Arquivos Cultura E História - Página 178 De 380 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

O Nordeste e suas praias em versão autoral

O litoral nordestino, com suas belas praias e mais de três mil quilômetros de extensão, serviu de inspiração para a nova coleção de fotografias da DUO Galeria. Os trabalhos assinados pelas artistas Yêda Bezerra de Mello e Renata Victor, estão expostos nas plataformas digitais da galeria. São mais de 30 imagens retratando instantes do litoral nordestino, incluindo a Ilha de Fernando de Noronha, e imagens inusitadas do verão, suas cores vibrantes e luz inconfundível. O trabalho, segundo a fotógrafa Yêda Bezerra e Mello, foi desenvolvido cuidadosamente para levar, por meio do olhar, as sensações que chegam com o verão. “Nosso objetivo foi transportar a pessoa para aquele momento sublime que registramos ao olhar para o litoral, justo naquele hiato de tempo carregado de energia que o sol e o mar no transmitem”, completa Renata Victor. As obras podem ser adquiridas, individualmente ou em conjunto, com impressão fine art, em alta qualidade e durabilidade, totalmente customizadas para decorar os mais diversos espaços. Quem? – Yêda Bezerra de Mello estudou fotografia na Escola Panamericana de Artes, em São Paulo, e Arte Visuais na Universidade Federal de Pernambuco. Atuou como fotojornalista para o Jornal do Commercio e como editora de Fotografia no jornal Folha de Pernambuco. Tem trabalhos publicados em veículos como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e nas revistas Veja, Isto É, República, Bravo, Sabor, Gula, Vogue, Casa Cláudia, Arquitetura e Construção e Continente, entre outros. Lecionou na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e foi agraciada como prêmio de fotografia Alcir Lacerda, em 2016. Atualmente dedica-se a projetos especiais. A fotógrafa Renata Victor é conta com mais de 30 anos de experiência na área. Atuou por mais de uma década no Jornal do Commercio, no Recife, como repórter-fotográfica, subeditora e, posteriormente, editora. Ao longo da carreira profissional, já ganhou mais de 50 prêmios. Graduada e pós-graduada em Design pela Universidade Federal de Pernambuco e mestranda em História, há cerca de 27 anos é professora da Universidade Católica de Pernambuco, atividade que compartilha com a coordenação da Revista Unicaphoto e na criação de documentários sobre a fotografia e fotógrafos de Pernambuco Serviço: Coleção DUO Litoral – pela plataforma no Instagram @duogaleria ou no www.duogaleria.com.br

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Série sobre Robertinho do Recife estreia hoje

O trabalho do Guitarrista e produtor consagrado Robertinho do Recife se confunde com a história da música brasileira. E para celebrar essa trajetória será exibida a série documental "Robertinho de Recife? Robertinho do Mundo", com 10 episódios, que contará a história de vida e a influência fundamental que o músico deixou, e deixa, em diversos gêneros musicais, desde a MPB ao Heavy Metal. A estreia ocorre hoje (05/10), às 22h30, com reprises todas as quintas às 19h30 e domingos Às 14h. No Music Box Brasil. Canal 623 Net/Claro e 145 da OI TV.

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Cinema da Fundaj reabre próxima semana

