Arquivos Cultura E História - Página 188 De 368 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Projeto Encontro e Grupo Yalu realizam a IV edição do arrastão inclusivo e percussivo de maracatu

O batuque contagiante do maracatu vai ganhar novas e especiais sonoridades no próximo domingo (09 de fevereiro), a partir das 16h, no IV Arrastão Percussivo e Inclusivo promovido pelo Grupo Yalu e o Projeto Encontro, que reúne e capacita jovens com múltiplas deficiências e inúmeros talentos, em diversas faixas etárias. A festa, tem concentração na rua da Moeda, na Sede do Grupo Yalu, próximo a estátua de Chico Science e sai em desfile pelas ruas do Recife Antigo. De acordo com a educadora Margareth Zimmerle, idealizadora do Projeto Encontro, essa parceria com o Grupo Yalu, conta com o apoio e a receptividade do mestre Walter Araújo, e ajuda a desmistificar preconceitos e mostrar à sociedade que todos podem brincar juntos, sem diferença. ”Esse evento também serve para revelar o talento e a pluralidade da Banda do Projeto Encontro, coordenada pelos professores Guga Oliveira e Conceição Rocha, que tem um repertório eclético: da MPB à percussão. “São cerca de 30 jovens que tocam alfaia, caixa, abê, agogô, ganzá, pandeiros, chocalhos e timbal”, salienta. A edição de 2020 do Arrastão Percussivo e Inclusivo vem com novidades. Integrantes do Projeto Social D&MV 21, que ampara mães carentes de filhos com síndrome de Down, vão marcar presença na festa que é aberta a todos que gostam da boa música, do toque forte e envolvente do maracatu e que amam o Carnaval. Afinal de contas, a folia de Momo é uma festa de todos e, para todos! SERVIÇO: IV Arrastão inclusivo de Maracatu Onde: Rua da Moeda, 121, Sede do Grupo Yalu, próximo a estátua de Chico Science Quando: sábado, 09 de fevereiro, às 16h

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Grupo cultural Boi D`Loucos se apresenta nesta quarta (5) na Pracinha de Boa Viagem

O ator e artista popular, Carlos Amorim e seu grupo Boi D`Loucos apresenta nesta quarta (5), às 19h, na Pracinha de Boa Viagem, espetáculo teatral com os personagens “Mateus”, “Catirina” e “Capitão” e show com orquestra musical e bailarinos. Na exibição, o grupo mostra através da dança os ritmos pernambucanos, como ciranda, coco, maracatu, frevo e caboclinhos. O espetáculo integra a programação do Projeto Recife + Cultura realizado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife em parceria com o Grupo Parvi e incentivo da Lei Rouanet. A produção é assinada pelo Bureau de Cultura e a indicação é livre. Liderado por Carlos Amorim, o grupo tem como objetivo divulgar e apresentar a cultura popular, em especial o folguedo do boi. O Boi D´Loucos tem mais de 20 anos de atuação, apresentando espetáculos com caráter educativo e forte impacto social. O grupo criou um espetáculo inédito "Movimento de Cultura Popular - o sonho não acabou", inspirado no documentário "Movimento de Cultura Popular - um sonho interrompido?", produzido pela Prefeitura do Recife, há 11 anos. A montagem une teatro e dança, com direção de Carlos Amorim e coreografia de Simone Santos. A apresentação é um encontro de música, dança, teatro e festa e integra as ações do Projeto Recife + Cultura. O Projeto existe há dois anos e as atividades acontecem semanalmente às quartas-feiras na Pracinha. As apresentações são feitas por grupos de dança e teatro de rua, reconhecidos como patrimônio histórico cultural. Nessa nova fase, a ideia é ampliar e qualificar as ações tendo em vista o enorme potencial turístico da cidade que é considerada um dos principais destinos de eventos e polo cultural do Estado. Além das apresentações dos grupos em Boa Viagem, o Projeto também contou com 5 ações de formação de plateia para alunos e professores da rede da rede municipal de ensino na perspectiva de disseminar e valorizar as manifestações da cultura pernambucana e garantir o acesso desse público às atividades. Todas as apresentações culturais contam com acessibilidade comunicacional para facilitar e permitir que pessoas com deficiência participem das sessões. Também há assentos prioritários, banheiros acessíveis, interprete de libras e um audiodescritor que faz a apresentação dos grupos com detalhes técnicos onde as pessoas com deficiência visual poderão acessar instrumentos, figurino, entre outros.

