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Cultura e história

Afoxé Alafin Oyó recebe título de guardião da Pedra de Xangô

O Afoxé Alafin Oyó em parceria com a Prefeitura de Olinda realiza transmissão online do Seminário Internacional: Pedra de Sango, Nzazi, Sogbo na Encruzilhada da Diáspora. O evento acontece nesta quinta-feira (11/06), a partir das 18h no auditório da Prefeitura. Na ocasião o Afoxé Alafin e seu local de trabalho serão reconhecidos pelos Guardiões da Pedra de Xangô como espaço de celebração ao orixá Xangô fora do continente africano. O Afoxé, fundado em 1986 na cidade Olinda, será o primeiro do País a receber tamanha honraria. A transmissão acontecerá simultaneamente na página do Facebook e Instagram do grupo e no YouTube da Prefeitura de Olinda. O seminário é um movimento ancestral diaspórico que nasce com a finalidade de unir esforços em defesa dos patrimônios afro-brasileiros. Já estão confirmados, além do Brasil, países como a Nigéria, Argentina eGuiana Francesa. Faça sua inscrição no link: https://bit.ly/3h2Y8n3. O Afoxé Alafin Oyó após mais de 30 anos de trabalho recebeu da atual gestão municipal uma sede definitiva. O espaço é utilizado para ensaios e reuniões do afoxé, além de atuar como um local de ações afirmativas dentro do calendário cultural de Olinda. A sede funciona na Rua do Sol, no Carmo, nº 284. Links de Transmissão Página do Facebook do Alafin: https://www.facebook.com/alafineusou/ Instagram Alafin: https:[//instagram.com/alafineusou?igshid=1itflqcmj02wn]//instagram.com/alafineusou?igshid=1itflqcmj02wn YouTube da Prefeitura de Olinda: https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/PrefeituraOlinda _

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Muhne lançará plataforma digital de fomento à arte popular nordestina

Para dar visibilidade aos artesãos e artesãs, a Fundação Joaquim Nabuco, por meio do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), lançará em julho o projeto “Artesão em Rede”, 1ª etapa. Será uma plataforma digital integrada ao site da Fundaj que promoverá o acesso e o conhecimento da população à arte popular da região Nordeste. Já a 2ª etapa terá o nome de “Arte em Rede”. A ideia é a mesma, mas nesse segundo momento haverá a divulgação de artistas plásticos e outros tipos de arte. A data do lançamento ainda não foi definida pela instituição. “O projeto digital vai enriquecer e ampliar ainda mais o acervo da casa. A plataforma que está sendo desenvolvida é uma ferramenta de pesquisa, divulgação e reconhecimento dos trabalhos artísticos nordestinos. O exercício da arte pode ser representado através de várias formas, como iremos mostrar na plataforma”, afirmou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Em seu site, a Fundaj disponibilizará uma aba exclusiva para o “Artesão em Rede”, onde o público terá informações sobre artesãos e artesãs nordestinos e suas respectivas obras. A plataforma ainda permitirá que o artesão ou a artesã faça um autocadastro para a divulgação da sua ficha técnica e esculturas. A ideia da ação é justamente mostrar os trabalhos artesanais artísticos e estimular a venda de peças, além da criação de um banco de dados com as informações dos mestres e das mestras. Com isso, é possível fazer um mapeamento das diversas tipologias do artesanato e arte popular. “O projeto é de inclusão. O intuito é ajudar a fomentar o comércio da arte popular, fazendo com que a população chegue mais próximo do artesão/sã. Vamos criar uma plataforma que o artesão pode se autocadastrar. Com isso, faremos uma primeira seleção dos artesãos e depois disponibilizaremos no site da Fundaj para o público em geral. A outra questão é que o site não é momentâneo, ele vai além por ter todo um processo de cadastro e seleção. Então, pretendemos torná-lo permanente”, destacou o coordenador do Museu do Homem do Nordeste, Fred Almeida. A partir de uma seleção prévia, o projeto “Artesão em Rede” também possibilitará a realização de exposições virtuais pelo Museu do Homem do Nordeste. A instituição é responsável por proporcionar ações educativas e culturais voltadas para o interesse público, destacando-se o incentivo e a promoção da produção artística da cultural popular e do artesanato. “Além de aproximar o contato entre a população e o artesão, a plataforma é um facilitador para o desenvolvimento do museu, até porque a arte popular é um dos nossos temas. Com o projeto, podemos fazer exposições e toda uma catalogação dos artesãos de todo o Nordeste”, pontuou Fred Almeida.