Fechado desde março com a pandemia da Covid-19, o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco está preparado para reabrir na próxima quinta, dia 8 de outubro, as portas para o público, seguindo o protocolo de segurança traçado pela instituição. Inicialmente as exibições serão apenas no Cinema da Fundação/Derby, uma vez que está sendo realizada obra de infraestrutura no pátio do Museu do Homem do Nordeste, no campus Casa Forte. A sala, juntamente com a Cinemateca Pernambucana, serão reabertas tão logo a obra seja concluída, prevista para o mês de novembro. “A Fundação Joaquim Nabuco se preparou seguindo todos os protocolos de segurança para receber seu público. Além do cinema, em breve estaremos reabrindo os demais equipamentos culturais da instituição, como o Museu do Homem do Nordeste e o Engenho Massangana”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A instituição instalou totens com dispersers de álcool gel pelos campi, colocou tapetes sanitizadores e está realizando quinzenalmente a sanitização dos ambientes. Já na entrada dos campi é realizada a aferição de temperatura e a higienização das mãos com álcool. De acordo com a coordenadora do Cinema da Fundação e da Cinemateca Pernambucana, Ana Farache, a sala do Derby será reaberta com público máximo de 48 pessoas, menos de 30% da lotação da sala´que tem 160 lugares. “O importante é retornamos nossas atividades oferecendo segurança ao público e à equipe da instituição. Fomos cautelosos ao sermos o primeiro a fechar os equipamentos culturais devido à pandemia, ainda no início de março. E seremos ainda mais nesse processo de reabertura desses espaços” observa Ana Farache. Cumprindo a promessa de retornar com as sessões interrompidas na época do fechamento, o Cinema da Fundação entrará com as estreias da ficção italiana Martin Eden, e o documentário francês, Mulher. Ainda na programação, o pernambucano Fim de Festa, de Hilton Lacerda e o clássico O Exorcista, na versão do diretor William Friedkin. E para brindar a volta do cinema, pré-estreia do E Então nós Dançamos, do diretor sueco Levam Akin. Sinopses em anexo Além da marcação de distanciamento de 1,5 m no piso do espaço, a circulação do público será alterada e devidamente sinalizada, estabelecendo fluxos de entradas e saídas que não se cruzem. A obrigatoriedade do uso de máscaras se mantém tanto fora da sala de exibição, quanto durante as sessões. A equipe de atendimento ao público (bilheteiros e porteiros) também estará devidamente equipada, com máscaras e protetores faciais. As poltronas, revestidos por plásticos, serão sinalizadas para manter a distância mínima de 15m entre as pessoas.A exceção será para quem já chegar acompanhado e que esteja junto no isolamento social. Para esses serão reservadas uma certa quantidade de cadeiras disponíveis. Serão duas sessões em dias de semana, com intervalo de, no mínimo, uma hora entre cada, para os procedimentos de higienização do ambiente. Durante o fim de semana, o número sobe para três, seguindo os mesmos cuidados. Os assentos e a sala serão limpos e desinfetados nos intervalos, além dos espaços serem abertos para maior circulação do ar no ambiente. Protocolo de funcionamento do Cinema da Fundação - Sessões diárias (exceto às segundas) - Terça a sexta, duas sessões diárias (à tarde e à noite) - Sábado e domingo (3 sessões) - Entrada e saída do público das salas por portas diferentes - Uso de máscara obrigatório para público e funcionários. - Os bilheteiros e porteiros, além das máscaras, deverão usar luvas descartáveis. Os porteiros devem usar, também, protetores faciais de polietileno. - Os assentos estão escalonados (e protegidos com capa para facilitar higienização), mantendo distância mínima de 1,5m entre as pessoas. - As sessões terão intervalo de, no mínimo, 60 minutos. - Nas filas das bilheterias e de acesso às salas, será mantida a distância de 1,5m. - Fica suspensa a distribuição, em papel, da programação semanal que ficará disponível apenas on-line. - Os ingressos passam a custar R$ 5 (meia) R$10 (inteira), Já as sessões Sábado à Tarde e Sempre aos Domingos ficam por R$5. A mudança ajudará a diminuir a circulação de dinheiro para troco. Antes da pandemia, eram cobrados R$ 7 (meia), R$ 14 (inteira) e R$ 3 (sessões especiais semanais). - A conferência de ingressos será visual, sem contato manual por parte do porteiro - Restringir o uso do elevador no Derby apenas para pessoas com dificuldade de locomoção. - Aferição da temperatura corporal do público na entrada dos prédios do Derby e Museu, onde estão instaladas as salas de cinema. - Acesso do público à dispositivos com álcool gel nas entradas dos cinemas. Higienização do ambiente - A cada sessão, os assentos que foram ocupados, e a sala em geral, devem ser limpos e desinfetados, além dos espaços serem abertos para maior circulação do ar no ambiente. - Será feita também higienização também dos corrimãos, puxadores de portas ou qualquer outra superfície de contato; - Sanitização periódica (a cada 15 dias) das salas e cabines do cinema. - Colocação de tapetes sanitizantes nas entradas dos prédios e respectivas sala de cinema.

