Arquivos Cultura E História - Página 188 De 376 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

UNIFG disponibiliza 100 cursos online gratuitos

A UNIFG, centro universitário com campus localizados nos bairros de Piedade e Boa Vista, vem implementando mudanças para dar continuidade às atividades da instituição durante o período de pandemia em que vivemos. Em março, quando as instituições de ensino começaram a fechar por conta do novo coronavírus, a UNIFG converteu imediatamente todas as aulas de graduação presenciais para a modalidade EAD. O centro universitário lançou o primeiro vestibular 100% online da instituição. Como acontece nos outros vestibulares da UNIFG, os primeiros colocados bolsas de estudo integrais. Agora, mais uma novidade: a instituição lançou uma plataforma online com 100 cursos gratuitos, abertos ao público, que abordam temas relacionados a direito, comunicação, engenharia, biologia, design, gastronomia e saúde, entre outros. Todos os cursos oferecidos possuem certificado de conclusão. Inscrições no link: bit.ly/cursoslivresunifg

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6 fotos dos cinemas do Recife Antigamente

Em período de isolamento ou quarentena devido ao Covid-19, uma das dicas mais recorrentes para ocupar o tempo é assistir filmes ou séries. Se hoje estamos confinados na telinha do celular ou na TV, num passado bem recente eram as salas de cinema o lugar para apreciar as novidades da sétima arte. O Recife, por sinal, tinha uma série delas espalhadas pelos bairros, como o Rivoli, em Casa Amarela, e o da Torre. O Centro da cidade era o espaço que abrigava a maior quantidade de salas. Preparamos hoje uma série de imagens dos cinemas antigos da capital pernambucana. De acordo com Lúcia Gaspar, da Fundaj, o primeiro cinema do Recife foi o Pathé, na Rua Nova, inaugurado em 1909. Meses depois nasceu o Royal, na mesma via, esse durou até 1954. O Teatro Santa Isabel já funcionou como cinema também, em 1913. O mais famoso cinema Recifense, o São Luiz, só viria na década de 50. Antes disso, diversas outras salas operaram na cidade, como o Moderno, o Glória e o Ideal. "O cinema São Luiz, pertencente ao grupo de Luiz Severiano Ribeiro, foi inaugurado no térreo do Edficio Duarte Coelho, no dia 7 de setembro de 1952, com modernas e luxuosas instalações", afirmou Lúcia Gaspar, no artigo Cinemas Antigos do Recife. . Clique nas imagens para ampliar. . Cine Rivoli, em Casa Amarela, na década de 1980 . Cinema da Torre . Cinema São Luiz . Teatro do Parque, que também tinha sala de cinema (Foto: Antônio Tenório/Museu da Cidade do Recife) . Cine Art Palácio (Foto: Gustavo Maia/página do Facebook Prédios do Recife) . Cine Trianon (frame do vídeo e livro Cinemas de Rua do Recife - Ontem e Hoje, de Lucas Rigaud, com a pesquisa da arquiteta Kate Saraiva) . Confira o vídeo produzido por Lucas Rigaud, no especial O Canto do Cinema - Os 65 anos do São Luiz: . *Vídeo disponível no especial O Canto do Cinema - Os 65 anos do São Luiz, no site da Unicap. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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O mundo intimista de Val (por Paulo Caldas)

A poesia de Valdenides Cabral faz morada no universo intimista do seu lirismo. Nesse mundo, o Recife é a Meca onde a paraibana/potiguar compõe poemas a mancheia, afagos embandeirados aos rios e pontes, ruas e becos, em companhia de Manuel, o menino alumbrado que empina estrelas. Braços dados com Bandeira, tocam o chão que fora de Mota, Ascenso, Pena, Cunha Melo, eu e outros tantos eus que lemos este Pulsar (Scortecci Editora - projeto visual de Daniela Jacinto). Os escritos transmitem as emoções dos bons livros de poesia, perceptíveis, a exemplo dos versos de “Arrecifes”: “Noites de estrelas vivas, de beijos molhados, de cheiros de amor entranhado na pele do tempo”. No poema “Viagem”, Valdenides escreve: “Sentada no dorso da palavra, levanto voo rumo ao horizonte do improvável. E na turbulência dos sentidos, pouso no mais tênue ramo de girassol”. Nos versos de "Vital" mostra momentos virtuosos: “Preciso que o amor sinta saudade de mim de novo, e me arrebate em meus sonhos de louca e me ensine a viver novamente". Mais adiante, ela declara no “Recife Número 6”,: "Recife se decompondo dentro de mim com esse mar por trás dos meus olhos” *Paulo Caldas é Escritor Aquisição de exemplares com a autora pelo fone: (81) 996018780

