Arquivos Cultura E História - Página 119 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Museu da Cidade celebra a memória do Carnaval em exposição de fotos histórica

O Museu do Recife promove uma exposição de registros fotográficos históricos que evoca os carnavais saudosos, com a possibilidade de os visitantes levarem para casa parte do acervo do equipamento cultural, mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Para evocar a festa que nunca silencia no imaginário e no afeto recifenses, o Museu está expondo 33 imagens históricas, capturadas entre as décadas de 40 e 60, pelos fotógrafos Alexandre Berzin, Romildo Carvalho, Severino Fragoso, Mário de Carvalho, Antônio Tenório e José Césio Regueira Costa. As fotos devolvem, simbolicamente, passistas de frevo, ursos, rainhas de maracatu, Rei Momo, caboclinhos, palhaços, baianas e marinheiros às ruas cheias de saudade do Recife. Todas elas estão à venda para quem quiser levar o Carnaval para casa, em cópias impressas com três opções de tamanho: A4 (21X29.7cm), por R$ 40; A3 (29.7X42cm), por R$ 60; e A2 (42X59cm), por R$ 80. A exposição integra a programação do projeto “Leve história para casa", de compartilhamento e difusão do acervo do museu, e fica em cartaz até o próximo dia 2 de março, de terça a sábado, das 10h às 16h. Todas as fotografias trazem em seu verso o nome do autor, ano da foto, local, e a numeração correspondente negativo (original) que faz parte do acervo, além de um agradecimento especial pelo apoio às atividades do Museu. O Museu da Cidade fica no Forte das Cinco Pontas, no Bairro de São José. Informações: (81) 3355-3108.

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Projeto da Arte Maior Galeria mantém viva a história de artistas pernambucanos

O mercado de arte vive um momento de renovação e readaptação aos novos tempos. Com o propósito de manter em evidência a obra e a história dos artistas pernambucanos, o marchand Sérgio Oliveira, fundador da Arte Maior Galeria, criou o projeto “Arte Imortal de Pernambuco e seus artistas plásticos”. A iniciativa terá sua primeira exposição no dia 8 de março, a partir das 15 horas, por meio híbrido, sendo possível aos amantes das artes ver as obras na galeria ou pelo site www.artemaior.com.br. Até mesmo as aquisições podem ser feitas de modo online. Nessa primeira exposição do projeto os artistas imortais escolhidos foram Bajado, Wellington Virgulino e Lula Cardoso Ayres. “Definimos o conceito de arte imortal neste projeto como aquele tipo de arte criada por artistas plásticos geniais que superam a sua própria existência. O artista não produz mais, mas sua arte fica”, explicou Sérgio Oliveira, marchand. Para o idealizador, esses primeiros artistas a darem o pontapé do projeto influenciaram gerações durante o seu período de criação e irão permanecer assim durante muito tempo. “Escolhemos artistas pernambucanos porque certamente contribuíram de forma relevante para a cultura pernambucana e nacional”, acrescentou o marchand. Inovação e tecnologia Assim como em diversos segmentos, a arte acompanhou a evolução dos tempos e se modernizou e trouxe mais tecnologias no processo de formatos e técnicas. Para o projeto “Arte Imortal de Pernambuco e seus artistas plásticos”, todas as obras a serem apresentadas foram adaptadas a pequenos formatos a partir da técnica de Giclée, considerada o que há de mais sofisticado em termos de impressão para artes gráficas. Todas as telas são numeradas e autenticadas com selo da Arte Maior, nas dimensões aproximadas de 20x30cm e código de autorização por parte dos herdeiros e familiares. "Todos os quadros foram devidamente autorizados pelos herdeiros desses artistas maravilhosos. São quadros que vão durar a vida inteira, por meio de uma técnica que utiliza tecnologia de ponta. Esse projeto será, sem dúvida, um embrião de um grande projeto”, afirma Oliveira. Artistas participantes Euclides Francisco Amâncio, conhecido popularmente como Bajado, nasceu no dia 9 de dezembro de 1912 em Maraial, Zona da Mata de Pernambuco. Sua arte é reconhecidamente um dos maiores exemplares de artistas que traduziram a arte popular brasileira, com suas cores e ingenuidade, por meio da cultura, personagens populares, festas como o Carnaval. Bajado se despediu deste mundo em novembro de 1996 e deixou uma herança incalculável para a arte pernambucana: a imortalidade de suas obras. Lula Cardoso Ayres nasceu no Recife em setembro de 1910 a já aos 12 anos de idade encontrou seu espaço no mundo da arte. Tinha uma personalidade multiartística e percorreu diferentes técnicas como pintura, cenografia, ilustração, gravuras e até fotografia, sempre permeando do figurativo ao abstracionismo. Lula faleceu em 1987, mas após sua partida a família fundou o Instituto Cultural Lula Cardoso Ayres, onde se concentra um acervo com mais de 300 obras. Wellington Virgulino nasceu no Recife, em 1929 e, desde sua infância, se reconheceu como artista. Autodidata, desenhista e escultor, Virgulino discorreu por alguns vieses artísticos, mas sua ascensão se deu mesmo na pintura. Foi um dos fundadores da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR, 1950). Sua arte é reconhecida por meio de obras líricas, de traços e cores intensas.