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9 museus de Pernambuco Antigamente

Em homenagem aos museus pernambucanos, que estão sendo reabertos gradualmente após um longo período fechados pelo isolamento social, a coluna Pernambuco Antigamente traz uma série de imagens dos prédios desses espaços em décadas atrás. Alguns deles tiveram outros usos, como casas, engenhos, estações de trem e até fortificações. Clique nas imagens para ampliar. Forte das Cinco Pontas, atual Museu da Cidade do Recife (Da Biblioteca do IBGE) . Estação Central do Recife, atual Museu do Trem (Da Villa Digital, da Fundaj) . Museu do Homem do Nordeste, Fundaj (Da Fundação Joaquim Nabuco) . Oficina Francisco Brennand (Do site da Oficina Francisco Brennand) . Museu do Estado de Pernambuco (Da página Recife de Antigamente) . Grande Sobrado da Madalena, atual Museu da Abolição (Página Recife Antigamente) . Antigo prédio do Banco de Londres e da Bolsa de Valores, atual Caixa Cultural Recife (Da Fundaj, 1917) . Antiga Estação Ferroviária de Garanhuns, prédio do Centro Cultural Alfredo Leite desde o ano de 1979 . Engenho Massangana, que hoje é um dos museus da Fundaj . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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HQs lançadas pela Cepe são finalistas de prêmio nacional

Os dois livros de história em quadrinho que inauguraram o Selo HQ da Cepe Editora, em 2019, são finalistas da 32ª edição do Troféu HQ Mix. Polinização concorre à categoria Desenhista Nacional, com o artista plástico Cavani Rosas, e O Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos disputa as categorias Edição Especial Nacional (Cepe) e Novo Talento - Desenhista, com o artista plástico Greg, um dos ilustradores do álbum. Em 2020, 1.162 trabalhos foram inscritos no prêmio e a lista dos indicados, divulgada nesta terça-feira (29), contempla cerca de dez obras em cada uma das 32 categorias. Os vencedores serão conhecidos durante cerimônia on-line a ser realizada em 12 de dezembro próximo nas redes sociais do Sesc, entidade que apoia a iniciativa. Eles serão escolhidos numa votação nacional feita por desenhistas de HQ e de humor gráfico. “O selo Cepe HQ surgiu da vontade de publicar mais obras em quadrinhos, uma linguagem que sempre buscou e mereceu mais espaço em Pernambuco (e no Brasil). Essas indicações no Troféu HQ Mix são um reconhecimento do talento dos artistas - veteranos ou emergentes no cenário dos quadrinhos - e das obras que publicamos, e é uma alegria ver os dois primeiros livros do selo recebendo esse destaque nacional mais do que merecido", declara o jornalista e editor da Cepe, Diogo Guedes. Com 115 páginas coloridas, O Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos é o primeiro título lançado pelo Selo HQ da Cepe e traz quatro histórias baseadas em fatos reais ocorridos durante a ditadura de Getúlio Vargas. A publicação, roteirizada por Clarice Hoffmann e Abel Alencar, é ilustrada pelos artistas plásticos Maurício Castro, Paulo do Amparo, Greg e Clara Moreira. Este ano, o livro entrou na lista dos dez melhores quadrinhos publicados no Brasil, segundo o Prêmio Grampo 2020, conferido por jornalistas e críticos especializados no segmento literário. Polinização tem 87 páginas e é a primeira graphic novel do jornalista e crítico de arte Júlio Cavani (roteiro) e de seu pai, o artista plástico Cavani Rosas (desenhos). O projeto foi construído ao longo de uma década e traz, em quase duzentos quadrinhos desenhados e escritos a bico de pena, temáticas como liberdade individual, legalização de substâncias consideradas ilícitas, respeito às culturas de povos tradicionais, repressão política e policial, entre outras questões. Por tradição, o Prêmio HQ Mix presta homenagem a um personagem brasileiro de história em quadrinho, com o Troféu do Ano. Na edição 2020, quem recebe a homenagem é Radical Chic, criada pelo cartunista carioca Miguel Paiva.