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Frei Caneca estreia entrevistas por meio de lives no Instagram

Diversificando as plataformas de distribuição de conteúdo, a Frei Caneca FM inicia um novo formato de entrevistas através de suas redes sociais. Por meio de lives no Instagram (@freicanecafm), as conversas serão, inicialmente, de segunda a sexta-feira, a partir das 15h. A novidade foi um formato encontrado pela emissora pública do Recife para ampliar a oferta de informação para o público, em meio às orientações de isolamento social como forma de prevenção à Covid-19. Nice Lima, Patricktor4 e Priscila Xavier se revezarão na condução das conversas, trazendo convidados que abarcarão temas como saúde, cultura e cidadania. Hoje (31), a partir das 15h, Nice Lima bate um papo com a psicopedagoga Jojemima Mesquita, que discute o tema “Coronavírus e o isolamento social: o que fazer em casa com a família?”. Já na quinta-feira (2), o convidado do dia é Paulo Campos, pesquisador e terapeuta, que vai falar sobre tecnologia e saúde, com enfoque no público da terceira idade. Outros nomes previstos para entrar nas entrevistas nas lives são: a pesquisadora Dani Ribas, que irá apresentar uma pesquisa sobre o impacto do coronavírus na indústria da música no Brasil; o produtor Evandro Fióti, empresário de Emicida, Rael e Drik Moraes sobre cancelamento de shows e turnês. O grupo de teatro Magiluth apresentará a estratégia de venda antecipada de ingressos para um novo espetáculo e Karina Buhr também participará das conversas, falando sobre o disco Desmanche e sua função de colunista na Revista Continente. Os entrevistados serão anunciados ao longo da programação da emissora e nas redes sociais da 101.5 FM. Estreia – A novidade começou a ser testada ontem (30), por Patricktor4, apresentador do programa Revista Difusora, que conversou com a musicista brasileira LaBaq, diretamente de Roma, sobre a quarentena, programações canceladas e shows perdidos. Para os pequenos, lazer e informação estão garantidos nas ondas do rádio, com a faixa Quarenteninha no ar. De segunda a sexta-feira, das 9h às 11h, reprises dos programas infantis Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio, Rádio Matraquinha e Palavras no Ar convidam para um momento lúdico, com muitas informações e contação de histórias pra criançada.

