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Cultura e história

Sônia Braga alerta sobre queimadas na Amazônia: “É sobre nosso futuro”

*Por Houldine Nascimento Pouco antes de a entrevista coletiva sobre o filme “Bacurau” – realizada em um hotel na Zona Sul do Recife, neste sábado (24) – chegar ao fim, a atriz Sônia Braga fez um apelo sobre as queimadas que atingem a floresta amazônica: “Eu queria que todos se colocassem em alerta sobre a Amazônia. A gente está passando por esse momento muito sério. A gente está falando sobre cinema e sobre arte, mas também sobre nosso futuro.” Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), as queimadas na Amazônia dispararam em agosto: são 31.375 focos de incêndio apenas neste mês e 78.383 até o momento em 2019. Os números superam em 84% todos os dados referentes ao ano anterior. Em 1994, Sônia havia feito uma antropóloga no premiado telefilme “Amazônia em Chamas”, pelo qual foi nomeada ao Emmy e Globo de Ouro. A produção versava sobre a trajetória do ambientalista Chico Mendes. Coincidência ou não, em “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, também é possível enxergar uma mensagem ecológica numa passagem envolvendo a professora Ângela (Clebia Sousa), que cultiva uma horta dentro da carcaça de um ônibus escolar. Em linhas gerais, a trama é ambientada em um vilarejo homônimo no oeste de Pernambuco, que some do mapa após a morte de uma matriarca (Lia de Itamaracá). A partir daí, a população assiste a estranhos acontecimentos e um clima de tensão vai aumentando, numa história que trafega por diversos gêneros: suspense, comédia, faroeste, ação, fantasia, terror e ficção científica. É também uma produção com forte presença de povo e na qual há um protagonismo dividido entre várias personagens. Além de Sônia e da dupla de realizadores, participaram da coletiva: a produtora Emilie Lesclaux, o montador Eduardo Serrano, a figurinista Rita Azevedo e nomes importantes do elenco, como Bárbara Colen, Thomás Aquino, Luciana Souza, Rubens Santos, Clebia Sousa, Márcio Fecher, Jr. Black, entre outros. . A equipe tratou de diversos assuntos: OSCAR - Os diretores falaram sobre a possibilidade de “Bacurau” ser escolhido como o representante brasileiro na disputa por uma vaga no Oscar de melhor filme internacional – novo nome da categoria melhor filme estrangeiro. “Neste ano, ‘Bacurau’ é o filme que está carregando o maior prestígio internacional e local para representar o Brasil. A comissão [da Academia Brasileira de Cinema, responsável pela escolha] é autônoma, formada por pessoas do setor, diferentemente do que já ocorreu”, declarou Dornelles. “’Bacurau’ será o único filme brasileiro no Festival de Cinema de Nova York, que é incrivelmente prestigioso e frequentado por muitos membros da Academia. Eu acho que a gente poderia representar muito bem o Brasil, como poderíamos ter representado com ‘Aquarius’”, completou Mendonça. GOVERNO FEDERAL - O filme esteve na mostra competitiva do Festival de Cannes, em maio deste ano, e foi agraciado com o Prêmio do Júri. De acordo com Emilie, não houve menção do governo federal sobre essa conquista. “Não houve contato do governo federal. Quando ‘Bacurau’ foi anunciado na seleção oficial, o comentário foi de que a Ancine demorou bastante para parabenizar todos os filmes brasileiros que estavam em Cannes, por ser um ano histórico, mas no final das contas teve uma nota no site. Foi a única manifestação do governo a respeito. Alguns deputados federais prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam moção de aplauso no Congresso, mas não foi aceita”, relatou a produtora. “Na verdade, estamos em território desconhecido. Há pouco tempo observamos um desrespeito pelo papel do artista no país e a gente tem que ver o que vai acontecer porque isso não é democrático e não é normal”, disse Mendonça, que antes ressaltou estar aberto ao diálogo com a gestão atual: “O filme foi feito com dinheiro público, acho que o governo federal tem todo direito de pedir para ver ‘Bacurau’”. APOIO NO NORDESTE - Em contrapartida, os governadores de Pernambuco e do Rio Grande do Norte prestigiaram o filme. “Antes de irmos para Cannes, o governador Paulo Câmara e o secretário de Cultura, Gilberto Freyre Neto, nos receberam. Foi uma conversa muito boa, tranquila e sem artificialismos, mostrando respeito por nós que somos pernambucanos”, realçou Kleber Mendonça. “A própria sessão em Barra [comunidade de Parelhas (RN), onde o filme foi rodado] foi feita com apoio muito importante do governo do Rio Grande do Norte”, seguiu Juliano Dornelles. CINEMA PERNAMBUCANO - “Sou muito orgulhoso de fazer parte da comunidade que se convencionou chamar de cinema pernambucano. Acho que há grandes artistas, homens e mulheres. Eu venho fazendo meus filmes, mas há talvez 25 nomes muito interessantes. Isso é muito importante para a cultura do país e há uma tendência de que o Funcultura [edital de fomento do governo de Pernambuco] dê continuidade e eu espero que a gente continue produzindo”, destacou Kleber. DIÁLOGO COM A ATUALIDADE – Quando perguntado sobre a recepção obtida nas sessões de pré-estreia, Dornelles pontuou: “É um filme sobre história também, além de ser um filme de ação no Nordeste, bem aberto a trabalhar ideias absurdas. A gente tem visto gente acreditando, por exemplo, que a Terra é plana. O mundo está meio pirado e o Brasil comete os mesmos erros.” “É como alguém que tem amnésia, encontrando várias vezes a escova que colocou em cima da pia. ‘Aquarius’ teve uma coisa muito parecida: quando a gente estava filmando, eu achava que um golpe não era possível e que a democracia brasileira era mais sólida. E aí o filme estreou em 1º de setembro e Dilma foi expulsa do Palácio no dia 30 de setembro. Considerando que é a história de uma mulher que tem que enfrentar uma ação quase de despejo da própria casa e agora se repete de outra forma. Zeitgeist [sinal dos tempos]”, descreveu Mendonça. ELENCO – Os atores se pronunciaram sobre a mistura de gêneros. Sônia Braga vive a médica Domingas e falou do primeiro contato com a obra: “Quando eu recebi o roteiro, comecei a trocar mensagens com Kleber. Era algo diferente e a emoção era grande. Eu via aquilo tudo: O disco voador, as pessoas tomando

