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Cultura e história

TANDAN ARTHUR REIS

Teatro e dança no 1º Festival de Acessibilidade Artística e Criativa dedicado à pessoa com deficiência

A iniciativa faz parte do 1º Festival ConectAção LAB: Residência, Experimentações e Acessibilidade Criativa nas artes - evento pioneiro que têm como proposta conectar, unir, interligar, agregar, relacionar, associar, combinar, vincular e unir pessoas com deficiência e sem deficiência, por meio da arte, cultura e da acessibilidade em uma dimensão artística De 17 (quinta-feira) a 20 (domingo) de março, a cidade do Recife será palco do 1º Festival ConectAção LAB: Residência, Experimentações e Acessibilidade Criativa nas artes. O evento, que tem como protagonistas pessoas com deficiência, traz apresentações de teatro, dança, instalação e performances acessíveis em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição. Destaque ainda, para o show ‘Virada na Jiraya’, de Flaira Ferro; o espetáculo infantil Tandan; o Subnormal, diretamente de São Paulo e as ações com o grupo de surdos ‘Slam das Mãos’. A programação artística será realizada no Teatro do Parque; no Bairro da Boa Vista, no centro do Recife. Já as oficinas culturais acontecerão no Paço do Frevo, rua da Guia, Bairro do Recife. O festival foi um dos contemplados pelo edital Joel Dartz, idealizado pela Prefeitura do Recife. A abertura do festival trará o monólogo “Subnormal'', que abordará a trajetória do ator Cleber Tolini, da cidade de São Paulo (SP), de 24 anos. Ele que teve seu nervo ótico afetado após uma neurocirurgia, ficando com 20% de visão ou visão subnormal, também conhecida por baixa visão. O espetáculo evidencia uma mistura de comédia e realidade sobre a vida do artista, além de chamar atenção do público sobre a experiência da deficiência visual dentro das artes. Toda a história da dramaturgia será contada com recursos da audiodescrição de forma integrada, narrada pelo próprio artista, uma maneira de garantir uma dimensão criativa e estética da própria obra, e proporcionar acessibilidade às pessoas com deficiência visual. O roteiro da audiodescrição criativa é da profissional Paula Lopez (SP). Já o clima festivo e cultural ficará por conta da cantora pernambucana, Flaira Ferro. Ela promete colocar todo mundo para cantar e dançar à vontade, com suas músicas, que trazem letras aguerridas, reflexivas e afiadas. Um som especial que colocará o festival em uma mistura de rock, frevo, samples e beats eletrônicos em atmosfera dançante e combativa. Inovação e representatividade são algumas das marcadas do 1º Festival ConectAção LAB - nas ações cênicas e acessibilidade no show. Destaque para diversidade e representatividade em cena das artistas/tradutoras surdas Letícia Lima e Larissa Gervásio, que estarão no palco traduzindo de forma performática, toda a programação musical, do português para Libras em parceria com Efraim Canuto. Os artistas contaram com a preparação do bailarino Jefferson Figueirêdo. O show da artista Flaira Ferro será realizado na noite da sexta-feira, dia 18/03, a partir das 19h. Os ingressos para o público em geral custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) e podem ser comprados pelo sympla https://www.sympla.com.br/show-virada-na-jiraya-com-flaira-ferro--voz-e-guitarra__1504381 A partir da experiência sensorial o espetáculo “Tandan” faz uma abordagem