Arquivos Cultura E História - Página 172 De 379 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

6 fotos do Recife do início do século passado

As imagens da coluna Pernambuco Antigamente de hoje fazem parte do Acervo Manoel Tondella, datadas de 1905. Confira os registros do Recife há 115 anos, que contemplam alguns dos lugares que fazem parte dos cartões postais da cidade. Praça da República . Ponte Santa Isabel . Porto do Recife . Mercado de São José . Teatro Santa Isabel . Palácio das Princesas, de 1910 . VEJA TAMBÉM 7 fotos de fábricas de Pernambuco Antigamente   9 museus de Pernambuco Antigamente       20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente     7 fotos da Rua Duque de Caxias Antigamente   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalismo@gmail.com)

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Exposição Fotografia Modernista Brasileira abre na plataforma Google Arts & Culture

O Itaú Cultural abriu na plataforma Google Arts & Culture a exposição virtual Fotografia Modernista Brasileira, com um recorte de 70 obras assinadas por 25 artistas. Elas integram a Coleção Itaú Cultural, que reúne, no total, 160 fotografias, de 38 artistas, deste segmento. A curadoria é do Núcleo de Artes Visuais e a organização, do Núcleo de Acervo do instituto. As imagens reunidas nessa mostra virtual destacam os trabalhos realizados entre as décadas de 1940 e 1970 e reforçam a ruptura formal, promovida pelo modernismo fotográfico, com as normas tradicionais apresentadas até então. As obras escolhidas para a exposição refletem o olhar de fotógrafos e fotógrafas. Apresenta com destaque obras de mulheres, como Palmira Giró e Alice Kanji, que integraram o departamento feminino do Foto Cine Clube Bandeirante (FCCB), quase uma década após sua fundação. Entre eles e elas, o conjunto de artistas mudou conceitos ao observar as grandes cidades e as transformações do espaço urbano brasileiro, ilustrando a coerência do discurso estético difundido em seus encontros e rede de contatos. Esta exposição virtual apresenta, além de fotografias e textos, conteúdos diferenciados sobre a coleção. A navegação é fluida e com a ferramenta zoom dinâmico, o espectador pode aproximar a imagem e observá-la em detalhes, podendo, muitas vezes, perceber as intervenções manuais realizadas por alguns artistas em suas obras, como fez Geraldo de Barros, por exemplo. Também estão presentes links para os verbetes dos artistas na Enciclopédia Itaú Cultural, entrevistas em vídeo com os artistas, bem como vídeos educativos em Libras, legendas comentadas das obras e algumas curiosidades. Em uma das seções da exposição, destinada à presença dos artistas no Foto Cine Clube Bandeirante, o público pode navegar no verso de algumas imagens originais, visualizando a assinatura dos artistas, os selos e os carimbos de salões e festivais de arte pelos quais as imagens circularam no Brasil e no exterior.

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Coquetel Molotov divulga artistas vencedores de convocatória de talentos