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Arte sem sair de casa

Um livro de arte leva ao leitor duas formas de ler: combina narrativas visuais e verbais. A trajetória de um artista visual, de um movimento artístico; ou mesmo uma cidade, um país; ou ainda o design gráfico ou de objetos não se conhece apenas através da narração dos fatos. Por melhor que se os descreva é preciso dar ao leitor a oportunidade de captar a imagem da obra. Nesse momento de quarentena pelo Covid-19, em que o ponteiro do relógio deixou de correr e passou a flutuar, há tempo de sobra para contemplar uma imagem, uma pintura, escultura, ou fotografia, e ‘ler’ tudo o que ela possa nos dizer. No catálogo de livros de arte da Cepe Editora, o leitor encontra títulos dedicados a grandes nomes pernambucanos das artes visuais como Rodolfo Mesquita, Ypiranga Filho e Moema Cavalcanti, por exemplo. Sem falar dos títulos de coletâneas de fotografias, como o de Lula Cardoso Ayres, Fred Jordão e Alcir Lacerda. Em breve, um livro sobre a arquiteta Janete Costa (1932-2008) será acrescido ao catálogo. A obra Janete Costa - Arquitetura, Design e Arte Popular traz textos bilíngues (em inglês e português) de Adélia Borges, Julio Cavani, Lauro Cavalcanti, Marcelo Rosenbaum e Marcus Lontra, além de um amplo acervo fotográfico do trabalho da arquiteta, designer de interiores e de objetos, e montadora de exposições. Conhecida por inserir em seus sofisticados projetos de interiores a junção perfeita entre arte popular e erudita, aliada ao design modernista, Janete agregava várias épocas a um mesmo ambiente. “A edição, como os demais livros de arte da Cepe Editora, busca tanto apresentar a riqueza da criação de Janete como também trazer um conteúdo crítico sobre ela. O volume busca não só valorizar a produção de Janete Costa na arquitetura de interiores e no design, mas também refletir, mostrar os caminhos que ela percorreu e abriu. Além disso também ressalta a sua parceria com a arte e os artistas populares, em uma curadoria que ampliava o alcance e o potencial deles”, declara o editor da Cepe, Diogo Guedes. Moema Cavalcanti: Livre para voar (R$ 100) é uma coletânea de 224 páginas de trabalhos da designer pernambucana que ficou conhecida no Brasil como capista de livros e revistas. A seleção das 200 peças, entre milhares de criações, foi realizada pela própria artista. Dividido em duas partes, o livro traz uma retrospectiva da carreira de Moema ao longo de 50 anos. O segundo bloco é composto pelos chamados presentinhos de domingo, mensagens que enviava semanalmente para amigos e parentes revelando sua face de contadora de histórias. A designer gráfica é responsável pela criação de mais de 1.600 capas, além de ilustrações para a revista Veja. Em Rodolfo Mesquita - A forma custa caro (R$ 200), 300 imagens e textos também bilíngues mergulham profundamente no universo do artista que ficou conhecido por utilizar a arte como plataforma de denúncia contra as injustiças sociais. Além das preciosas imagens de suas obras, o livro traz textos assinados por artistas, curadores e professores, como João Câmara, Montez Magno, Ismael Caldas, Clarissa Diniz e Maria do Carmo Nino. Ypiranga Filho também ganhou publicação semelhante às anteriores, de luxo, capa dura, papel couchê e generosa quantidade de ilustrações coloridas. Pelas mãos do artista pernambucano Ypiranga Filho, 82 anos, a dureza do ferro se fez flexível, ressignificando o material. O trabalho com o metal foi pioneiro em Pernambuco nos anos 1960 e 1970, auge do modernismo e da predominância do figurativismo tropicalista no Estado. Daí se percebe a relevância de Ypiranga (R$ 120), que nadou contra a corrente vigente, apostando no experimentalismo característico da arte contemporânea. Subverteu as linguagens tradicionais da escultura, gravura, desenho e pintura ao criar com a fotografia, o filme, a arte xérox e a arte postal. Sua obra é considerada patrimônio fundamental da arte de Pernambuco e do Brasil. A veia fotográfica de Lula Cardoso Ayres (Lula Cardoso Ayres-Fotografias, por R$70); o Recife visto pelas lentes do fotógrafo Fred Jordão (Recife - Fotografias, por R$ 90); a coletânea de imagens de oito décadas retratando as diversas faces de Pernambuco feitas pelo mestre do preto e branco Alcir Lacerda (Alcir Lacerda - Fotografias, por R$ 90) também estão registradas em livros que podem ser encontrados na loja virtual da Cepe: https://www.cepe.com.br/lojacepe/.

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Experiência 360º permite visita à equipamentos da Fundaj