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Cepe lança seu primeiro livro infantil do ano

Da Cepe Quando um gato preto some com uma girafa amarela e de bolinhas marrons, a aventura começa em Rafa, o piloto de girafa, do escritor paulista Henrique Vale. Pense numa confusão! A história tão boa de ler e de contar é o primeiro lançamento infantil da Cepe este ano, e traz ilustrações da pernambucana Renata Lourenço. Dos seis livros de Henrique Vale, este é o terceiro publicado pela Cepe. Nele o autor consegue abordar temas como bullying, amizade e coragem, com uma trama inteligente, dedicada a crianças na faixa de 3 a 6 anos. O curioso processo criativo do autor passa pela poesia como linguagem base para a construção do texto. “Sempre gostei de poesia e tento escrever histórias primeiro em forma de poema (claro que quase nunca consigo), mas acho que é a forma mais simplificada de reunir ideias”, conta. As peripécias de Rafa e sua girafa estão contextualizadas a partir do universo encantado do circo e toda sua riqueza de personagens como trapezistas, mágicos, palhaços e domadores. A ilustradora explorou bem o tema em todos os detalhes, misturando técnicas em meio a uma paleta de cores que mantém o ritmo visual. “Procurei compor as páginas duplas de forma que tragam ritmo à narrativa e acompanhem a aventura de Rafa”, enfatiza. Formada em economia pela Universidade Católica de Pernambuco a ilustradora chegou a trabalhar numa empresa de auditoria e consultoria, por 4 anos, na cidade do Porto, em Portugal. Quando voltou ao Brasil entrou em gestão cultural, mas a paixão pelas imagens e pela literatura infantil a conduziu no caminho das ilustrações, que a fascinavam desde criança. SERVIÇO Preços: livro impresso R$ 25,00; e-book R$ 10,00

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Centenário da Semana de Arte Moderna é celebrado pela Fundaj