inovadora para o público infantil. De olhos vedados, crianças de 5 a 9 anos, serão convidadas a embarcar em uma dança através dos sentidos. Uma instalação sonora e tátil, convida os pequenos, para embarcar em uma trilha sonora executada na tridimensionalidade espacial, com o uso de caixas de som sem fio que se movem durante toda a apresentação. A vivência, realizada de forma individual, deve durar cerca de seis minutos. O espetáculo é reservado à participação de até 15 pessoas, previamente agendado pela produção do festival: crianças surdas e com deficiência visual. Um dos destaques da programação do 1º Festival ConectAçãoLAB será a participação do “Slam das Mãos”, com duas atividades, no dia 19 de março. A primeira delas será a apresentação da residência artística, com o experimento SUAR que contou na fase de preparação com os artistas Efraim Canuto, Andreza Nóbrega e Dado Sodi. Em cena estarão, cinco artistas surdos e intérpretes expressando narrativas diversas em Libras. Já no dia 20, o Slam das Mãos promoverá uma batalha de poesias em Libras. Direcionada ao público de pessoas sinalizadas em Libras (surdos e ouvintes).A ideia é que esse público solte a criatividade e criem suas próprias poesias de forma improvisada sobre diversos temas do cotidiano. Quem for classificado pela comissão julgadora e vencer a disputa, receberá uma premiação especial ao final do festival. “O Festival ConectAção LAB é um evento dedicado à arte e acessibilidade como espaço para encontros, vivências e experimentações. Precisamos tirar a acessibilidade do lugar comum, dando para ela novas possibilidades estéticas. Queremos garantir e estimular os artistas com deficiência a ocuparem seu lugar. E assim, celebrarmos a diversidade cultural pernambucana e brasileira, destaca a produtora cultural e coordenadora do festival, Andreza Nóbrega. Durante quatro dias de programação, o público também poderá participar de várias atividades formativas, como a oficina “Teatro Experiri: Corpos em jogo e performance'', com Andreza Nóbrega. É pré-requisito ser maior de 18 anos e desejar se experimentar de forma prática com a linguagem teatral. Há, ainda, a oficina “tradução artística Libras/Português”, ministrada por Rogério Santos. Nesse caso, é exclusivo para pessoas fluentes em Libras. Por fim, a oficina “Criação de Arte Surda”, apresentada pelo artista e professor surdo, Cristiano Monteiro. Ele é um dos maiores incentivadores para a ampliação e o desenvolvimento da arte surda no Brasil. Cada oficina terá disponibilidade de 20 vagas. Todos os participantes receberão certificado. Para participar das oficinas é preciso realizar inscrição previamente, por meio do site https://vouseracessibilidade.com.br/festivalconectacaolab/, até o dia (14), segunda-feira, ou as vagas esgotarem. Os valores variam de RS20, RS40 e R$100. HOMENAGEADOS - Nesta 1ª edição do 1º Festival ConectAção LAB, presta uma homenagem especial ao artista Igor Rocha. Ele é graduado em Letras/ Libras, palhaço, surdo, professor e especialista em educação para surdos. Além disso, tem atuação em experimentações artísticas com a literatura surda e na linha de palhaçaria, com o projeto palhaço Surddy. Outra homenageada é Kilma Coutinho. Artista pernambucana com forte atuação no campo das artes visuais. Juntos, eles serão condecorados com uma honraria, que será entregue durante a cerimônia de abertura, no próximo dia 17 de