Equipamentos culturais de suma importância para a preservação e disseminação da história do país, o Museu do Homem do Nordeste (campus Casa Forte da Fundação Joaquim Nabuco) e o Engenho Massangana, Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, permanecem fechados durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A ação, que visa preservar o bem-estar de funcionários e do público externo, segue as recomendações do Ministério da Saúde. Mas isso não significa que nesse período as visitas não poderão ser realizadas. Enfrentando o desafio de não parar de fomentar a cultura, mesmo em tempos de crise, o Museu do Homem do Nordeste atrelou-se mais uma vez à tecnologia e anunciou, na tarde desta quinta-feira (26), uma iniciativa da equipe do Muhne que unirá educação e entretenimento: a disponibilização do “Muhne360º” (https://www.youtube.com/watch?v=5ECQjhxjMfc&t=99s) e “Engenho360º” (https://www.youtube.com/watch?v=viRgLnZSXSs&t=2s) no Youtube e site da Fundaj. A ferramenta é uma adaptação do projeto itinerante e já está disponível para o uso, permitindo uma visita guiada aos espaços, sem que se saia de casa. “Temos o dever de ajudar a conter essa pandemia do coronavírus em nosso país. Por recomendação governamental, paralisamos as atividades presenciais no Muhne. No entanto, não poderíamos deixar de atender ao público. Seguimos trabalhando remotamente e agora nossas peças estão gravadas em realidade virtual. Em breve, divulgaremos mais novidades que já estamos desenvolvendo”, destacou o coordenador do Museu do Homem do Nordeste, Frederico Almeida. Para obter uma melhor experiência com as gravações, o ideal é que o canal do Youtube da Fundaj seja acessado a partir de um smartphone. Dessa forma, ao mexer o aparelho, o usuário poderá “se movimentar” dentro dos equipamentos culturais. Porém, os vídeos também estão adaptados para computadores (com movimentação pelas setas do teclado). Vale ressaltar que a tecnologia é completamente gratuita, necessitando apenas de uma conexão à internet.

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O que fazer na quarentena?