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5 fotos da Caxangá Antigamente

Selecionamos hoje uma sequência de imagens da Avenida e do Bairro da Caxangá. A avenida teve seu primeiro trecho concluído ainda em 1842, em um percurso que começava na Madalena e terminava na povoação da Caxangá. Ela foi mencionada por Louis Léger Vauthier, em um relatório no ano seguinte, em 1843, que tratava da importância da abertura dela e de outras estradas do Recife na época. De acordo com a Fundaj, “Hoje marcado pelo concreto da avenida, a povoação, por volta de 1830, já foi considerada um dos locais mais belos e aprazíveis do Recife. Na época, era banhada pelas água cristalina do Capibaribe, possuía clima agradável e terreno fértil. Era um dos locais preferidos de veraneio da cidade, com direito, inclusive, a uma fonte de água mineral, procurada por supostas propriedades medicinais”. Clique nas fotos para ampliar. . Avenida Caxangá, em 1940. Foto de Benício Whatley Dias (Acervo da Villa Digital) . . Rio Capibaribe, Caxangá, carimbo datado de 1912. (Acervo Josebias Bandeira/Villa Digital) . Arruado, identificado como sendo na Caxangá, na descrição do Acervo Manoel Tondella, em 1905 (Villa Digital) . Hotel na Caxangá, em foto identificada no ano de 1910 (Acervo Josebias Bandeira/Villa Digital) . Avenida Caxangá, em 1969, no bairro da Madalena (Recife Antigamente)

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The Raulis e Felipe S. lançam single hoje

Documentar um momento histórico em forma de música. Foi com essa proposta que os Raulis, trio pernambucano de sufcumbia instrumental, convidou o conterrâneo Felipe S., que é vocalista do Mombojó, para uma parceria inédita. O desafio era construir, produzir e gravar uma música à distância, devido ao novo cenário de pandemia. E deu certo, a faixa “Distante Desejo” vem com o balanço inconfundível do surfcumbia dos Raulis e a composição certeira de Felipe S.. O resultado já está nas plataformas digitais para esquentar os corações. Distante Desejo vem refletir sobre esse atual momento de forma descontraída, usando e abusando da tecnologia para amenizar saudades e fazer música. A faixa, que faz parte da sequência de lançamentos da banda para o ano de 2020, vem de forma dançante, divertida e poética fazer um apelo à quarentena, ao distanciamento social, trazendo a mensagem de acalanto e esquentando os corações dos saudosos. Seguindo a estética sonora da Mixtape “Raulis apresenta o SURFCUMBIA”, lançada em fevereiro deste ano, a música vem com a presença de fortes elementos eletrônicos, beats ousados e reefs ardidos. A influência da cúmbia, dos ritmos latinos como o brega e seus desdobramentos, o reggaeton e o surfmusic fazem o single cumprir os requisitos do surfcumbia, que é influenciar o balanço dos corpos a cada batida. O som quente, colorido e muito dançante é fruto de uma profunda pesquisa e experimentos dos integrantes durante os oito anos de existência da banda. Produzindo à Distância Sem a possibilidade de realizar shows e lives, a banda agora aponta para um caminho de criação e novos lançamentos. Para isso, The Raulis segue experimentando novas texturas musicais, se debruçando em novas pesquisas estéticas e também tecnológicas, que permitam a criação e a produção de uma faixa à distância, cada um de sua casa. “Foi uma experiência completamente nova. Primeiro tivemos que encontrar a tecnologia adequada e depois encaixar em uma dinâmica de grupo. Mas, o resultado foi bem interessante porque trouxe novas possibilidades de produção”, explicou o DJ Rauli, Gabriel Izidoro. A parceria dos integrantes dos Raulis e Felipe S. já é antiga, mas é a primeira vez que compõem juntos para uma produção da banda. Juntou-se a admiração pelo artista e amigo, com a importância de dar uma voz para essas batidas e nasceu “Distante Desejo”, uma história emocionante de saudade e o uso de tecnologias para amenizá-las. Ação de Lançamento Para incrementar esse lançamento, a marca Raulis se juntou em uma collab com a Big Car Crew e a Cervejaria Central para desenvolver a “Distante Desejo”. A Cerveja é um estilo Saison para agradar todos os gostos, com toque refrescante, moderadamente amarga, com um final seco e frutado de malte suave. A ação, vem acompanhada do apelo de presentear a sua maior saudade com a música em primeira mão e uma boa cerveja gelada para brindar pelas telas. Sobre The Raulis A banda nasceu em Recife/PE há oito anos e soma o EP The Raulis 2015, o Disco The Raulis 2017, single “Sem Querer Sonhar”, uma parceria com Samuel Samuca, em 2019 e Mixtape “Raulis Apresenta o Surfcumbia”, em fevereiro de 2020. Radicada em São Paulo desde 2016, a banda hoje conta com o mascarado, Arthur Dossa na guitarra, o DJ Rauli, Gabriel Izidoro nos teclados, guitarra e samples e o Dj Rauli Arquétipo Rafa na bateria eletrônica e Synths. Os Raulis já passaram por importantes festivais como Coquetel Motolov, Festival de Inverno de Garanhuns, Jack Daniel’s Festival, Piknic, Forró da Lua Cheia, Timbre Instrumental, show case da Porto Musical e outros, como também em Unidades Sescs como Belezinho (SP), Bom Retiro (SP), Campinas (SP) e São José dos Campos (SP).