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Circuito da Poesia conta agora com estátua de Janice Japiassu

Escultura fica na Rua do Príncipe, nas imediações da Universidade Católica, celebrando o protagonismo feminino na literatura feita no Recife. Janice é a terceira mulher a compor o Circuito (Da Prefeitura do Recife) Celebrando as vozes femininas que contam a história da literatura feita na capital pernambucana, a Prefeitura do Recife encerra a semana das mulheres entregando à cidade uma nova escultura para compor o Circuito da Poesia. A 19ª estátua do circuito, inaugurada há pouco, rende homenagem à poetisa, artista plástica e compositora Janice Japiassu, para quem Ariano Suassuna cunhou o rótulo definitivo de “Musa Sertaneja do Movimento Armorial”. O prefeito do Recife João Campos fez a inauguração da obra no último sábado (12), dia do aniversário do Recife. “No dia em que o Recife completa 485 anos, e na semana da mulher, a gente faz uma importante instalação - a estátua de Janice Japiassu, aqui na frente da Universidade Católica de Pernambuco. A gente agradece à Universidade por essa parceria, por essa sensibilidade. A gente vê mais uma estátua a ser instalada no Recife, de maneira descentralizada, e trazendo a participação feminina cada vez mais presente na nossa cidade. A gente precisa aumentar essa participação, são 19 estátuas, sendo três mulheres e a gente tem o compromisso de aumentar esse número que é tão importante. Então, viva o Recife, viva Janice e viva a Universidade Católica”, comentou João Campos. Janice é a terceira mulher homenageada pelo Circuito, que, a partir de agora, será pautado também pela paridade de gênero. “Com essa instalação aqui, a gente está fugindo um pouco da lógica de colocar no Recife Antigo ou perto da moradia do homenageado. A gente pensou numa área como a Boa Vista, perto da Universidade, perto da estátua de Clarice, do Teatro do Parque, um complexo educacional e cultural. Vamos mobilizar e levar para as pessoas esse contato, esse encontro com a cultura”, esclareceu o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello. Assinada pelo artista Demétrio Albuquerque, a escultura foi erguida pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) na Rua do Príncipe, nas imediações da Universidade Católica de Pernambuco, parceira e grande entusiasta desta nova etapa do Circuito, devendo entrar rápida e definitivamente no circuito de programações literárias e pedagógicas daquele efervescente entorno acadêmico e da cidade inteira. “Esse espaço é sonhado há muito tempo. A ideia é que o Recife possa aproveitar esse espaço, um novo espaço de cidadania. O que a gente não esperava era receber esse presente justamente no dia do aniversário da cidade”, disse o Reitor da Universidade, Padre Pedro Rubens. O momento foi coroado com uma declamação de poesias feita por Heidée Camelo e Antônio Marinho. O Circuito era composto até agora por 18 monumentos, em celebração a grandes nomes da literatura e da música recifense: Manuel Bandeira (Rua da Aurora); João Cabral de Melo Neto (Rua da Aurora); Capiba (Rua do Sol); Carlos Pena Filho (Praça do Diário); Clarice Lispector (Praça Maciel Pinheiro); Antônio Maria (Rua do Bom Jesus); Ascenso Ferreira (Cais da Alfândega); Chico Science (Rua da Moeda); Solano Trindade (Pátio de São Pedro); Luiz Gonzaga (Praça Mauá); Mário Mota (Pátio do Sebo); Joaquim Cardozo (Ponte Maurício de Nassau); Ariano Suassusa (Rua da Aurora); Alberto da Cunha Melo (Parque 13 de Maio); Celina de Holanda (Avenida Beira Rio); Liêdo Maranhão (Praça Dom Vital); Naná Vasconcelos (Marco Zero); e Reginaldo Rossi (Pátio de Santa Cruz). Sobre Janice Japiassu - Janice Japiassu Nasceu em Monteiro, na Paraíba, em 1939. Sua militância literária, no entanto, só viria a vingar no Recife, a partir de 1960, quando chegou para estudar filosofia na UFPE. Foi lá que ela conheceu Ariano Suassuna, na época professor da disciplina de estética, que serviu como um dos principais mentores e conspiradores de sua trajetória artística. Janice, a quem Ariano se referia como Musa Sertaneja do Movimento Armorial, conjugou os predicados de poeta, artista plástica e compositora. Integrante da Geração 65, grupo de poetas escritores com grande influência no campo literário local e nacional, teve 12 livros publicados. Com predileção pela métrica nordestina tradicional, do cordel ao soneto, destacou-se pela utilização criativa e flexível do ritmo, da rima e das paisagens recifenses, que, assumidamente, serviram-lhe de inspiração e cenário infalíveis. (Fotografias - Rodolfo Loepert/ PCR Imagem)

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3 quadrinhos para ler antes (ou depois) de assistir o novo filme do Batman