O festival No Ar Coquetel Molotov, em sua 17º edição, divulgou o resultado de sua Convocatória de Talentos Musicais Para Mentoria e Qualificação. Entre os selecionados da categoria Criação Artística, estão os pernambucanos Siba Carvalho, Ciel Santos, Guma, Mooniz e HoodBob. Foram mais de 100 inscritos nesta primeira convocatória aberta pelo festival para artistas e bandas locais iniciantes. Além de uma mentoria de carreira especializada, os selecionados receberão uma ajuda de custos do festival, farão parte da série No Ar e ainda produzirão uma obra virtual inédita que será exposta no Mundo 3D da próxima edição do festival. Além dos que foram escolhidos para a Criação Artística, a convocatória também selecionou outros artistas para participarem de mentorias e de um pitching com produtores e profissionais renomados do país na área musical. Os selecionados para a categorias de MENTORIA foram: Caio Lira, Carlos Ferrera, Galvöao, Luamarte, Marília Parente, Nolasco, Ororo, Platônicca, Schnneider e Yannara. Para o PITCHING foram escolhidos os seguintes grupos e artistas: A Trupe Poligodélica, Carlos Ferrera, Gabriela Martinez, Marília Parente, Matheus de Bezerra, Mono.blu, Mun Há, Ororo, presságio, RoB, Schnneider e Surt. Selecionados - Gênero musical de sucesso no Nordeste desde os anos 1970, o brega tem sido alvo de inúmeras hibridizações nas últimas décadas, a exemplo do brega-funk, tecnobrega e o brega pop. Foi enxergando esse potencial de "fusão" que o pernambucano HoodBob optou por unir o ritmo local com o trap - nova vertente do rap norte-americano que tem dominado as paradas musicais na era do streaming. HoodBob lançou sua primeira música em 2018 e desde então possui 4 singles lançados. Originalmente designer gráfico, desde adolescente Mooniz produz suas próprias músicas. Durante a pandemia iniciou o processo de produção de um disco solo com 7 músicas que estão em etapa de finalização com previsão de lançamento pra janeiro ou fevereiro do ano que vem. Nascida em 2014, a Guma surgiu do desejo mútuo entre Carlos Filizola (guitarrista) e Katarina Nápoles (vocalista) de tirar algumas músicas do papel e começar a dirigir um projeto musical sólido. No ano seguinte, a dupla se juntou a Caio Wallerstein (baterista) e começou a trabalhar no que viria a ser o primeiro disco da banda lançado em 2018: Cais. Com alusões à obra literária Mar Morto, de Jorge Amado, e referências a artistas como Céu, Metá Metá, Siba, Cidadão Instigado e Radiohead, o disco de estreia da banda levou o grupo a abrir a 15ª edição do Coquetel Molotov e a ganhar uma seletiva com mais de 60 bandas dentro do Festival Rec'n'Play, onde se apresentaram em um show na Praça do Arsenal aberto ao público. Filho do agreste pernambucano, Ciel Santos foi ator e bailarino no Balé Popular Papanguarte de Bezerros. Profissionalmente, e de forma independente, atua na música desde 2006. Em 2009 mudou-se para capital e cantou durante 7 anos na noite recifense. O primeiro trabalho autoral veio em 2015, com o EP “Livre”. Em 2016 foi um dos finalistas do festival de música autoral Som na Arena. Em 2017 monta e executa o espetáculo autoral Enraizado, que em 2019 se torna álbum e vem ganhando força e notoriedade no cenário artístico, com turnê estadual aprovada (ainda não concretizada devido a pandemia). Ciel é um brincante de saia e batom que tem como fio condutor a reconstrução e a urgente ressignificação de narrativas e estéticas ainda muito presas ao discurso de heteronormatividade presente na cultura popular. De origem Puri (RJ) e nascida em Olinda - Pernambuco , a cantora, percussionista e arte educadora Siba Carvalho realiza um trabalho que atravessa os caminhos da espiritualidade, meio ambiente e militância indígena LGBTQIA+. Em 2018 siba lançou seu primeiro ep solo intitulado somos um incluindo a faixa direito oficial , música lançada com videoclipe que retrata as lutas dos povos indígenas de Pernambuco em apoio à luta do povo pankararu pela desintrusão dos posseiros de suas terras. O projeto é fundamentado na mistura do reggae, hiphop e ritmos pernambucanos. Mentorias - Fomentador e constante divulgador das mais diversas cenas artísticas pernambucanas, a Convocatória do No Ar surgiu para promover mentorias para carreiras artísticas em início de construção. A ideia é a de impulsionar o cenário independente de Pernambuco, através de um edital próprio, onde os novos artistas terão a oportunidade de participar de capacitações envolvendo produção musical, oportunidades de visibilidade e inserção no mercado da música a nível local e nacional com instrutores do calibre de Ana Morena (Festival DoSol), Benke Ferraz (Boogarins), Marina Amano (Listo Music) e Mazili Benning (PE Squad). Com patrocínio da Natura Musical, TNT Energy Drink, Itaipava Oi Pontes e Uninassau, o No Ar Coquetel Molotov acontece de 11 a 23 de janeiro de 2021, com uma nova grade de propostas, experimentações e entretenimento. Entre as novidades, o Molotov decanta como um formato imersivo e sensorial híbrido onde dinâmicas virtuais unem música, arte, mundo 3D, workshops, mentorias, oficinas e uma série com shows inéditos de mais de 20 artistas nacionais e internacionais. Entre as atrações já anunciadas, estão a revelação paulistana Jup do Bairro, o trio paranaense Tuyo e o encontro inédito de Ava Rocha com Boogarins. SERVIÇO TNT Energy Drink apresenta No Ar Coquetel Molotov - 17ª edição 11 a 23 de janeiro de 2021 com Jup do Bairro, Tuyo, Ava Rocha+Boogarins e mais Mais informações: www.coquetelmolotov.com.br