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Bailarino do Royal Ballet de Londres no Recife

Um dos maiores nomes do balé clássico mundial, Thiago Soares está em turnê pelo Brasil com um espetáculo inédito, com convidados especiais como os bailarinos Danilo D’Alma, Ingrid Silva, Mayara Magri, Paula Alves e Renata Tubarão. Depois de passar por Campo Grande (MS), “Thiago Soares e Amigos” chega ao Teatro Guararapes, em Olinda, em 29 de agosto (quinta), com a participação da primeira solista do Royal Ballet de Londres, Mayara Magri. Os dois dividirão o palco com dançarinos pernambucanos que serão selecionados por meio de uma audição a ser realizada no dia 25 de agosto (domingo). No mesmo dia da audição, haverá, ainda, workshops para o público. Entre agosto e outubro, a turnê passará ainda por Curitiba (PR), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). A cada local, uma nova audição será feita. As cinco cidades que abrem o projeto foram escolhidas pelo primeiro bailarino convidado pelo Royal Ballet de Londres por serem locais em que ele nunca se apresentou, numa tentativa de descentralizar as artes cênicas, promover o intercâmbio entre bailarinos e de revelar novos talentos na dança. “O espetáculo surgiu da necessidade de ir onde o público está. Convidei amigos dançarinos brasileiros, alguns que moram no exterior, para dividir essa experiência comigo. E está sendo incrível”, adianta Thiago Soares. “Estou muito empolgado para as audições. Tenho um real interesse em descobrir e trabalhar com novos talentos, conhecer como dançam. Então, todos que tenham aquela paixão pela dança, que acreditem ter talento e queiram fazer parte, são bem-vindos para a seleção”, convida o bailarino. “Thiago Soares e Amigos” apresentará um pouco da dança universal, trazendo coreografias de estilos diferenciados – do clássico a danças urbanas — mostrados para o público em um mesmo espetáculo. A AUDIÇÃO Thiago Soares selecionará, pessoalmente, os bailarinos (homens e mulheres), maiores de 11 anos, para integrar o elenco do espetáculo “Thiago Soares e Amigos”. Os interessados devem apresentar uma coreografia (solo, duo, pas de deux, grand pas de deux, trio ou conjunto) de seu próprio repertório nas modalidades balé clássico, dança contemporânea, jazz, sapateado, danças populares e danças urbanas. Data: 25 de agosto, às 17h (domingo) Local: Ballet Gonzalez – Rua José Nunes da Cunha 303, Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Mais informações e inscrições: www.pantanalemdanca.com/thiago-soares-e-amigos-audicao SOBRE THIAGO SOARES Thiago Soares viveu sua infância e adolescência na cidade do Rio de Janeiro. Aos nove anos, buscou uma escola de dança para aperfeiçoar seus movimentos na dança de rua e, mais tarde, aos 15 anos, ingressou no balé clássico. Aos 17 anos já estava no corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2001, participou do Concurso Internacional do Ballet Bolshoi, na Rússia, e conquistou a medalha de ouro, disputada entre mais de 270 candidatos. A vitória foi um marco na história da dança nacional, já que foi a primeira e única conquistada por um brasileiro até hoje. Após isso, foi convidado para estagiar no Balé Kirov, tornando-se o segundo estrangeiro a integrar a companhia em 100 anos de história. No ano seguinte, foi convidado a integrar o corpo de baile do Royal Ballet de Londres. Em 2002, foi promovido a solista; em 2004, passou a ser primeiro solista e foi premiado como a artista revelação masculino de dança clássica. E então, em 2006, conquistou o posto de Primeiro Bailarino do Royal Ballet. Fora do Royal Ballet, Thiago Soares se apresenta ainda como convidado nos principais teatros do mundo. Já teve passagem pelos Teatro Alla Scalla di Milano, Teatro Argentino de La Plata, Bolshoi, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Estonian National Opera, Teatro dell’Opera di Roma e o Munich National Theatre. Desde 2008, promove a realização de um espetáculo especial, “Thiago Soares & Friends”, que levou aos palcos brasileiros, estrelas da dança internacional como Alicia Amatriain, David Makhateli, Jason Reilly, Laura Morera, Marianela Núñez, Natalia Kremen e Ricardo Cervera, sendo visto em várias capitais do país. Em 2017 Thiago foi condecorado pelo embaixador do Brasil na Inglaterra, Eduardo dos Santos, com a honraria de Cavaleiro da Ordem do Rio Branco, uma condecoração da diplomacia brasileira em razão de serviços e méritos excepcionais. Em 2018 Thiago lançou um documentário interacional, que conta a trajetória de sua vida, chamado “Primeiro Bailarino”, onde ele define sua carreira por sua capacidade de desafiar os próprios limites e de se reinventar. SERVIÇO “THIAGO SOARES E AMIGOS” 29/08, às 20h – Olinda – PE Local: Teatro Guararapes – Av. Profº Andrade Bezerra S/N, Salgadinho. Convidada: Mayara Magri. Ingressos: entre R$ 60 e R$ 120 (à venda no site Ticket Fácil). No dia do espetáculo, os cem primeiros que adquirirem o ingresso na bilheteria, pagam R$ 50. INFORMAÇÕES Instagram: @thiagosoareseamigos Facebook: @Thiago-Soares-E-Amigos-1848532355246802 Site: www.pantanalemdanca.com/thiago-soares-amigos Audições: www.pantanalemdanca.com/thiago-soares-e-amigos-audicao Workshop: www.pantanalemdanca.com/thiago-soares-amigos-workshop