*Por Eduardo Martins Enfim, vamos voltar a falar de quadrinhos. A saudade estava grande, estimados leitores. E nada melhor que recomeçar a Coluna Gibitown com o assunto mais quente do momento na cultura pop, no cinema e nos quadrinhos. Com estreia no dia 3 de março, THE BATMAN, dirigido por Matt Reeves e protagonizado por Robert Pattinson, é o mais novo blockbuster de sucesso de 2022.  Na primeira semana de exibição, o longa-metragem já arrecadou mais de 31 milhões de reais. Se juntar com a pré-estreia do filme, realizada no dia 1º de março, o valor total vai para 45 milhões de reais. Mais de 2,2 milhões de espectadores foram aos cinemas assistir ao novo filme do morcegão, segundo dados da pesquisa realizada pela ComScore. No calor do hype, nada melhor que entender quais são as referências que ajudaram a moldar a película de Reeves. Como aqui o assunto é quadrinhos, vamos nos ater apenas ao formato e não vamos falar do filme, “SEM SPOILERS”. Essa lista é tanto para você, que ainda não viu o filme, quanto para quem já assistiu. A ideia é mesclar quadrinhos lançados recentemente com outros nem tanto, tentando fugir dos clássicos que aparecem em todas as listas do Homem-Morcego. E assim, agradar, tanto o fã mais "raiz", quanto o novo leitor.  Batman - O Impostor Dentro dessa linha de raciocínio, a primeira HQ da lista tinha que ser essa, lançada aqui no Brasil pela editora Panini em outubro do ano passado. ⁣Há tempos que não lia algo tão legal do homem-morcego. História bem amarrada, desenhos realistas, cores sensacionais. Páginas que saltam do papel, tamanha é a semelhança com os movimentos vistos no novo longa-metragem. As aparências não param por aí, o jovem Bruce Wayne desenhado pelo artista Andrea Sorrentino tem o rosto praticamente idêntico ao de Robert Pattinson. Isso porque “Batman: O Impostor'', é escrita por Mattson Tomlin, que também é o roteirista do novo filme do morcego.  Contudo, mesmo que as aparências e o tom da série sejam reais, o quadrinho não é uma cópia da história vista nos cinemas. Em “Batman, O Impostor”, vemos o jovem Bruce Wayne como Batman há menos de um ano. Na página de abertura, já podemos sentir como será essa minissérie: realista e violenta, mesmo que o protagonista, por mais ridículo que isso possa parecer, use uniforme e máscara. As semelhanças, digamos, mais bobas param por aí. ⁣ Um fake Batman está aterrorizando Gotham City, sem piedade, e tudo feito diante das câmeras. Assassinatos a sangue frio ao vivo em vídeo. Na mira de poderosos criminosos e do Departamento de Polícia de Gotham City, o verdadeiro Batman trava um jogo de investigação para conseguir descobrir quem é o impostor e, assim, limpar seu nome. ⁣ Dividida em três partes, ainda conta com arte de Andrea Sorrentino (Gideon Falls e Coringa: Um Sorriso De Matar) e cores de Jordie Bellaire (Superman e Authority). Batman - Ego O maior inimigo do Batman é o próprio Batman. Em Batman - Ego, o vencedor do prêmio Eisner, Darwyn Cooke está no auge da sua curta carreira como quadrinista (ele faleceu aos 53 anos de idade, em 14 de maio de 2016, vítima de câncer), e faz uma viagem nas profundezas da mente perturbadora do herói. Não se engane com o traço mais cartunesco do artista, achando que apenas uma história para crianças.  Não é à toa que EGO foi o quadrinho escolhido por Matt Reeves e Robert Pattinson para guiar a criação da mentalidade do novo Batman dos cinemas. Antes do filme entrar em exibição, Reeves disse em entrevista a DC FANDOME que a história lançada no ano de 2000 por Cooke:  “Eu queria entrar na mentalidade do personagem e queria pensar na psicologia. Para mim, uma HQ que combina esses elementos é 'Ego'. Ele está enfrentando a fera que é o Batman e é esse tipo de dualidade que eu procurava. Há muito no que está tentando fazer na história sobre ele confrontando o lado sombrio de si mesmo e o grau que você tem de autoconhecimento.”  Já Pattinson disse ao Den of Geek que 'Ego' o influenciou para criar a abordagem psíquica justaposta de Batman com Bruce Wayne: “Bruce está totalmente comprometido em ser o Batman, que simplesmente não liga em ser visto pela cidade. Ele não deseja ser Bruce. Ele acha que é assim que ele pode se salvar, vivendo nesse tipo de estado zen como Batman, onde é apenas puro instinto e nenhuma bagagem emocional”.  “Batman: Ego e outras histórias” foi relançado em maio de 2021, também pela Editora Panini, como um compilado de histórias mais curtas. Batman: Ego (2000) 1, Batman: Gotham Knights (2000) 23 (II), 33 (II), Solo (2004) 1, 5, Harley Quinn Holiday Special 1, Selina's - Big Score 1. Essa última, é uma ótima HQ referência da Mulher-Gato do novo filme.   Batman - Terra de Ninguém É claro que, com o sucesso do novo filme do Reeves, uma continuação é mais do que esperada. Isso porque o final de THE BATMAN pode ter sido inspirado no extenso arco “Terra de Ninguém”, lançado em 1999. No total, "Terra de Ninguém" teve 80 edições mensais regulares, que foram reunidas posteriormente em uma enorme coleção de capa dura em cinco volumes, lançada no Brasil pela Editora Eaglemoss. Nos quadrinhos, a história começa com o arco “Cataclismo”, que descreve um grande terremoto que atingiu Gotham City. Como resultado, o governo dos EUA evacua oficialmente Gotham e depois abandona e isola aqueles que optaram por permanecer na cidade. Gotham é colocada em quarentena do resto do país com lei marcial em vigor. Cenário perfeito para estabelecer o caos, com uma galeria implacável de inimigos e poderosos tentando conquistar seus territórios. "Terra de Ninguém" mostra, em detalhes, um período da vida dos moradores da cidade, explicando todos os acontecimentos desde o momento do isolamento, até o momento da reabertura e o início da reconstrução. Sem querer entrar em detalhes, para evitar os malditos spoilers, Terra de Ninguém é

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Semana de Arte Moderna de 1922 é tema do Domingo dos Pequenos de março