Por Yuri Euzébio A tv aberta vem trazendo uma intensa e importante cobertura acerca da pandemia do Coronavírus, mas chega um momento que é melhor se manter distante dessa programação. Pelo bem da sua saúde mental, é bom filtrar esse excesso de informação diária. Nos serviços de streaming, não faltam opções de qualidade para entreter você, querido leitor, nesse período de isolamento social. Como o negócio aqui é música, tomei a liberdade de levantar algumas opções de filmes que envolvam, de alguma forma, a maravilhosa mistura entre som e ritmo.  Todos estão disponíveis para deleite na Netflix. O Barato de Iacanga - Um belíssimo documentário com os bastidores do Festival de Águas Claras, o mais lendário festival alternativo dedicado à música brasileira. Fazendo sucesso entre a década de 1970 e de 1980, ficou conhecido como o "Woodstock do Brasil". Vínicius de Morais - Um doc drama que mistura diversas liguagens cinematográficas para falar sobre a vida do poetinha. A partir da realização de um pocket show em homenagem a Vinicius de Moraes e conduzidos por dois atores (Camila Morgado e Ricardo Blat) se dá início da reconstrução da carreira do cantor e compositor. Nascido em 1913 no Rio de Janeiro, Vinícius de Moraes testemunhou e foi personagem de uma série de transformações na cidade, tendo criado para si um dos percursos mais relevantes da cultura brasileira no século XX. Vale a pena assistir. Raul: O início, o fim e o meio -  A vida e a obra de um dos maiores artistas brasileiros. Expoente do rock nacional, Raulzito é desvendado desde o início influenciado por Elvis Presley até seu precoce fim, com uma parceria com Marcelo Nova. Claro que passando pela Sociedade Alternativa e os anos de parceria com Paulo Coelho. A obra descortina por imagens raras de arquivo, encontro com familiares, conversas com artistas, produtores e amigos, a trajetória da lenda do Rock brasileiro. Prepara a pipoca e vai correndo! Chasing Trane - Por aqui, também gostamos de jazz e esse eu assisti ontem. Por meio de entrevistas, filmagens antigas e informações privilegiadas, a obra relata a trajetória de um dos maiores músicos do jazz norte-americano, John Coltrane. Miles Davis: Birth of the cool - Um retrospecto da carreira do, talvez, mais importante jazzista de todos os tempos. O responsável por tornar o jazz um gênero musical mais difundido e por ter levado esse estilo para a população de massa, além de revelar outros grandes nomes da música, como o próprio John Coltrane, Wayne Shorter, Ron Carter, Herbie Hancock e Chick Corea. Veja o filme e depois ouça o Kind Of Blue. La La Land: Cantando Estações - Um belíssimo musical que conta a história da aspirante a atriz Mia e do pianista Sebastian que se conhecem  e se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva Los Angeles, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo, enquanto perseguem fama e sucesso. Tudo isso embalado por lindas canções e perfomances dignas dos melhores tempos do gênero musical em Hollywood. O mesmo diretor, Damien Chazelle, realizou o empolgante "Whiplash - Em Busca da Perfeição" que também vale a pena assistir. Ray - A turbulenta história do gênio da música Ray Charles. A audácia e o talento incomparável do músico, o transformou em um fenômeno nas turnês e nos estúdios, mas drogas, mulheres e lembranças ruins afetaram muito a sua vida pessoal. A obra aborda sua perda de visão na infância, o quanto isso o prejudicou no início da carreira e alguns traumas que dificultaram sua carreira artística. Filmaço!! Dirty Dancing - Clássico dos anos 80, conta a história de Frances "Baby" Houseman, uma jovem que se apaixona pelo instrutor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze) durante as férias em um resort. É sempre uma boa história para se rever e com uma trilha sonora recheada de clássicos. E, convenhamos, faz tempo que não passa na Sessão da Tarde. Mamma Mia! - Uma ode ao Abba. Musical que conta a história de Donna, a proprietária de um hotel nas ilhas gregas, está preparando o casamento de sua filha com a ajuda de duas amigas. Enquanto isso, a noiva Sophie convida três ex-namorados de sua mãe na esperança de conhecer seu verdadeiro pai. Não tem perfomances musicais memoráveis, mas é difícil não se pegar cantando algum sucesso da banda sueca. Tão ruim que fica bom!! Dê uma chance P.S: Outra alternativa pra quem tá em casa nessa quarentena são as lives do Instagram. Inúmeros artistas estão promovendo shows em suas casas e transmitindo via live na rede social. Destaco aqui duas iniciativas locais desse tipo de proposta, mas existem inúmeras outras que fique bem claro. Neste final de semana, o perfil @DescubraPernambuco inaugura uma ação cultural em conjunto com artistas do Nordeste. A primeira edição do Festival Palco em Casa, reunindo grandes nomes da cena musical da região, se dá nesta sexta-feira (27), sábado (28) e domingo (29). O evento contará com a participação de nove artistas e grupos, que farão pocket shows, sempre a partir das 19hrs. Confira abaixo a programação: Sexta-feira (27) 19h – André Rio 20h30 – Elba Ramalho 22h – Luciano Magno Sábado (28) 19h – Santana, o Cantador 20h30 – Maestro Spok 22h – Nena Queiroga Domingo (29) 19h - Cezzinha 20h30 – Quinteto Violado 22h – Gerlane Lops Quem também tá investindo nesse segmento é a TV Pernambuco, todo dia às 19h30 ela promove, a partir de seu novo programa Pernambuco.som, shows ao vivo de artistas pernambucanos. Com transmissão pelo youtube e nos canais digitais da emissora. Veja a programação completa no PortalEPC.com.br, mas já adianto que é só jóia fina e já teve Juliano Holanda, Sam Silva, Gean Ramos, Pc Silva, Mazuli e muitos outros estão por vir. P.S 2: Acaba de sair nas plataformas digitais, o novo álbum da Academia da Berlinda, "Descompondo o Silêncio", então já sabe... Se nada disso te chamou a atenção, corra pra ouvir que o balanço e o suíngue da banda podem te conquistar. Vamos  enfrentar o coronavírus com arte, cultura e muita música, portanto fique em casa, lave as mãos e se

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Cultura pela internet em tempos de isolamento social