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Instituto Ricardo Brennand reabre nesta sexta-feira (2)

Fechado desde 14 de março devido a pandemia do covid-19, o Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, Zona Oeste do Recife, reabrirá suas portas aos visitantes e turistas nesta sexta-feira (2/10). Inicialmente, a visitação será reduzida funcionando apenas de sexta a domingo, das 13h às 17h, com a última entrada acontecendo até às 16h30. Além disso, o museu terá sua capacidade de visitantes reduzida em 1/3 em cada dependência (Pinacoteca, Galeria, Museu de Armas) e contará com um circuito para direcionar o público no percurso pelas exposições, com sinalização no piso e placas indicativas. Outra mudança é quanto a compra dos ingressos, que acontecerá pelo site do IRB (www.institutoricardobrennand.org.br) e também na bilheteria apenas por meio de cartão de crédito ou débito. Quanto aos agendamentos de visitas em grupos, estes estarão suspensos temporariamente. Em paralelo ao funcionamento presencial do Instituto Ricardo Brennand, seguirão acontecendo - de forma on line várias atividades para o público. O uso da máscara será obrigatório por parte do colaboradores do IRB e do público visitante e também haverão outras normas implantadas: ✔ Um informativo sobre reabertura e as normas dos protocolos de segurança serão disponibilizados no site do Instituto Ricardo Brennand e nas redes sociais, além de placas e cartazes distribuídos pelos espaços físicos do museu. ✔ Será realizada aferição de temperatura dos colaboradores e com o público na chegada ao IRB; ✔ Totens com dispenser de álcool em gel e tapetes sanitizantes serão colocados em vários espaços do museu; ✔ Será limitado o número de pessoas nos ambientes, principalmente nos espaços fechados, de modo a respeitar o distanciamento de 1,5m e a capacidade em cada espaço interno simultaneamente; ✔ Será suspenso, temporariamente, o acesso aos guarda-volumes e a venda de áudio-guia; Serviço: Reabertura do Instituto Ricardo Brennand Data: Sexta-feira (2 de Outubro) Horário: das 13h às 17h. Endereço: Alameda Antônio Brennand, s/n - Várzea. Ingressos: Inteira - R$ 32,00 / Meia - R$ 16,00 * Crianças até 07 anos, mediante apresentação de documentação a entrada é gratuita. **Compra pelo site www.institutoricardobrennand.org.br ou na bilheteria (com cartão de crédito ou débito). Mais informações: (21) 2121.0365

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Museus da Prefeitura do Recife reabrem hoje (1º)