Programação conta com atividades sobre obras de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um marco histórico, cultural e artístico. Realizado no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 18 de fevereiro, o movimento foi transformador e determinante na construção de uma identidade mais nacionalista. Embora tenha tido maior repercussão no Sudeste, a Semana teve desdobramentos na região Nordeste, com artistas como Vicente do Rêgo Monteiro. O pintor pernambucano teve oito obras exibidas no Teatro Municipal de São Paulo e é um dos principais nomes do modernismo brasileiro. A trajetória do artista está sendo celebrada pela Fundação Joaquim Nabuco e pelo Museu do Homem do Nordeste com ações como a exposição "Um Pernambucano na Semana de 22: Vicente do Rego Monteiro", que será inaugurada em junho, no campus Derby da Fundaj. Para relembrar a manifestação e celebrar seu centenário, o Domingo dos Pequenos do mês de março vai relembrar a Semana de Arte Moderna de 1922. Promovida pela Fundaj e pelo Muhne, a primeira edição do ano será híbrida e tem como objetivo desenvolver conhecimento das manifestações artístico-culturais da época. Além disso, a criatividade e imaginação dos participantes serão estimuladas a partir da produção e prática de jogos didáticos. A programação do “Domingo dos Pequenos - Celebrar a arte brincando!” conta com atividades envolvendo obras emblemáticas de grandes nomes do modernismo brasileiro no âmbito da pintura. Serão oficinas de jogo da memória e quebra-cabeça com as pinturas “A Cuca” e “O Pescador”, de Tarsila do Amaral, “Retrato de Ronald de Carvalho”, de Vicente do Rego Monteiro, “O Farol”, de Anita Malfatti, “Homens Trabalhando”, de Zina Aita, e “Pierrete”, de Di Cavalcanti. Tudo isso para que a criançada se divirta aprendendo mais sobre personalidades importantes para as artes do nosso país. O Museu receberá um grupo infantil da Casa da Criança Marcelo Asfora para participar da ação educativa ao longo da tarde do próximo dia 13. Além disso, por meio do Instagram (@museudohomemdonordeste), o público vai acessar um vídeo, link de download das imagens de referência para impressão e manual com passo a passo para jogar. Os materiais utilizados são impressora, papel ofício A4, papelão, papel cartão ou papel paraná, cola, tesoura, lápis coloridos. Serviço:Domingo dos Pequenos - Celebrar a arte brincando!Tema: Semana de Arte Moderna de 1922Data: 13 de marçoPlataforma: @museudohomemdonordeste no Instagram

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Credito do fotografo Alexandre Salomao3 Easy Resize.com

Elis Costa estreia a videodança “O voo” nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira, 11 de março, Elis Costa estreia a videodança “O Voo”, às 19h, no canal da artista no Youtube (link na bio do Instagram @eliscosta), com acesso gratuito e livre para todos os perfis. Após a primeira exibição do filme inédito, haverá uma live de lançamento e debate com toda a equipe que participou da criação da obra, às 20h, no mesmo canal, com interpretação em Libras. O projeto tem incentivo da Lei Aldir Blanc, através do edital Criação, Fruição e Difusão 2ª edição – LAB PE 2021. A videodança “O voo” nasce das percepções que atravessam nossos corpos nesta pandemia. Encarar a irreversibilidade, a impermanência e os sentimentos decorrentes das rupturas inesperadas e violentas de vínculos significativos, consequências da Covid-19, nos causam uma sensação de desintegração, perdas de referências e alteração da realidade. A elaboração do luto, que é humano e necessário, impulsionou a artista da dança Elis Costa a investigar seus próprios movimentos e a mergulhar dentro de si mesma. A partir das metáforas atribuídas ao ato de voar, Elis entende “O voo” como a capacidade de transmutar, de integrar para continuar viva. A artista explica que os primeiros passos dessa criação aconteceram durante uma performance on-line de longa duração chamada COVID-A, idealizada e proposta por Valéria Vicente e com o envolvimento de mais de 30 artistas do Brasil, em homenagem às vítimas da Covid-19, quando o país chegava ao marco de 100 mil mortes em agosto de 2020. Foi quando Elis Costa apresentou, por 1h30, o experimento que intitulou naquele momento de “Estudando o voo”. Após esse primeiro experimento, a artista iniciou a produção da videodança “Plantando o voo” e, agora, estreia o desdobramento e culminância de todo esse processo, a videodança “O voo”. Para a realização da videodança “O voo”, a artista Elis Costa uniu uma equipe de profissionais para somar na cinematografia, na dramaturgia, no roteiro, na caracterização, na trilha sonora, na direção de arte e todas as demais funções necessárias para a construção coletiva de uma obra de audiovisual sob a perspectiva da dança. “Gosto de dizer que 'O voo' contém as suas fases anteriores, que fazem parte de um mesmo caminho, ainda que seja outro lugar. Os próprios nomes escolhidos das obras já revelam essa posição, assumem o processo, a construção, a artesania”, Elis Costa. "Tenho me compreendido como uma artista que se interessa em exibir o processo. Como a própria natureza do luto é processual, entendo a estreia do novo trabalho e a partilha de seus passos como inseparáveis. Somos aproximadamente 6 milhões de enlutados e enlutadas hoje no Brasil só por COVID. É muita gente. Ainda assim enfrentamos uma crescente invisibilização na medida que as narrativas oficiais induzem a dúvida sobre o horror que vivemos. Foram 650 mil vidas perdidas, oficialmente, entre elas a do meu pai - e o número segue crescendo diariamente. A ausência do meu pai é concreta e eu a sinto a cada segundo. Para nós, a memória é um lugar imprescindível no caminho pela justiça e reparação necessárias. Há um sentido de denúncia dessa banalização, seja na própria videodança, seja na escolha por partilhar o seu processo", Elis Costa. "O voo" é uma videodança inédita, produzida de forma independente, com estreia marcada para a semana onde somamos exatos dois anos da primeira morte oficial por Covid-19 no Brasil. É um convite ao delírio, a imergir na imaginação como uma ponte de criação de outros mundos e possibilidades.