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Projeto Santa Isabel em Cena seleciona artistas e espetáculos para segundo ano

Abrindo alas para a produção cultural da cidade, em todos os seus desdobramentos e variadas linguagens, o Teatro de Santa Isabel convoca músicos, atores, palhaços, circenses e bailarinos para participar do processo seletivo do Projeto Santa Isabel em Cena 2020. Iniciado no ano passado, o projeto oferece visitas guiadas e espetáculos culturais gratuitos todas as terças e recitais de música a preços populares um domingo por mês, para atrair novos públicos para um dos mais majestosos teatros da cidade, que conjuga arquitetura e história a serviço da arte. As inscrições para os artistas interessados em participar da programação do segundo ano do Santa Isabel em Cena devem ser feitas presencialmente, até o próximo dia 6 de março, das 9h às 14h, na Administração do Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N). Além de documentos de identificação dos proponentes e release completo, como fotos e material publicitário de eventuais apresentações anteriores do espetáculo, os candidatos devem entregar também a ficha de inscrição, disponível junto com o regulamento na página da Secretaria de Cultura (http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura), devidamente preenchida. Só serão aceitas inscrições pelos Correios, via Sedex ou Aviso de Recebimento (AR), com data de postagem até o dia 6 de março. Seleção – A seleção contemplará no máximo 16 projetos de artes cênicas e 8 projetos de música. Participarão da comissão de seleção três integrantes, todos com direito a voto, sendo dois profissionais de notório saber convidados pela Fundação de Cultura e um representante do Teatro de Santa Isabel. O resultado da seleção será anunciado no dia 11 de março. Informações: (81) 33553323 ou 33553324, em horário comercial. Sobre o projeto - O Santa Isabel em Cena tem como objetivo programar atividades artísticas para dois públicos distintos que são, prioritariamente: jovens e terceira idade. Para a juventude o projeto destina atividades gratuitas às terças-feiras, que compreendem uma visita guiada e um espetáculo curto, com foco em estudantes e instituições de assistência social que lidam com essa camada do público. Para pessoas idosas, o projeto acontece em um domingo a cada mês, com um recital camerístico às 17h, com preços simbólicos de R$ 10 inteira e R$ 5 meia entrada. A primeira temporada do projeto ocorreu, experimentalmente, no período de julho a novembro de 2019, com grande adesão do público, tendo recebido artistas de música, teatro, cultura popular e dança, a exemplo de: Antúlio Madureira, Elyanna Caldas, Geraldo Maia, Edjalma Freitas, Mônica Feijó, Walmir Chagas e Sérgio Galdino, entre outros.

