Arquivos Cultura E História - Página 131 De 383 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Foto Jonnathan Neto

Moradores de Jaqueira se reúnem em praça para celebrar Páscoa; peça terá formato de musical

O artista José Pimentel, que ficou conhecido por interpretar Jesus nos espetáculos da Paixão de Cristo do Recife e Nova Jerusalém é o homenageado. O espetáculo leva para cena a inclusão social como uma das temáticas; pessoas em situação vulnerável, cadeirantes e autistas ganham espaço em cena Depois de quase 100 horas de ensaio intenso, a Prefeitura de Jaqueira, na Mata Sul, promove nesta quinta-feira (14), uma única apresentação do espetáculo ‘Jaqueira da Paixão’. A praça principal da cidade, Nossa Senhora Aparecida, será transformada em palco. Cerca de 80 moradores de todas as idades estarão envolvidos na montagem da peça que narra momentos da história de Jesus, desde a criação até à Ressurreição. O roteiro de 1h embarca o público em formato de musical, 10 composições se unem ao enredo adaptado. Os preparativos para a produção da montagem começaram há pelo menos duas semanas, através de projeto conjunto das secretarias de Assistência Social, de Educação e de Cultura e Turismo. No elenco, 30 atores estão envolvidos. Alisson Augusto no papel de Jesus Cristo. Raika França dará vida a Maria, enquanto a professora Madalena irá interpretar Maria Madalena. José Carlos como Pilatos. Nay Anne Laís vai fazer o papel de Verônica. Já Cláudio André, será Caifás. A personagem Herodíades é de Letycia Marielle. Além deles, a releitura conta personagens históricos como a Mulher do Fluxo de Sangue, Judas, Arimatéia e Nicodemos. Dido Brasil, diretor da obra local, que também é o responsável pelo texto adaptado, trouxe a bagagem que viveu em produção e encenação ao lado do homenageado desta edição, José Pimentel, que foi diretor de teatro, escritor e ator, o artista ficou conhecido por interpretar Jesus nos espetáculos da Paixão de Cristo do Recife e Nova Jerusalém. José Pimentel é um dos seis novos Patrimônios Vivos do Estado. Ainda faz parte da equipe criativa, Everton Antonio como coreógrafo, Jadson Lufran, na direção de Arte e Júnior Novacosque na sonorização. Esmeralda Lins assina os figurinos e Guga Oliveira, a co-direção. A prefeita da cidade, Ridete Pellegrino, revelou que assim como o elenco, a população está ansiosa pela apresentação, até porque, quem vem acompanhado os ensaios tem se emocionado. “Estamos investindo no talento dos moradores da nossa cidade seja na encenação ou na produção de adereços e até mesmo figurinos. Em Jaqueira há muita gente talentosa. O espetáculo vai levar para cena a inclusão social como uma das temáticas”, contou a prefeita sobre a participação de artistas cadeirantes, autistas e integrantes de minorias. EXPOSIÇÃO: Ainda durante a quinta-feira, a antiga Estação Ferroviária vai receber uma exposição fotográfica. Estudantes da Rede Municipal participarão da apresentação voltada para vida e obra do homenageado José Pimentel. Os conteúdos foram levados para sala de aula e trabalhados com os estudantes. SERVIÇO: Moradores de Jaqueira se reúnem em praça para celebrar Páscoa; peça terá formato de musical ONDE: Praça Nossa Senhora de Aparecida, centro de Jaqueira QUANDO: 14 de abril QUANTO: gratuito HORÁRIO: às 20h

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Estandartes de ideais de libertários