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Crítica Literária: Reminiscências na dose exata

*Por Paulo Caldas Trechos de uma memória ora saudosa de universos telúricos, ora revoltada em ambientes urbanos, são temperos bem dosados deste Pousada do amor eterno, romance do médico- -escritor Jairo Andrade Lima (Editora Bagaço. 2020. Criação de capa de Ernesto Vilaça e Ugo Vilaça). O clima criado pelo autor induz a torcer pelo protagonista durante o enfrentamento dos obstáculos e abraçar a revolta com cenas de violência e arrogância, atitudes e valores naturais de mentalidades opressoras. Visto por outros ângulos, o leitor vibra com as conquistas gradativas acumuladas desde a infância feliz sob as bênçãos da mãe natureza. Os caminhos percorridos por Tito são longos e até ásperos, mas nutridos pela persistência e motivação concedidas pelo ideal do amar. Do ponto de vista do emprego das técnicas literárias, o autor lança mão de tais artifícios em várias cenas e gratifica os capítulos com habilidosas passagens de tempo e o apego a detalhes certificadores, como se de posse de uma câmera abrisse o foco para uma imagem panorâmica das campinas e, em seguida, fechasse em close sobre rabiscos desenhados num mero bule azul sobre a mesa de jantar. Os exemplares pode ser adquiridos com o autor whats app 99975.8009 *Paulo Caldas é Escritor

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Projeto Mulungu lança seu primeiro single

Mesmo nesse período difícil de pandemia, a música pernambucana não para. O Projeto Mulungu, formado pelos pernambucanos Jáder e Guilherme Assis com o potiguar Ian Medeiros e uma das melhores novidades da cena musical recifense, lançou ontem (29/05) o clipe do single No Ar. AO faixa incorpora elementos tropicais e leves, marcados pela voz suave com um sotaque sutil e charmoso do vocalista. A música faz parte do projeto O Que Há Lá, gravado entre 2018 e 2020 pelo grupo e tem participações especiais de Henrique Albino (Sax), além do coro formado por Uma, Felipe Castro e Sofia Freire. O clipe traz uma colagem de vários posts de redes sociais, memes, lembranças e gifs – tudo entrecortado por uma performance artística intensa e visceral realizada pelo vocalista da banda. No Ar é um presente do grupo aos amantes da boa música e das artes, um alento em meio à escuridão desses tempos. Uma verdadeira flor no deserto. Com lançamento previsto ainda para esse ano, o disco do grupo já vem cercado de boas expectativas e tem tudo para ser uma das grandes produções da música local. Dê uma chance e veja essa pérola. Não vai haver arrependimento!!