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Um drinque para distrair

*Por Paulo Caldas Em Carapaça Escura, Frederico Toscano (Editora Patuá - 2019. Edição de Eduardo Lacerda, projeto gráfico de Leonardo Mathias, revisão André de Cena), no conto que refere ao título do livro, depois do sofrimento do leitor na cena protagonizada pelos mergulhadores Tadeu e Delmiro, o autor concede um alívio: uma dose de uísque com gelo, um drinque para distrair, acompanhado de um breve périplo histórico por um Recife esquecido. Tal ação dilui o peso da quase morte na folgança da orgia mundana e na ternura dos conselhos próprios de um avô. Às virtudes criativas soma-se o apuro técnico visto no emprego dos tempos verbais, por exemplo, conferindo movimentos do personagem na cena; ao apego das sutilezas presentes nas símiles estendidas, como no conto “Cabidela”, elipses narrativas, precisão das metáforas, a magia sedutora do clímax e anticlímax, costurada com esmero, além da expertise do tema, mostrada no “Carapaça Escura”. No conteúdo como um todo, numa análise mais detalhada, o insólito sobretudo criativo permeia a atmosfera do livro e deixa entrever uma caprichosa conspiração entre o eclodir do pensamento (inspiração) e o ato de escrever com primoroso emprego dos detalhes. Toscano contorna, disfarça e oculta o previsível, é intenso a cada cena e conduz o leitor aos sentimentos e emoções dos protagonistas. Carapaça Escura pode ser adquirido com o autor via email fredericotoscano@hotmail.com. R$ 40, mais custo de entrega. *Paulo Caldas é escritor

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Lenine, intimista, no Teatro RioMar

Não é sem razão que Lenine se diz um cantautor: o artista que canta suas próprias composições, ou – como faziam os trovadores do século 12 – transforma em versos as questões, os amores e as sagas de seu tempo. Dono de uma assinatura própria com seu violão multifônico e percussivo, o pernambucano promove, dia 29 de maio no Teatro RioMar, um encontro com o público durante um novo processo criativo. Estabelece um fluxo contínuo para canções que percorrem sua carreira no palco e no estúdio, como “A Mancha” (parceria com Lula Queiroga), composições recentes do projeto “Lenine Em Trânsito” e algumas surpresas da criação colaborativa na estrada, em detalhes que revelam a essência de cada canção. Os ingressos já estão à venda e custam a partir de R$ 70 (serviço abaixo). O show é voz e violão. Mas Lenine nunca está a sós com seus instrumentos: o produtor musical Bruno Giorgi – direto da housemix, a mesa de som – divide com ele os holofotes, vez ou outra, enquanto processa toda a experiência do palco em informação sentimental, produzindo nuances sensoriais com loops, samples originais dos discos e com sua voz. E Gabriel Ventura, técnico de palco e guitarrista, incendeia o palco com a dupla em algumas canções. Com uma carreira de 35 anos, Lenine acaba de ganhar o seu sexto Grammy Latino, na categoria rock alternativo. Caminhada de destino imprevisível, mas com pelo menos uma certeza: a de que estará fazendo música livre, sem adjetivos, no exercício constante de se aventurar a cada novo trabalho. SERVIÇO Lenine Dia 29 de maio (sexta), às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 70 minutos Classificação: Livre Ingressos: Plateia Gold: R$ 220 e R$ 110 (meia) Plateia Baixa: R$ 200 e R$ 100 (meia) Plateia Alta: R$ 160 e R$ 80 (meia) Balcão Nobre: R$ 140 e R$ 70 (meia)

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Governo de Pernambuco lança programação pré-carnavalesca no Cais do Sertão