Da Fundaj Há 100 anos, um encontro de vozes das artes brasileiras se reunia no Theatro Municipal de São Paulo para uma série de exposições, trocas e diálogos que ecoaram por décadas à frente e mudaram os rumos da cultura e da formação da identidade nacional. A Semana de Arte Moderna de 1922 acabou sendo mais que uma reunião de obras e nomes como Mário e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos, Victor Brecheret, Di Cavalcanti e o pernambucano Vicente do Rego Monteiro. Celebrando o centenário, a Fundação Joaquim Nabuco, por meio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), traz ações que reverberam a força e os desdobramentos da Semana de 22, como debate, aula-concerto e exposição. “A gente celebra a Semana de 22 levando em consideração tanto o evento em si, no qual tivemos um pernambucano que hoje dá nome a um espaço da Fundação, que é Vicente do Rego Monteiro, mas também pensando na Semana como uma metáfora, que sintetiza todo um processo histórico que permite a modernização do país e também que o Brasil possa se descobrir”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A primeira ação será um debate sobre a exposição que acontecerá em junho, batizada de “Um Pernambucano na Semana de 22: Vicente do Rego Monteiro", a partir de uma conversa com o mesmo título entre os pesquisadores da Fundação Moacir dos Anjos e Rodrigo Cantarelli. Sobre os participantes da Semana de 22, o diretor da Dimeca, Mario Helio, explana que esses formaram um grupo síntese do que estava acontecendo em vários lugares do país em relação ao seu amadurecimento. O próprio regionalismo de Gilberto Freyre, aponta, é uma faceta do modernismo nessa ruptura em busca desses caminhos de identidade. “E a Fundaj é um órgão de identidade e patrimônio, algo que também ganha valorização com o modernismo, em especial, com Mário de Andrade. A Fundação é um desdobramento desse movimento modernista, colocando a questão do ser brasileiro como ponto de partida e chegada”, evidencia o diretor. Curador da mostra que será instalada na Sala Vicente do Rego Monteiro, no campus Derby da Fundaj, Rodrigo Cantarelli comenta que o artista pernambucano que dá nome à galeria foi um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX. Além de ter sido, talvez, o primeiro a olhar para o Brasil num momento em que os outros modernos ainda tinham os olhos muito na Europa. “Embora, em 22, ele estivesse em Paris e não tenha estado presencialmente na Semana, tendo participado com algumas obras, Vicente já vinha desenvolvendo uma linguagem moderna nas artes buscando representar o Brasil que se consolida naquele momento”, destaca Cantarelli. Na exposição, adianta, será mostrada um pouco dessa trajetória de Vicente do Rego Monteiro. O debate que antecede a mostra será veiculado hoje (dia 17), às 17h, no canal do YouTube da Fundaj. Trará, além de tópicos sobre a exposição, reflexões sobre o legado do artista, que mesmo sem estar presente no Theatro Municipal naquele 1922, teve suas oito obras exibidas no evento, alcançando ainda mais notoriedade e influência nas artes brasileiras. Moacir dos Anjos ressalta que é importante discutir a obra de Vicente do Rego Monteiro nesse contexto em função da originalidade de sua pesquisa artística, que efetivamente buscava articular elementos de uma cultura moderna européia e hegemônica e elementos somente encontráveis no Brasil. E não somente teorizar sobre o assunto. “Dessa maneira, é possível pensar na obra de VRM como a elaboração de um modernismo com sotaque brasileiro, com acento em modos de fazer não encontráveis em outros cantos, ainda que alicerçada no seu conhecimento da arte moderna europeia”, completa o pesquisador. No dia seguinte ao debate pelo canal da Fundaj no YouTube, o Cinema da Fundação/Museu, no auditório Benício Dias, receberá, às 15h, o concerto do grupo pernambucano Quarteto Encore. O grupo musical apresentará um repertório voltado à obra de Heitor Villa-Lobos, principal nome da música abraçada pela Semana de 22, e as influências que seu legado deixou. Serão apresentadas músicas como "Movimentos de Quarteto Nº 1", "Trenzinho do Caipira" e "Melodia Sentimental", de Villa-Lobos; ao lado de "Movimentos da Pequena Suíte Brasileira", de Dierson Torres; e "Movimentos A-Temporais", de Ivanubis Hollanda. “Homenageamos Villa-Lobos que, dos nacionalistas, é a nossa principal referência, assim como também é para outros compositores, que traremos no concerto. Ao fazer essa homenagem, demonstramos na prática como Villa-Lobos foi uma fonte de inspiração para tantos nomes a partir de seu legado, em especial em Pernambuco e no Nordeste”, explica Carlos Santos, diretor musical do Quarteto Encore. Desde a formação, em 2009, o grupo musical realiza aula-concerto com a finalidade de mostrar às novas gerações a história por meio da música. Esta apresentação no Cinema da Fundação/Museu será para 100 pessoas, sendo 50 professores e alunos da rede pública convidados. Os outros 50 convites são para o público em geral e podem ser retirados na bilheteria até 20 minutos antes da aula-concerto.

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Exposição da Fundaj traz memórias carnavalescas em desenhos de fantasias

Da Fundaj Para aproximar e demonstrar a força histórica e afetiva das festividades carnavalescas, a Fundação Joaquim Nabuco volta a abrir a exposição “Carnaval: Nassau, frevo, cana e caju”, que neste ano, está instalada no Shopping Guararapes. A iniciativa conta com desenhos de fantasias realizadas pelo artista plástico Manoel Bandeira (1900—1964) no final da década de 1930. A iniciativa foi realizada no ano passado, trazendo memórias da festa que não pôde ocorrer e, com a mesma situação se repetindo neste fevereiro, a mostra volta a entrar em cartaz, dando um certo alento aos foliões saudosos. Ela é montada tendo como base os acervos do Centro de Documentação e Estudos da História Brasileira (Cehibra). A curadoria da mostra foi realizada pelos pesquisadores Rita de Cássia e Rodrigo Cantarelli, a partir de croquis publicados no Anuário do Carnaval Pernambucano, que fazem parte da documentação preservada pelo Cehibra. Os desenhos das fantasias remetem a elementos da fauna e da flora, além de figuras históricas associadas à indústria e agroindústrias locais. “A exposição 'Carnaval: Nassau, Frevo, Cana e Caju' é atemporal. Sempre valorizamos parcerias que proporcionam oportunidades de difundir o acervo da Fundação Joaquim Nabuco. O público que circula num centro de lojas é imenso e acima de tudo diverso. Sendo assim, estaremos cumprindo com a missão de compartilhar conhecimento e difundir a cultura brasileira, mais particularmente a nordestina”, explica Albertina Malta, coordenadora-geral do Cehibra. Serviço Exposição "Carnaval: Nassau, Frevo, Cana e Caju", De 01/02 a 02/03, no corredor do cinema do Shopping Guararapes Segunda a sábado, das 9h às 22h Domingo, das 12h às 21h. Entrada gratuita