*Por Paulo Caldas Dona de admirável bagagem literária, neste “O seminário” Maria Cristina Cavalcanti de Albuquerque sublima a criatividade e contorna os labirintos traçados pelo tempo. Num lance sutil, abdica da missão de narrar a trama e concede a prerrogativa ao memorialista Antônio Joaquim de Mello (participação de Pórcia Constância de Mello), personagem da história e que testemunhou, na alegria e na tristeza, a vida e obra do protagonista: José da Natividade Saldanha. Assim, nesta terra dos altos coqueiros, o narrador reporta, com fidelidade, os cenários de então, inclusive com detalhes certificadores que convidam o leitor às cenas vivenciadas no Seminário de Nossa Senhora das Graças, numa Olinda ainda distante dos clarins de Momo, mas que desfila blocos de personagens históricos e ergue estandartes de pernambucanidade, soprados pela brisa perene; o aroma da maresia, em evoluções ousadas sob os céus dessa Marin do Caetés, pátria de ideais de libertários. No decorrer dos escritos, o ontem se faz hoje no discurso pançudo do Frei Miguelinho, por exemplo, nutrido à longevidade das mazelas quando denuncia o desapego dos verdugos às ciências e às artes, mentores da derrocada, que nem os nascidos no agora. Há recortes notáveis dos usos e costumes, gostos e preferências, e a narrativa ganha o fôlego que seduz o leitor ao ponto de trazer a história dos portais do século 19 ao contexto atual e nos leva às vivências de antanho. Desvenda mistérios, como a origem do nome da Rua Corredor do Bispo, surgido quando da fuga do bispo Azeredo Coutinho por aquele beco, ante uma possível tocaia para matá-lo. Identifica figuras que apenas conhecemos de nome: João Ribeiro, os Franciscos Rego Barros e Paes Barreto, Saldanha Marinho, Padre Roma, Vigário Tenório e Cruz Cabugá, dentre outros. A expectativa da leitura nos conduz ao desejo de chegar naquele lugarzinho da casa, exclusivamente nosso, sentar, acender o quebra luz e carpir a liberdade amputada quando da malograda revolução, contudo aplaudir a certeza de que o poder da poesia pertenceu a Natividade Saldanha: E o que mais ele poderia querer? Com a produção gráfica da Editora Bagaço, revisão de Iolita Campos, capa de Alexandra de Moraes, o livro tem nas “orelhas” um texto primoroso de autoria do escritor Luiz Carlos Albuquerque e prefácio de Arno Wehling. Os exemplares podem ser adquiridos na editora pelo telefone 3205.0132/0133. *Paulo Caldas é Escritor

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ALGOMAIS 1

“A gente tinha que fazer a Paixão de Cristo em 2022, senão nunca mais ela aconteceria”