O Governo de Pernambuco antecipa as festividades de Momo no Estado lançando o Bora Pernambucar no Carnaval, evento que acontece dos dias 5 a 9 de fevereiro, no Cais do Sertão, localizado no Bairro do Recife. A proposta das secretarias de Cultura e Turismo do Estado, Fundarpe e Empetur – responsáveis pela programação – é promover a diversidade cultural do nosso ciclo carnavalesco, além de realizar uma grande celebração na capital juntando música, cultura popular, moda, artesanato, gastronomia e fotografia. Entre as atrações dos cinco dias, o evento vai contar com apresentações de Maracatus, Blocos Líricos, Caboclinhos, encontro de Bonecos Gigantes, La Ursas de São Caetano, Caretas de Triunfo, Caiporas de Pesqueira e Papangus de Bezerros. Também estarão na programação Alceu Valença, Maestro Spok, Romero Ferro, Ylana Queiroga, Gilú Amaral, Flaira Ferro, além do grupo Bongar e da Orquestra Malassombro. DJs também vão esquentar o clima: Lala K, 440, Mozão e Original DJ Copy. Em paralelo às atividades no palco, as linguagens de moda, artesanato, gastronomia e fotografia irão promover ações no local. O Carnaval do Cais vai começar na quarta-feira (5/2), às 19h, com um desfile de grifes pernambucanas ao som da DJ Lala K. As marcas e estilistas Aladê, Alice Marinho, Cobogó, Contém Glitter, Colombina, Coreto, Diabo Lôro, Espaço Ventos, Jailson Marcos, Menina dos Olhos, Viva Eterniza e Xuruca Pacheco vão exibir sua produção autoral com temática carnavalesca. Ainda na quarta, sobem ao palco o Bloco das Flores e a cantora Ylana Queiroga, acompanhada do grupo Ska Maria Pastora. O show vai contar com a participação de Flaira Ferro. Na quinta-feira (6/2) é a vez do Coco Raízes de Arcoverde - que tem Assis Calixto como Patrimônio Vivo –, do afoxé Alafin Oyó e do cantor Romero Ferro, além do DJ Mozão. A sexta-feira (7/2) vem com o maracatu de baque solto Cambinda Estrela, o Clube de Bonecos de Seu Malaquias (ambos Patrimônios Vivos do Estado), o Maracatu Nação Pernambuco e o grupo Bongar. O DJ 440, da Terça do Vinil, fecha a noite. A programação do sábado (8/2) começa com o maracatu Nação Porto Rico (baque virado). Na sequência vêm a Tribo Indígena Carijó (Patrimônio Vivo), o músico Gilú Amaral convida Henrique Albino, Nilsinho Amarante, Alex Santana e Jonatas Araújo. Maestro Spok e a Orquestra Recife botam o público para frevar, enquanto a discotecagem da noite fica com Original DJ Copy. BAILE DO CAIS - No domingo (09), Dia do Frevo – Patrimônio Imaterial da Humanidade –, uma grande festa toma conta do local: é o Baile do Cais, que vai promover o encontro dos mais importantes bonecos gigantes do Estado, além de homenagear as La Ursas do município de São Caetano. Começando a partir das 15h, o Baile do Cais terá cortejos de manifestações da cultura popular, como o maracatu Nação Erê, os caboclinhos Sete Flexas Mirim, as Caiporas de Pesqueira, os Papangus de Bezerros, os Caretas de Triunfo, os Tabaqueiros de Afogados da Ingazeira e as La Ursas de São Caetano. Esses grupos vão preparar