Com expedientes de atendimento ao público interrompidos pela pandemia, museus e equipamentos de arte mantidos pela Prefeitura do Recife estão recorrendo às redes sociais para semear cultura, lazer e entretenimento como alternativa ao isolamento social. Com informação e até programação criadas especialmente para esse período em que os recifenses estão sendo orientados a ficar em casa para evitar a disseminação rápida do vírus, gestores e artistas estão testando novas estratégias remotas para assegurar o sempre urgente encontro entre público e arte. Diante da crise de saúde pública internacional, que atingiu toda a cadeia cultural, o Paço do Frevo começou a usar o Instagram como espaço de resistência cultural para assegurar palcos alternativos para o mais pernambucano dos gêneros musicais. Para engajar a comunidade do Frevo a ocupar as redes sociais do Paço como um vértice de reverberação de artistas e brincantes, foi criada uma agenda virtual intensa e sistemática de ativações culturais as mais diversas, com atividades todos os dias da semana no Instagram do museu (@pacodofrevo). Às segundas, o conteúdo será dedicado ao público infantil, com a disponibilização de livros em PDF da Coleção Mestres e Mestras e atividades educativas. Toda terça, serão divulgados depoimentos em vídeo de personalidades sobre o frevo e posts com minibiografias de personalidades do frevo e artigos abertos do livro "Frevo, Memória e patrimônio". As postagens das quartas-feiras serão dedicadas às dicas de conteúdos de frevo na internet, como partituras, shows, discos, playlists e filmes. Dia internacional do TBT, a quinta-feira será destinada às reminiscências do frevo, com a divulgação de conteúdos do acervo do Centro de Documentação Maestro Guerra Peixe. Especificamente nesta quinta (26), tem também live no perfil do museu. A partir das 16h, a publicitária e produtora cultural Taciana Enes e a coordenadora de Música do Paço do Frevo, Fernanda Pinheiro, conversarão sobre os desafios impostos aos artistas pela necessidade de isolamento. De sexta a domingo acontecerá, o #OcupaçoDigital, convidando artistas de várias gerações do frevo a compartilhar conteúdos com divulgação no perfil do Paço. Por ora, estão agendadas as participações de Maria Flor, Cesar Michiles, Junior Viegas, Spok e Flaira Ferro, nos próximos dias 27 de março, além de 3, 10, 17 e 24 de abril. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) também está reforçando sua atuação nas redes sociais, militando arte como resposta ao isolamento e a muitas outras questões sociais contemporâneas. Em seu perfil no Instagram (@mamamrecife), o museu está partilhando informações sobre obras e artistas que compõem seu acervo permanente. Também estão programadas para os próximos dias postagens com sugestões de livros e informações sobre obras de arte que podem servir de bálsamo para a alma neste isolamento, com destaque para os artistas que integram a exposição “Completely Knocked Down - Recife Bremen Connection", que estaria em cartaz no equipamento, promovendo a comunhão artística entre Alemanha e Recife, a partir das obras de Paulo Bruscky, Sílvio Hansen, Márcio Almeida, Christian Haake, Wolfgang Hainke, Tobias Heine, Maria do Carmo Nino, Francisco Valença Vaz e Rebekka Kronsteiner. “Quanto mais dura a realidade, maior a necessidade de usarmos a arte para elaborar, transcender e mudar os rumos da história. Se os museus precisaram fechar as portas, então vamos abrir janelas para a produção e para o consumo da arte”, defende a gestora do MAMAM, Mabel Medeiros. Os dois museus geridos pela Prefeitura do Recife oferecem também ao público a única alternativa de visita possível a um equipamento de arte na atualidade. O Paço e o MAMAM, além de diversos equipamentos do mundo inteiro, têm seus acervos disponibilizados no Google Arts and Culture, galeria de arte online mantida pelo Google, que oferece tours a acervos de milhares de equipamentos de arte de vários países. Para passear sem sair de casa, basta acessar: https://artsandculture.google.com Até o Teatro Santa Isabel, já saudoso de seu público cativo, está investindo na interação digital. Lançou, na última segunda-feira, em seu perfil no Instagram (@teatrosesantaisabel), o #santaisabelchallenge, pedindo que os seguidores e frequentadores do teatro patrimônio postem fotos de momentos memoráreis vividos numa das mais antigas e bonitas casas de espetáculo do país. O Museu da Cidade (@museudacidadedorecife) é outro equipamento que vai reforçar sua presença na internet, usando o Instagram para contar passagens históricas da cidade. Pelo rádio - A Frei Caneca FM, emissora pública de rádio mantida pela Prefeitura do Recife, também está caprichando no conteúdo para embalar a quarentena. Com foco nos pequenos, foi criada a faixa "Quarenteninha”, com a reprise dos três programas que já fizeram parte da grade da emissora, selecionados através de editais. A programação, que estreou no último dia 18, combina contação de histórias com músicas e será transmitida de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h, reprisando os programas Rádio Matraquinha, com Mariane Bigio e Cláudia Betini, Palavras No Ar, com Márcia Cruz e convidados, e Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio, comandado por Tia Ilana e sua turma.