Após dois anos sem ter apresentações, Nova Jerusalém volta a exibir a Paixão de Cristo. O presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, Robinson Pacheco, relata as dificuldades causadas pela pandemia, como está sendo a retomada e conta, com humor e emoção, a história da criação do espetáculo. A história da criação da Paixão de Cristo em Fazenda Nova, no município do Brejo da Madre de Deus, daria um filme, com toques de drama, aventura, comédia, romances proibidos, uma boa dose de inspiração épica e vários finais felizes. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Robinson Pacheco, presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova e coordenador geral do espetáculo, contou detalhes desse roteiro, que começou a ser escrito por seus avós e pais, resultando na ousadia de construir um espetáculo grandioso, com efeitos especiais, estrelado por atores famosos nacionalmente e encenado numa cidade-teatro, construída como uma réplica de Jerusalém. Emocionado, ele revelou as dificuldades enfrentadas no período da pandemia e fala com otimismo da retomada com a 53ª temporada que acontece de 9 a 16 deste mês e traz no elenco Gabriel Braga Nunes no papel de Jesus, Christine Fernandes, como Maria; Luciano Szafir, interpretando Herodes, o ator Sérgio Marone, como Pilatos, a influenciadora digital Thaynara OG, no papel de Herodíades, e a atriz pernambucana Marina Pacheco no papel de Madalena. Como surgiu a ideia de criar o espetáculo da Paixão de Cristo? Em 1951, a Vila de Fazenda Nova tinha mil habitantes. Um cidadão de nome Epaminondas Mendonça migrou com a sua esposa Sebastiana, de Quipapá, na zona da mata, onde ele era vice-prefeito e tinha uma farmácia, para morar aqui, por orientação médica. Ela sofria de artrite e aqui temos a fonte hidromineral de água magnesiana, recomendada para quem tem esse problema. Ambos eram meus avós. Chegando aqui, comprou uma casa, botou uma loja de tecido, uma farmácia e uma pequena pousada que vivia de eventos, como o São João. Minha avó adorava teatro e era ligada à cultura popular. Meu avô também tinha uma pousada no Recife e, todas as vezes em que queria lotar o hotel em Fazenda Nova, chamava os clientes e os conhecidos para virem para cá, porque em certas datas havia apresentações. No 7 de setembro, minha avó fazia o espetáculo sobre Dom Pedro e a Independência, em dezembro, sobre o nascimento de Jesus. Mas a Semana Santa era a baixa estação, não vinha ninguém. Uma vez o genro dele foi visitá-lo e levou um exemplar de O Cruzeiro, com o encarte Fonfon, que trazia uma matéria sobre um espetáculo da Paixão de Cristo numa cidade alemã. Meus avós eram muito católicos e aí ele disse: “Sebastiana faz um espetáculo sobre a Paixão de Cristo, vai lotar os hotéis (já havia três na vila)”. Ela disse: “vou chamar Lourinho (que era Luiz Mendonça, um dos filhos do casal que interpretou o primeiro Jesus) e vou dar essa ideia para ele”. Lourinho, com o colega Osíris Caldas, escreveu a primeira peça chamada Drama do Calvário. Esse meu tio morava no Recife, trabalhava na Secretaria da Fazenda, e trouxe as pessoas ligadas ao teatro, do MCP (Movimento de Cultura Popular). A esse grupo de atores se juntou a figuração toda daqui da vila. Eles fizeram o espetáculo em 1951 e em anos posteriores. Em 1955 meu pai, Plínio Pacheco, um jornalista e oficial da aeronáutica, era gaúcho e veio morar no Nordeste procurando um lugar mais quente. Chegando ao Recife, conheceu meu tio Luiz Mendonça, no bar Savoy. Meu pai era diretor de redação do Diário da Noite e do Jornal do Commercio. Um dia meu tio falou com o fotógrafo Clodomir Bezerra (que era correspondente de O Cruzeiro), para ele fotografar uma cena do espetáculo, em fevereiro, no Carnaval e enviar para a revista para ver se publicavam. O fotógrafo e os atores ficariam hospedados no hotel. Clodomir disse que só iria se envolvesse Plínio, porque ele era o chefe de redação dos dois jornais e tinha muita influência. No meio do papo, meu pai teve uma ideia: “vou conseguir um vagão da Rede Ferroviária Federal e vamos levar 30 jornalistas até Caruaru e de lá vamos de caminhão”. Naquela época não havia estrada, carro, energia elétrica ou água encanada. Eles vieram em pleno Carnaval e no domingo todos foram brincar num bloco, inclusive minha mãe, Diva, que tinha 16 anos e ajudava os pais no hotel. Quando ia saindo, ela viu o gaúcho de bermuda, sapato, camisa abotoada até o pescoço, lendo jornal, às 10h. E perguntou: “você não vai para o bloco?”. Ele respondeu: “não, prefiro ficar aqui lendo três jornais”. Minha mãe ficou impressionada. Ela voltou, às 4 da tarde, toda suada, com as sandálias na mão e papai continuava lendo jornal (risos). Ela disse: “eu já brinquei Carnaval o dia todo, tomei um porre e você está aí no mesmo lugar? (risos). Aí meu pai: “isso é coisa de gaúcho”. Daí surgiu um romance, mas meu avô não queria porque meu pai era desquitado. Eles fugiram para o Rio Grande do Sul. Passados dois anos, meu avô mandou uma carta pedindo para voltarem. Eles voltaram, ele ficou baseado no Recife, depois vieram para cá na Semana Santa e ele assumiu a produção do evento que era realizado na rua. Como a cidade-teatro foi construída? A via sacra era encenada na escada externa de uma grande casa onde as pessoas assistiam da rua e algumas assistiam de cima do muro da residência. Esse muro, em 1962, caiu com mil pessoas em cima dele. Na época havia 6 mil espectadores. Meu pai cancelou o espetáculo na hora, a sorte é que ninguém se machucou. Aquele foi o último ano do espetáculo na rua. Ele começou a trabalhar no projeto para a construção do teatro e em 1966 comprou um terreno, com uma verba do Ministério da Cultura, e foi atrás de patrocínio. Mas não conseguiu. Em 1967 assumiu o Governo de Pernambuco, Nilo Coelho, que soube pelos jornais do projeto. Ele veio aqui,

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A Cocada grupo anfitriao do festival Celebracao

Primeira edição do Festival “Celebração: se tem coco, tem Cocada”