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Sem carnaval, os bonecos gigantes não irão às ruas...

Neste ano de 2022, não haverá Carnaval por conta de epidemia do coronavírus. Um Carnaval a menos, que tristeza.... Já vaticinara Nelson Ferreira.Os nossos bonecos, de Olinda e do Recife, permanecerão guardados, bem longe da folia e das alegrias das massas frevolentas! O costume dos bonecos gigantes tem mais de 90 anos, a começar pelo primeiro deles, O Homem da Meia Noite (1932), originário do Homem da Madrugada do Recife e do Zé Pereira, de Belém do São Francisco. Com a sua popularização, foram surgindo outros bonecos gigantes: A Mulher do Dia, O Menino da Tarde, A Mulher da Sombrinha (Catende) e uma infinidade de outras criações. A partir de 2015 porém, surgiu, em paralelo, o que se chamou Embaixada dos Bonecos de Pernambuco, criada por Leandro Castro e instalada no Bairro do Recife, que hoje congrega mais de 60 personagens ligados à história do Brasil e outros de destaque no cenário mundial. Com o tempo, a vaidade humana provocou uma verdadeira corrida ao atelier do artista plástico Sílvio Botelho, com um só desejo, logo transformado em apelo: “Eu gostaria que você fizesse um boneco da minha pessoa!” Assim a comitiva de bonecos foi crescendo, com as figuras dos políticos e gente do Recife e de Olinda, que hoje flutuam sobre a multidão nos dias dedicados ao Carnaval. Porém, logo o costume despertou a verve do compositor Bráulio de Castro, falecido aos 78 anos, em janeiro de 2021, que compôs para o Véio Mangaba (Walmir Chagas), o frevo canção cuja gravação publicamos em seguida: Não sou Capiba, Não sou Nelson. Nem Bandeira... Mas quero ver o meu nome numa loa Eu vou mandar fazer! Eu vou mandar fazer! Um boneco pra minha pessoa Eu quero ser famoso! Eu quero ser o “Dunga”! Andar bem maneiroso EU VOU VIRAR CALUNGA!

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Ceci Galeria realiza Expo "Paisagens" do artista Bruno Faria

De volta ao Recife, um dos artistas mais premiados de sua geração, o pernambucano Bruno Faria inaugura mostra individual na Cecí Galeria, no bairro do Parnamirim, dia 17 de fevereiro. A expo “Paisagens” terá obras exclusivas e inéditas desenvolvidas especialmente para a ocasião, parte do trabalho do artista intitulado “Lembranças de Paisagem”, uma série que em 2021 esteve na temporada de Projetos do Paço das Artes, em São Paulo (SP). A curadoria será do filósofo, doutor e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Filipe Campello. Ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais de arte contemporânea, Faria atualmente está em cartaz no MUBE (Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia), em São Paulo (SP). No dia 26 de fevereiro, participa de uma coletiva na Pinacoteca de São Paulo, na qual todo o eixo curatorial parte do seu trabalho “Introdução à História da Arte Brasileira, 1960/90”, pertencente ao acervo da instituição. Ademais, ainda este ano, ele inaugura uma obra inédita na Usina de Arte, de Ricardinho e Bruna Pessoa de Queiroz. Aberta ao público interessado, a vernissage com as obras inéditas de “Lembranças de Paisagem” contará com coquetel e ficará em cartaz até o dia 10 de março de 2022. O horário de abertura é 19h.  