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Veja epidemias do passado em jornais digitalizados no Acervo Cepe

Se você pensa que fake news nasceu nos tempos modernos, saiba que está redondamente enganado. Desde o século passado a população convive com a disseminação de notícias falsas na imprensa. Tal como acontece agora com o novo coronavírus - a maior crise sanitária que o mundo atravessa em muitos anos - também havia disparos de boatos na década de 1930, quando localidades do Brasil enfrentavam surto da peste bubônica. Você pode resgatar essas histórias em jornais antigos digitalizados pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O acessso ao portal é fácil (www.acervocepe.com.br) e a ferramenta é gratuita. Um exemplo de fake news das antigas pode ser conferido na edição do Diário da Manhã do dia 9 de junho de 1935. A nota com o título "Contra o derrotismo" reproduz um telegrama enviado pelo então prefeito do município pernambucano de Alagoa Grande (denominado Sertânia desde 1943), Possidônio Gomes, e pelo então juiz de direito Ascendino Neves. Eles negam o surto de peste bubônica no município e atribuem a informação a terceiros. No telegrama, o prefeito e o juiz afirmam se tratar de uma notícia falsa e ressaltam que, se o lugar estivesse passando pelo problema, eles seriam os primeiros a pedir providências às autoridades sanitárias. Os boatos, de acordo com o prefeito e o juiz, circulavam na capital. Sertânia, distante 316 quilômetros do Recife, fica no Sertão do Estado. O surto da peste bubônica era falso em Alagoa Grande, mas a epidemia chegou a outros municípios sertanejos. A edição de 23 de julho de 1935 do Diário da Manhã publica mensagem do governador Carlos de Lima Cavalcanti (interventor federal em Pernambuco de 1930 a 1935 e governador de 1935 a 1937) à Assembleia Legislativa solicitando abertura de crédito especial para combater o surto em Novo Exu e Granito. Na ocasião havia 40 casos confirmados da doença e 14 óbitos na duas localidades. Em 19 de setembro do mesmo ano, o governador pede mais verba para debelar a peste bubônica em Novo Exu, Ouricuri e Granito. Uma das medidas profiláticas adotadas na época, segundo as edições de 4 de setembro e de 20 de novembro de 1935 do mesmo jornal, foi o isolamento de lugares para evitar que a doença se alastrasse (tá vendo a importância de ficar em casa em tempos de coronavírus?) , o saneamento de Novo Exu para acabar com os focos de ratos (transmissor do mal), e a imunização da população. A campanha durou três meses e terminou em novembro de 1935, tendo à frente o higienista Lessa de Andrade (sim, o homem que dá nome a uma das policlínicas mais conhecidas do Recife), que exercia a função de inspetor de higiene municipal. Graças às medidas adotadas, a peste não causou mais vítimas em Novo Exu, segundo relatos no jornal. Em 1926, o surto epidêmico da peste no município de Triunfo, possivelmente o maior da América do Sul, conforme avaliação de especialista da época, deixou mais de dois mil mortos. Serviço único no Nordeste, o website www.acervocepe.com.br tem navegação intuitiva e é acessível em computador, tablet e smartphone. Nele você vai encontrar manuscritos, impressos e fotografias de diferentes épocas. "Não conheço nenhum projeto semelhante a esse no Brasil, um portal voltado exclusivamente para a população, gratuito e que tenha o objetivo de difundir a cultura, a história, a literatura e a música", declara o superintendente de Digitalização, Gestão e Guarda de Documentos da Cepe, Igor Burgos. Inaugurado em 1º de outubro de 2014, o portal abriga edições do Diário da Manhã, jornal fundado na década de 1920 no Recife, e jornais do século 19, todos do acervo do Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano. "Lá tem mais de 600 jornais dessa época e mais de 14 mil folhas; tem o primeiro jornal com charge no Brasil, O Marimbondo; e a primeira versão do Diário de Pernambuco", destaca Igor Burgos. "É uma coleção bem importante e que não está mais disponível para manuseio de pesquisadores no Arquivo Público, todos os pesquisadores que vão lá são orientados a fazer a consulta no site do Acervo Cepe", observa. Também estão disponíveis documentos da Comissão Estadual da Verdade sobre violação de direitos humanos e documentos do Instituto Dom Helder Camara (mais de 120 mil páginas, incluindo pensamentos do Dom da Paz), além de produtos criados pela Cepe, como a coleção do Suplemento Cultural (atual Pernambuco) de 1986 a 2006. Igor Burgos também cita uma seção para a Revista Continente Documento (54 edições digitalizadas) e o Almanaque Centenário, lançado pela Cepe nos 100 anos da Imprensa Oficial. Em todo o Acervo Cepe há dez seções de documentos com mais de 800 mil páginas digitalizadas. "É uma boa opção gratuita para as pessoas que estão de quarentena em casa nese momento", sugere Igor Burgos. Aproveite a dica e boa leitura!