A partir de hoje, os museus geridos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, reabrem portas e retomam atividades presenciais, em cumprimento à determinação do Plano de Convivência com a Covid-19 do Governo de Pernambuco, após cinco meses de atendimento ao público interrompido pela pandemia. Devolvendo à população a possibilidade de viver sua cultura e sua história de perto, para procurar respostas sobre o porvir no âmago do que é produzido e elaborado por meio da arte, o Museu da Cidade, o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) e o Museu Murillo La Greca prepararam esquemas e horários de atendimento especiais, com novos e mais rigorosos protocolos de controle de acesso do público. No Paço do Frevo, primeiro museu público de todo o estado a retomar atividades presenciais, desde o último dia 10 de setembro, o novo normal já sedimentou. Expedientes e capacidade de atendimento ao público foram reduzidas, a partir da suspensão de eventos presenciais, da sinalização do prédio com marcação de distanciamento social e da redução de áreas de circulação nos espaços expositivos. Entre as medidas adotadas para garantir a segurança sanitária das instalações, estão ainda a disposição de totens de álcool em gel, o uso obrigatório de máscaras e a medição da temperatura dos visitantes na entrada, além da venda de ingressos online para acesso ao museu, que agora abre de quinta a domingo. "Desde nossa abertura, temos nos deparado com uma volta gradual do público, que tem colaborado muitíssimo com todos os protocolos. Os visitantes têm vindo de máscara, têm permitido que sua temperatura seja aferida, além de estarem cumprindo os protocolos relativos ao percurso e distanciamento, dispostos em todo o prédio por meio de nossa 'sinalização brincante', que traz elementos da cultura carnavalesca para reforçar o cuidado com a vida, nosso maior patrimônio", disse Nicole Costa, gerente geral do Paço do Frevo, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O Paço do Frevo fica na Praça do Arsenal. Está funcionando de 10h às 16h na quinta e na sexta-feira e das 11h às 17h no sábado e no domingo. Ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia) e podem ser adquiridos no próprio museu ou pela internet, no site http://www.pacodofrevo.org.br/. Museu da Cidade Adotando todos os cuidados necessários para prevenção da disseminação do coronavírus, como o uso obrigatório de máscaras e o respeito ao distanciamento, o Museu da Cidade receberá o público de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 16h nesta fase de reabertura. Já o atendimento presencial no Setor de Pesquisa será de terça a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 16h. A programação em cartaz é a exposição Cinco Pontas, que celebra a indicação do forte a patrimônio cultural mundial da humanidade pela Unesco. A mostra reúne achados arqueológicos, pinturas e documentos ainda inéditos para o público, que comprovam a importância do Forte das Cinco Pontas em diversos momentos históricos da capital pernambucana. O Museu da Cidade fica no Bairro de São José. Tem entrada gratuita. MAMAM Centro de referência da produção moderna e contemporânea das artes visuais nordestina e brasileira, o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) também volta a receber o público com horário reduzido. Neste primeiro momento de retomada, os expedientes de visitação serão de quinta a domingo, das 12h as 16h. Só será permitido o acesso com máscara. Para reforçar os protocolos de higiene, o museu firmou uma parceria com a Compesa para instalação de um lavabo no pátio do equipamento. O MAMAM fica na Rua da Aurora, 265, Boa Vista. O acesso é gratuito. Murillo La Greca O La Greca receberá o público de terça a sexta, das 9 às 17h, com a exposição “O que não é desenho?". A mostra de longa duração é focada nos desenhos produzidos por La Greca, patrono do museu, reunindo 50 trabalhos do artista pertencentes ao acervo geral, formado por mais de 1400 desenhos. A sala de exposição só pode ser visitada por, no máximo, 4 pessoas simultaneamente, para assegurar o distanciamento social que ainda se faz necessário. O Museu Murillo La Greca está localizado na Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim. A entrada é gratuita e visitas guiadas podem ser agendadas pelos telefones 33553126/3129.

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Suplemento Pernambuco representará o Brasil em bienal internacional