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Yes, Nordeste manda bem no rockabilly

A cidade de Natal se torna a capital do rockabilly no dia 7 de Setembro. A partir das 15h, o Wesley's Bar Capim Macio promove o festival Nordeste Rockabilly Combo, dedicado a esse que é um dos subgêneros pioneiros do rock and roll, surgido nos Estados Unidos no começo da década de 1950. O Nordeste Rockabilly Combo é a reunião das três principais bandas de rockabilly do Nordeste na atualidade: a anfitriã Dasta & The Smokin' Snakes (Wild Records), de Natal, que faz o pré-lançamento do álbum Get Wild or Get Gone; Joanatan Richard & His Beatful Boys (Ipojuke Records), de Caruaru (PE), que lança seu mais recente EP, Roses and Thorns; e Allycats, do Recife, que que lança seu álbum de estreia, On the Road. Junto com a banda convidada Jubarte Ataca (Surf Music Nervoso), também de Natal, as atrações prometem seis horas do mais primitivo, visceral e pulsante ritmo que já existiu no planeta. Tudo feito na tropical e escaldante paisagem nordestina. No Nordeste Rockabilly Combo, sertão e mar se encontram em uma celebração da resistência da música autoral e autêntica, resgatando e renovando o rock'n'roll para a atualidade. Serviço: Nordeste Rockabilly Combo - sábado, 7 de setembro, das 15h às 2h, no Wesley's Bar Capim Macio (Rua Alexandre Câmara, 1.773, Capim Macio, Natal, Rio Grande do Norte). Ingressos antecipados no Sympla: https://www.sympla.com.br/nordeste-rockabilly-combo__618551

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419ª Reunião do Seminário de Tropicologia fala sobre poesia de Manuel Bandeira