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Um olhar sobre o cotidiano

*Por Paulo Caldas Por vezes no horizonte, por vezes no próprio entorno, a escrita de Frederico Spencer expressa, em prosa e verso, o talento do autor antenado nos fenômenos sociais do agora, antessala de um fim de mundo processado em milhões de notebooks sob o comando de pais, mães, filhos e vizinhos, nutridos aos deliverys de hambúrgueres ou pão com ovos improvisados em sábados, domingos, segundas, por ruas e sonhos em metros quadrados de apartamentos… sufoco. Até quando?  Quem sabe? Na conta das letras, palavras e frases em tons de apocalipse seduzem o leitor em busca deste “Poemas do fim do mundo”, um texto pés no chão, sem sobras nem carências. Nele Fred Spencer tece a palha, feito cigarros de antigamente, com mãos hábeis, desde o recado ao leitor, numa coletânea de ditados populares que, compondo uma alegoria, despe o cerne do chamado novo normal. Denuncia, com o rigor dos justos, a dureza cotidiana dos comuns, mesmo com recortes bem humorados, ao recitar um poema com água e sabão, quando enxuga o dia para inibir a sujeira do mundo. Noutro instante, experimenta sabor de revolta, toma o viés da política e rejeita os vocábulos: rapto, choque e repressão, verbos que Deus não mandou o homem criar. Tais virtudes são vistas no prefácio pelas lentes ciosas do poeta José Luís de Almeida Melo, que compara o livro a um homem honesto, essencial, íntegro, completo “destes tão difíceis de encontrar”.Produzido pela FS Editora, com o projeto visual de Fernanda Hartmann, “Poemas do fim do mundo”, pode ser adquirido no site fseditora.com ou pelo fone (whatsapp) 985399015. *Paulo Caldas é escritor

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Rua da Moeda ganha documentario Foto Sabrina Andrade Easy Resize.com

Documentário sobre a Rua da Moeda estreia no aniversário do Recife (12/03)

Reunindo testemunhos de artistas e comerciantes locais, curta realizado pelo Festival Rock Na Calçada tem estreia simultânea às 19h, com exibições na Rua da Moeda e no YouTube Rua da Moeda, Bairro do Recife. Um dos logradouros mais conhecidos da cidade é tema de um documentário especial que traça um panorama histórico, cultural e social do endereço. "O outro lado da moeda", curta-metragem realizado pelo Festival Rock Na Calçada, estreia neste sábado (12/03), data em que a cidade do Recife completa 485 anos. Às 19h, o filme será exibido em projeção na Rua da Moeda, para comerciantes locais e convidados; e para o grande público através do YouTube. Dirigido pelo ator e produtor cultural Du Lopes, o curta é dividido em três momentos - no primeiro, o público conhece um pouco da história da Rua da Moeda; no segundo, estão reunidos depoimentos de artistas, comerciantes e outros personagens que viveram e vivem a efervescência da rua, que é palco para encontros culturais do Recife, principalmente no período carnavalesco; por fim, o filme reflete sobre entraves atuais que a rua enfrenta, apontando caminhos para a revitalização o endereço. A iniciativa do curta partiu do próprio diretor, que é frequentador da Rua da Moeda desde o início dos anos 2000. Em 2015, Du Lopes fundou o Festival Rock Na Calçada, que, ao longo de várias edições, ocupou a Rua da Moeda e outros espaços do Bairro do Recife com shows de música autoral, agitando a cena local de música independente. Nos últimos anos, episódios como o fechamento do Royal Bar, fundado em 1944; e casos de arrastões e violência no Bairro do Recife o incentivaram a produzir o curta-metragem. "Tenho uma relação afetiva com a Rua da Moeda. O Rock Na Calçada nasceu ali. Existem pessoas que vivem a Rua da Moeda e até dependem dela para sobreviver. É um pedaço da história da cidade que não pode ser esquecida", explica Du Lopes. No documentário, estão relatos de artistas como Roger de Renor e Mestre Valter, do Maracatu Yalu, além de figuras como Robô, apelido de um atendente que há quase 40 anos trabalha em estabelecimentos comerciais locais. Com cerca de 25 minutos de duração, “O outro lado da moeda” pode ser conferido em primeira mão em exibição na própria Rua da Moeda, voltada prioritariamente para os comerciantes locais e convidados; ou através de transmissão online no canal do Rock Na Calçada no YouTube, onde a obra será disponibilizada. O curta-metragem foi realizado com incentivo da Lei Aldir Blanc, através da Prefeitura do Recife. SERVIÇO: Estreia do curta “O outro lado da Moeda”, de Du Lopes Sábado, 12 de março de 2022, às 19h Na Rua da Moeda, Bairro do Recife, e no YouTube