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Festival É Tudo Verdade está na internet

O maior festival de documentários do Brasil, o É Tudo Verdade, suspendeu a sua estreia marcada para hoje nas salas de cinema de São Paulo e Rio de Janeiro. A boa notícia é que a organização do evento manteve a data de início da edição deste ano, quando, só na internet. Os cinéfilos podem conferir produção das mostras paralelas e algumas inéditas nos canais de stresming parceiros: Itaú Cultural ((www.itaucultural.org.br.) e Spcine Play (https://www.spcineplay.com.br.). A iniciativa cultural, coordenada pelo crítico Amir Labaki, comemora 25 anos nesta edição. Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Labaki explica que mostra on-line no site do Itaú Cultural tem como tema as mudanças contemporâneas na experiência cinematográfica. “Com o fechamento das salas de projeção para o combate da pandemia, frisando nossa absoluta solidariedade com seus responsáveis e funcionários, inviabiliza-se a “situação cinema”, isto é, a tradicional relação pública entre os espectadores que partilham um filme numa sala escura. Nada tão radical poderia ser previsto nos cinco documentários nacionais selecionados, mas estão em focos as variadas crises no setor, assim como as mudanças tanto de hábitos quanto na área técnica”, analisa o crítico de cinema. Entre os destaques no site do Itaú Cultural estão “Cine Mambembe – O Cinema Descobre o Brasil” (1999), de Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, que mostram a experiência cinematográfica deles com as projeções de filmes em espaços não-convencionais no Norte e Nordeste. “Cine São Paulo” (2017), de Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli, documenta a luta pela reforma e reabertura de um secular cinema em Dois Córregos, no interior de São Paulo, pelo apaixonado empenho de seu dono septuagenário, seu Chico. Outros destaques são “Quando as Luzes das Marquises Se Apagam” (2018), de Renato Brandão que reconstitui a ascensão e queda da Cinelândia paulistana. “O elegante e popular circuito de salas de cinema de rua, desenvolvido sobretudo entre os anos 1930 e 1950 e hoje virtualmente liquidado, com a migração de parte das telas para os shopping-centers”, afirma Labaki no artigo. Em “Cinemagia - A História das Videolocadoras de São Paulo” (2017), de Alan Oliveira, aborda as videolocadora, que sucumbiram com o surgimento das opções de audiovisual via internet. Já os dez títulos do ciclo no Spcine Play (https://www.spcineplay.com.br.), segundo Labaki “propõe um balanço da contribuição dos documentários dirigidos por mulheres no último quarto de século. São exibidas as produções de cineastas como Helena Solberg (“Carmen Miranda – Bananas Is My Business”), Sandra Werneck (“Mexeu Com Uma, Mexeu Com Todas’, 2017), Andrea Pasquini (“Os Melhores Anos de Nossas Vidas”, 2003) e Marília Rocha (“Aboio”, 2005). Serviço: É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários Itaú Cultural ((www.itaucultural.org.br.) Spcine Play (https://www.spcineplay.com.br.).    

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