O fidelizado Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco chega a sua 419ª edição, no próximo dia 27 de agosto, com o tema: “Manuel Bandeira e Gilberto Freyre: um encontro singular”. Desta vez, o palestrante será o sociólogo e escritor, José Almino de Alencar e Silva Neto. A programação acontecerá no campus de Casa Forte, na Sala Gilberto Freyre, às 14h30. “Já estamos focando em Gilberto Freyre para homenageá-lo pelo seu aniversário de 120 anos que acontece em março do próximo ano”, destacou Fátima Quintas, coordenadora do Seminário de Tropicologia. Na vida adulta de Manuel Bandeira, Gilberto Freyre o convidou para escrever um poema sobre o Recife. Foi aí que o poeta produziu a obra: “Evocação do Recife”, falando sobre sua infância na cidade. Esse contato entre os dois influenciou as produções futuras deles. “Nesse sentido, vou falar da importância do encontro para o material e sobre como o diálogo entre escritores, no geral, ajuda na criatividade dos mesmos”, afirmou José Almino. Para escolher o palestrante convidado, foram levados em conta a maneira de expor os conteúdos e a linguagem clara usada pelo mesmo. “Ele procura entender a sociologia e a antropologia por meio de uma visão humanista e subjetiva, sem rigidez nesse processo. A compreensão dele é ampla e aberta”, afirmou Fátima Quintas.

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É chegada a hora de Milton Nascimento e o “Clube da Esquina”

O Teatro Guararapes estará lotado para receber Milton Nascimento, dia 24 de agosto. Os ingressos para o show “Clube da Esquina” esgotaram mais de um mês antes da apresentação. Iniciada em março deste ano, a nova turnê de Bituca tem sido ovacionada pela crítica e aplaudida por um público imenso, que vem lotando os shows pelo Brasil e exterior. Quem produz a gira no Recife e em João Pessoa é a pernambucana Plas Produções. No repertório do show, estão confirmadas algumas canções que marcam a trajetória desse ícone da MPB, de seus parceiros musicais e, claro, do povo brasileiro. Entre elas, “Maria, Maria”, “Um Girassol da Cor de Seu Cabelo”, “Paisagem da Janela” e “Clube da Esquina 2”. “Eu nunca tinha pensando em fazer algo que juntasse os dois discos do Clube, mas agora me veio um sentimento de que era hora de fazer isso. E essa turnê 'Clube da Esquina' com certeza vai ser um acontecimento muito mágico mesmo, pra não dizer mais... Quero trazer uma ideia que possa unir as pessoas. E tenho certeza de que este será o meu projeto mais especial em todos esses anos”, revela Milton. Em cena, ele estará acompanhado por Wilson Lopes (guitarra e violão), Beto Lopes (guitarra e violão), Alexandre Ito (baixo), Ademir Fox (piano), Widor Santiago (metais), Lincoln Cheib (bateria), Zé Ibarra (vocal) e Ronaldo Silva (percussão). A direção artística é de Augusto Nascimento, e a direção musical tem assinatura de Wilson Lopes. CLUBE DA ESQUINA - Após o estrondoso sucesso de "Travessia" em 1967, Milton Nascimento começou sua premiada carreira internacional e gravou três discos importantes na sequência. O mais revolucionário foi o quarto: o duplo "Clube da Esquina", que levou também o nome de Lô Borges na capa. Hoje é uma unanimidade entre os fãs de Milton Nascimento em todo mundo que o álbum se tornou um marco definitivo na história da música. Milton é o principal responsável pela criação do disco, lançado em 1972 e que, de seu surgimento até hoje, segue transformando mentes e corações com a mesma força. Um dos sites de maior influência na cena contemporânea, o Pitchfork, dos Estados Unidos, lançou recentemente um artigo ressaltando a qualidade musical do disco - que considera um dos mais ambiciosos da história da música brasileira - e lembra o contexto em que ele surgiu, em plena ditadura militar. “A música de Milton Nascimento vai do terreno ao angelical; e pode ser ao mesmo tempo misteriosa e franca, direta; assombrosa e sublime", escreveu o jornalista norte-americano Andy Beat. Já o prestigiado crítico Jon Pareles, do jornal The New York Times, após um concerto no badalado Lincoln Center, em Nova York, escreveu a seguinte frase: "Milton Nascimento, tesouro nacional". Em 2017, o álbum "Clube da Esquina 1" comemorou 45 anos e, em 2018, foi a vez do "Clube da Esquina 2" completar 40 anos. Foi assim, diante da chegada de datas tão importantes que, pela primeira vez, Milton tomou a decisão de dedicar um projeto inteiro ao Clube da Esquina. Para o cantor, “a turnê pretende trazer ao público um resgate dos grandes clássicos dos dois álbuns, com maior foco no primeiro disco. Inclusive, músicas que o público nunca escutou ao vivo”. SERVIÇO Milton Nascimento na turnê "Clube da Esquina" Dia 24 de agosto (sábado), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182-8020 Classificação: 16 anos