A programação da “Celebração: se tem coco, tem Cocada!” reúne shows e participações de 18 grupos de coco, rodas de conversa sobre cultura popular e sessões de cineclube entre os dias 14 e 17 de abril, com acesso gratuito pelo Youtube A 1ª edição do festival “Celebração: se tem coco, tem Cocada!” chega para reverenciar, difundir e preservar as manifestações do tradicional coco de roda, contando com shows e participações de 18 grupos de coco de Pernambuco e também de outros estados do Nordeste. O evento é idealizado e promovido pelo grupo A Cocada, que tem a comunidade do Amaro Branco como berço e celeiro do coco de roda de Olinda-PE, e acontece entre os dias 14 e 17 de abril (quinta e sexta-feira a partir das 18h30h, sábado e domingo a partir das 16h30h). O acesso é gratuito pelo canal do grupo A Cocada no Youtube. A programação dos quatro dias de festividade contempla, ainda, rodas de conversa sobre produção cultural e cultura popular, além de sessões de cineclube com a exibição de uma série de curtas-metragens. O festival foi gravado no Teatro Fernando Santa Cruz, que fica dentro do Mercado Eufrásio Barbosa, e toda a transmissão terá acessibilidade através de legendas e intérprete de libras. O projeto tem incentivo da Lei Aldir Blanc PE, contemplado pelo edital Festivais, Mostras e Celebrações LAB PE 2021. Mãe Beth de Oxum, Ialorixá e Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, está na linha curatorial do evento ao lado de Wellington Felipe, coordenador e produtor do grupo A Cocada, e Felipe França, coordenador geral e produtor executivo do festival Celebração. Abrindo a programação, na quinta-feira (14/04), a partir das 18h30, haverá a primeira sessão de cineclube da Celebração, com a exibição do primeiro dos quatro episódios da série inédita de curtas intitulada “Do Zambê ao Pisado Alagoano”, que conta sobre o dia a dia, a resistência, as dificuldades e as glórias de alguns dos mestres que estão participando do festival Celebração, com direção e roteiro de Felipe França.  Em seguida, haverá uma roda de conversa com produtores culturais e fazedores de cultura sobre produção cultural, coco de roda e cultura popular. A Cocada.“A Associação Cultural e Musical A Cocada existe desde o ano 2000. Nós estamos concorrendo há muito tempo a vários editais e, dessa vez, depois de muita luta, graças a Deus e a todos os Orixás, a São Jorge guerreiro que é o nosso patrono, conseguimos. A ideia da Celebração é de celebrar todos os coquistas juntos. Durante a pandemia a gente via os companheiros vendendo os instrumentos, desistindo de tudo, e a gente pedindo a Deus para ser contemplados pelo festival. Fomos atendidos e conseguimos. Mais um sonho da Cocada realizado e vamos à luta atrás de mais para não deixar a cultura cair, principalmente o coco, porque é uma luta, só quem tem sangue na veia e ama a cultura é que encara a desigualdade social e a discriminação. Não podemos esquecer dos nossos ancestrais”, expressa Wellington Biés, que junto com o Mestre Beto tocam A Cocada. “A realização do festival é a reafirmação da força em forma de cultura, o fortalecimento de uma rede. O Amaro Branco é um quilombo urbano, o berço do coco de roda praiano olindense, de lá vem vários mestres e seus discípulos, como no meu caso, que tive Mestre Dedo e Mestre Alonsinho como primeiras influências de coco. Então a Celebração foi pensada também com a intenção de manter a memória destas mestras e mestres, como dona Neuza do Coco, dona Selma do Coco, dona Aurinha, Pombo Roxo, Ferrugem… E tantos outros já encantados, através das apresentações das mestras e mestres que estão vivos fazendo as sambadas no Amaro Branco como, dona Glorinha, Mestra Ana Lúcia, Mãe Beth de Oxum, Arnaldo do Coco, Mestre Beto Pesão e Mestre Lu do Pneu. Na minha visão, assim como toda forma de cultura popular tradicional no Brasil, o coco de roda sofre forte perseguição, tendo em vista que os investimentos ao fomento da cultura ainda não atuam de forma igualitária, não atendem aos mestres mais antigos, quilombolas e povos tradicionais, ou ainda realizadores de cultura que residem em locais mais afastados da cidade, pela forma ainda bastante burocrática que se apresentam os editais públicos. Isso inibe que as novas gerações enxerguem a cultura tradicional como forma de vida e meio de geração de renda. O maior objetivo de ser produtor cultural na periferia é proporcionar uma forma justa de viver da nossa arte, sem atravessadores ou produtores que não conhecem e não vivenciam o dia a dia da cultura popular e tradicional. Onde houver uma cultura forte e atuante, não haverá espaço para a violência!”, conclui Felipe França, que começou sua trajetória cedo produzindo festas nos terreiros e nas sambadas, e é um dos idealizadores, produtor executivo, e um dos curadores do festival, assim como também é representante da sociedade civil no conselho de cultura da cidade de Olinda na cadeira de Cultura Popular, além de fundador do Ponto de Cultura Batá Kossô.  SERVIÇO:1ª edição do festival “Celebração: se tem coco, tem cocada!”Quando: 14 a 17 de abril de 2022 (quinta-feira a domingo)Onde assistir: canal do grupo A Cocada no Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCRAL1ADoFTLF7tzFavP57-w)Acesso: gratuito e livre ao público de todas as idadesAcessibilidade: legendas e intérprete de libras