o público para o encontro dos bonecos gigantes. Vindos de Belém de São Francisco, os bonecos Zé Pereira e Vitalina serão recebidos pelo Homem da Meia Noite (Patrimônio Vivo). A programação do último dia continua com a apresentação da Orquestra Malassombro convidando Isadora Melo, Rogério Rangel e Vinícius Barros. A última atração do Baile é estrela do Carnaval de Pernambuco Alceu Valença. COMES & BEBES - Já a ação de gastronomia vai envolver o protagonismo feminino com as gastrólogas Ana Claudia Martins, do Café do Bonde, e Manoelly Vera Cruz, além de Patrícia Sanches, beer sommelière e responsável técnica pela cervejaria local Patt Lou. Todos os cardápios foram executados a partir de uma provocação de ingredientes e insumos tipicamente pernambucanos, e estão harmonizados com rótulos da cervejaria convidada. MODA E ARTESANATO - No mesmo local, acontece a Expocarnaval, feira criativa com a presença de pequenos e médios produtores de artesanato do Estado, e a feira Todxs na Moda, com designers, estilistas e grifes do mercado de roupas e acessórios de Pernambuco. Os profissionais dos dois segmentos irão comercializar produtos durante os cinco dias do evento, o que torna o local uma boa opção para renovar seu figurino de Carnaval. O secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto, destaca a parceria institucional com a Setur/Empetur como ponto positivo para a materialização do evento. “A decisão de unir a programação de Cultura do Estado com a promoção do Turismo em Pernambuco demonstra a grande integração que o Governo vem promovendo suas ações. Realizar em conjunto um evento desse porte é importante para firmar a política de valorização das nossas manifestações”, conta. O secretário de Turismo, Rodrigo Novaes, reitera a parceria, destacando ainda a importância de trazer do Sertão o boneco gigante mais antigo do País, o Zé Pereira, justamente no Dia do Frevo, para abrir oficialmente a folia do Estado. “Zé Pereira é um ícone do nosso Carnaval, o pai de todos os bonecos, e foi trazido para a capital pela primeira vez no ano passado. É algo muito simbólico trazê-lo novamente, e justo no Dia do Frevo, que é tão importante para os pernambucanos. Essa parceria com a Secretaria de Cultura foi fundamental para conseguirmos fazer esta festa, que promete ser tão bonita, no Cais do Sertão”, diz. Para o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, o evento será uma grande oportunidade para artistas e brincantes do interior circularem pela capital.“Um dos nossos grandes focos é a interiorização das ações e, mais uma vez, estamos reforçando isso. Será uma ótima chance para esses artistas mostrarem a verdadeira diversidade do Carnaval de Pernambuco, provando que temos uma grande e rica festa em todo o Estado”, completa Canuto. SERVIÇO: Bora Pernambucar no Carnaval – De 5 a 9 de janeiro, com entrada franca no Espaço Umbuzeiro (vão livre), do Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife). Horário: a partir das 18h30 (5 a 8/1) e a partir das 14h (9/1) ---