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4ª Feira Nacional do Livro do Agreste anuncia programação

A 4ª quarta edição da Feira Nacional do Livro do Agreste (Fenagreste), maior evento literário do interior de Pernambuco, acontecerá entre os dias 4 e 8 de setembro, no Espaço Cultural Tancredo Neves, e prestará homenagem a dois pernambucanos de significativa importância: o advogado e político Fernando Lyra (in memoriam), um dos principais articuladores do processo de redemocratização do Brasil; e Sebastião Alves Cordeiro, o Mestre Sebá, grande nome da cultura popular de Caruaru, sobretudo no teatro de mamulengos. A programação foi anunciada ontem (21), em coletiva de imprensa em Caruaru que contou com a presença da prefeita Raquel Lyra e de Ricardo Leitão, presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), empresa pública realizadora do evento, com apoio da Prefeitura de Caruaru e Andelivros. Com o tema Palavra: do impresso ao digital, a feira literária contará com a participação de 50 editoras e distribuidoras de livros, num espaço de cinco mil metros quadrados. A programação, totalmente gratuita, incluirá palestras com autores de renome nacional, rodas de leituras, oficinas, workshops, capacitação para professores, lançamentos, além de atrações culturais. Já no ranking das dez maiores feiras literárias do Brasil, a Fenagreste mobilizou em sua última edição (2018) um público visitante de 60 mil pessoas, movimentando mais de R$ 2 milhões e gerando mais de 400 empregos diretos em Caruaru. Durante a coletiva, Ricardo Leitão destacou o envolvimento da população de Caruaru com a Fenagreste, estimando uma expectativa de público de 20 mil pessoas por dia. “Estamos trazendo como tema principal da feira a evolução da palavra, do impresso ao digital. A programação proposta dialoga com essa temática trazendo questões como o letramento literário em ambiente digital e como vem se dando a alfabetização com o apoio dos meios digitais, entre outros aspectos”, ressalta. O presidente também destacou a grande oportunidade, assegurada pela feira, de proporcionar aos leitores descontos vantajosos nos estandes das editoras. Professores e técnicos em educação receberão bônus para a compra de livros. Já a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, assim como Leitão, enfatizou a questão do letramento digital, que assegura capacitação gratuita aos professores de Caruaru e dos municípios vizinhos. “Estamos investindo R$ 850 mil em bônus para que os professores da rede pública tenham condições de adquirir livros”, diz a prefeita, ao destacar a oportunidade de escritores caruaruenses lançarem seus títulos. Esteve presente à coletiva o Mestre Sebá e o ex-governador João Lyra, irmão do homenageado in memorian: “A Fenagreste não é uma exposição de livros, mas uma semana de discussões do que há de melhor na cultura pernambucana e brasileira. Sinto-me muito feliz em participar de um evento desse porte, que presta homenagem ao meu irmão, um homem de reconhecido valor”. DESTAQUES Entre os destaques da programação está o debate sobre Liberdade de imprensa, do dia 5, com as participações do presidente da Cepe Editora, Ricardo Leitão; da jornalista Eliane Catanhêde, comentarista política do jornal O Estado de S. Paulo e da GloboNews; de Paulo Cunha, cineasta e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e de José Nivaldo Júnior, publicitário, escritor e mestre em História pela UFPE. Na sexta-feira, dia 6, o debate será sobre A igreja progressista brasileira nos tempos de repressão, com participação do historiador Antônio Montenegro, autor do livro Travessias – Padres europeus no Brasil (1959-1990), editado pela Cepe e do escritor e professor da UFPE, Antônio Jorge de Siqueira. No mesmo dia será realizada a esperada palestra intitulada: Letramento literário em ambientes digitais, com Graça Lins, do Porto Digital. A Fenagreste também contará com a poética do Slam das Minas, com Bel Puã e Luna Vitrolira, lançamentos e palestras de escritores como Sidney Rocha, Ronaldo Correia de Brito, Fred Caju e Paulo Cunha; além de shows de nomes como Maestro Spok, que inclusive estará lançando seu primeiro livro de poesias Semestes; Maciel Melo e Josildo Sá. Serviço: 4ª Feira Nacional do Livro do Agreste (Fenagreste) Quando: de 4 a 8 de setembro Local: Espaço Cultural Tancredo Neves Endereço: Rua Agnelo Dias Vidal – Nossa Sra. das Dores, Caruaru-PE   PROGRAMAÇÃO COMPLETA DIA 4, QUARTA-FEIRA Palco principal 9h às 10h30 – Apresentações escolares 13h às 14h30 – Apresentações escolares 19h – Solenidade de abertura Auditório 9h30h às 10h30 – Oficina “Ensino de língua portuguesa” 10h30 às 11h30– Oficina “Ensino de matemática” 15h às 16h30 – Palestra “Aprendizagem e tecnologia” (Ana Cristina Cavalcanti – UFPE / psicopedagogia) 17h às 18h – Palestra “Metodologia ativa” Café literário 16h às 17h – Mesa “Reinventar-se aos 50” (com a psicanalista Silvia Gusmão) Multiuso 10h às 11h – Palestra “Livro: do papiro ao digital” (Tarcísio Pereira) 14h às 15h – Palestra “Livro: do papiro ao digital” (Tarcísio Pereira) Lançamentos 17h às 17h30 – Maturidade: um tempo novo (Sílvia Gusmão), no estande da Cepe Editora DIA 5, QUINTA-FEIRA Palco principal 9h às 10h30 – Apresentações escolares 13h às 14h30 – Apresentações escolares 19h às 19h30 – Palestra Eliane Catanhêde 19h30 às 20h – Debate “Liberdade de imprensa” (Eliane Catanhêde, Paulo Cunha, José Nivaldo e Ricardo Leitão) Auditório 9h às 10h30 – Palestra “Linguística e tecnologia” (Roseane – UFCG) 10h30 às 13h – Palestra “Arte digital e autismo” (Diogo Calife) 13h30 às 15h – Oficina “Interpretação e produção de textos” (Cintia Torres, UFPE) 15h às 17h – Workshop “Escrita criativa” (Sidney Rocha) Multiuso 10h às 12h – Oficina “Produção audiovisual mobile” (Gustavo Almeida, TVPE) 14h às 16h – Oficina “Produção audiovisual mobile” (Gustavo Almeida, TVPE) Lançamentos 17h às 18h – A estética da indiferença, Sidney Rocha 18h às 19h – Viver de ver o verde mar (Paulo Cunha e Ana Farache), no Estande da Cepe Editora DIA 6, SEXTA-FEIRA Palco principal 9h às 10h30 – Apresentações escolares 13h às 14h30 – Apresentações escolares 20h às 21h – Show de Maciel Melo Auditório 9h às 10h30 – Palestra “Letramento literário em ambientes digitais” (Graça Lins – Porto Digital) 14h às 15h – Palestra “Saúde mental e acolhimento” (Tiago Rosas, psicólogo clínico e escolar, especialista em capacitação de professores) 15h30 às 17h – Palestra “Gamificação em sala de aula: práticas inovadoras para