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Mestre Gennaro faz aulas-espetáculo no projeto Vou Contar Pra Vocês

O projeto Vou Contar Pra Vocês, com o Mestre Gennaro, integrante da segunda geração do Trio Nordestino, continua agora no mês de dezembro com aulas-espetáculo nos dias 10, 11 e 12, a partir das 19h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Interessados devem chegar antes do início do encontro, se dirigir à bilheteria do teatro e adquirir seu ingresso gratuitamente, graças ao incentivo do Funcultura. Cada aula-espetáculo aborda uma temática, “Efeito sanfona”, dia 10, “Um instrumento com vários sotaques”, dia 11, e “Vale a pena ouvir de novo”, dia 12, com transmissão ao vivo no Instagram da Tangram Cultural (@tangramcultural_), produtora do evento. Para o Mestre Gennaro, a sanfona é um importante instrumento cultural da nossa região e é necessário preservar sua história. “Por um momento achei que a sanfona ia se extinguir. Fico feliz por ela continuar se perpetuando na nossa cultura e me alegra poder contribuir para isso. Sou um sanfoneiro por natureza e vivo da sanfona. Por isso, convido todos que gostam da sanfona ou tem curiosidade sobre a nossa cultura, para participar desses encontros que foram preparados com muito carinho para vocês”, convida Gennaro. Para assistir às aulas-espetáculos, basta se dirigir à bilheteria do teatro uma hora antes do início de cada espetáculo e adquirir o ingresso gratuitamente. Todos deverão usar máscaras. O projeto é da Tangram Cultural com o incentivo do Governo de Pernambuco por meio do Funcultura. Serviço | Aulas-espetáculo Ingressos: Para participar, basta se dirigir à bilheteria do teatro, uma hora antes do início de cada espetáculo, e adquirir gratuitamente. Quando: 10, 11 e 12 de dezembro, a partir das 19h Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna, localizado na Rua da Aurora, nº 457, no bairro da Boa Vista Live: Transmissão ao vivo no Instagram @tangramcultural_ Observação: É obrigatório o uso de máscara.

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Cida Pedrosa: “Até que enfim existe um olhar para a diversidade da literatura.”