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Aramis Trindade, Hilton Lacerda e Simone Spoladore participam de lives no Cinegrafando

Fundado em 2015 pelos jornalistas Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, o Cinegrafando é uma plataforma recifense especializada em cinema e séries. Neste período de isolamento social devido ao novo coronavírus, o canal está fazendo diversas entrevistas com personalidades do cinema no Instagram (@cinegrafando), sempre às 20h. Nesta sexta-feira (29/05), o bate-papo é com o ator Aramis Trindade, que tem mais de 70 filmes no currículo, incluindo “O Auto da Compadecida”. Na próxima segunda (1º/06), é a vez de o diretor e roteirista Hilton Lacerda (“Tatuagem”) participar de live. A atriz Simone Spoladore, que esteve recentemente na novela “Éramos Seis”, da TV Globo, será entrevistada na próxima quarta (03/06). Já o diretor Halder Gomes (“Os Parças”) será o convidado do próximo dia 10/06. Antes, o Cinegrafando conversou com os cineastas Tuca Siqueira (“Amores de Chumbo”), Jeorge Pereira (“Organismo”), Paulo Caldas (“Baile Perfumado”), Cíntia Domit Bittar (“O Segredo da Família Urso”) e Camilo Cavalcante (“A História da Eternidade”).

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Orquestra Criança Cidadã promove recital online com professores

A Orquestra Criança Cidadã promove um recital online, hoje (27), às 20h, com a participação de quatro educadores do projeto sociomusical. A apresentação será realizada no Instagram da OCC (@criancacidada), ao vivo, e envolverá os professores Robson Gomes (trompa), Cláudia Pinto (clarinete), Eneyda Rodrigues (flauta transversal) e Érico Veríssimo (trompete). Para esta live, haverá um programa variado, que inclui composições nacionais e internacionais. Três músicas brasileiras integram a parte reservada ao clarinete: “Melodia”, de Osvaldo Lacerda, “Aboio ao sol”, de Laila Campelo, que também é professora de viola da Orquestra Criança Cidadã, e “Brincando com o clarinete”, de Lourival Oliveira. O repertório traz, ainda, peças dedicadas à trompa (os solos do segundo movimento da “Sinfonia nº 5” de Tchaikovsky e do primeiro movimento do “Concerto nº 3 para trompa e orquestra”, de Mozart), flauta transversal (“Syrinx”, de Claude Debussy) e trompete (uma parte solo do “Concerto para trompete e orquestra”, de Johann Nepomuk Hummel). O professor de trompa da OCC, Robson Gomes, exalta a importância do recital: “Além do projeto sempre divulgar as ações e os resultados dos alunos e suas apresentações, também é muito importante mostrar os professores, quem são e o que tocam. Afinal, por trás do aluno, há o professor e isso precisa ser compartilhado”. Já professora de clarinete da OCC, Cláudia Pinto, fala sobre sua expectativa para a apresentação: “Minha intenção é de aproximar o público à clarineta com um repertório nacional”. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, com incentivo do Ministério da Cidadania, via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO Evento: Orquestra Criança Cidadã – Recital online Data: 27 de maio de 2020 (quarta-feira). Horário: 20h Endereço da página da OCC no Instagram: www.instagram.com/criancacidada

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15 clipes musicais inspirados no universo dos quadrinhos