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Caminhada Domingueira percorre o Centro do Recife neste domingo

O Grupo Caminhadas Domingueiras, conduzido por Francisco Cunha, realiza o primeiro passeio de 2022 neste domingo (10), com início às 8h na Praça do Arsenal. O roteiro “Recosturador” do Centro do Recife tem previsão de terminar às 11h na Av. Guararapes. Dentre outros pontos de interesse haverá visitação aos locais onde existiram o Arco do Bom Jesus, a Igreja do Corpo Santo, os Arcos da Conceiçao e Santo Antônio, a Igreja do Paraíso e a Igreja dos Martírios. Não precisa inscrição para participar, basta chegar no local de partida e seguir com o grupo.

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Prefeitura do Recife convida a população a redescobrir o Centro com programação neste domingo (10)

Evento “Viva a Guararapes”, na Avenida de mesmo nome, será realizado uma vez a cada mês a partir de abril e oferece dez polos com atrativos culturais, esportivos, gastronômicos, pet, de lazer, feira geek e literária e outras programações gratuitas e ao ar livre Uma forma de reconectar e redescobrir o Centro do Recife a partir de uma de suas mais majestosas vias que, ao longo das últimas décadas, foi protagonista de transformações urbanas e sociais. Mais do que um modo de induzir a vida no centro, um estímulo para que as pessoas possam viver e conviver nessa região privilegiada e rica em histórias. Essas são algumas das premissas do novo projeto da Prefeitura do Recife, o “Viva a Guararapes”. A partir deste domingo (10), a Avenida Guararapes será ativada com uma série de atrativos culturais, esportivos, gastronômicos, pet, de lazer, feiras literárias e geek e de outros gêneros. Ao longo de cerca de 200 metros de extensão serão dispostos dez polos temáticos oferecendo uma vasta programação totalmente gratuita e ao ar livre à população, das 9h às 17h30. A meta é que o evento, uma realização da Secretaria de Turismo e Lazer do Recife em parceria com o Programa Recentro, seja feito uma vez por mês, a partir de abril. O “Viva a Guararapes” vai reunir os seguintes polos temáticos com programações próprias: Polo Esportivo, Polo Infantil, Polo Pet, Polo Social, Polo Exposições, Polo Geek e Literário, Polo Cultural, Polo Gastronômico, Polo Economia Criativa e Polo Circense. Em paralelo a esses atrativos, a população também vai dispor de atividades como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer – que, neste dia, terá percurso alterado e vai passar pela Rua Nova e trecho da Avenida Dantas Barreto -; a caminhada do consultor Francisco Cunha para descobrir os encantos do Recife, partindo da Praça do Arsenal até a Avenida Guararapes; o evento cultural no Espaço Criadouro; além de ações em alusão ao Dia Mundial da Saúde com vacinação contra covid-19 sem necessidade de agendamento.. Neste próximo domingo, agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) vão fechar a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis, deixando-a aberta exclusivamente para circulação das famílias. As pessoas poderão usufruir da vasta programação ao ar livre, podendo caminhar pela área, pedalar, usufruir das atrações dos polos e conhecer e descobrir esse pedaço do Recife tão rico em história, arquitetura e cultura. Para facilitar o acesso, serão oferecidas opções