Neste final de 2020, Cida Pedrosa recebeu dois importantes reconhecimentos: o dos eleitores, ao se eleger vereadora do Recife, pelo PCdoB, e da crítica literária. Sua obra Solo para vialejo, editada pela Cepe, recebeu dois prêmios Jabuti – o mais reverenciado do País – nas categorias poesia e livro do ano. Uma trajetória e tanto dessa sertaneja de Bodocó, de uma família de 15 filhos, alfabetizada pela mãe que nunca frequentou a escola. No processo de produção do livro, a poeta resgatou uma foto da Jazz Band União Bodocoense e, surpresa, descobriu que várias cidades do sertão contavam com suas bandas de jazz. Entre sons, lembranças e paisagens, o poema narra a viagem, uma migração invertida do mar para o sertão, a mesma que fizeram os indígenas que não queriam ser escravizados na colonização e pelos negros fugidos do cativeiro. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Cida Pedrosa, que já esteve à frente da Secretaria da Mulher do Recife, fala do seu livro premiado, deste momento da literatura brasileira que tem destacado obras de mulheres, negros e indígenas, da discriminação de produções fora do eixo Rio-São Paulo taxadas como “regionais” e dos planos como vereadora e poeta. Solo para vialejo teve como ponto de partida o resgate da Jazz Band União Bodocoense. Conta um pouco dessa história. Como uma jazz band foi criada em pleno Sertão do Araripe e qual o tema do livro? Eu tinha ciência da existência da jazz band porque um amigo viu publicado num jornal de Petrolina essa foto (que consta na capa do livro). Eu sabia que Bodocó tinha uma banda de música, meu cunhado dizia que seu Miguel era o maestro, mas ninguém dizia que era um jazz band. Eu procurava essa foto há uns oito anos, já tinha conversado, com Miguelzinho, que é filho do maestro Miguel Roberto, e ele disse que a foto existia, mas a tiraram do álbum de fotografias da família. Quando eu estava saindo de Bodocó para o Crato, no meio da estrada, pegando a Serra do Araripe para a Serra do Cariri, tive uma forte iluminação e escrevi dez páginas desse poema. Na mesma viagem, fui pra Petrolina – porque eu e meu companheiro somos curadores de literatura e íamos contratar Virgílio, um poeta de Ouricuri que mora lá e o filho dele, Davi, que é neto de Raimundo Maciel, um dos músicos da Jazz band. E aí aconteceu uma coisa incrível: quando cheguei na casa dele e disse que procurava pela foto, ele falou: “eu tenho!”. Foi no computador e me deu a foto. Depois dessas dez páginas, o poema quis crescer muito e aí comecei a pesquisar quem eram os músicos. Descobri que não só tinha jazz band em Bodocó, mas Petrolina, Tuparetama, Serra Talhada também tinham, ou seja, após a Segunda Guerra Mundial, espalha-se o jazz no mundo, e no sertão começam a surgir as jazz bands. O poema é muito sobre a música, sobre o blues. Sou uma grande ouvidora de blues, inclusive, o primeiro título do livro, era Canto para Muddy Waters, que é um bluseiro que eu amo muito. Nessas dez primeiras páginas já mencionava a diáspora dos negros, porque eu já falava do algodão cultivado no sertão e de como a cultura do algodão tem a ver também com a cultura da música. É assim no blues nos Estados Unidos e é assim também no sertão, onde as pessoas cantam quando vão colher algodão, cantam benditos, aboiam, cantam canções. Aí eu comecei a tentar descobrir quem eram os músicos e eu só conseguia distinguir seu Miguel Roberto, que é saxofonista e maestro, Raimundo Maciel e Otacílio Rodrigues. E me invocou muito porque ninguém sabia quem eram os negros que tocavam banjo, ou seja, você tem o silenciamento daqueles que são negros. Isso tinha tudo a ver com a temática do livro, os negros e negras que iam no caminho dos índios e índias. Os índios foram se afastando do litoral na medida em que os portugueses queriam escravizá-los e os negros que foram escravizados, quando fugiam, partiam sertão abaixo. Esse livro é um caminho de volta do mar ao sertão, onde eu caminho com negros e indígenas e vou também descobrindo a mim mesma nessa volta. Ao mesmo tempo, vou falando dos músicos e dos artistas da minha cidade que na grande maioria são negros e são invisibilizados. Solo de vialejo é o livro de uma mulher sertaneja, que conta a sua história e conta memórias coletivas da sua cidade e das cidades que percorrem a BR- 232. É um livro que tenta entender a mim e tentando entender a mim, eu tento também entender o Brasil. Muitos escritores tornam-se conhecidos em todo o mundo por abordar a sua terra natal. Você, que é tão ligada a Pernambuco e ao Araripe, também concorda com Tolstoi que disse: “Cante a sua aldeia e serás universal”? Acredito que a aldeia é universal sim, porque a dor, a saudade, o mal, a beleza são temas universais que acontecem para uma mocinha de Bodocó ou para uma mocinha de Nova Iorque. Quando você tem a capacidade de tratar temas universais, mesmo que você coloque todo o seu arcabouço de cultura próprio, isso vai tocar pessoas em qualquer parte do mundo. Também tenho uma clareza muito grande de que existe uma forma opressora no que diz respeito à aldeia, porque é como se todas as vezes em que o Nordeste escreve, querem dizer que nós escrevemos literatura regional. Se alguém faz um romance ou poema sobre o que acontece na Avenida Paulista, isso não é regional, porque é como se o Brasil acontecesse a partir da Avenida Paulista ou de Ipanema. Agora, se eu falo de Bodocó, do Recife, é regional. Então, de que regionalismo estamos falando? Falamos do regionalismo da cultura opressora que há no Brasil e coloca a centralidade econômica e cultural no eixo Sul e Sudeste. E tudo que não for pensado e visto a partir daquele olhar, é regional. Em entrevista você declarou que Solo de