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Clássico Carmen, de Bizet, encerra primeira edição do Festival de Ópera do Recife

Uma das óperas mais encenadas do repertório clássico mundial, Carmen, de Georges Bizet, chega ao centenário palco do Santa Isabel em uma superprodução encerrando a primeira edição do Festival de Ópera do Recife. A realização é da Gárgula Produções e Academia de Ópera e Repertório da UFPE. As sessões serão realizadas nos dias 22, 23 e 24 deste mês, sempre às 19h. Os ingressos (R$ 50 e R$ 25 meia) estarão à venda na bilheteria do teatro. A obra, lançada em 1875 em Paris, conta em quatro atos a história de uma bela cigana que, com seu temperamento forte e indomável, conquista o cabo Don José, que por ela se amotina contra seus superiores e deserta, enlouquecendo quando ela volta suas atenções para o toureiro Escamillo. Carmen tem aproximadamente 2h30 de duração e foi inspirada no romance homônimo escrito por Prosper Mérimée. A iniciativa do Festival é do Maestro Wendell Kettle, Diretor Artístico-Musical e Regente da Sinfonieta UFPE e da Academia de Ópera e Repertório (AOR), com produção da Gárgula Produções. Segundo Kettle, o Festival "visa, entre outras importantíssimas metas - as quais vão da valorização dos profissionais pernambucanos de ópera à formação de público para as artes líricas -, inserir Pernambuco no roteiro dos grandes Festivais de ópera do País e coroar um árduo, mas deleitoso processo de efervescência operística no Estado, assim como o reencontro e a redescoberta do amor dos pernambucanos pela ópera". Doutor em Regência Sinfônica e Operística pelo Conservatório Estatal “Rimsky-Korsakov” de São Petersburgo (Rússia), o maestro Wendell Kettle chegou a Recife em agosto de 2016 após ser aprovado no concurso para professor de regência da UFPE. Desde então, tem transformado e dinamizado a vida operística na cidade: criou a Academia de Ópera e Repertório e a Sinfonieta UFPE com os quais já realizou, ao longo desses três anos, sete concertos corais-sinfônicos com destaque aos compositores brasileiros Villa-Lobos, Villani-Côrtes, Pe. José Maurício, Camargo Guarnieri e Ernst Mahle. SERVIÇO I Festival de Ópera do Recife apresenta Carmen, de Bizet Onde: Teatro de Santa Isabel (Santo Antônio) Quando: 22, 23 e 24 de agosto, às 19h Ingressos: R$ 50, R$ 25 (meia)