para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleito Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos. Para quem desejar deixar o veículo no prédio-sede da Prefeitura, no bairro do Recife, haverá vans para se deslocar gratuitamente na ida e volta para a Avenida Guararapes. Já para quem deseja fazer um percurso mais divertido, terá a opção de viajar na Maria Fumaça, que partirá também da Avenida Marquês de Olinda, com o mesmo destino. Neste caso, o tíquete custará R$ 10,00. Durante toda a programação, a segurança no local será reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar. O “Viva a Guararapes” é uma realização do Programa Recentro em conjunto com o Gabinete do Centro do Recife, Secretaria de Turismo e Lazer (SeturL), Secretaria de Cultura (Secult), Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR), Secretaria de Saúde, Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (SEPUL), Secretaria de Esportes, Secretaria da Mulher, Secretaria Executiva de Inovação Urbana (SEIURB), Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (SEDA), Secretaria Executiva de Administração e Licitação, Secretaria de Segurança Cidadã, Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB), Gabinete de Comunicação, CTTU, Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). UMA GUARARAPES PARA TODOS OS GOSTOS – Descentralizada em polos, o Viva Guararapes será uma programação diferenciada no calendário da cidade e vai somar a projetos já em execução, como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer, que a cada domingo e feriado reúne cerca de 18 mil pessoas circulando por vários trechos da cidade, e o Bike sem Barreiras, que garante lazer e inclusão. Também terá espaço para agendamento de castração dos animais de estimação, atividades esportivas e atrações culturais. Serão promovidas atrações e atividades para todos os gostos e idades. SERVIÇOS: Vacina contra COVID-19 (Faculdade Joaquim Nabuco) – 8h às 16h Ciclofaixa de Turismo e Lazer – 7h às 16h; Bike sem Barreiras – 9h às 17h; Caminhada Domingueira Chico Cunha – saindo às 8h da Praça do Arsenal, com destino à Avenida Avenida Guararapes; Espaço Criadouro – Edifício Douro, das 9h às 17h; Dia Mundial da Saúde – 9h às 17h Transfer (Prefeitura do Recife/Bairro do Recife e Praça do Diário) – 9h às 17h; Olha! Recife roteiro Bairro de Santo Antônio – saindo da Praça do Arsenal, às 9h; Polo Circense (Avenida Guararapes) Escola Pernambucana de Circo Malabares (bolinhas e pratinho) Aéreo (tecido, lira e trapezinho fixo) Equilíbrio (arame e perna de pau) Acrobacias (minitramp) Intervenções circenses (Escola Pernambucana de Circo) – 10h às 12h e 15h às 17h Espetáculo Trupe Circus – Nordestinos In Circus (Escola Pernambucana de Circo) – 10h às 11h e 16h às 17h. Balanço Interativo – 9h às 17h Polo Infantil (Avenida Guararapes) Mundo dos Infláveis (recreação) – 9h às 17h Oficina de pintura infantil – 9h às 17h Oficina de balões – 9h às 17h Polo Esportivo Dançazumba (população idosa) – 9h às 10h30 Jogos recreativos (população idosa) – 9h às 11h Basquete de rua – 9h às 17h Vôlei – 9h às 17h Futsal/Futins – 9h às 17h Circuito funcional – 9h às 17h Jogos populares – 9h às 17h Recreação – 9h às 17h Atletismo (estafeta) – 9h às 17h Totó humano – 9h às 17h Patinação artística – 9h às 17h Polo PET (Avenida Guararapes) Agendamento de castração – 9h às 17h Adoção de animais – 14h às 17h Polo Exposição (Avenida Guararapes)