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Resgatando sentimentos de humanidade

*Paulo Caldas A ampla participação de autores (mais de uma centena), inclusive de outras regiões e do exterior, é um quesito que se destaca neste "Tempo Partido", reunião de textos tornada coletânea pelas mãos competentes da escritora Ivanilde Morais de Gusmão. Com foco voltado para gêneros diversificados, é possível observar uma visível tendência ao intimismo, narrativas nos arredores das experiências cotidianas e outras universalistas, miram, inclusive, a pandemia como mote motivador. O conteúdo traz ainda visões ampliadas, trechos instigados pelo impulso do ato de escrever, fator marcante entre a eclosão das ideias e o processo criativo. Assim, ganham vida gritos contidos, risos libertos, gestos gentis e protestos veementes que fluem na correnteza dos escritos. Dentre os autores que militam no cenário local, nomes consagrados cuja verve tem a chancela do público leitor. Dado o conteúdo selecionado com rigor, o tratamento visual (capa dura), assinado por Ricardo Cunha Melo e Salete Rego Barros, qualidade estética da impressão gráfica primorosa da Novoestilo Edições do Autor-Luci Artes Graficas Ltda, o livro se mostra ainda recomendável como presente para o final deste pandêmico 2020. *Paulo Caldas é Escritor Os exemplares podem ser adquiridos na Cultura Nordestina. Rua Luiz Guimarães, 555. Fone: 3243-3927.

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Menudo: série da Amazon conta história da boy band