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Um passo para regulamentação do grafite no Recife

A Câmara Municipal do Recife aprovou, esta semana, o Projeto de Lei Ordinária 222/17, que regula a prática do grafite na cidade. Quem praticar o ato, sem a devida autorização, pode pagar multa de até R$ 6 mil reais e deve arcar com as despesas de restauração do bem. A expectativa é de que a iniciativa iniba a danificação dos patrimônios públicos e preserve o conforto ambiental e estético no município do Recife. O PLO passará ainda pela apreciação do Poder Executivo Municipal e pode ser vetado nesta fase final. O projeto, contudo, tramitava com um ponto polêmico para o comércio, pois propunha também regras para os estabelecimentos que comercializam tintas em embalagens do tipo aerossol. “Esses comerciantes deveriam manter registro de todo comprador, controle de estoques e a manutenção dos registros de venda pelo prazo de três anos. Um controle de alto custo para o comércio e, consequentemente, para o consumidor”, explica o Assessor Legislativo da Fecomércio-PE, César Souza. Com atuação da Federação, o projeto foi aprovado sem esses dispositivos que ditavam mais obrigações para os comerciantes da cidade. O Brasil já possui legislação específica sobre o ato de desenhar, riscar ou escrever sem a devida autorização. A pena para quem comete essa infração é de 3 meses a 1 ano de detenção e multa. Com aprovação da PLO, o Recife agora considera que grafite é a expressão artística em forma de desenho e escrituras com o objetivo de valorizar o bem móvel ou imóvel, com prévia autorização. A infração inicial é de R$ 3 mil reais, mas se o ato for realizado em monumento, bem tombado ou unidades protegidas, a multa será dobrada.

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Livro desvenda história dos teatros e casas de espetáculos do Recife

