fruto deste trabalho é lançar um documentário, que ilustra música e depoimento dos artistas na realização do espetáculo. A ideia é que, quando retornarem ao Brasil, a produção audiovisual seja distribuída em emissoras de rádios e tvs públicas do Estado, para conhecimento do público. Toda produção audiovisual está aos cuidados do cineasta pernambucano, Nilton Pereira. Já os registros fotográficos são de Hugo Muniz. Produção do Figurino - Há mais de dois anos o grupo, que é formado por cerca de 25 pessoas, entre músicos, artistas e produção, segue realizando todos os preparativos para realização da turnê internacional. Semanalmente têm sido realizadas várias reuniões e encontros virtuais e presenciais, para afinar todos os detalhes. O figurino, por exemplo, é um quesito à parte. O figurinista, Kleber Camelo, importante artista ligado à moda popular, foi convidado para projetar as roupas dos artistas, que trazem características das manifestações culturais e retratam cenários da região, como os canaviais, engenhos de cana de açúcar e a força do povo da Zona da Mata. A produção, feita toda à mão, segue a todo vapor, com muito carinho e atenção aos detalhes. Além de gerar a oportunidade da criatividade, a construção dos figurinos movimenta a economia, já que conta com o apoio de lojas locais para fornecimento das peças em tecido e, também,de costureiras, para acelerar o trabalho. Agenda de atividades culturais -A turnê do “Show Música Rural'', está programada para acontecer a partir da segunda quinzena de maio. O retorno dos artistas será realizado antes do ciclo junino, no Estado. Durante 20 dias, o projeto cultural vai circular por eventos culturais, espaços públicos, como escolas e pontos turísticos da Europa, levando diversão, música, conhecimento e trocas de experiências e culturas, gratuitamente. O projeto conta com o incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura. “Estamos com coração alegre, mas muito animados também, por poder reunir tantos artistas em um projeto que fala de nossas raízes. Viver tudo isso, depois da pandemia, sem dúvidas, nos enche de orgulho”, enfatiza, emocionada, a produtora cultural e coordenadora do projeto, Joana D’Arc Ribeiro.

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Matanza Ritual anuncia show no Recife

Em sua 1ª turnê, Jimmy London e estrelas do rock nacional trarão clássicos do Matanza e inéditas ao Armazém 14, dia 30 de abril Uma das mais respeitadas bandas de rock pesado do Brasil, Matanza chegou ao fim em 2018 após 22 anos, oito discos na lista dos melhores álbuns de rock e uma legião de fãs. Como forma de reviver o ritual insano que acontecia naqueles shows, surge em 2022 o Matanza Ritual, formado por um time de estrelas do rock nacional: Jimmy London, que esteve à frente do Matanza por toda sua trajetória, nos vocais; Felipe Andreoli (Angra), no baixo; Amilcar Christófaro (Torture Squad), na bateria; e Antônio Araújo (Korzus), na guitarra. O Matanza Ritual sai em sua primeira turnê, de março a maio, e chega ao Recife para única apresentação no Armazém 14, no Bairro do Recife, dia 30 de abril, em show com participação especial da banda recifense de heavy metal Dune Hill. Os ingressos, a partir de R$ 80, já estão à venda (serviço abaixo). A tour é produzida pela Top Link Music, do empresário e apresentador Paulo Baron. O vocalista Jimmy London é enfático: “O Ritual nasceu porque a necessidade de expurgar nossos demônios nunca morre. Cada show é um exorcismo das merdas que passamos no dia a dia, e a gente usa a arte para vomitar tudo de ruim e sair suado, feliz e cansado. Nossa ideia não é formar uma banda, nem mesmo um projeto. Queremos criar uma celebração, reviver aquele ‘ritual insano’ que acontecia nos shows do Matanza e, para isso, convocamos os melhores dentre os melhores músicos do país para serem os monges da loucura toda”, diz Jimmy, que também é ator e ex-apresentador do Pimp My Ride, da MTV. O Ritual já chega aos palcos com sua primeira música inédita, “Sujeito Amargo”, escrita por Jimmy London e Antônio Araújo e lançada mês passado (assista aqui: https://youtu.be/vajLdsIWq08). Ela se junta a clássicos do Matanza, como “Tempo Ruim”, “Clube dos Canalhas” e “Eu Não Gosto de Ninguém”. SERVIÇOMatanza RitualArmazém 14: Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do RecifeDia 30 de abril (sábado), às 21hInformações: (81) 3182-8020 Ingressos:R$ 160 e R$ 80 (meia)Ingresso social: R$ 90 + 1 kg de alimento não perecívelÀ venda nas lojas Disco de Ouro, Vinil Alternativo, na bilheteria do Teatro Guararapes e no site Ingresso Digital.