Investindo forte em produções originais, a Amazon Prime Video lançou no último 27 de novembro a série Súbete a Mi Moto, projeto que conta a história da boy band Menudo. Sucesso mundial, o grupo latino vivia cercado por fãs, mas também por polêmicas, muitas delas relacionadas ao seu agente, Edgardo Díaz. Para viver o controverso empresário, foi convocado o ator porto-riquenho, Yamil Ureña. Nascido em Arecibo, Yamil também é produtor. Estudou na NYU Tisch School of The Arts e no Stella Adler Studio, em Manhattan. Contracenou com a vencedora do Oscar, Halle Berry, na série "Extant" (CBS) e com Adam Brody em "Startup" . Participou também de comerciais, um deles, ao lado do astro dos filmes de ação, Sylvester Stallone. Em entrevista à coluna Cinema e Conversa, Yamil falou sobre a nova série da Amazon e contou detalhes de sua preparação para o projeto.   Súbete A Mi Moto é uma série só para fãs do Menudo? YU: “Subete a mi moto” foi criada para celebrar a boyband icônica que foi MENUDO, sabendo que seus fãs ainda estão por aí ouvindo suas músicas. Após a série ser lançada, não somente os fãs da banda curtiram mas também uma nova geração agora é parte dos “menuditis” (apelido para os fãs de Menudo). Essa série pode ser assistida pela família toda. Como tem sido a recepção da série além das fronteiras da América Latina? YU: Estamos muito gratos pelo sucesso que a série está tendo internacionalmente. Em Porto Rico, por exemplo, está sendo exibida em uma emissora local e nós estamos em primeiro lugar. O final da série é no dia 7 de dezembro e eu vim para a ilha para comemorarmos em uma coletiva o incrível apoio que estamos recebendo do público.   Apenas duas semanas separaram a confirmação do papel e início das filmagens. Qual maior desafio enfrentou na composição de um personagem tão controverso? YU: Essas duas semanas foram intensas, não houve tempo para me sentir intimidado pela complexidade do personagem. Felizmente, eu estava cercado por uma equipe incrível que tornou mais fácil para que eu fizesse a minha parte e me sentisse à vontade desde o princípio. Tive que fazer todas as três transformações do personagem praticamente todos os dias e esse com certeza foi o maior desafio. Gosto de brincar dizendo que na verdade estava fazendo um filme de 750 páginas. "Súbete A Mi Moto" não é sua primeira série. Você também atuou em "Extant" e "Startap" ao lado de nomes como Halle Barry e Adam Brody. Como foi a experiência? YU: Para mim é sempre um processo de aprendizagem e quando chego ao set com profissionais que admiro e gosto de assistir os seus trabalhos, torna-se ainda mais interessante. Aprendi com Halle Berry que o protagonismo da série dá o tom no set, seguindo o exemplo e isso foi importante no meu caso porque tínhamos um grande elenco e dezenas de jovens atores a quem ofereci apoio enquanto estávamos filmando. Quais os projetos futuros? YU: A indústria está sendo afetada pela atual pandemia e os projetos que eu tinha foram adiados. Tive a sorte de ter essa série lançada e me deu a oportunidade de fazer uma turnê virtual. Realmente curtir o processo promocional, me conectar com os fãs de diferentes países que estão assistindo a série. Ainda não estreamos nos Estados Unidos, então por enquanto acho que vou curtir o Natal com a família enquanto o próximo projeto chega.  

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Fundaj prepara festa para o Rei do Baião