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Ocupacao Reverbo na Torre Malakoff 4 Foto Carol Melo Easy Resize.com

Mostra Reverbo ocupa o Teatro do Parque em homenagem ao "Irmão Evento"

Apresentação dedicada a Joel Datz, falecido em julho de 2021, acontece às 19h e conta com quase 30 cantautores e cantautoras de Pernambuco Depois de quase dois anos sem realizar apresentações presenciais, a mostra de música autoral pernambucana Reverbo está de volta neste março de 2022 para uma edição especial. Nesta sexta-feira (11/03), às 19h, a Ocupação Reverbo acontece no Teatro do Parque, reunindo quase 30 cantautores e cantautoras de Pernambuco para um show dedicado a Joel Datz, o Irmão Evento, falecido em julho de 2021. Figura querida da cena recifense, Joel Datz ficou conhecido por frequentar eventos culturais na cidade desde os anos 1990. Na época, acompanhado do irmão, Abrahão Datz, ganharam o apelido de Irmãos Eventos. Depois da morte de Abrahão, em 1995, Joel continuou circulando só pelo Recife e chegou a contabilizar 60 mil eventos frequentados ao longo da vida. Prestigiou a Mostra Reverbo no Teatro de Santa Isabel e na Torre Malakoff, além de inúmeros shows individuais da música autoral pernambucana. Incentivada pela Lei Aldir Blanc, através da Prefeitura do Recife, por meio do Edital Joel Datz, a Mostra Reverbo aproveitou a ocasião para prestar uma última homenagem ao Irmão Evento. No palco do Teatro do Parque, sobem quase 30 cantautores e cantautoras de diversas regiões de Pernambuco, da capital ao Sertão, sob direção musical de Juliano Holanda e realização de Mery Lemos, da Anilina Produções. “Seu Joel sempre abraçou os novos artistas pernambucanos com muito carinho. Fazia questão de ir aos shows, nos cumprimentava com muita alegria. É uma homenagem justa a alguém que, além de ser um marco para a cena cultural do Recife, era figura constante nas plateias”, comenta Juliano Holanda. Em cena, o público confere um show com canções autorais, duos, solos e muita poesia. Os ingressos para a Mostra Reverbo - Ocupação Joel Datz podem ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla, pelo valor de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). O show acontece obedecendo todos os protocolos de saúde. Para ter acesso ao teatro, é obrigatório ao público a utilização de máscaras e apresentação de comprovante de vacina contra a Covid-19 com esquema completo. SERVIÇO: Mostra Reverbo - Ocupação Joel Datz Sexta-feira, 11 de março de 2022, 19h Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81 - Boa Vista) Ingressos: R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia) Venda antecipada pelo Sympla Mais informações: Instagram @reverbo.reverbo

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Noite Estrelada foto Gisele Carvallo Easy Resize.com