*Por Eduardo Martins O que o clipe da música “Civilized Hell”, do artista folk norte-americano Lukas Nelson e de “Quem tem um Amigo tem Tudo”, do rapper brasileiro Emicida, têm em comum? Além de terem sido lançados recentemente, ambos estão recheados de referências diretas ao universo dos quadrinhos. De um lado, a clássica sequência em tiras de “Uma pequena história da América”, lançada em 1979 pelo cultuado quadrinista Robert Crumb, ganha vida para retratar a transformação urbana e a subsequente deterioração dos Estados Unidos. Do outro, o mangaká Akira Toriyama e a sua maior invenção, o Dragon Ball, são referenciados de um jeitinho, digamos, bem brasileiro. Já não é nenhuma novidade que Hollywood anda de mãos dadas com a indústria dos quadrinhos. Os 23 filmes do “Universo Cinematográfico Marvel” já arrecadaram mais de 21.1 bilhões de dólares em todo o mundo, tornando-se a franquia de maior bilheteria de todos os tempos. Mas e no campo da música? Quais são os artistas e bandas que tem seus clipes influenciados pela nona arte? É isso que vamos descobrir na coluna Gibitown desta semana. A intenção era fazer uma lista mais curta, com 5 a 10 clipes. Mas, quando a pesquisa começou, ficou difícil escolher tamanho o número de opções que encontrei com esta temática. Então, vamos a lista? Aperta o play! 01) A-ha – Take on Me O primeiro da lista não poderia deixar de ser o vídeo de “Take On Me”. Lançado em 1984, o clipe é o primeiro com a temática quadrinhos. Conquistou 06 prêmios no MTV Music Awards de 1986, incluindo “Melhor Artista Novo” e “Melhor Direção”. Tudo começa com uma corrida de motos em um plano de arte sequencial feito a lápis. Em seguida, corta para uma cena em um Café, onde uma jovem ler o quadrinho em questão. A partir daí, a mocinha é absorvida para dentro das páginas da HQ, tornando parte da história, onde quadrinhos e realidade misturam-se para criar um final digno dos clássicos filmes românticos juvenis dos anos 80. 02) The Alan Parsons Project – Don’t Answer me A música “Don’t Answer me”, do álbum Ammonia Avenue (1984), foi o primeiro clipe da banda e logo de cara, eles produziram uma animação espetacular. O quadrinista Michael Kaluta ficou responsável pelos quadros do clipe, que tem seu protagonista inspirado no detetive Dick Tracy, clássico noir criado em 1931 pelo cartunista Chester Gould. Dirigido por Peter Rosenthal, que também é responsável pelo clipe de Madonna “Who’s That Girl”, o clipe foi considerado bastante caro para os padrões da época, exigindo cerca de 40 profissionais de animação, em sua maioria, para finalizá-lo. 03) U2 – Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me E se o vocalista da banda U2, Bono, fosse o Batman? No clipe, a banda aparece tocando em plena Gotham City, intercalando com imagens do filme Batman Eternamente, de 1995. A película é um verdadeiro pastelão e fica entre as piores adaptações do morcego, mas isso não impediu que a música alcançasse a posição número #1 da Billboard na Irlanda. A melhor cena é quando Bono é atingido por um carro dirigido por Elvis. Depois corta para ele amarrado a uma cama de hospital. Ele é atingido por um estranho raio, que o transforma em MacPhisto, personagem influenciado pelos quadrinhos, criado pela banda na época da turnê Zoo Tv. 04) Pearl Jam – Do the Evolution O ano de 1998 trouxe dobradinha de clipes do astro dos quadrinhos da época, Todd McFarlane. O criador do Spawn, junto com outros 6 fantásticos quadrinistas, decidiu largar o emprego nas grandes editoras Marvel e DC, e criar a sua própria, a Image Comics. Os holofotes estavam em cima deles, que arrebentaram em vendas, esgotando a maioria dos lançamentos e criando enormes filas nos quarteirões das comics shops americanas. Com status de rockstar, nada mais conveniente para bandas como Korn e Pearl Jam, surfar essa onda e deixar a cargo de Todd McFarlane todo o processo criativo e direção dos clipes de “Freak on a Leash” e “Do the Evolution”. Este último, se tornou um verdadeiro hino do Pearl Jam, bastante influenciado por essa animação. 05) Korn – Freak On a Leash Além do clipe, Todd McFarlane também fez a capa do terceiro álbum do Korn, Follow The Leader. No clipe da música “Freak On the Leash”, a arte sombria do artista combinou perfeitamente com o som pesado e angustiante do Nu-Metal, estilo musical onde a banda se tornou o principal expoente. 06) Jascha – Some Hungry Guy O cineasta e cantor Jascha Hoffman criou a animação do clipe de “Some Hungry Guy” em cima de imagens retiradas da famosa tira de quadrinhos Little Nemo, de Winsor McCay, que teve sua primeira publicação em 1905. Toda fantasia e perigos enfrentados nas tirinhas foram fielmente harmonizados com a música. Uma surpreendente homenagem a essa obra clássica, que já entrou em domínio público. 07) Czarface & MF Doom – Bomb Thrown O hip-hop sempre trouxe os quadrinhos para dentro de suas letras. Caso clássico é a junção do supergrupo Czarface com o rapper britânico MF Doom, que usa uma máscara inspirada no super-vilão da Marvel, o Doutor Destino. O cara nunca é visto sem ela, seja em apresentações ao vivo ou em fotos de divulgação. O clipe traduz tudo isso em uma atmosfera ambientada nos quadrinhos, através de técnicas de colagem, onomatopéias, heróis e vilões. 08) Eminen – Without Me Uma paródia dos quadrinhos de super-heróis foi o mote para Eminem e Dr. Dre construir o cenário perfeito para o clipe de “Without Me”. Fantasiados de Batman e Robin, os “heróis” precisam impedir que uma criança coloque o CD “The Eminem Show” para tocar. Tudo por conta das letras explícitas e escrachadas. O vídeo ganhou vários prêmios no MTV Music Awards, entre eles o de melhor “Vídeo do Ano”. 09) Lukas Nelson – Civilized Hell Lukas Nelson não só teve a permissão do quadrinista Robert Crumb para usar “Uma Pequena História da América”, como o próprio desenhista enviou para