O rei do baião Luiz Gonzaga (1912—1989) celebraria 108 anos neste ano, se vivo estivesse. Pernambucano de Exu, no Sertão do São Francisco, Gonzaga registrou as histórias de sua gente, os costumes e tradições da região brasileira vítima da escassez de água e recursos, mas rica em sabedoria e valores. Para celebrar a data, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizará o Luar do Gonzação. A festa contará com a participação do forrozeiro Alcymar Monteiro, amigo e compadre do Rei do Baião, e um bate-papo com o radialista, servidor aposentado da Fundação, Renato Phaelante, autor do título Luiz Gonzaga: baião, forró e seca (Bagaço, 2017). O evento será transmitido no canal da Instituição, no domingo (13), a partir das 19h. “Homenagear Luiz Gonzaga é homenagear também ao Homem do Nordeste. Portanto, uma missão desta Casa, comprometida com o reconhecimento, preservação e difusão da identidade da região que é um celeiro cultural do País”, destacou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “Será um momento para todos os brasileiros”, celebra. Compadre do homenageado, Alcymar Monteiro o reconhece também como padrinho. Com ele gravou o pout-pourri Cantiga de Vem-Vem/ Roendo Unha para o álbum Forroteria (RGE, 1986) — com o qual alcançou a marca de 500 mil cópias — e, mais tarde, o xote Cor de Canela (1988). “Foi aí que eu tive a certeza que estaria entrando na música brasileira pela porta da frente”, afirma o artista. O primeiro contato com Seu Lula foi em 1985, quando abriu um show dele no Cavalo Dourado (atual Baile Perfumado). Daí em diante, além das colaborações musicais, colecionou momentos diversos, como show do cearense Belchior, o nascimento do primogênito Júnior Monteiro e aniversários do autor da Asa Branca, celebrados na própria Exu. Fatos que serão coitados com detalhes durante o evento. “Fisicamente ele não existe mais, mas artistas e espiritualmente ele permanece sempre. Porque o artista não morre, ele permanece na sua obra”, reflete Alcymar. Para a homenagem, ele promete clássicos do cancioneiro nordestino. Pagode Russo, Vida de Viajante e A Morte do Vaqueiro não ficarão de fora. “Nós vamos fazer uma viagem para os ontens, hojes e amanhãs de Luiz Gonzaga.” Essa, aliás, não é a primeira vez que lhe dedica uma homenagem. Em 2012, Alcymar lançou o CD e DVD Concerto para Gonzaga, quando retratou o repertório do músico no modelo sinfônico ao lado da Orquestra Criança Cidadã, do Recife. “Vai ser uma nova feitura, uma nova tradução, porque a música de Luiz Gonzaga é uma música plural. Cabe sinfônica, trio, metais, tudo. Neste trabalho vai ser uma maneira de ter uma releitura do seu trabalho mais compacto. Mais sanfonado, zabumbado, triangado da longa carreira e repertório”, assegura o cantor, que já realizou outras quatro lives. “É uma maneira de você se reinventar. Eu venho do LP, do cassete, do CD, do DVD, e agora das lives. Eu sou um artista contemporâneo”, diz, orgulhoso. Programação 19h - Antônio Campos, presidente da Fundação Joaquim Nabuco 19h10 - Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj 19h20 - “Luiz Gonzaga: baião, forró e seca”, por Renato Phaelante. Autor do livro lançado em 2017 sobre o Rei do Baião, fundador e coordenador da Fonoteca da Fundação Joaquim Nabuco durante 30 anos, Renato Phaelante é um recifense apaixonado pela cultura pernambucana. 20h - “Tributo a Luiz Gonzaga”, por Alcymar Monteiro. Com repertório especial, que traduz a valorização dos ritmos nordestinos, o artista fará a apresentação musical intercalada com histórias que compartilhou com seu amigo e compadre Luiz Gonzaga. Serviço Live: Luar do Gonzagão Data: domingo, 13 de dezembro Horário: 19h às 21h Transmissão pelo canal do YouTube da Fundaj

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Prêmio Cepe Nacional de Literatura abre inscrições