Aniversário do Recife: cidade ganha exposição fotográfica gratuita

40 obras atravessam panoramas da cidade inspirada no pintor holandês Vincent Van Gogh A capital pernambucana, que faz 485 anos em 12 de março, recebe na véspera da data, presente à altura: uma exposição fotográfica gratuita.'O Recife de Van Gogh'propõe ao visitante um mergulho da cidade através da arte, natureza, poesia e cotidiano das pessoas. Cerca de 40 obras da fotógrafa Gisele Carvallo são inspiradas na arte de Vincent Van Gogh, pintor holandês, um dos nomes consagrados da pintura pós-impressionista. O evento marca a abertura da Galeria 180Arts, na Rua da Guia, nº 207, Bairro do Recife. O local está aberto para visitação até 20 de abril, sempre das 10h às 19h. O acesso é gratuito. Não é necessário agendamento, mas é preciso apresentar o comprovante vacinal contra a covid-19. Segundo a autora Gisele, o público vai encontrar na exposição uma cidade vestida de poesia, gentes, cenários urbanos, o rio que nos entrecorta. Um Recife melancólico e provinciano, um lugar intenso, de norte a sul, onde as cores dançam sinfonias de céu, terra e água, também faz parte da proposta. "Esperamos que as pessoas consigam enxergar a poesia nas coisas simples da cidade, naturezas-mortas, tipos humanos, nas paisagens que passam despercebidas ao olhar apressado do cotidiano", revelou Carvallo. Ainda segundo ela, a expectativa é que o público consiga ir além da percepção comum, encontre os traços das cores que banham a cidade, do calor e do sol. O evento que faz convite para um constante diálogo com o método iluminado das obras da expositora, tem a curadoria de Emerson Pontes. Para ele, a mostra precisa ser sentida por todos os públicos. “A exposição traz imagens esperançosas, de esplendor e de luz. Conceito contrastante com o estilo pessoal do artista, num tempo em que a imagem se tornou sua religião, em tempos sombrios. E eis que a mostra sugere ideias. Basta contemplar a paisagem fora da galeria", conclui Emerson. Sobre Van Gogh: A descoberta dos brancos e amarelos como efeito de contraste nas paisagens de gama fria foi um dos feitos emocionantes dentro do processo criativo do pintor Vincent Van Gogh (1853-1890). Os fundamentos visuais – da cor como luz – constituem um legado de atributos mensurados até hoje dentro da fotografia contemporânea. SERVIÇO:Recife ganha exposição fotográfica gratuita na semana de aniversárioAbertura: 11 de março, a partir das 19hPeríodo de cartaz: 12 de março a 20 de abril, das 10h às 19hEntrada: gratuitaOnde: Galeria 180Arts, Rua da Guia, 207, Bairro do Recife

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Museus do Recife participam de curso de acessibilidade comunicacional

Cinco museus do Recife estão se tornando mais acessíveis, graças às atividades do curso “Formação de Audiodescritores para Museus: construindo acesso para pessoas com deficiência visual”, promovido pela COM Acessibilidade. Participam da oportunidade, em aulas híbridas ministradas por especialistas da área, os museus Museu do Homem do Nordeste, Cais do Sertão, Museu da Cidade do Recife, Paço do Frevo e Museu do Estado de Pernambuco. Realizada com incentivo do Edital Sérgio Valença Pezão de Formação Técnica – LAB, promovido pela Secretaria de Cultura/Fundação de Cultura Cidade do Recife por meio da Lei Aldir Blanc, a ação é oferecida pela ‘Com Acessibilidade Comunicacional’. As aulas estão disponíveis gratuitamente no link: www.youtube.com/channel/UCxCY1bG8d3k8pKiBAp5gZdA/featured. “O curso está formando pessoas que já atuam em museus ou exposições para compreender e aprender a fazer audiodescrição. A audiodescrição é a tradução de imagens para pessoas com deficiência visual e, desta forma, a gente aproxima este público do mundo imagético”, afirma explica Liliana Tavares, produtora executiva e coordenadora pedagógica do projeto. “A audiodescrição realiza a mediação para a pessoa que não enxerga ou tem baixa visão, mas também nas que enxergam pode despertar outro olhar, outra narrativa sobre a obra”, acrescenta Tavares. As aulas tiveram início no dia 22 de janeiro e seguem até 22 de março, com carga horária de 60h, com técnicos dos museus estão sendo formados em audiodescrição, com o objetivo de aplicar o conhecimento aos ambientes. Ao todo, 20 alunos e todos participantes foram contemplados com uma bolsa de estudo no valor de R$ 5 mil. O processo do curso dialoga com a ideia de ambientes mais acessíveis para receber o público, que devem ser implantados pelos museus. A equipe de professores é formada por especialistas da capital pernambucana e de outros estados, com reconhecimento nacional na área como André Aquino, Bell Machado, Felipe Monteiro, Elizabeth Sá, Maurício Santana, Desirré Nobre, dentre outros. Saiba mais pelo perfil do Instagram: @comacessibilidades.

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