Pernambuco, o jornal literário publicado pela Companhia Editora de Pernambuco desde 2007, será um dos representantes brasileiros na 7ª edição da Bienal Ibero-americana de Design (BID-2020) em Madri, na Espanha. O suplemento, de periodicidade mensal, concorre à premiação na categoria Design gráfico e comunicação visual. Além disso, por ter sido selecionado, estará incluído no catálogo da Bienal e na exposição (física e on-line), que ficará em cartaz de 23 de novembro até fim de janeiro de 2021. “Inscrevemos o projeto gráfico do suplemento Pernambuco referente ao ano de 2019, são todas as edições publicadas de janeiro a dezembro”, informa a designer do jornal literário Hana Luzia. Organizada pela área de Cultura e Esportes da Prefeitura de Madri e pela Fundação de Design de Madri (Dimad), a BID é considerada o evento mais importante de design ibero-americano e expõe os melhores projetos desenvolvidos na América Latina, Espanha e Portugal. “Participar da Bienal é muito significativo, é a validação e o reconhecimento do nosso trabalho”, sublinha Hana Luzia. De acordo com ela, o suplemento Pernambuco se destaca no País pelas capas e ilustrações que produz. Em dezembro de 2019, o jornal literário da Cepe recebeu três prêmios na 9ª edição do Brasil Design Awards, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign). É a maior e mais importante premiação de design nacional. “Agora, pela primeira vez, fomos selecionados para uma exposição internacional e poderemos sair premiados”, afirma. O design, diz ela, é tão importante no livro ou no jornal quanto o texto. “São produtos individuais, mas um não existe sem o outro”, observa Hana Luzia. Ao participar da Bienal, acrescenta, o suplemento cultural vai dar mais visibilidade ao trabalho realizado por designers pernambucanos e poderá, inclusive, atrair autores estrangeiros para serem publicados pela Cepe. “Lançamos em 2020 o primeiro livro estrangeiro traduzido pelo Selo Suplemento Pernambuco, Art Queer do Fracasso, ensaio do norte-americano Jack Halberstam”, informa. A semana de lançamento da Bienal Ibero-americana de Design ocorrerá de 23 a 27 de novembro. A exposição, que se estenderá até o fim de janeiro de 2021, será realizada na Central de Design, instalado no Matadero Madri, um espaço de promoção e difusão do designer. A equipe do suplemento selecionada para a Bienal é formada por todos os designers - profissionais e estagiários, fixos e colaboradores - que fizeram o jornal em 2019 ou que participaram da criação do projeto gráfico atual. São eles: Eduardo Azerêdo, Filipe Aca, Hana Luzia, Janio Santos, Karina Freitas, Luísa Vasconcelos, Luiz Arrais, Maria Júlia Moreira e Ricardo Melo. Compõe o júri da BID-2020 Paola Antonelli e Anna Burckhardt (USA), os irmãos Campana, Fernando e Humberto Campana (Brasil), Stiven Kerestegian (Chile/Suecia), Ti Chang (USA), Marisa Gallén (Espanha), Chaz Maviyane-Davies (USA), Marina Willer (Brasil/Inglaterra) e Danielle Lafaurie (Colombia). No Brasil, o Dia do Designer Gráfico é celebrado em 5 de novembro, data do aniversário de nascimento do pernambucano Aloísio Magalhães, um dos mais importantes designers do País.

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Crítica literária: O poeta e o seu ofício

*Paulo Caldas A edição (bilíngue) de "O poeta e seu ofício", de Paulo de Carvalho, traz sentimentos e emoções de um bardo inquieto a surfar no dorso de versos consistentes marolados por ondas "existenciais, metafísicas, por vezes autoanalíticos", conforme a ótica do poeta gaúcho Paulo Rocha. A obra abriga no prefácio letras amistosas escritas pela professora Virgínia Leal que destaca: "a lágrima que prendo entre os lábios traz a fumaça etérea que só meus dedos sôfregos sabem esperar para debulhar, ansiosos, palavras à espera de algum poema de amor e dor". De Guayaquil (Equador), a poeta Dioselina Sanchez Mendonza cede olhares gentis e destaca luzes nos versos de Paulo de Carvalho "és como la salída del sol sobre la noche, lá luz sobre la oscuridad". Paulo de Carvalho é poeta poeta, servo da saga, militante inseparável do ofício e de perene apego à verve que cultiva: "mesmo assim dorme com a alma foragida nos desvãos... fazendo e carregando cruzes na sua própria e intransferível solidão”. O livro, que vem com o selo da 8 de Março Gráfica e Editora, tem a diagramação e revisão de Carlos Lima e fotos de Rafael Furtado, pode ser adquirido pelo e-mail paulo.carvalho.natuba@gmail.com. *Paulo Caldas é escritor

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Fundaj e Correios lançam selo postal de Clarice Lispector