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Juliano Holanda lança novo single neste 29 de maio

Chega às plataformas digitais de streaming, neste dia 29 de maio, a mais nova música de trabalho do cantor, compositor e músico pernambucano Juliano Holanda. A canção “Eu, Cata-vento”, de sua autoria, é o primeiro single do seu próximo disco “Sobre a Futilidade das Coisas”, o terceiro de sua carreira, previsto para chegar completo ao grande público no segundo semestre de 2020. A faixa conta com a participação do músico Paulo Rafael – da banda Ave Sangria –, que sola na guitarra em duo com a voz de Holanda, que canta o saber fluir dos ventos. “É uma canção que fala sobre mover e ser movido. Sobre criar e ser criado. A sinergia das coisas do mundo”, poetiza o músico, que une o minimalismo ao lirismo da canção brasileira no novo trabalho. Gravado no estúdio Muzak, no Recife, o single sai pelo selo Dubas, com realização da Anilina Produções e Soluções Criativas. Já o disco, ainda sem data de lançamento, vem sendo gestado há quase três anos, resultado de vivências musicais intensas nesse período, num processo natural, orgânico e sem prazos rígidos. “A intenção é lançarmos mais singles nos próximos meses, para o público ir conhecendo o disco aos poucos”, afirma o artista. “Eu, Cata-vento” quebra um hiato de quatro anos desde o lançamento do último trabalho solo de Holanda, o compacto em vinil “Espaço-tempo” (2016). De lá para cá, uma maratona de produções, shows, oficinas e participações em festivais absorveu o artista pernambucano, que colaborou com canções suas aos repertórios de nomes como Almério, Elba Ramalho, Filipe Catto, Ceumar e Zélia Duncan. + SOBRE O ARTISTA: Juliano Holanda é natural de Goiana-PE e iniciou na trajetória artística em fins dos anos 1990. Atuou como músico ao lado de artistas como Zeh Rocha, Alessandra Leão, Erasto Vasconcelos e a Orquestra Contemporânea de Olinda, da qual faz parte até hoje. Nos anos 2010, iniciou carreira solo lançando dois discos em 2013 – “A Arte de Ser Invisível” e “Pra saber ser nuvem de cimento quando o céu for de concreto”. >> “Eu, Cata-vento”, novo single de Juliano Holanda Lançamento dia 29/05 nas plataformas digitais Spotify, Deezer, Tidal e Apple Music Link para pré-salvar a faixa: https://orcd.co/p0vrx8r

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