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Exposição da Fundaj e Universidade de Coimbra marca celebração do Bicentenário da Independência

  Exibição inédita de 38 documentos históricos tem início em março, ressaltando relações pré e pós-coloniais entre Brasil e Portugal Em setembro, serão completados exatos 200 anos desde que D. Pedro I deu fim ao período colonial do Brasil e declarou sua independência. Para celebrar este bicentenário, a Fundação Joaquim Nabuco inicia em março uma série de atividades de celebração de um dos principais momentos de nossa história, incluindo o embarque em uma inédita parceria além-mar com a tradicional Universidade de Coimbra, realizando exposições a partir de um intercâmbio cultural e histórico entre as duas instituições. Entre 21 de março e 21 de maio, a Galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte, realizará uma exposição com 38 importantes documentos do acervo da universidade portuguesa. Trata-se de um material que ressalta as relações pré e pós-coloniais entre Brasil e Portugal, destacando-se peças como o documento de matrícula do primeiro aluno natural do Brasil em Coimbra; a primeira edição do poema “Caramuru, poema épico do descobrimento da Bahia”, do frei Santa Rita Durão; uma notícia do jornal O Paraense, impresso no dia da independência, antes da proclamação; outro recorte de jornal sobre a venda da capitania da Bahia; e uma carta redigida ao imperador do Brasil em 1823, publicada na Gazeta Pernambucana. Já a partir de 7 de setembro, a mesma exposição estará em exibição em solo lusitano, no Palácio da Universidade de Coimbra. “Acordos internacionais dessa qualidade são da maior importância para a Fundação Joaquim Nabuco, que, ao longo de sua história, de mais de sete décadas, tem realizado diversas parcerias com Portugal e outros países, como recentemente, acordo de cooperação técnica, científica, acadêmica e cultura, com a Universidade de Salamanca, na Espanha, e que já tem um fruto concreto: dois livros dedicados exclusivamente ao estudo da obra de Gilberto Freyre”, explica Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj. Parceiros A iniciativa é realizada em parceria com Associação da Imprensa de Pernambuco e a Associação Portuguesa de Imprensa, contando também com apoio do Instituto Camões e da Embaixada de Portugal no Brasil. As exposições se somam a uma série de atividades da Fundaj que fazem parte das celebrações do bicentenário da independência. Em 2020, houve a exibição inédita do longa “A Viagem de Pedro”, na abertura do Cinema do Porto, neste ano, estão previstos outras ações como uma parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, para a realização de um seminário a respeito do bicentenário, e uma série de publicações, uma delas sob a coordenação do diplomata e historiador André Heráclio do Rego.

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Arte Plural Galeria agenda visitas com dia e hora marcados

A Arte Plural Galeria (APG) está disponibilizando, neste mês de fevereiro, visitas ao seu acervo com dia e hora marcados. A novidade vem para facilitar o acesso do público às obras do espaço, e pode ser acertada por e-mail ou telefone, no horário de funcionamento do espaço. A visita contempla obras de renomados artistas plásticos, como Roberto Ploeg, Antônio Mendes, Valeria Rey Soto, Raul Córdula, Carlos Pragana, Ana Vaz, Daaniel Araújo, entre outros. Espaço único na cidade, consolidado por fomentar a fotografia como arte, congrega obras de premiados profissionais, entre eles, Alexandre Severo (in memorim), Ricardo Labastier e Hélia Sheppa. A APG fica na Rua da Moeda, no centro histórico do Recife. Os agendamentos podem ser feitos pelo telefone/WhatsApp (81) 98861-7198 ou pelo email: contato@artepluralgaleria.com.br. A galeria segue os protocolos de prevenção à Covid-19, como uso de máscara.

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Jornalista promove oficinas de artes visuais em Nazaré da Mata

Aprovado no Prêmio Nacional Funarte Artes Visuais Periferias e Interiores - 2021/2022; idealizado e coordenado pelo jornalista e produtor cultural Salatiel Cícero, projeto propõe atuar como uma política pública de combate à desigualdade socioespacial e problemáticas urbanas. O projeto irá fornecer oficinas artísticas e co-criativas, com enfoque para o Maracatu Rural, brincadeira de cultura popular centenária, presente no carnaval, que também é Patrimônio Cultural do Brasil A partir do próximo dia 15 de fevereiro, crianças, adolescentes e jovens moradores do bairro do Alto da Santa e entorno, localizado em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco terão a oportunidade de participar de várias oficinas artístico-culturais gratuitas. A iniciativa faz parte do Projeto Nossa História, Nossa Cultura - a arte visual que nos inspira, educa e transforma, aprovado no Prêmio Nacional Funarte Artes Visuais, Periferias e Interiores - 2021/2022, idealizado e coordenado pelo jornalista e produtor cultural, Salatiel Cícero. Inscrições: https://abre.ai/projetonossahistorianossacultura.

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