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DOC O Comunicador da Maioria Credito Amaro Filho 15

Filme sobre o radialista Geraldo freire estreia no Cinema São Luiz

Documentário que narra a trajetória de vida do radialista Geraldo Freire estreia dia 14/04, com sessão extra dia 15/04, no glamoroso Cinema São Luís – Recife. Líder de audiência no rádio pernambucano há mais de 30 anos, o comunicador, Geraldo Freire, agora é tema de um filme que narra sua trajetória de vida e profissional.O Comunicador da Maioria estreia dia 14 de abril , às 20:00 horas no Cinema São Luís, no Centro do Recife, numa sessão para convidados. E no dia 15 de abril, sessão aberta ao público. O filme documentário de 60 minutos, é uma produção da Página 21, com roteiro e direção de Amaro Filho.Apresentador da Super Manhã na Rádio Jornal do Recife, Geraldo Freire é um radialista de intensa dedicação ao trabalho, que tem conquistado o carinho dos ouvintes com uma linguagem direta, sem meias palavras. Reconhecidamente um competente entrevistador, Geraldo tem papel de relevo na história do radialismo pernambucano, tendo atuado em diversos veículos de comunicação.“Sempre achei que a história do rádio brasileiro, em particular a do pernambucano, ainda não estava bem contada no segmento audiovisual. Existe uma lacuna enorme nesse aspecto”, justifica Amaro Filho, que declara ser um admirador da radiofonia. “Acompanho a trajetória de Geraldo desde os anos 1980 e sempre curti a forma diferenciada dele se comunicar. A ideia do documentário sempre esteve na minha cabeça, e quando cursei radialismo ficou mais presente”.“Em 2015, fizemos uma longa entrevista com Geraldo, que serviu para alinhavar todo o filme”, conta Amaro Filho, acrescentando que em princípio o homenageado se mostrou reticente com a ideia. “Ele ficou meio assustado e disse que essa história de tributo em documentário é pra quem vai morrer ou já morreu”.Geraldo, entretanto, acabou topando a empreitada diante do apoio dos amigos. “Entre os maiores incentivadores está o jornalista Evaldo Costa que comprou a ideia e nos apoiou em tudo”, relembra o diretor. O documentário mostra vários momentos da vida do radialista: a fuga solitária ainda criança de Pesqueira para o Recife atrás de parentes que viviam na capital, os tempos como repórter esportivo e as visitas frequentes com amigos à Pesqueira, terra que a considera como a natal. As sequências trazem depoimentos de colegas e do próprio Geraldo Freire. “É um documentário sobre a linguagem do rádio, a tônica é como um comunicador que está há dezenas de anos na dianteira da audiência consegue essa sinergia com o ouvinte, tudo isso me encanta”, afirma Amaro Filho. Serviço:Dia: 14 de abril às 20:00 (sessão para convidados).Dia: 15 de abril às 18:30 (sessão pública) – R$ 5,00 (preço único).Local: Cinema São Luís – Rua da Aurora, 175 – Boa Vista – Recife Realização: Página 21Apoio: Fundarpe – Secretaria de Cultura de PE – Governo de PernambucoPatrocínio: Copergás Ingressos na bilheteria.

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Oficina de Ceramica Francisco Brennand Recife

Oficina Brennand promove curso online com dominicano Manuel Arturo Abreu

A Oficina Brennand abre o seu Programa de Estudos com o curso online “Encontros com e contra o zumbi”, a ser ministrado por Manuel Arturo Abreu, um artista não-disciplinar que vive e trabalha em terras não cedidas de povos Multnomah, Cowlitz, Clackamas, Chinook, Kalapuya, Confederado Grand Ronde e Confederado Siletz e outros Primeiros Povos do Noroeste do Pacífico. Voltado a artistas, curadores, museólogos, pesquisadores das artes e ciências humanas, profissionais da área e outras pessoas com mais de 18 anos, o programa, realizado às quartas-feiras, de 13 de abril e 15 de junho, lança um olhar para as similitudes entre territórios que se construíram a partir das diásporas negras e indígenas no que foi constituído como continente americano. As inscrições se encerram no dia 11 de abril. Em uma perspectiva cultural, os dez encontros virtuais pretendem travar discussões acerca de termos que historicamente categorizam as ações de povos originários. Traçando relações entre diferentes linguagens, abreu acentua a importância das cosmologias em uma contraposição a denominações referentes ao modernismo nestes territórios. Com base no interesse em incentivar a pesquisa e o diálogo crítico sobre estética, história, filosofia e sociologia da arte, o Programa de Estudos vislumbra reunir uma constelação de profissionais empenhados na revisão das narrativas sobre as artes, seus desdobramentos e capilaridades, adentrando também em outros saberes. SERVIÇO Programa de Estudos 13 de abril a 15 de junho, das 19h às 21h (toda quarta) Curso online (via plataforma Zoom) Idioma: em inglês com tradução simultânea para o português Para pessoas acima de 18 anos Custo: R$ 200 (profissionais) e R$ 100 (estudantes, com comprovação) Inscrições abertas até 11 de abril

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Seis e Meia no Parque de volta à cena cultural do Recife