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Do forró à música armorial: multiartista Gus sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel

O lançamento de seu projeto musical acontece na noite de sexta, dia 29 de abril O Teatro de Santa Isabel, berço da cultura pernambucana, recebe em seu palco um novo rosto na música, Gus Arruda Lins, o Gus, que embora já tenha percorrido uma longa jornada fixando seu nome nos bastidores de produções artísticas, se lança agora como músico para chancelar o título de multiartista. Recifense, radialista de formação, ator e diretor audiovisual, Gus desenvolveu sua carreira em diversas funções do meio artístico. Dirigiu videoclipes para nomes fortes como os grandes Geraldo Azevedo e Nando Cordel e dirigiu a miniwebsérie “Recife é um ovo”, que teve grande repercussão de público e na mídia, rendendo a Gus prêmios e indicações no Rio WebFest, die Seriale (Alemanha) e DC WebFest (USA). Como extensão deste projeto, também realizou a miniwebsérie "A Maior História de Amor em Linha Reta do Mundo", em parceria com a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife. Compositor desde a adolescência, Gus decidiu que este é o momento ideal para soltar a voz e apresentar seu trabalho ao público. Em seu espetáculo autoral o que se pode esperar é uma apresentação de total entrega e paixão, íntima, na voz suave de um artista essencialmente pernambucano, que bebeu na fonte de mestres como Dominguinhos, Accioly Neto e Geraldo Azevedo. O ritmo cantado por Gus é, por convergência, xote: das primeiras 5 músicas da setlist do show, 3 são ritmos de forró. O primeiro single de lançamento, chamado “Primavera”, já pode ser ouvido nas plataformas de streaming. No dia do evento, será a vez de "Então Pronto", música que canta a inquietude do artista com sua cidade, Recife, fazendo com que ele rume para São Paulo e precise lidar com tantas idas e vindas. “Eu iniciei minha carreira em cima do palco, há mais de 10 anos. Por conta das poucas oportunidades, deixei o ofício de ator para me dedicar à direção, e também me apaixonei. De certa forma, acabei “arrudeando” e voltando aospalcos através do meu trabalho como diretor. Mas tudo bem! Ser artista tem a ver com sensibilidade, não apenas ofício. Sobre o espetáculo, confesso que a ansiedade está imensa. Vou retomar algo que amo, já no Teatro de Santa Isabel. Que responsabilidade! Estamos preparando o show com muito carinho, para que as pessoas me conheçam também como artista dos palcos e da música.” A apresentação "Gus - Show de Lançamento" é um projeto aprovado pelo edital "Recife Virado na Cultura", que premiou artistas e projetos culturais em 2021, para serem realizados este ano. Serviço: Gus (Show de Lançamento); Dia 29 de Abril no Teatro de Santa Isabel Estilo Musical: Forró / MPB Ingressos: https://www.guicheweb.com.br/gus-show-de-lancamento_16587 Ouça o Single Primavera em:

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Maestro JoseRenato

Orquestra de Câmara de Pernambuco celebra o forró

Festival São João Sinfônico volta mais robusto na edição 2022, com dois concertos-aula, live e dois espetáculos no Teatro de Santa Isabel, nos dias 21, 22 e 23 de abril Depois de dois anos sem se realizar devido à pandemia, o Festival São João Sinfônico volta mais robusto na edição 2022, com espetáculos no Teatro de Santa Isabel, nos dias 22 e 23 de abril, às 20h. Sob a batuta do maestro José Renato Accioly, um time de 32 instrumentistas da Orquestra de Câmara de Pernambuco (OCPE) subirá ao palco trazendo alguns convidados especiais, para atuarem como solistas. Dessa vez, foram convocados os forrozeiros Geraldinho Lins e Petrúcio Amorim, na estreia, e o grupo Quinteto Violado, na noite seguinte. Sérgio Campelo (maestro e fundador do SaGrama) assina os arranjos e os dançarinos Josy e Tico Caxiado, do Balé Cultural de Pernambuco, farão a conexão da música com as danças populares. A programação inclui, ainda, a cada dia, um concerto-aula, às 16h. No dia 21, ocorrerá também a Prosa de São João, evento online, com transmissão ao vivo pelo YouTube, às 19h, com o objetivo de mostrar como se faz esta mistura do erudito com o popular. “Nossa ideia era a de comemorarmos os 30 anos de carreira de Geraldinho Lins e os 50 anos de trajetória do Quinteto Violado, em 2021. Mas, por questões de restrição da pandemia, tivemos que adiar para este ano. Esta possibilidade de estarmos juntos num teatro outra vez, ouvindo música e cantando ao lado de outras pessoas, junto de quem não se conhece, é algo raro, genuíno. É sempre uma surpresa, até para a gente”, destaca José Renato Accioly. Além do lado inusitado de uma orquestra celebrar o São João, tocando os ritmos do período, o projeto - que estreou em 2017 e chega à terceira edição - ganha importância pela homenagem aos artistas convidados, ressalta a produtora executiva e diretora-geral do São João Sinfônico, Carla Navarro. “Buscamos dar visibilidade para a obra autoral dos convidados, mostrando que são compositores incríveis. O objetivo é furar as bolhas do erudito e do popular e até dentro do próprio forró, fazendo com que o público tenha contato com uma sonoridade sinfônica que nunca chegou a experimentar”, pontua a produtora. CONVIDADOS ESPECIAIS Na primeira noite, a sexta-feira, dia 22, antes de Geraldinho Lins e Petrúcio Amorim subirem ao palco para cantarem ao lado da OCPE, o público assistirá a uma apresentação do trio de percussão Tamboreando. Formado por Emerson Coelho, Emerson Rodrigues e Jerimum de Olinda, o grupo utiliza marimba, xilofone e vibrafone para fazer uma música única, fortemente marcada pelos três instrumentos. No repertório anunciado, estão algumas das composições mais famosas de Gonzagão, a exemplo de “Asa Branca” e “A Vida do Viajante”. O prelúdio orquestral conta ainda com outro grande artista do forró pernambucano, que já marcou presença em edições anteriores, o sanfoneiro Beto Hortis, que acompanhará a OCPE em “Sanfona Sentida” e em dois pout-pourri: um com músicas de Gonzagão e um de marchinhas juninas. Depois deste momento de aquecimento da plateia, é a vez dos grandes convidados da noite subirem ao palco. Geraldinho Lins e Petrúcio Amorim não escondem a emoção de poder participar do festival. “Vou ter o privilégio de ter minhas canções arranjadas e executadas pela Orquestra de Câmara de Pernambuco, sob a regência do maestro José Renato Accioly e os arranjos de Sergio Campello. Estou muito honrado e feliz”, revela Geraldinho. Já Petrúcio aguarda o momento de ouvir a plateia cantando junto sucessos como “Anjo Querubim”. “O espetáculo está maravilhoso. Poder estar ao lado da orquestra e apresentar minhas músicas de uma maneira bem gostosa e harmoniosa, fazendo um sincronismo junto com a plateia é muito especial”, diz o compositor caruaruense. No segundo dia de espetáculos, o sábado, dia 23, será a vez de os espectadores começarem a noite assistindo ao duo formado pela violinista Paula Bujes e o violoncelista Pedro Huff. Artistas e professores de música gaúchos radicados em Pernambuco, desde 2013, e premiados pelo CD “Afluências”, eles farão uma mistura de clássicos orquestrais, como a “Sinfonia Nº5 de Beethoven” ou um prelúdio de Bach, com sucessos do forró de Luiz Gonzaga, a exemplo de “Pau de Arara” e “Olha pro Céu”. “Vamos misturar tudo, gerando um repertório inédito. É aquele instrumental que as pessoas vão reconhecer a partir da segunda nota musical. Crescemos em orquestra, mas Paula está tocando rabeca e se dedicando a um trabalho de forró chamado ‘Baila’. Foi muito divertido criar estes arranjos”, pontua Pedro. A grande estrela do dia, o Quinteto Violado, virá logo em seguida, com músicas que já viraram clássicos, a exemplo de “Disparada” e “Sete Meninas” (Dominguinhos e Toinho Alves). O grupo é formado por Marcelo Melo, Dudu Alves, Ciano, Roberto Medeiros e Sandro Lins, que festeja 50 anos de música. “Não percam, pois será uma noitada muito bonita, com o São João fantástico da nossa terra”, garante Marcelo Melo. ACESSIBILIDADE Nas duas sessões dos concertos-aulas, estão previstas ações de acessibilidade, com audiodescrição pela VouSer Acessibilidade. O público-alvo da ação são ONGs e entidades sociais, mas meia hora antes do início das apresentações, os ingressos são liberados para o público em geral. “O concerto-aula ocorre como uma conversa descontraída, na qual exploramos a sonoridade pouco vista de uma orquestra sinfônica. São sons que você já ouviu, mas não se lembra de onde. Pode ter sido de uma trilha sonora, de um toque de celular, e que desvendamos de onde vem durante a aula”, explica o maestro. Carla Navarro completa: “Além de promover a inclusão social, a aula busca formar plateia para a música instrumental e para a música junina”. O São João Sinfônico é realizado por Carla Navarro Produção Cultural, tendo o incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura de Pernambuco e do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura-PE), com apoio do Conservatório Pernambucano de Música, Estúdio Carranca, Virtual Filmes e da Frutetto. SERVIÇO FESTIVAL SÃO JOÃO SINFÔNICO Prosa de São João, dia 21, 19h,

Orquestra de Câmara de Pernambuco celebra o forró Read More »