Clarice Lispector (1920—2020) escreveu diversas cartas. Parte delas dedicada às irmãs, no período em que passou distante do Brasil junto ao esposo diplomata. Quarenta e três anos após sua morte, a escritora será homenageada com um selo comemorativo pelo primeiro centenário do seu nascimento. A iniciativa dos Correios será lançada, no Recife, nesta quarta-feira (30), às 17h, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A cerimônia virtual estará disponível no canal da Instituição no YouTube (link: https://bit.ly/366643N). Para a honraria, apenas duas capitais brasileiras foram escolhidas para o lançamento: o Recife e o Rio de Janeiro — lugares onde morou Clarice Lispector. “Não é a primeira homenagem à escritora que integramos. Em abril, dedicamos 18 horas de programação a ela, a ‘cidadã do mundo’. Essa parceria reflete o empenho desta Casa com a literatura, a memória e Clarice. Inúmeros são nossos projetos para manter viva sua memória de menina, que viveu e foi feliz no Recife até os 14 anos”, comemorou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A cerimônia de obliteração do selo comemorativo será realizada pelo presidente da Fundaj e o superintendente dos Correios em Pernambuco, Ademar Morais. Na sequência, a programação do lançamento, em Pernambuco, contará com palestra da antropóloga e escritora Fátima Quintas, detentora da cadeira 31 da Academia Pernambucana de Letras, e recital de trechos da obra de Clarice, em vídeos da atriz Maria Fernanda Cândido e Beth Goulart, do escritor norte-americano Benjamin Moser, dentre outros. “Lançar um selo em homenagem à Clarice Lispector faz jus a uma das mais importantes escritoras que nascida na Ucrânia, mudou para o Brasil com pouco mais de um ano. Ela soube, com maestria, tratar das questões da alma. A história do selo postal brasileiro jamais estaria completa sem um selo em sua homenagem. E ficamos felizes com uma peça tão bonita, que expressa a vitalidade de Clarice, ainda mais pela arte ter sido criação de sua neta”, disse o superintendente dos Correios Ademar Morais. “Particularmente para minha mãe, Clarice Lispector, que morou quase 20 anos no exterior, a correspondência com amigos, família e editores foi fundamental na sua formação profissional e sua afetividade. Assim, a criação de um selo no ano do seu centenário é uma homenagem justa e muito representativa”, afirma Paulo Valente, filho da escritora. Não por acaso, a artista e neta Mariana Valente assina a arte. Ao todo, 900 mil selos serão produzidos e estarão disponíveis nas principais agências do País, com valor de R$ 2,05 a unidade, e na loja online dos Correios (link: bit.ly/3kOF5xS). Palestra Só em 1985, a antropóloga e escritora Fátima Quintas começou a leitura da autora de Perto do Coração Selvagem (1943). Ela lamenta não tê-la conhecido em vida, sobretudo pessoalmente, mas é tida com uma das especialistas em Clarice Lispector e mantém um grupo de estudo sobre sua obra em parceria com a Academia Pernambucana de Letras, onde ocupa a cadeira 31. Após o lançamento do selo, o público será brindado com a palestra da antropóloga, que promete abordar a biografia e estética literária de Clarice. “Para se entender um escritor ou qualquer pessoa, é preciso contextualizá-la no tempo e em um pouco da sua história. Com Clarice não é diferente”, explica Fátima, ao lembrar a trajetória de migrante da homenageada, que nasceu na Ucrânia, mas foi trazida ao Brasil com aproximados dois anos de idade. Em solo latino, residiu nos estados de Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro. Mais tarde, após casar com um diplomata, morou na Itália, Suíça e Inglaterra. “A inconstância do espaço é uma variável muito importante na vida dela. No mínimo, a levou a muitas reflexões.” Na sua exposição, Fátima Quintas mencionará, também, conceitos como ‘um naufrágio na introspecção’, do filósofo Benedito Nunes, além da estrutura fragmentada e monologal da obra clariciana. Outro momento será o paralelo entre a autora e sua personagem Macabéa, de A Hora da Estrela (1977), lançado pouco antes de sua morte. “O meu foco é a narrativa singular de Clarice, única e corajosa. A escrita dela é agônica, pois ela vivia sempre se questionando entre a vida e a morte. Macabéa é, para mim, este personagem representativo da própria Clarice”, finaliza. Serviço Lançamento de selo pelo centenário de Clarice Lispector Data: 30 de setembro de 2020 Horário: 17h Transmissão no YouTube da Fundaj

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