Marcelo Jeneci e projeto Benza é atração confirmada para primeira edição Parte da história da música em Pernambuco, o projeto Seis e Meia no Parque volta à cena cultural com programação especial. A estreia acontece nos dias 6 e 7 de abril com shows de Marcelo Jeneci e Banda Benza no histórico Teatro do Parque, bairro da Boa Vista. “O projeto Seis e Meia no Parque fez história na cidade do Recife. Em atividade constante durante vários anos, o Seis e Meia foi muito importante como canal para o surgimento da nova e brilhante cena musical pernambucana, que hoje encanta o país. Foi na sua janela local que vieram a público os então desconhecidos Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, por exemplo. Estamos muito animados com essa retomada”, anuncia Flávio Perruci, produtor responsável. Marcelo Jeneci volta a Pernambuco com um show cheio de sucessos de seu último álbum “Guaia”, onde volta às origens ao homenagear o bairro em que cresceu, Guaianazes. Disco este que foi nomeado ao Grammy Latino durante a pandemia. Jeneci também promete resgatar canções de outros álbuns como “Felicidade” e “Pra Sonhar”, uma celebração com o público e com sabor de saudade e abraço. Por aqui ele também comemora seu aniversário. Será um show especial. A abertura do Seis e Meia no Parque fica à cargo do projeto Benza, de Victor Dreyer e Rafael Infa, com um som tropical e dançante com suporte eletrônico, sons orgânicos e regionais do seu disco Eros V, homenagem à dançarina moderna Eros Volúsia, e que tem produção musical de Luccas Maia.  As entradas, já à venda no Sympla, custam R$50 (meia-entrada), R$60 (entrada social + 1kg de alimento não perecível) e R$100 (inteira). Todas as exigências do Governo do Estado serão seguidas: uso de máscaras, distanciamento social e apresentação do comprovante de vacinas com esquema vacinal completo. 

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Fundaj reinaugura a exposição ‘Longe’, trazendo reflexões sobre o outro e o desconhecido

Com curadoria de Moacir dos Anjos, a iniciativa exibe seis obras que lançam luz sobre as relações de distância entre pessoas e culturas Contando com um dos acervos de videoarte mais importantes da América do Sul, a Fundação Joaquim Nabuco vem sempre buscando meios de fazer esse material circular de forma acessível e aprofundada. É o caso da exposição “Longe”, realizada pelo Núcleo de Artes Visuais da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), exibida em 2019, que retoma na próxima quinta-feira (7), às 18h, na Galeria Vicente do Rego Monteiro, no campus Ulisses Pernambucano da Fundaj, no Derby. A iniciativa conta com curadoria do pesquisador Moacir dos Anjos, trazendo seis videoartes dos artistas Louise Botkay, Brígida Baltar, Pablo Lobato, João Castilho e Haroldo Saboia. Em 2019 a mostra havia ocupado, além da Vicente do rego Monteiro, a galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte. Desde os anos 2000, quando adquiriu um acervo histórico, a Fundaj vem trabalhando intensamente com experiências de videoarte, promovendo encontros, semanas dedicadas à essa produção e também com a criação de um edital inédito, que amplia a aquisição deste acervo. “Sempre quisemos levar ao público esse acervo de forma acessível, com exposições. A Longe é uma dessas iniciativas, reunindo vídeos muito bonitos e assertivos, que também são muito suaves e que acalantam em um momento que precisamos muito”, explica Ana Carmen Palhares, responsável pelo Núcleo de Artes Visuais. Na exposição, são exibidos três vídeos premiados pelo Concurso de Videoarte da Fundaj e três do acervo adquirido. Elas se encontram em um ambiente completamente imersivo, no qual as únicas luzes são as das projeções. São obras que já possuem grande força de forma isolada, mas que ganham outra dimensão ao serem expostas de forma articulada, dialogando umas com as outras. Curador da mostra, Moacir dos Anjos explica que as obras são muito singulares, mas quando articuladas permitem ver de que modos esses artistas regulam e estabelecem a distância do outro, do distante. “Seja com o indígena, com o imigrante, com o lugar desconhecido ou com a natureza. Eles regulam esse processo de aproximação e distanciamento diante daquilo que não se conhece. E nessa articulação entre eles, há a produção de conhecimento ou surgimento de questões ao público maiores do que se fossem exibidos de forma isolada. Nesse ambiente de imersão, o percurso feito faz reforçar essas questões do que é longe para cada um de nós, sem oferecer respostas”, elabora Moacir dos Anjos. A exposição segue aberta para visitação até o dia 13 de maio, de terça a sexta-feira, das 14h às 19h. É necessária a apresentação de cartão de vacina contra a covid-19 e uso de máscara no interior da exposição. Os agendamentos podem ser feitos por meio do telefone 81 3073.6371 e do e-mail fundaj.artesvisuais@gmail.com. Serviço:Exposição LongeSala Vicente do Rego Monteiro, campus Ulisses Pernambucano, DerbyAbertura em 7 de maio (quinta-feira), às 18hÉ necessária a apresentação de cartão de vacina contra a covid-19 e uso de máscara no interior da exposição

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