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Passa Disco recebe lançamento de nova edição do livro Vozes do Brasil de Patricia Palumbo

Por Yuri Euzébio A Passa Disco, loja que é o verdadeiro oásis da música pernambucana, promove mais um evento cultural nesse fim de semana. O espaço mais charmoso da Rua da Hora recebe o lançamento do livro Vozes do Brasil: entrevistas reunidas, da jornalista Patricia Palumbo, em nova edição revista e ampliada. A obra das Edições Sesc São Paulo lançam traz 33 entrevistas com artistas fundamentais da música popular brasileira, como Rita Lee, Elba Ramalho, Luiz Melodia, Naná Vasconcelos, Lenine e Itamar Assumpção, numa edição com 560 páginas. Não dá pra perder essa maravilha! Uma das vozes mais conhecidas do rádio brasileiro, a jornalista Patrícia Palumbo está no ar com o programa Vozes do Brasil há 20 anos. Durante esse período, lançou dois volumes de entrevistas, em 2002 e 2008. A presente edição traz este material e adiciona entrevistas inéditas com Mart’nália, Marina Lima, Elza Soares, Vanessa da Mata, Criolo, Naná Vasconcelos, Djavan, Gal Costa e Jards Macalé. São encontros em que os artistas oferecem ao leitor relatos sobre sua vida e sua obra, num tempo mais alargado do que o de um programa de rádio. Mas o recorte temático do livro se equipara ao do programa radiofônico, dando voz de modo descontraído e coloquial a músicos de estilos musicais e ritmos variados, como os regionais, o pop, o eletrônico, o funk e o rap. “O livro Vozes do Brasil: entrevistas reunidas, mais do que espelhar as transmissões de rádio, aprofunda as reflexões originadas da relação entrevistador-entrevistado, que não seriam possíveis nos espaços, em geral limitados, das emissoras. A habilidade em conduzir tais encontros desvela, por meio das incitações jornalísticas, momentos e narrativas únicos da história da música brasileira”, resume Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo. Entre os depoimentos colhidos, registros memoráveis como o de Rita Lee, numa de suas poucas entrevistas ao vivo nos últimos anos: “Com esta entrevista, até gostei mais de mim”, ao finalizar a conversa que abordou o fim d’Os Mutantes, o encontro com Roberto de Carvalho, que viria a ser seu marido e pai de seus três filhos, o peso da crítica e a infância, entre outros assuntos. Além deste, podemos relembrar a saudosa Cássia Eller falando sobre a sua relação com a música e a sensação de que “tudo acontece em tempo de compasso musical”, Marina Lima afirmando que “a música é o mar, as embarcações são as letras”; ou conhecer um pouco mais do ainda jovem e muito talentoso Criolo, que descreve sua catarse no palco: “Eu acho que o corpo expurga, o corpo sofre, porque o verbo ainda é falho para descrever o sentimento”. “(...) Essas e muitas outras revelações e insights são extraídos pelo fino bisturi da jornalista Patrícia Palumbo na estonteante sequência de entrevistas deste Vozes do Brasil: entrevistas reunidas. Dona de cultura abrangente, não raro ela recorre a outros ramais da arte para estimular o entrevistado a sair da zona de conforto das respostas padronizadas, habituais na mídia de massa.”, afirmou Tárik de Souza – jornalista e crítico musical. As demais entrevistas são com Zélia Duncan, Itamar Assumpção (1949-2003), Daúde, Lenine, Chico César, Paulinho Moska, Luiz Melodia (1951-2017), Arnaldo Antunes, Ná Ozzetti, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Ed Motta, Adriana Calcanhotto, Ana Carolina, Elba Ramalho, Fernanda Abreu, Jussara Silveira, Mônica Salmaso, Nando Reis, Pato Fu, Tom Zé e Zizi Possi. Sobre a autora Patricia Palumbo é jornalista especializada em música e rádio com 35 anos de carreira, tem três livros lançados e criou o programa Vozes do Brasil, que está há 20 anos no ar, e a Rádio Vozes, uma emissora 100% digital. É apresentadora do Instrumental Sesc Brasil desde que ele passou a ser transmitido pela TV, em 1990. Curadora e consultora musical da TV Cultura e do Itaú Cultural. Ganhou três prêmios APCA. SERVIÇO: Lançamento do livro Vozes do Brasil: Entrevistas Reunidas Local: Passa Disco (Galeria Hora Center / Rua da Hora – 345 – Espinheiro) Data: 06 de fevereiro (quinta-feira) Hora: a partir das 19 horas Informações: 32680888

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Carnaval e passeio turísticos para o final de semana