De 4 de dezembro de 2020 a 15 de janeiro de 2021 estarão abertas as inscrições para o 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e para o 3º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil. As inscrições serão realizadas exclusivamente por meio digital através do endereço www.cepe.com.br/premio-cepe. O 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura contemplará as categorias Poesia, Conto e Romance com R$ 20 mil para os vencedores de cada uma. Já o 3º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil agracia o vencedor de cada categoria com R$ 10 mil. O resultado será divulgado até 15 de junho de 2021. Para participar os concorrentes devem ser brasileiros natos, residentes no Brasil ou no exterior, bem como brasileiros naturalizados residentes no país, independente de sexo, etnia, idade, formação cultural, religiosa ou política, desde que atendam às normas do edital, que podem ser acessadas no site http://bit.ly/premiocepe2020. “Os dois editais marcam o compromisso da Cepe Editora com a abertura para novos autores, experientes ou estreantes. É um modo de atrair obras diversas, criativas e ambiciosas de escritores talentosos de todo o Brasil. Além disso, o prêmio tem dois focos essenciais e complementares: fortalecer a produção contemporânea com romances, contos e poesia e também buscar formar novos leitores com obras infantis e infantojuvenis”, declara o editor da Cepe, Diogo Guedes. Os vencedores terão suas obras publicadas e divulgadas pela editora pernambucana, possibilitando atingir mais leitores e alavancar a carreira de escritor, conquistando inclusive outros prêmios literários. Caso do romance Outro Lugar, do paulista Luís Sérgio Krausz, que além de premiado pela Cepe na edição de 2017 recebeu também o Prêmio Machado de Assis e o Prêmio da Biblioteca Nacional. Já o infantojuvenil A coisa brutamontes, de Renata Penzani, também vencedor da edição 2017, foi indicado ao Jabuti 2019. Entre os nomes pernambucanos, destaque para o escritor de Vitória de Santo Antão, Walther Moreira Santos, premiado pela Cepe em 2016 pelo título de poesia Arquiteturas de vento frio. Antes, porém, já trazia no currículo outros prêmios, como o da Casa de Cultura Mário Quintana, Itaú Cultural, Fundação Cultural da Bahia, entre outros. Cada prêmio terá sua comissão julgadora, formada por profissionais da área de literatura, como escritores, poetas, professores e pesquisadores. Critérios como originalidade, qualidade técnica, valorização da cultura brasileira, domínio da linguagem e estímulo à leitura serão levados em conta. Ano passado o prêmio recebeu 1.524 inscrições. Entre os escritores vencedores da edição 2019, o protagonismo feminino foi destaque. Na categoria Romance ganhou Vanessa Molnar Maluf (SP), com a obra A importância dos telhados. Já o título de Poesia contemplado foi As cartas de Maria, de Zulmira Alves Correia (BA), única nordestina da lista. O prêmio infantil ficou com Viviane Ferreira Santiago, pelo título A Biblioteca de Bia; e o juvenil foi para a obra de Contos com GIGANTES, de Carolina Becker Koppe (SC). O único homem da lista de ganhadores foi Emir Rossoni, vencedor na categoria Contos (RS) com o título Erros,errantes e afins. Os livros de conto, poesia e romance serão lançados dia 9 de dezembro, às 19h, em live durante o Circuito Cultural Digital de Pernambuco. Já os infantis ficarão para 2021.

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Teatro de Santa Isabel reabre suas portas para visitas espontâneas

Da Prefeitura do Recife O Teatro de Santa Isabel encanta recifenses e turistas por conta de sua suntuosa beleza e marcante história. Depois de reabrir as portas, em novembro, para visitas guiadas, a casa volta a receber pessoas que queiram conhecer suas instalações sem necessidade de agendamento prévio. As visitas espontâneas ocorrem de terça à sexta, das 9h ao meio-dia, e das 14h às 17h. Os interessados assinam um livro de visitantes e têm acesso gratuito à plateia da casa. O uso de máscara será obrigatório para acesso ao teatro, gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. "É uma forma de o público recifense e de outras localidades ter acesso, conhecer, e voltar a desfrutar da beleza arquitetônica e da história desse teatro, sempre é lembrado por sua importância na cultura brasileira", ressalta Romildo Moreira, ator e diretor da casa. Essa foi mais uma forma de o governo municipal compensar a saudade e o desejo da população em ter contato com o Santa Isabel - que precisou suspender a realização de apresentações devido à pandemia do novo coronavírus. Visitas guiadas - Antes de retomar as visitas espontâneas, que foram implementadas em 2017, o Teatro de Santa Isabel oferece visitas guiadas. Elas operam com grupos de no máximo dez pessoas, aos domingos, em três horários: 14h, 15h e 16h. A atividade é gratuita e todos precisam usar máscara. Para quem quiser levar lembranças da casa de espetáculos - que completou 170 anos, em 2020 -, estão disponíveis para compra itens como canecas e cartões postais.

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