“Teatro em cena – edifícios e casas de espetáculos do Recife” é o tema do livro de autoria da arquiteta pernambucana, Luiza Andrada, que será lançado no dia 22 de agosto, às 18h, na Livraria Jaqueira. Na ocasião, a autora faz uma breve explanação da publicação que traz um levantamento tipológico dos edifícios e salas de espetáculos do Recife a partir do século XIX apresentando as variações das edificações, hierarquias e sua relação com o contexto urbano, o período histórico e a sociedade que produziu esse rico patrimônio material da capital pernambucana. A obra foi escrita com base no trabalho de pesquisa desenvolvido na graduação em Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), em 2012, sob a orientação da professora e arquiteta, Amélia Reynaldo, e só agora será lançada com o incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco (Funcultura) e produção executiva assinada por Clarisse Fraga, do Bureau de Cultura. De acordo com a autora, a escolha do tema se deu devido à importância dos edifícios e salas de teatro, e à singularidade destes exemplos enquanto tipologia. Além disso, ela destaca a carência de estudos mais aprofundados e específicos sobre as edificações, mesmo sendo algumas delas protegidas por uma legislação que, na teoria, garante a preservação. “É notória a necessidade de difusão desse conhecimento dos prédios culturais da cidade. E o livro é uma forma de ampliar esse conhecimento e contribuir para a sua preservação e valorização”, considera Andrada. Na pesquisa elaborada pela autora, ficou demonstrado que o teatro sempre teve uma grande aceitação por parte do público recifense desde as primeiras encenações ao ar livre, até os dias de hoje. Uma citação da atriz Geninha da Rosa Borges atesta: “O século passado tinha um interesse muito vivo pelos espetáculos cênicos, a ponto até de alguns particulares, inclusive escritores, manterem palcos próprios em suas residências, encenando peças em família”. Em Pernambuco, as primeiras manifestações teatrais eram apresentadas ao ar livre, pelas ruas antigas de Olinda e Recife. Apenas em 1722, o Recife passa a contar com um teatro permanente, com a construção da “Casa da Ópera”, denominada depois de Teatro São Francisco, demolido em 1850. Depois, com a chegada dos cinemas no Recife, em 1895, várias casas de espetáculo foram utilizadas nos primeiros anos para exibição cinematográfica. O Teatro de Santa Isabel foi um dos que funcionou como cinema. Depois houve a proliferação de cines-teatros como o Pathé e o Royal, na Rua Nova, e o Polytheama, na Barão de São Borja. Em meados do século XX, após muitas casas de espetáculos serem transformadas em cinemas e igrejas de cultos evangélicos, houve um crescente esvaziamento das edificações. Edifícios próprios para teatros implantados em lotes urbanos não foram mais construídos. E o que se predomina atualmente são as salas construídas como um espaço dentro de outros edifícios, como por exemplo, o Centro de Convenções de Pernambuco. Em “Teatro em cena - edifícios e casas de espetáculos do Recife”, o leitor se depara com um verdadeiro apanhado histórico, onde é possível identificar os edifícios e casas de espetáculos existentes e demolidas, ao longo dos séculos XIX e XXI, num total de 44 teatros, sendo 29 construídos de fato para exibição de espetáculos e 12 como um espaço de apresentações artísticas dentro de outros edifícios. A relação contempla desde o mais antigo, o Teatro Apolo (1840), até a última edificação neste período, o Luiz Mendonça (2011). Outros 3 teatros que são: Ideal Cinema, Dramático e Faz que Olha foram listados, porém não foi possível identificar as datas de construção por falta de registros que comprovem. A idéia da autora foi fazer uma relação do contexto urbano no qual a sociedade recifense estava inserida no final do século XIX e início do XX, quando a cidade vivia um crescimento, uma efervescência social, política e intelectual, onde se buscava novas formas e espaços de convivência que sofriam influência de aspectos culturais de países europeus, especialmente a França. E a construção de teatros traria a modernidade desejada à época. “Ir a uma casa de espetáculos era um novo acontecimento social, um evento importante onde às pessoas podiam ver e ser vistas”, destaca Luiza Andrada. Na publicação, a autora identifica as duas categorias de teatros existentes que são os que foram construídos para a finalidade e as salas de espetáculos localizadas dentro de outro edifício, como parte do programa arquitetônico. No entanto, do total de teatros listados no livro, o foco foi dado à categoria dos que possuem edificação própria, contemplando 17, sendo que 13 ainda existem e 4 foram demolidas. São 15 edifícios construídos e 2 localizados ao ar livre, são eles: Apolo, Santa Isabel, Valdemar de Oliveira, Parque, Hermilo Borba Filho, Sítio da Trindade, Joaquim Cardozo, Maurício de Nassau, Luiz Mendonça, Barreto Júnior, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Concha Acústica da UFPE e Arraial, e os demolidos Cineteatro Pathé, Cineteatro Royal, Teatro Polytheama e Cineteatro Moderno. A obra também mostra que a maior parte das casas de espetáculo do Recife localiza-se relativamente próxima e em locais com grande fluxo de pessoas. As construções estão em áreas privilegiadas, perto de lagos, praças e ruas movimentadas. E que a maior concentração de edifícios e salas de teatro está no centro da cidade, enquanto as casas de espetáculos mais recentes estão mais distantes do centro. O projeto do livro, um rico documento de preservação e identidade cultural do Recife, é direcionado a arquitetos, historiadores, engenheiros, gestores e produtores culturais, estudantes, professores, profissionais das artes cênicas e ao público em geral interessado na arquitetura e história dessas edificações. “Pelo levantamento de dados que contêm é uma importante fonte para projetos de restauro e conservação dos equipamentos culturais da cidade. Além de ser uma guarda da memória dos edifícios que já foram demolidos, valorizando o patrimônio material do Estado”, aponta a produtora, Clarisse Fraga. Cada exemplar é acompanhado de um QR code com a versão em pdf acessível do livro. SERVIÇO: Lançamento Livro: Teatro em Cena, de autoria da arquiteta Luiza Andrada

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4 fotos de movimentos populares no início do século passado

Encontrar imagens de grandes aglomerações de rua no início do século passado não são fáceis. No acervo de Manoel Tondella, da Fundaj, localizamos quatro imagens nas duas primeira décadas do século XX. As três primeiras tratam-se da recepção do General Emídio Dantas Barreto. A última é provavelmente uma festa popular. As datas informadas abaixo estavam na descrição das fotos na Fundaj. Clique nas imagens para ampliar. . Chegada do general Emídio Dantas Barreto, em 1900. (Acervo Manoel Tondella) . Chegada do general Emídio Dantas Barreto no Recife, em 1922. (Acervo Manoel Tondella) . Chegada do General Dantas Barreto em Pernambuco; Passagem de carro puxado a braço humano na rua da imperatriz, em 1911. . Manifestação popular de rua, em 1910 . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) . LEIA TAMBÉM 10 fotos da Praça da República Antigamente . 5 fotos das Praças de Burle Marx no Recife antigamente

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