No Recife, as prévias carnavalescas estão a pleno vapor e para quem não quer esperar o reinado de Momo chegar, a Prefeitura do Recife preparou mais de 50 eventos que irão fazer a cidade ferver até o dia 21 de fevereiro. Para este final de semana, a programação inclui muito frevo no pé, além do baque dos tambores de nação de maracatu, o saudosismo dos antigos Carnavais e uma domingueira no Cais do Sertão com Caboclinho Carijós e Maracatu Estrela Brilhante. Confira a programação. Acerto de marcha em São José – Nestas quinta sexta (30 e 31) o Pátio de São Pedro sedia mais duas edições dos Acertos de Marcha dos Blocos de Pau e Corda para 2020. No total, seis encontros irão envolver 33 agremiações que saúdam a nostalgia dos carnavais saudosos. Os encontros prometem tomar conta de foliões e brincantes sempre partir das 19h. Na quinta desfilam pelo local cinco blocos de pau e corda: Bloco das Ilusões, Bloco Lírico sempre Feliz, Bloco Flor do Tamarindo, Bloco Edite no Cordão e Bloco Carnavalesco Batutas de São José, que reestreia na folia após dois anos afastado dos ensaios, desfiles e concursos Na sexta-feira (31), também a partir das 19h, desfilam seu lirismo no Pátio de São Pedro mais seis blocos: Bloco Lírico Infantil Sonho e Fantasia, Bloco Lírico Pierrot de São José, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos, Bloco Carnavalesco Lírico Boêmios da Boa Vista e a noite será encerrada com o Bloco das Flores, um dos homenageados do Carnaval do Recife 2020. Sexta-feira (31) – Segundo Ensaio Coletivo de Nações para o Tumaraca A rua da Moeda será palco de mais um encontro de Nações de Maracatu e o evento visa acertar o baque para o Tumaraca, encontro de Nações que acontece dia 20 de fevereiro, no Marco Zero. No palco, os mestres das Nações Encanto do Pina, Estrela Brilhante e Xangô Alafim irão se reunir ao Coral Voz Nagô e reger os batuqueiros. Em palco, também estarão membros do coco Raízes de Arcoverde e, ao lado de Marrom Brasileiro, são os convidados especiais do espetáculo de nações deste ano. O ensaio acontece a partir das 19h. Sábado 1 de fevereiro – Tumaraca – Ensaio do Maracatu Nação Tupinambá Dando continuidade aos ensaios nas comunidades que envolvem as 13 Nações do Tumaraca, o Maracatu Nação Tupinambá reúne seus batuqueiros neste sábado (01/02), a partir das 19h, para afinar os tambores para o encontro do dia 20 de fevereiro. A apresentação é aberta ao público e contará com a presença do Coral Voz Nagô. O Nação Tupinambá fica na Rua Araripe Junior, 39, Córrego do Jenipapo Domingo (2) – Olha! Recife Para quem quiser conhecer mais a fundo a história do Carnaval do Recife a opção é conhecer o coração da folia com o Olha! Recife através de um passeio a pé. O grupo partirá da praça do Arsenal a partir das 9h e seguirá pela Rua do Bom Jesus, Rua da Guia, Avenida Rio Branco, antiga sede dos Batutas de São José, entre outros. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo http://www.olharecife.com.br/ Domingo (2) – Domingueira no Cais No próximo Domingo (2), o Carnaval toma conta do Cais do Sertão. A partir das 15h, o projeto Domingueira no Cais levará o Caboclinho Carijós do Recife e o Maracatu Estrela Brilhante do Recife para desfilar festa e tradição no Espaço Umbuzeiro, na entrada do museu. A celebração aos ritmos e à cultura pernambucana é uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e a Secretaria de Turismo e Lazer, por meio da Empetur. Durante o mês de fevereiro, o Cais do Sertão abraça programação em celebração ao Carnaval do Recife. O museu também abre alas para as atrações do Porto Musical, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro.

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Biblioteca da Fundaj reúne quadrinhos da geração de 1980 a produções contemporâneas

Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado em 30 de janeiro, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) destaca os 340 títulos de histórias em quadrinhos, HQs de luxo e fanzines presentes na Biblioteca Blanche Knopf (Rua Dois Irmãos, 92. Apipucos, Recife). A coleção doada, em 2018, pelo servidor público Rodrigo Bastos de Freitas, reúne desde produções da vanguarda européia da década de 1960, nacionais da geração paulista dos anos 1980, a independentes deste século. "É uma coleção diversa com obras de grande valor para a história deste gênero literário e artístico no Brasil e no mundo", aponta a diretora da Biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano. Dentre os destaques do acervo, está a coleção de sete números da revista "Chiclete com Banana". O título da década de 1980, publicado pela Circo Editorial, reuniu uma geração de quadrinistas brasileiros que contou com nomes como Glauco, Angeli e Laerte. As obras refletiam a situação política e social da década, de modo que os quadrinhos de humor investiram em críticas ao 'modo de vida pequeno' do burguês dos centros urbanos, conforme destaca Roberto Elísio dos Santos, em seu artigo "O quadrinho alternativo brasileiro nas décadas de 1980 e 1990". O autor aponta, ainda, a influência do comix underground norte-americano e do humor europeu. Uma seleção de histórias publicadas na "Chiclete com Banana" e na "Geraldão", entre 1985 e 1989, pode ser conferida, aliás, em "Seis Mãos Bobas: Laerte, Glauco e Angeli" (Devir, 2006). A edição especial traz textos e fotos que contextualizam as circunstâncias em que as artes foram produzidas e como era o processo de criação dos desenhos. Outro título desta geração disponível para a consulta é a revista "Striptiras" (1993), publicação de Laerte, que lançou personagens como Fagundes o Puxa-saco, Gato e Gata, além de Piratas do Tietê. Estas produções são verdadeiras compilações das tirinhas publicadas pelos jornais paulistanos. Dos mais contemporâneos, a coleção conta com a primeira publicação de "Malvados" (Gênese, 2005) em livro, do carioca André Dahmer. As tirinhas da série foram publicadas no Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e até nas revistas Piauí e Caros Amigos. Nelas, Dahmer tece críticas aos costumes e prisões do dia a dia através dos diálogos dos personagens Malvadinho e Malvadão. "O Livro Negro" (Desiterada, 2007) é outro título de Dahmer presente no acervo. O sarcasmo desta época pode ser conferido, também, no quarto HQ especial do gaúcho Allan Sieber: "Assim Rasteja a Humanidade" (Desiterada, 2006), considerada uma obra da "revelação do desenho humorístico da virada deste século". Ganhador do Troféu HQ Mix de 1998 - equivalente ao Oscar do gênero no Brasil - na categoria "melhor projeto editorial", a coleção "miniTonto" também está presente neste acervo. São inúmeros livretos (formato 10,5 cm x 15 cm) que, no fim da década de 1990, apresentava um autor a cada nova edição. Entre os título disponíveis na Biblioteca, estão "Mulher Preta Mágina", de L. F. Schiavo; "Urrú", de MZK; "Pinóquio vai à Guerra", de Elenio Pico; e "Últimas Palavras", de Allan Sieber. "A Blanche Knopf se orgulha de abrigar estas produções. Demonstra assim o valor das publicações clássicas, mas, também, das obras independentes", destaca Nadja. A Biblioteca Blanche Knopf funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Não é necessário agendamento prévio para visitar o acervo.

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O Tapete Voador finaliza projeto ‘Reza a Lenda’ com apresentação gratuita em Olinda

O primeiro domingo de fevereiro vai ser especial para o público infantil de Olinda: a dupla O Tapete Voador apresentará o espetáculo ‘Reza a Lenda - Lenda Cantadas e Contadas em Pernambuco’, que conta com o apoio da Funcultura, por meio do Governo do Estado de Pernambuco. Sob o comando de Mila Puntel e Bruna Peixoto, o espetáculo é gratuito e acontece no dia 02 de fevereiro, às 16h, no Teatro Fernando Santa Cruz, localizado no Mercado Eufrásio Barbosa, com uma experiência imersiva a partir de lendas regionais recitadas e cantadas. É em clima de despedida que o espetáculo ‘Reza a Lenda - Lenda Cantadas e Contadas em Pernambuco’ chegará a Olinda, afinal, é o encerramento do projeto que fez muito sucesso ao longo do ano passado, com apresentações icônicas nas principais cidades do Estado. Em sua última exibição, ‘Reza a Lenda’ promete emocionar e encantar com as histórias Encanta-moça (Pina, Recife), João Galafuz (Praia do Porto), Cumadre Florzinha (Zona da Mata Pernambucana), Palhaço do Coqueiro (Paulista) e Alamoa (Fernando de Noronha), além da narração embalada pelos ritmos de Maracatu, Ciranda, Coco de Roda, entre outros. Serviço: O Tapete Voador apresenta ‘Reza a Lenda - Lendas Cantadas e Contadas em Pernambuco’ Local: Teatro Fernando Santa Cruz (Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda) Data: 02/02/2020 Hora: 16h

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